CRIAÇÃO DE CARPA CAPIM CTENOPHARYNGODON IDELLA, ALIMENTADAS COM SEMENTES DE CAPIM ARROZ ECHINOCHLOA SP.

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1 CRIAÇÃO DE CARPA CAPIM CTENOPHARYNGODON IDELLA, ALIMENTADAS COM SEMENTES DE CAPIM ARROZ ECHINOCHLOA SP. SURVEY OF RAISING GRASS CARPS, CTENOPHARYNGODON IDELLA, FED WITH RICE GRASS SEEDS, ECHINOCHLOA SP. Airton Batista Santos 1 ; Patrícia Tusi Peruzzi 2 ; Francisco Robalo Fernandes 3 ; Rita Cristina Gomes Galarça²; Rosana Muniz Barreto Ginar² RESUMO A pesquisa visou demonstrar a viabilidade da criação de carpas capim Ctenopharyngodon idella utilizando a semente do capim arroz Echinochloa sp. como um produtos de baixo custo. O experimento foi realizado no Setor de Piscicultura do Campus Uruguaiana - PUCRS, durante 180 dias, utilizando os seguintes tratamentos: T 1. Semente de capim arroz, T 2. Vegetais, T 3. Semente de Capim arroz e Vegetais. A aferição dos dados de crescimento e ganho de peso foi realizada individualmente a cada 20 dias. Semanalmente foram aferidos ph, O 2, CO 2, dureza, Nitritos, Amônia, DBO e transparência da água, que permaneceram dentro dos parâmetros normais para a criação de peixes. Aos 90 e 180 dias foram realizados as análises do plâncton. Nas condições em que foi realizado o experimento, os peixes tratados com semente de capim arroz e vegetais apresentaram produção estimada de biomassa, 6.371,25 kg/ha/ano; seguidos pelos tratados com vegetais, kg/ha/ano; e os tratados com semente de capim arroz que obtiveram menor resultado, kg/ha/ano. Palavra chave: Ctenopharyngodon idella, alimentação ABSTRACT This research main objective was to identify the viability of raising grass carps, Ctenopharyngodon idella, by feeding them with rice grass, Echinochloa sp, with a product of low cost aims to motivate a rational production of fish and to promote a new feeding and/or 1 Prof. Biólogo MSc. em Zootecnia, absantos@bnet.com.br 2 Bióloga. PUCRS, Campus Uruguaiana. 3 Prof. Adjunto MSc. PUCRS, Campus Uruguaiana.

2 Santos, A.B. et al. 172 commercial option for the rural proprieties of our region. The experiment took place at the Fishing Culture Sector of Campus Uruguaiana PUCRS, during 180 days. The following feeding diets were used: T1: rice grass seeds T2: vegetables, T3: Rice grass seeds and vegetables. The data of growth and weight gain have been checked on each fish every 20 days. Every week, ph, O 2, CO 2, hardness, Nitrites, Ammonia, DBO and the water transparency were checked, that permanenced were kept inside the normal parameters for raising fish. It has been done a plankton analysis on the 90 th and the 180 th days. The condition in which the experiment were done promoted the following results: fish fed with raising grass and vegetables presented biomass production of 6371,25 kg/ha/year; coming next fed with vegetables, 3955 kg/ha/year; and the diet with raising grass carps presented the lowest results, 2262 kg/ha/year. Key words: Ctenopharyngodon idella, fed. INTRODUÇÃO O experimento teve como objetivo a viabilidade da criação de carpas capim Ctenopharyngodon idella a nível semiintensivo, com a utilização de subprodutos da lavoura em sua alimentação. Assim, a escolha da semente do capim arroz Echinochloa sp. deve-se, por esta, ser considerada um inço e ser encontrada em grande quantidade nas lavouras de arroz da região. Estes resíduos que são colhidos e separados na secagem do arroz, e em grande parte desprezados, possuem composição nutritiva média, tendo entre outros elementos 10% de proteína bruta (PB), 5% de extrato etéreo (EE) e 40% de extrato não nitrogenado (ENN), indicado como um elemento a ser aproveitado na alimentação dos peixes (SANTOS, 1992). O esterco produzido em grande quantidade pelas carpas capim Ctenopharyngodon idella devido sua grande voracidade e baixa digestibilidade de fibras, permitirão a fertilização dos tanques (FAO, 1980), tendo grande importância na complementação alimentar dos peixes pela indução à formação de plâncton no meio aquático. O plâncton segundo CASTAGNOLLI (1984) e HANEZ (1986), pode ser utilizado pelas carpas e suprir boa parte da alimentação como ocorre na maioria dos peixes onívoros. Conforme SOUZA & TEIXEIRA FILHO (1986) poderá suplementar deficiências nutricionais da semente de capim arroz. O elemento mais caro da criação é a alimentação dependente das rações comerciais, dados estes analisados e

