Working Paper Impacto do investimento estrangeiro direto sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamentos

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1 econsor Der Open-Access-Publikaionsserver der ZBW Leibniz-Informaionszenrum Wirscaf Te Open Access Publicaion Server of e ZBW Leibniz Informaion Cenre for Economics Gonçalves, Reinaldo Working Paper Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos Texo para Discussão, Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), No Provided in Cooperaion wi: Insiue of Applied Economic Researc (IPEA), Brasília Suggesed Ciaion: Gonçalves, Reinaldo (211) : Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos, Texo para Discussão, Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), No Tis Version is available a: p://dl.andle.ne/1419/913 Nuzungsbedingungen: Die ZBW räum Inen als Nuzerin/Nuzer das unengellice, räumlic unbescränke und zeilic auf die Dauer des Scuzrecs bescränke einface Rec ein, das ausgewäle Werk im Ramen der uner p:// naczulesenden vollsändigen Nuzungsbedingungen zu vervielfäligen, mi denen die Nuzerin/der Nuzer sic durc die erse Nuzung einversanden erklär. Terms of use: Te ZBW grans you, e user, e non-exclusive rig o use e seleced work free of carge, erriorially unresriced and wiin e ime limi of e erm of e propery rigs according o e erms specified a p:// By e firs use of e seleced work e user agrees and declares o comply wi ese erms of use. zbw Leibniz-Informaionszenrum Wirscaf Leibniz Informaion Cenre for Economics

2 TEXTOS PARA DISCUSSÃO CEPAL IPEA 43 Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos Reinaldo Gonçalves

3 TEXTOS PARA DISCUSSÃO CEPAL IPEA LC/BRS/R Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos Reinaldo Gonçalves

4 Comissão Econômica para a América Laina e o Caribe CEPAL, 211 Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA, 211 Tiragem: 25 exemplares Gonçalves, Reinaldo Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos / Reinaldo Gonçalves. Brasília, DF: CEPAL. Escriório no Brasil/IPEA, 211. (Texos para Discussão CEPAL-IPEA, 43). 62p. ISSN: Invesimeno esrangeiro Brasil 2. Empresas esrangeiras Brasil 3. Economia brasileira I. Comissão Econômica para a América Laina e o Caribe. CEPAL II. Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada. IPEA III. Tíulo CDD: Ese rabalo foi realizado no âmbio do Acordo CEPAL IPEA. As opiniões emiidas nesa publicação são de exclusiva e de ineira responsabilidade dos auores, não exprimindo, necessariamene, o pono de visa da CEPAL e do IPEA. É permiida a reprodução dese exo e dos dados nele conidos, desde que ciada a fone. A presene publicação enconra-se disponível para download em p://

5 Sumário Apresenação Inrodução 7 1 Fundamenos analíicos 9 2 Impaco direo 12 3 Impaco indireo 37 Referência 51 Anexo I 55 Anexo II 61

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7 Apresenação A Comissão Econômica para a América Laina e o Caribe (Cepal) e o Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) manêm aividades conjunas desde 1971, abrangendo vários aspecos do esudo do desenvolvimeno econômico e social do Brasil, da América Laina e do Caribe. A parir de 21, os Texos para Discussão Cepal Ipea passaram a consiuir insrumeno de divulgação dos rabalos realizados enre as duas insiuições. Os exos divulgados por meio desa série são pare do Programa de Trabalo acordado anualmene enre a Cepal e o Ipea. Foram publicados aqui os rabalos considerados, após análise pelas direorias de ambas as insiuições, de maior relevância e qualidade, cujos resulados merecem divulgação mais ampla. O Escriório da Cepal no Brasil e o Ipea acrediam que, ao difundir os resulados de suas aividades conjunas, esão conribuindo para socializar o conecimeno nas diversas áreas coberas por seus respecivos mandaos. Os exos publicados foram produzidos por écnicos das insiuições, auores convidados e consulores exernos, cujas recomendações de políica não refleem necessariamene as posições insiucionais da Cepal ou do Ipea.

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9 Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos Reinaldo Gonçalves 1 Inrodução O objeivo geral dese rabalo é analisar o impaco do invesimeno esrangeiro direo (IED) e das empresas esrangeiras (ETs) na economia brasileira. O foco de análise são os efeios sobre renda, emprego, finanças públicas e conas exernas. A principal fone de dados é o conjuno dos rês Censos realizados pelo Banco Cenral do Brasil (Bacen) anos-base 1995, 2 e 25. O exo divide-se em rês seções disinas e complemenares. A primeira seção apresena breve discussão sobre fundamenos analíicos. A segunda raa da análise empírica dos efeios direos e parciais do IED e das ETs. Mais especificamene, a quesão cenral é quanificar a imporância relaiva do IED e das ETs com foco na geração de renda e emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos. A erceira seção abarca o impaco macroeconômico direo e indireo das ETs no Brasil e em como base um modelo macroeconômico que permie calcular efeios a em nível agregado e em nível seorial. Esse modelo, que é apresenado no anexo I, permie calcular separadamene os efeios do IED nos seores radeables em que o país possui níida vanagem comparaiva (e.g., agriculura e mineração) e diferenciá-los dos seores 1 Professor iular de Economia Inernacional do Insiuo de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). <reinaldogoncalves1@gmail.com>. Poral: <p:// 7CEPAL IpeaImpaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos

10 (radeables e non-radeables) em que o país possui desvanagem comparaiva. Oura disinção imporane, no caso brasileiro, refere-se aos seores principalmene serviços que passaram por fore processo de privaização no passado recene. A quara seção envolve sínese dos resulados e algumas quesões-cave para esraégias e políicas de desenvolvimeno de longo prazo. Além da referência bibliográfica, á ainda anexos. O primeiro descreve o modelo usado na seção 3 e o segundo apresena um quadro sinéico com referências imporanes sobre os emas analisados. 8 CEPAL Ipea Inrodução

