O PROBLEMA DO MOVIMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O PROBLEMA DO MOVIMENTO"

Transcrição

1 O PROBLEMA DO MOVIMENTO O problea do oiento pode se resuir na deterinação da elocidade e da direção de u objeto óel, nu deterinado instante. Você já está acostuado a deterinar a elocidade édia de u objeto e oiento. Por exeplo, se nua iage ocê dirigir 0 k e h, então, diidindo 0 k por h, conclui-se que ocê dirigiu, e édia, 60 k e h, ou seja, 60 k/h. Agora, tal fato não quer dizer, por exeplo, que após hora de iage ocê tenha percorrido exataente 60 k. Você pode ter parado para toar u café ou pode ter iajado a 65 k/h. Na tentatia de resoler ateaticaente este problea, aos supor que podeos descreer o deslocaento de u objeto coo ua função do tepo. Isto é, para cada alor do tepo t podeos associar u núero x que representa a posição do objeto nesse instante. Considere então, t x t ua função que descree o oiento de u objeto, que se oe ao longo de ua reta, e função do tepo t. Assi, se t for edido e segundos (s) e x e etros (), teos que: depois de segundos, o objeto estará a 3 etros x 3 ao longo da linha de oiento; 4 segundos ais tarde, isto é, quando t = 6 segundos, o objeto estará a 7 etros ao longo da linha de oiento x Da Física, sabeos que a elocidade édia,, de u objeto e oiento é a razão (ou taxa) entre o deslocaento do objeto e o tepo durante o qual esse deslocaento ocorre. Ou seja, deslocaento tepo gasto

2 No exeplo dado, no interalo de tepo que ai de s a 6s, teos então que: deslocaento /s tepo gasto 6 4 Sabeos que, quando quereos indicar ua ariação entre dois alores de ua grandeza utilizaos a letra grega (delta). Assi, t (le-se: delta t) representa a ariação do tepo x ( le-se: delta x) representa a ariação da posição Obsere que a ariação da posição nada ais é do que a diferença entre a posição do objeto calculada no tepo final e a posição do objeto calculada no tepo inicial (deslocaento ), no interalo de tepo considerado. Dessa fora, utilizando esta notação, escreeos: x t ou x t t x t t Você dee ter obserado que, e u gráfico de x ersus t, a elocidade édia é nuericaente igual ao coeficiente angular da reta secante que passa por dois pontos sobre a cura x(t): u dos pontos é o correspondente a x t e o outro o correspondente a x t,,. Dizeos que a elocidade édia é nuericaente igual ao coeficiente angular da reta secante, pois a elocidade te diensão (/s, k/h, etc.) enquanto que o coeficiente angular é u núero adiensional. Mudança de ua posição x para ua posição x

3 Vaos agora considerar outra situação. A figura abaixo ostra a função posição x t de u ciclista e oiento (tratado aqui coo ua partícula e oiento). O ciclista é percebido e t = 0 quando ele está na posição x = -5 (isso significa que ele está a 5 da orige, no sentido negatio). Ele se oe no sentido de x = 0 (passa por esse ponto e t = s) e então continua a se deslocar para alores aiores e positios de x. A figura (b) ostra o oiento real do ciclista e linha reta, que é a trajetória que ocê eria. Contudo, nessa representação pouca ou nenhua inforação ocê poderia obter acerca do oiento do ciclista. Já o gráfico da figura (a), apesar de ser uito diferente daquilo que ocê eria na realidade, é uito ais rico e inforações (atraés dele podeos saber, por exeplo, quão rápido o ciclista está se oientando). Para deterinar a elocidade édia para o ciclista, no interalo de tepo de t = 0 s a t = 6 s, traçaos no diagraa de posição ersus tepo a reta secante que passa pelos pontos correspondentes ao início e ao final do interalo de tepo considerado e, e x seguida, calculaos o coeficiente angular t dessa reta. Assi, a elocidade édia é x 40 6,7 /s t 6

4 Agora, se quiseros saber quão rapidaente o ciclista está se oendo e u dado instante, deeos calcular sua elocidade instantânea (ou siplesente sua elocidade). Para deterinar a elocidade do ciclista no instante t = s, por exeplo, traçaos ua reta tangente à cura posição-tepo x(t) no ponto P, correspondente a esse instante, e, e seguida, calculaos o coeficiente angular dessa reta tangente (escolhendo dois pontos quaisquer sobre ela). Assi, a elocidade do ciclista no instante t = s é: x 5 5 /s t que nada ais é do que a deriada de x e relação a t quando t = s. Ou seja, dx 5 /s. dt A elocidade é a taxa na qual a posição x de u objeto está ariando co o tepo nu dado instante. A elocidade é ua grandeza etorial e, portanto, possui direção e sentido (não se esqueça que o sentido é indicado atraés de u sinal algébrico). A elocidade escalar é o ódulo da elocidade, ou seja, ela é desproida de qualquer indicação de direção e sentido. Lebrando: o elocíetro de u carro ede a elocidade escalar e não a elocidade (ele não pode identificar a direção e o sentido). As idéias trabalhadas aqui, pode se estender para o cálculo de taxa de ariação édia e taxa de ariação instantânea relacionadas a quaisquer outras grandezas (pressão, olue, concentração, teperatura, etc.). Agora tente resoler os exercícios dados a seguir, para erificar se ocê copreendeu as idéias apresentadas até aqui. Deriada = Coeficiente angular da reta tangente a ua cura nu deterinado ponto desta.

