PROJETO BIJUPIRÁ BAHIA. (Rachycentron canadum)
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- Raíssa Graça Álvaro
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1 PROJETO BIJUPIRÁ BAHIA (Rachycentron canadum)
2 PANORAMA GERAL SOBRE A BAHIA PESCA Empresa vinculada à Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia que tem a finalidade de fomentar a aqüicultura e a pesca, mediante a implantação de projetos de natureza ECONÔMICA, SOCIAL E AMBIENTAL, como forma de contribuir para o desenvolvimento do Estado.
3 PLANEJAMENTO DAS AÇÕES ANÁLISE INSTITUCIONAL ANÁLISE SOBRE A ATIVIDADE DA PESCA E AQUICULTURA PRODUTO RECONHECIMENTO DA REALIDADE ATUAL ESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE ATIVIDADES DEFINIÇÃO DE AÇÕES PRIORITÁRIAS PESCADOS DA BAHIA A FORÇA DA PESCA E DA AQUICULTURA
4 PROJETO BIJUPIRA BAHIA
5 A Piscicultura Marinha no Estado da Bahia Cultivo Precursor: tilápia em estuário
6 O Baixo Sul da Bahia Valença Pres. Tancredo Neves Taperoá Cairu Nilo Peçanha Ituberá Piraí do Norte Igrapiúna Camamu Ibirapitanga Maraú
7 Parâmetros físico-químicos avaliados no início do cultivo nas localidades selecionadas para o experimento LOCALIDADE Salinidade (ppm) Oxigênio (mg/l) Temperatura ( o C) PH Corrente (m/min.) Preamar Baixa - mar Preamar Baixa - mar Preamar Baixa-- mar Preamar Baixa - mar Preamar Baixa - mar Canavieiras ,5 4,8 26,6 26, B. Serinhaém ,9 4, ,44 8,
8 DADOS DE CULTIVO DA TILÁPIA DENSIDADE DE ESTOCAGEM 250 peixes/m 3 PRODUTIVIDADE 150 Kg/m 3 PESO MÉDIO FINAL ENGORDA 700 a 900 gramas TEMPO DE CULTIVO 6 meses CONVERSÃO ALIMENTAR 1,6 a 1,8:1
9 Peixes Marinhos Testes de engorda iniciaram em 2001 com a Cioba (Lutjanus analis) e com o Robalo (Centropomus undecimalis e C. parallelus) Resultados de crescimento não muito satisfatórios (aprox. 600 g / ano) utilizando ração para peixes carnívoros (42% PB) Desde 2003 programa de manutenção e maturação de reprodutores destas espécies para testes futuros para formação de banco de reprodutores
10 Realização : Projeto Bijupirá Bahia
11 Bijupirá (Rachycentrum canadum)
12 Características do Bijupirá Peixe de carne branca, nobre e excelente sabor Não ocorre em cardumes na natureza dificuldade de captura em grandes volumes Fácil domesticação e adaptação às características de cultivo
13 Dados Fisiológicos do Bijupirá Conversão Alimentar : 1 (gramas de ração : grama de ganho de biomassa) Atinge em média 6 Kg em 1 ano de cultivo (taxa média de crescimento de 500 gramas/mês) Distribuição tropical / subtropical Tolerância de Temperatura: o C (ótimo O C) Tolerância de Salinidade: mg/l (ideal >30 mg/l)
14 Objetivos do Projeto Implantação do laboratório para a produção de ovos, larvas e alevinos Transferência da tecnologia de desova, larvicultura, alevinos e engorda Produção inicial de alevinos de Bijupirá por ano Produção inicial de Kg de Bijupirá com tamanho de mercado (5-6 Kg)
15 Implantação de infra-estrutura Unidade da BAHIA PESCA: FAZENDA ORUABO Santo Amaro - Ba
16 Implantação do Laboratório Baía de Todos os Santos Capacidade de Produção: alevinos/ano
17 ESTRUTURA DE LABORATÓRIO
18 Fases de desenvolvimento
19 COMPARATIVO DE CRESCIMENTO 45 DIAS APÓS ECLOSÃO BIJUPIRÁ 5,5 g 11,5 cm CIOBA 0,2 g 2,0 cm
20 PLANTEL DE REPRODUTORES
21 O RECONHECIMENTO FISH FARMER, 2006
22 IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS PRODUTIVOS
23 Projeto: fazenda marinha demonstrativa Local: Baía de Todos os Santos BAHIA Temperatura média: 26 o C Salinidade 30 a 37 mg/l Qualidade de água muito boa Berçário natural da espécie Proximidade de Porto e Aeroporto Disponibilidade de mão-de-obra especializada e suprimentos
24 Unidade Demonstrativa de Engorda Parceria SEAP BAHIA PESCA Tanques-rede de superfície com m 3 cada Meta de Produção 60 toneladas/ano Baía de Todos os Santos Projeto em fase final de licenciamento
25 Projeto: Cultivo Familiar de Bijupirá Tanques circulares em fase de confecção Implantação de 100 tanquesrede Volume individual de 80 m 3 Densidade: 4 peixe/m 3 Biomassa esperada: 15 kg/m 3
26 SURGIMENTO DA PROPOSTA: A distorção social encontrada no segmento da pesca; Aumento do extrativismo, reduzindo a capacidade de regeneração dos estoques; Necessidade de reduzir esforço de pesca, com direcionamento para as atividades de cultivo. O bijupirá surge como alternativa, sendo apresentado às comunidades de forma a despertar vontade de modificar a condição social e econômica.
