Fabiano Maia Pereira. Modelos de Ciclos Reais de Negócios com Imposto e Setor Externo: o Caso Brasileiro

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1 Fabiano Maia Pereira Modelos de Ciclos Reais de Negócios com Imposo e Seor Exerno: o Caso Brasileiro Brasília Disrio Federal Unb/Deparameno de Economia 2009

2 Fabiano Maia Pereira Modelos de Ciclos Reais de Negócios com Imposo e Seor Exerno: o Caso Brasileiro Tese apresenada ao curso de douorado do Deparameno de Economia da Faculdade de Economia, Adminisração, Conabilidade e Ciência da Informação e Documenação da Universidade de Brasília, como requisio à obenção do Tíulo de Douor em Economia. Orienador: Prof. Dr. Robero de Góes Ellery Júnior Brasília, DF Deparameno de Economia Faculdade de Economia, Adminisração, Conabilidade e Ciência da Informação e Documenação Universidade de Brasília 2009

3 iii

4 iv Agradecimenos Em primeiro lugar gosaria de expliciar meu agradecimeno à Universidade de Brasília, mais precisamene ao Deparameno de Economia, pelo apoio insiucional. Em especial ao professor Robero de Góes Ellery Júnior, por ser um grande incenivador do rabalho, pela orienação, críicas e sugesões dadas durane a elaboração do mesmo. Agradeço aos meus pais, José Robero e Leila, por odas as oporunidades, educação e principalmene, o amor que êm por mim. Aos meus irmãos, Renao e Marcelo, pela ajuda, amizade e compreensão nos momenos mais difíceis. À minha esposa, Isabella, pelo apoio, carinho e incenivo que demonsrou desde sempre. Aos professores Mauro Borges Lemos e Werner Baer que permiiram uma experiência de eságio nos Esados Unidos, mais precisamene na Universiy of Illinois a Urbana-Champaign. Ao professor Vicor Gomes pelos dados disponibilizados e discussões acerca do rabalho. Aos superiores na Secrearia do Tesouro Nacional que permiiram que ese rabalho fosse desenvolvido de forma saisfaória. E a odos os amigos e familiares.

5 v Sumário Resumo...viii Absrac...ix INTRODUÇÃO... CICLOS DE NEGÓCIOS Sisema ribuário Mercado de Crédio Inernacional Caso Brasileiro MODELO Firmas Governo Famílias Idiossincrasia A Prêmio de risco elásico à dívida Idiossincrasia B Cuso de ajusameno do porfólio BASE DE DADOS E CALIBRAÇÃO Dados uilizados Os dados brasileiros e suas iner-relações Calibração e fone dos parâmeros Calibração das alíquoas Esado esacionário Prêmio de risco elásico à dívida Esado esacionário Cuso de ajusameno do porfólio RESULTADOS E ANALISES DE SENSIBILIDADE CONCLUSÕES... 0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 06

6 vi Lisa de Ilusrações GRÁFICO. Produo Inerno Bruo e o Ciclo TABELA. Resulados obidos na lieraura nacional para a economia brasileira enquano economia fechada TABELA.2 - Resulados obidos na lieraura nacional para a economia brasileira enquano economia abera TABELA 3. Variáveis uilizadas e período de vigência GRÁFICO 3. Produo Inerno Bruo e o Ciclo GRÁFICO 3.2 Consumo Toal e seu Ciclo GRÁFICO 3.3 Relação enre o Ciclo do PIB e do Consumo GRÁFICO 3.4 Invesimeno e seu Ciclo GRÁFICO 3.5 Relação enre o Ciclo do PIB e do Invesimeno GRÁFICO 3.6 Capial e seu Ciclo GRÁFICO 3.7 Relação enre o Ciclo do Produo e o Ciclo do Capial GRÁFICO 3.8 Horas Trabalhadas e o seu Ciclo GRÁFICO 3.9 Relação enre os Ciclos do Produo e das Horas Trabalhadas GRÁFICO 3.0 Razão Balança Comercial e PIB e seu Ciclo GRÁFICO 3. - Relação enre o Ciclo da Razão Balança Comercial e PIB com o PIB GRÁFICO 3.2 Razão Cona Correne e PIB e seu Ciclo... 6 GRÁFICO Relação enre o Ciclo da Razão Cona Correne e PIB com o PIB TABELA 3.2 Parâmeros uilizados para calibração dos modelos GRÁFICO 3.4 Alíquoas de consumo MENDOZA, RAZIN & TESAR (994).. 70 GRÁFICO 3.5 Alíquoas de consumo calculadas GRÁFICO 3.6 Alíquoas sobre rabalho MENDOZA, RAZIN & TESAR (994) GRÁFICO 3.7 Alíquoas sobre rabalho calculadas GRÁFICO 3.8 Alíquoas sobre rendimeno capial MENDOZA, RAZIN & TESAR (994) GRÁFICO 3.9 Alíquoas sobre rendimeno do capial calculadas GRÁFICO 3.20 Alíquoa de consumo para os EUA GRÁFICO 3.2 Alíquoa sobre rendimeno do rabalho para os EUA GRÁFICO 3.22 Alíquoa sobre o rendimeno de capial para os EUA TABELA 3.3 Dados de PRESCOTT (2004) e calculados da axa de imposo TABELA 3.4 Classificação dos imposos Brasileiros TABELA 3.5 Alíquoas para o Brasil de 200 a TABELA 4. Dados reais de diversas pequenas economias aberas TABELA 4.2 Dados do Brasil e simulações com dois modelos TABELA 4.3 Dados do Brasil e simulações com modelo de prêmio de risco com e sem imposo

7 vii TABELA 4.4 Análise de sensibilidade do parâmero relacionado com elasicidade de subsiuição iner-emporal da ofera de rabalho TABELA 4.5 Ganho de bem-esar social por ipo de imposo TABELA 4.6 Dados do Brasil e simulações com modelo de prêmio de risco com variações nas alíquoas individualmene... 00

8 viii Resumo O presene rabalho em como objeivo avaliar o impaco de políicas fiscais nos ciclos econômicos do Brasil, uilizando modelos de equilíbrio dinâmico para uma pequena economia abera com governo. Nesse senido, são modeladas quaro formas de o governo arrecadar ribuos na economia: imposo sobre consumo, imposo sobre rendimeno do capial, imposo sobre rendimeno do rabalho e imposo sobre invesimeno. Os resulados dos modelos calibrados para o caso brasileiro são capazes de replicar a maior volailidade do consumo e do invesimeno em relação à volailidade do produo e seus movimenos pró-cíclicos, ao mesmo empo em que a balança comercial apresena uma volailidade superior a países desenvolvidos e um movimeno conra-cíclico. Concomianemene, observa-se que a exisência do sisema ribuário é responsável por esses movimenos descrios e que a presença dos imposos ende a amplificar o impaco e a persisência dos choques ecnológicos. Por ouro lado, a incapacidade dos modelos replicarem os movimenos da ofera de horas rabalhadas, comum aos rabalhos para o Brasil, esá associada à uilização de dados de empregos formais, que podem ser replicados a parir da calibração de uma maior elasicidade de subsiuição ineremporal do rabalho. Já as simulações relacionadas aos impacos do sisema ribuário sobre o bem-esar social da economia indicam que o imposo sobre rendimenos do capial é aquele com maior cuso para a sociedade, resulado que deve ser levado em cona em momenos de readequação/reforma ribuária.