5 Exercícios ) Considere A r a área de u círculo de raio r (dado e c). (a) Faça u esboço do gráfico de A e função de r. (b) Deterine a equação que define a taxa de ariação da área e relação ao raio. (c) Calcule a taxa de ariação da área e relação ao raio para r = c e r = 5 c e explique por que a taxa é aior quando r = 5 c. Justifique sua resposta. ) U cainhão pega a pista de saída de ua rodoia no instante t = 0. Sua posição depois de t segundos é 3 dada pela equação st 84tt pés, para 0 t 5. (a) Faça u esboço do gráfico que representa a posição do cainhão e função do tepo. (b) Deterine a equação que define a elocidade do cainhão coo função do tepo. (c) Qual é a elocidade do cainhão no instante e que ele pega a pista de saída da rodoia? (d) Faça u esboço do gráfico que representa a elocidade do cainhão e função do tepo. (e) O cainhão está auentando ou diinuindo sua elocidade? Justifique sua resposta. 3) U projétil é disparado erticalente para cia a partir de ua altura inicial s0 0. Sabendo que a altura do projeto é dada atraés da equação s t 0t gt, onde necessária para que o projétil atinja ua altura áxia de k? 4) Dado que y f x, sua resposta. g 9,8 /s, qual é q elocidade inicial dê ua estiatia para f 6, sabendo que f 5 43 e f 5 0,75. Justifique 5) A figura abaixo ostra o coportaento da oltage atraés de u capacitor coo ua função do tepo, enquanto o capacitor está sendo carregado. Faça ua estiatia para a taxa de ariação da oltage e t = 0 s. A oltage aria ais rapidaente ou ais deagar à edida que o tepo passa? Explique e teros de retas tangentes. Alguas Respostas ) (b),57 c /c (para r ) e 3, 4 c /c (para r 5) (c) A área do círculo cresce ais rapidaente e relação ao raio, quando r = 5 c. ) (b) t 84 3t (c) 3) 0 98 /s 4) 43,75 5) 0,05 V/s 0 84pés/s (e) Está diinuindo a elocidade

Quantidade de movimento ou momento linear Sistemas materiais

Quantidade de movimento ou momento linear Sistemas materiais Quantidade de oiento ou oento linear Sisteas ateriais Nota: s fotografias assinaladas co fora retiradas do liro. ello, C. Portela e H. Caldeira Ritos e Mudança, Porto editora. s restantes são retiradas

Leia mais

QUESTÕES VESTIBULAR R1 - C

QUESTÕES VESTIBULAR R1 - C 1. (Uepg 17) A elocidade escalar de u ponto aterial nu deterinado referencial é descrito pela função: 4 4t, dada e s. No instante inicial, o óel se encontra na orige do referencial. Sobre o fenôeno, assinale

Leia mais

Docente Marília Silva Soares Ano letivo 2012/2013 1

Docente Marília Silva Soares Ano letivo 2012/2013 1 Ciências Físico-quíicas - 9º ano de Unidade 1 EM TRÂNSITO 1 Movientos e suas características 1.1. O que é o oviento 1.2. Grandezas físicas características do oviento 1.3. Tipos de Moviento COMPETÊNCIAS

Leia mais

Propagação de erros. independentes e aleatórios

Propagação de erros. independentes e aleatórios TLF 010/11 Capítulo V Propagação de erros independentes e aleatórios 5.1. Propagação da Incerteza na Soa ou Dierença. Liite superior do Erro. 50 5.. Propagação da Incerteza no Produto ou Diisão. Liite

Leia mais

HIDRODINÂMICA - ESPECIAL

HIDRODINÂMICA - ESPECIAL 1. (Uel 15) Obsere o aspersor de ipulso para jardi representado na figura a seguir. Esse aparelho possui u orifício circular de saída de de diâetro, e seu bico faz u ângulo de 3 co a horizontal. Esse aspersor,

Leia mais

Prof. A.F.Guimarães Questões Dinâmica 4 Impulso e Quantidade de Movimento Questão 1

Prof. A.F.Guimarães Questões Dinâmica 4 Impulso e Quantidade de Movimento Questão 1 Prof..F.Guiarães Questões Dinâica 4 Ipulso e Quantidade de Moiento Questão (FUVST) Ua pessoa dá u piparote (ipulso) e ua oeda de 6 g que se encontra sobre ua esa horizontal. oeda desliza,4 e,5 s, e para.

Leia mais

Capítulo I Noções básicas sobre incertezas em medidas (cont.) Capítulo II Propagação de erros

Capítulo I Noções básicas sobre incertezas em medidas (cont.) Capítulo II Propagação de erros Técnicas Laboratoriais de Física Lic. Física e Eng. Bioédica 2007/08 Capítulo I Noções básicas sobre incertezas e edidas (cont.) Discrepância entre duas edidas da esa grandeza Incerteza e edidas directas:

Leia mais

Cap. 7 - Corrente elétrica, Campo elétrico e potencial elétrico

Cap. 7 - Corrente elétrica, Campo elétrico e potencial elétrico Cap. - Corrente elétrica, Capo elétrico e potencial elétrico.1 A Corrente Elétrica S.J.Troise Disseos anteriorente que os elétrons das caadas ais externas dos átoos são fracaente ligados ao núcleo e por

Leia mais

UFSC. Física (Amarela) 21) Resposta: 15. Comentário. 02. Correta. v = d v = 100 m. = 10,38 m/s t 963, 02.

UFSC. Física (Amarela) 21) Resposta: 15. Comentário. 02. Correta. v = d v = 100 m. = 10,38 m/s t 963, 02. UFSC Física (Aarela) 1) Resposta: 15 Coentário 1. Correta. d 1 1,38 /s t 963,. Correta. d 1 1,5 /s t 975, Se a elocidade édia é 1,5 /s, logo, ele tee elocidades abaixo e acia de 1,5 /s. 4. Correta. d t

Leia mais

(A) 331 J (B) 764 J. Resposta: 7. As equações de evolução de dois sistemas dinâmicos são:

(A) 331 J (B) 764 J. Resposta: 7. As equações de evolução de dois sistemas dinâmicos são: MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 018/019 EIC0010 FÍSICA I 1º ANO, º SEMESTRE 18 de junho de 019 Noe: Duração horas. Prova co consulta de forulário e uso de coputador. O forulário pode

Leia mais

Trabalho, Energia e Quantidade de Movimento.

