UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA.

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1 UMA ANÁLISE ECONOMÉTRICA DOS COMPONENTES QUE AFETAM O INVESTIMENTO PRIVADO NO BRASIL, FAZENDO-SE APLICAÇÃO DO TESTE DE RAIZ UNITÁRIA Área: ECONOMIA COELHO JUNIOR, Juarez da Silva PONTILI, Rosangela Maria Resumo: Um bom nível de crescimeno econômico de um país é o resulado do aumeno de agregados produivos macroeconômicos. O invesimeno agregado privado é um dos principais componenes e gerador dese crescimeno, sendo considerado, ambém, gerador do crescimeno de longo prazo de uma economia. Em visa disso, o objeivo dese rabalho foi o de verificar se as eorias a cerca dos faores que afeam o nível de invesimeno privado aplicam-se para o Brasil. Para ano, buscou-se invesigar a relação exisene enre a Formação Brua de Capial Fixo e algumas variáveis macroeconômicas, a saber: o Produo Inerno Bruo (PIB) e a Taxa Real de Juros. Foi feia uma análise de regressão múlipla aplicando-se o ese de raiz uniária, o ese de co-inegração e o mecanismo de correção de erro. As variáveis aqui mencionadas foram obidas na base de dados do IPEADATA. Os resulados obidos foram os esperados, demonsrando que a axa real de juros possui uma relação inversa com o invesimeno privado. Além disso, os aumenos na Formação Brua de Capial Fixo são influenciados pelo bom crescimeno do PIB. Sendo assim, políicas expansionisas, ano fiscal, quano moneária, aumenam o nível de invesimenos das empresas, ano no curo, como no longo prazo. Palavras chave: Invesimeno Privado. Taxa real de juros. PIB. 1. INTRODUÇÃO Um bom nível de crescimeno econômico de um país é o resulado do aumeno de agregados produivos macroeconômicos. Assim, faores produivos como mão-de-obra, capial e ecnologia esimulam a acumulação de riqueza, gerando empregos e bem-esar para deerminada população. No Brasil, a riqueza do país é medida pelo PIB (Produo Inerno Bruo), que é a soma de odos os bens e serviços produzidos em cero período de empo. Logo, para que haja crescimeno econômico, é necessário que se enha um aumeno da performance da produividade de seus faores. O invesimeno agregado privado é um dos principais componenes e gerador dese crescimeno, sendo considerado, ambém, gerador do crescimeno de longo prazo de uma economia.

2 Além disso, o invesimeno privado é conceiuado como o gaso desinado ao aumeno ou à manuenção do esoque de capial e, segundo a eoria de Keynes, a decisão de invesir para um empresário, leva em cona o oimismo e/ou o pessimismo quano às expecaivas fuuras [(DORNBUSCH e FISCHER, 1991); (SACHS e LARRAIN, 2000); (BACHA e LIMA, 2007)]. As decisões de invesir de um empresário é uma quesão esudada por vários pensadores econômicos, os quais acrediam que esas decisões esão permeadas de incerezas. Na eoria keynesiana, o invesimeno esá ligado às expecaivas fuuras e, como uma aproximação dessas expecaivas, a decisão de invesir esá em função da eficiência marginal do capial. Nese caso, o empresário compararia a eficiência marginal do capial com os juros resulanes de emprésimos obidos juno ao mercado financeiro. Quano maior a eficiência marginal do capial, em comparação aos juros, ano maior é a propensão a invesir em máquinas e equipamenos. Segundo a eoria neoclássica, o invesimeno esá em função, ano da produção esperada que se associa ao nível de vendas - quano do cuso de oporunidade da aquisição do capial - que é comparado com a axa de juros. Assim, quano menor a axa de juros, mais araene será o invesimeno em máquinas e equipamenos, já que o cuso do emprésimo necessário para realizar o invesimeno orna-se mais barao. Já a elevação do nível de vendas orna as expecaivas com relação às vendas fuuras posiivas, elevando, assim, o invesimeno realizado no momeno presene (BLANCHARD, 2007). No Brasil, hisoricamene, os níveis de invesimenos são acenuados. Nos úlimos anos a evolução posiiva, principalmene em Formação Brua de Capial Fixo (FBCF), fez com que o invesimeno agregado acompanhasse o crescimeno do Produo Inerno Bruo (PIB) e conribuísse para o crescimeno econômico do país. Enre 1900 aé 1950, os invesimenos em FBCF não acompanharam e não iveram grandes paricipações na produção agregada, como o viso nos períodos auais, pelo fao de que, a indusrialização e a implanação de novas ecnologias eram mínimas, obrigando a aquisição de maquinários imporados o que dificulava e encarecia o aumeno do parque produivo do país (MACHADO, 2007). Enre 1951 e 1980, o invesimeno privado acompanhou o crescimeno econômico e ambém populacional do Brasil. Iso se deve à indusrialização e implanação de políicas esruurais por pare do seor público, o que incenivou os invesidores. A década de 1980, ambém chamada de década perdida, foi marcada pela queda dos invesimenos, ano por pare do seor privado, quano por pare do seor público. Também foi nese período que houve aumenos das axas inflacionárias do país e o que levou os governanes a adoarem