9 ix Absrac The aim of his work is o analyses he impac of fiscal policies on Brazilian business cycles by using dynamic equilibrium models of a small open economy wih governmen. In doing so, here are four ways of governmen finances is purchases by levying fla-rae: ax on consumpion, ax on earnings from capial, ax on earnings from labor and invesmen ax credi. The models resuls, parameerized and calibraed for Brazilian s case, are able o mimic a big volailiy of consumpion and invesmen regarding o oupu s volailiy and heir procyclical movemens. A he same ime, he rade balance shows a superior volailiy when compared wih developed counries and a counercyclical movemen. The exisence of ax sysem is he responsible for hose cied movemens, and he axes occurrences end o amplify he impac and persisence of echnological shocks. On he oher hand, labor supply is no replicaed in he model, a usual resul in Brazilian works. Furhermore, his resul is relaed o he daa used, in ohers words, is associaed o formal employmen. In spie of his fail, we can find similar resuls of real Brazilian daa when he ineremporal elasiciy of subsiuion in labor supply is greaer han USA daa. To wrap up, he simulaions relaed o ax sysem s impacs on social welfare indicae ha he capial s yield ax is he one which has he major cos o sociey and his resul mus be aken ino accoun in a ax reform.

10 INTRODUÇÃO Modelos de equilíbrio dinâmico são amplamene uilizados em rabalhos relacionados à eoria de ciclos de negócios reais. Esudos pioneiros de KYDLAND & PRESCOTT (982) e LONG & PLOSSER (983) demonsram que esses modelos são capazes de replicar diversos faos esilizados, observados nos dados macroeconômicos como: ) invesimeno é mais voláil que o produo; 2) consumo é ão voláil quano o produo; 3) ambos, consumo e invesimeno, são pró-cíclicos. Modelos mais recenes incluem ouros agenes econômicos e permiem um melhor aferimeno da realidade, ao mesmo empo em que possibiliam uma avaliação mais acurada das políicas econômicas e seus canais de propagação sobre as decisões microeconômicas e macroeconômicas. Nesse conexo de maior desenvolvimeno dos modelos de equilíbrio geral, surgem dois processos que merecem ser incluídos nos modelos, principalmene no caso Brasileiro: o seor exerno e o governo. O primeiro é relacionado à possibilidade de os residenes no país analisado serem capazes de negociar com o reso do mundo, ocasionando uma dívida exerna privada posiiva ou negaiva enre a economia local e as demais economias, e inroduzindo um canal de ransmissão enre os fundamenos econômicos das sociedades mais indusrializadas e daquelas que se enconram em amplo desenvolvimeno. Já o segundo processo esá direamene associado à exisência de um governo, que não apresena dívida pública, mas que arrecada ribuos disorcivos para permiir a ofera de bens e serviços públicos, o que, conseqüenemene, implica em equilíbrios sub-óimos. Diversas são as formas de modelar pequenas economias aberas como as descrias por SCHIMITT-GROHÉ & URIBE (2003). Por pequenas economias enendem-se países que não são capazes de alerar o equilíbrio geral mundial com modificações na políica nacional. Dois modelos são esados para o Brasil: prêmio de risco elásico a dívida exerna

11 2 (MENDOZA & URIBE, 2000) e cuso de ajusameno do porfólio (NEUMEYER & PERRI, 2005). A inclusão de choques de juros reais inernacionais, segundo MENDOZA (99), ambém se faz ineressane, apesar de os resulados relacionados a esses choques não razerem grandes conribuições para o rabalho. Os modelos replicaram saisfaoriamene os segundos momenos das variáveis: produo, invesimeno e consumo. Paricularmene, no caso do consumo consegue-se simular uma volailidade superior ao produo, fao descrio como caracerísico de economias emergenes por auores como NEUMEYER & PERRI (2005). Ouro resulado imporane é que o cuso de ajusameno do capial e a exisência do sisema ribuário são relevanes para que o modelo alcance valores próximos da realidade. Logo, os resulados relacionados com o consumo são enfaizados, pois geralmene não são observados em ouros rabalhos para o Brasil. Ao mesmo empo, colocam o sisema ribuário nacional, e não a resrição de crédio das famílias, como faor gerador a ser esudado para explicar as alas volailidades do consumo brasileiro. Por ouro lado, no caso da ofera de rabalho pelas famílias e das variáveis de balanço de pagamenos, os resulados foram saisfaórios qualiaivamene, como o caso da balança comercial conra-cíclica, mas deixaram a desejar no campo quaniaivo. No que se refere à ofera de rabalho, os resulados indicam que a uilização de séries de rabalho formal no Brasil implica na necessidade de se uilizar uma elasicidade de subsiuição ineremporal do rabalho superior à comumene empregada na lieraura inernacional. Basicamene o resulado desa calibração ocorre devido à fala, no modelo, de um sisema que permia replicar a realidade brasileira de movimenos ascendenes nos ciclos erem como caracerísica o acompanhameno de maior formalização de empregos

12 3 anes informais, o que resula em maior volailidade das horas rabalhadas quando comparadas às experiências inernacionais. Quano à avaliação de políicas públicas o modelo permie que se simulem reformas ribuárias e evenuais isenções/incremenos nos ribuos para fazer frene a realidades conjunurais da economia brasileira. Os resulados desas simulações esão em linha com os resulados enconrados em CHAMLEY (986) e McGRATTAN (994), pois o cuso de bem-esar social de um ribuo sobre a renda capial é superior ao cuso do imposo sobre renda do rabalho e muio superior ao cuso de um imposo sobre o consumo das famílias. O rabalho, além desa inrodução e da conclusão, esa dividido da seguine forma: na seção é apresenada a lieraura inernacional relacionada à eoria dos ciclos reais de negócios, mais especificamene no que ange a pequenas economias aberas e sisema de ribuação, além de serem analisados alguns rabalhos sobre o caso brasileiro; na seção 2 são desenvolvidos os modelos maemáicos; na seção 3 esão os dados uilizados, as calibrações e a meodologia de calculo das alíquoas de imposos; e na seção 4 são analisados os resulados dos modelos.