Trabalho, Energia e Quantidade de Movimento. Trabalho, Energia e Quantidade de Moiento. Nota: s fotografias assinaladas co ( fora retiradas do liro (. ello, C. Portela e H. Caldeira Ritos e Mudança, Porto editora. s restantes são retiradas de Sears

Leia mais

Atualizado em 29/09/2018. Cinemática

Atualizado em 29/09/2018. Cinemática Atualizado em 9/9/18 Cinemática Na cinemática estuda-se o moimento de uma partícula independentemente das causas que proocam esses moimento. Trajetória: É o lugar geométrico dos pontos sucessiamente ocupados

Leia mais

Resoluções dos exercícios propostos

Resoluções dos exercícios propostos 1 P.380 Dados: t s; F 0 N Intensidade: I F t 0 I 40 N s Direção: a esa da força ertical Sentido: o eso da força de baixo para cia P.381 Dados: 0,6 kg; g 10 /s ; t 3 s P g 0,6 10 P 6 N Intensidade do ipulso:

Leia mais

Física A. sainthorant danie / Shutterstock

Física A. sainthorant danie / Shutterstock sainthorant danie / Shutterstock 1 aula 1 constante durante certo intervalo de tepo, a velocidade escalar édia coincide co o valor da velocidade e qualquer instante nesse intervalo de tepo. A arcação do

Leia mais

Experimento 6 Viscosidade

Experimento 6 Viscosidade Experiento 6 Viscosidade Deterinar a iscosidade de ua substância a partir de edidas da elocidade liite de esferas e queda atraés de u recipiente preenchido co essa substância. Introdução Fluidos são substâncias

Leia mais

Trabalho, Energia e Quantidade de Movimento. Movimento de um corpo rígido.

Trabalho, Energia e Quantidade de Movimento. Movimento de um corpo rígido. Trabalho, Energia e Quantidade de Moiento. Moiento de u corpo rígido. Nota: s fotografias assinaladas co () fora retiradas do liro (). ello, C. Portela e H. Caldeira Ritos e Mudança, Porto editora. s restantes

Leia mais

Cap 16 (8 a edição) Ondas Sonoras I

Cap 16 (8 a edição) Ondas Sonoras I Cap 6 (8 a edição) Ondas Sonoras I Quando você joga ua pedra no eio de u lago, ao se chocar co a água ela criará ua onda que se propagará e fora de u círculo de raio crescente, que se afasta do ponto de

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS NUMÉRICOS Eenta Noções Básicas sobre Erros Zeros Reais de Funções Reais Resolução de Sisteas Lineares Introdução à Resolução de Sisteas Não-Lineares Interpolação Ajuste de funções

Leia mais

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C Física Geral I 1º seestre - 2004/05 1 TESTE DE AVALIAÇÃO 2668 - ENSINO DE FÍSICA E QUÍMICA 1487 - OPTOMETRIA E OPTOTÉCNIA - FÍSICA APLICADA 8 de Novebro, 2004 Duração: 2 horas + 30 in tolerância Indique

Leia mais

Física A Semiextensivo v. 1

Física A Semiextensivo v. 1 Física Seietensio. 1 Eercícios 1) D Coentário 6) Lebre-se que a distância é edida e relação ao piso do aão. I. corpo etenso II. ponto aterial III. ponto aterial IV. corpo etenso 7) 4 h k 1. Verdadeira.

Leia mais

m v M Usando a conservação da energia mecânica para a primeira etapa do movimento, 2gl = 3,74m/s.

m v M Usando a conservação da energia mecânica para a primeira etapa do movimento, 2gl = 3,74m/s. FÍSICA BÁSICA I - LISTA 4 1. U disco gira co velocidade angular 5 rad/s. Ua oeda de 5 g encontrase sobre o disco, a 10 c do centro. Calcule a força de atrito estático entre a oeda e o disco. O coeficiente

Leia mais

Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo

Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo PROBLEAS RESOLVIDOS DE FÍSICA Prof. Anderson Coser Gaudio Departaento de Física Centro de Ciências Eatas Uniersidade Federal do Espírito Santo http://www.cce.ufes.br/anderson anderson@npd.ufes.br Últia

Leia mais

Unidade II 3. Ondas mecânicas e

Unidade II 3. Ondas mecânicas e Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN Pró-Reitoria de Ensino de Graduação PROEG Hoe Page: http://www.uern.br

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2016/2017

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2016/2017 MESTRDO INTEGRDO EM ENG. INFORMÁTIC E COMPUTÇÃO 2016/2017 EIC0010 FÍSIC I 1o NO, 2 o SEMESTRE 30 de junho de 2017 Noe: Duração 2 horas. Prova co consulta de forulário e uso de coputador. O forulário pode

Leia mais

FATO Medicina. Lista Complementar Física ( Prof.º Elizeu)

FATO Medicina. Lista Complementar Física ( Prof.º Elizeu) FATO Medicina Lista Copleentar Física ( Prof.º Elizeu) 0. (Uerj 07) Pela seção de u condutor etálico subetido a ua tensão elétrica, atravessa 4,0 x 0 8 elétrons e 0 segundos. A intensidade édia da corrente

Leia mais

Problemas de Correntes de Tráfego e de Filas de Espera

Problemas de Correntes de Tráfego e de Filas de Espera Probleas de Correntes de Tráfego e de Filas de Espera 1 Exercício 1: U ciclista, praticando todos os dias, a diferentes horas, inclui no seu traecto u percurso de 1K ao longo de ua pista para bicicletas,

Leia mais

LISTA 2 - COMPLEMENTAR. Cinemática e dinâmica

LISTA 2 - COMPLEMENTAR. Cinemática e dinâmica UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE FÍSICA 4323101 - Física I LISTA 2 - COMPLEMENTAR Cineática e dinâica Observe os diferentes graus de dificuldade para as questões: (**, (*** 1. (** O aquinista de

Leia mais

ELETROTÉCNICA (ENE078)

ELETROTÉCNICA (ENE078) UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Graduação e Engenharia Civil ELETROTÉCNICA (ENE078) PROF. RICARDO MOTA HENRIQUES E-ail: ricardo.henriques@ufjf.edu.br Aula Núero: 18 Conceitos fundaentais e CA FORMAS