3 medidas políicas de conração da demanda, provocando uma fuga dos invesidores, que não inham cereza quano ao fuuro. Nos anos de 1990, as mudanças políicas que geraram a aberura comercial araíram invesidores exernos e conribuíram para o desenvolvimeno da indúsria, gerando o crescimeno observado nos anos de 1995 a Além disso, o Plano Real derrubou as crises hiperinflacionárias, endo-se uma reomada da confiança do invesidor. Nos anos de 2000, a esabilidade econômica e financeira do país, assim como as políicas inernacionais com negociações bilaerais e a melhoria dos invesimenos do seor público araíram invesidores exernos e propiciaram aos empresários um cenário de menor risco para novos invesimenos. Em visa disso, eve-se um aumeno do nível de vendas e, consequenemene, do invesimeno privado brasileiro [(GRENAUD, VASCONCELLOS e TONETO JR., 1999); (SOUZA, 2008)]. Em visa do acima exposo, o objeivo geral dese rabalho foi o de verificar se as eorias a cerca dos faores que afeam o nível de invesimeno privado aplicam-se para o Brasil. Para ano, buscou-se invesigar a relação exisene enre o invesimeno privado e algumas variáveis macroeconômicas, a saber: o PIB e a Taxa Real de Juros. Uilizou-se, assim, da análise de regressão linear múlipla, fazendo-se o ese de raiz uniária, para verificar se as séries emporais eram esacionárias. Dada a possibilidade de não-esacionariedade das séries, ambém se propôs a realização do ese de co-inegração e do mecanismo de correção de erro. Dese modo, foi possível verificar se, no curo e no longo prazo ocorre diferenças na forma como as variáveis se relacionam. Tomada esa decisão, os dados foram exraídos do IPEADATA, endo-se escolhido as seguines variáveis: A Formação Brua de Capial Fixo, que é a proxy de Invesimeno Privado; o PIB, que é uma proxy da renda agregada ou do nível geral de vendas da economia, endo-se deflacionado esas duas séries pelo INPC ( Índice Nacional de Preços ao Consumidor); e a Taxa de juros Over/Selic que é a proxy da axa nominal de juros, da qual se subraiu o índice de inflação para que fosse possível uilizar a axa real de juros no modelo proposo. Os dados uilizados nese rabalho referem-se ao úlimo rimesre de 1994 aé o segundo rimesre de 2010, período ese poserior à implanação do Plano Real no Brasil. Pariu-se, assim, das seguines hipóeses: i o PIB afea posiivamene o nível de invesimeno em Formação Brua de Capial Fixo; ii a axa real de juros afea negaivamene o invesimeno privado. Viso isso, opou-se por dividir o presene rabalho em quaro ópicos, começando-se por esa inrodução. No próximo ópico é apresenada a meodologia proposa para se alcançar

4 os resulados, fazendo-se ambém uma explanação dos dados aqui uilizados. No erceiro ópico em-se a apresenação dos resulados e no úlimo ópico são colocadas as considerações finais. 2. METODOLOGIA E DADOS 2.1 Modelo Economérico Com a preensão de esimar a função invesimeno privado da economia brasileira, foi uilizado o modelo de regressão linear múlipla, com base na seguine equação: I = α + β 1.PIB - β 2.i+ Є (1) onde: I = Formação Brua de Capial Fixo; α = Inercepo; PIB = Produo Inerno Bruo da Economia, em valores reais; i = Taxa real de juros, calculada a parir da Taxa Selic; Є = Erro aleaório Propôs-se, assim, em analisar a exisência de uma relação linear enre a variável dependene e suas correspondenes variáveis explicaivas, aravés de um modelo de regressão linear múlipla. O méodo escolhido foi o dos Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) que é uilizado com mais freqüência pelas análises de regressão linear (HILL e al., 1999; GUJARATI, 2006). Enreano, quando se em séries de observações ordenadas no empo pode ocorrer de a Covariância dos Erros ser diferene de zero, verificando-se uma dependência enre as observações, de modo que uma observação pode afear a próxima. Assim, os pressuposos clássicos não são aendidos e a esa siuação dá-se o nome de auocorrelação. Simbolicamene: 0 E i j (2) i j O ese comumene para a deecção de correlação serial foi desenvolvido pelos esaísicos Durbin e Wason, sendo o ese conhecido como esaísica d de Durbin-Wason (HILL e al., 1999). Em visa disso, o referido ese foi uilizado para verificar a exisência de auocorrelação enre as variáveis selecionadas. Além disso, levou-se em cona oura singularidade de dados obidos a parir de séries emporais.

