A Hipótese da Curva de Kuznets Ambiental Global:

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1 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global: Uma Perspectva Econométrco-Espacal Tercane Sabadn Carvalho Eduardo Almeda Resumo Com o objetvo de averguar a relação entre crescmento econômco e aquecmento global, este trabalho analsa uma curva de Kuznets ambental por meo de uma abordagem econométrca espacal. Estmou-se uma CKA para emssões de CO 2 per capta contra a renda per capta e seu termo ao quadrado, controlando, para exportações per capta, o consumo de energa per capta, uma dummy ndcando os países que ratfcaram o Protocolo de Kyoto. Os resultados sugerem que exstem evdêncas de uma CKA na forma de U nvertdo, sto é, o crescmento reduz o mpacto ambental da atvdade econômca. Porém, a ncorporação do termo cúbco para a renda revela que as emssões eventualmente voltam a aumentar em níves muto elevados de crescmento, fazendo que a CKA global estmada apresente o formato de N. Outra descoberta fo a evdênca de que os países que ratfcaram o Protocolo reduzram sgnfcatvamente suas emssões de CO 2 per capta. Palavras-Chave Curva de Kuznets Ambental, emssões de CO 2 per capta, econometra espacal, Protocolo de Kyoto Abstract Wth the am of checkng the relatonshp between ncome growth and global warmng, the present study analyzes a global envronmental Kuznets curve for a sample of 187 countres through a spatal econometrc approach. An EKC for conventonal per capta CO 2 emssons was run on per capta ncome and ts square value, controllng for per capta exports, per capta energy consumpton, a dummy varable ndcatng the countres that ratfed the Kyoto Protocol. The results suggested that there s evdence of an nverted U shaped EKC, that s, growth reduces the envronmental mpact of economc actvty. However, the ncorporaton of a cubc term for per capta ncome shows that emssons eventually return to ncrease at a very hgh level of growth, leadng the estmated EKC has an N shape. Furthermore, another fndng was that there are evdences that countres that ratfed the Kyoto Protocol reduced sgnfcantly ther per capta CO 2 emssons. Keywords Envronmental Kuznets Curve, per capta CO 2 emssons, spatal econometrcs, Kyoto Protocol JEL Classfcaton Q53, C21 Departamento de Economa, Unversdade Federal de Juz de Fora (FEA/UFJF). E-mal: tercanesabadn@ yahoo.com.br. Departamento de Economa, Unversdade Federal de Juz de Fora (UFJF) e CNPq. E-mal: eduardo. almeda@ufjf.edu.br. O autor agradece o fnancamento do Conselho Naconal de Desenvolvmento Centífco e Tecnológco (CNPq), da Fundação de Amparo à Pesqusa do Estado de Mnas Geras (Fapemg) e da Unversdade Federal de Juz de Fora (UFJF) para a elaboração deste artgo. Endereço para contato: Centro de Desenvolvmento e Planejamento Regonal Unversdade Federal de Mnas Geras. Av. Antôno Carlos, 6627 Pampulha Belo Horzonte MG. CEP: (Recebdo em feverero de Revsões requerdas em setembro de Aceto para publcação em outubro de 2009). Est. econ., São Paulo, v. 40, n. 3, p , JULHO-SETEMBRO 2010

2 588 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global 1 Introdução A ameaça da mudança clmátca provocada pelo aquecmento global é uma questão cuja relevânca está sendo amplamente reconhecda por mutos especalstas e governos em todo o mundo. A Earth Summt, realzada no Ro de Janero em 1992, e a Kyoto Summt, de 1997, têm chamado a atenção nternaconal sobre as consequêncas negatvas de um aquecmento do planeta, bem como sobre os potencas nstrumentos para ldar com este problema (GALEOTTI; LANZA, 1999). Segundo o Relatóro Brundtland, 1 os rscos e as ncertezas ambentas decorrentes de um consumo elevado de energa no futuro são nquetantes. Dentre os rscos, pode-se destacar a probabldade de alteração clmátca devdo ao efeto estufa causado por gases emtdos na atmosfera, sendo o mas mportante deles o dóxdo de carbono (CO 2 ), que é produzdo pela quema de combustíves fósses e a polução do ar urbano pelas ndústras. Por volta dos anos de 1970, exsta uma crença generalzada de que o crescmento econômco de uma nação sera a fonte da maora dos problemas ambentas. Entretanto, a partr dos anos de 1990, alguns economstas começaram a argumentar que essa vsão era extremamente pessmsta na medda em que rejeta as alterações educaconas, tecnológcas, econômcas e polítcas que acompanham o desenvolvmento de uma nação, que podem amenzar os problemas ambentas. Na verdade, o que se precsa saber, de fato, é se exste um trade-off entre crescmento e polução, ou se é possível almejar um amadurecmento das economas sem que o meo ambente seja por sto degradado (Fonseca; Rbero, 2005). A partr do relatóro da Comssão Mundal sobre Meo Ambente e Desenvolvmento (World Comsson on Envronmental and Development WCED), conhecdo como Relatóro Brundtland (WCED, 1987), fo apresentada a possbldade de se alcançar a sustentabldade sem que houvesse mudanças sgnfcatvas no sstema econômco, lançando a dea de desenvolvmento sustentável. 2 Passou-se a ver no desenvolvmento, entenddo aqu como crescmento econômco, uma saída para os problemas ambentas no momento em que foram dentfcadas snergas entre o crescmento e melhoras ambentas. 1 O relatóro Brundtland faz parte de uma sére de ncatvas que reafrmam uma vsão crítca de desenvolvmento adotado pelos países ndustralzados e as nações em desenvolvmento, e ressaltam os rscos do uso excessvo dos recursos naturas sem consderar a capacdade de sustentação dos ecossstemas. 2 Desenvolvmento sustentável é defndo como o desenvolvmento que atende às necessdades presentes sem comprometer as necessdades futuras.