Leia mais

Física Premium Aula 01 Cinemática MU/ MUV/ MCU Prof. Fábio Vidal

Física Premium Aula 01 Cinemática MU/ MUV/ MCU Prof. Fábio Vidal Física Preiu Aula 1 Cineática MU/ MUV/ MCU Prof. Fábio Vidal A cineática é a descrição do oviento, as coo assi descrição? O intuito da cineática não é explicar porque as coisas se ove, as si descrever

Leia mais

TD DE FÍSICA 1 Solução das Questões de Cinemática (MRU, MRUV, Queda livre) PROF.: João Vitor

TD DE FÍSICA 1 Solução das Questões de Cinemática (MRU, MRUV, Queda livre) PROF.: João Vitor Soluções Resposta da questão 1: Usando a equação de Torricelli co a = g = 10 /s e ΔS h 0. v v0 g h v 0 10 0 400 v 0 /s. Resposta da questão : a) Dados: d 1 = 1 k = 1.000 ; v = 7, k/h = /s; Δ t in 10s.

Leia mais

Um professor de Matemática escreve no quadro os n primeiros termos de uma progressão aritmética: 50, 46, 42,..., a n

Um professor de Matemática escreve no quadro os n primeiros termos de uma progressão aritmética: 50, 46, 42,..., a n Questão 0 U professor de Mateática escreve no quadro os n prieiros teros de ua progressão aritética: 50, 6,,, a n Se esse professor apagar o décio tero dessa seqüência, a édia aritética dos teros restantes

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 1. Roteiro

Álgebra Linear I - Aula 1. Roteiro Álgebra Linear I - Aula 1 1. Resolução de Sisteas Lineares. 2. Métodos de substituição e escalonaento. 3. Coordenadas e R 2 e R 3. Roteiro 1 Resolução de Sisteas Lineares Ua equação linear é ua equação

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física defi departaento de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Capacidade térica ássica de u líquido Instituto Superior de Engenharia do Porto- Departaento de Física Rua Dr. António Bernardino

Leia mais

Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos.

Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos. Capítulo 1 Introdução, propriedades e leis básicas dos fluidos. 1.1. Introdução A expressão fenôenos de transporte refere-se ao estudo sisteático e unificado da transferência de quantidade de oviento,

Leia mais

PROVA DE FÍSICA II. Considere g = 10,0 m/s 2. O menor e o maior ângulo de lançamento que permitirão ao projétil atingir o alvo são, respectivamente,

PROVA DE FÍSICA II. Considere g = 10,0 m/s 2. O menor e o maior ângulo de lançamento que permitirão ao projétil atingir o alvo são, respectivamente, PROVA DE FÍSCA 01. O aratonista Zé de Pedreiras, no interior de Pernabuco, correu a ua velocidade édia de cerca de 5,0 léguas/h. A légua é ua antiga unidade de copriento, coo são o copriento do capo de

Leia mais

LFEB notas de apoio às aulas teóricas

LFEB notas de apoio às aulas teóricas LFEB notas de apoio às aulas teóricas 1. Resolução de equações diferenciais lineares do segundo grau Este tipo de equações aparece frequenteente e sisteas oscilatórios, coo o oscilador harónico (livre

Leia mais

Uma partida de bilhar é um excelente laboratório

Uma partida de bilhar é um excelente laboratório UNIDDE E Ipulso Capítulo 16 O ipulso e a quantidade de oiento são duas grandezas etoriais relacionadas pelo teorea do ipulso. conseração da quantidade de oiento é u dos princípios fundaentais da Física.

Leia mais

ΔS = 2 m = 2 x 10-3 km

ΔS = 2 m = 2 x 10-3 km Dinâmica de um Sistema de Partículas Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Profa. Dra. Diana Andrade & Prof. Dr. Sergio Pilling Parte1 - Moimento Retilíneo (continuação) Velocidade instantânea

Leia mais

Capítulo 15 Oscilações

Capítulo 15 Oscilações Capítulo 15 Oscilações Neste capítulo vaos abordar os seguintes tópicos: Velocidade de deslocaento e aceleração de u oscilador harônico siples Energia de u oscilador harônico siples Exeplos de osciladores

Leia mais

Durante o curto tempo de duração da colisão a única força externa relevante que atua no carro é a força do parapeito da ponte (F).

Durante o curto tempo de duração da colisão a única força externa relevante que atua no carro é a força do parapeito da ponte (F). robleas Resolidos de ísica ro. nderson Coser Gaudio Depto. ísica US RSNIC, HLLIDY, RN, ÍSIC, 4.D., LTC, RIO D JNIRO, 996. ÍSIC CÍTULO COLISÕS. Na proa de resistência do pára-choques de u noo carro, o eículo,

Leia mais

Movimentos oscilatórios

Movimentos oscilatórios 30--00 Movientos oscilatórios Prof. Luís C. Perna Moviento Periódico U oviento periódico é u oviento e que u corpo: Percorre repetidaente a esa trajectória. Passa pela esa posição, co a esa velocidade

Leia mais

Experimento 5 Viscosidade

Experimento 5 Viscosidade Experiento 5 Viscosidade Deterinar a iscosidade de ua sustância a partir de edidas da elocidade liite de esferas e queda atraés de u recipiente preenchido co essa sustância. Introdução Fluidos são sustâncias

Leia mais

Módulo 3 Trabalho e Energia

Módulo 3 Trabalho e Energia ódulo 3 Trabalho e Energia Objetio: Verificar a conseração da energia ecânica Até os dias de hoje, nenhu eperiento conseguiu erificar nenhua iolação, por enor que seja, da lei de conseração da energia.

