Pós Graduação em Gestão Tributária e Contabilidade Digital. Prof. André Gomes
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- Fernando Bonilha Rios
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1 Pós Graduação em Gestão Tributária e Contabilidade Digital Prof. André Gomes 1
2 Nada é mais certo neste mundo do que a morte e os impostos Benjamin Franklin 2
3 Tributos sobre operações com produtos,mercadorias e serviços Prof. André Gomes 3
4 PIS e COFINS Cumulativo e não Cumulativo Prof. André Gomes 4
5 Arrecadação de tributos federais em 2017 TRIBUTOS VALOR % IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO ,00 2,42 IIMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS ,00 3,61 IMPOSTO DE RENDA ,00 26,79 IIMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS ,00 2,57 IMPOSTO TERRITORIAL RURAL ,00 0,10 COFINS ,00 16,30 PIS ,00 4,36 CSLL ,00 5,16 CIDE - CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO ,00 0,43 RECEITAS PREVIDENCIARIAS ,00 29,96 PLANO SEGURIDADE DO SERVIDOR ,00 2,52 OUTRAS RECEITAS ADMINISTRATIVAS ,00 3,02 ADMINISTRADA POR OUTROS ÓRGÃOS ,00 2,75 TOTAL ,00 100,00 5
6 Profissionais da área devem atentar: O sistema tributário é complexo; Necessária qualificação e atualização constante; Cumprimento de prazos legais; Falta de entrega de obrigações acessórias gera multas; A sonegação fiscal é crime; A responsabilidade pelas informações contábeis/fiscais da empresa é do empresário e do contador/contabilista 6
7 Conceito de Tributo Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa e plenamente vinculada (CTN art. 3º) 7
8 Objetivos do PIS/PASEP 8
9 Objetivos da COFINS 9
10 Fato gerador e periodicidade das contribuições (PIS/PASEP e COFINS) 10
11 Sobre importações -PIS/PASEP e COFINS 11
12 Cumulatividade cumulatividade é um método de apuração segundo o qual o tributo é exigido na sua inteireza toda vez que ocorre a hipótese de incidência descrita na norma tributária, sem a possibilidade de se compensar nessa operação, o valor do tributo apurado na operação anterior. 12
13 Não Cumulatividade A não cumulatividade consiste em poder se compensar o valor do tributo devido em cada operação com o montante cobrado na operação anterior. AS leis /02 e /03 preferiram a técnica de listar as operações que permitem e que não permitem o direito ao crédito. 13
14 Contribuição para PIS/PASEP PIS contribuição para o Programa de Integração Social funcionários das empresas do setor privado; PASEP contribuição para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público servidores do setor público; Contribuintes pessoas jurídicas de direito privado e as que lhes são equiparadas pelo RIR, entidades sem fins lucrativos constantes no art. 13 da MP n.º e pessoas jurídicas de direito público; Modalidade de contribuição e alíquotas: PIS/PASEP sobre faturamento mensal PIS/PASEP sobre folha de pagamento 14
15 Receitas da venda de bens e serviços Podendo deduzir os créditos: PIS Cofins não cumulativo sistemática de cálculo Bens adquiridos para revenda; Bens e serviços utilizados com insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou à prestação de serviços, inclusive combustíveis e lubrificantes; Aluguéis de prédios máquinas e equipamentos pagos a pessoa jurídica, utilizados nas atividades da empresa; Encargos de depreciação de máquinas e equipamentos adquiridos para utilização na fabricação de produtos destinados à venda, e a outros bens incorporados ao ativo imobilizado ( ); Encargos de amortização de edificações e benfeitorias em imóveis de terceiros; Bens recebidos em devolução, cuja receita de venda tenha integrado o faturamento de meses anteriores; Estoques de abertura em 01/12/02 ou no primeiro dia do mês em que a empresa passar ao lucro real, a razão de 1/12 avos ao mês. 15
