QUALIDADE DAS ÁGUAS EM PARQUES AQUÍCOLAS. Dra. Rachel Magalhães Santeiro INCISA Instituto Superior de Ciências da Saúde

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1 QUALIDADE DAS ÁGUAS EM PARQUES AQUÍCOLAS Dra. Rachel Magalhães Santeiro INCISA Instituto Superior de Ciências da Saúde

2 Desenvolvimento da aqüicultura estudos limnológicos manejo para manutenção de alta produção. Sistemas de criação de peixes modificações das condições ambientais. Aqüicultura produção de alimentos/utilização do ambiente 1. Qualidade da Água e Aqüicultura Aqüicultura sustentável difusão de tecnologica aumento da produção, redução de custos e mortalidade dos peixes Sistemas de criação de organismos aquáticos princípios ecológicos de ambientes naturais dinâmicos dependentes do input de energia

3 Qualidade da água fatores alóctones taxas biológicas, processos químicos densidade de estocagem fertilização alimento produtos químicos Risco ao pescado / bioacumulativo na água Condições inadequadas da qualidade da água crescimento, reprodução, saúde, sobrevivência e qualidade do pescado Elevados valores de sólidos em suspensão, amônia, nitrito, nitrogênio, fósforo, DBO. MANEJO

4 2. Eutrofização e aqüicultura Ausência de embasamento de princípios ecológicos na determinação de padrões de qualidade ambiental Eutrofização é um dos maiores impactos causados pela aqüicultura Qualidade da água atividade de cultivo Fósforo e nitrogênio N - Excreção, fertilizantes e alimento

5 Fósforo cargas externas ou liberação de fosfato do sedimento (anóxicas) quantidade de matéria orgânica (ração) Impacto de resíduos tempo (alimento não consumido, fertilizantes) Qualidade da água fator limitante Flutuações diárias: nutrientes processos químicos e biológicos Efluente nenhum processo de tratamento DBO, sólidos em suspensão, compostos nitrogenados e fosfatados Eutrofização dos corpos d água

6 Composição do efluente qualidade da água da piscicultura, tipo e quantidade do material adicionado no sistema, estratégia de lançamento do efluente, tempo de retenção da água Respostas ambientais e ecológicas volume de água, condições das águas residuais, volume de água do corpo receptor Eutrofização da aqüicultura características negativas a produção, má qualidade, desequilíbrio nas comunidades e ao ambiente natural. MANEJO

7 3. Plâncton e aqüicultura Estudo das comunidades planctônicas é uma importante ferramenta para avaliação da qualidade da água Alterações nas concentrações de nutrientes composição em espécie Sistemas dinâmicos interferências nas comunidades planctônicas. Fertilização e ração liberação de nutrientes produtividade Floração de algas comum em águas eutrofizadas (depleção de oxigênio) toxicidade espécie, quantidade de bactérias associadas, condições fisiológicas, taxa de ingestão mortandade de organismos aquáticos/homem Anabaena hepatotóxica e neurotóxica pico precedido por evento forte (ressuspensão do sedimento) Microcystis acumular fósforo no sedimento em condições anóxicas

8 4. Impacto ambiental e aqüicultura Utilização de produtos químicos, transferência de espécies entre bacias, uso das águas pela aqüicultura, lançamento de efluentes. Inexiste regra clara para licenciamento a fim de garantir o equilíbrio do meio ambiente. Sistemas de criação semi-abertos manejo Avaliação de impacto caracterizar o ambiente, avaliar ferramentas de tecnologia e manejo, adoção de medidas mitigadoras, determinar conseqüências dos impactos. Impactos internos, local ou regional Resultado redução da produção, surtos de doença.

9 Indicadores de impacto para piscicultura: qualidade do solo e da água; riscos de introdução de espécies exóticas descarga química e orgânica no ambiente natural Estudos limnológicos que contribuam efetivamente para melhoria da qualidade da água avaliar a natureza de alguns problemas quantificar a contribuição de fontes de nutrientes avaliar as possíveis ações de manejo produção de peixes de maneira sustentável com o meio ambiente Sustentabilidade ambiental da aqüicultura manejo integrado

10 5. Boas práticas de manejo em aqüicultura Desenvolvimento da aqüicultura pouco conhecimento, manejo inadequado Preocupação com a qualidade da água Monitoramento sistema específico de criação e do manejo adotado Propostas de manejo UNESP (Jaboticabal) e USP (São Carlos) BPM prevenir ou moderar os impactos gerados cada sistema/espécie estado/região diferenças de condições e métodos de produção