3 173 Estudo da criação... confirmados por CHABALIM & FERRAZ LIMA (1988) e WERNER & SAINT (1979). Com a determinação da viabilidade da criação de peixes, com produtos de baixo custo, pretende-se incentivar a produção racional de peixes e criar uma nova opção alimentar e ou de comercialização junto as propriedades rurais da região. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi desenvolvido no Setor de Piscicultura do Câmpus Uruguaiana, PUCRS no período de 01 de outubro de 1998 a 31 de março de 1999, durante 180 (cento e oitenta) dias. Foram utilizados 02 (dois) tanques de alvenaria com fundo de cimento medindo 5x4 metros cada um com profundidade de 1,50 metros, tendo uma área de superfície de 20 m 2. Estes, foram divididos com 06 (seis) tanques redes, medindo 2x2 metros, profundidade de 1,50 metros e malha de 5 mm. Inicialmente os tanques foram esvaziados e limpos, permanecendo secos durante 07 (sete) dias. Aos 15 (quinze) dias que antecederam o início do experimento, foram completados com água, recebendo posteriormente o povoamento com os alevinos. No início do experimento, os alevinos foram selecionados por tamanho e peso, procurando-se padronizá-los em unidades experimentais, as quais foram distribuídas nos tanques por sorteio. A densidade utilizada foi de 05 (cinco) alevinos por m 2. Sendo colocado 10% a mais no número de peixes, tendo em vista a mortalidade normal prevista durante o experimento. Foram utilizados alevinos de carpas capim Ctenopharyngodon idella que receberam os seguintes tratamentos: T1: semente de capim arroz; T2: vegetais (resto de horta); T3: semente de capim arroz e vegetais. Os alevinos receberam alimentação diária, numa proporção de 10% da biomassa estocada, ajustada a cada 20 (vinte) dias. A aferição dos dados de crescimento e ganho de peso durante o experimento foi realizada individualmente a cada 20 (vinte) dias. Sendo a aferição do peso em balança eletrônica de precisão de 0,1g e o comprimento em ictiômetro milimetrado, utilizando a medida padrão (ponta do focinho até a parte posterior do pedúnculo caudal). Foram analisados os parâmetros meteorológicos diários obtidos pelo Posto Meteorológico da Secretaria da Agricultura, distante 800 (oitocentos) metros do local do experimento, do Aeroporto Rubens Berta de Uruguaiana (temperatura média, máxima e mínima do ar, precipitação pluviométrica