16 COFINS Modalidade Cumulativa Conceito na realidade é também uma contribuição social para financiamento da seguridade social, incidindo sobre o faturamento mensal das pessoas jurídicas ou a elas equiparadas (antigo FINSOCIAL); Contribuintes pessoas jurídicas em geral e outras a elas equiparadas pelo RIR, excluindo entidades beneficentes de assistência social, associações sem fins lucrativos, sindicatos, federações, órgãos de classes e cooperativas; Base de cálculo o faturamento mensal, excluindo IPI e ICMS cobrado pelo substituto, vendas canceladas, devoluções, descontos incondicionais, e exportações. Alíquota 3,0%; 16
17 COFINS Modalidade não cumulativo Empresas tributadas Alíquota 7,6%; lucro real; sistemática de cálculo do total das receitas da venda de bens e serviços nas operações em conta própria ou alheia e todas as demais receitas auferidas pela pessoa jurídica podendo descontar créditos relativos a bens adquiridos para revenda, bens e serviços utilizados como insumos na fabricação de produtos destinados à venda ou à prestação de serviços e outras despesas. 17
18 PIS e COFINS - Reflexões PIS/COFINS A reforma proposta. Destaque-se também a existência de discussões jurídicas visando a exclusão do ICMS da base de calculo das contribuições. Recurso Especial de 15/03/2017 do STF. 18
19 PIS COFINS CUMULATIVO Enquadram-se no regime cumulativo, as pessoas jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado. 19
20 PIS COFINS CUMULATIVO - EXCEÇÕES Independentemente da forma de apuração do IRPJ, devem apurar o pis/cofins pelo regime de apuração cumulativa: Bancos comercias, bancos de investimentos,bancos de desenvolvimento, caixas econômicas; As sociedade de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário, as sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários; As empresas de arrendamento mercantil; As cooperativas de crédito; As empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito; As entidades de previdência complementar abertas e fechadas. 20
21 PIS COFINS CUMULATIVO - EXCEÇÕES continuação As associações de poupança e empréstimo; As pessoas jurídicas que tenham por objeto a securitização de créditos imobiliários, nos termos da Lei 9.514/97, financeiros, observada regulamentação editada pelo Conselho Monetário Nacional, agrícolas, conforme ato do CMN. As operadoras de planos de assistência à saúde; As empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transportes de valores, referidas na Lei nº 7.102/83, e As sociedades cooperativas, exceto as de produção agropecuária e as de consumo. 21
22 A Base de Cálculo A base de calculo do PIS e da Cofins é o seu faturamento, compreendido pela sua receita bruta que contempla: O preço dos serviços prestados; O produto da venda de bens nas operações de conta própria, O resultado auferido nas operações de conta alheia, As receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendida nos itens anteriores. 22
23 PIS COFINS CUMULATIVO Exclusões da receita bruta: Vendas canceladas; Descontos incondicionais concedidos; As devoluções de vendas; O IPI; ICMS/ST, quando destacado em nota e cobrado pelo vendedor na condição de substituto tributário. 23
24 Exemplo calculo cumulativo Exclusões da receita bruta: Item Valor RECEITA BRUTA ,00 DEVOLUÇÃO DE VENDA (18.000,00) DESCONTO INCONDICIONAL (2.000,00) BASE DE CALCULO ,00 PIS ,00 x 0,65% 650,00 COFINS ,00 x 3,00% 3.000,00 24
25 Exemplo calculo cumulativo CONTABILIZAÇÃO: RESULTADO DESP TRIB PIS PASSIVO PIS A RECOLHER 650,00 650,00 PASSIVO COFINS A RECOLHER RESULTADODESP TRIB COFINS 3.000, ,00 25