3 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 589 Nesse contexto, alguns autores nvestgaram uma relação que passara a ser chamada de Curva de Kuznets 3 Ambental (CKA), em que algumas meddas de degradação ambental aumentaram nos momentos ncas do crescmento econômco, porém, eventualmente, dmnuram quando certo nível de renda fosse alcançado. 4 O conceto da CKA surgu no começo da década de 1990 para descrever a trajetóra, no tempo, que a polução de um país segurá como resultado do desenvolvmento econômco. Quando o crescmento ocorre em um país extremamente pobre, a polução ncalmente cresce porque os aumentos na produção geram emssões de poluentes e porque o país, dado sua pobreza, coloca uma baxa prordade sobre o controle da degradação ambental. Uma vez que o país ganha sufcente grau de afluênca, sua prordade muda para proteção da qualdade ambental. Se esse efeto renda é forte o sufcente, causará o declíno da polução. Segundo Deacon e Norman (2004), tal racocíno sugere que a melhora ambental não pode vr sem crescmento econômco. Em consonânca com essa dea, os países passaram por estágos de desenvolvmento, regdos pelas forças de mercado e por mudanças na regulação governamental. No prmero estágo, marcado pela transção de uma economa tradconal agrícola para uma ndustralzada, o crescmento econômco mplca uma pressão cada vez maor sobre o meo ambente, 5 resultado da cração e amplação do parque ndustral. O estágo segunte sera caracterzado pela maturação da socedade e da nfraestrutura ndustral. Nesse ponto, o atendmento das necessdades báscas permte o crescmento de setores menos ntensvos em recursos e polução, e as melhoras técncas começam a reduzr a ntensdade de matéra/energa e rejetos da produção. Por fm, no tercero estágo de desenvolvmento, ocorrera o descolamento (de-lnkng) entre o crescmento econômco e a pressão sobre o meo ambente, a partr do momento em que o prmero não mas mplca um aumento do segundo (GROSSMAN; KRUEGER, 1995; SHAFIK; BANDYOPADHYAY, 1992; SELDEN; SONG, 1994). Isso tudo mplca que o mpacto ambental é uma função na forma de U nvertdo na renda per capta, como é mostrado na Fgura 1. 3 A Curva de Kuznets Ambental fo assm denomnada depos de Kuznets (1966), que lançou a hpótese sobre uma relação na forma de U nvertdo entre a medda de desgualdade na dstrbução de renda e o nível de renda per capta. 4 De acordo com Stern (2004, p. 1419), the EKC proposes that ndcator of envronmental degradaton frst rse, and then fall wth ncreasng ncome per capta. 5 Quando se fala dos mpactos sobre o meo ambente, faz-se referênca tanto à exploração de recursos naturas (geofíscos e bológcos nclusve recursos energétcos), quanto à degradação do ambente natural (geração de resíduos e polução) e seus efetos sobre os ecossstemas (Lucena, 2005).

4 590 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global Fonte: Elaboração dos autores. Fgura 1 Curva de Kuznets Ambental São város os fatores dentfcados na lteratura que são responsáves pelo formato descrto pela CKA. A nversão da trajetóra postvamente nclnada para uma negatvamente nclnada fo atrbuída por Selden e Song (1994) a: ) uma elastcdaderenda postva para qualdade ambental, ou seja, conforme aumenta a renda, as pessoas tendem a querer mas qualdade ambental; ) mudanças na composção da produção e do consumo; ) níves maores de educação ambental e conscentzação das consequêncas da atvdade econômca sobre o meo ambente, e v) sstemas polítcos mas abertos. Aumento na rgdez da regulação ambental, melhoras tecnológcas e a lberalzação comercal também são apontados como possíves causadores do descolamento (COLE, 2004; STERN, 2004). Contudo, alguns autores, assm como De Bruyn et al. (1998) acredtam que a CKA não se sustenta no longo prazo. E, então, o formato de U nvertdo sera apenas um estágo ncal da relação entre crescmento econômco e pressão ambental. Após certo nível de renda, havera um novo ponto de nflexão que tornara a trajetóra ascendente novamente, e o formato da CKA sera smlar ao de um N, sugerndo que a degradação ambental voltara a aumentar em altos níves de crescmento (Fgura 2).

5 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 591 Fonte: Elaboração dos autores. Fgura 2 Curva de Kuznets Ambental II A decomposção dos efetos (efeto escala, efeto composção e efeto técnco) que regem a relação entre crescmento econômco e qualdade ambental, descrta por Grossman e Krueger (1991), é bastante útl para analsar as causas que estão por trás da CKA. É de se esperar que a pressão sobre o meo ambente aumente conforme haja um aumento de produção (efeto escala). Essa maor pressão, entretanto, pode ser anulada pelo resultado dos outros dos efetos. Pode ser que o crescmento econômco se dê prmordalmente em setores que poluem menos (efeto composção) ou que os avanços tecnológcos na produção compensem o nível de produto maor (efeto técnco). Portanto, não há motvos, a pror, para a qualdade ambental porar com o crescmento econômco (TORRAS; BOYCE, 1998). Para Stern (2004), nos países ndustralzados, onde a taxa de crescmento econômco é baxa, o efeto escala pode ser compensado pelos outros dos efetos. Isso não ocorre, porém, nos países em desenvolvmento, onde as taxas de crescmento são mas altas. Nesses países, o efeto técnco e o efeto composção não conseguem se sobressar ao efeto escala. Torras e Boyce (1998), no entanto, afrmam que a mudança na composção da produção não é sufcente para compensar o efeto escala de forma a crar uma trajetóra smlar à CKA. Desconsderando o efeto técnco, sso só sera possível se os setores ntensvos em polução dmnuíssem em termos absolutos o que mplcara que os bens produzdos por eles fossem nferores (sto é, cuja demanda ca conforme a renda aumenta) ou se a sua produção fosse substtuída por mportações. Sendo a prmera opção mprovável, o que se observa no efeto composção é apenas o deslocamento das atvdades nocvas ao meo ambente para outros países, em geral, países em desenvolvmento.

6 592 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global Tal conclusão está relaconada à Hpótese dos Portos de Polução. Segundo Cole (2004), se essa hpótese é verdadera, então uma CKA não exste. Ela representa apenas uma transferênca de polução entre nações de alta renda para nações mas pobres, o que, por sua vez, mpede que a trajetóra de deslgamento entre crescmento e mpacto ambental seja replcada pelos países em desenvolvmento. O sucesso na redução das emssões e concentrações de poluentes, tas como o dóxdo de enxofre nos países desenvolvdos nas décadas de 1970 e 1980, ajudou a gerar a dea da CKA no começo da década de 1990 (STERN, 2004). O conceto no qual a polução prmero aumenta e então decresce com o crescmento da renda se fortaleceu em crenças preexstentes que países em desenvolvmento são muto pobres para serem verdes. Beckerman (1992) enfatzou que exste uma evdênca clara de que, embora o crescmento econômco normalmente leve à degradação ambental nos estágos ncas do processo, no fm, o melhor e provavelmente o únco camnho para se obter um meo ambente decente, na maora dos países, é tornando-se rco. Talvez mas mportante do que os resultados encontrados nos estudos que testam emprcamente a CKA sejam as mplcações dessa relação em termos de polítca ambental. Grossman e Krueger (1995), no entanto, alertam para o fato de que, mesmo para os ndcadores de polução que demonstram uma queda após certo nível de renda, nada garante que tal processo realmente ocorra. Portanto, crescmento econômco por s só não garante a cura para os problemas relaconados ao meo ambente. As polítcas ambentas apropradas têm papel fundamental na nversão da trajetóra dos poluentes que seguem a CKA. Nesse contexto, o objetvo deste artgo é contrbur para a lteratura CKA fornecendo um modelo econométrco mas sofstcado, levando em consderação: as propredades estatístcas do modelo, a mportânca das dmensões espacas em meddas ambentas e a expansão dos determnantes da polução. Os resultados encontrados sugerem que exste uma relação CKA. Em altos níves de renda, porém, esse processo se reverte, e a polução volta a aumentar. Além dsso, exstem evdêncas de que os países que ratfcaram o Protocolo de Kyoto dmnuíram suas emssões de CO 2 per capta. Além dessa ntrodução, este trabalho está organzado em outras cnco seções. A segunda seção apresenta alguns trabalhos empírcos, ndcando a relevânca das técncas metodológcas utlzadas e o avanço presente neste estudo, a tercera descreve o modelo e o método econométrco para a estmação da CKA e a quarta apresenta o

