Geração de novas ideias: a capacidade de inovação das Micro e Pequenas empresas do Comércio varejista do Oeste Catarinense

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1 Geração de novas ideias: a capacidade de inovação das Micro e Pequenas empresas do Comércio varejista do Oeste Catarinense Micheli Kamila Santin (Bolsista CNPq-SEBRAE/SC) micheli.alisc@gmail.com Elizandra Machado, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) emachado@utfpr.edu.br RESUMO A inovação tornou-se caminho inquestionável para sobrevivência das empresas. Considerando esse cenário o Serviço Brasileiro de apoio as Micro e Pequenas (SEBRAE), juntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), desenvolveu o Programa ALI, Agentes locais de inovação, que visa auxiliar nesse processo de inovação e implantar a cultura da inovação nas empresas. O artigo tem como objetivo analisar a capacidade das micro e pequenas empresas da região oeste de Santa Catarina do comércio varejista de gerarem novas ideias através de seus recursos humanos. Para isso foram estudadas através da metodologia do diagnóstico radar da inovação desenvolvido por Bachmann e Destefani (2008), 50 empresas da região Oeste de Santa Catarina. Analisa-se dentro da dimensão ambiência inovadora o processo de gestão de ideias bem como sua aplicação nas MPEs, buscando avaliar de que forma esse processo pode ser desenvolvido para geração de resultados tangíveis. Através desse estudo foi possível verificar que as MPEs são capazes de gerar novas ideias e também implementa-las, no entanto necessitam de métodos formais que permitam analisar os resultados e documentar o processo, tornando-o cíclico. PALAVRAS-CHAVE: Inovação. Gestão de ideias. Comércio varejista. ABSTRACT Innovation has become unquestionable way for corporate survival. Considering this scene, the Brazilian Service to Support Micro and Small Companies (SEBRAE), joined with the National Council for Scientific and Technological Development (CNPq), developed the ALI Program, Local Agents of innovation that aims to assist in the innovation process and add its innovation culture in companies. The article has as it purpose, to analyze the capacity of micro and small enterprises in the western region of Santa Catarina, on retail trade to generate new ideas through their human resources. Therefore were studied through methods of radar diagnosis innovation developed by Bachmann and Destefani (2008), 50 companies in western Santa Catarina. Analyze in the innovative ambience dimension the ideas management process and their application in MPEs, looking for evaluate how this process can be developed to generate tangible results. Through this study was possible observe that MPEs are able to generate new ideas and also implements them, however it needs formal methods for analyzing the results and document the process, then making it cyclical. Key-words: Innovation. Ideas Management. Retail Business.

2 1 Introdução Constantemente a inovação é tema de artigos, revistas, livros, matérias em jornais. Muito se fala em inovação e nos possíveis caminhos para chegar até ela. No entanto em um primeiro momento é necessário entender o que é inovação e como ela pode ser concretizada. O Manual de Oslo (2007) define a inovação como a implementação de um produto, bem ou serviço, novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. Em um cenário onde a concorrência esta cada vez mais acirrada, e os consumidores cada vez mais exigentes, bem informados e conectados. A inovação tem se tornado cada vez mais importante, na busca de competitividade. Segundo Anpei (Associação nacional de pesquisa e desenvolvimento das empresas inovadoras) Competitividade de uma empresa é a habilidade de seus gestores em implantar e manter ações internas e externas, que lhe darão um desempenho igual ou superior ao de seus concorrentes, e que garantem a sobrevivência e o crescimento da empresa. Analisando essa situação é necessário trazer essa necessidade de inovar para o contexto das pequenas empresas do comércio varejista da região Oeste de Santa Catarina, onde os empresários em sua maioria estão envolvidos com o operacional, dispõem de pouco tempo para planejar e pensar a sua organização e inovam com frequência, porém sem ferramentas ou métodos formais que possibilitem o acompanhamento e mensuração dos resultados. Em muitos casos não incentivam o compartilhamento de conhecimento entre os colaboradores, o que reduz a geração de ideias. O artigo tem como objetivo analisar a capacidade das micro e pequenas empresas da região oeste de Santa Catarina do comércio varejista de gerarem ideias através de seus próprios recursos humanos. Será analisado o Grau de Inovação de um total de 50 Micro e Pequenas Empresas na região Oeste de Santa Catarina, nas cidades de Chapecó, Quilombo e Concórdia sendo que todas as empresas são do comércio varejista. A dimensão analisada é a ambiência Inovadora. Dimensão inclusa na metodologia utilizada para avaliar o grau de inovação das MPE s por Bachmann e Destefani (2008), para poder avaliar o ambiente propício à inovação, a dimensão compreende verificar se a empresa busca conhecimentos e informações junto a entidades de apoio, seminários, feiras congressos, fornecedores, clientes, se busca informações técnicas pagando ou não por isso, se a empresa utilizou sistemas de apoio do governo, se dispõem de um sistema formal para coleta de ideias dos colaboradores. Para esse estudo mais precisamente a questão abordada é se a empresa dispõe de um sistema formal de coleta de ideias dos colaboradores, observa se a empresa tem uma sistemática de buscar informações junto aos colaboradores, se dispõem de programas de sugestões. E ainda verificar a capacidade das micro e pequenas empresas de gerarem ideias, e também implementalas, através da gestão de inovação e gestão de ideias com o acompanhamento do Agente Local de Inovação. 2 Revisão da Literatura

