OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br"

Transcrição

1 OS EFEITOS DO CRÉDITO RURAL E DA GERAÇÃO DE PATENTES SOBRE A PRODUÇÃO AGRÍCOLA BRASILEIRA hfsspola@esalq.usp.br Apresenação Oral-Ciência, Pesquisa e Transferência de Tecnologia HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; LEANDRO MEYER. ESALQ/USP, PIRACICABA - SP - BRASIL. Tíulo: Os efeios do Crédio Rural e da Geração de Paenes sobre a Produção Agrícola Brasileira Grupo de Pesquisa : Ciência, Pesquisa e Transferência de Tecnologia. Resumo: O objeivo dese rabalho é fazer uma análise dos impacos do crédio rural, radicional insrumeno de políica agrícola no Brasil, e da geração de paenes (como um indicador de geração de ecnologia) sobre o comporameno da produção agrícola brasileira no período 973 a 25. O período de análise é limiado pelo regisro consolidado de paenes agrícolas, e os resulados sugerem que o crédio em manido papel relevane no crescimeno da produção agrícola, e que as paenes iveram uma paricipação em orno de % na variância dos erros de previsão da produção agrícola no período analisado. Palavras Chave: crédio, paenes e produção agrícola. Absrac: This paper aims a sudying he rural credi and paens impacs on he Brazilian agriculural produc from 973 o 25. The period analyzed is limied by he paens consolidaed daa, and he preliminary resuls sugges ha he rural credi has mainained is relevan role as an insrumen of agriculural policy, and he paens had a share of %, approximaely, on he evoluion of he agriculural produc during he period analyzed. Key Words: credi, paens and agriculural produc.. Inrodução Hisoricamene, a agriculura brasileira em se mosrado um imporane seor para o equilíbrio inerno e exerno da economia do país, seja pela esabilidade de preços ou por geração de divisas. Variáveis macroeconômicas - como as políicas moneária, fiscal e cambial -, e os microeconômicos - a exemplo de ecnologia, apoio governamenal e condições específicas de mercado - desempenharam influência relevane no desempenho da agriculura brasileira. Deve-se ressalar que nem sempre ais faores, conjunamene, criaram um cenário econômico propício para o crescimeno da renda e da produção agrícola. Em deerminados períodos de preços favoráveis ou crédio faro, a políica cambial não seguia a mesma direção. Ou, do conrário, diane de um cenário de câmbio desvalorizado (que em ese favorece as exporações e aumena a renda dos seores de produos agrícolas de mercado exerno) havia escassez de crédio para a produção. Na década de 99, por exemplo, Homem de Melo (998) mosra que a agriculura enfrenou um cenário macroeconômico desfavorável que, além da valorização cambial, conava com axas de juros reais alas, baixas arifas de imporação e imporações financiadas de alguns produos agrícolas. As variáveis

2 compensaórias foram os aumenos de preços inernacionais durane 994/97, redução dos preços dos insumos e pelo aumeno da produividade agrícola. A figura mosra o crescimeno do produo agrícola no período analisado nese rabalho (973 a 25) Indice (973 = ) Produo Agrícola Figura. Evolução do Produo Agrícola no período de 973 a 25 Índice (973 =). Fone: IBGE e FGV, elaboração dos auores. Os programas volados para modernização desse seor, com a criação dos insrumenos de crédio rural, susenação de preços e esoques reguladores, principalmene, mosraram-se insusenáveis, nas condições em que foram criados, ao longo empo. Conforme a seção 2. dese rabalho, o volume de recursos do crédio rural enrou em declínio a parir da década de 98 e, embora, enha apresenado aumeno de recursos ulimamene, não mais reornou ao volume oferado ao longo das décadas aneriores. Jones (2) define ecnologia como a maneira aravés da qual os insumos são ransformados em produo durane o processo produivo. O auor ainda argumena que o moor do crescimeno econômico é a ecnologia. Segundo a eoria do crescimeno endógeno, por exemplo, a geração de idéias implica que a produção envolve, necessariamene, reornos crescenes à escala (Jones, 995). Para esudar os impacos da geração de ecnologia sobre o crescimeno agrícola brasileiro, adoou-se, nese rabalho como um indicador de novas ecnologias o regisro de paenes agrícolas realizado pelo Insiuo Nacional de Propriedade Inelecual. Na seção 2 dese rabalho é feia uma revisão de lieraura sobre a modernização da agriculura brasileira, sobre a evolução do crédio rural, e uma apresenação sobre o regisro de paenes agrícolas no Brasil. Na seção 3 é apresenada a meodologia do rabalho, e na seção 4 é feia a análise e discussão dos resulados do modelo economérico. 2. O Processo de Modernização da Agriculura Brasileira Causada pela valorização cambial e por reduções arifárias de defensivos, máquinas e ferilizanes. 2

3 Anle (999) mosra que a agriculura no século XX foi marcada pelo surgimeno de inovações ecnológicas, em escala cada vez maior que, em princípio, ocorreram nos países desenvolvidos e, poseriormene, se difundiram para os países em desenvolvimeno, (a exemplo da chamada revolução verde ) e permiiram o crescimeno da produção agrícola em escala superior à demanda por alimenos. Os modelos de inovação ecnológica aplicados ao seor agrícola, conforme Bacha (992), podem ser classificados segundo quaro criérios: () geração ou difusão de ecnologia; (2) inovações de produo ou processo; (3) magniude do impaco sobre a produividade; (4) compaibilidade com pacoes ecnológicos. Johnson & Mellor (96) consideram um erro esabelecer uma dicoomia enre a agriculura e os demais seores da economia. O crescimeno da agriculura, principalmene de sua produividade, levaria a um declínio relaivo da renda do seor agrícola que permiiria a geração de capial para a expansão de ouros seores. Alimenos e, porano, salários mais baraos, liberação de mão-de-obra, e acumulação de divisas esariam na raiz do processo. Segundo os auores, as mudanças esruurais na economia provocadas pela agriculura esariam baseadas em dois ponos básicos: () a elasicidade-renda da demanda por alimenos é menor que a unidade; (2) a possibilidade de expansão da produção agrícola com redução da mão-de-obra, aravés do aumeno da produividade. Coelho (2) classifica o período pós 965 como a fase de modernização da agriculura brasileira. Aé enão, a políica agrícola foi caracerizada pela criação do Conselho Nacional do Café (CNC) e, poseriormene, por enaivas de se sofisicá-la com a implemenação da Careira de Crédio Agrícola e Indusrial (CREAI) do Banco do Brasil, e da Companhia de Financiameno da Produção (CFP). Em 965 foi criado o Sisema Nacional de Crédio Rural (SNCR), houve uma reformulação da Políica de Garania de Preços Mínimos (PGPM). Tano no SNCR, como na PGPM em menor escala, o período foi marcado pela exisência de subsídios com a finalidade de expandir a froneira agrícola e aumenar a produção de grãos (Coelho, 2). A mudança do panorama inernacional em fins de 973, conforme Barros (979), represenou uma mudança de prioridades da políica agrícola, embora os insrumenos de ação enham permanecido inalerados como: políica de preços mínimos, políica de insumos e políica de crédio que, a parir de enão, caracerizou-se pelos vigorosos aumenos de volume e subsídios. Enre as conseqüências das direrizes da políica agrícola adoada aé aquele momeno, Barros (979) desaca seis:. Ausência de uma políica de invesimenos de longo prazo, como infraesruura para o seor agrícola; 2. A modernização ocorrida foi parcial e concenrada em poucos produos e regiões; 3. Segmenação do seor agrícola, que se dividiu em dois subseores: domésico e exporável; 4. Maior aberura ao exerior devido ao aumeno das exporações e condições favoráveis do mercado inernacional; 5. Pressão sobre a produção de alimenos; 6. Esgoameno da políica de crédio em nível de eficiência, equidade e esabilidade moneária. 3