7 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 593 procedmento de preparação dos. Os resultados são analsados, nterpretados e dscutdos na quarta seção. Por fm, na últma seção, tem-se a conclusão. 2 Revsão da Lteratura Empírca Segundo Stern (2004), a CKA é um fenômeno essencalmente empírco, mas a maora da lteratura é econometrcamente pouco sólda. De um modo geral, pouca ou nenhuma atenção tem sdo dspensada às propredades estatístcas dos usados, tas como dependênca espacal ou tendêncas estocástcas em séres de tempo, bem como pouca consderação tem sdo dada às questões de adequação do modelo, tal como a possbldade de vés de varáves omtdas. A maora dos estudos assume que, se os coefcentes da regressão são ndvdualmente ou conjuntamente sgnfcatvos e possuem os snas esperados, então uma relação CKA exste (MADDISON, 2006; RUPHASINGA et al., 2004). 6 Recentemente, varáves explanatóras têm sdo ncluídas a mutos destes modelos, tas como tarfas de eletrcdade, dívda per capta, dretos polítcos e comérco. Contudo, no fnal, a maora dos estudos conclu que a renda possu o efeto mas sgnfcatvo sobre a qualdade ambental dentre todas as varáves testadas. 7 Sendo a CKA um resultado empírco, sua valdade está sujeta aos seguntes fatores: lmtações quanto à dsponbldade e comparabldade dos ; veses relaconados à escolha (ou omssão) de varáves explcatvas e da forma funconal; lmtações quanto à capacdade de explcação do modelo; problemas quanto à estaconaredade das séres, entre outros (STERN, 2005; MOOMAW; UNRUH, 1997). A maora dos trabalhos desenvolvdos nesta área apresenta mundas, com amostras que ncluem um grande número de países. O método de análse, quase sempre, é o de em panel e, em menor quantdade, alguns estudos utlzaram análses cross-secton. A lteratura passou a observar esse tema a partr de Grossman e Krueger (1991) e, desde então, dversos autores publcaram nesta área, com destaque para Shafk e Bandyopadhyay (1992), Stern et al. (1996), Stern (2004), 6 De acordo com Agras e Chapman (1999), o fo comum de todos os modelos já realzados é a estmação de uma relação quadrátca, ou log-quadrátca, entre alguma medda de degradação ambental (concentrações ambentas de SO 2, emssões de CO 2 per capta, falta de água lmpa, falta de saneamento urbano, desflorestamento e outros) e a renda per capta para testar o formato de U nvertdo da curva. 7 Um parâmetro-chave desta lteratura, segundo Perman e Stern (2003), é o chamado ponto de nflexão, sto é, o nível de renda per capta em que as emssões ou mpactos ambentas atngem seu máxmo e então começam a declnar. Stern et al. (1996), Stern (1998) e Stern e Common (2001) afrmam que exste um amplo ntervalo entre esses pontos nos dversos estudos, de aproxmadamente $3.000 dólares em Pardade de Poder de Compra (PPC) para acma de $

8 594 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global Selden e Song (1994), entre outros. No Brasl, são poucos os trabalhos sobre a CKA, podendo-se destacar o trabalho de Lucena (2005), que estmou uma curva para o Brasl, e Arraes et al. (2006), que estmou uma curva para dversos países do mundo por meo de uma análse de em panel. Os Quadros 1 e 2 resumem os trabalhos econométrcos, ao passo que o Quadro 3 destaca os estudos que utlzaram a econometra espacal. Por meo dos quadros, percebe-se que os estudos descrtos têm obtdo resultados e conclusões muto dstntos sobre a exstênca de uma CKA global. Os motvos podem ser amostras de países dferentes, ndcadores de degradação ambental dversfcados, técncas econométrcas dstntas e pouca análse estatístca dos. Além dsso, a maora dos trabalhos sobre a CKA utlzou um modelo de panel de sem consderar a dependênca espacal. E como áreas geográfcas formam a undade básca da CKA, gnorar a dependênca espacal exstente pode levar à má especfcação do modelo, mplcando estmatvas nconsstentes e/ou nefcentes. Outra questão relevante são as dferenças estruturas entre os dversos países, mostrando que exstem razões pelas quas é mportante consderar explctamente a heterogenedade espacal. A estrutura por trás da nstabldade é espacal (ou geográfca), no sentdo de que a localzação das observações é fundamental para determnar a forma da nstabldade. Os países são muto dferentes e possuem característcas própras que podem afetar as suas emssões, como o clma, a cultura e a dotação de recursos (SURI; CHAPMAN, 1998). Esses aspectos mudam entre os países, embora mudem muto lentamente através do tempo. Ademas, as nterações espacas são muto mportantes nas CKA s, porque as emssões per capta dos países são afetadas por eventos ocorrdos em países vznhos. As mutas fontes dessa nteração espacal são dscutdas em Maddson (2006). Trabalhos com econometra espacal envolvendo emssões de CO 2 para anos recentes, como 2004, não foram encontrados durante o período da elaboração deste artgo. Portanto, o presente estudo tentará cobrr essa possível lacuna da lteratura e, então, estmar uma CKA global utlzando esse poluente como medda de degradação ambental.