3 O referencial teórico aborda temas como Inovação, Gestão da Inovação, Gestão de ideias, Programa Agentes Locais de inovação, o que permite compreender temas relevantes que embasam o estudo, possibilitando uma analise dos temas bem como a realidade das empresas atendidas. A dimensão utilizada foi à dimensão ambiência inovadora, que compreende a questão de gestão de ideias, quando questiona se a empresa dispõe de um sistema formal de coleta de ideias dos colaboradores. 2.1 Inovação e Gestão da Inovação O mercado está em constantes mudanças, seja pela evolução da tecnologia que torna a experiência de compra cada vez mais inusitada, seja pelos padrões de consumo atual que essas mudanças acarretam. Cada vez mais a capacidade de reinventar novas temáticas novas abordagens, faz-se presente. No meio organizacional adaptar-se a essa constância de novidades é a realidade, e o caminho é a inovação. O conceito de inovação tem passado por mudanças também, desatrelando a ideia de inovação somente ser inovação tecnológica. Segundo Manual de Oslo, OCDE (2007 p.55) inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas. A capacidade de inovar é sem dúvida, a maneira mais eficiente que as empresas dispõem de manterem-se competitivas no mercado. As organizações independentemente do porte precisam inovar para manter seu diferencial e destacar-se entre os concorrentes. Segundo Carvalho; Cavalcante Reis (2009, p.37) A inovação é a melhor alternativa para as empresas melhorarem a competitividade e lucrarem mais. Segundo CARVALHO; CAVALCANTE; REIS (2009), No contexto das inovações, há três elementos internos das organizações que viabilizam o aproveitamento das oportunidades: - Ambiente propicio a inovação, -Pessoas Criativas (empresários, colaboradores, funcionários), preparados e estimulados a inovar. -Processo, ou método sistemático e continuo. Entre esses três as pessoas são consideradas o elemento fundamental. A partir desses fatores podemos observar que a inovação depende de fatores internos, que são pessoas capacitadas, ambiente e métodos. Dessa forma é necessário conhecer os métodos utilizados para implantar a gestão da inovação. Podemos dizer que a gestão da inovação consiste na criação de condições para que ocorra o processo contínuo e permanente de produção de inovações. Certamente, as organizações mais inovadoras são as que criam melhores condições, tanto para o desenvolvimento das áreas de competência, como para a sistematização dos processos de inovação. Segundo Tidd, Bessant e Pavitt (2005 p. 62), gestão da inovação é aprender a encontrar a solução mais apropriada para o problema de gerenciar o processo de maneira eficaz, e fazê-lo por meios mais indicados, dadas as circunstâncias em que a empresa se encontra. Compreende-se que inovação para ser considerada inovação precisa apresentar resultados, sejam financeiros, organizacionais. A inovação e ainda o seu processo depende de conhecimento, mas do mesmo modo depende de informações sobre os aspectos da própria empresa, ou seja, é necessário ter uma gestão organizada que proporcione resultados para que a implementação do processo de gestão da inovação seja igualmente eficaz.