11 1 Fundamenos analíicos A moderna eoria do IED pare da críica à eoria do invesimeno de porfólio e desemboca na camada eoria da inernacionalização da produção (BAUMANN, CANUTO; GONÇALVES, 24, cap. 1). O rabalo pioneiro da eoria moderna do invesimeno exerno direo foi o rabalo precursor da ese de douorado de Sepen Hymer, em 196, publicada poseriormene (HYMER, 1976). O argumeno geral da eoria do invesimeno inernacional é que esses fluxos são deerminados pelo diferencial de axas de reorno. A eoria moderna criica esse argumeno a parir da ideia de que a deerminação eórica do IED deve ser raada não somene em ermos de diferenças de aribuos enre países diferenças na doação de faores, mas ambém, e principalmene, de diferenças que exisem enre empresas de diferenes países. 2 Assim, o diferencial de renabilidade de disinas operações de IED esá deerminado pela ineração de um conjuno de caracerísicas específicas a cada espaço possível de localização (faores locacionais específicos) com os aribuos de empresas (faores específicos à propriedade). Os desenvolvimenos eóricos recenes raam o IED como uma das formas do processo de inernacionalização da produção. A inernacionalização da produção ocorre sempre que residenes de um país êm acesso a bens ou serviços com origem em ouro país. A quesão eórica cenral é, enão, explicar não somene o processo de inernacionalização da produção, mas ambém a escola da forma por meio da qual ocorre esse processo. 3 O processo de inernacionalização da produção assume duas formas básicas: comércio e IED. Esses processos podem ser ano subsiuos quano complemenares. Assim, da mesma forma que o esabelecimeno de uma plana produiva em um país para produzir deerminado bem implica redução das imporações desse bem, a presença de ETs pode acarrear mudanças no padrão de comércio exerior. Esse fao é evidene quando ocorre, por exemplo, a fragmenação do processo de produção do bem em escala global (CURRIE; HARRISON, 1997; DIAS, 23). Ademais, o processo de liberalização comercial pode alerar o padrão de IED na direção dos seores e dos produos em que o país possui vanagem comparaiva. 2 Para um raameno mais dealado da eoria moderna do IED, ver Pielis e Sugden (2), Caves (1996) e Jacquemo (199). 3 A referência básica da moderna eoria da inernacionalização da produção é Dunning (1977), que foi publicado em Olin (1977) e reproduzido em Dunning (1988, p. 13-4). 9CEPAL IpeaImpaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos

12 A lieraura sobre o impaco IED mosra que, mesmo que exisa um conjuno de ipóeses gerais, os efeios empíricos devem ser omados caso a caso (CAVES, 1996, cap. 9; HOOD; YOUNG, 1979, cap. 5; JACQUEMOT, 199, cap. 9.2). Para ilusrar, o escopo de práicas comerciais resriivas ende a ser menor na indúsria de ransformação, marcada por reduzidas barreiras de acesso a mercado e elevada conesabilidade, e maior no seor de um monopólio naural de serviços de uilidade pública. Enreano, esse efeio depende da insiucionalidade exisene, como eficácia da agência reguladora. Ainda como exemplo, deve-se mencionar a forma de enrada das ETs em um deerminado mercado. O conrase é marcane enre, de um lado, as fusões/aquisições e, de ouro, o greenfield invesmen. O efeio sobre a acumulação de capial é significaivamene disino quando se considera, por exemplo, que a aquisição envolve a simples ransferência de iularidade e que, em muios casos, o capial correspondene à venda da empresa nacional é enviado ao exerior. Ouro exemplo imporane que em como referência a experiência brasileira recene é o do processo de privaização. Os efeios diferem em função da siuação da empresa esaal a ser privaizada e da forma do processo de aquisição. Por um lado, o efeio ende a ser posiivo quando se raa da aquisição de empresas com defasagem ecnológica e sérios problemas de capialização e de capacidade gerencial, organizacional e mercadológica. Por ouro lado, á siuações em que a empresa esaal não possui essas deficiências, ao mesmo empo em que sua aquisição é financiada com recursos públicos nacionais. Enreano, o impaco das ETs esá, em grande medida, relacionado ao fao de que essas empresas possuem exraordinários aivos específicos de sua propriedade, como capial, ecnologia e capacidade gerencial, organizacional e mercadológica (PITELIS; SUGDEN, 2, cap. 1; MUCCHIELLI, 1985, cap. 2). Além desse fao e da conclusão geral acerca do impaco do IED ou seja, cada caso é um caso, a lieraura ambém mosra que o impaco é mulidimensional ano no âmbio da economia quano fora dela (CHESNAIS, 1994; DUNNING, 1993, cap. 14). 1 CEPAL Ipea Fundamenos analíicos No que se refere aos efeios econômicos, á ênfase em quesões como geração de renda e emprego, conas exernas, comércio exerior, acumulação de capial, ransferência de ecnologia, concorrência, disribuição de renda e riqueza e finanças públicas. Nesse pono, vale mencionar que a Unied Naions Conference on Trade and Developmen (Uncad), no seu relaório anual sobre IED (World Invesmen Repor), apresena discussões relevanes e aualizadas a respeio dos impacos do IED sobre os países recepores e, principalmene, os países em desenvolvimeno. Essa é uma fone úil de maerial analíico, análise empírica e referências bibliográficas sobre o impaco do IED e das empresas ransnacionais. O anexo II apresena o localização (capíulos ou páginas) dessas discussões nesses relaórios e menciona os principais emas raados.

13 A lieraura ambém ranscende a dimensão esriamene econômica para raar do impaco do IED e da ET sobre países em desenvolvimeno. O ema da desnacionalização, por exemplo, abarca quesões econômicas, sociais, políicas e diplomáicas. A aquisição de aivos domésicos por não residenes implica ransferência da omada de decisão em relação a quesões imporanes, como invesimeno, ipos de produo, ecnologia, fluxos de capiais ec. Tendo em visa que as ETs êm fones exernas de poder, o processo de desnacionalização ende, de modo geral, a reduzir a capacidade de resisência de um país a pressões exernas (GONÇALVES, 1999, cap. 1). Para ilusrar a complexidade dos efeios, omemos o caso do emprego. A lieraura eórica a respeio do impaco do IED sobre nível e esruura do emprego, salário e qualificação de mão de obra é ainda menos robusa que aquela exisene no campo da eoria do comércio inernacional. Há um conjuno de ipóeses ad oc, cuja verificação depende do caso analisado (ILO, 24). Os esudos empíricos, por seu urno, resumem-se à conclusão de que esse impaco é específico quano a produo, empresa, seor, país e empo. Esse argumeno é válido ano para a lieraura dos anos 197 e 198 (BALDWIN, 1994, p. 44) quano para a lieraura mais recene. Ou seja, apesar de a lieraura eórica apresenar um conjuno expressivo de proposições, a realidade em mosrado exraordinária complexidade (ILO, 24, p. 9). Esse argumeno pode ser esendido para os efeios do IED e das ETs sobre ouras variáveis macroeconômicas (JANSEN, 1995). 4 4 Ver ambém no anexo II os emas raados no relaório anual da Uncad sobre IED (World Invesmen Repor). Geralmene, nesses relaórios á uma sínese úil das principais quesões e dos resulados empíricos. Esses relaórios são o pono de parida para qualquer análise sobre IED. CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 11

