2 o SIMPÓSIO TÉCNICO SOBRE MATRIZES DE FRANGOS DE CORTE

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1 2 o SIMPÓSIO TÉCNICO SOBRE MATRIZES DE FRANGOS DE CORTE 13 a 15 de outubro de 1999 Chapecó, SC, Brasil ANAIS Suínos e Aves

2 República Federativa do Brasil Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos e Aves

3 2 o Simpósio Técnico sobre Matrizes de Frangos de Corte 13 a 15 de outubro de 1999 Chapecó, SC, Brasil Anais Suínos e Aves

4 Embrapa Suínos e Aves. Exemplares desta publicação podem ser solicitados a: Embrapa Suínos e Aves BR 153, km 110, Vila Tamanduá Caixa Postal 21 CEP Concórdia, SC Telefone: (49) Fax: (49) Tratamento Editorial: Tânia Maria Biavatti Celant 2 o SIMPÓSIO TÉCNICO SOBRE MATRIZES DE FRANGOS DE CORTE, 2., 1999, Chapecó, SC. Anais... Concórdia: Embrapa Suínos e Aves; Florianópolis: ACAV, p. 1. Frango de corte matrizes congresso. I. Título. CDD c EMBRAPA 1999

5 REALIZAÇÃO ACAV Associação Catarinense de Avicultura Av. Osmar Cunha, 183 Ed. Ceisa Center, bloco A, sala 815 CEP Florianópolis SC Fone/Fax (48) Suínos e Aves Caixa Postal, Concórdia SC Telefone (49) Fax (49) http: / / / iii

6 DIRETORIA DA ACAV Diretoria Executiva Presidente: Carlos Alberto Gradin Perdigão Vice-Presidentes: Administrativo: Walter Bampi Macedo Koerich Financeiro: José Carlos Soares Fonseca Agrop. Daora Divisão de Ovos: Fernando Imhof Granja Imhof Divisão de Matrizes e Pintos: Celso Mattiolo Avepar Divisão Sanidade: Ricardo Soncini Sadia Divisão Rações: Gilberto Vasconcellos Aurora Divisão Equipamentos: Bento Zanoni Edege Divisão de Exportação: Sérgio Waldrich Seara Conselho Fiscal Sinésio Volpato Agroveneto Mauri Delai Agrofrango Carlos Luiz Morais Aviário Morais iv

7 COMISSÃO ORGANIZADORA DO SIMPÓSIO Presidente da Comissão Organizadora: Celso Mattiolo Avepar Ltda Coordenador Geral do Simpósio: Bento Zanoni Edege Ltda. Antonio D. Wouters Chapecó Alimentos Cláudio Luiz Schell Sadia S.A. Fábio L. Bittencourt Sadia S.A. Gelson Vacaro Avepar Ltda Ivoney Sócha Perdigão S.A. Jaime Roque Nunnenmacher Seara Alimentos S.A. João Argenta Perdigão S.A. Leocádio Ulin Júnior Aurora Matias Cezar Petersen Seara Alimentos S.A. Mauri Mazonetto Chapecó Alimentos Nadir José Cervelin Sadia S.A. Nelva Grando Sadia S.A. Paulo Sérgio Rosa Embrapa Suínos e Aves Sergio Renan S. Alves Embrapa Suínos e Aves Secretária do Simpósio: Tiliana Cella v

8 PATROCINADORES Agroceres Avicultura e Nutrição Animal Ltda Agromarau S.A. Amoco do Brasil Ltda Art Labex Avicomave Indústria de Máquinas Ltda Bayer S.A. Casp S.A. Clemar Engenharia Ltda Cobb Vantres Brasil Ltda Coopers Brasil Des Vet Desenvolvimento de Produtos Farmacêuticos e Veterinários Ltda Embrex Farmabase Fatec S.A. Fort Dodge Saúde Animal Ltda Granja Ipê Agrovícola Ltda Granja Planalto Granja Rossi Imafi Indústria Comércio de Máquinas para Frigoríficos Ltda Intervet Laboratório Bio Vet S.A. Merial Saúde Animal Ltda Nutron Plasson do Brasil Ltda Polyssel Ltda Produtos Veterinários Ouro Fino Ltda Raiza-Kern Rooster S.A. São Paulo Alpargatas S.A. Skavet vi