26 Alíquotas do regime cumulativo e vencimento TRIBUTO ALÍQUOTA CODIGO RECEITA PIS 0,65% 8109 COFINS 3,00% 2172 Vencimento vigésimo quinto dia do mês subsequente. 26
27 Alíquotas do regime não cumulativo e vencimento TRIBUTO ALÍQUOTA CODIGO RECEITA PIS 1,65% 6912 COFINS 7,60% 5856 Apuração da receita pelo regime de competência. Vencimento vigésimo quinto dia do mês subsequente. 27
28 PIS COFINS RETENÇÕES NA FONTE FATO GERADOR O FATO GERADOR DA RETENÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS, CONFORME DISPÕE O ARTIGO 3 DA LEI /2003, É O PAGAMENTO DO SERVIÇO PRESTADO. EXEMPLO: NOTA FISCAL DE SERVIÇO SUJEITO À RETENÇÃO PARA PAGAMENTO COM PRAZO DE 40 DIAS. SERVIÇO TOMADO EM 01/06/2017. PAGAMENTO EFETUADO EM 10/07/2017. MOMENTO DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR: 10/07/
29 PIS COFINS DISPENSA DA RETENÇÃO FICA DISPENSADA, DESDE 22/06/2015 A RETENÇÃO DE VALOR IGUAL OU INFERIOR A R$10,00 (DEZ REAIS). ASSIM, UTILIZA-SE COMO PARÂMETRO PARA ESTA RETENÇÃO, O PAGAMENTO DE SERVIÇOS DE VALOR IGUAL OU SUPERIOR A R$215,27, CONFORME CALCULO: R$215,27 X 4,65% = 10,01 29
30 PIS COFINS RETENÇÃO E CÓDIGO TRIBUTO ALÍQUOTA COD RECEITA PIS 0,65% 5952 COFINS 3,00% 5952 CSLL 1,00% 5952 NOS RECOLHIMENTOS EM SEPARADO, OS CÓDIGOS A SEREM UTILIZADOS SÃO: NO CASO DA CSLL NO CASO DA COFINS NO CASO DO PIS
31 PIS COFINS NÃO CUMULATIVO CALCULO DOS CRÉDITOS ITEM VALOR AQUISIÇÃO DE MATERIA PRIMA ,00 ENERGIA ELETRICA 4.000,00 ALUGUEL DO PRÉDIO 5.000,00 DEPRECIAÇÃO 800,00 TOTAL ,00 BASE DE CALCULO TRIBUTO ALÍQUOTA VALOR ,00 PIS 1,65% 821, ,00 COFINS 7.60% 3.784,80 31
32 CONTABILIZAÇÃO MAT. PRIMA ALUGUEL PREDIO ENERGIA ELETRICA ,00 660, ,00 82, ,00 66, ,00 380,00 304, , , ,00 DEPRECIAÇÃO 800,00 13,20 60,80 726,00 COFINS A RECUPERAR 3.040,00 380,00 304,00 60, ,80 PIS A RECUPERAR 660,00 82,50 66,00 13,20 821,70 32
33 EXCLUSÃO DA BASE DE CALCULO ITEM VALOR RECEITA TOTAL DA ATIVIDADE INDUSTRIAL ,00 ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ,00 RECEITA DE EXPORTAÇÃO ,00 VENDA DE IMOVEL ATIVO DO ATIVO IMOBILIZADO ,00 observações: a) excluir da receita total o valor de exportação e o ICMS-ST. b) a venda do imobilizado não sofre incidência do tributo. 33
34 CONCEITO DE INSUMOS MATÉRIA PRIMA PRODUTO INTERMEDIÁRIO MATERIAL DE EMBALAGEM BENS QUE SOFRAM DESGASTE DANO OU PERDA DE PROPRIEDADES FÍSICA E QUÍMICAS, EM FUNÇÃO DA AÇÃO DIRETAMENTE EXERCIDA SOBRE O PRODUTO EM FABRICAÇÃO, DESDE QUE NÃO ESTEJAM INCLUÍDAS NO ATIVO IMOBILIZADO. SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA DOMICILIADA NO PAÍS, APLICADOS OU CONSUMIDOS NA PRODUÇÃO OU FABRICAÇÃO DO PRODUTO. 34
35 Observações: não cumulatividade Créditos não aproveitados em determinado mês, podem ser utilizados nos meses subsequentes. Devem ser aproveitados sem atualização monetária ou incidência de juros. Não constituem receita bruta da pessoa jurídica, cabendo apenas a sua dedução do valor devido das contribuições. Não será possível o crédito quando os serviços contratados junto a terceiros, ainda que PJ, se destinem a atividades-meio da PJ contratante. 35
36 A questão dos estoques na abertura Os estoques existentes na data do início da incidência não cumulativa, dão direito ao desconto de crédito presumido. Deve-se aplicar a alíquota de 0,65% e 3,00% sobre o valor dos estoques, para crédito do pis e da cofins, respectivamente. obs.- o crédito presumido deve ser utilizado em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir da data do ingresso da pessoa jurídica no regime de apuração não cumulativa do PIS e COFINS. 36