4 O processo de gestão de Inovação deve ser cíclico, constante e sistemático, porque a necessidade de inovar não se limita a uma ocasião apenas, o mercado dita as mudanças e as empresas precisam continuamente atender essa demanda. O processo compreende cinco etapas distintas e interdependentes: levantamento, seleção, definição de recursos, implementação, aprendizagem; conforme figura abaixo. Fonte: Carvalho; Cavalcante, Reis (2009) Figura 01: Fluxo da Gestão de Inovação Levantamento de ideias: trata-se da primeira etapa do processo, nesse momento são elencadas ideias sem fazer nenhuma seleção, o levantamento pode ocorrer com os colaboradores através de diversas técnicas, como brainstorm, programa de sugestões, scamper, triz, programas de geração de criatividade. Seleção: levantadas as ideias, faz-se necessário fazer a seleção das ideias, segundo objetivos prédefinidos pela empresa, para isso a empresa pode definir uma equipe avaliadora, também utilizar ferramentas de seleção de ideias. Definição de recursos: nessa etapa são definidos os principais recursos, sejam eles humanos, financeiros, de infraestrutura e tecnológicos para a aplicação da ideia definida. Implementação: levantadas e definidas as ideias inovadoras, feita a definição de recursos, chegou a hora de implementar a ideia, nesse momento ocorre a execução do projeto que foi pensado até o momento, com o devido acompanhamento que já foi previamente planejado. Para Tidd, Bessant e Pavitt (2005 p. 39) nas ações dessa etapa devem ser usados padrões de gestão e ferramentas que apoiem o gerenciamento de projetos de inovação, garantindo o uso eficiente de recursos, cumprimento de prazos e a qualidade das oportunidades de inovação desenvolvidas e/ou implementadas..

5 Aprendizagem: como o próprio nome diz, esse é o momento de reflexão sobre todo o processo, onde se revisa as etapas, e registram-se as informações aprendidas. Mesmo que todo o processo de gestão de inovação apresente resultados positivos, ao chegar nesse momento do ciclo é importante parar e analisar cada fase, porque o processo é cíclico e boas praticas podem ser praticadas novamente e os erros podem ser evitados. 2.3 Gestão de ideias A inovação está diretamente ligada à capacidade das organizações em gerarem algo novo que apresente diferencial e aumente a sua competitividade, dentro dos conceitos previamente já abordados no presente artigo. A inovação apresenta estreita relação com os conhecimentos, experiências, informações e a criatividade já existente, internamente. As empresas buscam constantemente a inovação, no entanto não há inovação sem ideias inovadoras. Dessa forma vamos abordar o processo de gestão de ideias, bem como a sua aplicação. Geração de ideias é o processo sistemático de criar e captar ideias de acordo com os requisitos definidos pela organização, e compreende elementos relativos à criatividade e elementos relativos à estrutura organizacional para apoiar o processo (FLYNN et al., 2003; BJÖRK, 2010; COOPER, 2001). No âmbito organizacional as fontes de inovação são consideradas internas e externas, as internas são geradas pelos colaboradores dos setores da empresa e as externas são obtidas com fornecedores, parceiros clientes, instituições de apoio, estas por sua vez são chamadas de inovações abertas que são oriundas do mercado. Segundo David; Carvalho; Penteado, (2011), Os colaboradores são fontes inesgotáveis de ideias, estão envolvidos com o operacional e cotidianamente encontram dificuldades em suas atividades, o que ocorre é que em sua maioria não encontram formas de relatar os problemas encontrados, ou ainda sugerirem possíveis melhorias. Para isso é preciso manter um ambiente favorável e aberto ao surgimento de novas ideias, também capacitar o colaborador formando uma equipe criativa e motivada, e dispor de canais para que possam inserir suas ideias, como os denominados programas de sugestões. Para David; Carvalho; Penteado, (2011). A organização tem papel fundamental na formação e manutenção de um ambiente que favoreça a criatividade. Isso significa que ela não pode preocupar-se apenas em instituir uma cultura organizacional voltada a inovação, precisa disponibilizar estrutura física preparada para despertar o potencial criativo dos colaboradores. Dessa forma uma cultura da inovação precisa estar ligada aos objetivos da empresa, também precisa haver um processo organizado de geração e avaliação de ideias, com canais eficientes de comunicação e métricas para acompanhar os resultados. Programas de sugestões auxiliam no processo de gestão de ideias. Vejamos a seguir as etapas de um programa de sugestões: Descrição e registro: Nessa etapa são descritas e registradas as ideias, importante afirmar que nessa etapa é fundamental a completa descrição e registro das ideias para que as informações sejam consideradas na próxima etapa, para a suposta aprovação. Classificação: nesta fase é feita a classificação das ideias, forma-se previamente um comitê de avaliação que vai realizar esta etapa baseado nos objetivos da empresa, bem como em critérios pré-definidos no programa de sugestões. Avaliação técnica e econômica: nessa etapa as ideias passam por uma analise sistemática e critica, segundo padrões elencados no planejamento estratégico, e os objetivos do processo inicial. Definição de critérios para a seleção: os critérios são definidos baseados nas politicas internas e externas, devem ser transparentes para evitar erros futuros. Feedback aos