5 Ressala-se, assim, que quando se rabalha com dados em séries emporais, uma simples correção da auocorrelação pode não ser suficiene para eviar o problema da regressão espúria ou regressão sem senido. Por isso, Alves (2002) sugere que seja verificado se as séries êm problema de não-esacionariedade. Segundo Gujarai (2006) uma série emporal é esacionária se em odos os momenos de sua disribuição de probabilidade, e não apenas nos dois primeiros, a média e a variância são consanes ao longo do empo. A esacionariedade ambém exise quando o valor da covariância enre dois períodos depende apenas da disância, do inervalo ou da defasagem enre os dois períodos de empo, em que a covariância é calculada. Já as séries emporais nãoesacionárias erão uma média que varia com o empo ou uma variância que varia com o empo, ou ambas as coisas. Dese modo, cada conjuno de dados da série emporal é enendido como um episódio específico, já que só é possível esudar seu comporameno para um período considerado. Um exemplo clássico de série não esacionária, segundo Gujarai (2006), é o modelo de passeio aleaório, no qual se diz que, com relação à variável invesimeno, o invesimeno realizado hoje é igual ao o invesimeno de onem, mais um choque aleaório. Disinguem-se dois ipos de passeio aleaórios: 1 - passeio aleaório sem deslocameno, iso é, não há um ermo consane ou inercepo; e 2 - passeio aleaório com deslocameno, iso é, exise um ermo consane. Além deses, um ouro modelo de não esacionariedade é chamado de processo esocásico de endência esacionária, o qual se subdivide, ainda, em: passeio aleaório puro, passeio aleaório com deslocameno, endência deerminísica, passeio aleaório com endência e com endência deerminísica, ou endência deerminísica com componene auo-regressivo AR(1) esacionário. Considera-se, assim, que por meio de deerminada caracerísica um processo pode ser esacionário ou não. Assim, para se avaliar se uma série é ou não esacionária uma alernaiva muio uilizada refere-se à aplicação do ese de raiz uniária. Tomando por base o modelo de passeio aleaório em-se: Y. Y u -1 ρ 1 (3) 1 Um ese de raiz uniária muio uilizado nos úlimos anos é o que avalia se Y é uma série não esacionária. Para se desenvolver o ese subrai-se Y -1 de ambos os lados da equação (3) para ober: Y Y 1. Y 1 Y 1 u

6 Y Y 1Y u 1. 1 Que pode ser reescria como: Y. Y u (5) 1 sendo: δ = (ρ-1); Δ = operador de primeiras diferenças. Ao invés de esimar a equação (4) esima-se a equação (5) e assim esa-se com a esimaiva dos parâmeros a hipóese H 0 : δ = 0, conra a hipóese alernaiva H 1 : -1 < δ < 1. No resulado do ese, se δ for zero, conclui-se que Y é não-esacionário, mas se δ for negaivo, conclui-se que Y é esacionário. O valor do ese do coeficiene esimado de Y -1 não segue a disribuição -suden. A alernaiva, segundo Gujarai (2006), é uilizar a abela elaborada por Dickey e Fuller denominada esaísica τ (au). Os valores desa esaísica êm como base a simulação de Mone Carlo. Vale ressalar que, em homenagem aos seus descobridores, na lieraura especializada a esaísica ou ese de au (τ), é conhecida como ese de Dickey-Fuller (DF). Aplicar um ese de Dickey Fuller envolve várias decisões, em que um processo aleaório pode er ou não deslocameno; ou pode er endências, ano deerminísicas, quano esocásicas. Levando-se em cona essas possibilidades esam-se de rês maneiras diversas ou diferenes as hipóeses nulas. Em cada caso, a hipóese nula é que δ = 0. Para se enconrar o valor de τ, segue-se o procedimeno que é efeuado para enconrar o calculado, do ese -suden. calc ˆ. (6) ep (4) Em seguida, consula-se a abela Dickey Fuller. Se o valor absoluo calculado da esaísica au (τ) exceder o valor críico nas esaísicas au (τ) de Dickey Fuller rejeia-se a hipóese de que δ = 0. Sendo assim, para τ calc > τ críico a série é esacionária. Tem-se, ainda, que co-inegração é a combinação linear decorrene das endências esocásicas de duas (ou mais) séries que se alinham enre si. Assim, embora individualmene uma ou mais variáveis apresenem passeio aleaório, pode-se haver uma co-inegração enre as séries emporais. Dese modo, a co-inegração é uma relação de longo prazo de equilíbrio, enre duas ou mais séries.