9 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 595 Autores Regão Período Varável dependente Tpos de Grossman e Krueger (1991) Até 52 cdades em até 32 países 1977, 1982, 1988 Concentração de SO2 e SPM Panel de Shafk e Bandyopadhyay (1992) Panayotou (1993) 68 países na amostra de desflorestamento e 54 na amostra de polução 149 países Ausênca de água lmpa, de saneamento urbano, SPM, óxdo de enxofre, mudanças nas áreas florestas, oxgêno dssolvdo em ros, colformes fecas em ros, resíduos muncpas per capta e emssões de carbono per capta Emssões de SO2, NOx, SPM, e desflorestamento Panel de Crosssecton Selden e Song (1994) Kaufmann et al. (1998) 30 países (22 são países da OCDE) 23 países (13 países desenvolvdos e 10 em desenvolvmento) Médas dos anos , , Emssões de SO2, NOx, SPM e CO Panel de Concentração de SO2 Panel de Stern (2002) 64 países Emssões de SO2 Panel de Varáves adconas Ponto de nflexão Conclusões Dummy de locas, tendênca de tempo, e varável de comérco Tendênca de tempo, densdade populaconal, comérco, dummes locas Entre $4.000 e $5.000 Entre $3.000 e $4.000 para os poluentes do ar O crescmento econômco em níves médos de renda melhorara a qualdade ambental, enquanto o crescmento em altos níves de renda sera prejudcal. Os dos poluentes do ar apresentaram a forma de U nvertdo conforme as hpóteses da CKA. Ambos resíduos muncpas e emssões de carbono per capta foram crescentes com a renda Para a CKA de desflorestamento: densdade populaconal e uma dummy para países tropcas Densdade populaconal Exportações/PIB, PIB/área $3.000 para SO2, $5.500 para NOx, e em torno de $ para SPM. $8.709 para SO2, $ para NOx, $ para SPM e $5.963 para CO Todas as curvas estmadas apresentaram a forma de U nvertdo Em níves sufcentemente altos de renda, a polução podera car a zero. $ Os resultados ndcam que exste uma relação na forma de U entre renda e concentração de SO2, e uma relação de U nvertdo entre a ntensdade da atvdade econômca e concentração de enxofre. Mx de nsumos, mx de produtos, escala de produção, progresso tecnológco, uso de energa e estrutura ndustral $73 mlhões para a amostra do mundo, $8.496 para países da OCDE e zero para países não- OCDE Atrbuu as modfcações nas emssões às mudanças nos fatores (mx de nsumos, mx de produtos, escala, progresso técnco), em vez de atrbur ao formato da CKA causado pelo PIB per capta. (contnua...)

10 596 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global Autores Regão Período Varável dependente Tpos de Halkos (2003) 73 países da OCDE e não- OCDE Emssões de SO2 Panel de Varáves adconas Ponto de nflexão Conclusões Varável dependente defasada Entre $2.805 e $6.230 A técnca econométrca é crucal na extração de pontos de nflexão e nas mplcações de polítcas assocadas. Perman e Stern (2003) 74 países Emssões de SO2 Panel de Tendênca de tempo $ para países da OCDE Embora possam exstr relações de contegração em alguns países ndvduas, somente algumas dessas relações sustentam a CKA. Fonseca e Rbero (2005) 26 Estados do Brasl 1985, 1990, 1995 e 2000 Porcentual de áreas estaduas preservadas Panel de Somatóro do porcentual de votos brancos e nulos em eleções para governador, o nível de escolardade e o índce de Gn Dependendo do tpo de poluente, da forma funconal utlzada, e até mesmo da amostra, a relação entre crescmento econômco e polução ambental pode assumr um resultado dferente. Gomes e Braga (2008) Estados da Amazôna Legal Taxa de desmatamento Panel de Densdade demográfca e uma tendênca de tempo A estmação da função cúbca apresenta evdênca estatístca de adequação aos pressupostos da curva U ambental, para renda nferor a R$ 6.000,00, e acma observa-se uma tendênca crescente do desmatamento. Santos et al. (2008) 792 muncípos da Amazônca Legal Área desmatada em hectares Panel de Os resultados acetaram a hpótese da CKA. E o estudo ndcou que exste convergênca da renda per capta entre os muncípos da regão. Fonte: Elaboração dos autores. Quadro 1 Resumo dos Trabalhos Econométrcos Sobre a CKA Dversos Indcadores de Degradação Ambental

11 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 597 Autores Regão Período Varável dependente Tpos de Varáves adconas Ponto de nflexão Conclusões Moomaw e Unhruh (1997) 16 países Emssões de CO2 Panel de $ Nem uma relação na forma de U nem na forma de N entre emssões e renda fornecem uma ndcação confável do comportamento futuro das emssões. Cole et al. (1997) 7 regões do mundo Agras e Chapman (1999) Djkgraaf e Vollebergh (2001) Emssões de CO2 Panel de 34 países Emssões de CO2, e energa países da OCDE Panel de Dados Emssões de CO2 Panel de Uma dummy de ntercepto, uma tendênca lnear de tempo e uma varável de ntensdade de comérco Varáves de comérco e a varável dependente defasada $ Os resultados demonstram que a natureza global do mpacto das emssões de CO2 tem fornecdo pouco ncentvo para as nações desenvolverem ações unlateras para sua redução. $ para o modelo de energa e $ para CO2 O estudo encontrou o formato de "U" nvertdo entre renda e energa, bem como entre renda e emssões de CO2. $ e $ O fato de que mutos países não refletem o padrão CKA torna especalmente mprovável que exsta uma relação na forma de U nvertdo globalmente. Arraes et al. (2006) De Bruyn et al. (1998) países do mundo (não defne a quantdade) 4 países (Holanda, Reno Undo, EUA, Alemanha) 1980, 1985, 1990, 1995, 2000 Emssões de CO2 e outros ndcadores de desenvolvmento Emssões de CO2, NOx e SO2 Panel de Panel de Lucena (2005) Brasl Emssões de CO2 Sére temporal Uma dummy para os países da Áfrca Subsahara Preços de nsumos relaconados Uma varável de abertura comercal A varável de emssões de CO2 apresentou a forma de U nvertdo. Uma forma CKA não fo encontrada. Não foram encontradas evdêncas de uma CKA, no caso das emssões de CO2. Fonte: Elaboração dos autores. Quadro 2 Resumo dos Trabalhos Econométrcos Sobre a CKA Dóxdo de Carbono (CO2)

12 598 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global Autores Regão Período Varável dependente Tpos de Varáves adconas Ponto de nflexão Conclusões Maddson (2006) 135 países 1990 e 1995 SO2, NOx, VOC e CO Panel de com dependênca espacal dummes do Protocolo de Helsnk de 1985 e Protocolo de Sofa de 1988 e uma varável de tendênca para mensurar o progresso tecnológco Não fo encontrado um U nvertdo em nenhuma das equações apresentadas. Rupasngha et al. (2004) Regões do EUA 1997 Lberação de Tóxcos do EPA Panel de com dependênca espacal Densdade populaconal, grau de escolardade, etna, desgualdade de renda, dummes para áreas urbanzadas e para áreas ruras, e uma varável que dá a razão do emprego na manufatura pelo total de emprego da economa. Entre $ e $ Corroborou as hpóteses da CKA, porém o termo ao cubo fo postvo, ndcando que o crescmento contínuo da renda não garante um melhoramento contínuo da qualdade ambental e que a CKA, em relação à lberação tóxca, é temporára. Poon et al. (2006) Regões da Chna 1998 a 2004 Emssões de SO2, Panel de com dependênca espacal Varáves de energa, transportes e comérco A análse encontra a forma de U nvertdo e os modelos de dependênca espacal ndcaram que o aumento das exportações per capta melhora a qualdade ambental. Stern (2000) 16 países da Europa Ocdental Emssões de SO2, Panel de com dependênca espacal Tendênca de tempo $8.195 As estmatvas dos parâmetros autorregressvos para os resíduos mostraram que é uma varável ntegrada e, consequentemente, o modelo não contegra. Fonte: Elaboração dos autores. Quadro 3 Resumo dos Trabalhos Econométrco-Espacas Sobre a CKA

