ADUFEPE. BRASIL: conjuntura econômica e impactos na Educação AMUPE. Tania Bacelar de Araujo Sócia da CEPLAN Consultoria Professora aposentada da UFPE

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1 AMUPE ADUFEPE LOGO 2 BRASIL: conjuntura econômica e impactos na Educação Tania Bacelar de Araujo Sócia da CEPLAN Consultoria Professora aposentada da UFPE Recife, 16 de Junho de 2015

2 ROTEIRO 1. Desenvolvimento Brasileiro: tendências recentes (de onde estamos vindo) O contexto mundial: globalização avançada, financeirização e crise Brasil: mudanças no padrão e ritmo de crescimento ( ) Transformações relevantes 2. A Conjuntura (onde estamos) O contexto mundial Brasil: heranças de 2014 e tendências para Desafios estratégicos (para onde vamos) 4. A Conjuntura e impactos na Educação LOGO 1 LOGO 2

3 Contexto mundial (de onde estamos vindo) LOGO 1 LOGO 2

4 Capitalismo em globalização avançada MOVIMENTO CÍCLICO TENDÊNCIA ESTRUTURAL CRISE Globalização avançada SEC. XVI COMERCIAL PRODUTIVA FINANCEIRA

5 Avanço da Financeirização e Crise TRANSAÇÕES FINANCEIRAS: com moedas, com ações, com títulos públicos.. Patrimônio Financeiro ESFERA FINANCEIRA Bolsa de Valores, Mercado de Câmbio, Mercado de Títulos... Ativos Financeiros Mundiais em 2007: US$ 206 Tri ( ou 355% do GDP. Em 1980 era 120% ) TRANSAÇÕES PRODUTIVAS : com bens e serviços Patrimônio Material ESFERA PRODUTIVA Indústrias, Fazendas, Estabelec. Comerciais,... PIB Mundial em 2007: US$ 58 Tri Crise do petróleo (anos 70) Fonte : MacKinsey Global Institute / Financial Assests Database

6 Momento inicial da crise: impacto maior nas economias avançadas O PIB mundial, que crescia a 4,6% entre 2004 e 2008, recuou para 2,9% entre 2009 e 2013.

7 Desenvolvimento do Brasil Mudanças no padrão e ritmo de crescimento ( ) e transformações relevantes LOGO 1 LOGO 2

8 BRASIL: Heranças do final do Século XX Crise dos anos 80 associada ao endividamento externo da era Geisel e ao choque dos juros no final dos 70 Abertura financeira e comercial rápida nos anos 90: impactos negativos na indústria e reforço ao rentismo Elevada dívida do Governo (com dívida pública crescendo muito no pós Real) Hiperinflação sob controle (com Plano Real) LOGO 1 LOGO 2

9 BRASIL: mudanças no padrão e ritmo de crescimento ( ) LOGO 1 LOGO 2

10 BRASIL MUDOU PADRÃO DE CRESCIMENTO CRÉDITO POLÍTICAS SOCIAIS Elevação da renda das famílias Aumento da demanda popular por bens dos setores modernos POLÍTICAS ECONOMICAS Elevação da produtividade renda, Competitividade e exportações Investimentos em máquinas e em inovação POLÍTICAS ECONOMICAS Gráfico baseado em Ricardo Bielshowsky em estudo para CGEE( ADAPTADO)

11 Resultante do padrão de crescimento Fonte: IBGE/Contas Nacionais (elaboração Ipea) *Índice de Gini

12 Atenção: maioria tem renda baixa Brasil, Nordeste e Pernambuco: pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, por classes de rendimento nominal mensal % 70%

13 Brasil: padrão de crescimento recente e melhora do IDH Fonte: PNUD Atlas do Desenvolvimento Humano

14 BRASIL : Dinâmica do crescimento mudou Brasil: taxas de crescimento do PIB 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% TOTAL AGROPEC. INDUSTRIA SERVIÇOS PERIODO TOTAL AGROPEC. INDUSTRIA SERVIÇOS ,8% 2,7% 3,50% 4,1% ,8% 3,3% 0,7% 1,9% Fonte: IBGE Contas Nacionais LOGO 1 LOGO 2