7 Um méodo para ser verificada a exisência de co-inegração é esimar os parâmeros e enconrar o erro esimado (û ), para depois elaborar a seguine equação: uˆ.ˆ u (7) 1 Seguem-se, enão, os procedimenos já descrios para esar a esaísica τ (au), admiindo que se o resíduo for I(0) a regressão é co-inegrane. Se confirmada a coinegração, é necessário que se esime o modelo com um mecanismo de correção de erro. Desenvolvido por Engle e Granger o mecanismo de correção de erro é uma forma de reconciliar o comporameno em curo prazo de uma variável econômica, com seu comporameno de longo prazo, considerando o seguine modelo: Y 0 1 X 2.. u (8) 1 sendo: Δ = operador de primeiras diferenças; ε = um ermo aleaório; u -1 = (Y -1 β 1 β 2 X -1 ), o valor defasado do ermo de erro da regressão co-inegrane, em um período. Porano, ΔY depende de ΔY -1 e ambém do ermo de erro de equilíbrio. 2.2 Dados Para análise da função invesimeno agregado do Brasil, opou-se por uma série de dados de 64 observações, disribuídas rimesralmene, as quais se iniciam no quaro rimesre de 1994 seguindo aé o segundo rimesre de A escolha dese período foi moivada pelo ineresse em verificar se o comporameno da função invesimeno agregado sofreu influência com alerações de ouras variáveis agregadas após o plano real. Eses dados foram obidos juno à base de dados elerônica do Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEADATA), sendo eles: a Formação Brua de Capial Fixo; o Produo Inerno Bruo (PIB) e a Taxa de Juros Over/Selic. Definição de Invesimeno Agregado - Invesimeno agregado é o gaso com bens que foram produzidos, mas não foram consumidos no período, os quais, consequenemene, aumenam a capacidade produiva da economia. O invesimeno ambém é chamado de acumulação de capial, por ser composo por bens de capial, máquinas e equipamenos, agregando ambém a variação de esoque de produos que não foram consumidos. No Brasil, segundo o IBGE (2000) os bens de capial, nas Conas Nacionais, são chamados de Formação Brua de Capial Fixo, sendo que essa nomenclaura é uilizada para idenificar a ampliação da

8 capacidade produiva fuura de uma economia, por meio de invesimenos correnes em aivos fixos. Ou seja, raa-se de bens produzidos em deerminado período de empo, que são facíveis de uilização repeida e conínua em ouros processos produivos, por empo superior a um ano sem, no enano, serem efeivamene consumidos pelos mesmos. Tem-se, porano, que nessa pesquisa a Formação Brua de Capial Fixo foi uilizada como uma proxy do Invesimeno Agregado. Após a obenção dessa variável, os dados foram deflacionados pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Definição do PIB - O Produo Inerno Bruo ou PIB é um dos principais indicadores de uma economia, pois demonsra oda riqueza gerada por uma nação, sendo represenado pelo conjuno de odos os bens e serviços finais produzidos nos limies geográficos de um país, em cero período de empo (IBGE, 2000). O PIB influencia o nível de invesimeno das empresas para obenção de maquinários e novas insalações. Sendo assim, quano maior for o valor do PIB mais o nível de invesimeno ende a crescer. Do conrário, uma queda no PIB pode reduzir o invesimeno. Segue-se, assim, que o invesimeno esá ligado a duas variáveis principais, que são a renda nacional e a axa de juros. Com relação à renda nacional, pare-se do princípio que o aumeno das vendas de uma empresa indica a exisência de um ambiene favorável para a elevação dos invesimenos. Mas, ese aumeno das vendas depende de um aumeno da renda nacional. Dese modo, considera-se que quano mais a empresa obém lucro, mais em condições de invesir e, assim, a elevação da renda nacional faz com que a lucraividade da empresa sofra uma elevação. Iso provoca um aumeno dos invesimenos em capial fixo da economia. Sabendo que o PIB é inerpreado como sinônimo da renda nacional, nos esudos macroeconômicos, escolheu-se o PIB como uma das variáveis explicaivas do modelo. Esa variável ambém foi deflacionada pelo INPC. Definição da Taxa de Juros Selic - A axa nominal de juros diz quanas unidades moneárias uma pessoa precisará para pagar no fuuro, em roca de uma unidade moneária hoje. Para represenar esa variável opou-se pela axa de juros Over/Selic. A Selic idenifica a axa que reflee a média de remuneração dos íulos federais, negociados com os bancos, no financiameno inerbancário com o prazo de um dia úil (overnigh). O Banco Cenral do Brasil (BACEN) aravés de reuniões efeuadas pelo Comiê de Políica Moneária (COPOM) define a mea para esa axa. Na sequência, o BACEN garane que a axa de mercado fique próxima do paamar almejado comprando e vendendo íulos da dívida pública federal,