9 PROGRAMA Dia 13/10/99 A partir das 18:00h Entrega do material 20:00h Coquetel de abertura Dia 14/10/99 8:30 às 10:00h Programa de luz para matrizes machos e fêmeas Dr. Irton Boni AGROGEM, Monte Negro, BR 10:00 às 10:30h Intervalo 10:30 às 12:00h Relação entre manejo de reprodutoras de carne e a qualidade dos ovos incubáveis Dr. Miguel Elguera, PhD AGRISTAT, Georgia, EUA 12:00 às 14:00h Intervalo almoço 14:00 às 15:30h Segurança alimentar na cadeia de produção de frangos Dr. Mauro F. de Freitas Leitão, DS UNICAMP, Campinas, BR 15:30 às 16:00h Intervalo 16:00 às 17:30h Ambientação para aviários de reprodutoras pesadas Dr. Mike Czarick, PhD Universidade da Georgia, EUA 18:30h Visite a EFAPI Dia 15/10/99 08:00 às 09:30h Mortalidade de matrizes em produção Dr. Ricardo Valle ARBOR ACRES, Glastonbury, EUA 09:30 às 10:00h Intervalo 10:00 às 11:30h Doenças ocasionais em emergência e interações: Bronquite infecciosa das galinhas e doença de Marek Dra. Nair Katayama Ito, PhD SPAVE, São Paulo, BR 12:00h Almoço do galo vii

10 SUMÁRIO Programas de luz para matrizes: Machos e fêmeas Irton José Boni, Alcides Óliver Sêncio Paes Relação entre o Manejo de Reprodutoras de carne e a qualidade dos ovos incubáveis Miguel A. Elguera Segurança alimentar na cadeia de produção de frangos Mauro Faber de Freitas Leitão Ambientação para aviários de reprodutoras pesadas Mike Czarick, Ph.D Mortalidade de matrizes em produção Ricardo Valle Doenças ocasionais em emergência e interações: Bronquite infecciosa das galinhas e doença de Marek Nair Massako Katayama Ito viii

11 PROGRAMAS DE LUZ PARA MATRIZES: MACHOS E FÊMEAS Irton José Boni Alcides Óliver Sêncio Paes Agrogen Desenvolvimento Genético Ltda RS 124, km 2, Bairro Estação, Montenegro, RS, CEP: Fone: (51) ; FAX: (51) agrogen@voyager.com.br 1 Introdução Nos últimos dez anos, há uma movimentação significativa em todo o Brasil, para se utilizar instalações de criação em aviários escuros (Dark-House) ou semi-escuros. Estas mudanças são impulsionadas à medida que as pesquisas genéticas avançam cada vez mais em busca de uma ave com maior ganho de peso (alta conformação), com isso as dificuldades de manejo aumentam a cada ano. Os lotes criados em diferentes períodos do ano, alcançam a maturidade sexual em diferentes idades, dependendo do período de recria, se a luz é crescente ou decrescente, com efeitos indesejáveis. Estes efeitos sazonais são mais acentuados quando trabalhamos com aves de alta conformação, trazendo sérios problemas de previsão da produção e produtividade. As aves de conformação são mais exigentes quanto ao manejo de luz, mais sensíveis a restrição alimentar e susceptíveis à desuniformidade. Portanto, somente teremos uma boa resposta de produção, com uma sincronização de restrição alimentar, gerando boa conformação corporal em todos os diferentes períodos fisiológicos da recria com desenvolvimento de massa muscular (fleshing) principalmente entre 16 a 22 semanas, aliado a um bom programa de luz. O principal objetivo dos sistemas de aviários escuros e ou semi-escuros (sombrite) para recria de reprodutores pesados, é de não permitir a sobreposição do hormônio de crescimento com a liberação dos hormônios sexuais (16 a 22 semanas de idade), o qual são antagônicos. Como iremos manter as aves em ambiente escuro, até 21 a 22 semanas, não haverá liberação dos hormônios sexuais, antes da completa formação corporal. Após a transferência do lote, o aparelho reprodutivo das aves deve mudar em três semanas para um órgão ativo fisiologicamente, objetivando 5% de produção às 25 semanas de idade, o que irá gerar uma melhor viabilidade, melhor aproveitamento de ovos, resultando um maior número de pintos por ave alojada. 2 Ação da luz nas aves Os limites do olho das aves são semelhantes aos do olho humano, ou seja, tem a visão em cores. Por via transorbitária ou craniana as aves respondem mais ao estímulo luminoso quando a iluminação é produzida por raios do final do espectro, como o roxo e alaranjado, produzindo mais hormônios reprodutivos. 1