4 Alves & Conini (988), ao analisar o processo de modernização da agriculura brasileira, concluíram que: (a) a modernização que, cada vez mais, será impulsionada por inovações ecnológicas e não mais por recursos naurais e faor rabalho; (b) a adapação aos sinais de demanda de uma economia essencialmene indusrializada e urbanizada. Os auores lembram que nas décadas de 95 e 96 a agriculura, no bojo do processo de indusrialização, foi conduzida de forma a liberar recursos para a expansão indusrial que se desenvolvia. A forma enconrada pelo seor para aender sua demanda foi o crescimeno exensivo, ou seja, aravés da expansão da froneira agrícola. Desde meados da década de 97, conforme Alves e Conini (988), o aumeno da produividade da erra era um objeivo relevane na condução da políica agrícola, e passou a se sobrepor aos objeivos de expansão da froneira agrícola. Desacam ainda os auores na mudança de condução da políica agrícola, o papel do crédio rural, as axas de juros subsidiadas para insumos modernos e o esímulo para o desenvolvimeno da indúsria de insumos modernos e da agroindúsria. Desaca-se ambém a reorganização do sisema nacional de pesquisa e desenvolvimeno e ambém de exensão rural. Gasques e Conceição (2) esimaram que os índices de produo e índices dos insumos mosram que o crescimeno agrícola da década de 97 eve a paricipação de 36% da produividade oal e 64% de paricipação dos insumos. No período de 985/995 o aumeno do produo foi influenciado quase que ineiramene pelo aumeno da produividade oal dos faores. Do início dos anos de 98 aé os períodos mais recenes, Gasques & Conceição (997) consaam que o crescimeno da agriculura ocorreu sobremaneira em função dos ganhos de produividade, e ressalam que os indicadores mosram um crescimeno não uniforme enre os produos exporáveis e os produos de mercado inerno, com vanagem para a axa de crescimeno dos primeiros. Ciando Graziano da Silva (995) 2, Gasques & Conceição (997) aribuem como possível explicação desse fenômeno o fao dos produos exporáveis erem incorporado de forma mais inensa a disponibilidade de ecnologia. De maneira geral, o gaso público na agriculura, em ermos relaivos aos gasos oais da União, se reduziu na década de 99. Gasques & Villa Verde (23) consaam que no biênio 2/2 o dispêndio na função agriculura foi o menor em quinze anos, sendo as mudanças nos insrumenos de políica agrícola a principal razão dessa redução de recursos. Gasques e al. (23) pesquisaram os dispêndios da Embrapa em pesquisa, desembolso em crédio rural e relação de rocas da agropecuária como condicionanes da produividade oal dos faores na agriculura brasileira para o período de Os resulados obidos por Gasques e al. (23) indicam que a agriculura brasileira cresceu a uma axa média anual de 3,28% de 975 a 22, e que para a variação de % nos gasos com pesquisa há um impaco de,5% na produividade oal dos faores, enquano que para o crédio rural esse impaco é da ordem de apenas,5%. 2. A Evolução do Crédio Rural A parir da criação do Sisema Nacional de Crédio Rural (SNCR) em 965, o crédio rural ornou-se um dos principais insrumenos de políica agrícola. Com a crise econômica da década de 98, e dependência da ofera de crédio dependene de recursos públicos, houve uma redução drásica da ofera de crédio, e iniciou-se uma nova fase de novas alernaivas de financiameno, com prioridade para fones não inflacionárias de recursos. 2 GRAZIANO da SILVA, J. Evolução do Emprego Rural e Agrícola. In: Anais da Sober, 995, p

5 Gasques e. al. (2) mosra que, na década de 99, a agriculura brasileira foi obrigada a se ajusar às mudanças na políica de crédio rural, e foi direcionada mais ao mercado, com o progressivo afasameno do governo: caía a ênfase nos insrumenos de AGF e EGF e aumenava o uso de insrumenos como Conraos de Opção de Venda e Prêmio de Escoameno de Produo (PEP). A Figura 2 ilusra o comporameno da ofera de crédio, via SNCR, enre 973 e 25. O volume de crédio aingiu seu menor valor enre 996 e 997, sendo os moivos dessa redução, a conjunura macroeconômica e alerações das fones de recursos, como mosram os rabalhos de Coelho (2) e Gasques e. al. (2). Mesmo com a criação de novos insrumenos de financiameno da aividade agrícola, e do desenvolvimeno dos programas de micro crédio, o crédio rural ainda maném um imporane papel de insrumeno de políica agrícola, ano que desde 2 aé 27, o volume de crédio em aumenado sisemaicamene, endo um crescimeno de aproximadamene 94,8% em see anos. 2 R$ Bilhões Figura 2 Evolução de Recursos do Sisema Nacional de Crédio Rural (SNCR) Valores Reais de a 27. Fone: Banco Cenral (28) 2.2 As Paenes Agrícolas Uma das variáveis uilizadas para explicar a evolução da produção agrícola brasileira foi o número de paenes deposiadas em cada ano enre 973 e 29, dados disponíveis na base de paenes do Insiuo Nacional de Propriedade Inelecual (INPI). Devido ao arigo 3 da Lei de Propriedade Indusrial, n 9279 de 4 de maio de 996, o pedido de paene deve ser manido em sigilo durane dezoio meses conados da daa de depósio. Consequenemene, a parir de 27 os dados ainda não esão disponíveis. Para o ano de 26, o efeio da lei já não impede a publicação da paene, mas os dados ainda não esão compleamene consolidados. Porano, o período considerado foi enre 973 e 25. Dado o objeivo do rabalho, foram consideradas as paenes relacionadas apenas à aividade agrícola, desconsiderando as paenes relacionadas aos demais seores, inclusive à pecuária. Considerando o número de paenes deposiadas como um indicaivo do surgimeno de novas ecnologias relacionadas ao seor agrícola, busca-se quanificar o efeio que a criação de paenes pode er sobre a produividade do seor. No enano, essa relação pode se apresenar menos efeiva do que o esperado por dois moivos: direio exclusivo do uso concedido ao deposiane e fala de homogeneidade do efeio da inovação sobre a produividade. A criação de uma paene não represena o uso generalizado da ecnologia criada, uma vez que cabe ao deposiane decidir sobre o uso comercial de sua inovação. A concessão do 5

6 monopólio do uso comercial da ecnologia paeneada, que pode durar enre 5 e 2 anos, gera um poder de mercado que pode dificular a dispersão de seu uso, diminuindo a relação enre o depósio de uma paene e o efeio do surgimeno da ecnologia sobre a produividade. Ouro faor que dificula o esabelecimeno dessa relação é o fao de que cada ecnologia criada possui um efeio poencial diferene sobre a produividade. Diversos ipos de inovações surgem, sendo algumas mais relevanes e ouras menos. Não há como ponderar a criação de uma paene aravés de seu poencial efeio sobre a produividade, o que pode compromeer o esudo desa relação. De qualquer forma, a criação de uma paene represena o resulado final do invesimeno em pesquisa e ecnologia. Ou seja, mesmo não indicando o uso efeivo da ecnologia gerada nem o seu efeio poencial sobre a produividade, o depósio de paenes se relaciona direamene com o resulado do invesimeno em pesquisa e ecnologia, cujo impaco provoca efeios posiivos sobre a produividade e, porano, sobre o produo do seor agrícola. Aravés da análise dos dados é possível observar um grande avanço no número de paenes regisradas nos anos de 987, 988 e 989, com 233, 346 e 436 paenes regisradas em cada ano respecivamene. Em nenhum dos anos aneriores a esse período havia ocorrido mais de depósios de paenes em um ano. Nos anos seguines, o número de paenes deposiadas por ano passou a variar em orno dese paamar e, a parir de 999, sempre foi superior a 4, com desaque para o ano de 23, quano foram deposiadas 623 paenes. A figura 3 mosra a evolução do regisro de paenes no período 973 a N de Paenes Figura 3. Paenes agrícolas regisradas Insiuo Nacional de Propriedade Inelecual (INPI) enre 973 e 25. Fone: Insiuo Nacional de Propriedade Inelecual 3. Meodologia 3. Definição das Variáveis Selecionadas Foram selecionadas rês variáveis para o modelo economérico proposo nese rabalho, a saber: () Crédio rural oferado pelo Sisema Nacional de Crédio Rural (R$ 6