14 2 Impaco direo Esa seção esá dividida em cinco pares. Na primeira, discue-se a imporância relaiva do IED no processo de acumulação de capial. A segunda raa da geração de renda e a erceira analisa a quesão do emprego. A quara seção avalia o impaco direo sobre o balanço de pagamenos e a quina seção examina a conribuição das ETs para as finanças públicas. A. Acumulação de capial O fluxo de ingresso de IED no Brasil depende do nível de excedene econômico da economia mundial. A deerminação do IED é, em grande medida, exógena. 5 Evidência para esse fao esá no gráfico 1 que apresena os fluxos de ingresso de IED no Brasil e no mundo no período A correlação enre esses fluxos é muio elevada Brasil, eixo esquerdo Mundo, eixo direio Gráfico 1: IED enrada Brasil e mundo (197-28) (US$ milões) Fone: Unied Naions Conference on Trade and Developmen (Uncad). Disponível em: <p://sas.uncad.org/fdi/tableviewer/download.aspx>. 12 CEPAL Ipea 5 Essa ipóese é frequenemene usada nos modelos que avaliam o impaco macroeconômico do IED. Ver Jansen (1995, p. 196).

15 Tendo em visa que a economia brasileira sempre conou com o IED como fone de financiameno de suas disinas fases de indusrialização subsiuiva de imporações, as ETs êm uma presença marcane na indúsria de ransformação desde pelo menos meados dos anos 195. Na segunda meade dos anos 199, ouve amplo processo de privaização, principalmene em serviços, que conou com significaivos fluxos de IED (GONÇALVES, 1999). Ademais, aualmene, as ETs possuem expressivo esoque de capial no país que les permie operar suas rajeórias de acumulação com os recursos reidos, além de conar com financiameno domésico e amplo acesso aos recursos de emprésimos exernos inclusive, emprésimos inercompanias. Isso não significa que a dinâmica própria da economia brasileira, as esraégias e as políicas governamenais não afeem o ingresso de IED no país. Como mosra o gráfico 2, o fraco desempeno da economia brasileira fez que a paricipação do país na capação de IED apresenasse movimeno de queda de 198 aé meados dos anos 199. O processo de privaização da segunda meade dos anos 199 revereu essa endência e esabeleceu ouro paamar. Desde enão, á claro movimeno de rerocesso da imporância relaiva do Brasil nos fluxos mundiais de IED. De fao, no fim de 197, o Brasil respondeu por aproximadamene 6,5% do IED mundial; em meados de 199, essa paricipação era de 1% a privaização ampliou para cerca de 4% e, nos úlimos anos, á uma endência de queda que parece levar o país a uma paricipação da ordem de 2% nos fluxos oais de IED no mundo. Essa proporção (1,8%) esá próxima da paricipação do Brasil no produo inerno bruo (PIB) mundial (2,%) e é superior à paricipação no comércio inernacional (1,2%). 6 6 Esses coeficienes correspondem à média do período 25-28, segundo dos dados da Uncad (disponível em: < Para o produo inerno bruo (PIB), a referência é o valor a preços correnes, o comércio é a média da paricipação nos fluxos mundiais de exporação e imporação de bens e o invesimeno esrangeiro direo (IED) é o ingresso líquido. CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 13

16 Brasil/mundo, média móvel quaros anos (%) Brasil/mundo (%) 14 CEPAL Ipea Impaco direo Gráfico 2: IED, enrada paricipação do Brasil no mundo (197-28) (%) Fone: Uncad. Disponível em: <p://sas.uncad.org/fdi/tableviewer/download.aspx>. Enreano, a imporância relaiva do IED não é desprezível no Brasil. Muio pelo conrário. Como mosra o gráfico 3, aé meados de 199, o IED represenava cerca de 5% do invesimeno (formação brua de capial fixo FBCF); com a privaização, o IED cegou a responder por 1/4 da FBCF em A parir de enão, á níido processo de queda, que eria se esabilizado em orno de 13% no período Vale noar que esses movimenos da relação IED/FBCF acompanam a evolução da axa de invesimeno (a preços correnes) no Brasil, com a noável exceção do período de auge ( ) em decorrência das privaizações. 7 Desde dessa época, a axa de invesimeno a preços correnes esabiliza-se em orno de 16%, enquano a relação IED/FBCF mosra endência de queda e parece er se esabilizado em em orno de 13%. 7 As empresas esrangeiras (ETs) responderam por 48,3% do valor das privaizações no período (LACERDA, 24, p. 87). A maior pare desse invesimeno concenrou-se no período Em consequência, a paricipação das ETs no faurameno das 5 maiores empresas no país aumenou de 32,%, em 1994, para 45,8%, em 21 (LACERDA, 24, p. 85).