12 A capacidade de ovulação das aves, obedece a uma hierarquia folicular denominada ciclo ou seqüência de ovulação. A ovulação está na dependência de um mecanismo endógeno extremamente relacionado com fatores externos, a sincronização é denominada de ritmo circadiano ou oscilatório, que permite a produção da ovulação, periodicamente no decorrer do período produtivo da ave. As aves usam ritmos circadianos para a percepção da duração do dia a uma fase fotossensível máxima que ocorre entre 11 à 15 horas depois de ligar as luzes (Figura 1). Nesta fase fotossensível ocorre um mecanismo neurohormonal que controla as funções reprodutivas. A luz é percebida pelos fotorreceptores hipotalâmicos que convertem o sinal eletromagnético em uma mensagem hormonal através de seus efeitos nos neurônios hipotalâmicos que secretam o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). O GnRH atua na hipófise produzindo as gonadotrofinas: hormônio luteinizante (LH), e hormônio folículo estimulante (FSH). O LH e o FSH ligam-se aos seus receptores na teca e células granulosas do folículo ovariano, estimulando a produção de andrógenos e estrógenos pelos folículos pequenos e produção de progesterona pelos folículos pré-ovulatórios maiores. Dias curtos não estimulam a secreção adequada de gonadotrofinas porque não iluminam toda a fase fotossensível. Dias mais longos, entretanto, fazem a estimulação, e deste modo a produção de LH é iniciada. Este mecanismo neurohormonal controla as funções reprodutivas, comportamentais e as características sexuais secundárias. A hierarquia folicular é a responsável direta pela intensidade e persistência da postura. Nas fêmeas maduras, a ovulação ocorre 20 a 30 minutos após a postura. A postura ocorre normalmente num prazo constante de horas após a ovulação. A ave põe um ovo, diariamente, durante 3 7 dias consecutivos e depois cessa durante 1 2 dias. A freqüência relativa dos dias com postura e dos dias de descanso, determinam a intensidade de postura individual da ave durante o período reprodutivo. Com o passar da idade ocorre um encurtamento da séries de ovulação e um aumento da duração dos períodos de descanso. Em lotes velhos é comum o aumento de posturas abdominais e atresias ovarianas. No macho as gonadotrofinas estimulam a produção de espermatozóides e vários andrógenos, incluindo a testosterona. 3 Efeitos da luz Há muitos anos a avicultura vem enfrentando problemas principalmente com os lotes chamados de fora de estação, alterando o seu rendimento da seguinte maneira: Demora de três a quatro semanas na idade do início da produção. Picos baixos de produção e atrasados. Falta de persistência de produção. Diferenças de maturidade sexual entre fêmeas e machos, e possíveis problemas de eclosão. Sobre-peso das fêmeas. 2

13 21 3 Despertar 18 6 Duração dos dias de verão 15 Fotosensibilidade 9 Duração dos dias de inverno Adaptado de Bernardo Sauveur (1992) Figura 1 Indicação da fase diária de fotossensibilidade das aves onde o despertar indica a hora que acende a luz no aviário. Duração dos dias no inverno e verão para latitude 30 o (os extremos de luz) 3