7 bilhões), cuja fone é o Banco Cenral do Brasil (BC); (2) Número de Paenes Agrícolas regisradas por ano, sendo a fone dos dados o Insiuo Nacional de Propriedade Inelecual (INPI); e (3) Produção agrícola (R$), cujos valores uilizados no cálculo são divulgados pelo IBGE (quanidade) e pela FGV (preços). Na seção 3.. é explicado em dealhes o procedimeno de cálculo da série denominada produção agrícola. Como as informações sobre o número de paenes esão disponíveis apenas a parir de 973, e o úlimo ano com informações consolidadas é 25, a análise empírica dese rabalho se limiará ao período 973 a O Valor da Produção Agrícola O valor da produção agrícola foi calculado com base em uma cesa dos principais produos da agriculura brasileira: Algodão herbáceo (em caroço), Amendoim (em casca), Arroz (em casca), Baaa inglesa, Cacau (5 kg), Café (em coco), Cana-de-açúcar, Feijão (em grão), Fumo (em folha), Laranja, Mamona (baga), Mandioca, Milho (grão), Soja (grão), Tomae, Trigo, Uva. Primeiro calcularam-se os preços reais de cada produo, uilizando-se como deflaor o IGP-DI. Em seguida, obeve-se a média dos preços, de cada produo, enre 973 e 25. Porano, para cada produo, há um preço médio calculado da seguine forma: onde, Pm 25 = 973 = i i Pm i = é o preço médio do produo i, no período enre 973 e 25; Pi = preço do produo i no ano. Em seguida, muliplicou-se o veor de preços pelas quanidades produzidas de cada produo da cesa nos anos de 973 a 25. Assim, em-se o valor produzido de cada culura selecionada, a preços consanes, enre 973 e 25. Em seguida, são somados os valores da produção de cada culura, a fim de se ober o valor da produção oal da lavoura brasileira para cada um dos 35 anos da amosra. O esquema a seguir procura ilusrar a forma de cálculo do valor da produção. onde, VP = 25 = Pi Pm Q Pm i é o preço médio, do período 973 a 25, do produo i; Q i é a quanidade produzida do produo i, no ano. A idéia de se calcular essa variável, bem como a meodologia empregada, necessia uma jusificaiva mais dealhada. Em um deerminado ano, quando um produo em a ofera maior que período anerior o preço dese mesmo produo cai; o inverso ocorre quando ocorre uma quebra de safra, por exemplo. Isso significa que movimenos oscilaórios dos preços esão afeando o valor da produção e, porano, quando se calcula a média dos preços anuais, omando-se um longo período de empo, elimina-se esse movimeno dos preços. i i 7

8 3.2 O Modelo Economérico O sisema VAR (Auo-Regressão Veorial) 3 uilizado nese rabalho em como variáveis: Crédio rural oferado pelo Sisema Nacional de Crédio Rural (R$ bilhões), cuja fone é o Banco Cenral do Brasil (BC); (2) Número de Paenes Agrícolas regisradas por ano, sendo a fone dos dados o Insiuo Nacional de Propriedade Inelecual (INPI); e (3) Produção agrícola (R$). O sisema é esimado com variáveis anuais 973 a 25. Todos os valores, das rês variáveis, podem ser obidos nos bancos de dados, disponíveis na inerne, do Banco Cenral, do IBGE e do IPEA 4. No caso das séries serem inegradas de ordem, I(), o sisema VAR será esimado com as variáveis na primeira diferença. A função impulso-resposa e decomposição da variância são obidas assumindo que apenas a variável produção agrícola é endógena, em princípio. Não foram imposas resrições aos coeficienes da represenação de médias móveis da função de impulso resposa. Seguiu-se o procedimeno da decomposição de Bernanke, com as resrições aplicadas à mariz de relações conemporâneas enre as variáveis endógenas. Foi uilizado o programa RATS, conforme sugerido por Enders (996 e 24). Foi considerado o seguine sisema VAR: A p x i i + ε i= = α + A x () Onde, A é uma mariz 3 x 3 de relações conemporâneas enre as rês variáveis (x ). O veor ε, 3 x, represena os erros não correlacionados do modelo. Conforme o modelo econômico proposo, define-se: x A = [, φ, α ] m = a 3 Sendo, o crédio rural (m), o número de paenes agrícola (φ ), e a produção agrícola (α ) não correlacionados conemporaneamene, embora as duas primeiras variáveis afeem a produção agrícola. Quando verificada a exisência de coinegração enre as variáveis, o ermo de correção do erro é inroduzido no modelo VAR. De modo que se obém de (): ou, x x = A a 32 p i i ε i= α + A A x + A (2) p = B + Bx e (3) i= + Sob condições de esabilidade, Enders (24) mosra que: x = µ + φ ε i= i i (4) 3 Ver Sims (98) e Sims (986) para uma apresenação do méodo VAR recursivo e esruural (Decomposição de Bernanke). 4 Foram consulados os seguines sies: hp://pesquisa.inpi.gov.br, e 8

9 Caso o sisema obido em () seja sobre idenificado, considerando A, uiliza-se um processo de quaro eapas conhecido como Méodo Generalizado de Momenos: (a) esima-se o Var definido em (2), (b) obém-se a mariz de variância-covariância Σ e e calcula-se = Σ ε A e A, (c) maximiza-se a função de verossimilhança: T ln A 2 4. Análise e Discussão de Resulados 4. Teses de Raiz Uniária ^ ^ T ( ) A e A ε ε A e 2 = As abelas e 2 apresenam os resulados do ese de raiz uniária. Ao nível de % e de significância, as rês variáveis consideradas no modelo se mosraram inegradas de ordem, ou I(). A esimaiva do sisema VAR, porano, foi feia com odas as variáveis foram uilizadas na primeira diferença. Os criérios AIC e SCH ambém indicaram duas defasagens na esimaiva do VR. Tabela. Resulados dos Criérios de Akaike (AIC) e Schwarz (SCH). Variáveis AK SCH Produção Agrícola 2 2 Crédio Rural Paenes 7 Fone: Resulados da Pesquisa Tabela 2. Resulados dos Teses de Raiz Uniária. Variables Modelo * Modelo 2** τ τ τ βτ τ µ τ αµ τ τ Produção Agrícola # Crédio Rural # Paenes # # Significância a % [valores críicos em Enders (24)]. p * Modelo x = α + β + γ x + λi x i + i= e sem endência, e, na ausência de ambos. p ** Modelo 2 2 x = γ x + λi x i + i= deerminisas. Fone: Resulados da Pesquisa ε ε ), nas versões com inercepo e endência, com inercepo, definido após os eses comprovarem a ausência de ermos A parir dos eses de raiz uniária, foi realizado o ese coinegração enre as séries, uilizando-se o procedimeno de Johansen (988) sugerido por Enders (996). Os resulados abela 3 sugerem a exisência de apenas um veor coinegrane, que foi inserido na esimaiva do VAR. 9

10 Tabela 3. Resulados dos Teses de Coinegração enre as Variáveis Crédio Rural, Paenes e Produção Agrícola. Hipóese Nula Hipóese Alernaiva λ race λ criico r = r > r r > r 2 r > Fone: Resulados da Pesquisa 4.2 Resulados do Modelo Economérico Os resulados esimados para os elemenos da mariz A são reporados na abela 4. O impaco do crédio sobre a produção agrícola é represenado pelo coeficiene a 3, e o impaco das paenes é expresso pelo ermo a 32. Em ambos os casos, os coeficienes apresenam o sinal esperado (posiivo) e são significaivos, o que mosra a exisência de efeios conemporâneos das duas variáveis sobre a produção agrícola. O valor do Chiquadrado (3,572) indica a ausência de sobre idenificação da mariz A ao nível de 5%. Tabela 4. Coeficienes e Erro padrão para as esimaivas da mariz A. Coeficiene Esimaiva Erro Padrão a a Fone: Resulados da Pesquisa Nas abelas de 5 a 7, esão os resulados esimados no VAR para a decomposição da variância das variáveis em quesão. Para a variável crédio rural (abela 5), as esimaivas mosram um comporameno predominanemene auo-regressivo, com a respeciva decomposição da variância dos erros de previsão sendo explicada por choques da própria variável na magniude de 96%, aproximadamene. Tabela 5. Análise de Decomposição da Variância para o Crédio Rural. Sep Sd Produção Crédio Paenes Error Agrícola Fone: Resulados da Pesquisa A análise de decomposição da variância dos erros de previsão das paenes mosra uma paricipação represenaiva ano do crédio rural (2%), como da produção agrícola (9%). No enano, o efeio acumulado do crédio rural sobre a geração de paenes é