37 Exemplo dos estoques na abertura Valor do estoque em dezembro ,00 Crédito do PIS = $ ,00 x 0,65% $7.800,00 O valor de $7.800,00 deve ser apropriado em 12 parcelas mensais de $ 650,00. Crédito da COFINS = $ ,00 X 3,00% ,00 O valor de $36.000,00 deve ser apropriado em 12 parcelas mensais de 3.000,00. 37
38 Tratamentos específicos Vários produtos ou operações podem ter tratamentos específicos como: Isenção; Alíquota zero; Suspensão; Não Incidência; Alíquotas diferenciadas (farmacêuticos, perfumaria; máquinas; veículos; autopeças; pneus e câmaras; combustíveis; bebidas frias) Substituição tributária (motocicletas, cigarros e cigarrilhas) 38
39 CST Código de Situação Tributária Todas operações tem especial importância para emissão dos documentos fiscais acerca da informação sobre a tributação das contribuições. Para tanto, se utiliza a CST que determinará se a operação será ou não tributada. A CST é indicada em documentos fiscais(notas fiscais) e ainda em obrigações acessórias digitais SPED (NF-e, EFD-ICMS/IPI e EFD Contribuições) (IN RFB nº 1.009/2010, Anexo Único) 39
40 CST Pis e Cofins 40
41 Regimes de apuração Regime de incidência Cumulativa; Regime de incidência Não Cumulativa; Regime de incidência Monofásica. A Contribuição para o PIS/PASEP e a COFINS, além das duas regras gerais de apuração (incidência Cumulativa e não Cumulativa), possuem ainda regimes especiais de apuração. 41
42 Regimes de apuração Regra geral dos regimes 42
43 Regime Cumulativo Base de cálculo A base de cálculo, para o PIS e a COFINS devidas no regime cumulativo, compreende exclusivamente o faturamento, que corresponde a receita bruta das pessoas jurídicas. Nota:Na receita bruta não se incluem as demais receitas obtidas pela empresa fora do objeto para qual foi constituída, ou seja, fora das suas atividades. (Lei n 9.718/98, art. 3 / Lei /09, art. 79, XII / Lei /14) 43
44 Regime Cumulativo: Exclusões da base de cálculo Em regra, excluem-se da receita bruta para fins de tributação do PIS/PASEP e da COFINS devidas no regime cumulativo: (-) As vendas canceladas; (-) Devoluções de vendas; (-) Descontos incondicionais concedidos; (-) O IPI faturado; (-) O ICMS Substituição Tributária; (Lei n 9.718/98, art. 3, 2 com alterações / Lei /14) 44
45 Regime Cumulativo: Não se inclui na base de cálculo Exemplos de operações que não entram na base de cálculo para fins de tributação do PIS/PASEP e da COFINS devidas no regime cumulativo: Resultado positivo de equivalência patrimonial e lucros e dividendos recebidos por participação societária; Vendas de investimentos, imobilizado e intangíveis; Qualquer receita que não fizer parte da atividade fim. (Lei n 9.718/98, art. 3, 2 com alterações / Lei /14) 45
46 Regime Cumulativo Alíquotas 46
47 Regime Não-Cumulativo Regime não cumulativo do PIS/PASEP e da COFINS consiste em deduzir, dos débitos apurados de cada contribuição, os respectivos créditos admitidos na legislação. Em regra: 1,65%PIS e 7,6% COFINS. Obs. - Apuração pelo regime de competência 47
48 Regime Não Cumulativo : Fato gerador O fato gerador das contribuições é o faturamento mensal que corresponde à receita bruta, e todas as demais receitas, assim entendida a totalidade das receitas auferidas, independentemente da atividade por elas exercidas e da classificação contábil adotada para a escrituração das receitas. (Leis n /02 e /03, arts. 1º) 48
49 Regime Não-Cumulativo Base de Cálculo -Exclui-se da receita bruta (exemplos): (Leis n /02 e /03, Arts. 1º) (-) As vendas canceladas; (-) Descontos incondicionais concedidos; (-) O IPI faturado e ICMS Substituição Tributária; (-) Subvenções para investimento; lucros recebidos; (-) Venda de imobilizado, intangível e investimentos (ANC) (Leis n /02 e /03, Arts. 1º) 49