13 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 599 O presente estudo avança prncpalmente na dscussão sobre a CKA em quatro aspectos. Em prmero lugar, na revsão da lteratura realzada, não se encontrou um trabalho empírco de CKA com CO 2 como ndcador de degradação ambental, controlando-se para efetos espacas. Em segundo lugar, pode-se salentar que nenhum estudo cross-secton anteror apresentou esse tamanho amostral. Em tercero lugar, a análse é aplcada para um ano recente (2004). E, por fm, uma varável adconal é nserda na análse para nvestgar se um país que ratfcou o Protocolo de Kyoto contrbuu efetvamente ou não para a redução das emssões. 3 Especfcação do Modelo A especfcação do modelo fo baseada em estudos anterores da CKA, que utlzaram algumas meddas de emssões de poluentes como varável dependente, e o PIB per capta e o seu quadrado como as mas mportantes varáves explcatvas. Neste trabalho, porém, somente uma medda de emssão será consderada, o dóxdo de carbono (CO 2 ), por ser o prncpal responsável pelo efeto estufa e, consequentemente, do fenômeno do aquecmento global. De um ponto de vsta teórco, a relação na forma de "U" nvertdo é menos provável para as emssões de CO 2 do que para poluentes do ar tradconas, tas como o SO 2 ; porque, enquanto esses poluentes possuem efetos locas, as emssões de carbono causam problemas em escala global e, assm, os custos socas do aquecmento global se acumulam ao longo do tempo e através das nações. Desse modo, é precso haver ncentvos multlateras para que se possa almejar uma redução da quantdade de CO 2 emtda. Por esse motvo, para a estmação de uma CKA global, este estudo conta com um panel de 187 países. Lmtou-se a análse para examnar se exste dependênca espacal para uma CKA com a exstênca de para o ano de Expandram-se os determnantes das emssões de CO 2, ntroduzndo duas varáves explanatóras adconas, ou seja, as exportações per capta e o consumo de energa per capta. Além destas, uma varável dummy também fo adconada à regressão, assumndo o valor um para os países que ratfcaram o Protocolo de Kyoto, e zero caso contráro. O modelo empírco econométrco apresenta a segunte forma: E = c +ρ W E +β Y +β Y +β Y +θ PK +ω CE +ψ EX + u (1.a) u =λ W u +ε (1.b) 2

14 600 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global na qual E representa as emssões de dóxdo de carbono per capta no país ; c é a constante, WE 1 é a defasagem espacal da varável dependente; Y é o símbolo para 2 3 o PIB per capta no país ; Y é o quadrado da varável Y ; Y é o cubo da varável Y, PK é uma varável dummy para os países que ratfcaram o Protocolo de Kyoto, CE representa o consumo de energa per capta do país ; EX são as exportações per capta no país, e W2u é a defasagem espacal do termo de erro. W 1 e W 2 são matrzes de pesos espacas, que tentam capturar a estrutura de dependênca espacal. O termo de erro ε tem méda zero e varânca constante. As outras letras gregas são os parâmetros a serem estmados. Se algumas restrções forem colocadas sobre a equação (1), têm-se alguns modelos econométrcos espacas, os quas consderam a autocorrelação espacal. Se λ = 0 e ρ 0, tem-se o modelo de defasagem espacal. Esse tpo de modelo representa os efetos dos transbordamentos da degradação ambental. Nesse caso, na presença da varável dependente defasada espacalmente, que possu uma natureza endógena, os estmadores MQO serão envesados e nconsstentes se esta varável for gnorada. Para se evtar tas problemas, recomendam-se alguns métodos de estmação alternatvos, como o uso de Varáves Instrumentas (VI) e o método de máxma verossmlhança. Se ρ = 0 e λ 0, o modelo de erro espacal é obtdo. Tal modelo é mas aproprado quando exstem fatores não modelados que se manfestam nos resíduos. Segundo Rey e Montour (1999), se λ 0, um choque ocorrdo em uma undade geográfca se espalha não só para seus vznhos medatos, mas por todas as outras undades. O modelo rrestrto é um modelo que apresenta defasagem espacal e erro espacal. 8 Para que a hpótese CKA na forma de um U nvertdo seja válda, o coefcente β 1 precsa ser postvo e sgnfcatvo, ao passo que o coefcente estmado β 2 precsa ter o snal negatvo e sgnfcatvo e o coefcente β 3 não ser sgnfcatvamente dferente de zero. Se β 3 for sgnfcatvo e tver o snal postvo, sso representara evdêncas de que a CKA possu a forma de N. Teorcamente, as emssões de CO 2 devem aumentar quando o consumo de energa em um país também aumenta, por sso espera-se que o snal de ω seja postvo. No 8 Para mas nformações sobre modelos espacas, veja Anseln (1988) e Anseln e Bera (1998).

15 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 601 caso das exportações, 9 como destaca Stern et al. (1996), a mudança dos padrões nternaconas de qualdade ambental e mudanças estruturas dentro das economas levarão os países a se especalzarem em atvdades que usam menos recursos naturas e energa, assm espera-se que o snal de ψ seja negatvo. Isso quer dzer que um país, ao aumentar as suas exportações e, consequentemente, sua partcpação no comérco nternaconal, proporconara mpactos postvos ao meo ambente (POON et al., 2006). A varável de comérco fo ncluída sob a hpótese de que o nível de polução de um país pode estar dretamente relaconado à sua abertura ao comérco nternaconal, talvez porque as regulamentações ambentas tendem a um mínmo denomnador comum (STERN et al. 1996). E, por fm, como os países que ratfcaram o Protocolo de Kyoto se comprometeram a reduzr suas emssões em 5,2% até 2012, o coefcente esperado para θ também é negatvo. 4 Dados A amostra contém 187 em corte cruzado para o ano de A varável dependente são as emssões de CO 2 per capta (em toneladas métrcas). A razão da escolha do ndcador em emssões e não concentração é porque as emssões estão lgadas a níves correntes de atvdade econômca, então, elas medem o potencal para a atvdade econômca de danfcar o meo ambente e/ou a saúde humana (KAUFMANN et al., 1998). Os são da Dvsão de Estatístcas das Nações Undas (Unted Natons Statstcs Dvson - UNSD), o qual reúne nformações de outras duas fontes, o CDIAC (Carbon Doxde Informaton Analyss Center) e o MDG (Mllennum Development Goals). A prncpal varável explcatva, o PIB per capta, está medda em dólares a preços correntes e fo obtda das estmatvas das Nações Undas. Segundo Stern et al. (1996) e Panayotou (1993), em altos níves de crescmento econômco, mudanças estruturas em dreção a ndústras e servços, que são ntensvas em nformação, juntamente com uma maor conscentzação e crescente regulamentação ambental, maores gastos ambentas e melhores tecnologas, resultam em um gradual declíno da degradação do meo ambente. Portanto, essa varável tem como objetvo averguar se exste a relação na forma de U nvertdo para a CKA global. Os para a população foram extraídos das projeções anuas e estmatvas da Dvsão de População das Nações Undas. O consumo de energa (em mlhares de 9 Uma medda de ntensdade de comérco (exportações mas mportações dvddas pelo PIB) podera ser mas adequada para medr o grau da abertura comercal de um país, porém, devdo a pouca dsponbldade de mundas e o fato de que mutos autores utlzaram as exportações como grau de abertura, tas como Kaufmann et al. (1998), Poon et al. (2006), justfcam a escolha dessa varável.