15 A conjuntura em 2014/15 LOGO 1 LOGO 2

16 Crise atinge emergentes e China desacelera Mundo e Regiões Selecionadas: variação do PIB real (%) Mundo Zona do Euro Emergentes Brasil China EUA 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0 9,6 5,8 5,0 3,1-0,3 0,5 9,2 3,1-0,2 0,0 10,4 9,3 7,4 7,6 6,2 5,4 4,2 3,9 2,5 2,0 1,6 1,6 7,8 7,8 7,4 6,8 5,2 6,3 5,0 4,6 4,3 4,7 3,4 3,4 3,4 3,5 3,8 2,3 2,7 2,4 3,1 3,1 1,5 1,8 0,9 1,7 1,0 0,1-1,0-0,5-0,8-4,0-2,8-4,5-6, Fonte: World Economic Outlook, abril de FMI. Elaboração CEPLAN. Nota: Os dados são observados de 2008 a 2013 para todos os países e grupos agregados. Para os outros anos, os dados são estimados. LOGO 1 LOGO 2

17 Brasil: Preços das exportações declinam (peso das commodities) Brasil: Evolução do Índice de preços das Exportações ( Ano Base 1994 = 100) Fonte:FUNCEX

18 10 maiores economias no pós crise Taxa de crescimento anual do PIB Brasil só perde para China e Índia

19 Brasil: economia em trajetória de queda Brasil: Taxa de crescimento do PIB trimestral com respeito ao mesmo período do ano anterior - (%) - I trimestre de 2010 ao I trimestre de ,0 8,0 9,2 8,6 7,0 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0 5,8 5,2 4,6 3,9 3,4 2,5 2,6 2,4 2,7 2,3 2,3 2,1 1,6 0,8-0, I 2010.II 2010.III2010.IV 2011.I 2011.II 2011.III2011.IV 2012.I 2012.II 2012.III2012.IV 2013.I 2013.II 2013.III2013.IV 2014.I 2014.II 2014.III2014.IV 2015.I -0,6-1,2-1,6-4,0 Fonte: Contas Nacionais Trimestrais - IBGE. Elaboração CEPLAN. Nota: (1) Refere-se ao crescimento com respeito ao mesmo período do ano anterior. A variação do PIB na comparação trimestral interanual entrou na zona negativa, transitando-se da fase de desaceleração para a de retração da atividade.

20 Industria declina. Consumo das Famílias perde força. Investimento patina. Brasil: Taxa de crescimento do PIB semestral com respeito ao mesmo período do ano anterior - (%) Jan-Dez de 2010 Jan-Dez de 2014 Setor de atividade Agropecuária 6,8 5,6-2,5 7,9 0,4 Indústria 10,4 4,1 0,1 1,8-1,2 Serviços 5,8 3,4 2,4 2,5 0,7 PIB a preços de mercado 7,6 3,9 1,8 2,7 0,1 Consumo das famílias 6,4 4,8 3,9 2,9 0,9 Consumo da administração pública 3,9 2,2 3,2 2,2 1,3 Formação bruta de capital fixo 17,8 6,6-0,6 6,1-4,4 Exportação de bens e serviços 11,7 4,8 0,5 2,1-1,1 Importação de bens e serviços (-) 33,6 9,4 0,7 7,6-1,0 Fonte: Contas Nacionais Trimestrais - IBGE. Elaboração CEPLAN. Taxa de investimento (FBKF/PIB) é a mais baixa desde LOGO 1 LOGO 2

21 jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 A economia em 2015: a inflação ultrapassa o topo da meta Brasil: IPCA Acumulado nos últimos 12 meses - (%) - jan/10 a abr/15 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 5,26 5,22 4,83 4,59 4,49 5,63 5,20 6,87 6,01 6,30 7,31 6,97 6,22 5,85 5,24 4,92 6,31 6,15 5,53 5,24 6,59 6,70 6,09 5,68 5,59 6,37 7,14 6,75 8,13 7,70 6,41 8,17 3,00 2,00 IPCA 1,00 0,00 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços, Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor. Elaboração CEPLAN. Inflação evidencia resistência à queda. Em 2015, realinhamento de preços administrados (energia, combustíveis, transporte urbano) + preço de alimentos puxam preços. Elevação dos juros vai na contramão do ajuste fiscal

