NOSSA VIDA E NEGÓCIOS

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2 AGENDA

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4 COMPORTAMENTO DAS VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS AFETA NOSSA VIDA E NEGÓCIOS ENTENDER ANTECIPADAMENTE OS SINAIS QUE REPRESENTAM MUDANÇAS NO AMBIENTE POSSIBILITA QUE ADOTEMOS ESTRATÉGIAS E AÇÕES QUE NOS PERMITAM NAVEGAR DE FORMA MAIS ADEQUADA SOBRE MARES TEMPESTUOSOS.

5 CENÁRIO MACROECONÔMICO PANORAMA MUNDIAL Qual a conjuntura macro para os próximos anos? Mudança do eixo do comércio global; Desaceleração da economia chinesa; Política monetária norte-americana mais restritiva, a depender da recuperação do PIB e dos empregos; Dificuldades para lidar com o enorme estoque da dívida na Zona do Euro; Políticas protecionistas.

6 MUNDO RISCOS, DESAFIOS E TENDÊNCIAS: Perfil Demográfico: alta expectativa de vida e baixa taxa de natalidade desafiam os sistemas de trabalho e de previdência social. Faltam líderes globais Ascensão: avanços na educação e conhecimento estão levando os indivíduos a exigir melhores serviços. Populações insatisfeitas protestam. Tecnologia e Conectividade: inclusão, inovação, rapidez e atuação em redes, com aumento da insegurança cibernética. Serviços públicos: eficiência na prestação dos serviços públicos para manter a dívida pública sob controle Mudanças no poder econômico: emergentes influenciam fortemente o centro geográfico e o reequilíbrio da economia global. Urbanização Fonte: FNQ e GV Agro

7 CONJUNTURA Fonte: BB, dados Banco Mundial e FAO.

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9 PARTICIPAÇÃO NO PIB E GERAÇÃO DE EMPREGOS Distribuição no Sistema Agroindustrial* PIB (2014) Insumos Agropecuária Agroindústria Distribuição 24% (R$ 1,18 tri) 12% 29% 28% 31% EMPREGOS (2013) EXPORTAÇÕES (2014) 30% 43% (US$ 96,8 bi) Fontes: CEPEA/USP, CNA, IPEA, MAPA e MDIC. *Nota: Valores aproximados. Elaboração: GV Agro

10 DESEMPENHO DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO (US$ bilhões) Balança Comercial do Agronegócio Saldo Comercial Brasileiro Exportações Importações Saldo 96,8 90,4 80,1 75,4 Agronegócio Outros Setores Saldo Total Brasil 80,1 75,4 39,03 34,2 34,2 33,8 1,5-4,8-16,6-15,0-0,4-3,9-84,1-73, * * Fontes: MAPA e MDIC. *Nota: acumulado últimos 12 meses (Agosto/2014 a Julho/2015). Elaboração: GV Agro

11 EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO - PRODUTOS 2004 (US$ 39,0 bi) 2014 (US$ 96,8 bi) Complexo Soja - 25,7% Produtos Florestais - 17,1% Carnes - 16% Açúcar e Etanol - 8,1% Couros e Peleteria - 7,4% Café - 5,3% Fumo e Produtos - 3,7% Cereais - 2,3% Demais - 14,3% Complexo Soja - 32,5% Carnes - 18% Açúcar e Etanol - 10,7% Produtos Florestais - 10,3% Café - 6,9% Cereais - 4,8% Couros e Peleteria - 3,6% Fumo e Produtos - 2,6% Demais - 10,7% Fonte: MAPA. Elaboração: GV Agro

12 EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO - DESTINOS % U.E 27-36,0% EUA - 14,8% Ásia (-China, -Or. Médio) - 12,1% China - 7,6% Oriente Médio - 7,1% África (-Or. Médio) - 5,7% Europa Oriental - 5,1% Aladi (-Mercosul) - 4,4% Mercosul - 2,9% Demais - 4,3% 29% China - 22,8% U.E 27-22,1% Ásia (-China, -Or. Médio) - 17,8% Oriente Médio - 7,5% EUA - 7,2% África (-Or. Médio) - 6,8% Aladi (-Mercosul) - 6,0% Europa Oriental - 4,7% Mercosul - 2,4% Demais - 2,6% Fonte: MAPA. Elaboração: GV Agro

