Fibra Alimentar. Produção e Composição de Alimentos HNT0205

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1 Fibra Alimentar Produção e Composição de Alimentos HNT0205

2 Fibra Alimentar Introdução Ocorrência Componentes químicos Definições Métodos de Análise

3 Introdução Hipsley (1953) propôs o termo dietary fibre (fibra da dieta ou alimentar). Cleave (1956) doenças do homem moderno ingestão de alimentos com baixo conteúdo de fibra Burkitt, Walker e Trowell (anos 70) estudos epidemiológicos e clínicos relação quantidade de fibra na dieta x doenças

4 Introdução A fibra alimentar da dieta pode: Controlar a motilidade gastrintestinal Interferir no metabolismo da glicose e dos lipídeos Modular a atividade metabólica das bactérias intestinais Influenciar na concentração de componentes tóxicos no lúmen do cólon Contribuir na manutenção do equilíbrio do ecossistema do intestino grosso Contribuir para a integridade da mucosa intestinal Existem porém ainda muitas controvérsias em relação a: definição componentes químicos métodos de análise necessidades diárias de ingestão efeitos fisiológicos rotulagem de alimentos processados

5 Introdução Evolução do Conceito de Fibra Termo Vigência Conceito Método de Análise Fibra bruta/crua Fração não digerível Tratamentos com NaOH e H 2 SO 4 Fibra detergente Fração não digerível Tratamentos com detergentes ácido e neutro Fibra alimentar Fração não digerível Tratamentos enzimáticos Fibra alimentar antioxidante 2000-presente Fibra mais antioxidantes associados Tratamentos enzimáticos e capacidade antioxidante Complexo fibra ou Fração indegerível 1990-presente Fração não digerível Tratamentos enzimáticos Prebióticos 2000-presente Compostos não digeríveis que promovem desenvolvimento da flora intestinal Tratamentos enzimáticos e Cromatografia a líquido

6 Introdução A fibra alimentar (FA) não é uma única substância, mas ela é composta, principalmente, de polissacarídeos interligados entre si formando uma rede tridimensional e com a presença de outras substâncias como proteínas de parede celular, lignina, compostos fenólicos, fitatos, oxalatos e outros

7

8 Ocorrência Parede celular vegetal Lamela média Compreende a maior parte da fibra alimentar ingerida Tecidos de reserva Secreções produzidas por injúrias Acácia

9 Parede Celular

10 Parede celular (esquematizada)

11 Parede celular

12 Parede celular (esquematizada)

13 Polissacarídeos da parede celular Microfibrilas de celulose Parede celular

14 Características Estruturais da Celulose

15 Hemiceluloses: Xiloglucanos

16 Hemiceluloses: Arabinoxilanos

17 β-glucanos

18

19 Pectinas (1)

20 Ligninas

21 Outros Compostos Carboidratos Ex: rafinose, estaquiose e verbascose Aditivos alimentares Ex: amido modificado e metilcelulose Inulina e FOS Quitosanas Amido resistente

22 Amido Resistente * Embora considerado como Fração não-digerível, não é avaliado através do método enzímico-gravimétrico. * Deve ser quantificado por método específico. Tipo 1: Fisicamente ligado à matriz dos alimentos Tipo 2: Nativo presente nos alimentos crus Tipo 3: Formado nos alimentos processados Amido Retrogradado Tipo 4: Quimicamente modificado

23 Amido Resistente Tipo 1: Fisicamente ligado à matriz dos alimentos Proteína Amido Grânulos de amido de milho em uma matriz protéica

24 Amido Resistente Tipo 2: Nativo presente nos alimentos crus Amido de banana Em algumas variedades, como a banana da Terra, devido a estrutura do grânulo, o amido é naturalmente resisitente a digestão enzimática.