27 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DO PROJETO
28 OBJETIVO DO PROJETO Gerar fonte alternativa de renda para o segmento da pesca; Transferir conhecimento para as comunidades pesqueiras; Difundir tecnologia; Promover o crescimento social e econômico, através da produção e comercialização; Viabilizar técnico-economicamente o cultivo de bijupirá em tanques-rede; Aplicar tecnologia de cultivo para comunidades de pescadores artesanais; Estabelecer e acompanhar os indicadores tecnológicos e sociais visando a avaliação constante dos resultados do projeto; Testar este modelo de produção para o público do PRONAF.
29 POPULAÇÃO ENVOLVIDA NO PROJETO No. DE FAMÍLIAS PESCADORES MARISQUEIRAS OSTREIROS CATADORES DE CARANGUEJO
30 PARTICIPAÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS E APROPRIAÇÃO DOS RESULTADOS DO PROJETO Identificação das condições técnicas para implantação; Seleção das comunidades; Início da parceria de produção com definição dos representantes das comunidades; Acompanhamento da BAHIA PESCA (assistência técnica e logística); Estabelecimento de parceria para aquisição do produto (BAHIA PESCA EBAL).
31 RESULTADOS ESPERADOS Famílias aptas a conduzir cultivos com tecnologia e sustentabilidade ambiental; Comunidades capacitadas para futuros empreendimentos; Obtenção de indicadores ambientais, sociais e econômicos; Integração e articulação com as políticas públicas de fomento ao Desenvolvimento Econômico e Social.
32 ESTRATÉGIA DE CONTINUIDADE Serão analisados os resultados sociais e as alterações dos índices obtidos em cada comunidade envolvida. Os resultados serão divulgados para outras comunidades através das oficinas, objetivando a propagação da atividade com sustentabilidade ambiental e com seus benefícios sociais e econômicos.
33 MONITORAMENTO DE VARIÁVEIS AMBIENTAIS E DO CULTIVO A qualidade da água e do solo da área de cultivo será monitorada antes e durante a execução da engorda. As técnicas de amostragem, preservação e análises dos parâmetros físico-químicos e bacteriológicos O monitoramento da qualidade da água será realizado com base nos parâmetros sugeridos na Resolução CONAMA nº 357/2005. A qualidade da água é considerada o principal fator para o sucesso do cultivo. Além dos parâmetros de monitoramento nos tanques de cultivo, serão efetuadas também campanhas de amostragem na coluna d água em estações previamente determinadas, a fim de observar possíveis alterações ambientais.
34 AS VARIÁVEIS SERÃO ANALISADAS NAS FREQÜÊNCIAS DETERMINADAS Leitura in situ dos parâmetros de qualidade de água (salinidade, temperatura, ph e oxigênio dissolvido) às 07:00h e 17:00h no centro de três tanques-rede (dois na extremidade e um no centro) no interior e na área externa de cada unidade. Essas leituras serão realizadas através de uma sonda multiparâmetro. SEMANAL: Limpeza das telas para desagregar macroalgas fixadas às malhas de cultivo Mergulho de inspeção para detectar condição das telas, presença de peixes mortos e amarração. QUINZENAL: Coleta de água e de material de substrato em três pontos distintos na área de cultivo (ponto de entrada da corrente, na área central de uma gaiola de cultivo, saída da corrente): nitrito, nitrato, nitrogênio amoniacal, sólidos em suspensão, fósforo total.
35 AS VARIÁVEIS SERÃO ANALISADAS NAS FREQÜÊNCIAS DETERMINADAS MENSAL: Biometria (peso individual e comprimento total) dos animais estocados (15 animais por tanque-rede, i.e., 10% da população total) Avaliação da condição patológica dos animais (presença de parasitas, coloração, lesões, deformidades) TRIMESTRAL: Coleta de sedimento em dois pontos da área do cultivo (ponto abaixo de um tanque-rede de cultivo e m de distância do último tanque acompanhando o sentido da corrente) para análise de matéria orgânica e ph (10 cm de solo) e nutrientes. SEMESTRAL: Coleta de sedimento para análise de hidrocarbonetos e metais pesados (antes, durante e depois do experimento).
36 Criando NOSSA MARCA Procedimentos para Proteção Intelectual:
37 PROPOSTA PARA IMPLANTAÇÃO CENTRO DE REFERÊNCIA EM AQÜICULTURA MARINHA AÇÕES PROPOSTAS: Desenvolvimento de estudos e pesquisas; Desenvolvimento de tecnologias aplicadas ao setor produtivo; Implantação de laboratório de controle de efluentes Realização de cursos, treinamentos e seminários; Desenvolvimento de cultivos alternativos; Interação dos projetos com as comunidades tradicionais; Implantação de fazendas padrão / projetos produtivos; Desenvolvimento de modelos de beneficiamento do pescado;
38 Áreas de atuação Malacocultura (bivalves: ostras e mexilhões) Algacultura (micro e macroalgas) Carcinicultura (camarão, caranguejo e siri) Piscicultura marinha (bijupirá, robalo e vermelho e olho de boi).
39 ESPÉCIE: Seriola dumerilli Nomes Comuns: Olho-de-boi, Pitangola, Arabaiana. Cultivado comercialmente no Havaí, no Mediterrâneo e no Japão, onde é popularmente conhecido como Kampachi. Nos restaurantes japoneses o olho-de-boi é um peixe muito apreciado para o sashimi.
40 Ocorrência Circum-global; Tolerância a variações de temperatura (16º C 30º C); Crescimento médio de 2 3 Kg por ano; Boa aceitação no mercado externo.
41 INFRAESTRUTURA DISPONÍVEL: 70 ha de espelho d água Laboratórios Alojamento e refeitório para 20 pessoas Área livre de 65 ha
42
43 CULINÁRIA
44 OBRIGADO, Marcos Rocha Biólogo, Assessor Especial da Presidência BAHIA PESCA
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