13 Produção Exportação LIDERANÇA DO BRASIL NO RANKING MUNDIAL Suco Laranja Açúcar Café C. Bovina Comp. Soja C. Frango Milho C. Suína 1º 1º 1º 1º 2º 1º 2º 4º 77% 45% 28% 21% 39% 34% 17% 8% 1º 1º 1º 2º 2º 3º 3º 4º 55% 21% 34% 17% 30% 15% 8% 3% Fonte: USDA. Nota: safra 2014/15 e 2014 para as carnes. Elaboração: GV Agro

14 OCDE PROJEÇÃO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ATÉ 2020 Mapa da população subnutrida (em % da pop total) 4% 26% 10 / 15% 10 / 15% 26% Legenda: % de aumento da produção 40% 17% A OCDE projeta que o mundo deverá aumentar em 20% a produção de alimentos para atender o crescimento demanda até O Brasil é o país que mais ampliará a produção, com previsão de 13 aumento de 40% no período. (OCDE, Ag. Outlook, 2011)

15 SEGURANÇA ALIMENTAR OLHAR DEVE SER EQUILIBRADO, CONSIDERANDO A ADEQUADA DISTRIBUIÇÃO DAS MARGENS AO LONGO DA CADEIA

16 Tecnologia Tropical Disponibilidade de Terra Gente capaz

17 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* SEGURANÇA ALIMENTAR - PRODUÇÃO BRASILEIRA DE GRÃOS Produção (milhões ton.) Área (milhões ha) De 1990/91 a 2013/14: A PRODUÇÃO cresceu 234% Enquanto a ÁREA cresceu 50% Se tivéssemos a mesma produtividade de 1990/91 seriam necessários mais 69 Milhões de hectares (1990/91 a 2013/14) 193,6 208, Fonte: Conab. Nota: * 11º Levantamento Safra 14/15 Ago./2015.

18 PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARNES Em milhões de toneladas FRANGO (+ 460%) 12,7 10,1 5,0 2,3 BOVINO (+ 101%) SUÍNO (+ 225%) 3,4 1, Fontes: ABIEC, ABPA. Nota: Suínos, valor estimado.

19 SUSTENTABILIDADE PLANO ABC - AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO Visa difundir uma nova agricultura sustentável, que reduza o aquecimento global e a liberação de gás carbônico na atmosfera. O Programa ABC conta com seis iniciativas, e metas até PAP 2015/16: serão disponibilizados R$ 3 bi, com limite de R$ 2 milhões por produtor, taxas de juros de 7,5% a 8% ao ano, carência de 6 anos e prazo máximo de 15 anos. Fontes: Observatório ABC e MAPA.

20 Investimento público em P&D Em percentual do PIB agrícola, por país (%) 2,5 Argentina Brazil Mexico 2 PORQUE INVESTIR EM P&D: 1,5 1 0,5 PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA SEGURANÇA ALIMENTAR REDUÇÃO DA POBREZA CRESCIMENTO ECONÔMICO 0 Fonte: Beintema et al. 2012; ASTI Elaboração: Shenggen Fan, IFPRI, Abril 2015.

21 TECNOLOGIA Revolução Tecnológica e o Agronegócio: DNA e Genômica Biologia Sintética Nanotecnologia Big Data e Internet das Coisas Automação e Agricultura de Precisão Fonte: Embrapa (Mauricio Lopes), Agropensa