22 Inflação: resiste em patamar alto. Já houve momentos piores no pós Real Brasil: Evolução do IPCA (% a.a) ,4 12,5 9,6 8,9 9,3 5,2 6,0 7,7 7,6 5,7 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 1,7 3, Fonte: BCB IPCA Centro da meta Limite superior Limite inferior

23 A economia em 2015: a arma do BACEN Brasil: Taxa Selic (% a.a)

24 Resultado Fiscal do S. Público (em % do PIB) Brasil: Necessidades de Financiamento do Setor Público (% do PIB) a 2014 Ano Resultado Nominal Juros nominais Resultado Primário Selic ,45 7,66-3,22 19, ,24 8,51-3,27 23, ,90 6,62-3,72 16, ,58 7,36-3,79 19, ,63 6,83-3,20 15, ,80 6,11-3,31 12, ,04 5,46-3,42 12, ,28 5,28-2,00 10, ,48 5,18-2,70 9, ,61 5,71-3,11 11, ,48 4,87-2,39 8, ,25 5,14-1,88 8, ,71 6,08 0,64 11,00 Fonte: Banco Central do Brasil. Antes da crise mundial: Quadro melhora SELIC cai Quadro piora

25 Déficit Primário em 2014 Brasil: Resultados fiscais consolidados do setor público Discriminação Fluxo (R$ milhões) %PIB Fluxo (R$ milhões) %PIB Fluxo (R$ milhões) %PIB Resultado Nominal ,60 2, ,57 3, ,33 6,71 Juros nominais ,79 4, ,69 5, ,42 6,08 Resultado Primário ,19-2, ,12-1, ,90 0,64 Fonte: BCB. Elaboração Ceplan Nota: Inclui Governo Central, Governos regionais e Empresas estatais.

26 Crise fiscal: ajuste e pressão dos juros Brasil: Necessidades de Financiamento do Setor Público valores acumulados no ano - Jan-Abr/2014 a Jan-Abr/2015 Descrição Jan-Abr/14 Jan-Abr/15 R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB Resultado Nominal , ,05 Juros nominais , ,78 Resultado Primário , ,73 PIB , ,00 Fonte: Banco Central do Brasil. Elaboração Ceplan. R$ 66 Bi a mais O ajuste fiscal corta despesas não financeiras (despesas correntes e Investimentos, para gerar Superávit Primário de 1,1% do PIB ou 66 Bi) enquanto as despesas financeiras aumentam impulsionadas pela alta dos juros e fazem crescer o Déficit Nominal (3 pontos percentuais a mais na SELIC gera R$ 94 Bi de despesas financeiras, ou 1,7% do PIB).

27 Brasil: composição do gasto federal Brasil: Composição (%) das Despesas do Governo Federal ,5 3,7 45,3 10,2 13,3 Pessoal e Encargos Sociais 18,1 Benefícios Previdenciários Serviços da Dívida Transferências a Estados e Municípios Investimentos e Inversões Financeiras Demais Despesas ENCARGOS INATIVOS 40% 14% ATIVOS 46% Composição (%) das Despesas com Pessoal 2014 Fonte: Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)/STN/MF. Elaboração CEPLAN.

28 Para entender o Ajuste: Conta de Governo Despesa Receita Pessoal Custeio Transferências Investimento SUPERAVIT PRIMARIO Despesas Financeiras SALDO OPERACIONAL (Resultado Nominal) Tributária Patrimonial Operações de crédito Receita de títulos (Dívida Mobiliária = R$2,1 trilhões) APLICADORES Fontes: Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO)/Secretária do Tesouro Nacional(STN)/Ministério da Fazenda. Elaboração CEPLAN.

29 Brasil : dificuldade de obter superávit primário ( ver ) Brasil: Evolução do Resultado Primário do Setor Público a 2014

30 Brasil: trajetória do endividamento público Fonte: Banco Central do Brasil.

31 Endividamento público: comparação internacional Países e Áreas selecionadas: Dívida Bruta do Setor Público (% do PIB) Dívida Países/Áreas Bruta/PIB (%) Grécia 174,2 Itália 136,7 Portugal 131,3 Irlanda 112,4 Economias Avançadas 105,7 Estados Unidos 105,6 Espanha 98,6 França 95,2 Alemanha 75,5 Zona do Euro 73,9 Países/Áreas Dívida Bruta/PIB (%) Brasil 65,8 Índia 60,5 África do Sul 47,9 China 40,7 Emergentes 40,1 Rússia 15,7 Percentual da dívida bruta sobre o PIB atinge, em dez de 2014, 65,8%, o que posiciona o Brasil na quarta maior dívida entre os países emergentes e a maior entre os BRICS.