16 602 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global toneladas de petróleo equvalente) fo retrado da UNSD. Se a energa é usada em todos os lugares, e a maora das formas de sua utlzação lberam poluentes, sera necessáro adconar uma proxy para avalar a relação entre energa e índces de degradação ambental (Agras; Chapman, 1999). Isso ocorre, também, porque as emssões de CO 2 aumentam devdo ao uso de combustíves (energa) fósses; o objetvo dessa varável é mostrar que o aumento do consumo de energa aumenta a quantdade de carbono emtda. As exportações (em mlhões de dólares F.O.B.) foram extraídas do FMI (Internatonal Monetary Fund IMF). Segundo Stern et al. (1996), grande parte da redução da razão energa/pib nas economas ndvduas ao longo do tempo e as varações nternaconas da razão energa/pib são devdas às mudanças estruturas dentro das economas e às dferenças estruturas entre elas. Ele afrma, anda, que a suposção de que mudanças nas relações de comérco assocadas com o desenvolvmento não têm efeto sobre a qualdade ambental (Stern et al., p. 1155) lmta muto as conclusões alcançadas pelas análses CKA. Portanto, o objetvo desta varável é mostrar que, quanto maor for a abertura comercal dos países, menor será a degradação ambental na forma de emssões de CO 2. O Quadro 4 apresenta um resumo da descrção de todas as varáves usadas no presente trabalho para a estmação de uma CKA global. E a Tabela 1 apresenta algumas estatístcas descrtvas do conjunto de.

17 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 603 Varável Descrção Snal Esperado E Y Razão das emssões totas de dóxdo de carbono (CO 2) de um país pela sua população Razão do Produto Interno Bruto de cada país pela sua população 2 Y O quadrado da varável Y 3 Y A varável Y elevada ao cubo 10 * PK EX CE Assume valor 1 para os países que ratfcaram o Protocolo de Kyoto e 0 (zero), caso contráro Razão das exportações de cada país pela população Razão do consumo de energa, meddo em ml toneladas equvalentes de petróleo, pela população Quadro 4 Descrção das Varáves + _ + Referencal Empírco Agras e Chapman (1999), Cole et al. (1997), Djkgraaf e Vollebergh (2001) (2001) Grossman e Krueger (1991), Selden e Song (1994), Kaufmann et al. (1998) Grossman e Krueger (1991), Selden e Song (1994), Kaufmann et al. (1998) Grossman e Krueger (1991), Moomaw e Unruh (1997), Maddson (2006) Agras e Chapman (1999), Kaufmann et al. (1998) Cole et al. (1997) Fonte UNSD, CDIAC e MDG Nações Undas (UN) Nações Undas (UN) Nações Undas (UN) IEA 11 Fundo Monetáro Internaconal IMF UNSD Tabela 1 Descrção do Conjunto de Dados Varável Méda Desvo Padrão Máxmo Mínmo Coefcente de Varação E 5,413 7,997 69,221 * 0,013 ** 147% Y 9153, , ,000 94, % CE 1,933 3,153 29,082 0, % EX 3573, , ,802 6, % Fonte: Elaboração dos autores. * O valor máxmo fo encontrado para o Qatar. ** O valor mínmo fo encontrado para o Chad Espera-se que a varável Y apresente um coefcente nulo, o que corroborara a hpótese de um formato de U nvertdo da CKA, porém os estudos que ncorporaram esta varável encontraram um coefcente com snal postvo, ndcando que a CKA apresenta uma forma de N. 11 IEA Insttuto de Economa Agrícola.

18 604 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global 5 Análse dos Resultados As estatístcas I de Moran, c de Geary e G de Gets-Ord fornecem uma ndcação do grau de autocorrelação espacal. Contudo, para mplementar esses ndcadores, é necessáro escolher uma matrz de pesos espacas W. Na lteratura, exstem mutos exemplos desses tpos de matrzes. Com a fnaldade de reduzr o problema de lhas, 12 fo utlzada neste trabalho a matrz W, baseada na dea dos k vznhos mas próxmos, w j (k). Para tornar a escolha do valor de k menos arbtrára, o procedmento de Baumont (2004) fo adotado. Por fm, defnu-se k = 2, pos este gerou o mas alto valor I de Moran. As estatístcas I, c, e G são reportadas na Tabela 2. Tabela 2 Indcadores de Autocorrelação Espacal Indcador Coefcente Méda Desvo Padrão z-valor P-valor I de Moran 0,624-0,005 0,066 9,532 0,000 c de Geary 0,626 1,000 0,072-5,192 0,000 G de Gets-Ord 0,0269 0,011 0,002 9,961 0,000 Fonte: Elaboração dos autores baseado no programa SpaceStat. Por meo desses três ndcadores de autocorrelação espacal, podemos rejetar a hpótese de dstrbução aleatóra espacal das emssões de CO 2 per capta no mundo. Todos os coefcentes são altamente sgnfcatvos e ndcam uma autocorrelação postva, sugerndo a exstênca de concentração de emssões de CO 2 através do espaço. Quando as estatístcas I e c ndcam autocorrelação postva (concentração), sgnfca que países com elevadas (baxas) emssões per capta estão rodeados de países também com altas (baxas) emssões per capta. Porém, quando o valor de G é postvo, sso ndca que essa concentração espacal é baseada no segunte fato: países com elevadas emssões estão rodeados de países com altas emssões. Portanto, a estatístca G refna a nformação sobre a concentração espacal fornecda pelos ndcadores I e c, snalzando que exstem mas regões que seguem um padrão Alto- Alto (AA) do que as que possuem um padrão Baxo-Baxo (BB). Pode-se adotar também uma versão local do I de Moran 13 para ndcar os clusters espacas 14 Alto-Alto (AA), Baxo-Baxo (BB), Alto-Baxo (AB) e Baxo-Alto (BA). 12 São chamadas lhas aquelas regões que não possuem frontera geográfca com nenhuma outra localdade. 13 Para nformações técncas sobre o I de Moran local, veja Anseln (1995). 14 Os clusters apresentados pela estatístca I de Moran local mostram apenas aqueles estatstcamente sgnfcatvos, ou seja, que exbem um padrão de assocação espacal mas elevado ou mas