22 BRASIL - MODERNIZAÇÃO NO CAMPO COM TECNOLOGIA Produtores brasileiros já estão convencidos que não dá para competir sem tecnologia de ponta. Podem até reduzir sua área de plantio em tempos de crise, mas não mais reduzir o padrão tecnológico. Lema: Produzir mais com menos Mudança de paradigma: soja de menos de 60 sc/ha não dá resultado, cana tem que chegar aos 3 dígitos (mais de 100 t/ha em média de 5/6 cortes), o milho tem que produzir mais de 170 sacas e assim por diante. Changing mind Sementes selecionadas de novas variedades Fertilizantes especiais Defensivos pouco agressivos, Redução de perdas na colheita e no transporte Gestão de custos

23 UMA NOVA GEOPOLÍTICA MUNDIAL Consumo per capita de Energia no Mundo (2014) Trópico de Câncer Equador Trópico de Capricórnio tons petróleo equivalente Fonte: BPStatistical Review of World Energy, Elaboração: GV Agro

24 IMPÉRIO ROMANO - ROTAÇÃO DE CULTURAS Recomendações Escritas em Pedra no Império Romano Agricultor Sábio Continua Executar Rotação

25 DISPONIBILIDADE DE TERRA/ BRASIL Fontes: IBGE (Pesq. Agrícola Municipal), Conab (Levantamento Safra de Cana), Icone e Ibá, Nota: Pode existir sobreposição de área devido a existência de 2 safras para algumas culturas.

26 POTENCIAL - PROJEÇÃO DE EXPORTAÇÃO (BRASIL) Fonte: AGE/Mapa e SGE/Embrapa (Projeções do Agronegócio Brasil 2014/15 a 2024/25)

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28 IMPORTÂNCIA DA REGIÃO Centro-Oeste tem grande peso na agropecuária nacional, respondendo por 44% da produção de milho e 49% da produção de soja do país. 42% de toda a produção de grãos do Brasil vem da região Centro Oeste. Tem a maior produtividade de grãos do país: 3,7 ton/ha. (média brasileira é de 3,4 ton/ha) Participa com 26% das exportações nacionais do Agronegócio Fonte: Conab (rref. Safra 2013/14)

29 PRODUÇÃO DE GRÃOS CENTRO-OESTE Fonte: Conab. Elaboração: GV Agro

30 PRODUÇÃO DE GRÃOS CENTRO-OESTE Área (milhões ha) De 1990/91 a 2013/14: Produção (milhões ton) PRODUÇÃO + 523% ÁREA + 270% 81,7 87,8 PRODUTIVIDADE + 68% 22,7 13,1 6,0 Fonte: Conab. Nota: * 11º Levantamento Safra 14/15 Ago./2015.

31 PRODUTIVIDADE MILHO BRASIL (T/HA) Produtividade de Milho Fonte: Mapa e Conab. Elaboração GV Agro

32 PRODUTIVIDADE SOJA BRASIL (T/HA) Produtividade Soja Fonte: Mapa e Conab. Elaboração GV Agro

33 EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS CENTRO-OESTE Milhões R$ C. Oeste MT MS GO DF Em 2014 a região do Centro Oeste foi responsável por 26% das exportações brasileiras do Agronegócio Fonte: Mapa/Agrostat

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35 RISCOS E DESAFIOS DO AGRONEGÓCIO Para o produtor o grande desafio de 2015 será acertar a tendência do dólar e a melhor forma de se proteger é eliminar o risco da volatilidade. Prognóstico de custos de produção mais altos para a próxima safra: insumos e frete Crédito: restritivo e caro Preços de commodities pressionados no mercado externo Margens mais apertadas 1. Gerir bem os custos será um diferencial de rentabilidade. 2. Novo patamar tecnológico

36 BRASIL - UMA ESTRATÉGIA NO QUADRO ATUAL 1. Infraestrutura e Logística: Armazenagem, Rodovias, Ferrovias e Portos. PPP (Parceria Público-Privada) - PIL 2. Renda: Crédito Rural e Seguro; Preços mínimos (PGPM) - PAP 3. Política Comercial: Acordos Bilaterais, Regionais e Agregação de Valor 4. Tecnologia: Valorização dos Centros de Pesquisa, Defesa Sanitária e Fitossanitária, Inovação e Produtividade 5. Questões Institucionais: Código Florestal, Terra para Índios, Questões Trabalhistas, Tributação, Terras para Estrangeiros, Multiplicidade de Organismos, Agroenergia. 6. Organização 7. Comunicação

37 PRINCIPAIS ENTRAVES DA COMPETITIVIDADE NO CENTRO-OESTE Escoamento da produção - Logística cada vez mais complexa e mais cara Custos de produção mais altos Uso da melhor tecnologia possível que pode mitigar custos de produção superiores Adição de valor nas cadeias agroindustriais Informação é poder e gera a capacidade de vencer os entraves na competitividade do agronegócio.