9 indexados à axa Selic, os quais são lisados e negociados no Sisema Especial de Liquidação e de Cusódia (Selic, sigla ambém uilizada para denominar a axa). A regulação das quanidades de moeda e íulos públicos disponível no mercado é uma responsabilidade do Banco Cenral do Brasil, o que se caraceriza como principal insrumeno da políica moneária brasileira. Porano, a Selic é usada pelo governo como insrumeno moneário de combae a inflação, iso porque um aumeno dos juros ocasiona a resrição do consumo e dos invesimenos. Com relação aos invesimenos, a axa de juros, para o empresário, é encarada como um cuso de oporunidade, de obenção de capial. Sendo assim, quano maior o valor da axa de juros, menos araene para o invesidor buscar crédios para expandir sua capacidade produiva. Também para uma empresa que enha um bom reorno com cera quania de capial aplicada no sisema financeiro, não será viável para que se efeuem invesimenos em capial fixo. Desde 1999 o governo adoou um regime de meas inflacionárias para a economia brasileira, como referencial de políica moneária. Sendo assim, cumprir com essas meas é demonsrar para aos invesidores que o país promove políicas econômicas coerenes com a realidade do país, mosrando que aqui há esabilidade econômica o que permie a realização dos invesimenos. Para os invesidores que opam por invesimenos a axas pós-fixadas, principalmene em fundos, o aumeno da Selic é favorável, pois as axas de juros seguem o aumeno dessa axa (BRASIL, 2006). Ressala-se que para o ineresse dese rabalho enende-se que, na verdade, é a axa real de juros que afea a decisão de invesimeno, pois o empresário esá ineressado no cuso de um financiameno em ermos da quanidade de bens que será necessário produzir para pagar ese financiameno. Dese modo, foi desconada a axa de inflação (represenada pelo INPC) da axa juros Over/Selic, para ober-se a axa real de juros no período de ineresse e realizar-se a esimação do modelo economérico. INPC - O Sisema Nacional de Preços ao Consumidor - SNIPC efeua a produção conínua e sisemáica de índices de preços ao consumidor, endo como unidade de colea: esabelecimenos comerciais e de presação de serviços, bem como concessionárias de serviços públicos e domicílios (para levanameno de aluguel e condomínio). Desa pesquisa resula o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), cujas informações ambém esão disponíveis na página elerônica do IPEADATA. O INPC foi uilizado para deflacionar os dados, porque se enende que os desajuses provocados pela variação de preços podem enviesar os resulados economéricos.