17 3, 25, 2, 15, 1, 5,, IED/FBCF Brasil (%) Taxa de invesimeno preços correnes (% PIB) Gráfico 3: Brasil IED/FBCF e axa de invesimeno, média móvel quaro anos ( ) (%) Fone: Uncad. Disponível em: <p://sas.uncad.org/fdi/>. Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Disponível em: <p:// B. Geração de renda O processo de acumulação de capial via IED repercue, nauralmene, na geração de renda. Os Censos de Capial Esrangeiro no Brasil permiem esimaivas a respeio da conribuição direa das ETs para o valor da produção. Os dados referem-se aos anos 1995, 2 e O gráfico 4 apresena a evolução da paricipação das ETs no PIB brasileiro no período e a evolução da relação IED/FBCF no período em quesão. Segundo essas esimaivas, a paricipação do capial esrangeiro no PIB aumenou de 8,6% em 1995 para 12,3% em 2 e 14,7% em Nese rabalo, usam-se, primordialmene, os dados para o conjuno oal das empresas que responderam aos censos, ou seja, empresas em que não residenes deinam pelo menos 1% do capial voane ou 2% do capial oal. A razão principal é que esse conceio expressa o criério adoado inernacionalmene nos ermos do Manual de Balanço de Pagamenos, do Fundo Moneário Inernacional (FMI) (cap. 18). O número oal de empresas que responderam aos censos é o seguine: 1995 = 6.322; 2 = 11.44; e 25 = O número de empresas esrangeiras com paricipação majoriária é: 1995 = 4.92; 2 = 9.712; e 25 = Tomando como referência a receia operacional líquida, a paricipação das empresas majoriárias (filiais e subsidiárias) no valor do conjuno oal das empresas esrangeiras é de: 1995 = 7,%; 2 = 77,1%; e, 25 = 74,4%. Se limiarmos a análise empírica às empresas majoriárias obém-se, grosso modo, resulados equivalenes a 3/4 dos resulados alcançados com o conjuno de minoriárias, filiais e subsidiárias. CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 15

18 , ,3 14,9 14,7 1 8,6 5 2, Relação IED/FBCF Par. das ETs no PIB Gráfico 4: IED, formação de capial e paricipação das empresas esrangeiras (ETs) no produo inerno bruo (PIB) ( ) (%) Fone: dados da Uncad. Disponível em: <p://sas.uncad.org/fdi/> e do Banco Cenral do Brasil (Bacen). Disponível em: <p:// Elaboração do auor. Obs.: a paricipação na produção enre os anos-base (1995, 2 e 25) é a inerpolação geomérica. O fore avanço do processo de inernacionalização da produção via esfera produiva como resulado da privaização é acompanado da elevação significaiva da relação IED/FBCF aé 22. A desaceleração desse processo a parir de 2 e, principalmene, a parir de 22, em correspondência na queda da relação IED/ FBCF a parir de CEPAL Ipea Impaco direo Tomando como referência as aividades, verifica-se que a elevação da paricipação das ETs nos seores secundário e erciário (inclusive comércio), como mosra o gráfico 5. Apesar de aver fore incremeno no seor de serviços em decorrência da privaização dos anos 199, a indúsria coninua sendo o seor em que as ETs êm maior peso específico. Nauralmene, esse fao é explicado pelo processo de formação isórica do país, no qual a indusrialização subsiuiva de imporações implicou fores resrições ao processo de inernacionalização da produção na esfera comercial ao mesmo empo em que levou à expansão significaiva desse processo na esfera produiva (via IED).

19 ,2 24,3 26,3 9,3 12,2 8,6 12,3 14,7 5 2,2 3,6 3,1 4,1 Primário Secundário Terciário Toal Gráfico 5: Paricipação das empresas esrangeiras no PIB, segundo o seor (1995, 2 e 25) Fone: Uncad. Disponível em: <p://sas.uncad.org/fdi/>. Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração do auor. (%) O avanço do processo de inernacionalização é paricularmene fore no seor de serviços, como mosra o gráfico 6. Há salos em praicamene odos os grupos de aividades de serviços, mesmo os que não foram privaizados. Há incremenos exraordinários nos serviços de uilidade pública (produção e disribuição de elericidade, gás e água) nos quais a paricipação das ETs passou de 1% em 1995 para 2% em 2 e no comércio ,6 2, 5 1, Produção e disribuição de elericidade, gás e água 7,8 1,3 Comércio 24,5 4, 4,2 15,9 Transpore, armazenagem e correio ,2 34,1 21,8 Serviços de informação Gráfico 6: Paricipação das empresas esrangeiras nas principais aividades do seor de serviços (1995, 2 e 25) Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração do auor. (%) 1,9 6, 7,6 Ouros serviços CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 17

20 Na agropecuária e na indúsria de ransformação, ambém ouve avanço da inernacionalização da produção, ainda que em graus muio inferiores àqueles observados nas aividades de serviços. Por um lado, na indúsria de ransformação, esabilizou-se o grau de inernacionalização, viso que as ETs responderam por 31,4% do valor da produção em 2 e 25, como mosra o gráfico 7. Por ouro lado, na indúsria exraiva mineral, ouve queda relaiva em decorrência, muio provavelmene, da expansão de empresas nacionais como Perobras , 31,4 31, ,9 12,2 1 5,8 1,1 1,7 Agropecuária 6,1 Indúsria exraiva mineral Indúsria de ransformação 1,5 1,9 Consrução 7, Gráfico 7: Paricipação das empresas esrangeiras nas aividades dos seores primário e secundário da economia brasileira (1995, 2 e 25) (%) Fone: Banco Cenral do Brasil (Bacen). Disponível em: <p:// Elaboração do auor. Impaco direo 18 CEPAL Ipea No que diz respeio ao seor financeiro, os dados dos censos do Bacen não são úeis para a análise do impaco direo dos bancos esrangeiros. No enano, o próprio Bacen divulga dados de balancees dos maiores bancos e do conjuno do Sisema Financeiro Nacional (SFN). 9 Segundo os dados da abela 1, ouve salo da paricipação dos bancos esrangeiros nas aividades financeiras no país na segunda meade dos anos A liberalização financeira no país e a esraégia de diversificação geográfica dos bancos esrangeiros foram os principais deerminanes da inernacionalização da produção de serviços financeiros da economia brasileira. Para ilusrar, a paricipação dos bancos esrangeiros no aivo oal do Sisema Financeiro Nacional 9 Por exemplo, para 29, á dados dealados para 136 bancos, sendo que 45 são com conrole esrangeiro e um com paricipação esrangeira. 1 Para uma análise abrangene e dealada, ver Freias (1999).