38 MATRIZ DE TRANSPORTE DE SOJA: PRINCIPAIS PRODUTORES E EXPORTADORES (%) Distância média ao porto (km) km 300 km km 20% 65% 84% 31% 26% 49% 9% 13% 3% Brasil Argentina EUA* Hidroviário (%) Ferrovário (%) Rodoviário (%) Fonte: CNT - (EUA 2011, demais países 2013)

39 PRINCIPAIS ROTAS DE ESCOAMENTO SOJA E MILHO A distância percorrida por caminhões, do Centro-Oeste para os portos do Sul e do Sudeste, chega a ser superior a km. Atualmente, 67% das exportações de milho e soja ocorrem pelos portos de Santos, Paranaguá e Rio Grande. Fonte: CNT

40 PORTOS MAIS RELEVANTES PARA O C. OESTE Itacoatiara Santarém Apagão Portuário quase toda a produção da região é escoada pelos portos do Sul e do Sudeste. Santos Paranaguá São Francisco do Sul Vitória Deveria ser pelas rotas mais racionais Arco Norte portos de São Luís, Belém, Macapá, Santarém e Itacoatiara.

41 COMPARAÇÃO DE CUSTOS DE TRANSPORTE CNT (2014) Com a Teles Pires- Tapajós, a distância por rodovias seria reduzida para cerca de 320 km e outros km seriam navegados por hidrovias até Santarém (PA). O custo seria 58% do valor do deslocamento rodoviário até Paranaguá Mas a ausência de eclusas, falta de dragagem, derrocagem, sinalização e balizamento impossibilitam essa navegação.

42 BRASIL - NECESSIDADE DE INVESTIMENTO O Brasil se desenvolveu e avançou nos últimos anos aumentando o potencial de investimentos em infraestrutura. No novo PIL, estão previstos R$ 198,4 bilhões em investimentos, sendo R$ 69,2 bilhões entre e R$129,2 a partir de R$ 66,1 bilhões R$ 86,4 bilhões R$ 37,4 bilhões R$ 8,8 bilhões Financiamento: ampliação de oportunidades para investidores institucionais nacionais e internacionais, e desenvolvimento de mecanismos de gestão e mitigação de risco. Fonte: Ministério dos Transportes

43 AGRONEGÓCIO BRASILEIRO SUBSÍDIOS AGRÍCOLAS Fonte: FAO/OCDE. Elaboração Diretoria de Estratégia e Organização (Direo) do BB. * Compreende os 27 países da UE

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45 CONCLUSÕES 1 O custo de produção, que vem subindo gradativamente, influenciado pelo câmbio e pela inflação, está entre os principais gargalos que dificultam o potencial evolutivo do agronegócio. 2 A busca pela alta produtividade para aumentar a competitividade é outro entrave, seguido pelo uso da melhor tecnologia possível que pode mitigar custos posteriores de produção. 3 - A logística cada vez mais complexa e mais cara, é outro obstáculo para o setor, e maior ainda no caso do Centro-oeste, considerando a maior distância dos centros de consumo e dos portos. 4 Diante da atual conjuntura de crise econômica vivida no País, a melhor saída é reduzir custos sem diminuir o padrão tecnológico. 5 Ao produtor, cabe profissionalizar a gestão de sua propriedade, saber sua rentabilidade, os resultados obtidos e como eles podem ser otimizados.

46 Muito Obrigado! Roberto Rodrigues +55 (11)