14 A baixa produtividade dos lotes fora de estação, se deve à combinação de vários fatores, relacionados com a duração e a intensidade da luz natural, principalmente: Mudança na duração da luz natural, durante a recria. Mudança na intensidade da luz, durante a recria. Número de semanas com luz natural decrescente após às 11 semanas. Número de semanas acima de 13 horas de luz natural após 11 semanas de idade das aves. Quanto mais semanas, maior será o atraso na maturidade sexual. Tempo quente, retarda a alimentação, o que interfere no ganho de peso semanal. O aumento da duração do dia e da intensidade de luz durante o crescimento inicial e o decréscimo da duração da luz natural do dia (janeiro, fevereiro), no final da recria, interfere no desenvolvimento endócrino. A reação natural, quando um lote parece imaturo, é aumentar a quantidade de ração, o que aumenta o ganho de peso e acúmulo de gordura, comprometendo a futura produção. O principal efeito da luz é que altera a idade que as aves alcançam a maturidade sexual. Esta diferença não é produzida pela intensidade da luz, e sim pela duração do período de luz, que altera a idade de produção dos primeiros ovos. A intensidade da luz está mais relacionada com a uniformidade da maturidade sexual e com o aumento da sensibilidade orgânica em responder aos estímulos luminosos. Se diminuirmos a quantidade de luz das aves que estão no período final de crescimento, aumentará a idade necessária para alcançar a maturidade sexual, do contrário, se aumentar a duração da luz, diminui a idade para alcançar a maturidade sexual. Em ambos os casos lotes recriados em galpões abertos deve-se empregar sistemas especiais, com luz constante, para amenizar os efeitos sazonais do ano. É importante para lotes em produção, acender as luzes dos aviários durante o dia quando o tempo estiver muito fechado, para as aves não perderem o período mais fotossensível do dia. A Tabela 1, demonstra as divergências encontradas no campo, com dados totalmente diferenciados pela estação do ano (lotes de estação e lotes fora de estação), onde sabemos os problemas de produtividade causados pelos dois extremos. 4 Resultados do controle de luz 4.1 Lotes de estação O atraso do início da produção de ovos por meio de procedimentos de controle de luz, também altera outros fatores da produção como: melhor qualidade da casca do ovo, menor número de ovos de duas gemas e deformados, e menor mortalidade por prolapso. 4

15 Tabela 1 Efeito sazonal, por mês de nascimento Mês de Nascimento Idade (semana) de 10% de produção Idade (semana) do pico de produção Período Março Abril 24,3 30,1 de estação Maio Setembro Outubro 27,4 35,2 fora de estação Lotes de latitude 27 a 30 o sul de equador. Lotes criados com luz natural até 18 semanas e estímulos de luz, a partir de 19 semanas, diferenciados por época do ano. FONTE: BONI et al. (1995) Controlar a duração da luz do dia na fase de crescimento, aumenta a produção de ovos na primeira fase de produção, porém o aumento do número de ovos totais não é significativo. O que melhora é o número de ovos incubáveis. Com a redução da duração da luz do dia no período de crescimento, aumenta o tamanho dos primeiros ovos, com o aumento de todos os restantes produzidos. 4.2 Lotes fora de estação O lote não atrasa a produção respondendo melhor a fotoestimulação, obtendo 5 % de produção às 25 semanas. Atinge um pico de produção melhor. Evita o sobrepeso nas aves pelo armazenamento excessivo de gordura, pois os incrementos de ração nesta fase são para mantença e produção. 5 Fundamentos para cria e recria de aves matrizes pesadas em aviários escuros ou semi-escuros 1. As aves recriadas sob luz natural decrescente, não são estimuladas adequadamente, se estabelece um efeito fotorrefratário e como consequência entram em produção mais tarde e necessitam de mais peso para iniciar a produção, consumindo mais ração no período de recria. 2. A restrição de alimento durante a fase de crescimento, também atrasa a maturidade sexual. 3. As aves criadas com luz natural crescente, são facilmente sensibilizadas pelo efeito luminoso e antecipam o início da produção com peso mais baixo e com isso, produz ovos de menor tamanho, maior mortalidade por prolapso e menor produção total. 5