10 3. ESTIMATIVA DO MODELO ECONOMÉTRICO DA FUNÇÃO INVESTIMENTO AGREGADO Ese ópico em por objeivo apresenar e analisar os resulados economéricos referenes aos faores que afeam a função invesimeno agregado no Brasil. O resulado referene à análise de regressão múlipla esá exposo na abela 1 e, a parir dos mesmos noase que o coeficiene da variável PIB foi significaivo ao nível de 1% e apresenou um valor posiivo, indicando a exisência de uma relação direa enre PIB e invesimeno privado. O coeficiene parcial foi 0,175, indicando que, manendo-se consane a axa de juros, o aumeno de R$ 1,00 no valor do PIB provoca, em média, um aumeno de R$ 0,17 no invesimeno privado do Brasil. Tabela 1: Esimaiva da equação para a Formação Brua de Capial Fixo dados rimesrais a Variáveis Coeficiene Esimado calculado Inercepo ,806-1,04** PIB Real 0, ,59*** Taxa Real de Juros - 97,16-2,07* N de observações 63 R 2 0,97 Tese F 951,51*** Tese de Durbin-Wason 1,02 Noa: Elaboração própria, a parir dos resulados da pesquisa. Obs.: *** Denoa significaiva ao nível de 1%, **Denoa significância ao nível de 5%, *Denoa significância ao nível de 10%. O parâmero esimado da variável axa de juros real apresenou um resulado esperado, endo sido significaivo a 10%, demonsrando uma relação inversa enre axa de juros real e invesimeno privado. Iso indica que um aumeno na variável axa de juros, manendo-se consane o PIB, provoca uma diminuição do nível de invesimeno privado. Apesar de os resulados obidos erem sido significaivos, a série emporal aqui analisada pode esar diane de um problema denominado fenômeno da regressão espúria (GUJARATI, 2006). Esa possibilidade fica evidenciada no resulado do ese da esaísica

11 Durbin-Wason, sendo que seu valor calculado foi de 1,027. Comparando-se ese valor com a abela de Durbin-Wason chegou-se a conclusão de que exise auocorrelação serial enre os resíduos do modelo esimado. Tal resulado ambém indica a possibilidade de que as séries não sejam esacionárias. Por isso, a seguir será analisado o ese de raiz uniária para cada uma das séries uilizadas no modelo de regressão. Na abela 2 esão apresenados os eses de raiz uniária de Dickey-Fuller para verificar se as séries podem ser um passeio aleaório sem deslocameno (Y = Y -1 + u ), um passeio aleaório com deslocameno (Y = 1 + Y -1 + u ), ou uma endência deerminísica com componene auo-regressivo AR (1) esacionário (Y = Y -1 + u 1 ). Analisando-se o primeiro resulado, que se refere ao caso de um passeio aleaório sem deslocameno noa-se que o coeficiene da variável Formação Brua de Capial Fixo (FBCF), obeve um resulado posiivo de 0,0225, enquano para o PIB em-se = 0,0219. Segundo Gujarai (2006) espera-se que -1 ρ 1, para idenificar se uma série é esacionária ou não. Enreano, para o valor acima ciado em-se: δ= ρ-1 => 0,0225= ρ -1 => ρ = 1,0225 Porano, ρ é maior que 1, indicando que seria possível -1 ρ 1 somene no caso em que δ é negaivo. Desa forma o δ esimado ano para FBCF, quano para a variável PIB, no primeiro e no segundo modelo, faz com que a série orne-se explosiva, sendo necessário descarar ese resulado e devendo-se inerprear o ese de raiz uniária a parir do úlimo modelo. Analisando o caso da endência deerminísica com componene auo-regressivo de AR(1) em orno de uma endência esocásica, os resulados dos coeficienes das variáveis FBCF e PIB foram negaivos e enquadrados denro de -1 ρ 1. Os valores da esaísica do ese τ foram odos menores que os valores críicos da abela de Dickey-Fuller, indicando que no erceiro modelo esas duas variáveis possuem uma raiz uniária. Com relação à axa real de juros, denro da análise de passeio aleaório sem deslocameno, o coeficiene δ obeve um sinal negaivo e, porano -1 ρ 1. Analisando a esaísica do ese τ, percebe-se que o valor de -5,65 é maior que -2,615 e, porano, significaivo a 1%. Denro da análise de passeio aleaório com deslocameno o valor do coeficiene ambém fica enre os valores desejados de -1 ρ 1 e, com relação à esaísica do ese τ, o valor de -8,390 é superior ao valor críico de -3,593 e, porano, significaivo a 1%. No erceiro modelo o parâmero esimado ambém foi negaivo e significaivo aé o nível de