4 Santos, A.B. et al. 174 e luminosidade) e nos tanques anotado a temperatura máxima e mínima da água. Semanalmente entre 8 h e 9 h foi aferido ph, O2, CO 2, dureza, nitritos, amônia, DBO (demanda bioquímica do oxigênio) através do Kit alfaquímica e a transparência da água com disco de Secchi. A água dos tanques foi renovada diariamente para manter o nível inicial e as condições de oxigênio e/ou biológica. A alimentação com semente de capim arroz foi realizada diariamente, permitindo o controle da utilização do alimento, tendo em vista ficarem os grãos flutuando, o que facilita uma observação da procura do alimento. Aos 90 (noventa) dias e no final do experimento, foram colhidas 04 (quatro) amostras de pontos diferentes de cada tanque, perfazendo 10 litros que foram passadas por uma rede de plâncton para verificação microscópica dos principais componentes do fito e zooplâncton. O material obtido foi diluído em 20 ml de água e analisado em microscópio com ocular 10x e objetiva 10x, acoplada a uma câmara de vídeo, sendo contados os elementos do fito e zooplâncton em 4 (quatro) áreas do campo visual para obterse uma noção de sua população. A ocorrência dos principais elementos do fito e zooplâncton, nos tanques experimentais, foi classificada como: pouco, com a presença de 1 a 5 indivíduos; médio, de 6 a 10 e muito, mais de 10 algas no campo visual. Aos 90 (noventa) dias e no final do experimento, foi sacrificada uma carpa de cada unidade experimental, para verificação do conteúdo digestivo e comprovar a utilização da semente de capim arroz como uma das opções na complementação alimentar. Sendo a análise de amido realizada pela coloração do conteúdo gastrointestinal pela solução de iodo para comprovar a ingestão de amido (grãos) e as fibras, por observação microscópica, para comprovação de ingestão de vegetais. Foram calculados os valores médios de comprimento total (Lt) e peso total (Wt) de cada amostra. Para cálculo dos incrementos em peso (IW) e comprimento (IL) foram empregadas as fórmulas: Iw = (Wt + T) Wt (g/dia) (1) T Il = (Lt + T) Lt (mm/dia) (2) T Sendo: Wt = peso total médio no instante T do cultivo; Wt + t = peso total médio no instante posterior T + T; Lt = comprimento total médio no instante T do cultivo; Lt + T= comprimento total no instante posterior T+ T; T = intervalo de tempo entre períodos sucessivos (em dias).

5 175 Estudo da criação... O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com duas repetições, conforme o esquematizado na tabela 01. físicos, químicos e biológicos da água e viabilidade do uso do capim arroz na alimentação dos peixes. Os parâmetros estimados foram ganho de peso; crescimento; taxa de sobrevivência; análise dos parâmetros TABELA 01. Delineamento experimental Tratamentos Repetições Tanques Parcelas 1 Tanques Parcelas 2 Total T1 = SCA 2 Tq 1 22 Tq T2 = vegetais 2 Tq 2 22 Tq T3 = SCA+ Vegetais 2 Tq 3 22 Tq SCA= semente de capim arroz; vegetais: resto de horta, como folhas, raízes, talos de hortigranjeiros. RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com a Tabela 02, referente ao ganho de biomassa entre os vários tratamentos, pode-se identificar que o melhor tratamento ocorreu com a semente de capim arroz e vegetais, seguindo do tratamento com vegetais e do tratamento com semente de capim arroz. TABELA 02. Variação média da biomassa (G) das carpas capim, por tratamento e períodos de aferição. Tratamentos Períodos Semente de capim arroz Vegetal Semente de capim arroz + Vegetal Inicial O ganho de biomassa projetado para kg/ha no tratamento com semente de capim arroz e vegetal foi de g, conforme a Tabela 03, que comparado com SANTOS (1992) que encontrou para carpa húngara tratadas com capim arroz em tanques adubados numa produção kg/ha, demonstra que a carpa capim apresenta um crescimento melhor do que a carpa húngara. Comparando-se o tratamento com vegetais que apresenta uma projeção de produção de kg/ha/ano em relação ao tratamento com semente de capim arroz