16 4. Lotes adiantados, tem aves que são super estimuladas, sofrendo um desequilíbrio na hierarquia folicular ovariana, o que causa aumento anormal do número de ovos de duas gemas. Além disso, os folículos maduros não captados pelo infundíbulo são depositados na cavidade abdominal, gerando posturas abdominais, sendo um potencial causador de mortalidade por peritonite, pois a gema é um substrato ideal para bactérias (contaminação via ascendente ou via sistêmica). 5. A recria em aviários escuros ou sombrite, permite neutralizar os efeitos sazonais e fazer com que os lotes alcancem a maturidade sexual na idade adequada independente da época do ano (sincronização sexual). 6. Maior sensibilidade ao programa de fotoestimulação. 7. Diminuição do consumo de alimento até as 24 semanas (1 a 1,5 kg por ave em aviários escuros e 0,5 kg com sombrite) pela redução do stress e da atividade da aves. 8. Melhor viabilidade dos lotes na recria. 9. Melhor uniformidade de peso e sexual, com menor número de seleções de aves. 10. Utilização de um mesmo guia de peso para aves nascidas em qualquer época do ano. 11. Mais exatidão na planificação da produção. 12. Alcançam o pico mais cedo (1 a 2 semanas). 6 Pontos negativos 1. Custo de energia elétrica (aviários escuros). 2. Maior custo na construção civil e equipamentos. 3. Situações de emergência por falha de energia e falhas de ventilação(aviários escuros). 4. Maior número de aves chocas, por peso baixo na recria. Aves que respondem ao estímulo, e permanecem abaixo do peso e após o pico tornam-se chocas. 5. Adaptação das aves de aviários escuros, para efeitos adversos de frio ou calor, quando são transferidas para a produção em aviários convencionais. 6. Necessidade de gerador de luz (aviários escuros). 7. Em aviário de sombrite, as cortinas, devem ser fechadas às 19 horas, após o período de luz, podendo ser reabertas à noite, e fechar novamente ao amanhecer, exigindo mais manejos. 6

17 7 Condições necessárias para que o programa de luz seja eficaz Exige treinamento constante das pessoas envolvidas para as novas tecnologias. O período de luz recomendado para criação em aviários escuros é de 8 horas e, a intensidade é de 8 à 11 lux. As literaturas anteriores à 1990, citam ente 3 a 6 lux e as mais recentes, após 1994, citam como ideal entre 8 a 12 lux, alguns manuais citam intensidades maiores (15 a 20 lux, manual do Ross e 10,8 a 21,6 no manual da Cobb-USA). Intensidade de luz, inferior a 3 lux, pode provocar cegueira nas aves. Na criação de aves em aviários com sombrite, o tempo de restrição de luz é de 10 horas, (com intensidade entre 10 à 30 lux), normalmente entre 9 e 19 horas, coincidindo com o período de maior calor, para melhorar a ventilação. É de extrema importância que a intensidade seja uniforme, e que no período de escuro a intensidade de luz seja menor que 2 lux, valores superiores comprometem o resultado. As portas centrais, teto, entradas de ar, exautores, devem ser impermeáveis a luz. Nunca iniciar o programa de restrição de intensidade e quantidade de luz antes de quatro semanas de idade para não causar sobrepeso nas aves. Nunca iniciar o programa de restrição após as 10 semanas, para que as aves pesadas do lote não iniciem o desenvolvimento reprodutivo. No período de verão realizar vacinas e seleções de madrugada para evitar o stress calórico, desligando a luz quando completar 8 horas (aviários escuros). Abrir os galpões 2 dias antes da transferência fornecendo luz natural durante às 8 horas de iluminação para facilitar o carregamento e diminuir o stress de transferência. Suplementar a ração no dia da transferência e um dia após (10 a 30% de acordo com a distância). A intensidade de luz na produção deve ser 4 a 5 vezes maior que a utilizada no período da recria. O recomendado é: mínimo de 50 lux e no máximo 100 lux de luz artificial. Isto porque quanto mais selecionamos as aves para peso, tornam-se mais exigentes para responder à luz. O aviário de produção deve estar pintado de branco internamente, e com as cortinas laterais brancas. A disposição dos equipamentos, não pode formar sombreamentos. Transferir os machos e deixá-los separados das fêmeas com rede durante duas semanas, para melhorar a eficiência do manejo de arraçoamento e evitar agressividade do macho em relação às fêmeas. 8 Erros comuns na produção 8.1 Fotoestimulação precoce causando Subida acelerada da produção. Alta mortalidade. Falta de sustentação. Envelhecimento precoce. 7