Leia mais

1. Calcule o trabalho realizado pelas forças representadas nas figuras 1 e 2 (65 J; 56 J). F(N)

1. Calcule o trabalho realizado pelas forças representadas nas figuras 1 e 2 (65 J; 56 J). F(N) ÍSICA BÁSICA I - LISTA 3 1. Calcule o trabalho realizado pelas forças representadas nas figuras 1 e 2 (65 J; 56 J). () () 10 8 x() 0 5 10 15 ig. 1. roblea 1. 2 6 10 ig. 2. roblea 1. x() 2. U bloco de assa

Leia mais

Força Magnética ( ) Gabarito: Página 1. F = -k x F = -k (C 0) F = -5 C. II. F tem o mesmo sentido do vetor campo

Força Magnética ( ) Gabarito:  Página 1. F = -k x F = -k (C 0) F = -5 C. II. F tem o mesmo sentido do vetor campo orça Magnética -k x -k (C ) -5 C II Gabarito: O gráfico registra essas forças, e função do deslocaento: Resposta da questão : Coo as partículas estão etrizadas positivaente, a força étrica te o eso sentido

Leia mais

Resoluções dos testes propostos

Resoluções dos testes propostos 1 T.318 Resposta: b y E ec.(o) E ec.() 0 0 gh 0 gh gh h O 0 x Q 0 Q gh T.319 Resposta: e De E C, e: E C. Portanto: E C Q Sendo E C 0 J e Q 0 N s, resulta: 0 ( 0) 10 kg De Q, teos: 0 10,0 /s T.30 Resposta:

Leia mais

Movimento oscilatório forçado

Movimento oscilatório forçado Moviento oscilatório forçado U otor vibra co ua frequência de ω ext 1 rad s 1 e está ontado nua platafora co u aortecedor. O otor te ua assa 5 kg e a ola do aortecedor te ua constante elástica k 1 4 N

Leia mais

Força impulsiva. p f p i. θ f. θ i

Força impulsiva. p f p i. θ f. θ i 0.1 Colisões 1 0.1 Colisões Força ipulsiva 1. Ua pequena esfera de assa colide co ua parede plana e lisa, de odo que a força exercida pela parede sobre ela é noral à superfície da parede durante toda a

Leia mais

Introdução à Física. Introdução à Cinemática escalar. Movimento Uniformemente Variado (MUV) Cinemática vetorial 1. D 2. C 3. OG = B 7.

Introdução à Física. Introdução à Cinemática escalar. Movimento Uniformemente Variado (MUV) Cinemática vetorial 1. D 2. C 3. OG = B 7. Introdução à Física EM8 FIS 0.. D 3. C. 5. E. D. C 3. OG 0 3. 5. 0 3 6. 7. a) 50 páginas b) 35 c² 8. T 0 5 anos. Introdução à Cineática escalar EM8 FIS 0.. C 3. E. C 5. C 6. D. a) 0, c/dia b) O cresciento

Leia mais

CAPÍTULO 7. Seja um corpo rígido C, de massa m e um elemento de massa dm num ponto qualquer deste corpo. v P

CAPÍTULO 7. Seja um corpo rígido C, de massa m e um elemento de massa dm num ponto qualquer deste corpo. v P 63 APÍTLO 7 DINÂMIA DO MOVIMENTO PLANO DE ORPOS RÍGIDOS - TRABALHO E ENERGIA Neste capítulo será analisada a lei de Newton apresentada na fora de ua integral sobre o deslocaento. Esta fora se baseia nos

Leia mais

8.18 EXERCÍCIOS pg. 407

8.18 EXERCÍCIOS pg. 407 . EXERCÍCIOS pg.. Encontrar a assa total e o centro de assa de ua barra de c de copriento, se a densidade linear da barra nu ponto P, que dista c da kg b ρ a etreidade esquerda, é ( ) c ( ) d ( ) d.. kg

Leia mais

Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE

Física Arquitectura Paisagística LEI DE HOOKE LEI DE HOOKE INTRODUÇÃO A Figura 1 ostra ua ola de copriento l 0, suspensa por ua das suas extreidades. Quando penduraos na outra extreidade da ola u corpo de assa, a ola passa a ter u copriento l. A ola

Leia mais

Capítulo 16. Ondas 1

Capítulo 16. Ondas 1 Capítulo 6 Ondas Outline Tipo de Ondas Ondas Longitudinais e Transversais Copriento de Onda e Frequência A velocidade de ua Onda Progressiva Energia e Potencia de ua Onda Progressiva A equação de Onda

Leia mais

FÍSICA II OSCILAÇÕES - MHS EVELINE FERNANDES

FÍSICA II OSCILAÇÕES - MHS EVELINE FERNANDES FÍSICA II OSCILAÇÕES - MHS EVELINE FERNANDES Suário Moviento Moviento Harônico Siples (MHS) Velocidade e Aceleração MHS Energia MHS Moviento Circular Moviento Quando o oviento varia apenas nas proxiidades

Leia mais

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 32 COLISÕES REVISÃO

FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 32 COLISÕES REVISÃO FÍSICA - 1 o ANO MÓDULO 32 COLISÕES REVISÃO Fixação 1) Duas partículas A e B, de assas A = 1,0 kg e B = 2,0 kg, ove-se inicialente sobre a esa reta, coo ilustra a figura, onde estão assinalados os sentidos

Leia mais

APOSTILA Tópicos de FFTM 1 Máquinas de Fluxo

APOSTILA Tópicos de FFTM 1 Máquinas de Fluxo OSIL ópico de FFM Máquina de Fluxo S de 08 rof. Dr.Claudio Sergio Sartori e rof. Dr. Iral Cardoo de Faria. http://www.claudio.artori.no.br/opico_ffm_aquinadefluxo_i.pdf Equação da Energia e preença de

Leia mais

Teste de Avaliação 1 Resolução

Teste de Avaliação 1 Resolução A este de Aaliação 1 Resolução Escola Data Nome N.º urma Professor Classificação Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indeléel azul ou preta. Pode utilizar régua, esquadro, transferidor e máquina

Leia mais

Instrumentação e Medidas

Instrumentação e Medidas nstruentação e Medidas Licenciatura e Engenharia Electrotécnica Exae (ª Chaada) de Julho de 20 Antes de coeçar o exae leia atentaente as seguintes instruções: Para alé da calculadora, só é peritido ter