25 Amido Resistente Tipo 3: Formado nos alimentos processados Amido Retrogradado Amido - aquecimento 30oC 40oC 50oC 60oC 65oC 70oC 75oC 80oC 85oC 90oC

26 Amido Resistente Tipo 3: Formado nos alimentos processados Amido Retrogradado Sinerese

27 Amido Resistente Tipo 4: Quimicamente modificado Carboxi-metil amido (muito hidrofílico)

28 Inulina

29 Oligossacarídeos Frutoligossacarídeos (FOS) Sacarose Cestose (2 frutoses) Nistose (3 frutoses) Fructofuranosil-nistose (4 frutoses)

30 Oligossacarídeos Alimentos que contém Frutoligossacarídeos (FOS) Alho poró Alcachofra de Jerusalém Yacon Aspargo Raiz de chicória Jicama Aveia Cebola Alho

31 Oligossacarídeos Galactoligossacarídeos (GOS) Sacarose Lentilha Grão-de-bico Ervilhas Rafinose (1 galactoses) Favas Feijões Tremoço Estaquiose (2 galactoses) Verbascose (3 galactoses)

32 Quitina

33 Agar Gracalaria; Gelidium gracilaria Alginato Laminaria; Phaeophycase Carragena Chondrus crispus; Eucheuma

34 Goma arábica Acacia Goma guar Cymopsis Tetragonolobus Goma locusta Ceratonia siliquia

35 Celulose Plantas diversas Goma xantana Xanthomonas campestris

36 Fontes de fibras dos alimentos e seus principais componentes químicos Tipos de Fibras Fontes Usuais Principais Monossacarídeos Celulose Vários farelos, vegetais e está presente em todas Glc as plantas comestíveis β-glicanos Grãos (aveia, cevada e centeio) Glc Hemicelulose Grãos de cereais e em uma boa parte das plantas comestíveis Xil, Man, Glc, Fuc, Ara, Gal, Agal, Aglc Pectinas Frutas (maçã, limão, laranjas, pomelo), vegetais, Ara, Gal, AGal, Fuc, Ram legumes e batata Frutanos* Alcachofra, cevada, centeio, raiz de chicória, cebola, banana, alho, aspargo Fru, Glc Amido resistente (AR) Bananas verdes, batata (cozida/ resfriada), Glc produtos de amido processado Quitina (quitosanas) Fungos, leveduras, exoesqueleto de camarão, Glc-amina, Gal-amina lagosta e caranguejo Rafinose, estaquiose e verbascose Cereais, legumes e tubérculos Gal, Glc, Fru Lignina Plantas maduras Alcool sinapílico, coniferílico, p-cumarílico Agar Algas marinhas vermelhas Gal, Gal-anidro, Xil, SO 4 Carragenanas Algas marinhas vermelhas Gal, Gal-anidro, SO4 Ácido algínico Algas marinhas marrons AGlc, AMan-anidro Goma karaya Exsudatos de plantas Fuc, Gal, AGal, Ram Goma tragacante Exsudatos de plantas Xil, Gal, AGal, Ram, Ara Goma arábica Exsudatos de plantas Gal, Ara, Ram, AGlc Goma locuste Sementes de plantas Gal, Man Goma guar Sementes de plantas Gal, Man Goma psyllium Sementes de plantas Ara, Gal, AGal, Ram, Xil Gomas xantanas Microrganismos Glc, AGlc, Man AGal=ácido galacturônico, AGlc=ácido glicurônico, AMan=ácido manurônico, Ara=arabinose, Fuc=fucose, Gal=galactose, Glc=glicose, Man=manose, Ram=ramnose, Xil=xilose * Inulina e frutooligossacarídeos (FOS)