11 negaivo, enquano que o efeio acumulado da produção agrícola é posiivo. Uma inerpreação possível é que o aumeno do crédio reduz, aé cera medida, a demanda por inovações ecnológicas; por ouro lado, o aumeno da produção agrícola, ocasionado principalmene por choques de ofera (associados ao aumeno da produividade) esá direamene associado às inovações ecnológicas e, consequenemene, à geração de paenes. Tabela 6. Análise de Decomposição da Variância para as Paenes. Sep Sd Error Crédio Paenes Produção Agrícola Fone: Resulados da Pesquisa Na abela 7 esão os resulados da análise de decomposição da variância dos erros de previsão para a produção agrícola. É basane represenaiva a paricipação do crédio rural (43,6%), enquano que as paenes agrícolas represenam aproximadamene 9,4%. Esses resulados reforçam a imporância do crédio rural como insrumeno radicional da políica brasileira desde a criação do Sisema Nacional de Crédio Rural (SNCR) em 965. Provavelmene, a represenaividade do crédio, esimada pelo modelo economérico, esá capando os efeios da acumulação de capial, dos invesimenos em máquinas e implemenos, do uso inensivo de ferilizanes e defensivos, que refleiram no aumeno da produividade e, consequenemene, no aumeno da produção agrícola. A políica de crédio rural foi o insrumeno que viabilizou pare do processo de modernização agrícola no Brasil e, no caso específico do modelo economérico empregado nese rabalho, concenra os efeios de ouras variáveis por ela influenciadas. Quano às paenes, a priori, poderia se pensar que sua imporância é reduzida para a geração de inovações ecnológicas, com efeio, sobre a produção agrícola. No enano, uma análise mais cuidadosa a parir dos modelos eóricos de inovações ecnológicas, desacadamene os modelos de Hayami & Ruan e de Alain de Janvry, mosra que para haver inovações ecnológicas é preciso haver uma esruura volada para a criação de insiuições de pesquisa e mecanismos de incenivos aos pesquisadores. A média anual de regisro de paenes enre 973 e 986 foi de 22 paenes por ano; enre 995 e 25 a média anual foi de 497 paenes regisradas. Esse aumeno, ao longo das décadas, possivelmene reflee os efeios da implemenação, consolidação e ampliação das insiuições de pesquisa, como a Embrapa, e das universidades. Tabela 7. Análise de Decomposição da Variância para a Produção Agrícola. Sep Sd Error Crédio Paenes Produção Agrícola

12 Fone: Resulados da Pesquisa Anes de analisar os efeios dos choques do crédio rural e do regisro de paenes sobre a produção agrícola, são analisados na figura 3 os efeios acumulados dos choques de cada variável em si próprias. Os rês choques são permanenes e se esabilizam após cinco períodos (anos). Os choques do crédio e da produção agrícola, após cinco anos, perdem enre 4% a 5% de sua inensidade inicial, enquano que o choque das paenes, após alguma oscilação, se reduz em 3% de seu impaco inicial Crédio Paenes Produção Agrícola Figura 3. Evolução dos Choques Acumulados do Crédio Rural, Paenes e Produção Agrícola. Fone: Resulado da Pesquisa Na figuras 4 e 5 enconram-se as esimaivas dos choques acumulados do crédio rural e das paenes sobre a produção agrícola. Para um choque de % no crédio rural, o modelo esima que, no primeiro ano, haverá um efeio posiivo de,25% sobre a produção 2

13 agrícola. Esse efeio ende a se esabilizar após seis anos, promovendo um aumeno da produção de,8% (figura 4). Um choque posiivo de % no regisro de paenes, no primeiro ano, em um efeio posiivo sobre a produção agrícola de,%, e ende a se esabilizar nessa magniude após quaro anos (figura 5) Crédio / Produção Agrícola Figura 4. Efeio do Choque Acumulado do Crédio Rural sobre a Produção Agrícola. Fone: Resulado da Pesquisa Paenes / Produção Agrícola Figura 5. Efeio do Choque Acumulado das Paenes sobre a Produção Agrícola. 3

14 Fone: Resulado da Pesquisa 5. Conclusão Ese rabalho realizou uma revisão de lieraura sobre a modernização da agriculura brasileira, e uilizou um modelo economérico para esimar os efeios de duas variáveis sobre o crescimeno do produo agrícola enre 973 e 25. O período de análise foi limiado conforme o regisro consolidado de paenes agrícolas no Insiuo Nacional de Propriedade Inelecual. O modelo economérico proposo mosra que o crédio eve uma paricipação significaiva no produo agrícola. Como um dos principais insrumenos de políica agrícola, o crédio rural permiiu que, ao longo do empo, a agriculura brasileira aumenasse os invesimenos em máquinas e implemenos, o uso de ferilizanes e defensivos, faores esses que conribuíram para o aumeno da produividade e, ambém, no aumeno do produo agrícola. As esimaivas do modelo mosram que o crédio represenou aproximadamene por 46% da variância do erro de previsão do produo agrícola, e que um aumeno de % na ofera de crédio rural ende a conribuir para um aumeno de,8% do produo agrícola. Para a geração de novas ecnologias, é necessário que haja uma esruura de pesquisa já consolidada, formada por insiuições e pesquisadores. Os invesimenos feios em pesquisa, ao longo da década de 97, começaram a produzir resulados mais significaivos na década seguine. Enre 973 e 986, a média anual de regisro de paenes foi de 22 paenes por ano, enquano que enre 995 e 25 a média anual foi de 497 paenes regisradas. Os resulados do modelo economérico dese rabalho mosram que as paenes represenaram aproximadamene % da variância do erros de previsão do produo agrícola, e que um aumeno de % na geração, e regisro, de paenes pode conribuir com um aumeno de,% no produo agrícola. Referências Bibliográficas ALVES, E.; CONTINI, E. A Modernização da Agriculura Brasileira. In: BRANDÃO, A. S. P. (Ed.), Os Principais Problemas da Agriculura Brasileira: Análises e Sugesões. Rio de Janeiro, Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada, 988, p ANTLE, J.M. The new economics of agriculure. American Journal of Agriculural Economics, v.8, n.5, p.993-, 999. BACHA, C. J. C. Alguns aspecos dos modelos de análise dos impacos de mudança ecnológica no comporameno do seor agrícola. Revisa Brasileira de Economia e Sociologia Rural, v.3, n., p.4-62, jan/mar BARROS, J. R. M. de; GRAHAM, D. H. A agriculura brasileira e o problema da produção de alimenos. Pesquisa e Planejameno Econômico, v.8, n.3, p , dez.978. COELHO, C.N. 7 anos de políica agrícola no Brasil. Revisa de Políica Agrícola, Secrearia de Políica Agrícola, Ano X, jul/ago/se. 2. CONCEIÇÃO, J. C. P. R. Políica de preços mínimos e a quesão do abasecimeno alimenar. Brasília: IPEA, p. (Texo para Discussão n. 993) DICKEY, D. A.; FULLER, W. A. Disribuion of he esimaor for auoregressive ime series wih uni roo. Journal of he American Saisical Associaion, v.74, p ,