Leia mais

Aula 6-2 Campo Magnético Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça

Aula 6-2 Campo Magnético Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça Aula 6- Capo Magnético Física Geral e xperiental III Prof. Cláudio Graça Capítulo 6 Força deida ao Capo Magnético F q Coo esta fórula é o produto etorial dos dois etores, e : ) Se a partícula não se oe

Leia mais

Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica

Introdução aos Sistemas de Energia Elétrica Introdução aos Sisteas de Energia Elétrica rof. Dr. Roberto Cayetano Lotero E-ail: roberto.lotero@gail.co Telefone: 576747 Centro de Engenharias e Ciências Eatas Foz do Iguaçu Uniersidade Estadual do Oeste

Leia mais

Sistema Internacional de Unidades

Sistema Internacional de Unidades TEXTO DE REVISÃO 01 Unidades de Medidas, Notação Científica e Análise Diensional. Caro aluno: No livro texto (Halliday) o cap.01 Medidas introduz alguns conceitos uito iportantes, que serão retoados ao

Leia mais

ENZIMAS CINÉTICA ENZIMÁTICA. Classificação. Natureza da reação catalisada. Disponibilidade comercial IMPORTÂNCIA INDUSTRIAL OBJETIVOS

ENZIMAS CINÉTICA ENZIMÁTICA. Classificação. Natureza da reação catalisada. Disponibilidade comercial IMPORTÂNCIA INDUSTRIAL OBJETIVOS OBJETIO Medir as elocidades de transforação CINÉTICA ENZIMÁTICA Aaliar a influência de condições de reação (conc. de reagentes, enzias, teperatura, ph, etc..) nas elocidades de reação Correlacionar atraés

Leia mais

UNISANTA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA 1/5 DISCIPLINA TERMODINÂMICA QUÍMICA I 1 O Semestre de 2002 PROVA P1

UNISANTA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA 1/5 DISCIPLINA TERMODINÂMICA QUÍMICA I 1 O Semestre de 2002 PROVA P1 UNISANTA FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA /5 DISCIPLINA TERMODINÂMICA QUÍMICA I O Seestre de 00 PROVA P Atenção:. Consultar apenas o caderno de Tabelas, Diagraas e Fórulas fornecido juntaente co a prova,

Leia mais

a) Calcular a energia cinética com que a moeda chega ao piso.

a) Calcular a energia cinética com que a moeda chega ao piso. Dados: Considere, quando necessário: g = 10 /s ; sen 30 = cos 60 = 1/; cos 30 = sen 60 = 3/; calor específico da água = 1 cal/g C. 1) Ua pessoa deixa ua oeda cair, e, então, ouve-se o barulho do choque

Leia mais

Experiência 02: Circuito RC Representação Fasorial

Experiência 02: Circuito RC Representação Fasorial ( ) Prova ( ) Prova Seestral ( ) Exercícios ( ) Prova Modular ( ) Segunda Chaada ( ) Exae Final ( ) Prática de Laboratório ( ) Aproveitaento Extraordinário de Estudos Nota: Disciplina: Tura: Aluno (a):

Leia mais

2 Flambagem Viscoelástica

2 Flambagem Viscoelástica 2 Flabage Viscoelástica ste capítulo apresenta alguns conceitos relacionados à viscoelasticidade linear e à instabilidade de sisteas estruturais viscoelásticos. Co o eprego de exeplos siples, os conceitos

Leia mais

Fenômenos de Transporte. Aula 1 do segundo semestre de 2012

Fenômenos de Transporte. Aula 1 do segundo semestre de 2012 Fenôenos de Transporte Aula 1 do segundo seestre de 01 Para calcularos a aceleração da gravidade pode-se recorrer a fórula: g 980,616,598cos 0,0069 latitude e graus H altitude e quilôetros g aceleração

Leia mais

Gabarito - Lista de Exercícios 2

Gabarito - Lista de Exercícios 2 Gabarito - Lista de Exercícios Teoria das Filas Modelos Adicionais. U escritório te 3 datilógrafas e cada ua pode datilografar e édia, 6 cartas por hora. As cartas chega para sere datilografadas co taxa

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departaento de Estudos Básicos e Instruentais 5 Oscilações Física II Ferreira 1 ÍNDICE 1. Alguas Oscilações;. Moviento Harônico Siples (MHS); 3. Pendulo Siples;

Leia mais

( ) ( ) Gabarito 1 a Prova de Mecânica dos Fluidos II PME /04/2012 Nome: No. USP. x y x. y y. 1 ρ 2

( ) ( ) Gabarito 1 a Prova de Mecânica dos Fluidos II PME /04/2012 Nome: No. USP. x y x. y y. 1 ρ 2 Gabarito a Prova de Mecânica dos Fluidos II PME 330 09/04/0 Noe: No. USP ª Questão (3,0 pontos): E u escoaento plano, não viscoso e incopressível, u x, y = A, onde A é ua constante diensional. a) (0,5

Leia mais

7. DECOMPOSIÇÃO EM VALORES SINGULARES (SVD)

7. DECOMPOSIÇÃO EM VALORES SINGULARES (SVD) 7. DECOMPOSIÇÃO EM VALORES SINGULARES (SVD) A decoposição e alores singlares é étodo ito útil para a análise de sisteas ltiariáeis. E teros da operação de processo o étodo SVD facilita a sa aaliação e

Leia mais

do sistema. A aceleração do centro de massa é dada pela razão entre a resultante das forças externas ao sistema e a massa total do sistema:

do sistema. A aceleração do centro de massa é dada pela razão entre a resultante das forças externas ao sistema e a massa total do sistema: Colisões.F.B, 004 Física 004/ tua IFA AULA 3 Objetio: discuti a obseação de colisões no efeencial do cento de assa Assuntos:a passage da descição no efeencial do laboatóio paa o efeencial do cento de assa;

Leia mais

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano

CÁLCULO NUMÉRICO. Profa. Dra. Yara de Souza Tadano CÁLCULO NUMÉRICO Profa. Dra. Yara de Souza Tadano yaratadano@utfpr.edu.br Aula 15 Ajuste de Curvas - Matlab Ajuste Linear As equações (4) e (5) siplifica-se nas : α +α x = 0 1 i y i (6) α x +α x 0 i 1