32 Brasil: as medidas do ajuste fiscal Impactos Inflacionário (curto prazo) Aumento do preço da gasolina (CIDE) e do transporte urbano; Aumento de imposto sobre importações; Aumento da tarifa de energia elétrica; Impacto no nível de atividade (recessivo) Corte de gastos da União (R$ 69,9 Bi); Elevação da SELIC ( 13,75%); Encarecimento do crédito (aumento do IOF); Reajuste da tabela do IR abaixo da inflação; Elevação dos juros dos empréstimos imobiliários; Redução de benefícios trabalhistas e previdenciários; Cortes nos investimentos da Petrobrás; Retração no orçamento do BNDES e mudanças do PSI; Oneração de encargos sobre folha de salários em vários setores. LOGO 1 LOGO 2

33 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 A economia em 2015: real se desvaloriza Brasil: Índice da taxa de câmbio real (%) set/10 a abr/15 120,00 107,04 100,00 80,00 75,74 75,57 75,18 73,74 74,67 72,21 73,42 71,76 78,22 79,39 76,7575,45 87,00 81,10 86,89 87,34 88,50 86,00 83,58 98,06 94,79 93,45 94,71 90,18 91,47 84,33 95,59 94,72 91,70 87,65 86,93 87,08 87,51 103,72 96,70 95,01 98,73 92,91 93,36 60,00 40,00 20,00 0,00 Fonte:Banco Central do Brasil. Elaboração CEPLAN. Notas: ¹Junho 1994 = 100 ² Índice dataxa Efetiva de Câmbio é o índice da Taxa de Câmbio deflacionada pelo IPCA, ou seja, é o índice da Taxa Real de Câmbio O Real se desvaloriza seguindo tendência mundial de valorização do dólar. Bom para as exportações e mal para o combate à inflação (pressiona preços de bens importados ou que usam bens importados)

34 Brasil: SBC se estreita Brasil: Saldo da Balança Comercial US$ (bilhões) ¹ $300,0 $250,0 Exportações Importações Saldo da Balança Comercial $256,0 $242,6 $242,0 $225,1 $200,0 $150,0 $100,0 $50,0 $- $73,2 $48,3 $24,9 $96,7 $118,5 $62,8 $33,8 $160,6 $137,8 $73,6 $44,9 $91,4 $46,5 $197,9 $201,9 $173,0 $153,0 $120,6 $127,7 $40,0 $25,3 $25,0 $181,8 $20,1 $226,2 $29,8 $223,2 $239,7 $229,1 $19,4 $2,3 $(4,0) $210,0 $206,0 $4,0 $(50,0) ¹ Fonte: MDIC; Relatório de Inflação BCB (março de 2015). Elaboração CEPLAN. Nota: ¹Projeções do Relatório de Inflação de março de 2015 do BCB Contexto: baixa demanda externa, real sobrevalorizado até 2014 e queda no preço das commodities. Em 2015, Real apresenta forte desvalorização com efeito positivo na balança comercial.

35 Brasil: Déficit elevado nas Transações Correntes Brasil: Saldo da Balança de Transações Correntes (BTC) - US$ (bilhões) ¹ Déficit atinge 4,2% do PIB refletindo poupança externa para compensar a poupança doméstica que se situa em 15,8% e abaixo da taxa de investimento (19,7%). IDE financia a maior parte e Reservas Cambiais superam US$ 370 Bi

36 SBTC: já vivemos momentos semelhantes 3,0 Brasil: Saldo da Balança de Transações Correntes (BTC)% do PIB 2,0 1,8 1,6 1,3 TC/PIB (%) 1,0 0,8 0,0 0,1-1,0-2,0-3,0-2,4-2,8-1,5-1,7-1,5-2,2-2,1-2,4-4,0-5,0-3,5-4,0-4,3-3,8-4,2-3,6-4,2-4, ¹ Fonte: Relatório de Inflação/BCB. Elaboração CEPLAN. Nota: ¹Projeções do Relatório de Inflação de março de 2015 do BCB

37 Reservas internacionais em outro patamar NOTA: de 1998 até 2005 os dados correspondem ao conceito de reservas líquidas ajustadas, referido nos acordos com o FMI.

38 Brasil continua atraindo IED Brasil: Investimento Estrangeiro Direto (líquido) US$ (milhões) ¹ , , , , , , , , , , , ,50 IED , ,00 0, ¹ Fonte: Depec/BCB. Elaboração CEPLAN. Nota: ¹Projeções do Relatório de Inflação de março de 2015 do BCB IED em torno de US$ 65 Bi/ano insuficiente para cobrir o déficit de transações correntes. A despeito das dificuldades o país continua atraindo capitais produtivos para a sua economia(nos BRICS só perde para a China).

39 Desemprego se mantém baixo(4,3%) maior na RMR 5,5%) RMs e Total das RMs: Evolução da taxa de desemprego (%) Jan-Dez/13 e Jan-Dez/14 9 RMR Total das RMs RMR Total das RMs ,8 4 6,3 7,4 5,4 5,9 5,5 4,3 4, Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Fonte: PME/IBGE. Elaboração: CEPLAN.

40 Situação dos Bancos Estudo recente do DIEESE, mostra boa situação dos Bancos Lucros dos principais bancos em 2014 foi 18,5% a mais que em 2013: Itaú R$ 20,6 bilhões Bradesco R$ 15,3 bilhões Banco do Brasil R$ 11,3 bilhões Caixa R$ 7,1 bilhões Santander R$ 5,8 bilhões Somente com prestação de serviços e cobrança de taxas, os cinco maiores bancos arrecadaram R$ 104,1 bilhões, 10,9% a mais que o ano anterior. O valor deu para bancar, com folga, todos os gastos com os 451 mil bancários, que em 2014 custaram R$ 74,6 bilhões LOGO 1 LOGO 2

41 Síntese da Conjuntura será um ano de ajustes, com previsões convergindo para baixo crescimento do PIB e persistência de inflação ainda alta (PIB = - 1,03% no FOCUS abr. IPCA = 8,23 % no FOCUS abr. Ambiente político mais polarizado interferindo na economia. Ambiente de crise amplia os conflitos distributivos (panelaços x passeatas contra a terceirização...) e o Governo cedeu a um ajuste que cobra mais de sua base social. Governo x Congresso: relação sob tensão Crise na Petrobrás e ameaça nas grandes construtoras em momento de investimentos em infraestrutura e revisão do regime de exploração do pré sal (desnacionalização) Conjuntura sinaliza para horizonte de dificuldades para manter trajetória de crescimento com redução das desigualdades LOGO 1 LOGO 2

42 3. Desafios estratégicos LOGO 1 LOGO 2

43 Ambiente mundial A perspectiva de continuação de uma lenta e desigual recuperação da economia mundial nos próximos anos. A dificuldade de recuperação se associa: (i) ao fato de os investimentos não terem acompanhado a valorização ocorridas nas ações (financeirização), (ii) às tensões geopolíticas, (iii) à queda nos preços das commodities (inclui petróleo) (iv) ao reduzido aumento da produtividade nas economias (avançadas e emergentes) Horizonte de dificuldades em meio a mudanças mais estruturais (tecnológicas e produtivas), tensão geopolítica e permanência da hegemonia da acumulação financeira

44 Desafio 1: Crescimento irregular do PIB Brasil: Taxa de crescimento anual do PIB ( ) Fonte: IBGE Serie revisada

45 Desafio 2: Dificuldade de ampliar o investimento dada dinâmica irregular Brasil: Taxa de crescimento anual da FBKF ( ) Fonte: IBGE Serie revisada

46 Taxa de investimento (FBKF/PIB) baixa e em declínio após recuperação Brasil: Taxa de Investimento ( ) Relação FBKF/PIB 1981 = 24% 2003 = 15% 2014 = 18% Fonte: IBGE

47 O peso do complexo P&G no investimento Brasil: Taxa de crescimento do Consumo e do Investimento Variação Trim. Setores ᵒ Trim ( igual período do ano anterior) % 1 ᵒ Crescimento médio linearizado (%) INDÚSTRIA ,3 5,6 Compl. petróleo ,3 8,0 Outros ,7 2,4 INFRAESTRUTURA ,9 5,7 Energias ,5 0,7 Logísticas ,1 Outros ,4 4,5 SERV. TRANSPORTE ,2 4,1 P&Gas Líder do crescim. e 31% do previsto para Total ,4 Fonte: BNDES LOGO 1 LOGO 2

48 BRASIL: Mapa das Concessões Federais (2012) Pacote de 2015: R$ 198,4 bi Nordeste: MA: Ferrovia N/S em Açailândia e porto de Itaqui PE : BR 101 sul e 232, Arco Metropolitano e 4 terminais em SUAPE CE: Aeroporto de Fortaleza BA: Aeroporto de Salvador, porto de Aratu Fonte: IBGE - PIB dos Municípios. Elaboração CEPLAN LOGO 1 LOGO 2

49 Mercado mundial de serviços engenharia: peso da China

50 Desafio 3: retomada do desenvolvimento industrial Mercado interno: demanda interna x PIB industria Mercado externo: vendas de commodities x manufaturados 63,0% 60,0% 57,0% 54,0% 51,0% 48,0% 45,0% 42,0% 39,0% 36,0% 33,0% 30,0% 27,0% 24,0% 21,0% 18,0% Produtos manufaturados Produtos básicos

51 O novo contexto mundial: a fábrica da Ásia Em 1990, a China produzia menos de 3% do valor adicionado da manufatura global e sua participação agora alcança cerca de 25%. Hoje ela produz cerca de 80% dos aparelhos de ar condicionado do mundo, 70% dos telefones móveis, 60% dos sapatos... Essa ascensão chinesa forjou cadeias de suprimentos de componentes, máquinas e equipamentos que atingiram profundamente o Sudeste asiático. Esta fábrica da Ásia agora faz quase metade dos bens mundiais. CINTRA, Marcos et alii Presente e futuro do desenvolvimento brasileiro, IPEA, 2015

52 Dinâmica industrial recente: NE melhor que São Paulo Brasil, Nordeste e São Paulo: Crescimento da produção física industrial acumulado nos últimos doze meses - (Número índice) Dez/2003 Fev/2015

53 4. A conjuntura e impactos na Educação LOGO 1 LOGO 2

54 Desafio de manter crescimento do investimento em Educação Brasil: Gasto anual do MEC em valores correntes (*) * Orçamento da administração direta e indireta. Inclui Fies e Salário-Educação (R$ bilhões) Fonte: MEC O Brasil tem a seu favor, até a terceira década deste século, o BÔNUS DEMOGRÁFICO, que impacta positivamente no mercado de trabalho. Precisa aproveitá-lo investindo fortemente em Educação

55 Brasil ampliou e interiorizou Universidades Federais e NE se beneficiou 2002: 43 campi 2010: 230 campi

56 NE e Semiárido lideram crescimento do acesso ao ensino superior Brasil, Nordeste e Semiárido Nordestino, Pessoas que frequentavam escola de ensino superior (graduação) Território Variação absoluta ( ) Variação percentual ( ) Brasil ,38 Nordeste ,90 Semiárido ,50 Fonte: IBGE, Censos Demográficos de 2000 e de 2010

57 A conjuntura, o ajuste e a Educação Limite mensal do gasto com custeio do Ministério fixado em R$ 1,174 Bi contra os R$ 1,761 previstos (queda de R$ 587 mi ou de 33%). Projetada para o ano, a redução no gasto chega a R$ 9,42 bi. Cidades (R$ 17,2 bi ), Saúde (R$ 11,77 Bi ) e Educação concentram 55% do ajuste previsto ( R$ 69,9Bi). UNIVERSIDADES R$ 790 Milhões repasse às Universidades em janeiro e fevereiro diminuição de 30% do que deveria ser repassado; R$ 1,5 Bilhão repasse nos primeiros quatro meses de 2015 (em março e abril foram repassados R$ 710 milhões menos do que nos meses anteriores)

58 Obrigado! LOGO 1 LOGO 2

Índices de Preços. Em 12

Índices de Preços. Em 12 Indicadores econômicos Índices de Preços IPC/FIPE IPCA Período Em 12 Em 12 Mensal No ano Mensal No ano meses meses Jan. 0,52 0,52 4,27 0,54 0,54 4,56 Fev. 0,19 0,71 4,12 0,49 1,03 4,61 Mar. 0,31 1,02 4,33

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