37 Fontes de Fibra Alimentar Produzidas Industrialmente Tipos de Fibras Obenção dos Produtos Principais Monossacarídeos FOS (Frutooligosssacarídeos Síntese enzimática a partir da Sacarose Fru, Glc Hidrólise enzimática da inulina da raiz do almeirão Trans-Galactooligossacarídeos Síntese enzimática a partir da lactose Gal, Glc Goma de Guar Modificada (PHGG) Hidrólise enzimática dos galactomananos da Gal, Man goma de guar Polidextrose (PDX) Polimerização da glicose a quente na presença Glc de vácuo, sorbitol e ácido cítrico Maltodextrina Resistente (MDR) Hidrólise ácida do amido de milho seguida de hidrólise enzimática Glc Fru=frutose, Gal=galactose, Glc=glicose, Gal=galactose, Man=manose

38 Classificação quanto a Solubilidade em Água Insolúvel celulose hemicelulose pectinas lignina Solúvel pectinas β-glicanos gomas mucilagens exsudatos hemiceluloses solúveis

39 Classificação quanto a Solubilidade em Água Característica Comp. da fibra Descrição Fontes Insolúvel em água/menos fermentável Celulose Principal componente estrutural da parede celular Insolúvel em álcali concentrado Solúvel em ácido concentrado Hemicelulose Polissacarídeo da parede celulara Contém backbonede áçucares com ligações β-1,4 Solúvel em álcali diluído Frutas, hortaliças, sementes, tubérculos, raízes, caules Cereais Lignina Componente da parede celular (não-açúcar) Complex cross-linked phenyl propane polymer Resists bacterial degradation Todas as plantas, mais rico em caules comestíveis Solúvel em água/mais fermentável Pectina Componente da parede celular primária. Ácido D- galacturônico é o principal component da estrutura Solúvel em água Formadora de gel Frutas, hortaliças, sementes, tubérculos, raízes, caules Gomas e Mucilagens Secretedas em partes da planta que sofreram injúria mecânica (cortes, por ex.) Encontradas em certas sementes, algas e bactérias Uso alimentar e farmacêutico Previne a dessecação do endosperma na semente Uso na indústria de alimentos como estabilizante Sementes (guar, feijão locusta), extrato de algas (carragena, alginatos), bacteriana (xantana, gelana) Extratos de plantas (goma acacia, goma karaya, goma tragacante)

40 Propriedades fisico-químicas da Fibra Alimentar Açúcares associados com água por meio de ligações de Hidrogênio Fiibra Insolúvel retém água aumentando a massa fecal Hidratação permite a formação de estruturas gel Capacidade de reter água Tamanho da massa Aumento da massa fecal afeta o trânsito, excreção e capacidade de fermentação Porosidade e área superficial influenciam a fermentação Área superficial Viscosidade & Solubilidade Aumento de viscosidade diminui a absorção de nutrientes Polissacarídeos mais ramificados e iônicos aumentam solubilidade

41 Fibra alimentar em várias fontes (g/100g) Fibra Insolúvel Fibra Solúvel 0

42 Ingestão Recomendada de Fibra total gramas/dia FDA 25 American Dietetic Association IDR 28* *Considerando uma ingestão diárias de 2000 Kcal (14g/1000 Kcal)

43 Grãos 1 a 2 gramas de fibra por porção 1 fatia de pão integral ou de centeio bread 30 gramas de ceel pronto para comer ½ xícara de cevada ou aveia Hortaliças 2 a 3 gramas de fibra por porção 1 xícara de broto de feijão ½ xicara de brócolis cozido, couve-de-bruxelas, repolho, cenoura, couve-flor, couve, milho, berinjela, vagem, ervilhas, cogumelo, quiabo, nabo, batatas, abóbora, espinafre, batata-doce, acelga ½ xicara de pimentões crus ou cenouras cruas picados Frutas Fresca, congelada ou seca - 2 gramas de fibra por porção 1 maçã média, banana, kiwi, nectarina, laranja, pêra ½ xícara amoras, mirtilos, framboesas ou morangos Sucos de frutas contém pouca fibra Leguminosas 6 a 8 gramas de fibra por porção ½ xícara de feijões cozidos (preto, fradinho, carioca, rajado) Algumas leguminosas provém 5 gramas de fibra por porção: ½ lentilha, feijão de lima, ervilhas, grão-de-bico