Leia mais

TE220 DINÂMICA DE FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

TE220 DINÂMICA DE FENÔMENOS ONDULATÓRIOS TE0 DINÂMICA DE FENÔMENOS ONDULATÓRIOS Bibliografia: 1. Fundaentos de Física. Vol : Gravitação, Ondas e Terodinâica. 8 va edição. Halliday D., Resnick R. e Walker J. Editora LTC (008). Capítulos 15, 16

Leia mais

Segunda lista de exercícios

Segunda lista de exercícios Segunda lista de exercícios 3 de abril de 2017 Docente Responsável : Prof. Dr. Antônio C. Roque Monitor: Renan Oliveira Shioura Os exercícios desta lista deve ser resolvidos e Matlab. Para a criação dos

Leia mais

Aula 01. Sem saber que era impossível, ele foi lá e fez! ÍNDICE VETORES 1. GRANDEZAS FÍSICAS: 2. VETORES: V = V(sem flecha) v = OP = P - O PROFESSOR

Aula 01. Sem saber que era impossível, ele foi lá e fez! ÍNDICE VETORES 1. GRANDEZAS FÍSICAS: 2. VETORES: V = V(sem flecha) v = OP = P - O PROFESSOR PROFESSOR DISCIPLINA UM ÍNDICE Aula Conteúdo Página 1 etores 51 3 4 5 Introdução à Cineática e Moviento Unifore (M.U.) Moviento Uniforeente ariado (M.U..) Queda Livre e Lançaento ertical Coposição de Movientos,

Leia mais

Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas 2013

Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas 2013 Olipíada Brasileira de Física das Escolas Públicas 013 1 Fase 1 e anos B.1) s t t 0, é a função horária da posição do M U V, onde s v s e a s 0 0 ; 0 0 / / e a partir dela sabeos que a função horária da

Leia mais

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 9. Oscilações Forçadas e Ressonância (continuação)

Física II Ondas, Fluidos e Termodinâmica USP Prof. Antônio Roque Aula 9. Oscilações Forçadas e Ressonância (continuação) 597 ísica II Ondas, luidos e Terodinâica USP Prof. Antônio Roque Oscilações orçadas e Ressonância (continuação) Nesta aula, vaos estudar o caso que coeçaos a tratar no início da aula passada, ou seja,

Leia mais

II Matrizes de rede e formulação do problema de fluxo de carga

II Matrizes de rede e formulação do problema de fluxo de carga Análise de Sisteas de Energia Elétrica Matrizes de rede e forulação do problea de fluxo de carga O problea do fluxo de carga (load flow e inglês ou fluxo de potência (power flow e inglês consiste na obtenção

Leia mais

III Introdução ao estudo do fluxo de carga

III Introdução ao estudo do fluxo de carga Análise de Sisteas de Potência (ASP) ntrodução ao estudo do fluxo de carga A avaliação do desepenho das redes de energia elétrica e condições de regie peranente senoidal é de grande iportância tanto na

Leia mais

ONDAS l. 3. Ondas de matéria Associadas a elétrons, prótons e outras partículas elementares, e mesmo com átomos e moléculas.

ONDAS l. 3. Ondas de matéria Associadas a elétrons, prótons e outras partículas elementares, e mesmo com átomos e moléculas. ONDAS I Cap 16: Ondas I - Prof. Wladiir 1 ONDAS l 16.1 Introdução Ondas são perturbações que se propaga transportando energia. Desta fora ua úsica a iage nua tela de tv a counicações utilizando celulares

Leia mais

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C

Física Geral I. 1º semestre /05. Indique na folha de teste o tipo de prova que está a realizar: A, B ou C Física Geral I 1º seestre - 2004/05 EXAME - ÉPOCA NORMAL 2668 - ENSINO DE FÍSICA E QUÍMICA 1487 - OPTOMETRIA E OPTOTECNIA - FÍSICA APLICADA 26 de Janeiro 2005 Duração: 2 horas + 30 in tolerância Indique

Leia mais

(FEP111) Física I para Oceanografia 2 o Semestre de Lista de Exercícios 2 Princípios da Dinâmica e Aplicações das Leis de Newton

(FEP111) Física I para Oceanografia 2 o Semestre de Lista de Exercícios 2 Princípios da Dinâmica e Aplicações das Leis de Newton 4300111 (FEP111) Física I para Oceanografia 2 o Seestre de 2011 Lista de Exercícios 2 Princípios da Dinâica e Aplicações das Leis de Newton 1) Três forças são aplicadas sobre ua partícula que se ove co

Leia mais

A 3,0. Em conclusão uma solução cinematicamente admissível é:

A 3,0. Em conclusão uma solução cinematicamente admissível é: Considere a laje (de espessura,, E= 1 MPa e ν=,) siplesente apoiada ao longo de todo o seu contorno representada na Figura, subetida a ua carga uniforeente distribuída de 1 kpa..1 Deterine ua solução cineaticaente

Leia mais

Módulo 3: Conteúdo programático Diâmetro Hidráulico

Módulo 3: Conteúdo programático Diâmetro Hidráulico Módulo 3: Conteúdo prograático Diâetro Hidráulico Bibliografia: Bunetti, F. Mecânica dos Fluidos, São aulo, rentice Hall, 2007. Na aioria das soluções dos probleas reais é necesário o cálculo da perda

Leia mais

O do professor, como protagonista do conhecimento e antagonista da ignorância, que seja eterno! Vamos assumir nossas responsabilidades!