21 aumenou de 14,8% em 1995 para 3,7% em 2. Os dados sobre parimônio líquido, depósio oal e emprego ambém aponam para aumenos expressivos (duplicação) no período em quesão. A exclusão dos bancos oficiais de desenvolvimeno (Banco Nacional de Desenvolvimeno Econômico e Social BNDES, Banco da Amazônia Basa e Banco do Nordese do Brasil BNB) não alera significaivamene o resulado: os bancos esrangeiros cegaram a responder por algo enre 1/4 e 2/5 das aividades do sisema financeiro brasileiro na virada do século. Tabela 1: Paricipação dos bancos esrangeiros no Sisema Financeiro Nacional (1995, 2, 25 e 29) Aivo Parimônio líquido (%) Depósio oal Emprego Agências Número de bancos ,8 17,7 11,9 9,2 7, ,7 33,8 24,2 24,7 26, ,1 3,5 25,8 21,7 23, ,2 27,8 18,9 16,1 17,8 46 Memorando: Sisema Financeiro Nacional, exceo BNDES, Basa e BNB ,1 24,8 12 9, ,7 39,6 24,4 25,2 27,3 25 3,7 34,7 26,8 22,4 23, ,3 34,5 25,9 21,2 24,2 Fone: dados do Bacen. Disponível em: <p://www4.bcb.gov.br/op5/por/op5.asp>. Elaboração do auor. Obs.: dados referenes a dezembro de cada ano, exceo 29 (se.). Os diferenes indicadores ambém informam que a paricipação dos bancos esrangeiros aumenou na segunda meade de 199, porém decresceu após Esse movimeno é válido para odos os indicadores relevanes e é evidene, por exemplo, no caso dos aivos bancários, como mosra o gráfico 8. Há inúmeras razões que explicam esse movimeno. 11 Aualmene, considerando a baeria de indicadores, pode-se afirmar que os bancos esrangeiros respondem por aproximadamene 1/4 das aividades financeiras no país. Essa paricipação cai para cerca de 2% se os bancos oficiais de desenvolvimeno (BNDES, Basa e BNB) forem excluídos da base de cálculo. 11 Enre as razões, vale mencionar a insabilidade da economia brasileira, a concorrência dos bancos nacionais e o fracasso das esraégias de bancos esrangeiros específicos. Ver Freias e Praes (28). CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 19

22 ,7 3 3,7 27,1 3,7 27, ,8 19,2 16,1 1 5 SFN SFN exceo BNDES, Basa e BNB Gráfico 8: Paricipação dos bancos esrangeiros nos aivos oais do Sisema Financeiro Nacional SFN (1995, 2, 25 e 29) (%) Fone: dados do Bacen. Disponível em: <p://www4.bcb.gov.br/op5/por/op5.asp>. Elaboração do auor. Obs.: dados referenes a dezembro de cada ano, exceo 29 (se.). As paricipações médias para as rês principais variáveis (aivo oal, parimônio líquido e depósio oal) no conjuno do sisema financeiro são mosradas no gráfico 9. Essa paricipação duplicou enre 1995 (14,8%) e 2 (29,6%) e, a parir de enão, reduziu para 27%, em 25, e 22%, em CEPAL Ipea Impaco direo 12 A paricipação dos bancos oficiais (Banco do Brasil BB, Caixa Econômica Federal CEF e Banco Nacional de Desenvolvimeno Econômico e Social BNDES) eve pequena elevação enre 25 (37,5%) e 29 (38,6%). Isso ocorre, muio provavelmene, em razão da expansão das operações desses bancos como pare da políica governamenal de esabilização macroeconômica frene à crise global iniciada no segundo semesre de 28. O fao é que a queda da paricipação dos bancos esrangeiros (de 27% em 25 para 22% em 25) é explicada, em grande pare, pela dinâmica de compeição no sisema financeiro brasileiro e alvez, em maior medida pelas esraégias dos bancos inernacionais que operam no país (provavelmene conduas mais defensivas em resposa à crise financeira global).

23 ,6 27, , , Gráfico 9: Paricipação média dos bancos esrangeiros no Seor Financeiro Nacional (1995, 2, 25 e 29) (%) Fone: dados do Bacen. Disponível em: <p://www4.bcb.gov.br/op5/por/op5.asp>. Elaboração do auor. Obs.: dados referenes a dezembro de cada ano, exceo 29 (se.). Os dados referem-se às médias das paricipações dos bancos esrangeiros das rês principais variáveis (aivo oal, parimônio líquido e depósio oal). As esimaivas indicam, enão, que as ETs respondem por cerca de 2% do valor da produção oal no seor financeiro. Vale noar que essa paricipação das ETs na produção é superior a 3% na indúsria de ransformação e aumenou significaivamene em muias aividades, principalmene, no seor de serviços. Nesse seor, as ETs êm presença imporane (superior a 2%) em serviços de uilidade pública, comércio, comunicação e serviços financeiros. Com base nas paricipações das ETs no valor da produção nos agregados seoriais, é possível apresenar esimaivas a respeio da conribuição dessas empresas para geração de renda (PIB) em nível seorial e global. A abela 2 sineiza no primeiro bloco de dados a paricipação das ETs no valor da produção dos seores. A única exceção é o seor financeiro, cujo proxy usado é a média das paricipações dos bancos esrangeiros das rês principais variáveis (aivo oal, parimônio líquido e depósio oal), como discuido aneriormene. Vale ainda noar a inclusão das aividades de adminisração, saúde e educação públicas que êm respondido por cerca de 1% do PIB nos úlimos anos. CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 21

24 Tabela 2: PIB das ETs segundo o seor de aividades Aividades Valor (R$ milão correnes) Agropecuária Indúsria exraiva mineral Indúsria de ransformação Consrução Produção e disribuição de elericidade, gás e água Comércio Transpore, armazenagem e correio Serviços de informação Inermediação financeira, seguros e previdência complemenar Ouros serviços Adminisração, saúde e educação públicas PIB oal empresas esrangeiras Memorando PIB preços básicos R$ milão Aividades Paricipação no seor (%) Agropecuária,8 1,1 1,7 Indúsria exraiva mineral 15,9 12,2 6,1 Indúsria de ransformação 26, 31,4 31,4 Consrução 1,5 1,9 7,6 Produção e disribuição de elericidade, gás e água 1, 31,6 2, Comércio 7,8 1,3 24,5 Transpore, armazenagem e correio 4, 4,2 15,9 Serviços de informação 2,2 34,1 21,8 Impaco direo Inermediação financeira, seguros e previdência complemenar 14,8 29,6 27,8 Ouros serviços 2,3 4,3 5,5 Adminisração, saúde e educação públicas 22 CEPAL Ipea Paricipação das ETs no PIB oal 8,6 12,3 14,7 Coninua...