15 DICKEY, D. A.; FULLER, W. A. Likelihood raio saisics for auo-regressive ime series wih uni roo. Economerica, v.49, p.57-72, 98. ENDERS, W. Ras handbook for economeric ime series. New York : Wiley, 996. ENDERS, W. Applied economeric ime series. New York : Wiley, 24. GASQUES, J. G.; CONCEIÇÃO, J. C. P. R. Crescimeno e produividade da agriculura brasileira. Brasília: IPEA, p. (Texo para Discussão n. 52) GASQUES, J. G.; CONCEIÇÃO.J.C. P. R.; RODRIGUES, R. I. Financiameno da agriculura: experiências e proposas. Brasília: IPEA, 2. 67p. (Projeo BRA 97/3) GASQUES, J. G.; CONCEIÇÃO, J. C. P. R. Transformações Esruurais da Agriculura e Produividade Toal dos Faores. In: GASQUES, J. G.; CONCEIÇÃO, J. C. P. R.(Ed.), Transformações da Agriculura e Políicas Públicas, Brasília, Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada, 2, p GASQUES, J. G.; BASTOS, E. T.; BACCHI, M. R. P.; CONCEIÇÃO, J. C. P. R. Condicionanes da produividade da agropecuária brasileira. Brasília: IPEA, p. (Projeo BRA 973, Pesquisa 3 A/P) GASQUES, J. G.; VILLA VERDE, C. M. Gasos públicos na agriculura, evolução e mudanças. Brasília: IPEA, 23, 35p. (Texo para Discussão n. 948) GASQUES, J. G.; REZENDE, G. C., VERDE, C. M. V.; SALERNO, M. S., CONCEIÇÃO, J. C. P. R., CARVALHO, J. C. S. Desempenho e crescimeno do agronegócio no Brasil. Brasília: IPEA, p. (Texo para Discussão n. 9) JOHNSTON, B.; MELLOR, J.W. The role of agriculure in economic developmen. American Economic Review, 5: , se. 96. JONES, C. I. Inrodução à Teoria do Crescimeno Econômico. Rio de Janeiro: Ediora: Campus, 2. JONES, C. I. Time series ess of endogenous growh models. The Quarerly Journal of Economics, : , may 995. SIMS, C. A. Money, income and causaliy. The American Economic Review, v.62, n.4, p , Sepember 972. SIMS, C. A. Macroeconomics and realiy. Economerica, v.48, n., p.-49, January 98. SIMS, C. A. Macroeconomics and mehodology. The Journal of Economic Perspecives, v., n., p.5-2,

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios

O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios O Fluxo de Caixa Livre para a Empresa e o Fluxo de Caixa Livre para os Sócios! Principais diferenças! Como uilizar! Vanagens e desvanagens Francisco Cavalcane (francisco@fcavalcane.com.br) Sócio-Direor

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez

Universidade Federal de Pelotas UFPEL Departamento de Economia - DECON. Economia Ecológica. Professor Rodrigo Nobre Fernandez Universidade Federal de Peloas UFPEL Deparameno de Economia - DECON Economia Ecológica Professor Rodrigo Nobre Fernandez Capíulo 6 Conabilidade Ambienal Nacional Peloas, 2010 6.1 Inrodução O lado moneário

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2

1 Introdução. Onésio Assis Lobo 1 Waldemiro Alcântara da Silva Neto 2 Transmissão de preços enre o produor e varejo: evidências empíricas para o seor de carne bovina em Goiás Resumo: A economia goiana vem se desacado no conexo nacional. Seu PIB aingiu R$ 75 bilhões no ano

Leia mais

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste

Modelos Econométricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Eletricidade: Setor Residencial no Nordeste 1 Modelos Economéricos para a Projeção de Longo Prazo da Demanda de Elericidade: Seor Residencial no Nordese M. L. Siqueira, H.H. Cordeiro Jr, H.R. Souza e F.S. Ramos UFPE e P. G. Rocha CHESF Resumo Ese

Leia mais

Contratos Futuros e o Ibovespa: Um Estudo Empregando Procedimento de Auto- Regressão Vetorial Estutural. Autoria: Gustavo de Souza Grôppo

Contratos Futuros e o Ibovespa: Um Estudo Empregando Procedimento de Auto- Regressão Vetorial Estutural. Autoria: Gustavo de Souza Grôppo Conraos Fuuros e o Ibovespa: Um Esudo Empregando Procedimeno de Auo- Regressão Veorial Esuural. Auoria: Gusavo de Souza Grôppo Resumo: Ese esudo em como objeivo principal verificar a relação enre conraos

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL RESUMO 78 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO PESSOAL E HABITACIONAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FATORES MACROECONÔMICOS NO PERÍODO PÓS-REAL Pâmela Amado Trisão¹ Kelmara Mendes Vieira² Paulo Sergio Cerea³ Reisoli

Leia mais

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil

O impacto de requerimentos de capital na oferta de crédito bancário no Brasil O impaco de requerimenos de capial na ofera de crédio bancário no Brasil Denis Blum Rais e Silva Tendências Márcio I. Nakane Depep II Seminário Anual sobre Riscos, Esabilidade Financeira e Economia Bancária

Leia mais

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL

SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL SPREAD BANCÁRIO NO BRASIL Elaine Aparecida Fernandes RESUMO: Diane da consaação de que os spreads bancários brasileiros (diferença enre as axas de juros de capação e aplicação dos bancos) se enconram em

Leia mais

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS

TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS ARTIGO: TOMADA DE DECISÃO EM FUTUROS AGROPECUÁRIOS COM MODELOS DE PREVISÃO DE SÉRIES TEMPORAIS REVISTA: RAE-elerônica Revisa de Adminisração de Empresas FGV EASP/SP, v. 3, n. 1, Ar. 9, jan./jun. 2004 1

Leia mais

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil

Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produtividade no Brasil Pessoal Ocupado, Horas Trabalhadas, Jornada de Trabalho e Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Resumo Esse arigo consrói uma série de horas rabalhadas para a

Leia mais

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México

Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México Taxa de Câmbio e Taxa de Juros no Brasil, Chile e México A axa de câmbio consiui variável fundamenal em economias aberas, pois represena imporane componene do preço relaivo de bens, serviços e aivos, ou

Leia mais

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL

METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL METODOLOGIA PROJEÇÃO DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL 1. Inrodução O presene documeno visa apresenar dealhes da meodologia uilizada nos desenvolvimenos de previsão de demanda aeroporuária no Brasil

Leia mais

4 Cenários de estresse

4 Cenários de estresse 4 Cenários de esresse Os cenários de esresse são simulações para avaliar a adequação de capial ao limie de Basiléia numa deerminada daa. Sua finalidade é medir a capacidade de o PR das insiuições bancárias

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo

Uma avaliação da poupança em conta corrente do governo Uma avaliação da poupança em cona correne do governo Manoel Carlos de Casro Pires * Inrodução O insrumeno de políica fiscal em vários ojeivos e não é surpreendene que, ao se deerminar uma mea de superávi

Leia mais

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil

Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elétrica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Modelo ARX para Previsão do Consumo de Energia Elérica: Aplicação para o Caso Residencial no Brasil Resumo Ese rabalho propõe a aplicação do modelo ARX para projear o consumo residencial de energia elérica

Leia mais

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO

ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO ESTIMANDO O IMPACTO DO ESTOQUE DE CAPITAL PÚBLICO SOBRE O PIB PER CAPITA CONSIDERANDO UMA MUDANÇA ESTRUTURAL NA RELAÇÃO DE LONGO PRAZO Área 5 - Crescimeno, Desenvolvimeno Econômico e Insiuições Classificação

Leia mais

12 Integral Indefinida

12 Integral Indefinida Inegral Indefinida Em muios problemas, a derivada de uma função é conhecida e o objeivo é enconrar a própria função. Por eemplo, se a aa de crescimeno de uma deerminada população é conhecida, pode-se desejar

Leia mais

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities

2 Relação entre câmbio real e preços de commodities 18 2 Relação enre câmbio real e preços de commodiies Na exensa lieraura sobre o cálculo da axa de câmbio de longo prazo, grande pare dos modelos economéricos esimados incluem os ermos de roca como um dos

Leia mais

Função definida por várias sentenças

Função definida por várias sentenças Ese caderno didáico em por objeivo o esudo de função definida por várias senenças. Nese maerial você erá disponível: Uma siuação que descreve várias senenças maemáicas que compõem a função. Diversas aividades

Leia mais

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA

ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA ENGENHARIA ECONÔMICA AVANÇADA TÓPICOS AVANÇADOS MATERIAL DE APOIO ÁLVARO GEHLEN DE LEÃO gehleao@pucrs.br 55 5 Avaliação Econômica de Projeos de Invesimeno Nas próximas seções serão apresenados os principais

Leia mais

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI

Espaço SENAI. Missão do Sistema SENAI Sumário Inrodução 5 Gerador de funções 6 Caracerísicas de geradores de funções 6 Tipos de sinal fornecidos 6 Faixa de freqüência 7 Tensão máxima de pico a pico na saída 7 Impedância de saída 7 Disposiivos

Leia mais

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA. UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria

Leia mais

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias **

CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** CHOQUES DE PRODUTIVIDADE E FLUXOS DE INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS PARA O BRASIL * Prof a Dr a Maria Helena Ambrosio Dias ** Resumo O inuio é invesigar como e em que grau um choque de produividade ocorrido

Leia mais

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa?