O do professor, como protagonista do conhecimento e antagonista da ignorância, que seja eterno! Vamos assumir nossas responsabilidades! O do professor, coo protagonista do conheciento e antagonista da ignorância, que seja eterno! O eu depende de todos vocês! Vaos assuir nossas responsabilidades! Capitulo 4 Coeficiente de Coriolis e noções

Leia mais

CAMPO MAGNÉTICO. Um campo magnético pode ser criado através de diversos equipamentos. Um íman cria um campo magnético semelhante à figura:

CAMPO MAGNÉTICO. Um campo magnético pode ser criado através de diversos equipamentos. Um íman cria um campo magnético semelhante à figura: CAMPO MAGNÉTICO U capo agnético pode ser criado atraés de diersos equipaentos. U ían cria u capo agnético seelhante à figura: Conencionalente foi estabelecido que as linhas de capo de u ían se dirigia

Leia mais

Secção 3. Aplicações das equações diferenciais de primeira ordem

Secção 3. Aplicações das equações diferenciais de primeira ordem 3 Aplicações das equações diferenciais de prieira orde Secção 3 Aplicações das equações diferenciais de prieira orde (Farlow: Sec 23 a 26) hegou a altura de ilustrar a utilidade prática das equações diferenciais

Leia mais

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, novembro de Tânia - Din Estoc

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, novembro de Tânia - Din Estoc Dinâica Estocástica Instituto de Física, novebro de 06 Tânia - Din Estoc - 06 Modelo de Glauber-Ising a capo nulo Siulações de Monte Carlo Teorea central do liite & Modelo de Glauber-Ising Tânia - Din

Leia mais

TE220 DINÂMICA DE FENÔMENOS ONDULATÓRIOS

TE220 DINÂMICA DE FENÔMENOS ONDULATÓRIOS TE0 DINÂMICA DE FENÔMENOS ONDULATÓRIOS Bibliografia: 1. Fundaentos de Física. Vol : Gravitação, Ondas e Terodinâica. 8 va edição. Halliday D., Resnick R. e Walker J. Editora LTC (008). Capítulos 15, 16

Leia mais

Estime, em MJ, a energia cinética do conjunto, no instante em que o navio se desloca com velocidade igual a 108 km h.

Estime, em MJ, a energia cinética do conjunto, no instante em que o navio se desloca com velocidade igual a 108 km h. Física nos Vestibulares Prof. Ricardo Bonaldo Daroz nálise Diensional 1. (Uerj 016) tualente, o navio ais rápido do undo pode navegar e velocidade superior a 0 k h. E ua de suas viagens, transporta ua

Leia mais

MÓDULO 1 Regime de Escoamento e Número de Reynolds

MÓDULO 1 Regime de Escoamento e Número de Reynolds MÓDULO 1 Regie de Escoaento e Núero de Reynolds A cineática dos fluidos estuda o escoaento ou oviento dos fluidos se considerar suas causas. Os escoaentos pode ser classificados de diversas foras, ou tipos

Leia mais

FÍSICA FUNDAMENTAL 1 o Semestre de 2011 Prof. Maurício Fabbri 1. DESCRIÇÃO MATEMÁTICA DO MOVIMENTO E SISTEMA DE REFERÊNCIA

FÍSICA FUNDAMENTAL 1 o Semestre de 2011 Prof. Maurício Fabbri 1. DESCRIÇÃO MATEMÁTICA DO MOVIMENTO E SISTEMA DE REFERÊNCIA 5 5 FÍSICA FUNDAMENTAL o Seere de Prof. Maurício Fabbri a Série de Exercício - Cineáica Pare I Moieno unidienional. DESCRIÇÃO MATEMÁTICA DO MOVIMENTO E SISTEMA DE REFERÊNCIA (I) O oieno de u corpo é regirado

Leia mais

TRABALHO E ENERGIA. F t. O trabalho realizado pela força constante F para deslocar o bloco de uma distância d é:

TRABALHO E ENERGIA. F t. O trabalho realizado pela força constante F para deslocar o bloco de uma distância d é: Trabalho e Energia. Nota: As fotografias assinaladas com ( foram retiradas do liro ( A. Bello, C. Portela e H. Caldeira Ritmos e Mudança, Porto editora. As restantes são retiradas de Sears e Zemansky Física

Leia mais

LEAmb, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ. Paulo Pinto ppinto/ 2 GENES LIGADOS AO SEXO 2

LEAmb, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ. Paulo Pinto  ppinto/ 2 GENES LIGADOS AO SEXO 2 Instituto Superior Técnico Departaento de Mateática Secção de Álgebra e Análise Notas sobre alguas aplicações de o Seestre 007/008 Álgebra Linear LEAb, LEMat, LQ, MEBiol, MEQ Paulo Pinto http://www.ath.ist.utl.pt/

Leia mais

Comecemos por recordar que neste jogo há um tabuleiro

Comecemos por recordar que neste jogo há um tabuleiro ATRACTOR O triângulo de Sierpinski e as Torres de Hanói No âbito de ua colaboração entre a Gazeta e o Atractor, este é u espaço da responsabilidade do Atractor, relacionado co conteúdos interativos do

Leia mais

LISTA EXTRA 9º ANO MOVIMENTO DOS CORPOS

LISTA EXTRA 9º ANO MOVIMENTO DOS CORPOS LISTA EXTRA 9º ANO MOVIMENTO DOS CORPOS 1) Ua das soluções que facilita o fluxo de veículos nas cidades é a sincronização dos seáforos de ua rua de aneira a criar a chaada onda verde quando os veículos

Leia mais

Física Experimental II - Experiência E11

Física Experimental II - Experiência E11 Física Experiental II - Experiência E11 Circuito LC e ressonância OBJETIVOS Estudo do circuito LC alientados co tensão senoidal. essonância no circuito LC-série. Oscilações naturais no circuito LC. MATEIAL

Leia mais

Oscilações e Ondas Oscilações forçadas

Oscilações e Ondas Oscilações forçadas Oscilações e Ondas Oscilações forçadas Oscilações e Ondas» Oscilações forçadas 1 Oscilações livres e forçadas Exainaos até aqui a dinâica de osciladores harônicos e oviento a partir de ua condição inicial

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula Exploratória 06 Unicamp IFGW

F-128 Física Geral I. Aula Exploratória 06 Unicamp IFGW F-18 Física Geral I Aula Exploratória 06 Unicap IFGW Atrito estático e atrito cinético Ausência de forças horizontais f e F v = 0 F= fe A força de atrito estático é áxia na iinência de deslizaento. r v

Leia mais