13 4 CICLOS DE NEGÓCIOS As causas, origens e as naurezas das fluuações dos agregados da economia são assunos cenrais da macroeconomia para se enender e compreender os moivos que levam países a um maior crescimeno econômico. Simulaneamene, se observa que a economia sofre perurbações de várias formas, ipos e magniudes, com inervalos aleaórios que se propagam por diversos canais enre variáveis como: produo, invesimeno, consumo, enre ouras. Uma das eorias que enfaiza eses movimenos, seus canais de ransmissão e suas conseqüências no bem-esar das famílias é conhecida como eoria dos ciclos econômicos de negócios. No início dos anos seena vários pesquisadores recuperaram o esudo dos ciclos de negócios, esquecido desde a chamada revolução keynesiana, desenvolvendo esruuras que inerligam eorias de crescimeno econômico e ciclos de negócios, susenadas por fundamenos microeconômicos. Para essa parcela do pensameno econômico, o crescimeno pode ser explicado por arcabouços eóricos em que as famílias,sujeias a uma resrição orçamenária e ineragindo em mercados compeiivos, oimizam sua uilidade escolhendo enre consumo e poupança. Em ouras palavras, para um melhor enendimeno da realidade dos processos econômicos é necessário permiir que consumo, invesimeno, enre ouras variáveis, sejam deerminadas pela maximização das famílias e das firmas em um mercado compeiivo. O comporameno de oimização da uilidade das famílias neses arcabouços é modelado por meio de um insrumeno amplamene uilizado em modelos de crescimeno, (rabalho seminal de RAMSEY, 928) no qual se supõe que as famílias vivem infiniamene ou que enham vida infinia. Esa suposição em sua jusificaiva econômica cenrada no fao de que o bem-esar dos pais depende do bem-esar dos filhos, neos e assim

14 5 por diane. Ou seja, esa esruura insiucional pode ser uilizada em economias em que os indivíduos êm uma função uilidade momenânea durane sua vida, mas uma preocupação alruísica quano ao nível de uilidade da sua árvore genealógica. No enano, diferenemene dos modelos de crescimeno, a fluuação no emprego é faor cenral da análise e, adicionalmene, o fao de as famílias valorizarem o consumo e o lazer. Logo, no inuio de esudar as fluuações econômicas, são incluídas no arcabouço de equilíbrio geral dinâmico as mais variadas formas de perurbações exógenas observadas como choques de produividade, de juros exernos ou de políica fiscal 2, capazes de desviar a economia de seu esado esacionário, iso é, do esado em que odas as variáveis assumem valores consanes no empo. A ese que permie a uilização desses modelos de equilíbrio geral em diversos campos de pesquisas econômicas é conhecida como críica de Lucas 3. Basicamene a argumenação para implemenar ese insrumeno, enre ouros campos da economia, no esudo dos ciclos reside no fao de que modelos economéricos não conemplavam a reação dos agenes frene a novas políicas anunciadas. SARGENT (994), por exemplo, demonsra que em uma esimação assume-se que os parâmeros são consanes, mas na medida em que exisem alerações da políica econômica, ambém ocorrem modificações dos parâmeros, corroborando a críica de Lucas. Assim, LUCAS (976) afirma que não é De acordo com SARGENT (987), no modelo clássico o nível de emprego é deerminado pelo mercado de rabalho. As hipóeses de perfeia flexibilidade dos salários nominais e preços permiem que o salário real seja deerminado de forma que a quanidade de demanda de rabalho das firmas seja igual à ofera de rabalho das famílias. 2 Assuno que merece ser abordado em pesquisas poseriores. 3 Para uma discussão mais aprofundada ver LUCAS (976).

15 6 possível uilizar equações esruurais para a deerminação do impaco de políicas, mas deve-se calcular a reação dos agenes econômicos para ober resulados efeivos. No enano, como se define um ciclo econômico de negócios? Para KYDLAND & PRESCOTT (990) os ciclos de negócios podem ser definidos como desvios do produo nacional bruo real da sua endência de longo prazo, ou seja, ciclos de negócios são fluuações recorrenes de várias séries macroeconômicas ao redor de uma média ou consane. A endência deve ser visa como o crescimeno da economia no esado esacionário, dado que a aividade econômica é caracerizada por um crescimeno susenável de longo prazo, ou caminho de crescimeno equilibrado. Nesse senido, análises empíricas demonsram que o esado esacionário é caracerizado por variáveis per capia como produo, consumo, invesimeno, esoque de capial e salário real crescendo a uma mesma axa. COLLEY (995) apresena alguns deses faos esilizados do crescimeno econômico de longo prazo: ) o produo real cresce a uma axa relaivamene consane; 2) o esoque real de capial cresce a uma axa mais ou menos consane, mas a uma axa maior que a axa de crescimeno do rabalho; 3) as axas de crescimeno do produo real e do esoque de capial endem a ser iguais; 4) as axas de crescimeno do produo per capia variam foremene enre países; e 5) economias com maiores parcelas de ganho do capial na renda endem a apresenar maior razão invesimeno/produo. Cabe ressalar que modelos de ciclos reais além de analisar os movimenos em orno de uma endência de longo prazo, ambém buscam enender e explicar as correlações exisenes enre os vários agregados macroeconômicos. Já BACKUS & KEHOE (992), com o objeivo de esudar ciclos econômicos, analisam dados de dez economias desenvolvidas e enconram diversas regularidades nas

16 7 séries macroeconômicas, enre as quais esão: ) o invesimeno é consisenemene de duas a quaro vezes mais voláil que o produo; 2) o consumo é ão variável quano o produo; 3) o invesimeno e o consumo são foremene pró-cíclicos; e 4) a balança comercial é geralmene conra-cíclica. Na mesma linha de pesquisa, mas incluindo países em desenvolvimeno, AGÉNOR, McDERMOTT & PRASAD (2000) enconram uma série de regularidades nas fluuações dos macroagregados. Nesse esudo são analisados doze países emergenes e os seguines resulados, ou faos esilizados, são enconrados: ) a volailidade do produo é maior nos países em desenvolvimenos que nos países desenvolvidos; 2) as fluuações dos ermos de roca e do produo são posiivamene e foremene correlacionadas; 3) não exise uma endência evidene enre fluuações na balança comercial e no produo domésico; 4) há evidência de que ocorra uma correlação posiiva enre as fluuações do produo nos países emergenes com os ciclos nos países desenvolvidos; e 5) exise uma correlação negaiva enre o produo dos países emergenes e a axa de juros reais nos países desenvolvidos. Na década de 80, com a observância deses faos esilizados do que se define como ciclo de negócios, KYDLAND & PRESCOTT (982) 4 operacionalizam um modelo de equilíbrio geral neoclássico, em que os auores buscam mimeizar os movimenos das economias com modelos dinâmicos esocásicos capazes de capurar várias esruuras de correlação e auo-correlação enre variáveis macroeconômicas como produo, consumo, invesimeno, enre ouras. O modelo, apesar da simplicidade, se ajusa saisfaoriamene aos movimenos observados para a economia americana como: a grande volailidade do 4 Ouro rabalho seminal nesa lieraura é de LONG & PLOSSER (983).

