OPERAÇÕES DE CASH-AND-CARRY ARBITRAGE NA BM&F: UMA DESAGREGAÇÃO DOS CUSTOS GUSTAVO DE SOUZA E SILVA; PEDRO VALENTIM MARQUES; ESALQ/USP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OPERAÇÕES DE CASH-AND-CARRY ARBITRAGE NA BM&F: UMA DESAGREGAÇÃO DOS CUSTOS GUSTAVO DE SOUZA E SILVA; PEDRO VALENTIM MARQUES; ESALQ/USP"

Transcrição

1 XLIV CONGRESSO DA SOBER Quesões Agrárias, Educação no Campo e Desenvolvimeno OPERAÇÕES DE CASH-AND-CARRY ARBITRAGE NA BM&F: UMA DESAGREGAÇÃO DOS CUSTOS GUSTAVO DE SOUZA E SILVA; PEDRO VALENTIM MARQUES; ESALQ/USP PIRACICABA - SP - BRASIL cosausp@homail.com APRESENTAÇÃO SEM PRESENÇA DE DEBATEDOR COMERCIALIZAÇÃO, MERCADOS E PREÇOS AGRÍCOLAS Operações de cash-and-carry arbirage na BM&F: uma desagregação dos cusos Grupo de Pesquisa 1: Comercialização, Mercados e Preços Agrícolas. Resumo A explosão dos mercados fuuros se deve a evenos da economia mundial que resularam num maior e mais voláil cenário de preços e axas de juros, surgindo possibilidades para obenção de lucros aravés de diversas operações. Uma dessas operações é conhecida como Cash and Carry Arbirage. Conhecer os cusos desa operação e a respeciva paricipação no cuso oal é fundamenal para que os agenes possam aumenar a possibilidade de capar o maior reorno de cada operação, ravando-a no momeno mais apropriado. O cuso da operação de Cash and Carry Arbirage pode ser desagregado em quaro cusos gerais: 1) cuso do dinheiro no empo; 2) cuso da armazenagem; 3) cuso para operar na BM&F; e 4) cusos dos imposos incidenes. Os cusos de armazenagem e o do dinheiro no empo regisraram as maiores paricipações no cuso oal das operações, sendo eses alamene relacionados com o empo da operação. Inrodução

2 As recenes mudanças na políica e bem como na economia em geral em esimulado o ineresse dos invesidores na busca de novas e mais eficienes formas de invesimenos. Operações com mercados fuuros possuem um grande poencial a ser explorado. Uma operação conjuna enre o mercado fuuro e o mercado físico pode resular na chamada operação de Cash and Carry Arbirage. Esa esraégia configura-se como uma operação de spread enre o mercado fuuro e o mercado físico. Ao esudar esas operações, grande pare da lieraura apresena apenas os principais cusos envolvidos, desconsiderando cusos como ribuação e renabilidade do capial invesido, enre ouros. No enano, enende-se que é fundamenal a conabilização de odos os cusos operacionais, para que a simulação se aproxime o máximo possível do seu verdadeiro resulado final. Esraegicamene, conhecer odos os cusos da operação de spread ambém conribui para a capação de um melhor momeno para a sua realização, obendo a maior renabilidade possível. Na operação de spread, a axa de reorno é fixada no momeno da sua elaboração, podendo ser considerada como uma operação de reorno pré-fixado. Objeivos A proposa dese rabalho é desagregar e analisar os cusos das operações de spread enre o mercado fuuro da BM&F e o mercado físico brasileiro para cinco produos: açúcar crisal, algodão, café arábica, milho e soja. Adicionalmene, buscou-se demonsrar a imporância de cada cuso para a operação em cada mercado. Revisão de lieraura A arbiragem no mercado fuuro envolve realizar ransações simulâneas em um ou mais mercados fuuros. Um exemplo desa operação é o spread, ou seja, o operador assume simulaneamene uma posição comprada num conrao para um mês de vencimeno e uma posição vendida no mesmo conrao para ouro mês de vencimeno. Para Leuhold, Junkus e Cordier (1989), exisem rês ipos básicos de spread: 1. Iner-enrega: com diferenes meses de vencimenos; 2. Iner-mercado: com diferenes bolsas-mercados envolvidos; 3. Iner-commodiy: com diferenes commodiies combinadas nas operações. Mas por ouro lado, o avanço de diversas esraégias operacionais desenvolveu que o mercado denomina de spread físico, ou seja, corresponde a comprar uma commodiy no mercado físico e vender o conrao fuuro da mesma commodiy. Na lieraura, esa operação é conhecida como o modelo de cash and carry arbirage. Segundo Rae (23), ese modelo diz que o preço fuuro de uma commodiy deve ser pelo menos igual ao seu preço físico mais um cuso de carregá-la. Ese cuso de carregameno é essencialmene o cuso de comprar e esocar a commodiy no mercado físico e segurá-la aé a expiração do conrao fuuro. Em ouras palavras, a diferença enre o preço físico e o preço fuuro de uma commodiy depende do cuso de armazenameno de esocá-la fisicamene ao longo do empo além de odos os demais cusos envolvidos, sendo que o preço máximo a ser pago para esocar esa commodiy deve ser diferença enre os preços físicos e fuuros. Teoricamene em-se que: PFU = PFI + CE (1) PFU = preço fuuro da commodiy no momeno ; 2

3 PFI = preço físico da commodiy no momeno ; CE = cuso de carregameno do esoque no momeno. Working (1949) definiu que a diferença de preço da commodiy em diferenes daas pode ser explicada pelo cuso de carregar esa commodiy no empo. Esa relação se dá enre o mercado físico e o mercado fuuro ou enre dois vencimenos diferenes do mercado fuuro. Leuhold, Junkus e Cordier (1989) desagregam ese cuso de carregameno do esoque em rês componenes e os definem como: CE ( X ) = E ( X ) + P ( X ) Y ( X ) (2) CE X ) = cuso de carregameno do esoque da commodiy X no momeno ; ( ( ( X ) ( X ) E X ) = cuso de esocar fisicamene a commodiy X no momeno ; P = prêmio pelo risco de esocar a commodiy X no momeno ; Y = convenience yield da commodiy X no momeno. O cuso de esocar fisicamene a commodiy pode ser definido como as axas pagas aos armazéns, deslocameno da mercadoria aé os armazéns, seguros, imposos e os cusos financeiros. O prêmio pelo risco de esocar é definido pelas inesperadas alerações de preços no mercado físico, ou seja, a volailidade dos preços. Para Hull (1996), o convenience yield é o valor da posse física da mercadoria e das vanagens impossíveis de ser obidas pelo deenor de um conrao fuuro, ou seja, a capacidade de ober lucro da escassez emporária do produo. Em ouras palavras, o convenience yield reflee a expecaiva do mercado com relação à ofera e demanda do produo no fuuro. Já Thille (25) define que o convenience yield reflee o beneficio associado a maner o esoque e a incapacidade dos agenes de deerminar exaamene a demanda fuura pela commodiy, ou seja, se a ofera será maior ou menor do que a demanda. Porano ese cuso de carregameno pode ser posiivo, quando o preço no mercado fuuro esá acima do preço do mercado físico. Mas ambém pode ser negaivo, o que explica o preço no mercado físico maior que o preço no mercado fuuro. Esa úlima siuação é jusificada principalmene pelo convenience yield, ou seja, mesmo com o preço no fuuro menor, deve-se pagar o cuso hoje e garanir que o processo de produção coninue no fuuro quando poderá ocorrer uma escassez da maéria-prima, ou seja, deve-se esocar a mercadoria. A grande demanda do mercado físico poderá impacar o fuuro. Considerando que o preço do mercado fuuro será o preço da commodiy no vencimeno do seu conrao, o valor do mercado fuuro desconado pelo prazo enre o preço do mercado físico e o vencimeno do conrao fuuro deve ser igual ao preço do mercado físico. Considerando-se a capialização conínua que seria a melhor represenação da capialização diária, méodo uilizado pelo mercado financeiro, em-se: r PFU = ( PFI + CE ) e (3) PFU = preço fuuro da commodiy em ; PFI = preço físico da commodiy no momeno ; CE = cuso de esocar a mercadoria no momeno ; = número de dias enre o preço físico e o vencimeno do conrao fuuro; 3

4 r = axa livre de risco do mercado financeiro; e = 2, Por ouro lado, se o cuso de armazenameno for proporcional ao preço físico, em-se: PFU µ = cuso do esoque proporcional ao preço físico. ( r+µ ) = PFI e (4) Genericamene, pode-se escrever a diferença de preço enre dois períodos como: 2 P = preço da commodiy em T; T 1 P = preço da commodiy no momeno ; CE = cuso de esocar a mercadoria no momeno ; = período 1; T = período 2; demais variáveis como definidas aneriormene. 2 1 r ( T ) T = ( P + CE ) e (5) P Teoricamene, o cuso de carregameno deveria ser igual a diferença de preços dos dois períodos. Mas em algum momeno, o preço físico perde a paridade com o preço fuuro e a diferença enre eles já não represena ese cuso de carregameno, surgindo a oporunidade da arbiragem (operação de spread). Esa arbiragem resulará num lucro para o invesidor no momeno em que: variáveis permanecem como definidas aneriormene. Meodologia PFU PFI + CE < (6) r e Nesa seção é apresenada a meodologia uilizada para as operações de spread enre o mercado fuuro e físico. Nese caso, o invesidor compra o produo no mercado físico e rava o rendimeno numa operação com o mercado fuuro da BM&F, sem ficar exposo as variações de preço. Uma vez que a compra da mercadoria, o cuso de carregar ese esoque e cuso de aquisição do conrao fuuro deverá ser feia no momeno, numa operação analisada no vencimeno do conrao fuuro, em-se um cuso de capial desa operação como: k cuso do capial = ( PFI + CE + CFU ) e (7) PFI = cuso de aquisição da commodiy no momeno ; CE = cuso de esocar a mercadoria aé o vencimeno do conrao fuuro no momeno ; CFU = cuso de aquisição do conrao fuuro no momeno ; = mauridade do conrao fuuro; 4

5 k = axa de juros livre de risco do mercado. Todo ese dinheiro invesido poderia ser aplicado no mercado financeiro à axa livre de risco e como a arbiragem é uma operação livre de risco, ela deveria oferecer um reorno maior ou igual aos invesimenos sem risco do mercado para que o invesidor faça a arbiragem. Porano, o spread físico sugerido nese rabalho será feio quando: PFU ( PFI + CE + CFU ) e k > (8) PFU = preço do mercado fuuro no momeno da decisão de fazer a arbiragem; demais variáveis como definidas aneriormene. Mas é imporane conabilizar os cusos dos imposos incidenes nesa operação para que não se obenha um resulado no final da operação diferene do planejado. Desse modo, em-se: PFU Cimp = cuso dos imposos; demais variáveis como definidas aneriormene. k ( PFI + CE + CFU ) e + Cimp > (9) Na primeira análise serão desconsiderados odos os cusos das operações. Com isso é possível visualizar a magniude da diferença enre o preço físico e o preço fuuro do produo. Sabendo que: Tem-se: PFU PFI = r e (1) PFU e r = (11) PFI PFU r = ln (12) PFI r = axa de juros 1 no período desconsiderado o cuso da operação; PFU = Preço fuuro no momeno ; PFI = Preço físico no momeno. Já na segunda análise das operações foi inserido separadamene cada cuso da operação e verificado a possibilidade desa de rendimeno posiivo. O cuso da operação de spread pode ser desagregado em quaro cusos gerais: 1) cuso do dinheiro no empo; 2) cuso da armazenagem; 3) cuso para operar na BM&F; e 4) cusos dos imposos incidenes. - Cuso do dinheiro no empo 1 Na realidade eríamos: r = (1 + axa de juros). No enano, devido aos baixos valores das axas de juros diárias, nese caso êm-se uma boa aproximação para r = axa de juros. 5

6 O cuso do dinheiro no empo incide na operação de spread uma vez que esa envolve duas daas diferenes no empo: daa de compra do produo físico e daa da liquidação da operação. Por iso é necessário que se descone o valor da daa fuura por uma axa de descono exigida pelo invesidor. Logo, em-se: PFUT P ( 1+ Tx descono) P = Preço fuuro desconado para a operação de spread; spread = conrao (13) spread n PFUT conrao = Preço fuuro do conrao na BM&F; Tx descono = Taxa de descono do cuso do dinheiro no empo; n = empo da operação. Desse modo, o cuso do dinheiro no empo é definido como: Cuso do dinheiro no empo = PFUT conrao P spread (14) sendo demais variáveis definidas como aneriormene. Ese rabalho analisou as operações de spread com duas axas de descono diferenes: 1) uma operação agressiva e 2) uma operação mais moderada. Na operação agressiva enendese que o faor de descono seja menor, ou seja, o dinheiro enha um menor cuso ao longo do empo. Nese caso, uilizou-se a axa de juros Selic. Já no segundo caso, espera-se que o dinheiro enha um maior cuso no empo, dando uma maior segurança ao invesidor. A axa de descono uilizada nese caso foi a Noa Promissória Rural - NPR que possui um valor maior que a axa de juros Selic. É imporane salienar que quano maior o empo da operação, maior é o cuso do dinheiro no empo. - Cuso da armazenagem Nese rabalho, o cuso de armazenagem foi calculado de acordo com os valores cobrados pelas Unidades Armazenadoras de Ambiene Naural da Companhia Nacional de Abasecimeno - Conab. A abela de arifas em vigor no ano de 25 foi publicada pela insiuição no dia 1 de fevereiro de 25. Já a abela da sobreaxa, para os produos exisenes, é divulgada a cada quinzena civil ambém pela insiuição. O cuso da armazenagem refere-se ao cuso de carregar o produo aé o vencimeno da operação. O cuso oal é desagregado em see arifas principais: 1) Recepção; 2) armazenameno do produo (guarda); 3) secagem; 4) Braçagem; 5) sobreaxa ou seguro; 6) Emissão de warrans e ouros documenos; e 7) Expedição. Os serviços de recepção / expedição são cobrados quando o armazém recebe e expede a mercadoria. O valor refere-se à uilização dos equipamenos do armazém para a pesagem da mercadoria, reirada de amosra e análise dos eores de umidade, impurezas e maérias esranhas. O armazenameno refere-se propriamene a guarda e conservação do produo deposiado. São cobrados a cada quinzena civil infracionada, ou seja, no fechameno de cada quinzena a mercadoria que esiver deposiada passa a dever o valor. A primeira quinzena civil refere-se ao período do dia 1 a 15 de cada mês e a segunda, do dia 16 a 3/31 de cada mês. 6

7 A secagem da mercadoria é cobrada quando da necessidade de reduzir o eor excessivo de umidade para uma melhor conservação durane a armazenagem. Braçagem é o serviço pago para o deslocameno da mercadoria. Deve ser pago na recepção, na expedição e oda vez que soliciada a movimenação do produo no armazém. No caso dese serviço ser presados por erceiros, há um acréscimo de 1%. A sobreaxa / seguro é cobrado para garanir o produo em depósio. Sobre os produos que não possuem sobreaxa é cobrada a axa de seguro. A sobreaxa garane ao produo armazenado as perdas qualiaivas e quaniaivas no período que ficar deposiado. Já o seguro cobre apenas as perdas qualiaivas. As duas axas incidem sobre o valor aualizado da mercadoria em depósio e são cobradas pela quinzena civil infracionada que a mercadoria esiver deposiada. E por úlimo, o armazém cobra para emiir o warran ou ouro documeno necessário para a comprovação ou represenação da mercadoria em depósio. Os cusos de recepção/expedição, secagem, braçagem e emissão de documenos são considerados fixos, uma vez que independem do período que a mercadoria fica deposiada. Já os cusos de guarda e sobreaxa/seguro são variáveis de acordo com o período de armazenagem. Logo, em-se que: C. + C (15) armazém = n ( C guarda + Csobreaxa ) + Crecepção + Cexp edição + m. Cbraçagem + Csec agem emissão C = Cuso do serviço de armazenagem; aramzém C = Cuso pelo serviço de guarda; guarda C = Cuso da sobreaxa/seguro; sobreaxa C = Cuso pelo serviço de recepção; recepção C exp = Cuso pelo serviço de expedição; edição C = Cuso pelos serviço de braçagem; braçagem C sec = Cuso pelo serviço de secagem; agem C emissão = Cuso da emissão do warran e ouros documenos. n = número de quinzena civil que o produo ficou armazenado; m = número de vezes que movimenou a carga. Para ese rabalho definiu-se que o eor de umidade do produo a ser armazenado já esava de acordo com exigência do armazém e do conrao fuuro e que foram necessários os serviços de braçagem apenas na recepção e na expedição da mercadoria. Desse modo, para as operações de spread simuladas nese rabalho, como cuso de armazenameno em-se: C = n. ( C + C ) + C + Cexp + 2. C + C (16) armazém guarda sobreaxa recepção edição braçagem emissão variáveis definidas como aneriormene. 7

8 Devido aos cusos variáveis do armazenameno, quano maior o empo que a mercadoria ficar deposiada, maior será ese cuso. Com isso, quano maior o empo da operação, maior será o cuso. No caso da operação do spread, um ouro cuso que ainda pode ser agregado ao cuso do armazenameno é o cuso do free. Se o armazém esiver localizado em uma cidade diferene da definida pelo conrao fuuro da commodiy como local de enrega, haverá incidência do free por cona de quem esá enregando a mercadoria. Assim, o cuso do free poderia ser agregado ao cuso do armazenameno para a análise da operação de spread. Com exceção do milho, odos os ouros produos agrícolas possuem armazém da Conab no município de enrega do conrao fuuro. Por isso, para eviar o cuso dese free e, principalmene, o risco de base nas operações, definiu-se que as operações simuladas nese rabalho referem-se a produos localizados na cidade de enrega do conrao fuuro. No caso do milho foram simuladas rês siuações: 1) sem a incidência do free; 2) com a incidência do free da cidade de Campinas à Sumaré; e 3) com free da cidade de Campinas a Bauru. Campinas é a cidade definida pelo conrao fuuro do milho como local de enrega do produo. No primeiro caso definiu-se que o produo esaria localizado no município, mesmo sabendo que não há armazém credenciado pela BM&F e nem armazém da Conab na cidade. Já no segundo caso, considerou-se o armazém mais próximo da cidade de Campinas credenciado pela BM&F (Sumaré). Sendo que no erceiro caso, uilizou-se como referência o armazém da Conab mais próximo da cidade de Campinas (Bauru). - Cuso para operar na BM&F Nese caso, o cuso para operar na BM&F refere-se ao cuso de aquisição e manuenção do conrao fuuro aé o vencimeno da operação. A abela em vigor esá publicada no sie da insiuição. Ese cuso operacional pode ser desagregado em cinco arifas: 1. Taxa operacional básica - TOB: No caso dos produos agrícolas, a axa operacional básica incide sobre o ajuse do dia anerior referene ao conrao do segundo vencimeno; 2. Taxa de emolumenos - TE: uma axa pré-definida de acordo com o conrao; 3. Taxa de liquidação - TL: Devida no caso da liquidação física. É uma porcenagem sobre o valor de liquidação financeira no vencimeno; 4. Taxa de permanência - TP: uma axa diária pré-definida. Para os produos agrícolas, o valor da axa de permanência foi reduzido a zero aé o dia 31/12/25, conforme o Ofício Circular 165/24-DG, de 23/12/24; 5. Taxa de regisro - TR: uma porcenagem da axa de emolumenos. Assim, em-se que o cuso para operar na BM&F é definido como: C & = TOB. Ajuse2 + TE + TL. P + TP. n TR (17) BM F fechameno + C & = Cuso para operar na BM&F. BM F Ajuse = ajuse do dia anerior referene ao conrao do segundo vencimeno; 2 8

9 P = coação de fechameno da operação; fechameno n = número de dias que o conrao ficou em abero; demais variáveis definidas como aneriormene. Para a finalidade dese rabalho foi incluído o valor pago de CPMF incidene no cuso da BM&F, uma vez que há movimenação financeira. Como a TP foi reduzida a zero aé 31 de dezembro de 25, para a simulação da operação de spread em-se: C BM & F ( 2 + = TOB. Ajuse + TE + TP. n TR ).1,38 (18) variáveis definidas como aneriormene. É imporane salienar que as correoras possuem auonomia para negociar os seus percenuais da TOB, principalmene, para arair maior número de clienes, operações e maiores volumes. - Cuso dos imposos incidenes Andrade (24) elaborou uma excelene revisão sobre o iem. O auor desacou rês caegorias desa modalidade. 1. Imposo de renda: cobrado sobre o resulado posiivo da soma algébrica dos ajuses diários ocorridos em cada mês, sendo que a perda líquida de um dado mês não será ribuada e poderá ser compensada nos ganhos subseqüenes. 2. Pis/Pasep e Cofins: incide ambém sobre os resulados posiivos, porém não é permiido a dedução em ganhos subseqüenes em caso de resulado negaivo no período anerior. Inegra a base de cálculos da pessoa jurídica. 3. CPMF: a arifa é cobrada em rês operações: i. Quando do depósio de margem de garania em dinheiro; ii. Como um percenual do oal de axas pagas à bolsa e às correoras. Sendo cobrado na enrada e saída da operação; iii. No final da operação, caso os ajuses líquidos oais sejam negaivos. O sisema brasileiro difere alíquoas para cada ipo de agene (pessoa física e pessoa jurídica), os faos geradores e as formas de pagamenos. Nese rabalho será considerado o cálculo dos imposos incidenes para pessoa física. Assim, será uilizada a alíquoa dese agene e não ocorrendo incidência do Pis/Pasep e Cofins. Como o depósio de margem de garania não será feio em dinheiro, não há imposo nesa operação. O percenual de CPMF incidene no oal de axas pagas à bolsa e correoras já foram incluídas no cuso para operar na BM&F. Com isso, o cuso de imposos incidenes na operação simulada de spread é:,2. ajuse + ( + ),38. ( ) C = ajuse impo (19) C = cuso do imposo incidene na operação de spread; impo,2= alíquoa de 2% referene ao imposo de pessoa física; ajuse = soma algébrica posiiva dos ajuses diários ocorridos em cada mês; (+),38 = alíquoa de,38% referene à CPMF; 9

10 ajuse = soma algébrica negaiva dos ajuses diários ocorridos em cada mês. ( ) Para uma simplificação dese rabalho, o produo no mercado físico será represenando pelo Cerificado de Depósio Agropecuário (CDA) juno com o respecivo Warran Agropecuário (WA) 2. Assim, no caso de liquidação física com eses íulos não há incidência de ICMS. A própria legislação define que o imposo só é cobrado do produo represenado pelo íulo quando ocorre a liquidação do próprio. Por isso, será decisão de quem recebeu o íulo liquidá-lo ou não, mas ese esará recebendo o produo represenado pelo CDA/WA. E, de acordo com a poraria n o 19, do Minisério da Fazenda, publicada no Diário Oficial da União dia 14 de fevereiro de 25, a compra dos íulos ambém esão isenas de IOF. - Cuso oal da operação de spread Os quaro cusos discuidos aneriormene compõem o cuso oal da operação de spread. Com isso, em-se: C = C + C & + C + C (2) spread dinheiro C = cuso oal da operação de spread; spread demais variáveis definidas como aneriormene. BM F armazém imposos - Composição do cuso oal do spread Considerou imporane ambém analisar a composição do cuso oal das operações simuladas de spread de cada um dos produos. Para isso, verificou-se a paricipação de cada um dos cinco cusos (o cuso dos imposos desagregado em dois: cuso do imposo de renda e cuso de CPMF) no cuso oal da operação. Logo, em-se: Cusox Par x (%) = 1 (21) Cuso spread Par x (%) = paricipação (em %) de cada cuso X no cuso oal do spread; demais variáveis definidas como aneriormene. Desacado nos resulados a paricipação média, máxima e mínima de cada cuso operacional no cuso oal das operações simuladas, bem como seus respecivos valores, em R$, médios, mínimos e máximos. - Fone de dados Devido à exisência de mercados fuuros na BM&F e a respeciva imporância para o agronegócio brasileiro, foram analisadas operações para cinco produos: açúcar crisal, algodão, café arábica, milho e soja. Para os preços físicos foram uilizados os dados diários do Cenro de Esudos Avançados em Economia Aplicada - CEPEA. Durane empos, eses dados serviram de 2 Lei n o 11.76, de 3 de dezembro de 24. 1

11 insrumenos para a liquidação dos conraos fuuros negociados pela BM&F. Desse modo, as qualidades e condições das commodiies coadas pela insiuição são semelhanes as definidas nos conraos fuuros da BM&F, além do local de referência ser o mesmo definido pelo respecivo conrao como local de enrega. Os valores da NPR ambém foram coleados na insiuição. Já os preços fuuros foram coleados na BM&F aravés do sisema de recuperação de informações disponível em seu sie, no link serviços. A insiuição ambém foi fone para os cusos para operar no mercado fuuro e do free da cidade de Bauru aé Campinas no caso especifico do milho. Para deflacionar os dados de preço foi uilizado o Índice de Preços Gerais Disponibilidade Inerna - IGP-DI da Fundação Geúlio Vargas - FGV. A axa de câmbio do dólar americano e a axa de juros Selic foram consulados no Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA aravés do sisema Ipeadaa. Os cusos de armazenagem foram exraídos da Conab com base nas arifas de sobreaxa divulgadas quinzenalmene (no caso específico do milho, algodão e soja) e da abela de arifas para Unidades Armazenadoras de Ambiene Naural da insiuição. O free da cidade de Campinas a Bauru, especificamene para o milho, foi esimado com base nos dados do Grupo de Pesquisa e Exensão em Logísica Agroindusrial - ESALQ- LOG da Universidade de São Paulo USP, R$,34/saca. - Período de análise As simulações das operações de spread ficaram compreendidas enre o período do dia 3 de janeiro de 25 ao úlimo vencimeno do respecivo conrao aé o dia 31 de ouubro de 25. Só foram analisados os conraos de cada produo que iveram vencimeno nese período. É imporane salienar que o período de análise dese rabalho iniciou-se em janeiro de 25, analisando os dados referenes ao período poserior à Lei n o de 31 de dezembro de 24, quando foram insiuídos os novos íulos do agronegócio (CDA/WA). - Caracerísicas das operações de spread simuladas As operações de spread foram simuladas enre o mercado físico brasileiro e o mercado fuuro da BM&F da mesma commodiy. No enano, foram padronizadas as seguines caracerísicas: 1. Tempo de duração: a operação de spread durou aé o vencimeno do conrao. 2. Liquidação: conrao fuuro eve liquidação física aravés da enrega do CDA junamene com o respecivo WA; 3. Localização: os produos agrícolas represenados pelo CDA/WA esavam deposiados na cidade de enrega definida pelo conrao fuuro do produo da BM&F. Com exceção do milho que eve a análise para rês siuações (sem a incidência do free, com a incidência do free da cidade de Campinas à Sumaré e com free da cidade de Campinas à Bauru); 4. Tipo de operação: foram analisados dois ipos de operações: agressiva (desconada pela axa de juros Selic) e moderada (desconada pela NPR); 5. Todos os produos esariam deposiados em um armazém de ambiene naural da Conab; 6. Dias de operações: foram analisados odos os dias em que iveram negócios no mercado fuuro no período esabelecido aneriormene, com exceção do dia de vencimeno, uma vez que, segundo a própria BM&F, não são permiidas aberuras de operações; 7. Invesidor: para odas as operações foram definidos como pessoa física. 11

12 Resulados Quando o açúcar crisal foi desconado pela axa de juros Selic, o cuso armazém apresenou-se como o maior cuso da operação. Se desconada pela axa NPR, a operação obém o mesmo resulado, porém com uma paricipação menor. Na Tabela 1 são exposos os resulados. Tabela 1 - Cusos da operação de spread desagregados - Açúcar crisal Cusos Cuso (R$/ saca de 5 kg) Paricipação (%) Mínimo Médio Máximo Mínima Média Máxima Taxa de juros Selic como faor de descono Cuso Selic,2 1,15 2,88 1,24 33,91 55, Cuso armazenagem 1,4 1,43 2,5 36, 52,13 77,1 Cuso para operar BM&F,27,3,32 5,71 11,62 22,68 Cuso imposo de renda,,6,69, 2,11 28,39 Cuso CPMF,,1,2,,23,74 Cuso Toal 1,35 2,95 5, NPR como faor de descono Cuso NPR,4 2,45 6,26 2,64 5,31 72,63 Cuso armazenagem 1,4 1,43 2,5 23,25 39,4 75,8 Cuso para operar BM&F,27,3,32 3,52 8,9 22,31 Cuso imposo de renda,,6,69, 1,59 25,83 Cuso CPMF,,1,2,,17,59 Cuso Toal 1,37 4,25 8, No caso do algodão e do café arábica, o cuso do dinheiro no empo eve a maior paricipação no cuso oal da operação. Quando desconado pela Selic, esa regisrou o maior cuso individual. Quando os preços foram desconados pela axa NPR, ese cuso ambém apresenou a maior paricipação. As Tabelas 2 e 3 demonsram os resulados. 12

13 Tabela 2 - Cusos da operação de spread desagregados - Algodão Cusos Cuso (R$/ libra-peso) Paricipação (%) Mínimo Médio Máximo Mínima Média Máxima Taxa de juros Selic como faor de descono Cuso Selic,,4,9 2,51 37,46 53,67 Cuso armazenagem,1,2,3 19,37 3,89 53,67 Cuso para operar BM&F,1,1,1 6,99 17,91 4,95 Cuso imposo de renda,,1,4, 13,71 27,11 Cuso CPMF,,,,,3,45 Cuso Toal,3,8, NPR como faor de descono Cuso NPR,,8,19 5,27 54,21 7,57 Cuso armazenagem,1,2,3 12,48 22,7 52,15 Cuso para operar BM&F,1,1,1 4,5 13,46 39,69 Cuso imposo de renda,,1,4, 9,61 19,17 Cuso CPMF,,,,,2,42 Cuso Toal,3,12, Tabela 3 - Cusos da operação de spread desagregados - café arábica Cusos Cuso (R$/ libra-peso) Paricipação (%) Mínimo Médio Máximo Mínima Média Máxima Taxa de juros Selic como faor de descono Cuso Selic,17 16,72 4,88 3,96 41,87 73,97 Cuso armazenagem 1,36 2,57 4,46 3,9 9,5 31,16 Cuso para operar BM&F 2,63 3,56 4,58 4,2 15,66 72,8 Cuso imposo de renda, 14,27 44,38, 33,2 6,13 Cuso CPMF,,3,41,,21 2,53 Cuso Toal 4,38 37,15 92, NPR como faor de descono Cuso NPR,37 35,68 85,57 8,16 59, 86,42 Cuso armazenagem 1,36 2,57 4,46 2,64 6,34 29,8 Cuso para operar BM&F 2,63 3,56 4,58 2,7 11,22 68,44 Cuso imposo de renda, 14,27 44,38, 23,31 46,9 Cuso CPMF,,3,41,,13 1,55 Cuso Toal 4,58 56,11 136, Já no caso do milho, nas rês siuações analisadas, o cuso armazém regisrou-se como o maior cuso das operações, independenemene do faor de descono uilizado. As Tabelas 4, 5 e 6 apresenam os resulados. 13

14 Tabela 4 - Cusos da operação de spread desagregados - milho sem free Cusos Cuso (R$/ saca de 5 kg) Paricipação (%) Mínimo Médio Máximo Mínima Média Máxima Taxa de juros Selic como faor de descono Cuso Selic,1,93 2,37,72 25,2 41,59 Cuso armazenagem 1,31 1,95 2,97 45,71 63,81 85,75 Cuso para operar BM&F,2,22,25 3,65 7,94 15,47 Cuso imposo de renda,,12,65, 3,6 12,61 Cuso CPMF,,,3,,17 1,24 Cuso Toal 1,55 3,23 5, NPR como faor de descono Cuso NPR,3 1,99 5,13 1,63 4,17 6,63 Cuso armazenagem 1,31 1,95 2,97 31,84 5,92 83,83 Cuso para operar BM&F,2,22,25 2,46 6,47 15,3 Cuso imposo de renda,,12,65, 2,29 12,5 Cuso CPMF,,,3,,14 1,9 Cuso Toal 1,57 4,29 8, Tabela 5 - Cusos da operação de spread desagregados - Milho com free Sumaré Cusos Cuso (R$/ saca de 5 kg) Paricipação (%) Mínimo Médio Máximo Mínima Média Máxima Taxa de juros Selic como faor de descono Cuso Selic,1,93 2,37,6 22,78 39,24 Cuso armazenagem 1,65 2,29 3,3 48,76 67,26 88,17 Cuso para operar BM&F,2,22,25 3,44 7,1 12,77 Cuso imposo de renda,,12,65, 2,8 11,77 Cuso CPMF,,,3,,14 1,6 Cuso Toal 1,89 3,57 6, NPR como faor de descono Cuso NPR,3 1,99 5,13 1,37 37,26 58,27 Cuso armazenagem 1,65 2,29 3,3 34,56 54,67 86,68 Cuso para operar BM&F,2,22,25 2,37 5,8 12,65 Cuso imposo de renda,,12,65, 2,14 1,5 Cuso CPMF,,,3,,12,95 Cuso Toal 1,9 4,63 8,

15 Tabela 6 - Cusos da operação de spread desagregados - Milho com free Bauru Cusos Cuso (R$/ saca de 5 kg) Paricipação (%) Mínimo Médio Máximo Mínima Média Máxima Taxa de juros Selic como faor de descono Cuso Selic,1,93 2,37,31 15,21 29,6 Cuso armazenagem 3,58 4,22 5,24 61,3 78,53 94,2 Cuso para operar BM&F,2,22,25 2,61 4,27 6,37 Cuso imposo de renda,,12,65, 1,91 8,57 Cuso CPMF,,,3,,8,58 Cuso Toal 3,82 5,5 8, NPR como faor de descono Cuso NPR,3 1,99 5,13,71 26,71 47,63 Cuso armazenagem 3,58 4,22 5,24 46,77 67,93 93,4 Cuso para operar BM&F,2,22,25 1,94 3,72 6,34 Cuso imposo de renda,,12,65, 1,57 6,8 Cuso CPMF,,,3,,7,54 Cuso Toal 3,84 6,56 1, E para a soja, quando os preços foram desconados pela axa de juros Selic, o cuso armazém foi o maior cuso da operação. Mas quando uilizada a NPR para desconar o cuso do dinheiro no empo, ese cuso eve a maior paricipação nas operações. Na Tabela 7 noa-se os resulados. Tabela 7 - Cusos da operação de spread desagregados - Soja Cusos Cuso (R$/ saca de 5 kg) Paricipação (%) Mínimo Médio Máximo Mínima Média Máxima Taxa de juros Selic como faor de descono Cuso Selic,2 1,29 3,47 1,1 28,6 48,32 Cuso armazenagem 1,34 2,4 3,34 33,83 54,15 79,41 Cuso para operar BM&F,21,36,43 4,43 1,21 22,5 Cuso imposo de renda,,3 1,78, 6,88 31,95 Cuso CPMF,,1,5,,17 1,73 Cuso Toal 1,68 3,99 7, NPR como faor de descono Cuso NPR,5 2,76 7,36 2,29 44,7 66,62 Cuso armazenagem 1,34 2,4 3,34 23,59 41,81 78,28 Cuso para operar BM&F,21,36,43 2,88 8,7 21,94 Cuso imposo de renda,,3 1,78, 5,3 25,76 Cuso CPMF,,1,5,,13 1,41 Cuso Toal 1,71 5,47 11,

16 Comenários Finais Os resulados demonsraram que o cuso armazém possui uma imporância fundamenal na análise da operação de spread. No enano, ouros cusos que muias vezes são desconsiderados pelos agenes, ambém possuem uma paricipação fundamenal no cuso final da operação. Nese rabalho uilizou-se a Conab como referência do cuso de armazenagem nas operações. Porém, ouras empresas ambém disponibilizam eses serviços e a relevância dese cuso permie concluir que para a realização da operação de spread é fundamenal uma análise das melhores opções para ese cuso. Um ouro faor que poderia aumenar ainda mais ese cuso final da operação é o risco do armazém, desconsiderado nese rabalho e que deve ganhar maior imporância com a difusão do mercado secundário do Cerificado de Depósio Agropecuário (CDA) e Warran Agropecuário (WA). O valor e confiabilidade neses íulos esão alamene relacionados com a credibilidade do armazém deposiário e, consequenemene, emissor dos íulos. Os cusos para operar na BM&F, muias vezes criicados pelos agenes do mercado, demonsraram er uma pequena paricipação quando comparado ao cuso do dinheiro no empo (para alguns produos) e principalmene ao cuso de armazenagem. A mesma conclusão se faz para o cuso de ribuação. E finalmene, um faor que deve receber aenção especial dos agenes é o empo da operação. Ese faor demonsrou-se fundamenal na composição dos cusos mais relevanes da operação, al como o cuso de armazenagem e o do dinheiro no empo. Referências Bibliográficas ANDRADE, E.A.P. Mercados fuuros: cusos de ransação associados à ribuação, margem, ajuses e esruura financeira p. Disseração (Mesrado em Economia Aplicada) Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 24. BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS - BM&F. Em desaque. Disponível em: <hp:// Acesso em: 2 mar. 25. BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS - BM&F. Boleim informaivo: volume geral. Disponível em: <hp:// Acesso em: 15 jan. 26. CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA CEPEA. Indicadores de preços. Disponível em: <hp:// Acesso em: 23 nov. 25. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO CONAB. Armazenagem. Disponível em: <hp:// Acesso em: 21 nov. 25. HULL, J. Inrodução aos mercados fuuros e de opções. 2. ed. São Paulo: BM&F, p. INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA IPEA. Ipeadaa. Disponível em: <hp:// Acesso em: 21 nov. 25. LEUTHOLD, R.M.; JUNKUS, J.C.; CORDIER, J.E. The heory and pracice of fuures markes. Torono: Lexingon Books, p. 16

17 NEVES, E.M. Mercados fuuros: algumas informações úeis ao empresário rural. Piracicaba: FEALQ/DES, p. RAE, D. Invesing in collaeralized commodiy fuures: an opion for insiuional invesors. London: Russell Invesmen Group, Nov p. (Russell Monograph, 18). THILLE, H. Commodiy loans and he excess reurns o sorage. Onario, Feb. 25. Disponível em:<hp:// previous/spring_series5.hm>. Acesso em: 21 jun. 25. WORKING, H. Fuures rading and Hedging. The American Economic Review, Nashville, v. 43, n. 3, p , June

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

Metodologia de Cálculo dos Valores Nominais Atualizados. Maio/08

Metodologia de Cálculo dos Valores Nominais Atualizados. Maio/08 eodologia de Cálculo dos Valores Nominais Aualizados aio/8 eodologia de Cálculo dos Valores Nominais Aualizados aio/8 A produção e difusão de informações esaísicas é uma imporane aividade desenvolvida

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários

3 A Formação de Preços dos Futuros Agropecuários 3 A ormação de Preços dos uuros Agropecuários Para avaliar a formação de preços nos mercados fuuros agropecuários é necessária uma base de comparação Para al base, esa disseração usa os preços que, em

Leia mais

ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS PARA O CERTIFICADO DE DEPÓSITO AGROPECUÁRIO / WARRANT AGROPECUÁRIO (CDA/WA)

ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS PARA O CERTIFICADO DE DEPÓSITO AGROPECUÁRIO / WARRANT AGROPECUÁRIO (CDA/WA) ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS PARA O CERTIFICADO DE DEPÓSITO AGROPECUÁRIO / WARRANT AGROPECUÁRIO (CDA/WA) GUSTAVO DE SOUZA E SILVA; PEDRO VALENTIM MARQUES; ESALQ/USP PIRACICABA - SP - BRASIL costausp@hotmail.com

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

FINANCIAMENTO POR CAPITAIS ALHEIOS

FINANCIAMENTO POR CAPITAIS ALHEIOS 1 FINANCIAMENTO POR CAPITAIS ALHEIOS 2 Inrodução Risco de incumprimeno/raings Avaliação de obrigações Leasing 1 3 Condições para emissão de emprésimos obrigacionisas: Dimensão mínima elevada Necessidade

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

2 O mercado de opções

2 O mercado de opções 2 O mercado de opções O mercado de opções adquiriu maior popularidade a parir da criação da Chicago Board Opions Exchange, em abril de 1973. A aberura objeivava especificamene a negociação de opções sobre

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013 CIRCULAR Nº.640, DE 4 DE MARÇO DE 20 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela dos aivos ponderados pelo risco (RWA), relaiva ao cálculo do capial requerido para o risco operacional mediane abordagem

Leia mais

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL

POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL POSSIBILIDADE DE OBTER LUCROS COM ARBITRAGEM NO MERCADO DE CÂMBIO NO BRASIL FRANCISCO CARLOS CUNHA CASSUCE; CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO 78 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL Pâmela Amado Trisão¹ Kelmara Mendes Vieira² Paulo Sergio Cerea³ Reisoli

Leia mais

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 IV SEMEAD METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 RESUMO Uma das ferramenas de gesão do risco de mercado

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 29 Página 1 de 7 CIRCULAR Nº.8 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido (PRE) referene ao risco operacional (P OPR ), de

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA. UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016. Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2016 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 4 - Gerações Superposas Obs: Na ausência de de nição de

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 8 Inrodução a Cinemáica dos Fluidos Tópicos Abordados Nesa Aula Cinemáica dos Fluidos. Definição de Vazão Volumérica. Vazão em Massa e Vazão em Peso. Definição A cinemáica dos fluidos é a ramificação

Leia mais

REGULAMENTO TARIFÁRIO

REGULAMENTO TARIFÁRIO REGULAMENTO TARIFÁRIO DO SECTOR DO GÁS NATURAL Julho 2008 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Crisóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel: 21 303 32 00 Fax: 21 303 32 01 e-mail: erse@erse.p

Leia mais

Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada e Inflação Implícita Metodologia

Estrutura a Termo das Taxas de Juros Estimada e Inflação Implícita Metodologia Esruura a Termo das Taxas de Juros Esimada e Inflação Implícia Meodologia Versão Abril de 2010 Esruura a Termo das Taxas de Juros Esimada e Inflação Implícia Meodologia SUMÁRIO 1. ESTRUTURA A TERMO DAS

Leia mais

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8

4. A procura do setor privado. 4. A procura do setor privado 4.1. Consumo 4.2. Investimento. Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 8 4. A procura do seor privado 4. A procura do seor privado 4.. Consumo 4.2. Invesimeno Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capíulo 8 4.2. Invesimeno - sock de capial óimo Conceios Inroduórios Capial - Bens de produção

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000)

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) José Ronaldo de Casro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) Belo Horizone, MG UFMG/CEDEPLAR 2002 José Ronaldo de Casro Souza Júnior

Leia mais

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO

COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO COMISSÃO DE INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA REGIONAL COMITÊ NACIONAL BRASILEIRO V CIERTEC - SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO DE PERDAS, EFICIENTIZAÇÃO ENERGÉTICA E PROTEÇÃO DA RECEITA NO SETOR ELÉTRICO Área

Leia mais

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012

Análise econômica dos benefícios advindos do uso de cartões de crédito e débito. Outubro de 2012 1 Análise econômica dos benefícios advindos do uso de carões de crédio e débio Ouubro de 2012 Inrodução 2 Premissas do Esudo: Maior uso de carões aumena a formalização da economia; e Maior uso de carões

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO Susan Schommer Risco de Crédio 1 RISCO DE CRÉDITO Definição: Risco de crédio é o risco de defaul ou de reduções no valor de mercado causada por rocas na qualidade do crédio do emissor ou conrapare. Modelagem:

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia. Bruno Russi Insper Insiuo de Ensino e Pesquisa Programa de Mesrado Profissional em Economia Bruno Russi ANÁLISE DA ALOCAÇÃO ESTRATÉGICA DE LONGO PRAZO EM ATIVOS BRASILEIROS São Paulo 200 Bruno Russi Análise da alocação

Leia mais

Avaliação do Fair Value dos Direitos de Exploração Mineral de Granito com Aplicação da Teoria de Opções Reais: Um Estudo de Caso

Avaliação do Fair Value dos Direitos de Exploração Mineral de Granito com Aplicação da Teoria de Opções Reais: Um Estudo de Caso Avaliação do Fair Value dos Direios de Exploração Mineral de Granio com Aplicação da Teoria de Opções Reais: Um Esudo de Caso Resumo Ese esudo invesiga a aplicação da eoria de opções reais em reservas

Leia mais

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Fernando Siqueira dos Sanos Resumo: ese rabalho analisa a evolução do desemprego nos úlimos anos, com foco no período 1998 a 2012 devido à melhor disponibilidade

Leia mais

Integração na criação de frangos de corte na microrregião de Viçosa MG: viabilidade econômica e análise de risco

Integração na criação de frangos de corte na microrregião de Viçosa MG: viabilidade econômica e análise de risco Inegração na criação de frangos de core na microrregião de Viçosa MG: viabilidade econômica e análise de risco Adelson Marins Figueiredo Pedro Anônio dos Sanos Robero Sanolin Brício dos Sanos Reis Resumo:

Leia mais

Manual de Marcação a Mercado

Manual de Marcação a Mercado Manual de Marcação a Mercado Úlima revisão: JANEIRO 00 A reprodução e a disribuição dese manual fora do Modal sem a devida auorização é erminanemene proibida e consiui uma violação da políica de conroles

Leia mais

2 Conceitos de transmissão de dados

2 Conceitos de transmissão de dados 2 Conceios de ransmissão de dados 2 Conceios de ransmissão de dados 1/23 2.2.1 Fones de aenuação e disorção de sinal 2.2.1 Fones de aenuação e disorção do sinal (coninuação) 2/23 Imperfeições do canal

Leia mais

Campo magnético variável

Campo magnético variável Campo magnéico variável Já vimos que a passagem de uma correne elécrica cria um campo magnéico em orno de um conduor aravés do qual a correne flui. Esa descobera de Orsed levou os cienisas a desejaram

Leia mais

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA MAEMÁICA 01 Um ourives possui uma esfera de ouro maciça que vai ser fundida para ser dividida em 8 (oio) esferas menores e de igual amanho. Seu objeivo é acondicionar cada esfera obida em uma caixa cúbica.

Leia mais

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil O impaco de requerimenos de capial na ofera de crédio bancário no Brasil Denis Blum Rais e Silva Tendências Márcio I. Nakane Depep II Seminário Anual sobre Riscos, Esabilidade Financeira e Economia Bancária

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito 1 Universidade Federal de Peloas Deparameno de Economia Conabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lisa de Exercícios I - Gabario 1. Idenifique na lisa abaixo quais variáveis são e fluxo e quais

Leia mais

INSTRUMENTOS GERENCIAIS ACESSÓRIOS AO V@R NA ADMINISTRAÇÃO DE RISCO DE TAXAS DE JUROS. Paulo Beltrão Fraletti 1 Paulo Kwok Shaw Sain 2

INSTRUMENTOS GERENCIAIS ACESSÓRIOS AO V@R NA ADMINISTRAÇÃO DE RISCO DE TAXAS DE JUROS. Paulo Beltrão Fraletti 1 Paulo Kwok Shaw Sain 2 IV SEMEAD INSTRUMENTOS GERENCIAIS ACESSÓRIOS AO V@R NA ADMINISTRAÇÃO DE RISCO DE TAXAS DE JUROS Paulo Belrão Fralei Paulo Kwok Shaw Sain 2 RESUMO O Value-a-Risk (V@R) é aualmene a ferramena mais popular

Leia mais

O CÁLCULO DOS SALDOS AJUSTADOS DO CICLO NO BANCO DE PORTUGAL: UMA ACTUALIZAÇÃO*

O CÁLCULO DOS SALDOS AJUSTADOS DO CICLO NO BANCO DE PORTUGAL: UMA ACTUALIZAÇÃO* Arigos Inverno 2006 O CÁLCULO DOS SALDOS AJUSTADOS DO CICLO NO BANCO DE PORTUGAL: UMA ACTUALIZAÇÃO* Cláudia Rodrigues Braz** 1. INTRODUÇÃO 1 Nos úlimos anos, o saldo orçamenal ajusado do ciclo em ganho

Leia mais

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS

AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS AÇÕES DO MERCADO FINACEIRO: UM ESTUDO VIA MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS Caroline Poli Espanhol; Célia Mendes Carvalho Lopes Engenharia de Produção, Escola de Engenharia, Universidade Presbieriana Mackenzie

Leia mais

BEM-ESTAR ECONÔMICO: APLICAÇÃO DE INDICADOR SINTÉTICO PARA OS ESTADOS BRASILEIROS

BEM-ESTAR ECONÔMICO: APLICAÇÃO DE INDICADOR SINTÉTICO PARA OS ESTADOS BRASILEIROS BEM-ESTAR ECONÔMICO: APLICAÇÃO DE INDICADOR SINTÉTICO PARA OS ESTADOS BRASILEIROS Cláudia Bueno Rocha Vidigal 1, Ana Lúcia Kassouf 2, Vinícius Gonçalves Vidigal 3 RESUMO Amplamene relacionado à forma com

Leia mais

O Custo de Bem-Estar da Inflação: Cálculo Tentativo

O Custo de Bem-Estar da Inflação: Cálculo Tentativo O Cuso de Bem-Esar da Inflação: Cálculo Tenaivo com o Uso de um Modelo de Equilíbrio Geral José W. Rossi Resumo O cuso de bem-esar da inflação em sido calculado usando-se basicamene dois ipos de abordagem:

Leia mais

Relações Comerciais e de Preços no Mercado Nacional de Combustíveis 1

Relações Comerciais e de Preços no Mercado Nacional de Combustíveis 1 1 Relações Comerciais e de Preços no Mercado Nacional de Combusíveis 1 Mara Crisina Marjoa-Maisro 2 Geraldo San Ana de Camargo Barros 3 Arigo elaborado em fevereiro/2002 Aprovado para o XL Congresso Brasileiro

Leia mais

3 PROGRAMAÇÃO DOS MICROCONTROLADORES

3 PROGRAMAÇÃO DOS MICROCONTROLADORES 3 PROGRAMAÇÃO DOS MICROCONTROLADORES Os microconroladores selecionados para o presene rabalho foram os PICs 16F628-A da Microchip. Eses microconroladores êm as vanagens de serem facilmene enconrados no

Leia mais

BLOCO 9 PROBLEMAS: PROBLEMA 1

BLOCO 9 PROBLEMAS: PROBLEMA 1 BLOCO 9 ASSUNTOS: Análise de Invesimenos Valor Acual Líquido (VAL) Taxa Inerna de Renabilidade (TIR) Rácio Benefício - Cuso (RBC) Tempo de Recuperação (TR) PROBLEMAS: PROBLEMA 1 Perane a previsão de prejuízos

Leia mais

Composição Ótima da Dívida Pública Federal: Definição de uma Referência de Longo Prazo

Composição Ótima da Dívida Pública Federal: Definição de uma Referência de Longo Prazo Composição Óima da Dívida Pública Federal: Definição de uma Referência de Longo Prazo Brasília 2011 MINISTRO DA FAZENDA Guido Manega SECRETÁRIO-EXECUTIVO Nelson Henrique Barbosa Filho SECRETÁRIO DO TESOURO

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIEIRA, Douglas Tadeu. TCC, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieira.douglas@gmail.com PONTILI,

Leia mais

Autoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Costa

Autoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Costa Qualidade de Accruals e Persisência dos Lucros em Firmas Brasileiras Lisadas na Bovespa Auoria: Rafaela Módolo de Pinho, Fabio Moraes da Cosa Resumo Ese arigo objeiva invesigar a relação enre a qualidade

Leia mais

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA

COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA COMPORTAMENTO DIÁRIO DO MERCADO BRASILEIRO DE RESERVAS BANCÁRIAS NÍVEL E VOLATILIDADE IMPLICAÇÕES NA POLÍTICA MONETÁRIA Resumo Mardilson Fernandes Queiroz UNB Ese rabalho evidencia padrão de comporameno

Leia mais

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico.

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico. 2 Fluxos de capiais, inegração financeira e crescimeno econômico. O objeivo dese capíulo é apresenar em dealhes as variáveis fundamenais enconradas na lieraura que deerminam o crescimeno de longo prazo

Leia mais

Data da Avaliação: 28/02/2011 (versão 31/08/2011) Data-Base: 31/12/2010

Data da Avaliação: 28/02/2011 (versão 31/08/2011) Data-Base: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL 2010 Insiuo de Previdência e Assisência do Município do Rio de Janeiro (PREVI-RIO) Daa da Avaliação: 28/02/2011 (versão 31/08/2011) Daa-Base: 31/12/2010 SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 01 2.

Leia mais

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

CONTRATO N.º 026/2.015

CONTRATO N.º 026/2.015 CLÁUSULA PRIMEIRA - DAS PARTES CONTRATO N.º 026/2.015 Insrumeno paricular de conrao que enre si fazem: de um lado, como conraane, a PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO QUENTE, e de ouro, como conraado, e a empresa

Leia mais

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico Uma análise de indicadores de susenabilidade fiscal para o rasil Tema: Ajuse Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico . INTRODUÇÃO Parece pouco discuível nos dias de hoje o fao de que o crescimeno econômico

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E EMPRESAS DE SÃO PAULO GVPESQUISA RICARDO RATNER ROCHMAN

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E EMPRESAS DE SÃO PAULO GVPESQUISA RICARDO RATNER ROCHMAN FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO E EMPRESAS DE SÃO PAULO GVPESQUISA RICARDO RATNER ROCHMAN INSIDER TRADING E GOVERNANÇA CORPORATIVA: O PERFIL E PRÁTICA DOS INSIDERS DE EMPRESAS DE GOVERNANÇA

Leia mais

ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE UMA USINA TERMELÉTRICA USANDO MODELAGEM ESTOCÁSTICA E TEORIA DE OPÇÕES REAIS. Livia Galdino Mendes

ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE UMA USINA TERMELÉTRICA USANDO MODELAGEM ESTOCÁSTICA E TEORIA DE OPÇÕES REAIS. Livia Galdino Mendes ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE UMA USINA TERMELÉTRICA USANDO MODELAGEM ESTOCÁSTICA E TEORIA DE OPÇÕES REAIS Livia Galdino Mendes PROJETO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Leia mais

Influência de Variáveis Meteorológicas sobre a Incidência de Meningite em Campina Grande PB

Influência de Variáveis Meteorológicas sobre a Incidência de Meningite em Campina Grande PB Revisa Fafibe On Line n.3 ago. 007 ISSN 808-6993 www.fafibe.br/revisaonline Faculdades Inegradas Fafibe Bebedouro SP Influência de Variáveis Meeorológicas sobre a Incidência de Meningie em Campina Grande

Leia mais

ANÁLISE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS

ANÁLISE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS 2 ANÁLISE DE ESTRUTURAS VIA ANSYS A Análise de esruuras provavelmene é a aplicação mais comum do méodo dos elemenos finios. O ermo esruura não só diz respeio as esruuras de engenharia civil como pones

Leia mais

MACROECONOMIA I LEC 201

MACROECONOMIA I LEC 201 MACROECONOMIA I LEC 2 3.. Modelo Keynesiano Simples Ouubro 27, inesdrum@fep.up.p sandras@fep.up.p 3.. Modelo Keynesiano Simples No uro prazo, a Maroeonomia preoupa-se om as ausas e as uras dos ilos eonómios.

Leia mais

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

EFEITO DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO 1

EFEITO DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO 1 ISSN 188-981X 18 18 EFEITO DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO 1 Effec of cassava price variaion in Alagoas over producion gross value Manuel Albero Guiérrez CUENCA

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15.

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15. Economia e Finanças Públicas Aula T21 6.3 Resrição Orçamenal, Dívida Pública e Susenabilidade 6.3.1 A resrição orçamenal e as necessidades de financiameno 6.3.2. A divida pública 6.3.3 A susenabilidade

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

Fabiano Maia Pereira. Modelos de Ciclos Reais de Negócios com Imposto e Setor Externo: o Caso Brasileiro

Fabiano Maia Pereira. Modelos de Ciclos Reais de Negócios com Imposto e Setor Externo: o Caso Brasileiro Fabiano Maia Pereira Modelos de Ciclos Reais de Negócios com Imposo e Seor Exerno: o Caso Brasileiro Brasília Disrio Federal Unb/Deparameno de Economia 2009 Fabiano Maia Pereira Modelos de Ciclos Reais

Leia mais

ANAIS UM MODELO DE PLANEJAMENTO AGREGADO DA PRODUÇÃO PARA OTIMIZAR O MIX DE PRODUTOS E CLIENTES EM UMA INDÚSTRIA METAL-MECÂNICA

ANAIS UM MODELO DE PLANEJAMENTO AGREGADO DA PRODUÇÃO PARA OTIMIZAR O MIX DE PRODUTOS E CLIENTES EM UMA INDÚSTRIA METAL-MECÂNICA UM MODELO DE PLANEJAMENTO AGREGADO DA PRODUÇÃO PARA OTIMIZAR O MIX DE PRODUTOS E CLIENTES EM UMA INDÚSTRIA METAL-MECÂNICA FELIPE ALBERTO SIMAS DONATO ( felipe.donao@gmail.com, felipe_donao@embraco.com.br

Leia mais

CENTRUS PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD. Nota Técnica Atuarial 024/13

CENTRUS PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD. Nota Técnica Atuarial 024/13 CENTRUS PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD Noa Técnica Auarial 024/13 Julho/2013 0 ÍNDICE 1 OBJETIVO... 2 2 MODALIDADE DOS BENEFÍCIOS... 3 2.1 BENEFÍCIOS PREVISTOS PELO PLANO... 3 2.2 INSTITUTOS... 3

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA, CUSTO DE CAPITAL E RETORNO DO INVESTIMENTO NO BRASIL

GOVERNANÇA CORPORATIVA, CUSTO DE CAPITAL E RETORNO DO INVESTIMENTO NO BRASIL GOVERNANÇA CORPORAIVA, CUSO DE CAPIAL E REORNO DO INVESIMENO NO BRASIL ARIGO FINANÇAS Pablo Rogers Mesre em Adminisração pela FAGEN-UFU. Douorando em Adminisração na FEA-USP. Professor de Finanças e Conabilidade

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA BÁRBARA HALTER

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA BÁRBARA HALTER UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - CCT CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA BÁRBARA HALTER O USO DO SISTEMA AMERICANO PARA OPERAÇÕES DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Leia mais

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso:

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso: TEXTO COMPLEMENTAR MÉTODO MARSHALL ROTINA DE EXECUÇÃO (PROCEDIMENTOS) Suponhamos que se deseje dosar um concreo asfálico com os seguines maeriais: 1. Pedra 2. Areia 3. Cimeno Porland 4. CAP 85 100 amos

Leia mais

Análise da competitividade do algodão e da soja de Mato Grosso entre 1990 e 2006

Análise da competitividade do algodão e da soja de Mato Grosso entre 1990 e 2006 189 Análise da compeiividade do algodão e da soja de Mao Grosso enre 1990 e 2006 Resumo Sonia Sueli Serafim de Souza e Sandra Crisina de Moura Bonjour Ese arigo eve como objeivo fazer uma análise da compeiividade

Leia mais

DISCUSSÃO, MENSURAÇÃO E AVALIAÇÃO DO GOODWILL: DA QUESTÃO TEÓRICA À PRÁTICA EMPRESARIAL

DISCUSSÃO, MENSURAÇÃO E AVALIAÇÃO DO GOODWILL: DA QUESTÃO TEÓRICA À PRÁTICA EMPRESARIAL DISCUSSÃO, MENSURAÇÃO E AVALIAÇÃO DO GOODWILL: DA QUESTÃO TEÓRICA À PRÁTICA EMPRESARIAL Carlos Albero Serra Negra Rua Padre Anchiea, 373 - Bom reiro Ipainga/MG CEP: 35.160-213 - Telefone: (31) 3823-2918

Leia mais

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal.

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal. IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos eses de susenabilidade da políica fiscal. Luís Anônio Sleimann

Leia mais

Como podemos prever a evolução do preço das acções cotadas na bolsa?

Como podemos prever a evolução do preço das acções cotadas na bolsa? Como podemos prever a evolução do preço das acções coadas na bolsa? Cláudia Nunes Philippar cnunes@mah.is.ul.p Início da Hisória The Royal Swedish Academy of Sciences has decided o award he Bank of Sweden

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Inrodução Ins iuo de Info ormáic ca - UF FRGS Redes de Compuadores Conrole de fluxo Revisão 6.03.015 ula 07 Comunicação em um enlace envolve a coordenação enre dois disposiivos: emissor e recepor Conrole

Leia mais

Sistema Expectativas de Mercado

Sistema Expectativas de Mercado Direoria de Políica Econômica Deparameno de elacionameno com Invesidores e Esudos Especiais Sisema Expecaivas de Mercado com informações aé março de 2015 S é r i e Pergunas Mais Frequenes Sisema Expecaivas

Leia mais

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase

Sistemas não-lineares de 2ª ordem Plano de Fase EA93 - Pro. Von Zuben Sisemas não-lineares de ª ordem Plano de Fase Inrodução o esudo de sisemas dinâmicos não-lineares de a ordem baseia-se principalmene na deerminação de rajeórias no plano de esados,

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ANÁLISE DO DESEMPENHO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ESTIMAÇÕES DAS ELASTICIDADES DAS FUNÇÕES DA

Leia mais

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elérica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Resumo Ese rabalho propõe a aplicação do modelo ARX para projear o consumo residencial de energia elérica

Leia mais