3 O impacto de choques externos sobre a inflação e o produto dos países em desenvolvimento: o grau de abertura comercial importa? 3 O impaco de choques exernos sobre a inflação e o produo dos países em desenvolvimeno: o grau de aberura comercial impora? 3.1.Inrodução Todas as economias esão sujeias a choques exernos. Enreano, a presença

Leia mais

Fatores de influência no preço do milho no Brasil

Fatores de influência no preço do milho no Brasil Faores de influência no preço do milho no Brasil Carlos Eduardo Caldarelli Professor adjuno da Universidade Esadual de Londrina UEL Mirian Rumenos Piedade Bacchi Professora associada do Deparameno de Economia,

Leia mais

A ELASTICIDADE-RENDA DO COMÉRCIO REGIONAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS Marta R. Castilho 1 e Viviane Luporini 2

A ELASTICIDADE-RENDA DO COMÉRCIO REGIONAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS Marta R. Castilho 1 e Viviane Luporini 2 A ELASTICIDADE-RENDA DO COMÉRCIO REGIONAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS Mara R. Casilho 1 e Viviane Luporini 2 ANPEC 2009: ÁREA 6 RESUMO: O arigo apresena um esudo comparaivo das elaicidades-renda das exporações

Leia mais

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico

CAPÍTULO 9. y(t). y Medidor. Figura 9.1: Controlador Analógico 146 CAPÍULO 9 Inrodução ao Conrole Discreo 9.1 Inrodução Os sisemas de conrole esudados aé ese pono envolvem conroladores analógicos, que produzem sinais de conrole conínuos no empo a parir de sinais da

Leia mais

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo?

Boom nas vendas de autoveículos via crédito farto, preços baixos e confiança em alta: o caso de um ciclo? Boom nas vendas de auoveículos via crédio faro, preços baixos e confiança em ala: o caso de um ciclo? Fábio Auguso Reis Gomes * Fabio Maciel Ramos ** RESUMO - A proposa dese rabalho é conribuir para o

Leia mais

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001

O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1970-2001 O IMPACTO DOS INVESTIMENTOS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 970-200 Ricardo Candéa Sá Barreo * Ahmad Saeed Khan ** SINOPSE Ese rabalho em como objeivo analisar o impaco dos invesimenos na economia cearense

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Economia Contabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lista de Exercícios I - Gabarito 1 Universidade Federal de Peloas Deparameno de Economia Conabilidade Social Professor Rodrigo Nobre Fernandez Lisa de Exercícios I - Gabario 1. Idenifique na lisa abaixo quais variáveis são e fluxo e quais

Leia mais

Elasticidades da demanda residencial de energia elétrica

Elasticidades da demanda residencial de energia elétrica Elasicidades da demanda residencial de energia elérica RESUMO O objeivo dese rabalho é esimar elasicidades de preço e renda da demanda residencial por elericidade aravés de modelos dinâmicos. Como objeo

Leia mais

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS

UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS UMA APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA PARA DADOS EM SÉRIES TEMPORAIS DO CONSUMO AGREGADO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS VIEIRA, Douglas Tadeu. TCC, Ciências Econômicas, Fecilcam, vieira.douglas@gmail.com PONTILI,

Leia mais

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012

Centro Federal de EducaçãoTecnológica 28/11/2012 Análise da Dinâmica da Volailidade dos Preços a visa do Café Arábica: Aplicação dos Modelos Heeroscedásicos Carlos Albero Gonçalves da Silva Luciano Moraes Cenro Federal de EducaçãoTecnológica 8//0 Objevos

Leia mais

SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE

SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE RELAÇÕES MACROECONÔMICAS ENTRE DESEMPENHO DA BALANÇA COMERCIAL, TAXA REAL DE CÂMBIO, INVESTIMENTOS PRODUTIVOS,

Leia mais

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico.

2 Fluxos de capitais, integração financeira e crescimento econômico. 2 Fluxos de capiais, inegração financeira e crescimeno econômico. O objeivo dese capíulo é apresenar em dealhes as variáveis fundamenais enconradas na lieraura que deerminam o crescimeno de longo prazo

Leia mais

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000)

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) José Ronaldo de Casro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) Belo Horizone, MG UFMG/CEDEPLAR 2002 José Ronaldo de Casro Souza Júnior

Leia mais

Funções de Exportação de Alimentos para o Brasil. Maria Auxiliadora de Carvalho Instituto de Economia Agrícola

Funções de Exportação de Alimentos para o Brasil. Maria Auxiliadora de Carvalho Instituto de Economia Agrícola Funções de Exporação de Alimenos para o Brasil Maria Auxiliadora de Carvalho Insiuo de Economia Agrícola César Robero Leie da Silva PUCSP e Insiuo de Economia Agrícola Resumo: A segurança alimenar é uma

Leia mais

2. Referencial Teórico

2. Referencial Teórico 15 2. Referencial Teórico Se os mercados fossem eficienes e não houvesse imperfeições, iso é, se os mercados fossem eficienes na hora de difundir informações novas e fossem livres de impedimenos, índices

Leia mais

Análise da competitividade do algodão e da soja de Mato Grosso entre 1990 e 2006

Análise da competitividade do algodão e da soja de Mato Grosso entre 1990 e 2006 189 Análise da compeiividade do algodão e da soja de Mao Grosso enre 1990 e 2006 Resumo Sonia Sueli Serafim de Souza e Sandra Crisina de Moura Bonjour Ese arigo eve como objeivo fazer uma análise da compeiividade

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ANÁLISE DO DESEMPENHO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA ESTIMAÇÕES DAS ELASTICIDADES DAS FUNÇÕES DA

Leia mais

COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE

COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE COMPORTAMENTO DO PREÇO NO COMPLEXO SOJA: UMA ANÁLISE DE COINTEGRAÇÃO E DE CAUSALIDADE RESUMO Ese rabalho objeiva esudar o comporameno recene dos preços dos segmenos do complexo soja, em paricular, a ransmissão

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL EMPACOTADO AO VAREJO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL

FORMAÇÃO DE PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL EMPACOTADO AO VAREJO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL FORMAÇÃO DE PREÇO DO AÇÚCAR CRISTAL EMPACOTADO AO VAREJO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL Mirian Rumenos Piedade Bacchi Lucilio Rogerio Aparecido Alves 2 RESUMO: Nese rabalho buscou-se analisar o processo

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013

CIRCULAR Nº 3.640, DE 4 DE MARÇO DE 2013 CIRCULAR Nº.640, DE 4 DE MARÇO DE 20 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela dos aivos ponderados pelo risco (RWA), relaiva ao cálculo do capial requerido para o risco operacional mediane abordagem

Leia mais

TAXA DE CÂMBIO, RENDA MUNDIAL E EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS: UM ESTUDO PARA ECONOMIA CEARENSE

TAXA DE CÂMBIO, RENDA MUNDIAL E EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS: UM ESTUDO PARA ECONOMIA CEARENSE TAXA DE CÂMBIO, RENDA MUNDIAL E EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS: UM ESTUDO PARA ECONOMIA CEARENSE José freire Júnior Insiuo de Pesquisa e Esraégia Econômica do Ceará jose.freire@ipece.ce.gov.br fone: (85) 30.35

Leia mais

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro

Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Escola E.B. 2,3 / S do Pinheiro Ciências Físico Químicas 9º ano Movimenos e Forças 1.º Período 1.º Unidade 2010 / 2011 Massa, Força Gravíica e Força de Ario 1 - A bordo de um vaivém espacial, segue um

Leia mais

A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO

A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO A EFICÁCIA DO CRÉDITO COMO CANAL DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA NO BRASIL: ESTRATÉGIA DE IDENTIFICAÇÃO DA OFERTA E DEMANDA DE CRÉDITO Thamirys Figueredo Evangelisa 1 Eliane Crisina de Araújo Sbardellai

Leia mais

Área Temática: 5. Economia Industrial, da ciência, tecnologia e inovação

Área Temática: 5. Economia Industrial, da ciência, tecnologia e inovação EVOLUÇÃO DO CRÉDITO INDUSTRIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE A PARTIR DE FATORES MACROECONÔMICOS Pâmela Amado Trisão Aluna do Programa de Pós-Graduação em Adminisração da Universidade Federal de Sana Maria- UFSM

Leia mais

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007 O EFEITO DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO UMA ANÁLISE EMPÍRICA PARA O PERÍODO 2000/2007 HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP

Leia mais

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO

Susan Schommer Risco de Crédito 1 RISCO DE CRÉDITO Susan Schommer Risco de Crédio 1 RISCO DE CRÉDITO Definição: Risco de crédio é o risco de defaul ou de reduções no valor de mercado causada por rocas na qualidade do crédio do emissor ou conrapare. Modelagem:

Leia mais

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE

PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE PREÇOS DE PRODUTO E INSUMO NO MERCADO DE LEITE: UM TESTE DE CAUSALIDADE Luiz Carlos Takao Yamaguchi Pesquisador Embrapa Gado de Leie e Professor Adjuno da Faculdade de Economia do Insiuo Vianna Júnior.