18 Baixo aproveitamento de ovos (aumento do n o de ovos pequenos, 2 gemas e deformados). 8.2 Lotes fora de estação Estimulação muito cedo em aves sem completa formação corporal não respondendo ao estímulo luminoso, causando sobrepeso, e gerando baixo pico de produção. É normal e esperado um atraso de uma à duas semanas no início de produção em lotes de aviários convencionais. Para estes lotes, fornecer ração pelo percentual de produção a partir de 24 semanas, para que o lote não ganhe peso excessivamente. Para estes lotes fornecer ração à mais, sem a produção equivalente, é o grande erro. 8.3 Outros Esquecimento de luz ligada (24 horas). Não correção do timer de luz (relógio de luz). 9 Programa de luz O programa somente funcionará quando sincronizar com o manejo alimentar: Aumento gradual semanal de alimento semana pós semana, tomando cuidado com os consumos baixos, e levando sempre em consideração o peso médio, a uniformidade, o coeficiente de variação, e o ganho de peso semanal. Quando o lote estiver com 17 horas de luz, a luz natural + artificial, deve ser fornecida entre 1,00 ou 2,00 horas da manhã até as 18 ou 19 horas. Fornecer a ração no máximo 4 horas após ligar as luzes. Com este manejo, a ave sofrerá menos stress pelo calor e também a produção de ovos é antecipada para o período da manhã, diminuindo a mortalidade nos períodos de calor extremo. Este manejo se aplica para a latitude 0 o a 20 o sul do equador. Em aviários convencionais abertos, para que tenhamos uma boa eficiência do programa de luz, é necessário trabalhar com luz constante à partir do início de 11 semanas, sempre que o lote tiver um aumento ou diminuição de 45 a 50 minutos do fotoperíodo de luz natural entre 11 e 20 semanas de idade. A luz constante deve ter uma duração maior, do que a duração da luz natural, no período citado. A duração do dia varia durante o ano pelo efeito da posição da terra com relação ao sol (Tabela 2). Este efeito é menos acentuado a medida que nos aproximamos da linha do equador, onde a duração do dia é igual durante todo ano. Quanto mais cedo for ligada as luzes do aviário, maior será a intensidade de luz durante o período de fotossensibilidade (11 15 horas após acender as luzes), resultando em melhor resposta fisiológica, e consequentemente melhor produção. Mas no verão em regiões com latitude 25 o a 40 o não é possível fornecer muita luz de madrugada, pois os dias são muito longos, o que provocaria um excesso de estímulo. 8

19 Lembrar que os lotes mais difíceis, são os nascidos em setembro e outubro, porque a luz aumenta nos primeiras semanas e decresce no final do período de recria coincidindo com o momento ótimo de desenvolvimento do aparelho reprodutivo. Levar em consideração que as fêmeas respondem à luz (amadurecimento folicular) 21 dias após o estímulo e nos machos a espermatogênese ocorre aproximadamente 5 semanas após o estímulo. Os machos devem ter o mesmo ou programa semelhante as fêmeas para sincronizar a maturidade sexual. Tabela 2 Número aproximado de horas de luz natural/dia em várias latitudes do hemisfério sul Horas Aproximadas de luz MÊS 0 o 10 o 20 o 30 o 35 o Janeiro 12h 12h54 13h08 14h04 14h20 Fevereiro 12h 12h36 12h44 13h20 13h30 Março 12h 12h18 12h20 12h24 12h26 Abril 12h 11h48 11h30 11h26 11h18 Maio 12h 11h28 11h16 10h30 10h20 Junho 12h 11h18 11h04 10h02 09h48 Julho 12h 11h24 11h00 10h15 10h04 Agosto 12h 11h40 11h34 11h04 10h56 Setembro 12h 12h04 12h02 11h56 11h54 Outubro 12h 12h26 12h32 12h58 13h04 Novembro 12h 12h48 12h56 13h50 14h02 Dezembro 12h 13h02 13h14 14h16 14h30 FONTE: BONI et al. 9.1 Programa de luz: Aviários convencionais Latitude 0 a 10 o sul do equador Luz natural até 19 semanas. Início das 20 semanas : 14 horas Início das 22 semanas : 15 horas Início das 24 semanas : 16 horas Início das 26 semanas : 17 horas 9