17 8 invesimeno e a baixa volailidade do consumo das famílias, junamene com a fore auocorrelação dessas variáveis com o produo real. Após esse rabalho seminal, ocorreram diversos desenvolvimenos do modelo, como por exemplo: HANSEN (985) com o rabalho indivisível; GREENWOOD, HERCOWITZ & HUFFMAN (988) que incorporaram uma axa de uilização do capial insalado endogenamene, McGRATTAN (994) que incluiu um seor público com choques fiscais e; MENDOZA (99) que simula uma economia abera na qual exise a possibilidade de se endividar com o reso do mundo abrindo um novo campo de pesquisa ligada a macroeconomia inernacional com modelos dinâmicos. Com o desenvolvimeno das pesquisas, os modelos dinâmicos de equilíbrio iniciaram um processo de amadurecimeno com inuio de colaborar com análises dos impacos das modificações nas políicas econômicas e, enre os campos de pesquisa, esão as finanças públicas. Vários rabalhos esudam os resulados de mudanças na políica ribuária de um país como: CHAMLEY (986), JUDD (987), DOTSEY (989), COLEMAN (99), GREENWOOD & HUFFMAN (99) e McGRATTAN (994). Esa úlima auora 5 obém em sua pesquisa que 42% e 32% da variância da ofera de rabalho nos Esados Unidos da América são explicadas respecivamene pela exisência do Governo e do imposo sobre rabalho, e que apenas 20% da variância é explicada por um choque ecnológico padrão. A auora ambém argumena que a políica fiscal pode poencializar variações nas horas rabalhadas e no consumo. No caso de horas rabalhadas os resulados na lieraura para a economia brasileira recorrenemene êm dificuldades de replicar a volailidade dese 5 Cabe fazer uma ressalva que em seu rabalho McGRATTAN (994) uiliza de choques nas alíquoas dos imposos. Nese rabalho os modelos consideram consanes as alíquoas, salvo em momenos de simulação. A inclusão de choques nas alíquoas pode ser um desenvolvimeno fuuro para o rabalho.

18 9 agregado. Quano ao consumo, as pesquisas sobre o Brasil em geral não documenam uma volailidade maior que o produo. No enano, como se observará mais adiane, várias análises empíricas indicam que para países emergenes a volailidade do consumo maior que a volailidade do produo é uma caracerísica recorrene. Logo, a inclusão do sisema ribuário pode ser uma resposa para essas dificuldades dos modelos calibrados para o Brasil. Adicionalmene, a crença de que um sisema ribuário é imporane em simulações para o Brasil, BLANKENAU, KOSE & YU (200) argumenam que a axa de juros real mundial é um imporane canal de ransmissão de choque para pequenas economias aberas, pois variações nessas axas podem afear as famílias gerando efeios subsiuições ineremporais e efeios de realocação na renda e no porfólio. Por conseguine esas realocações endem a afear as firmas alerando incenivos para invesimenos. Os auores enconram para o Canadá fore relação enre esse canal de ransmissão de choque, ou seja, enre os juros inernacionais reais, e as fluuações nos macroagregados como invesimeno, produo, consumo, balança comercial e cona correne. Paricularmene nesas duas úlimas variáveis, os resulados foram significaivamene imporanes, pois indicam que em média o choque de juros inernacional é responsável por cerca de 35% da variância das mesmas. Os juros inernacionais são um canal de ransmissão reporado como imporane para economias em desenvolvimeno por AGÉNOR, McDERMOTT & PRASAD (2000) e NEUMEIER & PERRI (2005), pois podem ser inerpreados como a iner-relação enre a economia local e os fundamenos econômicos do reso do mundo. Porano, seguindo a linha desenvolvida por MENDOZA (99), CORREIA, NEVES & REBELO (995),

19 0 KANCZUK (2002) e PINHEIRO (2005) 6, em que uma pequena economia é capaz de ransacionar com o mercado mundial e, dada a caracerísica aual de fore globalização financeira com aumeno de fluxo enre países, a axa de juros real inernacional é colocada como faor a ser esudado e avaliado. Especificamene no caso brasileiro, a inclusão desse choque mosra-se perinene dado a dificuldade dos modelos calibrados para o país replicarem os movimenos em ermos quaniaivos da balança comercial e da cona correne. O Brasil, apesar de ser uma economia pujane e de amanho erriorial coninenal, pode ser considerado uma economia pequena no senido que o mesmo não em conrole sobre preços mundiais e/ou ao fao de que mudanças nas políicas não são capazes de impacar a economia mundial. Em ouras palavras, pequenas economias podem ser visas como aquelas nas quais a acumulação de capial e de aivos financeiros inerna pode ser negligenciado na formação da axa de juros inernacional. Os modelos aqui descrios e uilizados para simular os movimenos das séries macroeconômicas brasileiras erão, além da inclusão de um sisema ribuário e de choques de juros inernacionais, mais duas idiossincrasias 7 seguindo: ) MENDOZA & URIBE (2000), que desenvolvem um modelo no qual pare da axa de juros real é correlacionada posiivamene com a dívida exerna do país, ou seja, quano mais endividado maior a axa de juros paga pelo país (prêmio de risco elásico a dívida); e 2) NEUMEYER & PERRI (2005), que buscam inserir um cuso de ajusameno do porfólio dado que um aumeno na dívida proporciona um maior cuso 6 Eses dois úlimos rabalhos relaivos ao Brasil. 7 A razão écnica para inrodução do prêmio de juros elásico a dívida e o cuso de mudança do porfólio pode ser enconrada em SCHMITT-GROHE & URIBE (200).