19 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 605 Na Fgura 3, observa-se que o cluster Alto-Alto é formado por países da Europa (Alemanha, Suíça, França, Holanda), do Orente Médo (Arába Saudta, Omã, Irã, Emrados Árabes), da Amérca do Sul (na verdade, composto de somente um país, a Venezuela), e do Sudeste da Ása (Malása). Por outro lado, o cluster Baxo- Baxo se concentra na Áfrca (Chade, Áfrca Central, Ertrea, Etópa, Guné, Costa do Marfm, Quêna, Lbéra, Malaw, Maurtâna, Moçambque, Ngéra, Senegal, Serra Leoa, Sudão, Togo, Tanzâna, Uganda, Burkna Faso), Índa e Sudeste da Ása (Talânda e Vetnã). Baseado nesses resultados exploratóros, não é possível verfcar a hpótese da CKA. É necessáro r adante em dreção à abordagem econométrca para que se encontre a trajetóra no tempo que a quantdade de carbono segue em decorrênca do crescmento econômco, assm como encontrar a nfluênca de outras varáves na emssão desse gás de efeto estufa. Fonte: Elaboração dos autores com base no programa GeoDa. Fgura 3 Mapa de Clusters para Emssões de CO 2 Per Capta baxo do que a méda. Portanto, os demas países da amostra (154 países que não estão presentes no mapa de clusters) não exbem esse padrão de assocação, ou seja, não estão acma nem abaxo da méda, em termos de sgnfcânca estatístca.

20 606 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global Em relação à análse econométrca, ncalmente estmou-se uma regressão contra o PIB per capta, seu valor ao quadrado e as outras varáves explanatóras pelo método MQO, sem consderar a correção espacal. A Tabela 3 reporta esses resultados. O ajuste do modelo é extremamente elevado, meddo pelo 2 R (0,9395). Isso sgnfca que 94% da varação da varável dependente é explcada pelas varáves ndependentes colocadas do lado dreto da regressão. Todos os valores dos coefcentes estmados revelam-se sgnfcatvos no nível de 1%, com exceção da constante que é sgnfcatva apenas no nível de 10%. Os coefcentes para Y e Y 2 corroboram as hpóteses CKA. Os outros coefcentes estão de acordo com a expectatva teórca, exceto o coefcente para as exportações per capta. Em contraste, seu coefcente apresentou-se postvo, sugerndo que exste uma relação postva entre exportações e emssões de CO 2. Tabela 3 Curva de Kuznets Ambental (CKA): Resultados da Regressão por MQO Varáves Coefcente Prob. Constante (c) 0,3451 0,08 Renda Per Capta (Y ) 0, ,00 Renda Per Capta ao Quadrado ( 2 Y ) -1,839 x ,00 Consumo de Energa Per Capta (CE ) 2,2678 0,00 Exportações Per Capta (EX ) 5,156 x ,01 Protocolo de Kyoto (PK ) -2,0144 0,00 2 R 0,9395 Número de Condção de Multcolneardade 10,02 - Estatístca Jarque-Bera 1.691,28 0,00 Teste Koenker-Basset 0,2 0,65 Matrz de Pesos Espacas Teste Coefcente Prob. LM (error) 7,3712 0,01 LM Robusto (error) 8,6179 0,00 2-vznhos mas próxmos LM (lag) 0,2086 0,64 Fonte: Elaboração dos autores com base no programa SpaceStat. LM Robusto (lag) 1,4553 0,23 LM (SARMA) 8,8264 0,01 Quanto aos dagnóstcos da regressão, pode-se observar que o teste Jarque-Bera ndca a presença de não normaldade, ao passo que o teste Koenker-Basset confrma que os resíduos da regressão são homocedástcos.

21 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 607 Os testes na Tabela 3, para dependênca espacal, sugerem que a nferênca baseada em uma especfcação não espacal é nválda para os de emssões de CO 2 para o conjunto de 187 países da amostra. Segundo o procedmento de especfcação proposto por Florax et al. (2003), o valor do teste de ML (Multplcador de Lagrange) ndca o modelo de erro espacal como o mas confável. Sem consderar esse tpo de autocorrelação espacal, as estmatvas por MQO geram estmatvas de parâmetros nefcentes porque seus desvos padrão serão envesados. A Tabela 4 apresenta os resultados da estmação consderando a autocorrelação espacal em um modelo de erro, como fo sugerdo pelos testes realzados acma. Como os erros não são normas, o método de estmação utlzado fo o Método Generalzado dos Momentos proposto por Kelejan e Prucha (1999). Os resultados da regressão sugerem que exste uma relação na forma de U nvertdo na função CKA, sto é, as emssões de CO 2 per capta prmero aumentam quando a renda aumenta, porém somente até certo ponto. Após esse ponto, o aumento da renda per capta provoca a redução das emssões. Tabela 4 Curva de Kuznets Ambental (CKA): Estmação do Modelo de Erro Espacal pelo Método Generalzado dos Momentos Varáves Coefcente Prob. Constante (c) 0,3505 0,03 Renda Per Capta (Y ) 0, ,00 Renda Per Capta ao Quadrado ( Y ) -2,049 x ,00 2 Consumo de Energa Per Capta (CE ) 2,3000 0,00 Exportações Per Capta (EX ) 4,402 x ,02 Protocolo de Kyoto (PK ) -1,8412 0,00 Lambda (λ) -0,1727 0,00 Ponto de Inflexão $ Fonte: Elaboração dos autores com base no programa SpaceStat. As varáves Y e Y 2 apresentaram os snas esperados e são sgnfcatvas ao nível de 1%. O ponto de nflexão encontrado fo de $36.117, muto maor do que os valores obtdos nos estudos descrtos anterormente. Talvez, uma razão para esse valor do ponto de nflexão ter sdo tão elevado seja o fato de se ter estmado um modelo espacal da CKA para as emssões de CO 2 per capta. Porém, esse ponto está próxmo do valor encontrado por Holtz-Eakn e Selden (1995) de $ para emssões de CO 2. De modo smlar, Ruphasnga et al. (2004) encontraram que, para todos os poluentes estmados em seu estudo, os pontos de nflexão da CKA ocorreram