20 9.1.2 Latitude 10 a 24 o sul do equador Mês de nascimento Recria: Luz natural ou luz constante (natural + artificial) a partir de 11 semanas Início 19 a sem. Início 20 a sem. Início 21 a sem. Início 22 a sem. Início 24 a sem. Início 26 a sem. Janeiro Fevereiro Março luz natural 14 h 15 h 16 h 17 h Abril 13 horas Maio luz constante 15 h 16 h 17 h Junho 13 horas luz constante 15 h 16 h 17 h Julho Luz 15 h 16 h 17 h Agosto natural Setembro Luz 15 h 16 h 17 h Outubro natural Novembro 13 horas 15 h 16 h 17 h Dezembro Luz constante Fornecer o máximo de luz (17 horas), na data indicada ou 60% de produção ave dia Latitude 25 a 35 o sul do equador Mês de nascimento Recria: Luz natural ou luz constante (natural + artificial) a partir de 11 semanas Início 19 a sem. Início 20 a sem. Início 21 a sem. Início 22 a sem. Início 24 a sem. Início 26 a sem. Início 27 a sem. Janeiro Luz natural 14 h 15 h 16 h 17 h Fevereiro Luz 14 h 15 h 16 h 17 h Março natural Abril 12 h 14 h 15 h 16 h 17 h Luz constante Maio 13 h 14 h 15 h 16 h 17 h Luz constante Junho 13 h 15 h 16 h 17 h Luz constante Julho 13 h 15 h 16 h 17 h Luz constante Agosto 14 h Setembro Luz constante 15 h 16 h 17 h Outubro Novembro 13 h 15 h 16 h 17 h Dezembro Luz constante Fornecer o máximo de luz (17 horas), na data indicada ou 60% de produção ave dia 10

21 9.2 Programa de luz: Aviários com sombrite Latitude 0 o a 15 o Até 20 semanas: 10 horas de luz (controlada através de sombrite) Início das 21 semanas: 13 horas Início das 24 semanas: 15 horas Início das 26 semanas: 16 horas Início das 27 semanas ou 60% de produção dia: 17 horas Latitude 15 o a 30 o sul do equador: Lote de estação (nascidos entre fevereiro e junho) Até 21 semanas: 10 horas de luz (controlada através de sombrite) Início das 22 semanas : 13 horas Início das 23 semanas : 14 horas Início das 24 semanas : 15 horas Início das 26 semanas : 16 horas Início das 27 semanas ou 60% de produção dia: 17 horas Lote fora de estação (nascidos entre julho a janeiro) Até 20 semanas: 10 horas de luz (controlada através de sombrite) Início das 21 semanas : 14 horas Início das 23 semanas : 15 horas Início das 25 semanas : 16 horas Início das 27 semanas ou 60% de produção dia: 17 horas 9.3 Programa de luz aviários escuros Início da Luz controlada com 4 semanas (8 11 lux) 8 horas por dia. Lotes de estação (nascidos em fevereiro, março, abril) Transferência com 22 semanas completas Início das 23 semanas : 13 horas Início das 26 semanas : 15 horas Início das 27 semanas ou 60% de produção dia: 16 horas 11