20 gerado pela exigência dos invesidores frene a dívidas maiores (cuso de ajusameno do porfólio). Porano os modelos simulados nese rabalho seguem a radição neoclássica de equilíbrio dinâmico incluindo várias paricularidades necessárias para enender a economia brasileira. Os dois modelos incorporam um sisema ribuário, dado a relevância desse insrumeno como gerador de disorções e fone de explicação dos ciclos na ofera de rabalho e consumo das famílias. No caso dos choques exógenos, serão simulados resulados a parir de choques ecnológicos, comumene uilizados na lieraura, bem como serão simulados choques de juros inernacionais, poencial explicação dos movimenos no balanço de pagameno de uma pequena economia abera. Os modelos, depois de calibrados para as caracerísicas brasileiras, podem ser uilizados, enre ouras formas, pelos policymakers para quanificar o cuso social dos imposos sobre consumo, capial e rabalho nos moldes de McGRATTAN (994) e/ou verificar impacos nos movimenos e comovimenos das séries macroeconômicas, dado mudanças nas políicas econômicas locais ou inernacionais. Esa seção esá dividida em mais rês subseções. Na seção. são discuidos alguns modelos onde são incorporados sisemas de ribuação e seus respecivos resulados. Na seção.2 são debaidos rabalhos relacionados à aberura da economia. E na seção.3 apresena-se uma breve descrição dos processos macroeconômicos do Brasil nos úlimos sessena anos e faz-se um resumo de rabalhos relacionados aos ciclos de negócios aplicados ao país.

21 2.. Sisema ribuário Na lieraura econômica podem ser lisados basicamene rês canais onde os imposos ou a políica ribuária de um governo podem influenciar as omadas de decisões dos agenes: ) canal de preço, pois modifica os preços relaivos dos bens e aivos financeiros; 2) o canal da renda, dado que imposos podem redisribuir renda enre países, pessoas e gerações; e 3) guerra fiscal enre países pode ser iniciada pelas mudanças aneriores e gerar mudanças do bem-esar social (MENDOZA, 200). Para corroborar a avaliação de que o sisema ribuário é fone de mudanças nos incenivos das famílias e conseqüenemene de subsiuições inra-emporal e ineremporal, PRESCOTT (2004) busca explicar porque americanos rabalham mais que os europeus jusamene analisando as diferenes esruuras fiscais dos países. O auor deriva uma equação de ofera de rabalho das famílias na economia em equilíbrio, na qual variações nas alíquoas de imposos sobre o consumo ou sobre a renda do rabalho modificam a disposição dos agenes em oferar rabalho para as firmas, pois disorce o preço relaivo enre consumo e lazer. Os resulados enconrados são saisfaórios, mas o próprio auor enfaiza que ouros faores são imporanes para compuar ofera agregada de rabalho em uma economia, além da carga ribuária. No enano, inclusão de imposos sobre renda e consumo como caracerísicas nos modelos dinâmicos forçam equilíbrios sub-óimos. Apesar disso, de acordo com COLLEY (995), a inclusão desas caracerísicas é imporane, enre ouros moivos: ) por causa da relevância de se analisar o impaco de diversos ipos de regimes ribuários sobre a dinâmica da economia; e 2) essas inclusões podem levar ao melhor enendimeno de diversos movimenos empíricos nas variáveis macroeconômicas e permiir uma melhor

22 3 adequação do modelo à realidade. McGRATTAN (994) ambém argumena que, apesar do sisema ribuário ser disorcivo, é possível resolver o problema das famílias mediane um planejador cenral, e COLEMAN (99) apresena um méodo que garane a exisência e a unicidade do equilíbrio em uma economia com produção e imposo sobre renda. A inclusão de imposos em modelos dinâmicos pode ser de várias formas. No enano, vários modelos que analisam apenas a disorção criada pelos imposos uilizam uma esraégia em que o governo maném-se sempre equilibrado, ou seja, não gasa nem mais nem menos do que arrecada. Esses modelos, porano, não esão ineressados especificamene na exisência de um governo ou nas especificidades inerenes ao processo de dívida pública. Assim, o formao eórico e práico dessa esruura baseia-se na devolução aos agenes econômicos dos ribuos arrecadados por meio de uma ransferência do ipo lump-sum simulânea à arrecadação. LUJNQUIST & SARGENT (2004) e PRESCOTT (2002 e 2004) modelam rês ipos de imposo (sobre a renda do capial, sobre a renda do rabalho e sobre o consumo) e uma possibilidade de subsídio relacionada ao invesimeno (exceo PRESCOTT, 2002). Ao inroduzir a ransferência do ipo lump-sum, a inerpreação econômica é que os gasos públicos são subsiuos perfeios para o consumo das famílias. Impliciamene, como argumena PRESCOTT (2002), esá suposição que as escolas públicas são subsiuas das escolas privadas, que a proeção policial do esado subsiui segurança privada, que as esradas públicas subsiuem as rodovias privaizadas, que o sisema de saúde público é capaz de subsiuir o sisema privado, enre ouros. GREENWOOD & HUFFMAN (99) uilizam um modelo dinâmico esocásico com a inclusão do Governo nos moldes descrios para analisar o impaco de um programa fiscal sobre as variáveis macroeconômicas nos Esados Unidos. Os resulados gerados são

23 4 consisenes com os dados observados: por exemplo, o consumo é menos voláil que o produo. Porém, o invesimeno simulado é muio mais voláil que o produo. Ouro pono relevane do modelo dos auores, e que merece ser enfaizado, é que a presença do imposo ende a amplificar o impaco e a persisência dos choques ecnológicos, pois ao simular o modelo sem imposo a variabilidade e as auo-correlações dos dados macroeconômicos analisados diminuem foremene. Nas simulações com imposos enconram-se os seguines valores para a volailidade do produo, do consumo e das horas rabalhadas: 3,5,,7 e 2,0; e quando são reirados os imposos os valores aneriores caem para respecivamene 2,0,,2 e,4. O mesmo ocorre para os dados de auo-correlações desses macroagregados que saem de 0,66, 0,96 e 0,57 para 0,63, 0,92 e 0,57. Ouro impaco que pode advir de um choque na políica fiscal pode ser reirado dos resulados de rês rabalhos simulaneamene. Primeiro, McGRATTAN (994), apresena em esudo para os Esados Unidos em que choques fiscais são capazes de explicar 32% da variância do consumo, somando choque de alíquoa sobre renda do rabalho e alíquoa sobre renda do capial. Em segundo lugar, uma análise mais aprofundada dos rabalhos de BACKUS & KEHOE (992) e NEUMEYER & PERRI (2005) permie concluir que diversos países, que não somene emergenes, êm como fao esilizado a volailidade do consumo maior que do produo. Iso se dá porque os primeiros auores reporam inicialmene um consumo ão voláil quano o produo, mas na abela 3 apenas os Esados Unidos êm a volailidade do consumo abaixo da volailidade do produo no pós-guerra; em países como Japão, Noruega, Suécia, e Reino Unido, os cálculos mosram um consumo levemene mais voláil que o produo. Já o segundo rabalho conclui que países emergenes êm regularmene o consumo mais voláil que o produo, enquano o mesmo não se pode