6 Santos, A.B. et al. 176 TABELA 03. Produção de peixes estimada em Kg/há/ano e sua relação por tratamento Tratamento Estimativa normal (kg/ha/ano) Relação 1 * Semente de capim arroz Vegetal ,74 Semente de capim arroz + vegetal 6.371,.25 2,81 *relação de crescimento da biomassa no final do experimento. com projeção de kg/ha, pode-se afirmar que a semente de capim arroz proporciona menor aproveitamento isolado pelas carpas capim. Mas na comparação dos dois tratamentos nota-se um bom aproveitamento pela carpa capim no tratamento com semente de capim arroz e vegetais. SILVA et al. (1983) criando carpas espelho (Cyprinus carpio) em viveiros naturais com estocagem de 3.500/ha alimentadas com dieta balanceada para frango com 19% de PB, no Ceará, obtiveram um ganho de peso 2.448,56 kg/ha/ano. Analisando-se as Tabelas 04 e 05 em relação ao crescimento em comprimento e peso, encontra-se uma acentuada diferença em relação ao crescimento do peso, sendo o tratamento com semente de capim arroz o menos apropriado, o tratamento com vegetais em segundo lugar e a conjugação destes dois, semente de capim arroz + vegetais, aproxima-se este último quase a soma dos dois anteriores. Já na comparação do crescimento em comprimento, nota-se que a diferença é menor entre os tratamentos, mas porém, a semente de capim arroz com vegetais ( mm) apresenta um melhor resultado do que o tratamento somente com vegetais ( mm) e este em relação a semente de capim arroz ( mm). SILVA et al. (1983) obtiveram uma produtividade de kg/ha/ano cultivando carpas espelho na densidade de 5000 peixes/há. Como o ganho de peso nos tratamentos com semente de capim arroz e vegetais são mais evidentes que o crescimento em comprimento, podemos dizer que a semente de capim arroz apresenta um papel importante na nutrição das carpas capim quanto ao seu crescimento em peso. Observa-se que nos tratamentos com semente de capim arroz e vegetais, o ganho de peso é maior do que o tratamento com vegetais sobre a semente de capim arroz. Por ser a carpa capim especializada no aproveitamento em massa verde vegetal e o tratamento, somente com semente de capim arroz, não apresenta todos os

7 177 Estudo da criação... elementos nutritivos para seu crescimento e engorda, sendo a semente de capim arroz só viável quando utilizadas em conjunto com vegetais. TABELA 04. Variação média do comprimento padrão (mm) das carpas capim por tratamento e por período de aferição Tratamentos Capim arroz Vegetal C. arroz + Vegetal Inicial 74,90 76,13 78, ,13 78,76 81, ,0 83,76 87, ,42 88,36 96, ,86 93,97 107, ,87 98,81 116, ,47 10, , ,66 11, , ,25 122,40 141,51 TABELA 05. Valores do peso médio inicial (g), final (g) e ganho de peso (%) e valores do comprimento médio inicial (mm), final (mm) e percentagem de crescimento (%) dos peixes, por tratamento, por tanque, no período experimental. Tratamentos/tanques Parâmetros SCA Vegetal SCA + vegetal Peso inicial (g) Peso final (g) Ganho de peso (%) Comprimento inicial (mm) Comprimento final (mm) % de crescimento SCA= Semente de capim arroz Analisando-se as modificações anatômicas e do conteúdo digestivo de carpas capim na tabela 06, pode-se observar, em relação ao conteúdo digestivo, a presença de grande quantidade de fibras e a ausência de amido nas unidades experimentais 2 e 5, onde as carpas foram tratadas com vegetais. Nas outras unidades observa-se a presença de amido, o que indica que os peixes aceitaram a alimentação com semente de capim arroz, como a presença de algas e esqueletos de aracnídeos que podem ter sido ingeridos ocasionalmente. Salienta-se que nas carpas alimentadas com semente de capim arroz a coloração intestinal apresentava-se esbranquiçada, provavelmente pela presença de amido; sendo que na alimentação com vegetais, o intestino mostrava-se esverdeado escuro.