11 Desenvolvimento da aqüicultura pouco conhecimento, manejo inadequado Preocupação com a qualidade da água Monitoramento sistema específico de criação e do manejo adotado Propostas de manejo UNESP (Jaboticabal) e USP (São Carlos) BPM 1) Redução de escape 2) Manejo dos tanques (efluentes) 3) Controle da erosão 4) Estudo da bacia e wetlands 5) Manejo alimentar 6) Fertilização dos tanques 7) Agentes terapêuticos 8) Operações gerais, reações de emergência e manejo

12 Impactos ambientais gerados pela piscicultura são localizados, identificáveis e as possibilidades de técnicas de mitigação e eliminação são uma realidade BPM função reguladora com função de avaliação na fase de operação prevenir e minimizar impactos com propostas de manejo melhorar a qualidade do efluente Benefícios da adoção BPM redução do impacto negativo melhoria da eficiência da produção ampliação dos métodos de produção aumento da perspectiva para sustentabilidade desenvolvimento da aquicultura s em deterioração dos corpos d água receptores.

13 Tratamento de efluentes fluxo da água, concentração de sólidos, projeto dos tanques, área disponível, custo operacional. Utilização de biofiltros Diminuição da quantidade de nutrientes Drenagem dos tanques Remoção de sólidos Policultivo Utilização de novas formulações de ração Troca de água Aeração Controle biológico microrganismos e peixes filtradores Estudo da qualidade da água e elaboração de programas regionalizados de desenvolvimento da aqüicultura.

14 Princípio mais importante em relação à qualidade da água em piscicultura é que o ambiente possui capacidade finita para assimilar nutrientes e matéria orgânica, não excedendo a capacidade suporte do sistema. poder diluição do corpo receptor

15 Comunidade fitoplanctônica Eutrofização florescimento algal Decréscimo dos níveis de oxigênio e/ou morte dos peixes Toxicidade cianobactérias Nenhuma medida de mortandade em massa Redução da dosagem e/ou freqüência de aplicação de fertilizantes, renovação contínua de água e retirada mecânica das algas. Fertilização Produção de plâncton para alimentação Dificuldade de controle de sistemas abertos (parâmetros ambientais) Efeito residual criações subseqüentes Fluxo de água manipulado adequadamente Frequência de adubação requerimento nutricional e necessidades do plâncton e do peixe, e densidade de estocagem Consequências à qualidade da água e introdução de agentes patogênicos Peixe programas de repovoamento e alimentação (fonte de contaminação)

16 Alimentação Resíduos aumento da demanda de oxigênio e crescimento do fitoplâncton (consumo de oxigênio) deterioração da qualidade da água Qualidade da água limita a quantidade de alimento Aeração (limitada) Manejo alimentar sustentabilidade ambinetal requerimento nutricional Manejo ambiental Contaminação com nutrientes, matéria orgânica e sólidos em suspensão Manejo favorece criação entendimento dos processos Desenvolvimento de projetos condições ambientais, capacidade de diluição do corpo receptor, área disponível para implantação de medidas mitigadoras, acompanhamento técnico nas fases de implantação e operação Considerar diferenças regionais

17 Minimizando os riscos de poluição aquática resultante da aqüicultura Técnicas biofiltros, controle biológico, remoção de sólidos em suspensão, redução do volume do efluente, novas formulações de ração, remoção do sedimento, fluxo contínuo de água Escolha da técnica área disponível, volume de água e custo operacional Viveiros seqüenciais especial atenção; controle de doenças

18 AQUICULTURA FLORESCIMENTO ALGAL HIGIDEZ DOS ORGANISMOS QUALIDADE DA ÁGUA PREVENÇÃO IMPACTO NUTRIENTES QUEDA DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO MORTE DOS PEIXES SISTEMA ESPECÍFICO DE CRIAÇÃO MONITORAMENTO MANEJO ADOTADO PROJETOS CONDIÇÕES AMBIENTAIS CAPACIDADE DE DILUIÇÃO FERTILIZAÇÃO MANEJO ALIMENTAR MANEJO AMBIENTAL DIFERENÇAS REGIONAIS E DE CULTIVO ÁREA DISPONÍVEL ACOMPANHAMENTO TÉCNICO FASES DE IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO Figura 1: Proposta para desenvolvimento da aquicultura com medidas preventivas e corretivas de impacto.

19 AQUICULTURA SUSTENTÁVEL PRODUÇÃO VIÁVEL CAPAZ DE SE MANTER POR TEMPO INDEFINIDO POR MEIO DA PRUDÊNCIA ECOLÓGICA

20 obrigada!

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