22 608 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global em altos níves de renda em modelos espacas, ao contráro do que aconteceu nos modelos não espacas. O alto valor do ponto de nflexão parece confrmar e lustrar a natureza global do dóxdo de carbono, revelando que exste pouco ncentvo para as nações tomarem ações unlateras para reduzr suas emssões, e que ações multlateras estão sendo desenvolvdas lentamente. Apenas 6% da amostra, que são responsáves por cerca de 20% das emssões per capta totas, se localzaram na parte descendente da curva, ou seja, em torno de 94% dos países se stuaram na parte ascendente da CKA. Isso comprova que o crescmento econômco soznho pode não levar a uma redução das emssões, e que polítcas ambentas adequadas têm papel fundamental na nversão da trajetóra do CO 2. O coefcente para CE é postvo e sgnfcatvo também ao nível de 1%, ndcando que as emssões de CO 2 per capta aumentam quando o consumo de energa per capta se eleva. O coefcente para a varável EX, mas uma vez, não apresentou o snal esperado, sugerndo que as crescentes exportações dos países aumentam as emssões. Porém, esse coefcente fo sgnfcatvo somente ao nível de 5%. A razão para este coefcente ter apresentado snal postvo, em contraste com a expectatva teórca, se stua no fato de que os países em desenvolvmento exportam bens ntensvos em energa e recursos naturas, podendo ter exercdo uma maor nfluênca na regressão. A ratfcação dos países no Protocolo de Kyoto parece reduzr as emssões de CO 2 per capta, sendo que seu efeto negatvo é altamente sgnfcatvo. Isso parece ndcar que os países que ratfcaram o Protocolo estão provdencando ações de redução de emssões, e assm cumprndo o compromsso. O coefcente de λ apresentou-se negatvo e altamente sgnfcatvo, ndcando que a dependênca espacal no erro fo corrgda, e sto aumenta a efcênca dos estmadores. Fnalmente, estmou-se mas uma forma funconal do modelo que ncluu um termo cúbco no PIB per capta (Y 3 ) para verfcar se as emssões contnuam decrescendo com o crescmento cada vez maor da renda. Os resultados podem ser vstos na Tabela 5.

23 Tercane Sabadn Carvalho, Eduardo Almeda 609 Tabela 5 Curva de Kuznets Ambental (CKA): Estmação do Modelo de Erro Espacal pelo Método Generalzado dos Momentos Varáves Coefcente Prob. Constante (c) 0,0932 0,62 Renda Per Capta (Y ) 0, ,00 Renda Per Capta ao Quadrado ( Y ) -8,46 x , Renda Per Capta ao Cubo ( Y ) 6,855 x ,00 Consumo de Energa Per Capta (CE ) 2,2753 0,00 Exportações Per Capta (EX ) 4,542 x ,02 Protocolo de Kyoto (PK ) -1,8105 0,00 Lambda (λ) -0,1565 0,00 Ponto de Inflexão (máx.) $ Ponto de Inflexão (mín.) $ Fonte: Elaboração dos autores com base no programa SpaceStat. O coefcente para o termo cúbco do PIB é postvo e sgnfcatvo, sto quer dzer que os resultados da Tabela 5 sugerem que o efeto na dmnução das emssões, quando a renda está crescendo, é transtóro; pos, quando ocorrem aumentos adconas na renda per capta, as emssões de CO 2 voltam a aumentar. Esse resultado a CKA no formato de N corrobora as conclusões do trabalho de Grossman e Krueger (1991). Os demas coefcentes mantveram-se altamente sgnfcatvos e com os mesmos snas. Quando se ncorporou o termo cúbco na regressão, o ponto de nflexão encontrado fo de $16.912, bem menor do que aquele obtdo com uma especfcação quadrátca da CKA. Esse valor está próxmo ao encontrado por Djkgraaf e Vollebergh (2001). Nesse caso, 15,51% da amostra (responsável por cerca de 40% das emssões totas) poderam estar na parte descendente da curva. Por fm, seram sete países na segunda parte ascendente da curva, representando pouco mas de 8% das emssões. Esse resultado, embora abrangendo mas países na parte descendente da curva, contnua revelando o mpacto global e o pouco ncentvo para a redução da quantdade de carbono emtda. Com a fnaldade de medr o efeto de uma mudança de 1% no PIB per capta sobre as emssões de CO 2 per capta, a Tabela 6 apresenta a elastcdade-renda 15 das emssões para uma dvsão da amostra em quatro ntervalos de renda, como pode ser vsto abaxo: 15 A fórmula de cálculo das elastcdades está nos anexos do presente artgo.

24 610 A Hpótese da Curva de Kuznets Ambental Global Tabela 6 Elastcdade-Renda das Emssões Intervalos de Renda Valor Mínmo Valor Máxmo Elastcdade-renda Intervalo 1 (46 países) US$ 94,00 US$ 617,00 0,1803 Intervalo 2 (47 países) US$ 634,00 US$ 2.628,00 0,2148 Intervalo 3 (47 países) US$ 2.644,00 US$ 9.953,00 0,2808 Intervalo 4 (47 países) US$ 9.189,00 US$ ,00 0,6155 Fonte: Elaboração dos autores. Por meo da Tabela 6, observa-se que, nos ntervalos mas elevados de renda, o aumento de 1% no PIB causa um mpacto maor sobre as emssões de CO 2. Por exemplo, no ntervalo 1, ao aumentar a renda em 1%, as emssões aumentam 0,18% e, no ntervalo 4, as emssões aumentaram em 0,62%. Portanto, os países mas rcos possuem uma maor elastcdade-renda em relação às emssões. Este resultado pode ter sdo causado pelo fato de que, no ntervalo mas elevado de renda, estão os países mas desenvolvdos, responsáves por mas de 60% das emssões totas per capta. Assm, esses são mas sensíves para aumentar as emssões em decorrênca do aumento do PIB per capta. 6 Consderações Fnas Este estudo analsou a relação entre a renda per capta e as emssões de CO 2 per capta em uma amostra de 187 países para o ano de A varável dependente fo regredda contra o PIB per capta, o PIB per capta ao quadrado, as exportações per capta, o consumo de energa per capta e uma dummy para ndcar os países que ratfcaram o Protocolo de Kyoto. Adconalmente, um termo cúbco no PIB per capta fo ncluído na forma funconal da regressão. A hpótese da Curva de Kuznets Ambental sugere ncalmente que a polução segue uma trajetóra na forma de U nvertdo, ou seja, que os ndcadores de degradação ambental aumentam com o crescmento da renda até atngr um nível no qual o crescmento desta passar a reduzr estes ndcadores. Ao adconar uma forma cúbca do PIB per capta ao modelo, contudo, encontrou-se que o aumento contínuo da renda não garante o melhoramento contínuo do meo ambente, e que a relação da CKA, no que tange às emssões de CO 2, é apenas lusóra, pos países com nível mas elevado de renda voltam a apresentar aumentos nas suas emssões. Dessa forma, pode-se conclur que a relação entre renda e redução de emssões não é automátca e, por meo dsso, surgem possbldades para a

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