44 Definições FA Alimentos Funcionais interfere em uma ou mais funções do corpo um alimento pode ser considerado funcional se for demonstrado de maneira satisfatória que possa agir de forma benéfica em um ou mais funções do corpo, além de se adequar à nutrição, de certo modo melhorando a saúde e o bem-estar, ou reduzindo o risco de doenças (Roberfroid, 2000)

45 Definições Fibra alimentar estimula o crescimento de bactérias benéficas. Prebióticos são ingredientes alimentares que não são digeridos e que afetam de maneira benéfica o hospedeiro por estimular seletivamente o crescimento e/ou a atividade de uma ou de um número limitado de bactérias do colón

46 O que acontece com a fibra no sistema digestivo Fibra alimentar é misturada com alimento parcialmente digerido no estômago Estômago Intestino delgado Não são hidrolisadas pela amilase pancreática Fibra solúvel aprisiona açúcares, colesterol, gordura, diminuindo sua absorção Hidratação da fibra leva a formação de gel, aumenta a viscosidade do bolo alimentar Cólon Polissacarídeos da fibra são metabolizados por bactérias do cólon produzem ácidos graxos de cadeia curta (acético, propiônico & butírico), H2, CO2 & biomassa Promovem melhor atividade intestinal e ajudam no volume fecal

47 Fermentação colônica

48 Fermentação colônica Efeitos: Redução de ph Produção de gases Produção de ácidos graxos de cadeia curta (acético, propiônico, butírico)

49 Fermentação colônica A fermentação colônica é um processo digestivo eficiente, uma vez que o amido é quase totalmente degradado. Geralmente, mais da metade das fibras consumidas são degradadas no cólon, o resto é excretado nas fezes Fatores que afetam a utilização de açúcares fermentáveis são: Solubilidade: substratos mais solúveis, sendo mais acessíveis às enzimas hidrolíticas provavelmente serão degradados rapidamente Motilidade digestiva e diferenças individuais na microflora também podem modular a fermentação Fibra Fermentabilidade (%) Celulose Hemicelulose Pectina 100 Goma Guar 100 Ispaghula 55 Farelo de trigo 50 Amido resistente 100 Inulina e oligossacarídeos 100 * *se não estiverem em excesso, caso contrário inibem atividade das enzimas bacterianas

50 Absorção & metabolismo dos produtos finais da fermentação Uma parte dos produtos de fermentação é utilizada por bactérias que produzem energia e carbono necessários para a síntese e crescimento da flora Outra parte é eliminada nas fezes A parte principal é absorvida pela mucosa colônica Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC) A absorção de AGCC é rápida AGCC estimula a proliferação de células epiteliais do colon AGCC não metabolizado na mucosa é oxidado no fígado Gases Apenas uma fração de gases está disponível para absorção, H2 e CH4 são excretados como gases de respiração. Grande parte dos gases são consumidos no lúmen colônico pelas bactérias. Os gases não utilizados são excretados.

51 Redução do risco de câncer CÂNCER COLORRETAL A incidência de câncer colorretal foi menor nas pessoas que ingeriram fibras alta quantidade Mesmo que o efeito protetor do consumo de fibra na ocorrência de câncer colorretal ainda seja questionável, foi demonstrado que a suplementação com Psyllium resultou em uma diminuição significativa Plantago ovata CÂNCER DE MAMA Psyllium, nome dado a fibra extraída de sementes de Plantago ovata Nomes comerciais: Metamucil, Fybogel, Konsyl e Lunelax Verificou-se que as mulheres que tiveram maior consumo de fibras apresentaram risco de câncer de mama 40% inferior às mulheres com baixa ingestão (abaixo do recomendado diariamente) Os resultados de pequenos ensaios de intervenção a curto prazo em mulheres em prémenopausa e pós-menopausa sugerem que dietas com baixo teor de gordura (10% -25% de energia) e alta fibra (25-40 g / dia) podem diminuir os níveis circulantes de estrogênio, aumentando sua excreção e promovendo o metabolismo destes hormônios para formas menos ativas.