8 Santos, A.B. et al. 178 TABELA 06. Análise anatômica e conteúdo digestivo das carpas capim Unidade Coloração Experimental intestino Clara 1 (esbranquiçada) Escura 2 (esverdeada) 3 Volume fígado Coloração Conteúdo digestivo fígado Fibras Algas Amido Outros Grande Rosa Poucas Muitas Presente - Pequeno Vermelho Grande quantidade - Ausente - Clara (esbranquiçada) Grande Rosa Regular - Presente Esqueleto de aracnídeo Clara 4 (esbranquiçada) Grande Rosa Regular - Presente - Escura Grande 5 Pequeno Vermelho - Ausente - (esverdeada) quantidade Clara 6 Grande Rosa Poucas - Presente - (esbranquiçada) Resumo dos dados obtidos a partir das análises realizadas nos animais sacrificados aos 90 e 180 dias. Anatomicamente, o fígado das carpas que foram tratadas com semente de capim arroz apresentava volume maior do que as carpas tratadas somente com vegetais. A coloração do fígado, nos peixes tratados com semente de capim arroz, apresentava coloração rosa, provavelmente pelo acúmulo de gordura. Enquanto que os tratados com vegetais, a coloração era vermelha, característica de fígados normais. Pelos dados acima descritos, observa-se a diferença anatômica e coloração diferenciada, do fígado e intestino, conforme o tipo de alimentação utilizada. Confirmou-se que houve a ingestão de sementes do capim arroz em todos os tratamentos que possuíam este tipo de alimento. SANTOS (1992), analisando o aproveitamento das sementes de capim arroz em carpas húngaras (Cyprinus carpio L. 1758) identificou que as mesmas trituraram as sementes, possibilitando a utilização do seu conteúdo. Neste experimento foi observado que o mesmo ocorre com as carpas capim. Durante o experimento observa-se alguns dados gerais sobre a produção primária de fito e zooplâncton, identificando seus principais componentes (Tabela 07), tendo como objetivo acompanhar possíveis modificações biológicas entre os tanques A (tratados com semente de capim arroz e vegetal) e tanque B (tratados com vegetal). Em relação as algas, constatou-se um crescimento populacional entre o período dos 90 e 180 dias, nos dois tanques. Em ambos os tanques, encontrou-

9 179 Estudo da criação... se algas verdes (filamentosas e unicelulares), predominando do gênero Chlorophyta. TABELA 07. Ocorrência dos principais elementos do fito e zooplâncton nos tanques experimentais A (capim arroz e vegetal) e B (Vegetal), medidas aos 90 dias e 180 dias. Tanque A Tanque B PLÂNCTON 90 dias 180 dias 90 dias 180 dias Algas Poucos Muitas Poucos Muitas * Navículas Poucos Poucos Poucos Poucos Euglena sp Poucos Poucos Muitas Poucos Protozoários Poucos Poucos Poucos Poucos Microcrustáceos Muitos Poucos Muitos Muitos Rotíferos Poucos Poucos Médio poucos Poucos: um a cinco; Médio: cinco a dez; Muitos: mais de dez; * : presença de algas mortas. O grupo de algas do gênero Chlorophyta predominante, representadas pelas Naviculas sp., mantiveram sua população baixa durante todo o experimento. O grupo pertencente ao gênero Euglenophyta no decorrer do experimento, diminuiu sua população em ambos os tanques. A população do zooplâncton nos tanques A e B não apresentou mudança populacional acentuada nos 90 e 180 dias; entre os microcrustáceos o gênero predominante, foi o Cyclops sp., enquanto que entre os rotíferos predominou a espécie Keratella cochlearis. O desenvolvimento do plâncton principalmente do fitoplâncton, depende, entre outros fatores, de turbidez da água que limita a penetração dos raios solares. No experimento ocorreu uma transparência baixa (7-12 cm), não permitindo uma grande variação de fitoplâncton. STEGNANN (1982) cita que em águas turvas, com pouca profundidade, o prejuízo ocorre no primeiro nível trófico, isto é, com o fitoplâncton. Segundo PENNAK (1946), as populações de plâncton são controladas por vários fatores, dentre os quais citou como mais importante; ph, temperatura da água, oxigênio dissolvido, CO 2 livre, fosfato (PO 4 ) e nitratos (NO 3 ). Assim, durante o experimento, o ph variou de 7 a 8,7; a temperatura da água oscilou entre 14 e 35 C; o oxigênio dissolvido permaneceu entre 4,9 e 7,5 ppm; o CO 2 esteve com mínima e máxima de 10 a 36 ppm; a dureza da água obteve máxima de 7,5 ppm e mínima de 20 ppm e o nitrito não ultrapassou 0,06 ppm. A temperatura do ar obteve máxima e mínima de 27,6 e 20,7 C; a precipitação pluviométrica oscilou de 1,1 a 9,1 mm/dia; a insolação, no primeiro mês do experimento ocorreu com média de 7,7h/dia