12 1%. Porano, a série da axa real de juros é esacionária e não apresena problema de raiz uniária. Tabela 2: Resulados dos eses de Raiz Uniária de Dickey- Fuller para séries da Formação Brua de Capial Fixa (FBCF), PIB e Taxa Real de Juros dados rimesrais a % 5% 1% Y = Y -1 + u Valores críicos: 1, 610 1, 950 2, 615 FBCF 0,0225 2,44 PIB 0,0219 3,35 Taxa Real de Juros -0,3735-5,65 10% 5% 1% Y = 1 + Y -1 + u Valores Críicos: 2, 595 2, 920 3, FBCF 0,0164 0,66 574,79 0,26 PIB 0,0109 0, ,56 0,64 Taxa Real de Juros -0,5263-8,39 6,0441 5,19 10% 5% 1% Y = Y -1 + u Valores Críicos: 3, 173 3, 488 4, FBCF -1,3405-1, ,38 1,44 291,01 2,23 PIB -0,1830-2, ,83 2, ,73 2,30 Taxa Real de Juros -0,5198-8,61 10,1956 4,97-0,1336-2,41 Noa: Elaboração própria, a parir dos resulados da pesquisa. Sabendo que duas variáveis: a Formação Brua de Capial Fixo e o PIB são nãoesacionárias e conêm uma raiz uniária AR(1), apesar de a axa real de juros ser esacionária, deve-se fazer o ese de co-inegração para analisar as relações de curo e longo prazo enre elas. Sabendo-se os resíduos esimados, foi possível calcular as colunas referenes à variação dos resíduos e resíduos defasados. O ese de co-inegração de Engle-Granger foi enão realizado, levando-se em cona a equação 7, do ópico referene a meodologia. Na abela 3 em-se o resulado do ese de co-inegração de Engle-Granger e, nese, o parâmero esimado é -0,5160 e o valor da esaísica foi de -4,53. Porano, o valor do ese

13 foi significaivo, sendo superior aos valores críicos da abela de Durbin-Wason. Iso indica que as séries são co-inegradas, ou seja, exise equilíbrio de longo prazo enre elas. Tabela 3: Resulado do ese de Co-inegração de Engle-Granger dados rimesrais a % 5% 1% Δ û = δ. û -1 Valores críicos: 1, 610 1, 950 2, 615 Resíduos -0,5160-4,53*** Noa: Elaboração própria, a parir dos resulados da pesquisa. Obs.: *** Denoa significaiva ao nível de 1%. Na meodologia dese esudo já foi desacado que o ermo de erro de equilíbrio pode corrigir as esimaivas dos parâmeros da regressão, a parir do mecanismo de correção de erro. A abela 4 mosra o resulado dos parâmeros referenes a esa nova regressão, nese caso para que o mecanismo de correção do erro resolva os problemas de raiz uniária, na nova regressão, o coeficiene da variável que represena o resíduo defasado deve ser significaivo. Nese caso, o coeficiene esimado do resíduo defasado foi significaivo ao nível de 1%, dando um indicaivo de que 50% dos problemas de equilíbrio enre as variáveis foram resolvidos e eliminados no período aual, corrigindo o problema de raiz uniária que o modelo apresenava. Tabela 4: Esimaiva da equação para a Formação Brua de Capial Fixo com mecanismo de correção de erro - dados rimesrais a Variáveis Coeficiene Esimado T calculado Inercepo -2243,225-1,05 PIB Real 0, ,16*** Taxa Real de Juros -122,0186-1,95* Resíduos Defasados -0,5097-4,55*** N de observações 62 R Quadrado 0,98 Tese F 822,83*** Tese de Durbin-Wason 0,4682 Noa: Elaboração própria, a parir dos resulados da pesquisa.

14 Obs.: *** Denoa significaiva ao nível de 1%, **Denoa significância ao nível de 5%, *Denoa significância ao nível de 10% Analisando os coeficienes esimados, odos apresenaram os sinais esperados e foram significaivos, demonsrando uma relação inversa enre axa de juros e FBCF. Além disso, permaneceu a relação posiiva enre PIB e FBCF. Ese resulado é semelhane ao viso na regressão anerior (mosrada na abela 1), indicando que no curo prazo o poder explicaivo das variáveis independenes sobre o Invesimeno Privado maneve-se. Ou seja, as relações de curo e longo prazo são semelhanes. Além disso, o R 2 obido indica que 98% da variação do invesimeno privado é explicada pelas variáveis independenes. Também ficou confirmando que a um nível de 1% o valor do ese F mosrou-se esaicamene significaivo. 4. CONCLUSÕES O presene esudo eve como objeivo verificar a aplicabilidade das eorias de invesimeno agregado para a realidade brasileira. Para ano, foi realizada uma análise esaísica e economérica da série Formação Brua de Capial Fixo (FBCF), que é a proxy de Invesimeno Privado, em relação à renda agregada, represenada pelo Produo Inerno Bruo (PIB) e à Taxa Real de Juros. Uilizaram-se, assim, séries hisóricas do úlimo rimesre de 1994 ao segundo rimesre de 2010, as quais foram deflacionadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A axa real de juros foi obida subraindo-se da axa de juros Over/Selic o mesmo índice de inflação. Para esas variáveis, foi feio o ese de raiz uniária, o ese de co-inegração, esimando-se, ao final, uma regressão que fez uso do mecanismo de correção de erro. Tais esraégias permiiram verificar os ajuses de curo e longo prazo enre as séries. Os resulados obidos, aponaram a exisência de uma relação posiiva enre PIB e invesimeno privado. Isso confirma ano a eoria Keynesiana quano a eoria Neoclássica e a hipóese, de que um aumeno da renda agregada provoca um aumeno dos níveis de invesimeno por pare das empresas da economia. Isso ocorre porque um aumeno no PIB conduz a um aumeno do consumo, fazendo elevar a produção, o que provoca uma expansão da capacidade produiva e, consequenemene, dos invesimenos. Aravés do resulado negaivo do coeficiene da axa real de juros, concluiu-se que o nível de invesimeno, em uma economia, depende basicamene desa variável, pois para o empresário, a axa de juros é encarada como um cuso de oporunidade de obenção de capial.