6 autores: Por sua vez é necessário dar uma resposta aos autores, haja visto que foi criada uma expectativa em relação as ideias. Reconhecimento e premiação: nesse momento do programa são premiadas as ideias, conforme também previamente definido, a recompensa pode ser em dinheiro, viagens, dias de descanso, participação nos lucros sob as ideias. Fonte: Carvalho; Cavalcante, Reis (2009). Figura2: Modelo de Programa de Gestão de ideias Nesse modelo de programa de Gestão de Ideias é possível analisar o fluxo de trabalho no determinado processo, onde o colaborador deposita sua sugestão/ideia, essa passa por uma comissão que avalia a ideia dentro dos objetivos previamente definidos, em seguida passa por uma avaliação econômica, onde se calcula o investimento para aplicação em seguida é encaminhada para o administrador do programa que sendo aprovada ou não a ideia, fornece um feedback ao gestor. 3 Procedimentos Metodológicos Para o desenvolvimento do artigo foi realizado pesquisa bibliográfica. Coleta de dados através da metodologia radar da inovação desenvolvido por Bachmann e Destefani (2008), ferramenta criada para avaliar o grau de inovação das micro e pequenas empresas, baseado em 13 dimensões. Conforme descrito por Bachmann e Destefani (2008), o formulário criado para operacionalizar o grau de inovação. Dessa forma a empresa com escore maior àquelas empresas que tem uma prática estruturada visando à inovação, com documentação e recorrência de ações

7 inovadoras. O horizonte de tempo avaliado é de dois anos. A escala utilizada na ferramenta enquadra as empresas em três situações: 1: Pouco ou nada inovadoras; 3: Inovadoras ocasionais; 5: Inovadoras sistêmicas. Também foi desenvolvido um questionário auxiliar que contempla o processo de geração de novas ideias incluindo ferramentas e controles da empresa, bem como seu processo de implementação. Para o radar da inovação foram estudadas 50 empresas do comércio varejista do oeste de Santa Catarina. Para entender melhor como ocorrem às gerações de ideias foi enviado para essas empresas um questionário auxiliar destas 50 empresas, 10 empresas responderam questionário auxiliar. As empresas pesquisadas são atendidas pelo Programa Agentes Locais de Inovação, desenvolvido pelo Sebrae Nacional em parceria com o CNPq, com intuito de fomentar a inovação nas pequenas empresas. Inicialmente o Agente local de Inovação apresenta os objetivos do programa assim como seu funcionamento para as empresas, havendo interesse ocorre à aplicação do diagnóstico empresarial e o diagnostico radar da inovação, os quais buscam posicionar a empresa quanto ao seu grau de inovação e gestão. Em seguida, o ALI, desenvolve a devolutiva para apresentar as oportunidades de melhoria e as boas práticas desenvolvidas pela empresa, elabora-se um plano de ação e então são validados por um Consultor Sênior. Em um novo contato, o ALI apresenta a devolutiva e juntamente com o empresário através das informações obtidas desenvolvem a matriz SWOT e o plano de ação. As ações serão acompanhadas periodicamente, quando concluídas o ALI se reúne novamente com o empresário para avaliar os resultados e reiniciar o ciclo, considerando que a inovação e cíclica, para melhoria contínua da organização. 4 Coleta e análise dos dados Para que seja possível compreender a realidade das empresas atendidas, bem como seus segmentos segue descritivo da quantidade de empresas por segmento. Os seguintes segmentos são atendidos: Floricultura 3, Farmácia 2, Agropecuária 5, Aviamentos1, Papelaria e Bazar 3, Confecção 10, Cosméticos 1, Informática 1, Material de Construção 11, Mercado 6, Móveis 3, Ótica 1, Peças 3, Postos de combustíveis 2, totalizando 50 empresas. Segundo informações acima os segmentos mais presentes são Materiais de Construção e Confecção seguido de Supermercado, considerando que o maior número de empresas atendidas está na cidade de Chapecó. Estes segmentos apresentam um reflexo das atividades econômicas em Chapecó, onde a construção civil está em pleno crescimento, imóveis valorizados, chamando atenção de investidores. Nesse caso o segmento onde a inovação está mais presente ainda é no setor de confecções, onde a concorrência esta acirrada, a ameaça por novos entrantes é grande, logo acontece a constante busca por inovação. A partir dessas informações verificamos então através do gráfico radar da inovação, na metodologia aplicada o grau de inovação médio das empresas atendidas.