10 Santos, A.B. et al. 180 e no último mês, 7,5 h/dia, porém, a luminosidade foi menor em relação aos restantes dos meses, que manteve-se entre 9,2 e 10,5 h/dia. Sendo assim, ocorreram poucas modificações físicas e químicas na água, fazendo com que a maioria dos elementos do fito e zooplâncton apresentassem também pouca variação populacional. Analisando-se os dados obtidos na Tabela 08, constatou-se que todos os tratamentos obtiveram incremento de peso sendo o menor encontrado no tratamento somente com semente de capim arroz, que correspondeu a g/dia. O tratamento com vegetais proporcionou melhor resultado que o tratamento anterior, que correspondeu a um ganho de peso de g/dia, e o tratamento com semente de capim arroz e vegetais foi o que apresentou melhor resultado, com ganho de 0.291g/dia. TABELA 09. Ganho de peso (IW) em gramas e comprimento (IL) em milímetros, por dia, por tanque e por tratamento Tratamento Tanque IW (g) IL (mm) Média Semente de capim arroz Vegetal Semente de capim arroz + Vegetal 2 5 Média 3 4 Média Em relação ao comprimento, podese observar que o crescimento diário com capim arroz foi de 0.163mm. No tratamento com vegetais foi de mm e o melhor crescimento também ocorreu com o tratamento de capim arroz e vegetais, correspondendo a um crescimento de mm/dia. Nas condições que foi realizada a pesquisa, o melhor tratamento para ganho de peso e comprimento é com a conjugação de capim arroz e vegetal. SILVA et al. (1987) em criação de carpas consorciadas com Tambaqui e Tilápia, no nordeste, obtiveram um ganho de peso máximo de 2,2 g/dia e um mínimo de 0.6 g/dia, sendo estas tratadas com milho desintegrado em tanques adubados com esterco de bovinos. Neste experimento, o ganho de peso foi de g/dia, no tratamento com capim arroz e vegetais, e no mínimo g/dia, somente com semente de capim arroz. Salienta-se que SILVA et al. (op.cit.) trabalhou com peixes maiores e por um período mais longo,

11 181 Estudo da criação... ficando sua média em 1,5 g/dia, enquanto que com capim obteve-se 1,1 g/dia. RAPPAPORT et al. (1979), utilizando ração com 25% de proteína, encontraram um incremento de peso de 3,0 g/dia e 5,1 g/dia com densidade de 2 (dois) peixes e 0,4 peixes/m 2. SILVA NETO (1988) testando a densidade de cultivo de carpas com ração comercial com 16% de PB, obteve na menor densidade (1.78m) um ganho de 0,63 g/dia. RAPPAPORT (1979), obteve resultado melhor que o encontrado com capim arroz, pois testou o crescimento com ração altamente protéica e, ou, em densidade menor. De acordo com os autores acima citados, foram obtidos dados melhores que o atual experimento, isto deve-se, provavelmente, a dois fatores: um é que a criação em densidade menor que a utilizada em nosso experimento que foi de 5 (cinco) peixes m 2 e outro fator é ser a espécie de carpa utilizada pelos autores citados, carpa Cyprinus carpio, que possui uma digestibilidade para alimentos a base de amido superior a das carpas capim. Segundo SANTOS (1990), existe ainda muita divergência na utilização de carboidratos pelos peixes, e cada espécie responde diferentemente. De uma maneira geral, os peixes herbívoros e onívoros, utilizam os carboidratos da dieta de uma forma mais eficiente que os carnívoros. Estudos realizados por SHIMENO et al. apud CASTAGNOLLI (1979) demonstram que a digestibilidade para trutas está entre 3 a 47%, enquanto que a carpa é de 87 a 91%. PIEPER apud MUIR (1982), que utilizando amido gelatinizado (sucrose) puderam economizar proteína em truta arco-íris e que a retenção de energia neste caso foi melhor que com glicose. O fluxo lento de monossacarídeos na digestão de amido e sacarose é benéfica. O uso de carboidratos para peixes é bastante diversificados de espécie para espécie. É que o carboidrato, em grande quantidade em certas dietas, não possibilita o aproveitamento para o peixe e em certos casos é o aproveitamento menor. O aproveitamento de dietas energéticas, até o momento, está mais estudado em relação ao uso de lipídios do que para carboidratos. Analisando a tabela 09, observa-se um percentual de sobrevivência entre 90 a 97,5% dos peixes entre os vários tratamentos, sendo 90% no tratamento com vegetais, 95% no tratamento com semente de capim arroz e 97,5% no tratamento com semente de capim arroz e vegetais. Esses dados comparados com RIERA et al. (1985), que obteve uma sobrevivência de 86,3% em experimentos com carpas,