52 Controvérsia Dietas ricas em fibra realmente reduzem risco de câncer coloretal? Journal of American Medical Association (JAMA). 2005; 294: Conclusão: Não há relação entre consumo elevado de fibras e menor risco de câncer coloretal. Contudo... Consumo abaixo de 10g FAT/dia aumenta o risco.

53 Interação fibra-fármaco Tipo de fármaco Fármacos que atuam no Sistema nervoso Fármacos que atuam em dislipidemias Resultados Lítio ingerido com psyllium diminui os níveis sanguíneos do fármaco. Outras fibras também reduzem a absorção de lítio Dietas ricas em fibra levam a decréscimo do níveis séricos de antidepressivos. Consumo de suplementos de farelo de trigo como suplemento com levodopa (usada no tratamento de Parkinson), aumentou os níveis séricos do fármaco. Gemfibrozil administrado com goma guar resultou no em aumento do efeito redutor de lipídios. Redução no colesterol total e LDL foi maior. Em hamster alimentados com dieta rica em colesterol, tiveram maior redução no níveis de LDL nos que receberarm Colestiramina com Psyllium do que hamster que receberam o fármaco isoladamente. Pectina reduz a absorção intestinal de Lovastatina, fármaco redutor de colesterol, diminuindo a eficácia do tratamento. Agentes hipoglicemiantes Glucomanano pode influenciar a absorção intestinal de Glibenclamida, diminuindo a biodisponibilidade do fármaco Fármacos que atuam no Sistema cardiovascular Adição de farelode trigo diminui os níveis plasmáticos de digoxina Antibióticos Rifamixina diminui a ação bacteriana sobre a fibra alimentar

54 Interação fibra-nutriente O aumento da ingestão de fibras alimentares diminui a absorção / biodisponibilidade de vários minerais Mineral/Fator de ligação Oxalato Taninos Ferro Zinco Cálcio & Cobre Cromo Mecanismo O oxalato e a fibra alimentam se ligam ao mineral para formar o complexo fibra-mineral-oxalato que é menos facilmente quebrado durante a digestão, diminuindo assim a biodisponibilidade do mineral Liga Fe formando tanatos de ferro insolúveis que levam a menor absorção de ferro-heme Taninos e fitatos presentes em certos alimentos prejudicam a absorção de Fe. Tanto a absorção de Fe-heme como Fe-não-heme é prejudicada devido à propriedade quelante de fitatos Centeio, cevada, aveia, triticale, são ricas fontes de fitatos e dificultam a absorção de Zn. Fitatos constituintes do farelo de trigo Cr não é quelado por fitatos. Não há diminuição de absorção

55 Papel da fibra na absorção de compostos fenólicos

56 Papel da fibra na absorção de carotenóides

57 Efeitos adversos Fibra Alimentar (FA) Algumas pessoas experimentam cólicas abdominais, inchaço ou flatulência ao aumentar abruptamente a ingestão de FA. Estes podem ser minimizados aumentando a ingestão de FA gradualmente e aumentando a ingestão de fluido para ao menos 2 litros / dia Fibra isoladas e suplementos Sintomas gastrointestinais: O uso de goma guar, inulina, FOS, RS e psyllium pode causar dificuldade gastrointestinal. Suplementos de goma guar para perda de peso tem sido associado a obstrução esofágica e do intestino delgado Adenomas Colorretais: A suplementação com 3.5g / dia de psyllium por longo tempo (3 anos) pode resultar em significantes aumento de adenomas colorretais Alergia e anafilaxia: pessoas com alergias de marisco devem evitar suplementos com quitina / quitosana. Já foi indentificada alergia a inulina. Pessoas devem evitar alimentos contendo tal composto, sob risco de anafilaxia.

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