8 Presença Ambiência inovadora Rede Oferta 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Média Plataforma Marca Clientes Cadeia de fornec. Soluções Organização Relacionamento Processos Agregação de valor Fonte: Dados da pesquisa (2015). Gráfico 1- Grau de inovação médio das empresas em cada dimensão O gráfico acima apresenta o score médio das empresas, em cada dimensão. Pode-se observar que a dimensão com melhor score é a dimensão Plataforma que diz respeito a observar a capacidade das empresas, no caso do comércio varejista de aproveitar a estrutura física para comercializar mais que uma família de produtos. Observa-se também que a dimensão ambiência inovadora que é o foco deste estudo apresenta score baixo o que significa dizer que as empresas da região não apresentam ações que criem um ambiente propicio a inovação, utilizando para isso as mais diversas formas como: trocar informações com fornecedores, concorrentes clientes, participação em feiras e congressos, utilizar financiamento especifico para inovação, se faz das entidades de apoio como SEBRAE, SENAC, universidades, entre outras e se dispõem de mecanismos para coletar ideias dos colaboradores. Isso significa dizer que as empresas não utilizam instrumentos externos para inovar, e também subutilizam o capital humano presente nas organizações para uma possível geração de ideias para inovação.

9 , , , Fonte: Dados da pesquisa (2015). Gráfico 2: Score das empresas na dimensão Ambiência Inovadora. O gráfico acima representa o score de cada empresa atendida, na dimensão ambiência inovadora, observa-se que somente uma empresa apresenta score mediano, as demais demostram score baixo na dimensão, mantendo assim a média baixa. E demostrando um pouco mais da realidade encontrada em campo, onde a busca por inovação acontece, porém sem métodos formais que permitam fazer analise das ações, acompanhando os resultados, criando um ambiente propício a inovação, gerando a cultura na inovação, e em consequência tronando a inovação cíclica. A importância de avaliar o resultado é fundamental, seja no âmbito motivacional o que proporciona que a empresa continue inovando ou ainda para acompanhar e ter informações que subsidiem as próximas ações.

10 Ambiência inovadora Média da empresa Dados da pesquisa (2015) Gráfico 3: Score das empresas na dimensão Ambiência Inovadora. O gráfico acima transcreve então a comparação entre a dimensão ambiência inovadora e a média das empresas, neste caso observa-se que quando a empresa apresenta boas ações nas questões da ambiência inovadora a sua média consequentemente aumenta. Para atingir o objetivo do artigo analisamos a capacidade das micro e pequenas empresas atendidas pelo projeto ALI de gerarem novas ideias e ainda implementarem as mesmas. Através de um questionário auxiliar encaminhado aos empresários, verificamos então essas respostas. A primeira pergunta do questionário auxiliar também pertence a dimensão ambiência inovadora, no radar da inovação, dessa forma também contribui para a composição do score médio nessa dimensão, vejamos os resultados do questionário auxiliar. A empresa dispõe de um método formal de coleta de ideias dos colaboradores? Sim Não Informal 30% 20% 50% Fonte: Dados da pesquisa Gráfico 4:- Método formal de coleta de ideias dos colaboradores na empresa