25 Coninuação Aividades Disribuição percenual Agropecuária,8,5,7 Indúsria exraiva mineral 1,5 1,6 1, Indúsria de ransformação 67,8 44,1 38,7 Consrução 1,5,9 2,5 Produção e disribuição de elericidade, gás e água,3 8,8 5,2 Comércio 7,6 8,9 18,6 Transpore, armazenagem e correio 1,5 1,7 5,4 Serviços de informação,4 1, 5,9 Inermediação financeira, seguros e previdência complemenar 12,9 14,4 13,4 Ouros serviços 5,6 9,4 8,5 Adminisração, saúde e educação públicas Toal Fone: dados do Bacen, do Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica (IBGE) e do Ipea. Elaboração do auor. Obs.: produo inerno bruo (PIB) preços básicos R$ milão, valores correnes. As esimaivas informam, enão, que as ETs geraram renda equivalene a 8,6%, 12,3% e 14,7% do PIB brasileiro em 1995, 2 e 25, respecivamene. Os valores absoluos do PIB gerado direamene pelas ETs são (em valores correnes) R$ milões em 1995, R$ milões em 2 e R$ milões em 25. Apesar de er avido crescimeno exraordinário do IED, em decorrência das privaizações, nos seores de serviços de uilidade pública e de informação (comunicação) principalmene na segunda meade dos anos 199, o PIB das ETs esá concenrado (mais de 7% em 25) na indúsria de ransformação, comércio e seor financeiro. 13 C. Emprego Os dados dos censos mosram que o pessoal ocupado nas ETs era de mil em 1995, 1.71 mil em 2 e 2.92 mil em 25. As ETs responderam por pouco mais de 2% do pessoal ocupado oal no país, como mosra o gráfico 1. Houve pequena queda da paricipação relaiva das ETs na geração de emprego no período e igualmene pequena recuperação no período Não á endência níida, porém ouve 13 O escopo dese esudo esá limiado pelas grandes classes de aividades econômicas. Porano, não cabe enrar em maiores deales a respeio de aividades específicas. No enano, vale noar que á diferenças marcanes no inerior de seores, por exemplo, na indúsria de ransformação. Nesse seor, os segmenos de maerial de ranspore, química, produos alimenícios e fumo respondem por mais da meade do faurameno das ETs. Há diferenças quano a esraégias, condua e desempeno. Ver Zockun (1999), Gonçalves (1999), Lacerda (2, 24). CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 23

26 aumeno da paricipação enre 1995 e 25. Esse fao conrasa com a elevação do coeficiene de paricipação das ETs na produção que salou de 8,6%, em 1995, para 12,3%, em 2, e aumenou para 14,7%, em 25. Essa discrepância enre a evolução da paricipação na produção e da paricipação no emprego decorre da concenração de IED serviços, com menor inensidade no uso do faor rabalo, na segunda meade dos anos Ademais, a paricipação no emprego é aproximadamene 1/8 da paricipação no PIB. Isso resula do fao de que as ETs endem a operar em seores com relação capial/rabalo e coeficienes de produividade do rabalo mais elevados que o conjuno da economia. 15 2,6 2,56 2,5 2,4 2,3 2,3 2,42 2,41 22, 2,2 2,21 2,16 2,1 2, 1,9 Brasil oal Toal excl. admin. pública Gráfico 1: Paricipação das empresas esrangeiras na geração de empregos (1995, 2 e 25) pessoal ocupado (%) Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração do auor. Impaco direo 24 CEPAL Ipea 14 Segundo os dados da mariz de insumo-produo para 2, a relação emprego/produo do seor de serviços é 16,3% menor que a relação média para a economia como um odo. 15 Isso não significa que aja diferenças significaivas (quano às relações capial/rabalo e produo/rabalo) enre ETs e empresas nacionais do mesmo pore que operam nos mesmos seores. A comparação desempeno enre grandes empresas (esrangeiras ou nacionais) e o conjuno das empresas (média da população de empresas grandes, médias, pequenas e microempresas) é ecnicamene incorrea. Recomenda-se rabalar com pares combinados, com criérios como pore e aividade.

27 Enreano, á diferenças seoriais marcanes na geração de emprego. Essas diferenças refleem, nauralmene, a imporância relaiva das ETs na renda, como mosra o gráfico 11. Para ilusrar, as ETs respondem por cerca de 1% do pessoal ocupado na indúsria de ransformação. No período , ouve redução da conribuição direa das ETs para emprego na agropecuária, indúsria de ransformação e consrução. Ademais, ouve aumeno na mineração e no seor de serviços. O Censo de Capial Esrangeiro de 25 não divulga dados de emprego por aividades ,42,11 Agropecuária e pesca 5,64 6,97 Mineração 11,73 9,94 Indúsria de ransformação ,82,57,8 1,51 2,21 2,16 Consrução Serviços Toal Gráfico 11: Paricipação das empresas esrangeiras no emprego, segundo o seor (1995 e 2) (%) Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração do auor. D. Balanço de pagamenos As esimaivas dos efeios das ETs sobre o balanço de pagamenos (BOP) mosram que o saldo da balança comercial de bens em sido recorrenemene posiivo, enquano o saldo da balança comercial de serviços em sido recorrenemene negaivo, como mosra a abela 3. Isso reflee, na realidade, o nível de desenvolvimeno e o padrão de inserção do país no sisema econômico inernacional, ou seja, superávi na balança comercial de bens e défici na balança comercial de serviços. 16 Na realidade, como caracerísica de países em desenvolvimeno, o Brasil em desvanagem comparaiva na grande maioria das aividades de serviços comercializáveis inernacionalmene. 16 O Brasil eve saldos negaivos na balança comercial de bens (livre a bordo FOB) em 15 anos no período Após o ajuse esruural do II PND ( ), o país somene eve déficis no período A indusrialização subsiuiva de imporações do II PND é o deerminane principal desse fenômeno quando se raa de bens principalmene, na década de 198. A parir do início de 199, o saldo é explicado, em grande medida, pelo aumeno da vanagem comparaiva em produos agrícolas. CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 25