12 Santos, A.B. et al. 182 demonstra que os dados obtidos no trabalho são maiores. SILVA et al. (1987) obtiveram 97,7% de sobrevivência para carpas tratadas com milho em tanques adubados e SILVA et al. (1984), em tratamentos com ração obteve sobrevivência de 96,6%, dados estes próximos aos deste trabalho. TABELA 09 - Nº. inicial e final de alevinos e porcentagem de sobrevivência e de mortalidade por tanque e média por tratamento. Tratamento Tanque N inicial N mortos N final % vivos % mortos Semente de capim arroz Média Vegetal Semente de capim arroz + Vegetal 2 5 Média 3 4 Média Os tratamentos onde foi utilizada a semente de capim arroz, apresentaram maior sobrevivência dos peixes, pode-se, então destacar, que o capim arroz não é a causa das mortandades. Um dado importante é que nos peixes encontrados mortos, todos apresentavam ferimentos causados pelo manuseio dos tanques redes durante a coleta, que poderia ser uma das causas de mortalidade. A semente de capim arroz utilizada como alimento in natura foi analisado no Laboratório de Produção Animal da Universidade Federal de Santa Maria, tendo sido encontrados os seguintes componentes na matéria seca: cinza 13,97%; proteína bruta 9,19%; extrato etéreo 3,5%; fibra bruta 6,22%; extrato não nitrogenado 67,11% e fósforo 0,64%. Os dados referentes à proteínas aproxima-se dos encontrados por STILES e COSTA apud OLIVO et al. (1991), que identificaram PB = 11,2%; FB = 13,35%; EE = 4,43%; Ca = 0,60% e P = 0,25%. Também as citações de OLIVO (1991) identificaram em dois anos de pesquisa 9,50% e 9,42% de PB nas amostras de capim arroz analisadas. SANTOS (1992), em Uruguaiana/ RS, identificou, após seleção do capim arroz, os seguintes percentuais médios: semente de capim arroz 57,14%; palha 8,88%; arroz com casca 9,89%; arroz sem casca 26,66%, quebrados e outras partículas 3,43%. As variações nos índices de nutrientes encontrados na semente de capim arroz dependem, principalmente, da qualidade do mesmo. O percentual médio dos elementos encontrados com a semente de capim arroz, após seleção no engenho e também manualmente, foi: semente do capim arroz 43,33%; grãos inteiros 20%;