50 50
51 Possibilidades de créditos Art. 3º Lei nº /2003 e /
52 Dos créditos insumos Conceito da RFB Entendem-se como insumos I -utilizados na fabricação ou produção de bens destinados à venda: a) a matéria-prima, o produto intermediário, o material de embalagem e quaisquer outros bens que sofram alterações (desgaste, perda de propriedades físicas em função da ação exercida sobre o produto em fabricação) b) os serviços prestados por pessoa jurídica domiciliada no País, aplicados ou consumidos na produção ou fabricação do produto; II -utilizados na prestação de serviços: a) os bens aplicados ou consumidos na prestação de serviços, e b) os serviços prestados aplicados ou consumidos na prestação do serviço. 52
53 Dos créditos insumos/revenda Componentes ou não do custo de aquisição dos bens/serviços IPI- compõe o custo para fins de crédito quando não recuperável; Exemplo: Produto R$1.000,00 IPI R$100,00 Total NF R$1.100,00 ICMS integra o custo, exceto quando cobrado na condição de substituição tributária ou antecipação; Frete na aquisição de mercadorias e insumos integra o custo. 53
54 Energia elétrica Energia elétrica: Gera direito ao crédito os gastos incorridos no mês com energia elétrica e energia térmica, inclusive sob a forma de vapor, consumida nos estabelecimentos da pessoa jurídica. Atenção! Todos os estabelecimentos da pessoa jurídica, inclusive área administrativa. 54
55 Alugueis Alugueis de prédios, máquinas e equipamentos: A pessoa jurídica pode descontar créditos do PIS/PASEP e da COFINS sobre o aluguel de prédios, máquinas e equipamentos, desde que pagos à pessoa jurídica e que sejam utilizados nas atividades da empresa. Atenção! Inclusive na área administrativa 55
56 Aluguéis Não geram créditos: Aluguel de veículos; Aluguel de bens que já tenham integrado o patrimônio da pessoa jurídica. 56
57 Arrendamento mercantil A pessoa jurídica pode descontar crédito de PIS/PASEP e da COFINS sobre valor das contraprestações de operações de arrendamento mercantil (Leasing)de pessoa jurídica, exceto de optantes pelo Simples Nacional e de bens que já tenham integrado o patrimônio da empresa. 57
58 Imobilizado Imobilizado: É permitido à pessoa jurídica descontar créditos do PIS/PASEP e da COFINS sobre a aquisição ou fabricação de máquinas, equipamentos e outros bens incorporado são ativo imobilizado: Para locação a terceiros; Para utilização na produção de bens destinados à venda; ou Para utilização na prestação de serviços 58
59 Forma de apropriação dos créditos do Imobilizado Os créditos podem ser apropriados conforme uma das seguintes opções apresentadas a seguir: a) 1,65% e 7,6% sobre a depreciação mensal (INSRFnº457/2004); ou b) Máquinas e equipamentos: crédito na proporção de 1/48 avos (INSRFnº457/2004, art.1º, 2º,I). obs.- No caso de aquisições de máquinas e equipamentos ocorridas a partir de julho de 2012, os créditos podem ser tomados imediatamente (de uma só vez). 59
60 Cuidado! Não geram créditos: Bens utilizados na atividade de comércio; Bens utilizados na área administrativa, comercial, gerencial, de processamento de dados, almoxarifado,etc. 60
61 Edificações e benfeitorias Edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros: A pessoa jurídica pode descontar créditos do PIS/PASEP e da COFINS sobre o valor dos encargos de depreciação ou amortização referentes a edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros utilizados nas atividades da empresa, incorridos no mês. 61