28 Tabela 3: Empresas esrangeiras balança comercial (FOB) (US$ milões) Empresas esrangeiras Brasil Bens, saldo Exporação (FOB) Imporação (FOB) Serviços, saldo Receia Despesa Serviços Exporação Imporação Royalies e licenças Receia Despesa Seguro e free, despesa Balança comercial saldo Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Minisério do Desenvolvimeno, Indúsria e Comércio Exerior (Mdic). Disponível em: <p:// Elaboração do auor. Obs.: o comércio exerior das ETs nas aividades de agropecuária, mineração e indúsria de ransformação esá incluído na balança de bens, enquano o comércio exerior nas ouras aividades (consrução e serviços) esá na balança de serviços. As despesas de seguro e free das ETs foram calculadas com a mesma relação CIF/FOB (cuso, seguro e free/livre a bordo) do oal das imporações do país. A paricipação das ETs nas exporações oais de bens aumenou na segunda meade de 199 (de 46,2% em 1995 para 56,4% em 2), porém reduziu em 25, quando foi de 51,4%, como mosra o gráfico Esse movimeno parece refleir a ineração enre a dinâmica do comércio mundial e as mudanças no padrão de vanagem comparaiva do país. No período , cresce a paricipação dos produos manufaurados nas exporações brasileiras; porém, essa paricipação cai no período Tendo em visa que as Impaco direo 26 CEPAL Ipea 17 Alguns auores consideram que odas as exporações informadas nos censos do Bacen referem-se a bens. Nese esudo, opou-se por considerar, como exporação de bens, somene as exporações de ET com aividades nos seores de agropecuária, mineração e indúsria de ransformação. As exporações de ET em ouras aividades foram consideradas exporações de serviços. Esse procedimeno ambém foi usado no caso das imporações. O resulado é que á diferenças nas esimaivas de paricipação de ET no comércio exerior brasileiro. Por exemplo, em 2, a paricipação de odas as ET na exporação de bens esimada nese esudo é de 56,4%, enquano Lacerda (24, p. 15) esima em 6,4%. 18 Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) mosram que a paricipação dos produos manufaurados no valor oal das exporações do país aumenou de 52,9% em 1995 para 57,5% em 2 e caiu para 52,1% em 25. Disponível em: <p://sa.wo.org/saisicalprogram/wsdbexporsp. aspx?conentype=.xls&language=e>.

29 ETs esão concenradas, em boa medida, na indúsria de ransformação, é de se esperar o aumeno da paricipação das ETs no valor oal das exporações de bens no período No enano, no período 2-25, á fore queda da paricipação dos produos manufaurados no valor oal das exporações brasileiras. 2 O resulado esperado é a perda de peso específico das ETs nas exporações oais de bens ,2 56,4 51,4 48,7 57, ,5 Exporações bens (FOB) Imporações bens (FOB) Receia exp. serviços comerciais 4,8 22, ,6 18,6 31,3 18,2 Despesas imp. serviços comerciais Gráfico 12: Paricipação das empresas esrangeiras na balança comercial (1995, 2 e 25) (%) Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Mdic. Disponível em: <p:// Elaboração do auor. No que se refere às imporações, á aumeno da paricipação relaiva das ETs que passou de 36,5% em 1995 para 48,7% em 2 e 57,5% em 25. Esse fao decorre do próprio aumeno do grau de inernacionalização da produção nesse período. Talvez, muio provavelmene, seja causa imporane o fenômeno da elevação do coeficiene de peneração das imporações na indúsria brasileira, a parir de 1995 (RIBEIRO e al., 28; CE- FIESP/CEI, 21). Esse fenômeno é paricularmene marcane nas indúsrias inensivas em ecnologia (e.g., maerial elérico e de comunicações) e nas indúsrias inensivas em economia de escala (e.g., química) nas quais as ETs êm presença significaiva (ZOCKUN, 1999, ab. 5). 19 A indúsria de ransformação respondeu por cerca de 4% do faurameno e do parimônio líquido das ET em 25, segundo dados dos censos do Bacen. 2 Traa-se, na realidade, da reprimarização das exporações brasileiras em decorrência, principalmene, das mudanças de preços relaivos no mercado mundial (elevação expressiva dos preços das commodiies), que se ornam ainda maiores a parir de 25. Ver Uncad (28, cap. 2) para a elevação dos preços das commodiies e Uncad (28, cap. 2) para a financeirização do mercado de commodiies. CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 27

30 A paricipação das ETs no comércio de serviços aumena em decorrência da maior presença dessas empresas no seor de serviços no conexo do processo de privaização. A paricipação na receia é crescene no período em quesão e alcançou 25,6% em 25. Enreano, no que diz respeio às despesas, a paricipação das ETs aumenou enre 1995 e 25, como era de se esperar, mas diminuiu enre 2 e 25. Essa redução é explicada, em grande medida, pelo aumeno significaivo das despesas correspondenes a aluguel de equipamenos e a despesas governamenais. 21 Ainda no que diz respeio ao comércio exerior, cabe fazer menção à imporância relaiva do comércio inrafirma. Enre 1995 e 2, ouve elevação significaiva do comércio inrafirma que passou de 41,7% para 63,3% do valor das exporações de bens e serviços, enquano nas imporações os coeficienes são 44,% e 57,8%, respecivamene, como mosra o gráfico 13. Em 25, á pequena redução na imporância relaiva do comércio inrafirma ano nas exporações (61,1%) quano nas imporações (55,7%). O elevado coeficiene de comércio inrafirma é, na realidade, uma das caracerísicas marcanes das ETs (HOOD; YOUNG, 1979, p ; JACQUEMOT, 199, p ; BAUMANN, 1993) ,3 61,1 57,8 55, ,7 48,7 44, Exporações Imporações Gráfico 13: Comércio inrafirma (1995, 2 e 25) (%) Impaco direo 28 CEPAL Ipea Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração do auor. 21 As despesas com aluguel de equipamenos aumenaram de US$ milões em 2 para US$ 4.13 em 25. Muio provavelmene, a Perobras respondeu pela maior pare dessas despesas. As despesas governamenais, por seu urno, subiram de US$ 1.87 milões em 2 para US$ milões em 25.