13 183 Estudo da criação... grãos quebrados 16,66%; cascas 8,33%; palha e outras partículas 11,66%. Na Tabela 10, há a comparação entre os elementos encontrados com a semente de capim arroz, no material estudado em Santa Maria/RS e Uruguaiana/RS. Outro dado importante refere-se à energia bruta da semente de capim arroz que segundo FERREIRA apud OLIVO et al. (s.d.) estaria em torno de kcal/kg e a energia metabolizável, segundo avaliação indireta é de aproximadamente kcal/kg. Os dados acima estariam dentro das necessidades básicas dos peixes que segundo ANDRIGUETTO et al. (1986) é em torno de 2.500kcal/k. TABELA 10 - Composição percentual da semente de capim arroz (Echinochloa sp.) e outros componentes Componentes em % encontrados no subproduto da secagem do arroz, por diferentes pesquisadores. Santa Maria (Olivo) 1 º ano 2 º ano Uruguaiana (Santos 1992) Uruguaiana (Santos/Peruzzi 1999) Grãos inteiros Grãos chochos Grãos quebrados Capim arroz Palhas Cascas Outras partículas CONCLUSÕES Nas condições em que se realizou o experimento podemos concluir: A semente do capim arroz é aceita como alimento pelas carpas capim; A semente do capim arroz não afeta a mortalidade dos peixes; A produção estimada da biomassa em kg/ha/ano é kg para o tratamento com semente de capim arroz, de kg para o tratamento com vegetais e 6.371,25 kg para o tratamento conjugado semente de capim arroz e vegetais. A semente do capim arroz é viável na alimentação das carpas capim, desde que acompanhada com alimentação vegetal; REFERÊNCIAS ANDRIGUETTO, J.M., et al. Normas e padrões de nutrição e alimentação animal. Curitiba: Publicitaria, p. CASTAGNOLLI, N. Situação atual e perspectiva da agricultura na região Sul do Brasil. In: Anais da Agricultura, p CASTAGNOLLI, N. Fundamentos de nutrição de peixes. São Paulo: Livro-ceres, 1979, 109p. CHABALIN, E & FERRAZ DE LIMA, J. A. Análise econômica de um cultivo intensivo de Pacú (Colossoma mitrei) no

14 Santos, A.B. et al. 184 centro-oeste do Brasil. Boletim Técnico do CEPTA, 1(1): Pirassununga, F.A.O. Course on fresh water fish culture. February, p. HANEZ, C. Limnologia em viveiros de piscicultura. In: Encontro Anual de Aquicultura de Minas Gerais, 5, Belo Horizonte, Resumos... Belo Horizonte, Associação Mineira de Aquicultura, P MUIR, J.F. & ROBERTS, R.J. Recent Advances in aquaculture. London: Croom Nelm, p , 1982 OLIVO, C.J.; BRUM, A.E.S; VIEIRA, M.P.; DE BOIS, A. N.; RITTER, H. e SCHIMIDT, M.V.C. Componentes e composição química de resíduos de limpeza de arroz e sua utilização na alimentação de novilhas leiteiras. Ciências Rurais. Santa Maria. 21 (2): OLIVO, C.J., et al. Utilização racional e ecologia do capim arroz (Echinochloa sp) semente de capim arroz, moído como suplementação alimentar para vacas em lactação e novilhas holandesas. Santa Maria, UFSM. Projeto (s. d.). PENNAK, R.W. The dynamic os fishwater plankton populations. Ecology Monograf, (4): RAPPAPORT, V. & SARIG, S. The effect of population density of carps in monoculture under condition of intensive grown. Bamidgeh, 31(2):26-35, RIERA, P.M.C.; SILVA, J.W.M.; NOBE, M.I.S. Resultados sobre um ensaio sobre policultivo de carpa espelho, Cyprinus carpio L e tilápia do Congo, Tilapia rendali B. 1912, em viveiros do Centro de Pesquisas Ictiológicas Rodolpho Vonyhering. Ceará. Boletim Técnico DNOCS. Fortaleza, 43(1):83-108, SANTOS, A.B. Estudo do ganho de peso e crescimento de carpas húngaras Cyprinus carpio L., 1758 tratadas com Capim arroz Echinochloa sp. em tanques adubados. Santa Maria- RS. UFSM p. 98. Dissertação de Mestrado. SANTOS, A.B. Alguns aspectos sobre nutrição de peixes. Trabalho acadêmico. Santa Maria: UFSM, Maio, 1990, 16p. SILVA, J.W.B.; ALENCAR, P.F.; FARIAS, J.D. e NOBRE, M.I.S. Resultado de um ensaio sobre carpa espelho, Cyprinus carpio em viveiro do Centro de

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