24 5 afirmar dos países desenvolvidos (apesar de Ausrália, Holanda e, novamene, a Suécia erem esse comporameno). Assim, esses resulados permiem colocar em evidência a observação de que uma fone de volailidade do consumo superior ao produo pode ser conseqüência da esruura ribuária do país. Em ouras palavras a esruura ribuária americana pode ser responsável pela sua caracerísica de consumo menos voláil que produo, ou países com sisemas de ribuação diferenes dos EUA podem represenar fone de volailidade do consumo superior ao produo. Como descrio na seção.3, os rabalhos aplicados para o Brasil não descrevem caracerísica do consumo mais voláil que o produo 8. Quando se esuda políica fiscal, não se pode deixar de analisar esruuras óimas de ribuação. Sabe-se que reformas ribuárias devem ser avaliadas com cuidado, porque como imposos são origens de disorções e os agenes são racionais e maximizam sua uilidade durane oda a vida, mudanças nos aivos ribuados e nas alíquoas podem razem grandes variações nas variáveis macroeconômicas. Segundo AUERBACH, KOTLIKOFF & SKINNER (983) as suas simulações de uma reforma ribuária, na qual exisem ribuos sobre consumo, capial e salário, sugerem que subsiuir imposo de capial por imposo em consumo represena um ganho de bem-esar para a sociedade. Já AUERBACH & KOTLIKOFF (987) obém o resulado de que a roca de imposo sobre a renda para o consumo aumena eficiência econômica. Nesse conexo de decisão do policymaker, de qual ribuo variar para mais ou para menos, CHAMLEY (986) elabora um dos resulados mais fores enconrados na lieraura 8 Com exceção de PINHEIRO (2005), que enconra nos dados reais para a economia brasileira uma volailidade do consumo superior ao produo e nas simulações para rês modelos apenas um deses replica o fao esilizado.

25 6 de ribuação óima em modelos com vida infinia. O modelo do auor uiliza imposo sobre rendimeno de capial e rabalho e o principal resulado obido é que a alíquoa óima sobre o rendimeno de capial em modelos de equilíbrio geral com indivíduos de vida infinia e função uilidade bem comporada ende a ser zero no longo prazo 9. Mais recenemene, ATKENSON, CHARI & KEHOE (999) relaxaram algumas hipóeses do rabalho de CHAMLEY (986), como considerar agenes heerogêneos, capial humano, economia abera, enre ouros, e os resulados obidos foram na mesma direção. Cabe ressalar que o auor não apresena nenhuma conclusão quano ao empo que leva para chegar a essa alíquoa zero sobre o capial 0. Quano ao cuso para a sociedade da esruura ribuária, CHAMLEY (98) obém numericamene que o cuso ao bem-esar social de um imposo sobre a renda do capial é equivalene a uma redução permanene do consumo no caminho de crescimeno equilibrado. Inuiivamene esse resulado indica que, para um dado conjuno de preferências individuais, ribuar renda de capial é equivalene a axar consumo a uma axa coninuamene crescene. Obviamene, se o governo deseja elaborar uma proposa de redisribuição de riqueza em períodos de ransição, o imposo sobre renda do capial pode ser um insrumeno. Porém, ouro resulado enconrado por CHAMLEY (986) que deve ser considerado pelo policymaker é que o imposo sobre a renda de capial é considerado 9 Cabe ressalar que eses resulados são obidos supondo um agene represenaivo, ou seja, uma ribuação linear para odos os paricipanes da economia. Políicas seoriais não apresenam necessariamene as mesmas conclusões (ver CHAMLEY (98) para mais informações). Oura caracerísica não abordada direamene, mas que em fore impaco no resulado é a uilização de expecaiva racional, sendo que um campo de desenvolvimeno do esudo é jusamene rabalhar com agenes míopes. 0 Ao mesmo empo, deve-se er em mene que imposos sobre o capial são uilizados em modelos de com mercados incompleos para combaer a endência da economia super-acumular capial por cona da poupança precaucional (AIYAGARI, 995). Adicionalmene, hipóese relacionada à habilidade das famílias ser uma informação privada das mesmas alera as equações de euler do planejador cenral e o resulado não se maném (GOLOSOV, KOCHERLAKOTA & TSYVINSKI, 2003).

26 7 um insrumeno úil para redisribuição de renda, mas suas análises mosram que quando indivíduos êm caracerísicas de incorporar o longo prazo em suas decisões de oimização, uma axação da renda de capial pode não ser uma políica eficiene de redisribuição. Quando o policymaker inicia uma análise de qual imposo deve ser alerado, ou qual se deve diminuir em derimeno ao aumeno de ouro ribuo, um bom insrumeno é calcular qual é o impaco da variação do ribuo no bem-esar da sociedade. Uma forma de medir o ganho ou perda social de uma variação nas alíquoas é calcular qual o consumo requerido para maner as famílias indiferenes enre o anigo esado esacionário da economia e o novo. Eses valores analisados apenas no esado esacionário isolam a análise das variações dos imposos, como argumena McGRATTAN (994). Trabalhar com políica ribuária, da forma aqui discuida, implica em uilizar modelos onde as alíquoas dos imposos não variam no empo, variando apenas em deerminados momenos, por exemplo, após uma ampla reforma ribuária. Modelos com alíquoas consanes são uilizados baseados nas seguines observações da realidade: ) mudanças no arcabouço fiscal de um país, ou esruuras sub-nacionais, apresenam elevados cusos políicos e econômicos; e 2) credibilidade é imporane para reformas. O assuno credibilidade é de vial relevância para a políica fiscal de um país, pois, supondo que seja anunciada uma alíquoa zero sobre renabilidade do capial, os agenes omariam decisões óimas, dado o novo conjuno de informação. Agora, supondo que poseriormene às omadas de decisões das famílias, o governo reome o imposo sobre o capial, se os agenes acrediam que o governo pode realizar ese procedimeno fuuramene, os mesmos aneciparão esa aleração e não omarão decisões de longo prazo que omariam em uma