Leia mais

METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR)

METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR) METAS INFLACIONÁRIAS NO BRASIL: UM ESTUDO EMPÍRICO USANDO MODELOS AUTO-REGRESSIVOS VETORIAIS (VAR) Edilean Kleber da Silva Douorando em Economia Aplicada pela UFRGS Rua Duque de Caxias, 1515, apo. 402.

Leia mais

Working Paper Impacto do investimento estrangeiro direto sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamentos

Working Paper Impacto do investimento estrangeiro direto sobre renda, emprego, finanças públicas e balanço de pagamentos econsor www.econsor.eu Der Open-Access-Publikaionsserver der ZBW Leibniz-Informaionszenrum Wirscaf Te Open Access Publicaion Server of e ZBW Leibniz Informaion Cenre for Economics Gonçalves, Reinaldo Working

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.

CIRCULAR Nº 3.383. I - Abordagem do Indicador Básico; II - Abordagem Padronizada Alternativa; III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada. TÍTULO : DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 29 Página 1 de 7 CIRCULAR Nº.8 Esabelece os procedimenos para o cálculo da parcela do Parimônio de Referência Exigido (PRE) referene ao risco operacional (P OPR ), de

Leia mais

SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO EM UM MODELO COM RESTRIÇÃO EXTERNA

SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO EM UM MODELO COM RESTRIÇÃO EXTERNA SISTEMA NACIONAL DE INOVAÇÃO EM UM MODELO COM RESTRIÇÃO EXTERNA Resumo: Fabricio J. Missio Luciano F. Gabriel O objeivo do arigo é invesigar as iner-relações eóricas e empíricas enre crescimeno econômico,

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇOS NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL: RELAÇÃO COM O MERCADO DE COMBUSTÍVEL FÓSSIL

FORMAÇÃO DE PREÇOS NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL: RELAÇÃO COM O MERCADO DE COMBUSTÍVEL FÓSSIL FORMAÇÃO DE PREÇOS NO SETOR SUCROALCOOLEIRO DA REGIÃO CENTRO-SUL DO BRASIL: RELAÇÃO COM O MERCADO DE COMBUSTÍVEL FÓSSIL Mirian Rumenos Piedade Bacchi * Resumo: Nese esudo em-se como objeivo a consrução

Leia mais

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião

Curso de preparação para a prova de matemática do ENEM Professor Renato Tião Porcenagem As quaro primeiras noções que devem ser assimiladas a respeio do assuno são: I. Que porcenagem é fração e fração é a pare sobre o odo. II. Que o símbolo % indica que o denominador desa fração

Leia mais

RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S

RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S RAIZ UNITÁRIA E COINTEGRAÇÃO: TR S APLICA ES Marina Silva Cunha 1. INTRODUÇÃO Segundo Fava & Cai (1995) a origem da discussão sobre a exisência de raiz uniária nas séries econômicas esá no debae sobre

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

INTERFERÊNCIA DOS MERCADOS EXTERNOS SOBRE O IBOVESPA: UMA ANÁLISE UTILIZANDO AUTOREGRESSÃO VETORIAL ESTRUTURAL

INTERFERÊNCIA DOS MERCADOS EXTERNOS SOBRE O IBOVESPA: UMA ANÁLISE UTILIZANDO AUTOREGRESSÃO VETORIAL ESTRUTURAL ÁREA TEMÁTICA: FINANÇAS INTERFERÊNCIA DOS MERCADOS EXTERNOS SOBRE O IBOVESPA: UMA ANÁLISE UTILIZANDO AUTOREGRESSÃO VETORIAL ESTRUTURAL AUTORES LUIZ EDUARDO GAIO Universidade Federal de Lavras lugaio@yahoo.com.br

Leia mais

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise do preço e produção de peróleo sobre a lucraividade das empresas perolíferas Luciano Jorge de Carvalho Junior Rosemarie Bröker Bone Eduardo Ponual Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

EFEITOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL SOBRE A PRODUTIVIDADE: A EVIDENCIA EMPIRICA PARA O NORDESTE BRASILEIRO UTILIZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS (VAR).

EFEITOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL SOBRE A PRODUTIVIDADE: A EVIDENCIA EMPIRICA PARA O NORDESTE BRASILEIRO UTILIZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS (VAR). EFEITOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL SOBRE A PRODUTIVIDADE: A EVIDENCIA EMPIRICA PARA O NORDESTE BRASILEIRO UTILIZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS (VAR). Jocildo Fernandes Bezerra 1 Professor do Deparameno de

Leia mais

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone

Teste de estresse na ligação macro-risco de crédito: uma aplicação ao setor doméstico de PFs. Autores: Ricardo Schechtman Wagner Gaglianone Tese de esresse na ligação macro-risco de crédio: uma aplicação ao seor domésico de PFs Auores: Ricardo Schechman Wagner Gaglianone Lieraura: ligação macrorisco de crédio Relação macro-volume de crédio

Leia mais

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS

COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS Naal/RN COMPORTAMENTO DOS PREÇOS DO ETANOL BRASILEIRO: DETERMINAÇÃO DE VARIÁVEIS CAUSAIS André Assis de Salles Escola Poliécnica - Universidade Federal do Rio de Janeiro Cenro de Tecnologia Bloco F sala

Leia mais

Influência da Taxa de Câmbio e do Dólar sobre os Preços da Borracha Natural Brasileira

Influência da Taxa de Câmbio e do Dólar sobre os Preços da Borracha Natural Brasileira INFLUÊNCIA DA TAXA DE CÂMBIO E DO DÓLAR SOBRE OS PREÇOS DA BORRACHA NATURAL BRASILEIRA naisysilva@yahoo.com.br APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços NAISY SILVA SOARES; MÁRCIO LOPES DA SILVA;

Leia mais

Guia de Recursos e Atividades

Guia de Recursos e Atividades Guia de Recursos e Aividades girls worldwide say World Associaion of Girl Guides and Girl Scous Associaion mondiale des Guides e des Eclaireuses Asociación Mundial de las Guías Scous Unir as Forças conra

Leia mais

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000

HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 HIPÓTESE DE CONVERGÊNCIA: UMA ANÁLISE PARA A AMÉRICA LATINA E O LESTE ASIÁTICO ENTRE 1960 E 2000 Geovana Lorena Berussi (UnB) Lízia de Figueiredo (UFMG) Julho 2010 RESUMO Nesse arigo, invesigamos qual

Leia mais

Relações de troca, sazonalidade e margens de comercialização de carne de frango na Região Metropolitana de Belém no período 1997-2004

Relações de troca, sazonalidade e margens de comercialização de carne de frango na Região Metropolitana de Belém no período 1997-2004 RELAÇÕES DE TROCA, SAZONALIDADE E MARGENS DE COMERCIALIZAÇÃO DE CARNE DE FRANGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM NO PERÍODO 1997-2004 MARCOS ANTÔNIO SOUZA DOS SANTOS; FABRÍCIO KHOURY REBELLO; MARIA LÚCIA

Leia mais

MUDANÇAS CAMBIAIS E O EFEITO DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA 1 2

MUDANÇAS CAMBIAIS E O EFEITO DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS DE EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE SOJA 1 2 Sonia Sueli Serafim de Souza, Janice Alves Lamera, ISSN 1679-1614 Sandra Crisina de Moura Bonjour & Adriano Marcos Rodrigues Figueiredo MUDANÇAS CAMBIAIS E O EFEITO DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS

Leia mais

Campo magnético variável

Campo magnético variável Campo magnéico variável Já vimos que a passagem de uma correne elécrica cria um campo magnéico em orno de um conduor aravés do qual a correne flui. Esa descobera de Orsed levou os cienisas a desejaram

Leia mais

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS. Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 IV SEMEAD METODOLOGIAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE CENÁRIOS NA APURAÇÃO DO V@R DE INSTRUMETOS NACIONAIS Alexandre Jorge Chaia 1 Fábio da Paz Ferreira 2 RESUMO Uma das ferramenas de gesão do risco de mercado

Leia mais

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO

CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO RESUMO CONSUMO DE BENS DURÁVEIS E POUPANÇA EM UMA NOVA TRAJETÓRIA DE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR BRASILEIRO VIVIANE SEDA BITTENCOURT (IBRE/FGV) E ANDREI GOMES SIMONASSI (CAEN/UFC) RESUMO O rabalho avalia a dinâmica

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012

Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Ascensão e Queda do Desemprego no Brasil: 1998-2012 Fernando Siqueira dos Sanos Resumo: ese rabalho analisa a evolução do desemprego nos úlimos anos, com foco no período 1998 a 2012 devido à melhor disponibilidade

Leia mais

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT

APLICAÇÃO DE SÉRIES TEMPORAIS NA PREVISÃO DA MÉDIA MENSAL DA TAXA DE CÂMBIO DO REAL PARA O DÓLAR COMERCIAL DE COMPRA USANDO O MODELO DE HOLT XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1

O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 O EFEITO DIA DO VENCIMENTO DE OPÇÕES NA BOVESPA 1 Paulo J. Körbes 2 Marcelo Marins Paganoi 3 RESUMO O objeivo dese esudo foi verificar se exise influência de evenos de vencimeno de conraos de opções sobre

Leia mais

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA

= + 3. h t t. h t t. h t t. h t t MATEMÁTICA MAEMÁICA 01 Um ourives possui uma esfera de ouro maciça que vai ser fundida para ser dividida em 8 (oio) esferas menores e de igual amanho. Seu objeivo é acondicionar cada esfera obida em uma caixa cúbica.

Leia mais

Câmbio de Equilíbrio

Câmbio de Equilíbrio Câmbio de Equilíbrio Seção 1 Meodologia do cálculo do câmbio...4 Seção 2 - Passivo Exerno... 11 Seção 3 Susenabilidade do Passivo Exerno... 15 Seção 4 - Esimaivas... 17 Seção 5 - Conclusão... 20 2 Inrodução

Leia mais

Dinâmica de interação da praga da cana-de-açúcar com seu parasitóide Trichogramma galloi

Dinâmica de interação da praga da cana-de-açúcar com seu parasitóide Trichogramma galloi Dinâmica de ineração da praga da cana-de-açúcar com seu parasióide Trichogramma galloi Elizabeh de Holanda Limeira 1, Mara Rafikov 2 1 Universidade Federal do ABC - UFABC, Sano André, Brasil, behmacampinas@yahoo.com.br

Leia mais

A Produtividade do Capital no Brasil de 1950 a 2002

A Produtividade do Capital no Brasil de 1950 a 2002 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Insiuo de Ciências Humanas Deparameno de Economia DOUTORADO EM ECONOMIA A Produividade do Capial no Brasil de 1950 a 2002 Aumara Feu Orienador: Prof. Maurício Baraa de Paula Pino

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15.

Economia e Finanças Públicas Aula T21. Bibliografia. Conceitos a reter. Livro EFP, Cap. 14 e Cap. 15. Economia e Finanças Públicas Aula T21 6.3 Resrição Orçamenal, Dívida Pública e Susenabilidade 6.3.1 A resrição orçamenal e as necessidades de financiameno 6.3.2. A divida pública 6.3.3 A susenabilidade

Leia mais

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico

Uma análise de indicadores de sustentabilidade fiscal para o Brasil. Tema: Ajuste Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico Uma análise de indicadores de susenabilidade fiscal para o rasil Tema: Ajuse Fiscal e Equilíbrio Macroeconômico . INTRODUÇÃO Parece pouco discuível nos dias de hoje o fao de que o crescimeno econômico

Leia mais

O EFEITO PASS-THROUGH DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE OS PREÇOS AGRÍCOLAS CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2).

O EFEITO PASS-THROUGH DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE OS PREÇOS AGRÍCOLAS CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2). O EFEITO PASS-THROUGH DA TAXA DE CÂMBIO SOBRE OS PREÇOS AGRÍCOLAS CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2). 1.UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA,

Leia mais

FATORES CONDICIONANTES DO VOLUME DE CONTRATOS FUTUROS DE SOJA NEGOCIADOS NA BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS (BM & FBOVESPA)

FATORES CONDICIONANTES DO VOLUME DE CONTRATOS FUTUROS DE SOJA NEGOCIADOS NA BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS (BM & FBOVESPA) FATORES CONDICIONANTES DO VOLUME DE CONTRATOS FUTUROS DE SOJA NEGOCIADOS NA BOLSA DE MERCADORIAS & FUTUROS (BM & FBOVESPA) Faores condicionanes do volume de conraos fuuros de soja... 243 Facors for he

Leia mais

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso:

MÉTODO MARSHALL. Os corpos de prova deverão ter a seguinte composição em peso: TEXTO COMPLEMENTAR MÉTODO MARSHALL ROTINA DE EXECUÇÃO (PROCEDIMENTOS) Suponhamos que se deseje dosar um concreo asfálico com os seguines maeriais: 1. Pedra 2. Areia 3. Cimeno Porland 4. CAP 85 100 amos

Leia mais

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil

Variabilidade e pass-through da taxa de câmbio: o caso do Brasil Variabilidade e pass-hrough da axa de câmbio: o caso do Brasil André Minella Banco Cenral do Brasil VI Seminário de Meas para a Inflação Agoso 005 Disclaimer: Esa apresenação é de responsabilidade do auor,

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

Perspectivas para a inflação

Perspectivas para a inflação Perspecivas para a inflação 6 Ese capíulo do Relaório de Inflação apresena a avaliação feia pelo Copom sobre o comporameno da economia brasileira e do cenário inernacional desde a divulgação do Relaório

Leia mais

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney).

exercício e o preço do ativo são iguais, é dito que a opção está no dinheiro (at-themoney). 4. Mercado de Opções O mercado de opções é um mercado no qual o iular (comprador) de uma opção em o direio de exercer a mesma, mas não a obrigação, mediane o pagameno de um prêmio ao lançador da opção

Leia mais

Universidade Federal de Lavras

Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Lavras Deparameno de Ciências Exaas Prof. Daniel Furado Ferreira 8 a Lisa de Exercícios Disribuição de Amosragem 1) O empo de vida de uma lâmpada possui disribuição normal com média

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 8 Introdução a Cinemática dos Fluidos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 8 Inrodução a Cinemáica dos Fluidos Tópicos Abordados Nesa Aula Cinemáica dos Fluidos. Definição de Vazão Volumérica. Vazão em Massa e Vazão em Peso. Definição A cinemáica dos fluidos é a ramificação

Leia mais

A dinâmica do emprego formal na região Norte do estado do Rio de Janeiro, nas últimas duas décadas

A dinâmica do emprego formal na região Norte do estado do Rio de Janeiro, nas últimas duas décadas A dinâmica do emprego formal na região Nore do esado do Rio de Janeiro, nas úlimas duas décadas Helio Junior de Souza Crespo Insiuo Federal Fluminense-IFF E-mail: hjunior@iff.edu.br Paulo Marcelo de Souza

Leia mais

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal.

Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos testes de sustentabilidade da política fiscal. IPES Texo para Discussão Publicação do Insiuo de Pesquisas Econômicas e Sociais Uma revisão da dinâmica macroeconômica da dívida pública e dos eses de susenabilidade da políica fiscal. Luís Anônio Sleimann

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares

Equações Diferenciais Ordinárias Lineares Equações Diferenciais Ordinárias Lineares 67 Noções gerais Equações diferenciais são equações que envolvem uma função incógnia e suas derivadas, além de variáveis independenes Aravés de equações diferenciais

Leia mais

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO RICARDO SÁVIO DENADAI HÁ HYSTERESIS NO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO? UM TESTE ALTERNATIVO SÃO PAULO 2007 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais