Cooperados da Capal se destacam na Agroleite

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1 Informativo Capal Edição 43 30/ outubro/2015 Cooperados da Capal se destacam na Agroleite Confira os principais resultados obtidos pelos produtores da Capal que participaram dos julgamentos na Agroleite. 2 Primeiras colocações no Torneio Leiteiro Jersey O produtor José Nereu Gomes foi destaque na produção leiteira da raça jersey, conquistando 2 primeiras colocações, nas categorias jovem e adulta. Malca Showtime do Dane s Sitio produção média diária de 56,200 Kg de leite Maky legal do dane s Sítio produção média diária de 34 Kg de leite Destaque no holandês preto e branco O produtor Pedro Elgersma recebeu diversas premiações no julgamento do holandês preto e branco, entre elas a 2 posição como Melhor Expositor Nacional e a 4 posição como Melhor Criador Nacional. Confira mais algumas conquistas do produtor: Campeã 2 anos Junior e Reservada Vaca Jovem Nacional Campeã 3 anos Junior Reservada 5 anos Reservada 1 ano parida 2 Lugar Conjunto de Vacas Leiteiras Nacional 1

2 Pardo Suíço Na raça pardo suíço o criador Korstiaan Bronkhorst conquistou a posição de Melhor Criador e Melhor Expositor Nacional. Além disso foram garantidos os prêmios de : Grande Campeã, Grande Campeão e 3 Melhor Fêmea. Holandês Vermelho e Branco O produtor Adriaan Frederik Kok garantiu premiações no gado holandês vermelho e branco, com destaque para a Reservada Novilha Júnior e para os títulos de 2 Melhor Criador Gado Jovem categoria vermelho e branco e 2 Melhor Criador geral categoria vermelho e branco Confira as principais conquistas: 1 e 2 lugar - Conjunto Família 3 e 4 lugar Bezerra Mirim Adriaan e seu filho Christofer juntos aos prêmios Ainda no gado Holandês Vermelho e Branco, destacamos o cooperado Nicolaas Arian Bronkhorst, que levou para casa os títulos de Campeã Novilha Júnior e Campeã Novilha Menor, entre outros. Nicolaas A. Bronkhorst durante o julgamento do gado holandês vermelho e branco Theodoro Kok também participou do julgamento de gado preto e branco e trouxe para Arapoti os prêmios de 2 Lugar no Campeonato Bezerro Júnior e 5 Lugar no Campeonato Novilha Menor. Na foto, durante o julgamento raça holandesa preta e branca.. 2

3 Mais uma super novidade para o cooperado pecuarista Buscando mais facilidade e economia para o produtor, a Capal coloca à venda em suas lojas diversas opções de silos para armazenagem de ração. Os silos garantem a qualidade do produto por muito mais tempo, além de gerarem economia e praticidade na questão logística. Os silos são recipientes indispensáveis para o armazenamento seguro de grandes quantidades de ração. Além de permitirem o escoamento fácil do produto e assegurarem a qualidade por mais tempo, garantem extrema facilidade e segurança ao operador. Os silos são de diferentes modelos com capacidades compatíveis às necessidades de cada produtor. Procure uma das lojas Capal e informe-se. Preços e condições especiais de lançamento! LOJA CAPAL EM FARTURA INICIA AS ATIVIDADES A nova loja agropecuária da Capal, na cidade de Fartura (SP), iniciou suas atividades nesta semana, oferecendo produtos e medicamentos veterinários, utilidades para ordenha, produtos para limpeza e desinfecção, ração e muito mais. Tudo para atender com qualidade o produtor daquela região. LOJA AGROPECUÁRIA CAPAL EM FARTURA Rua Germano de Oliveira, s/n Fartura SP (14) A equipe de Fartura está aguardando sua visita! Carlos, Viviane, Carolina, Reginaldo e Waldemi CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AFTOSA Neste mês de novembro acontece a campanha contra a febre aftosa, para vacinação de todo o rebanho. Lembre-se: vacinas só serão vendidas para retirada em caixas de isopor ou térmicas. 5 3

4 CCAS explica questão equivocada do ENEM sobre produção agrícola no Brasil O Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) se pronuncia a respeito da questão que se refere à qualidade de hortaliças consumidas pela população na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), de 25 de outubro de Na charge há uma crítica quanto ao processo produtivo agrícola brasileiro colocando em questão o uso abusivo de defensivos agrícolas nas plantações. Ao contrário do que sugere a charge, a ciência garante que os defensivos agrícolas são utilizados mundialmente, com segurança, para proteger as plantações das pragas e doenças. No Brasil, os produtos são analisados e aprovados por três ministérios: da Agricultura, do Meio Ambiente, e da Saúde, por meio da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O CCAS vê, dessa forma, um grave problema no sistema de ensino brasileiro que, ao aplicar um prova de conhecimento como o ENEM, induz erroneamente os estudantes sobre o assunto. Diante disso, os membros do conselho composto por pesquisadores e acadêmicos se colocam à disposição para explicar sobre a produção agrícola no Brasil, bem como esclarecer dúvidas de forma geral sobre o agronegócio, uma das poucas áreas do Brasil que foi minimamente afetada pela crise e é o maior responsável pelo PIB (Produto Interno Bruto), não permitindo mais estagnação na balança comercial do País. Sobre o CCAS O Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) é uma organização com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto. A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. Mais informações no website: CLASSIFICADOS Gol Trend G-4, Cor Branco 2 Portas, Ar Condicionado, Vidro Elétrico - Ano 2008/2009 Strada Fire 1.4 Cor Branco - Ano 2007/2007 Tratar com Jean - (43) Colheitadeira MF 34 ano Tratar Joana Vagão forrageiro VFC 5000 Cremasco, ano Tratar com Adilson Gomes Fiat Strada CE, modelo 2012, branca. R$24.000,00 Tratar com Albert Salomons S10 modelo 2011, cabine dupla executive, diesel turbo, 4x4, cor preta, completa - vacas e novilhas holandesas no leite (Registradas com controle leiteiro oficial, produzindo entre 25 a 60L diários, 2 ordenhas., sistema pasto + cocho) Tratar : Sergio Bressan Martins Caminhão Ford Motor: MWM, Carroceria Graneleiro. Peso De Carga 7 Toneladas Tratar - Carlos Aguera Garcia (43) Feno de tifton e pré-secado. Tratar com Pieter Vogelaar

5 Informações do mercado agropecuário FUTURO CIF Guarujá entrega novembro/2015 e pagamento dezembro/2015 CIF Guarujá entrega dezembro/2015 e pagamento janeiro/2016 CIF Guarujá entrega setembro/2016 e pagamento outubro/2016 Comprador: R$ 37,00 Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 37,20 Vendedor: sem indicação Comprador: R$ 38,00 Vendedor: sem indicação SOJA TRIGO Arapoti-Pr W.Braz-Pr Disponível CIF Ponta Grossa Entrega abril/2016 e pagamento maio/ CIF Ponta Grossa/PR Superior Intermediário Comprador: R$ 30,00 Vendedor: R$ 32,00 Comprador: R$ 29,50 Vendedor: R$ 33,00 R$ 78,50 R$ 77,00 R$ 750,00 FOB R$ 670,00 (T-2) PADRÃO R$ 580,00 (T-2) SOJA TRIGO Comprador: R$ 30,00 Itararé-Sp Vendedor: R$ sem indicação Comprador: R$ 30,50 Taquarituba/Taquarivaí-Sp Vendedor: R$ 33,50 Disponível CIF Santos R$ 79,50 Entrega março/2016 pagamento R$ 81,00 abril/2016 CIF Guarujá Entrega abril/2016 pagamento R$ 81,50 maio/2016 CIF Guarujá R$ 750,00 FOB SP Superior (falling number mínimo de 250) R$ 630,00 (T-2) PADRÃO R$ 550,00 (T-3) Intermediário R$ 580,00 (T-2) R$ 550,00 (T-3) FEIJÃO PREÇOS NA BOLSINHA SÃO PAULO 26/10/15 27/10/15 28/10/15 29/10/15 30/10/15 Variedade Carioca Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Min. Máx. Pérola/Gol S/Cot 170,00 S/Cot S/Cot S/Cot 170,00 S/Cot 170,00 S/Cot S/Cot Pérola 9,5 10 S/Cot 165,00 S/Cot 165,00 163,00 165,00 163,00 165,00 S/Cot S/Cot Pérola 9 9 S/Cot 155,00 S/Cot 155,00 153,00 155,00 153,00 155,00 S/Cot S/Cot Bola Cheia/ Pérola 8,5-9 S/Cot 145,00 S/Cot 145,00 S/Cot 145,00 S/Cot 145,00 S/Cot 145,00 Pérola/ Bola Cheia 8 8 S/Cot 137,00 S/Cot 137,00 S/Cot 137,00 S/Cot 137,00 S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 7 8 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 130,00 S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 7 7 S/Cot 125,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot Pérola/Bola Cheia 6 7 S/Cot 110,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot INDICADORES FINANCEIROS DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC TJLP R$ 3,85-29/10 0,7300 % a.m. - 28/10 14,25 % 5,00 % a.a. DÓLAR - O dólar fechou em queda nesta quinta-feira com investidores desmontando apostas de alta da moeda norte-americana ao fim de um mês um pouco mais calmo, mas com mercado ainda mostrando baixo volume devido às incertezas políticas e econômicas no Brasil. O dólar recuou 1,68%, a R$3,8560, menor patamar em duas semanas. O efeito desse movimento foi amplificado pela liquidez reduzida, tendência dos últimos dias. Investidores vêm evitando fazer grandes operações devido ao quadro político e econômico incerto no Brasil, com dificuldades cada vez maiores no campo fiscal. O Brasil registrou em setembro déficit primário menor que o esperado, mas influenciado pelo não pagamento no mês de adiantamento de 13º salário a aposentados. Essa despesa deve entrar na conta em outubro. A prudência veio também após o Federal Reserve, banco central norte-americano, sinalizar na véspera que pode elevar a taxa de juros em dezembro. Se confirmada, essa decisão tende a atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados em países como o Brasil, pressionando o câmbio local. O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre, embora aquém das expectativas, não dissuadiu investidores dessa perspectiva, uma vez que ainda indicou demanda doméstica sólida. Essa expectativa chegou a levar o dólar a subir ante o real pela manhã, mas o movimento perdeu força. Operadores afirmaram que a mudança não veio em reação a notícias ou fundamentos, e sim a operações pontuais que tiveram seu efeito amplificado pela baixa liquidez. Em reunião com parlamentares nesta quinta-feira, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, defendeu que o Brasil não deve mexer nas reservas internacionais no atual contexto, já que elas têm funcionado como um seguro para a economia brasileira. 5 5

6 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SOJA Os contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago ampliaram as perdas no encerramento da sessão desta quinta-feira diante da perspectiva de chuvas benéficas para o avanço e desenvolvimento das lavouras da oleaginosa no Brasil. Diante de um quadro favorável aos trabalhos de campo no Brasil, agentes nos EUA veem a crescente possiblidade de uma dura disputa nas exportações, num momento de elevados estoques globais da oleaginosa. As principais regiões produtoras do Centro-Oeste brasileiro deverão receber bons volumes de chuvas nas próximas semanas e esperasse que o atraso do plantio seja recuperado. Nos EUA, o anuncio do resultado das vendas externas e embarques de soja do USDA chegou a limitar a pressão baixista, mas as preocupações se voltam com a ausência de novas operações durante esta semana. A demanda se mostrou ativa durante boa parte do mês de outubro, mas o mercado depende de novidade quanto ao consumo para ver se a demanda global pelo grão segue firme e tem condições para sustentar os preços. No Brasil, o mercado físico da soja chegou a registrar fluxos isolados de negócios nos primeiros momentos da sessão quando o dólar trabalhava com ganhos sobre o Real. Porém, de certa forma, as operações no spot diferem em comportamento frente os negócios futuros em função do avanço da entressafra e menor oferta de grão associada a necessidades mais urgentes. Para se ter ideia, os preços oferecidos por soja disponível chegam a ser próximo aos valores sinalizados nas zonas portuárias, tendo como discrepância o prazo para pagamento. Já em relação aos valores de referência para lotes da nova safra, os negócios seguem truncados. Nos primeiros momentos da sessão, o dólar firme chegou a patrocinar alta aos valores de compra, mas com a queda no etapa final do dia, os compradores se ausentaram dos negócios e os preços cederam em algumas praças. LEITE USDA: em 2016, exportações de produtos lácteos da Índia devem permanecer estáveis As exportações de produtos lácteos da Índia (leite em pó desnatado) deverão permanecer estáveis em toneladas no próximo ano devido às expectativas de altas ofertas globais e baixos preços, de acordo com o último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A produção de leite no país pode aumentar 4,8%, para 154 milhões de toneladas, considerando uma monção normal em 2016, enquanto o consumo doméstico de leite deverá aumentar 5%, para 62,75 milhões de toneladas no mesmo período. As exportações de lácteos da Índia são mínimas devido ao alto consumo doméstico. As exportações de leite em pó desnatado no ano fiscal de 2016 deverão ser de toneladas devido aos preços de exportação não competitivos, disse o USDA. As altas ofertas globais deverão manter os preços internacionais baixos. Devido ao lento ritmo de exportações, as vendas de leite em pó desnatado para esse ano foram revisadas para baixo, em toneladas. A Índia, que é o maior produtor de leite do mundo, geralmente exporta leite em pó desnatado para países com deficiência em leite, incluindo Bangladesh, Paquistão, Nepal, Butão, Emirados Árabes Unidos e Afeganistão. O país também exporta quantidades menores de caseína, manteiga e outros produtos lácteos para países vizinhos. A produção combinada de manteiga e ghee deverá aumentar 3%, para 5,2 milhões de toneladas em 2016 devido à crescente demanda por causa do crescimento da população e das mudanças demográficas. O consumo doméstico de leite também deverá crescer 5%, para 62,75 milhões de toneladas, devido ao crescimento populacional. O USDA disse que devido ao aumento na renda, à urbanização e a outras mudanças demográficas, a demanda por produtos lácteos de valor agregado aumentou. As cooperativas e o setor privado de lácteos estão produzindo mais produtos para suprir essa demanda, como leite em pó, manteiga, ghee, leite com sabor, sorvete, queijo, iogurte e doces étnicos, disse o USDA. As informações são do The Economic Times, traduzidas pela Equipe MilkPoint. 6 6

7 INFORMAÇÕES DO MERCADO AGROPECUÁRIO SUÍNOS Mercado brasileiro de suínos registrou preços acomodados no decorrer desta semana. O suinocultor segue preocupado com o aumento no custo dos principais insumos, o que acaba gerando uma menor taxa de retorno na produção. Os preços do setor segue dependente de bons resultados das exportações, lembrando que a produção de carne suína em 2015 vem crescendo se comparado ao ano passado. Segundo dados de Safras e Mercado, no terceiro trimestre do ano foram exportados 159,1 mil toneladas de carne suína, que representa avanço de 21,3% se comparado ao segundo trimestre de 2015, quando o volume exportado foi de 131,5 mil toneladas. Como o ambiente de negócios permaneceu estagnado, nem parece que estamos nos aproximando de um final de semana prolongado pelo feriado, com isso, os compradores continuam restringindo seus pedidos, preferindo regular suas disponibilidades ao que supõem precisar nos dias seguintes ao invés de imobilizar em estoques desnecessários, até porque a falta de dinheiro ainda reprime o consumidor. Os valores dos contratos futuros do milho negociados na bolsa de Chicago voltaram a trabalhar do lado positivo da tabela em meio a movimentos de compra de oportunidade e ajustes técnicos. De certa forma, o mercado recuperou as perdas da sessão passada, depois de acumular sucessivas quedas. Além do aspecto técnico, as altas foram ocasionadas pelos resultados das vendas de milho dos EUA para exportação, que registraram números superiores as expectativas. A queda do dólar frente as principais moedas globais também colaboraram para o tom de recuperação pelo fato de gerar recuperação na competitividade do produto norte-americano no exterior. O mercado do milho também recebeu suporte nos ganhos acentuados no mercado vizinho do trigo em uma rodada de cobertura de posições vendidas e de sinais de melhora na demanda de exportações. Os valores dos contratos futuros de milho negociados na BMF&Bovespa encerraram a sessão desta quinta-feira com ganhos generalizados. Apesar do dólar ceder na etapa final do pregão, os preços do cereal encontraram suporte na recuperação dos valores externos da commodity. A firmeza dos preços domésticos e a alta nas indicações de compra entre os terminais portuários também colaboraram para as altas. No Brasil, o fluxo de comercialização no mercado físico avançou de forma apenas regular nesta quinta-feira. A firmeza das indicações de compra em função da oferta restrita gerou modesta recuperação na dinâmica de negócios. De certa forma, os valores sinalizados para exportação seguem mais elevados que aqueles oferecidos pelos agentes do mercado nacional, o que acaba concentrando as operações com exterior. Tal condição reforçou a necessidade de elevar os valores de compra dos agentes do mercado doméstico. Num dia marcado pela intensa volatilidade do dólar, os preços do milho nas principais zonas portuárias do país voltaram a esboçar firmeza. O número de navios a espera de milho para carregar é grande e potencializou a demanda pelo cereal. TRIGO A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerrou as operações de trigo desta quinta-feira com preços acentuadamente mais altos. O mercado buscou recuperação, sustentado pelo bom desempenho das vendas líquidas semanais de trigo norte-americano da temporada comercial 2015/16. O número ficou 54% acima do registrado na semana passada e 86% maior que a média de quatro semanas. O mercado brasileiro vem atualizando sua estimativa de safra para esta temporada, contabilizando as perdas ocorridas nas ultimas semanas, que reduziram significativamente o quadro de oferta nacional, principalmente no Rio Grande do Sul. No Paraná apesar das perdas ocorridas, a dimensão destas foi menor, e o volume de boa qualidade do cereal colhido foi significativamente bom. Com isso, o mercado aguarda a definição da dimensão das perdas no estado gaúcho, para então, definir qual será a necessidade de importação do país. Vale ressaltar que o quadro de oferta do MERCOSUL também foi afetado, e estima-se que 1,5 milhão de toneladas devem ser buscadas fora do bloco. Com o dólar valorizado frente o real, as paridades de importação seguem bem elevadas, e a expectativa de melhores preços nas cotações internas seguem sendo consideradas. Um grande volume de cereal de baixa qualidade, que não atende a demanda nacional, poderá ser escoado para o exterior, principalmente para países da Ásia e África. 6 7