27 8 siuação de plena credibilidade (ATKENSON, CHARI & KEHOE, 999) devido às expecaivas racionais. Logo, baseado na argumenação desa seção, um modelo de equilíbrio dinâmico para a economia brasileira deve levar em cona uma esruura ribuária dada, por um lado, a relevância desa para o processo insiucional nacional, e por ouro lado, devido aos resulados de alguns rabalhos que não conseguem replicar saisfaoriamene os movimenos nas horas rabalhadas das famílias e o consumo mais voláil que o produo 2. Na seqüência apresenar-se-á a discussão sobre modelos com economia abera, o impaco dos juros inernacionais sobre economias emergenes e formas de modelar o cuso da dívida exerna..2. Mercado de Crédio Inernacional De acordo com COLLEY (995), modelos de ciclos reais são uilizados na macroeconomia inernacional para enender e explicar várias caracerísicas observadas nos dados, como: ) a correlação enre axas de poupança e invesimeno; 2) os movimenos na balança comercial e no balanço de pagamenos; e 3) a relação enre balança comercial e ermos de roca. Logo, dada a maior inegração enre as economias e as iner-relações das fluuações macroeconômicas (ver BACKUS, KEHOE & KYDLAND, 992), a diferença de algumas caracerísicas nos ciclos das economias desenvolvidas e emergenes, principalmene no seor exerno (ver NEUMEYER & PERRI, 2005), e os resulados na lieraura inernacional que colocam os juros reais inernacionais como uma das variáveis Ver mais em CHARI & KEHOE (990). 2 Cabe ressalar que o ajusameno dos modelos calibrados para o Brasil em relação à volailidade do consumo em geral é saisfaória. No enano, o fao esilizado discuido por alguns auores na lieraura inernacional de que o consumo é mais voláil que o produo não é observado em modelos para o Brasil.

28 9 que explicam algumas desas diferenças (ver BLANKENAU, KOSE & YU, ), um modelo no qual se incorpora um mercado de crédio inernacional com aberura da economia orna-se imprescindível para um melhor enendimeno de economias emergenes como a brasileira. BACKUS, KEHOE & KYDLAND (992) esuda as relações dos ciclos dos países desenvolvidos. Os resulados das simulações do modelo para uma economia abera apresenados mosram que o consumo é mais correlacionado enre países que o produo, e que o invesimeno 4 e a balança comercial são muio mais voláeis que os dados observados. No enano, ese úlimo resulado é minimizado a parir da inrodução de uma fricção no momeno da negociação que diminui a volailidade do invesimeno e das exporações líquidas. Assim, os auores demonsram a imporância de se esudar as relações enre países e as fricções para enender os ciclos econômicos. Apesar da similaridade dos movimenos dos ciclos nos diversos países, em seu esudo NEUMEYER & PERRI (2005), com uma amosra de países desenvolvidos e emergenes (incluindo Brasil), demonsram que o consumo nos emergenes é mais voláil que o produo, e que as exporações líquidas são foremene conra-cíclicas. A parir dessas observações buscam explicar essas diferenças pela axa de juros real inernacional. Além disso, os auores ambém apresenam resulados que, na média, nos países emergenes o 3 Apesar do rabalho de BLANKENAU, KOSE & YU (200) analisar o caso do Canadá, ou seja, uma economia desenvolvida, a imporância da axa de juros real inernacional surge como relevane para pequenas economias aberas. 4 A elevada volailidade do invesimeno é recorrene na lieraura e uma forma de conrolá-la é a imposição do que se denominou de cusos de ajusameno sobre o capial como uma fricção. De oura forma, como descrio por BARRO & SALA-I-MARTIN (2004), modelos de crescimeno neoclássicos apresenam velocidade de convergência maior que os dados reais e uma forma de diminuir esa velocidade de convergência nos modelos é a inrodução do cuso de ajusameno para o invesimeno. A inerpreação econômica para ese arcabouço maemáico é a evidência empírica de que exisem cusos associados com o processo de (des)insalação do capial e que ese requer empo para sua efeivação.

29 20 produo é mais de duas vezes mais voláil que em economias desenvolvidas, e que a volailidade da axa de juros real e das exporações líquidas são respecivamene 40% e 54% maior. Adicionalmene, os auores argumenam que nos países emergenes analisados as axas de juros reais são conra-cíclicas e guiam os ciclos. Porano, as peculiaridades das economias em desenvolvimeno devem ser foco nos modelos calibrados para as mesmas. Na mesma linha de raciocínio, argumenando sobre a imporância dos choques de axas de juros inernacionais para pequenas economias aberas, BLANKENAU, KOSE & YU (200) demonsram que esses choques podem ser responsáveis por mais de 50% das fluuações na balança comercial e na cona correne do Canadá. Quando se analisa apenas a variância média aribuída ao choque de juros, os dados indicam que cerca de 35% da variância dos dados exernos do país esão ligados aos choques de juros reais inernacionais. Adicionalmene, o choque de juros ainda é capaz, em deerminadas siuações, de explicar 33,39% da variância do produo, 28,76% da variância do consumo, 3,54% da variância do invesimeno e 2,76% da variância das horas rabalhadas. Nesse senido, os resulados colocam os juros exerno como poencial origem da variância principalmene da cona correne e da balança comercial, movimenos não enconrados de forma saisfaória em rabalhos calibrados para o Brasil (ver KANCZUK, 2002 e PINHEIRO, 2005). Oura caracerísica levanada por KOSE (2002) para a inclusão do choque de juros como processo inerene às economias emergenes baseia-se no fao de que esses países em geral êm uma limiada paua de exporação associada com a insabilidade na capacidade da manuenção de superávis, ou receias, capazes de fazer frene às significanes parcelas de dívida exerna em que a economia incorre. Países em desenvolvimeno geralmene são dependenes da imporação de bens de capial ou insumos inermediários relevanes para a