31 As conas de ransações correnes das ETs são significaivamene deerminadas pela evolução das remessas de lucros e dividendos e pelo pagameno de juros de emprésimos inercompanias. Em 1995 e 2, o saldo negaivo da cona de ransações correnes das ETs foi deerminado pela saída de recursos na cona de rendas, que superou o saldo posiivo da balança comercial de bens e serviços, como mosra a abela 4. Para ilusrar, em 2, a balança comercial de bens e serviços das ETs foi superaviária em aproximadamene US$ 9 milões, enquano as remessas de lucros, dividendos e juros de emprésimos inercompanias foram de US$ milões; porano, o défici de ransações correnes das ETs foi de US$ milões em 2. Em 25, o resulado de ransações correnes das ETs é posiivo (US$ milões) em razão do exraordinário superávi da balança comercial, superior a US$ 18 bilões. Tabela 4: Transações correnes saldos em US$ milões (1995, 2 e 25) Empresas esrangeiras Brasil Bens Serviços Rendas Transferências unilaerais correnes Transações correnes Fone: Bacen. Disponível em: <p:// e <p:// Elaboração do auor. Obs.: no caso das ETs, a cona de rendas corresponde ao valor oal das despesas de lucros e dividendos (correspondenes ao IED) e de juros de emprésimos inercompanias regisrados no balanço de pagamenos (BOP). O impaco direo das ETs sobre as ransações correnes do balanço de pagamenos ambém é apresenado na abela 5 analisada aneriormene. Os dados mosram que o padrão de comporameno das ETs corresponde ao padrão do conjuno da economia brasileira. Ainda que aja deerminação das marizes na condua das filiais e subsidiárias principalmene, via comércio inrafirma, o desempeno das ETs ambém é influenciado pela dinâmica das relações econômicas inernacionais (e.g., fase do ciclo econômico) e pelas políicas do governo brasileiro (e.g., políica comercial e políica cambial). O aumeno do passivo exerno do país na forma de IED implica crescene cessão de direios que se expressa na remessa de lucros e no pagameno de juros. O pagameno de juros depende do valor do esoque dos emprésimos inercompanias, de suas axas de juros e das axas de juros domésicas quando os recursos de IED (invesimeno ou emprésimos) são usados para aplicações financeiras no país (muio provavelmene, com grande concenração em íulos públicos). As remessas de lucros, por seu urno, depende do valor do esoque de IED (capial produivo) e dos resulados operacionais das ETs no país, ou seja, da axa de renabilidade. As axas de câmbio ambém influenciam ano as remessas de lucros quano as de juros. CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 29

32 As despesas de lucros e dividendos e de juros de emprésimos inercompanias cresceram significaivamene a parir de 25, como mosra o gráfico 14. Essas despesas iveram aumeno de cerca de US$ 7 bilões em 24 para US$ 11 bilões em 25 e salaram para US$ 28 bilões em 28. A recessão da economia brasileira em 29 foi deerminane da queda para US$ 21 bilões em Lucros e dividendos, despesa Toal Juros de emprésimo inercompania, eixo direio Gráfico 14: IED despesas de lucros e dividendos e de juros de emprésimo inercompania ( ) (US$ milões) Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração do auor. Obs.: dados correspondem ao valor oal das despesas de lucros e dividendos (correspondenes ao IED) e de juros de emprésimos inercompanias regisrados no BOP. Nauralmene, o crescimeno das remessas corresponde ao aumeno do esoque acumulado dos fluxos de ingresso líquido de IED no país ao longo dos anos. No período em quesão, ouve fluuação do IED líquido como mosra a abela 6. Em 2, ouve ingresso líquido de US$ 32,8 bilões, sendo que cerca de US$ 7 bilões foram relaivos à privaização (LACERDA, 24, ab. 5.2). Em 25, o ingresso líquido foi menos da meade do valor observado em 2. 3 CEPAL Ipea Impaco direo

33 Tabela 5: Cona capial e financeira (Saldos em US$ milões) Cona capial Cona financeira IED Invesimeno brasileiro no exerior Ouros invesimenos Cona capial e financeira Fone: Bacen. Disponível em: <p:// e <p:// Elaboração do auor. Obs.: dados referem-se a valores líquidos (receia menos despesa). Os fluxos de IED acompanam, geralmene, o movimeno da economia mundial. Na fase ascendene do ciclo, á incremeno do excedene econômico global que é deerminane do IED, enquano, na fase descendene, á redução dos fluxos de IED. O Brasil não foge a essa regra, como pode ser viso no gráfico 15. Nas fases ascendenes do ciclo econômico mundial ( e 23-27), ouve elevação dos fluxos de ingresso de IED no país. Nas fases descendenes (2-22 e em 29, com a crise global), ouve redução dos fluxos de enrada. Não podemos desprezar, nauralmene, os faores deerminanes endógenos (por exemplo, o processo de privaização na segunda meade de 199). Não obsane, as condições gerais da economia mundial são deerminanes dos fluxos de IED O argumeno a respeio da fore deerminação das condições exógenas para explicar o IED ambém se aplica aos invesimenos exernos indireos (em careira ou de porfólio IEP). De fao, no caso do Brasil, a correlação enre os fluxos de enrada de IED e IEP é de,814 e enre os fluxos de saída de IED e IEP é de,863, no período Enreano, vale noar que a volailidade dos fluxos de IED é menor que a dos fluxos de IEP. Por exemplo, no período , os coeficienes de variação dos fluxos líquidos são de: IED =,48 e IEP = 1,33. CEPAL Ipea Impaco do invesimeno esrangeiro direo sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamenos 31

34 IED, líq. IED, enrada IED, saída Gráfico 15: IED no Brasil fluxos de enrada e saída (1995 e 29) (US$ milões) Fone: Bacen. Disponível em: <p:// Elaboração do auor. Os dados aé aqui analisados permiem esimaivas do balanço de pagamenos consolidado das ETs auando no país. Na abela 6, os dados das ETs são apresenados com os dados do BOP para o conjuno da economia brasileira. No que se refere às ransações correnes, o padrão de desempeno das ETs parece corresponder ao padrão do conjuno do país. Em 1995 e 2, ouve déficis de ransações correnes ano para as ETs quano para o país como um odo. Nesses anos, as ETs responderam por cerca de 19% do défici oal. Em 25, no conexo da fase ascendene do ciclo econômico inernacional, as ETs foram responsáveis por aproximadamene meade do superávi de ransações correnes do país. Tabela 6: Balanço de pagamenos (Saldos em US$ milões) Brasil CEPAL Ipea Impaco direo Transações correnes Cona capial e financeira Erros e omissões Resulado do balanço Coninua...

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