15 Sendo assim, um empresário que preende recorrer a emprésimos para fazer invesimenos, com uma realidade de aumenos percenuais na axa real de juros, não se senirá araído para fazer eses emprésimos. Além disso, para um empresário que em um capial aplicado e deseja fazer invesimenos em capial físico, diane de uma axa de juros ala prevalece o ineresse por aplicações financeiras, pois pode ser que os ganhos obidos com esa aplicação superem os ganhos com o invesimeno em capial físico. Com ese resulado confirmou-se a hipóese de que há uma relação inversa enre axa de juros e invesimeno privado. Após a confirmação de não esacionariedade das séries pelo ese de raiz uniária, foi realizada uma nova regressão, apoiando-se no processo do mecanismo de correção de erro. Nesa segunda regressão, os coeficienes esimados maniveram os sinais esperados e demonsraram um alo poder de explicação sobre a variável dependene. Demonsrou-se, assim, que ano no curo, como no longo prazo a relação enre as séries é semelhane. A principal conclusão a que remee esa pesquisa é de que políicas fiscais e moneárias afeam o nível de invesimeno privado da economia brasileira. Ou seja, dada a exisência de um cenário econômico favorável e parindo-se do princípio que exise um efeio muliplicador na economia, políicas expansionisas provocam aumeno do invesimeno agregado. Sugere-se, porano, que políicas econômicas que enham por objeivo reduzir as axas de desemprego, expandir a capacidade produiva e, principalmene, aumenarem o nível de Formação Brua de Capial Fixo devem ser omadas na seguine direção: políicas fiscais de redução dos imposos e/ou aumenos dos gasos públicos; políicas moneárias de redução da axa de juros, sendo que aravés das séries analisadas, comprovou-se que esas medidas são eficienes em ações ano de curo, como de longo prazo. 5. REFERÊNCIAS BACHA, C. J. C.; LIMA, R. A. de S. Macroeconomia: eorias e aplicações à economia brasileira. Campinas: Alínea, BLANCHARD, O. Macroeconomia. São Paulo: Pearson Prenice Hall, 4. ed., BRASIL. Banco Cenral do Brasil. Boleim do Banco Cenral: Relaório anual de Disponível em < hp:// Acesso em 20 de agoso de 2010.

16 DORNBUSCH, R.; FISCHER, S.; STARTZ, R. Macroeconomia. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, 8. ed., GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S. de; TONETTO Jr, R. Economia brasileira conemporânea. São Paulo: Alas, 3. ed., GUJARATI, D. Economeria básica. Rio de Janeiro: Elsevier, 4. ed., HILL, C.; GRIFFITHS, W.; JUDGE, G. Economeria. São Paulo: Saraiva, IBGE. Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica. Sisema de Conas Nacionais Disponível em <hp:// Acesso em 15 ago Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica. Sisema de Conas Nacionais Brasil referência 2000 Formação Brua de Capial Fixo Disponível em <hp:// Acesso em 15 ago IPEADATA. Insiuo de Pesquisa Econômica Aplicada. Dados Macroeconômicos. Disponível em < hp:// Acesso em 22 ou MACHADO, E. F. PIB, Taxa Selic e sua influência sobre os invesimenos em formação brua de capial fixo na economia brasileira. Campo Mourão, SACHS, J. D.; LARRAIN, B. F. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, SOUZA, N. A. de. A economia brasileira conemporânea: de Geúlio a Lula. São Paulo: Alas, 2. ed., 2008.

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