30 2 coninuidade da produção local. Sendo assim, as mudanças nos preços relaivos (por exemplo, juros inernacionais) da economia mundial globalizada podem razer maiores dificuldades e aperos na resrição orçamenária desse ipo de economia e gerar as diferenças nos ciclos aponadas aneriormene enre países emergenes e desenvolvidos. Em seu rabalho MENDOZA (99) conjecura que elevações das axas de juros podem causar grandes fluuações nos ciclos de economias com grandes dívidas exernas. BLANKENAU, KOSE & YU (200) obêm resulados que confirmam empiricamene a relação enre a magniude das axas de juros inernacionais e a razão dívida exerna/produo para o Canadá. Já AGÉNOR, McDERMOTT & PRASAD (2000) enfaizam que a relação enre ciclos econômicos dos países indusrializados sobre os ciclos dos países emergenes observada nos dados pode ser dada exaamene por meio do canal de juros inernacionais. Para eles é evidene que a axa de juros real inernacional represena um efeivo canal de ransmissão dos fundamenos da economia considerada desenvolvida sobre a aividade das economias em desenvolvimeno, não somene porque afea a axa de juros domésicas deses úlimos, mas porque ambém reflee as condições de crédio do mercado de capiais inernacionais, e por conseqüência amplificam evenuais choques em países com elevadas axas de endividameno inernacional. Logo, na lieraura inernacional observa-se a exisência de um relaivo consenso de que países emergenes podem considerar o choque de juros exerno como um faor a ser incluído nos esudos, dado que esses países são dependenes de capial inernacional, e devido à dependência de um mercado mundial para vender sua produção. Com isso, observam-se rês canais de ransmissão para a economia desse choque exógeno: ) efeio riqueza dado pela posição credora ou devedora do país; 2) efeio subsiuição de consumo presene por consumo fuuro; e 3) efeio redisribuivo na poupança enre invesimeno

31 22 (capial domésico) e íulos inernacionais, que esá relacionada com os juros inernacionais pela sua renabilidade. Porano, dada a inclusão dos choques de juros reais inernacionais em uma pequena economia, orna-se miser modelar a aberura da mesma, em ouras palavras, faz-se necessário inroduzir uma iner-relação dos agenes inernos com a economia mundial. LANE & MILESI-FERRETTI (999) disponibilizam resulados que comprovam a imporância aual de se rabalhar com modelos de economia abera quando analisam diversos países desenvolvidos e em desenvolvimeno e observam que nos países em desenvolvimeno o produo per capia é foremene correlacionado com a cona correne do país e que os invesimenos exernos direos apresenaram um crescimeno maior que o crescimeno do produo ano para países desenvolvidos quano em desenvolvimeno. Se por um lado os juros reais inernacionais endem a impacar os ciclos em países em desenvolvimeno, por ouro lado somene a exisência de uma dívida já implica em diferenes cusos para o endividado. De acordo com PEREIRA (2005), esudos sobre economias emergenes êm cenrado sua aenção no cuso da dívida exerna desses países, dado que em geral o acesso a emprésimo inernacional é uma das únicas fones de financiameno para invesimenos. Esse cuso de financiameno muias vezes é foco de choques e pode inensificar os ciclos. Como é possível observar no mercado financeiro inernacional, países em desenvolvimeno pagam por suas dívidas um spread sobre o cuso de financiameno dos países desenvolvidos. Por ouro lado, dado a exisência de uma dívida já elevada, países incorrem em aumeno de seu cuso quando decidem aumenar ainda mais a dívida exerna, e apresenam queda nos cusos quando há uma diminuição do endividameno. Esses movimenos ocorrem porque invesidores inernacionais requerem um reorno maior de seu

32 23 invesimeno quando o aumeno do risco de defaul sobre a dívida aumena. NEUMEIER & PERRI (2005) enconram resulados quaniaivos para a economia da Argenina, sugerindo que a pare dos juros pagos por um país relacionado ao seu risco esá vinculada ao seu fundameno econômico, e que ese, junamene com a presença do que os auores chamam de working capial, poencializam os efeios do choque ecnológico sobre o ciclo. Porano, a inclusão do choque de juros inernacional surge como faor relevane nos esudos de ciclos de negócios em países emergenes, com hisórico de dificuldades no seor exerno, e podem represenar um ganho na qualidade das simulações principalmene no que se refere às variáveis relacionadas ao balanço de pagamenos. Na seção.3 é desenvolvida uma discussão resumida dos úlimos faos econômicos no Brasil e são sumarizados os resulados de modelos de equilíbrio dinâmico calibrados para o Brasil..3. Caso Brasileiro Nas seções precedenes desenvolveu-se a imporância de se inserir nos modelos de equilíbrio dinâmico para o Brasil um sisema ribuário e um seor exerno com choque de juros inernacional. A inclusão do imposo pode ser defendida pelos resulados de McGRATTAN (994), no qual a auora obém, com dados americanos, que choques fiscais são capazes de explicar 38% da variância das horas rabalhadas em uma economia e 32% do consumo, valor superior ao próprio choque ecnológico no caso do mercado de rabalho que represena em sua simulação 20% da variância das horas rabalhas. Associado ao resulado anerior, BLANKENAU, KOSE & YU (200) enconram que choques de juros reais inernacionais em uma pequena economia, no caso Canadá, em a capacidade de explicar em média 35% da variância da balança comercial e da cona correne, enquano o choque ecnológico explica respecivamene 4,22% e 23,82%, o que permie a inclusão do

33 24 choque de juros e da aberura da economia nos modelos. Na seqüência desa seção poderse-á avaliar que os diversos rabalhos nacionais sobre o ema ciclos de negócios enconram alguma dificuldade em mimeizar os movimenos desas variáveis, ou seja, horas rabalhadas, consumo (no senido de que o consumo é mais voláil que o produo, descrio NEUMEYER & PERRI, 2005) e seor exerno (represenado pela balança comercial e pela cona correne do país). Anes de discuir os resulados alcançados pelos esudos nacionais acerca dos ciclos no Brasil, cabe fazer um levanameno de algumas políicas econômicas e seus impacos na economia dada sua fore iner-relação com os movimenos das variáveis macroeconômicas, principalmene quano às resrições exernas (balanço de pagamenos) e fiscais (esruura ribuária e de gasos governamenais), e aceleração inflacionária que o país vivenciou nesses úlimos sessena anos. Ao se deparar com o GRÁF.., onde esão inseridos respecivamene a série do logarimo do PIB, a série da endência do PIB (resulado do filro H-P) e os ciclos observados (diferença enre as duas séries), noa-se que os movimenos esão quase sempre relacionados a programas de esabilização de preços, dificuldades no fron exerno e/ou planos de desenvolvimeno da economia. Por exemplo, a aceleração no final da década de 50, a década de 70, e os anos de 986/87 e 994/95 são respecivamene correlacionados com Plano de Meas, II Plano Nacional de Desenvolvimeno (II PND), Plano Cruzado e Plano Real. Por ouro lado, os períodos de queda no crescimeno da economia em relação a sua endência de longo prazo ambém esão direamene relacionados aos faores enunciados, como se pode ciar os anos 964/67 com o PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo), o início da década de 980 com a crise da dívida exerna e a necessidade de ober superávis na balança comercial, e o início dos anos 990 com o Plano Collor I e II.

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