11 O gráfico demostra que 50% das empresas que responderam o questionário não dispõem de um método formal de coleta de ideias dos colaboradores, 30% dispõem de um método informal, e 20% dispõem de um método formal de coleta de ideia dos colaboradores. Isto apresenta a realidade encontrada nas empresas atendidas, por serem de pequeno porte, e no cotidiano de suas tarefas terem contato direto com o proprietário, quando alguma ideia surge é apresentada diretamente através de conversa informal, acontecendo de muitas vezes envolvidos com o operacional não anotarem a ideia, e esta por sua vez se perde entre as atividades, outro ponto que analisamos, é que quando não existe um meio formal de coleta de ideias, os colaboradores por sua vez não são instigados a pensarem em novas ideias, e o incentivo por sua vez não ocorre. Através desse gráfico 4 é possível entender que 80% das empresas não possuem métodos formais de coleta de ideias, isso representa uma fatia muito significativa de empresas, que por sua vez subutilizam seu capital humano em busca de ideias inovadoras. Fazendo uma analogia com as empresas que foram finalistas do Premio Nacional de Inovação 2014, praticamente todas as empresas premiadas dispunham de métodos e praticas formais de coleta de ideias dos colaboradores, bem como esse processo estruturado. Importante frisar que nesse evento são premiadas empresas de pequeno porte, o que significa dizer que essa pratica esta acessível a empresas de todos os portes. Os colaboradores são incentivados a sugerirem novas ideias? Sim Não 0% 100% Fonte: Dados da pesquisa Gráfico 5: Os colaboradores são incentivados a darem novas ideias. Outro questionamento então foi se os colaboradores são incentivados a sugerirem novas, ideias, o que o gráfico acima demostra é que em 100% dos casos os empresários afirmam que existe o incentivo, desse modo comparando com o gráfico 4, demostrando anteriormente observa-se que mesmo com incentivo e sem métodos para captar as ideias o processo acaba se perdendo. 5. Conclusão O estudo analisou a dimensão ambiência inovadora, mais precisamente a capacidade das micro e pequenas empresas atendidas na região Oeste, do setor de comercio varejista de gerar novas

12 ideias. As principais conclusões obtidas através da analise demostra a realidade obtida em campo. As empresas inovam, porém sem métodos formais que possibilitem analise de suas ideias. Em sua maioria as empresas não dispõem de métodos formais de coleta de ideias dos colaboradores o que diretamente diminui de forma qualitativa e quantitativa as ideias geradas, e como as ideias são o primeiro passo para a geração de inovação, também reduz a capacidade inovativa das empresas. Desse modo observa-se como a dimensão ambiência inovadora esta diretamente ligada com a média geral das empresas. Outro cenário que foi encontrado reflete que em sua maioria as empresas incentivam os colaboradores a opinarem e sugerirem novas ideias, no entanto não disponibilizam ferramentas que permitam coletar as ideias, analisar, definir e implementa-las de forma a gerar o acompanhamento dos possíveis resultados. Dessa forma conclui-se que as MPEs são capazes de produzirem novas ideias através de seus recursos humanos, no entanto precisam se familiarizar com o processo e criar mecanismos para captar as ideias e por fim implementa-las com a possibilidade de acompanhar os resultados, e iniciar o ciclo novamente gerando a cultura da inovação nas empresas, possibilitando a melhoria continua. Do mesmo modo observa-se a importância do Programa ALI, para acompanhar e disponibilizar os métodos mais indicados para o processo de gestão de ideias. Agradecimentos O agradecimento ao SEBRAE pela a oportunidade de desenvolver o trabalho junto às empresas e colaborar com o desenvolvimento da economia local, e ainda gerar informações e conhecimentos sobre, por isso também o agradecimento ao CNPq pelo apoio cientifico a atividade, e nessa parceria gerar esses resultados na região. 6 Referências BACHMANN, Dórian. L.; DESTEFANI, Jully Heverly. Metodologia para estimar o grau de inovação nas MPE. XVIII Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. Aracaju, BARBIERI, José Carlos; ÁLVARES, Antonio Carlos Teixeira; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Gestão de ideias para inovação contínua. Porto Alegre: Bookman, BRANDÃO, Vladimir et al. Brasil Inovador: o desafio empreendedor: 40 histórias de sucesso de empresas que investem em inovação. Brasília: IEL, p CARVALHO, Hélio G. de; CAVALCANTE, Márcia B.; REIS, Dálcio R. dos. Gestão da Inovação: inovar para competir. Guia do Educador. Brasília: SEBRAE, DAVID, Denise E.h; CARVALHO, Hélio G de; PENTEADO, Rosângela S.. Gestão de Ideias. Ponta Grossa: Aymara, FERMANN, Edson. Inovação na pequena empresa da ideia ao resultado. São Paulo: Azul FLYNN, M Idea management for organizational innovation. International Journal of Innovation Management, Washington, v. 7, n. 5, p , ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO OCDE. Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. FINEP, TIDD, Joe; BESSANT, Jahn.; PAVITT, Keith. Gestão da Inovação. Porto Alegre RS: Bookman, 3ª Edição, 2008.

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