62 Devoluções As pessoas jurídicas podem descontar créditos do PIS/PASEP e da COFINS sobre os bens recebidos em devolução cuja receita de venda tenha integrado o faturamento do mês ou do mês anterior, e tenha sido tributada. Atenção: As devoluções relativas às operações isentas, sujeitas à alíquota zero, com suspensão ou não alcançadas pela incidência da contribuição não geram direito a crédito. 62
63 Vale-transporte; vale-refeição; vale-alimentação; fardamento e uniforme: A pessoa jurídica pode descontar créditos do PIS/PASEP e da COFINS sobre os gastos com vale-transporte, vale-refeição ou valealimentação, fardamento ou uniforme fornecidos aos empregados por pessoa jurídica, desde que explore as atividades de prestação de serviços de limpeza, conservação e manutenção. Atenção! Lei nº /2009, com vigência a partir de
64 Regime de Tributação Monofásica Existem operações que se tornam difíceis para a fiscalização, e para amenizar a situação o legislador criou o regime monofásico para a tributação do Pis e da Cofins. Por conseguinte, determinados produtos passaram a ter suas alíquotas majoradas quando da saida da empresa que os tenha industrializado ou importado. 64
65 Regime de Tributação Monofásica Neste regime as contribuições incidem sobre a receita bruta decorrente de venda de determinados produtos, listados na legislação, de forma concentrada e com alíquota majorada, desonerando por sua vez, as etapas subsequentes de comercialização. 65
66 Regime de Tributação Monofásica No regime monofásico todo o ônus tributário é suportado pelo fabricante ou importador, e quanto aos demais contribuintes, são beneficiados com redução a zero da alíquota das contribuições. Os comerciantes que comercializam mercadorias sujeitas à incidência monofásica, mesmo que submetidos ao regime não cumulativo, são proibidos de descontar créditos em relação à aquisição dessas mercadorias. 66
67 Tributação Monofásica e o Simples Nacional Os contribuintes optantes pelo simples nacional, na condição de atacadistas ou varejistas, são eximidos do recolhimento das contribuições em relação à revenda de produtos sujeitos à incidência monofásica. Na apuração do SN devem destacar separadamente as receitas submetidas às alíquotas diferenciadas, visando excluir a parcela relativa ao Pis e a Cofins. 67
68 Regime de Tributação Monofásica PRODUTOS PIS % COF % SOMA % PERFUMES, PRODUTOS DE MAQUILAGEM, CREMES DE BELEZA 2,20 10,30 12,50 PRODUTOS FARMACÊUTICOS NA POSIÇÃO ,10 9,90 12,00 MÁQUINAS E VEÍCULOS 2,00 9,60 11,60 GASOLINA 5,08 23,44 28,52 68
69 PIS COFINS: pontos para reflexão Perdão da Dívida (descontos financeiros). Subvenção para Investimentos. Subvenção para Custeio. No regime não cumulativo toda a receita é tributada, saldo previsão legal em sentido contrário: exemplo ganho de capital na venda do ativo imobilizado. 69
70 PIS COFINS: pontos para reflexão Doação do fornecedor ingressa como receita e a RF tributa. Perdão de parcelamentos alcançando multas e juros é tributado. Créditos outorgados do ICMS - é tributado. Receitas Financeiras no regime cumulativo Não é tributada Receitas financeiras no regime não cumulativo se tributa Pis 0,65% e Cofins 4,00%. 70
71 PIS COFINS: pontos para reflexão variação cambial alíquota zero. Juros sobre o capital próprio pis 1,65% cofins = 7,6% Créditos na não cumulatividade: duas correntes Corrente constitucionalista: tomar crédito de todas as despesas necessárias à geração da receita. Corrente legalista: para tomar crédito precisa estar na lei. Obs.- é óbvio que a RF segue a corrente legalista. crédito de energia elétrica : abrange todos os setores da empresa.não inclui a contribuição de iluminação pública. 71
72 72
73 73
74 74
75 75
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