22 Lotes de estação (nascidos em maio e junho) Início das 23 semanas : 14 horas Início das 25 semanas : 15 horas Início das 27 semanas ou 60% de produção dia: 16 horas Lotes fora de estação (nascidos em julho, agosto, setembro e outubro) Transferência com 21 semanas completas Início das 22 semanas : 14 horas Início das 24 semanas : 15 horas Início das 25 semanas : 16 horas Início das 27 semanas ou 60% de produção dia: 17 horas Lotes fora de estação (nascidos em novembro, dezembro e janeiro) Transferência com 21 semanas completas Início das 22 semanas : 13 horas Início das 24 semanas : 14 horas Início das 25 semanas : 15 horas Início das 26 semanas : 16 horas Início das 27 semanas ou 60% de produção dia: 17 horas 10 Tipo de luz 10.1 Incandescente Instalação barata Necessita de refletores (pratos de plásticos ou metal louçado), que aumenta a eficiência da lâmpada em 50%: usar refletor do tipo plano, para não direcionar o foco da luz Funciona com a colocação em altura baixa Duração baixa da lâmpada = 750 a horas 12

23 10.2 Fluorescente A luz fluorescente branca convencional não é indicada, porque ocorre muita variação de intensidade e somente tem a sua máxima eficiência quando a temperatura do ar está entre 21 a 27 o. Fora destes patamares sua eficiência é reduzida É indicada a utilização da luz fluorescente quente (fluorescente eletrônica compacta ou Pl) Maior custo de instalação Menor consumo de energia (70% a menos) Duração da lâmpada = 8 10 vezes, maior que a incandescente Não pode ser usada com reostato (dimer) Pode ser instalado em altura de 1,70 a 2,0 metros 10.3 Vapor de mercúrio Instalação à mais de 3 metros de altura (não pode ser em teto baixo), pela má distribuição Distribuição da luz, geralmente não é uniforme É necessária complementação com luz incandescente, para que não tenha zonas escuras, ou colocação de 03 linhas de lâmpadas Eficiência semelhante a fluorescente Duração = horas Melhor que a fluorescente, quanto a variação de temperatura. Requer vários minutos para religar novamente, quando há falta de energia Os reatores, tem que ser a prova d água para evitar incêndios 10.4 Lâmpadas mistas Utilizadas com potência de 160 watts Demoram a reacender após quedas de luz ou flutuação na tensão elétrica Boa distribuição de luz Alto consumo de energia elétrica 13

24 11 Comparativo de custos para instalação elétrica para iluminação de aviário 120 metros Material Unid. Quant. Iluminação tipo incandescente 100 watts Valor Unit. Valor Total Unid. Iluminação tipo PL-Compacta 20 watts Quant. Valor Unit. Valor Total Cabo 1x 4mm Mts 450 0,30 135,00 Mts 450 0,03 13,50 Cabo 1x2,5 mm Mts 300 0,22 66,00 Mts 300 0,22 66,00 Contactor 3TF 42 UN 1 54,80 54,80 UN 1 54,80 54,80 Chave comutadora UN 1 33,20 33,20 UN 1 32,20 32,20 Suporte p/ lâmpada UN 120 4,80 576,00 UN 90 4,80 432,00 Lâmpada e reatores UN 120 1,02 122,40 UN 90 22, ,00 Corrente p/ pendurar Mts 180 0,60 108,00 Mts 135 0,60 81,00 Isolador plástico 3/4 UN 225 0,05 11,25 UN 225 0,05 11,25 Refletores UN 120 2,64 316,80 UN 90 2,64 237,60 Custo Total (R$) 1.423, ,40 Material Unid. Quant. Iluminação tipo Vapor Mercúrio 80 watts Valor Unit. Valor Total Unid. Iluminação tipo Mista 160 watts Valor Quant. Unit. Valor Total Cabo 1x 4mm Mts 450 0,30 135,00 Mts 450 0,30 135,00 Cabo 1x2,5 mm Mts 300 0,22 66,00 Mts 300 0,22 66,00 Contactor 3TF 42 UN 1 54,80 54,80 UN 1 54,80 54,80 Chave comutadora UN 1 33,20 33,20 UN 1 33,20 33,20 Suporte p/ lâmpada UN 72 4,80 345,60 UN 90 4,80 432,00 Lâmpada e reatores UN 72 30, ,00 UN 90 7,98 718,20 Corrente p/ pendurar Mts 0 0,60 0,00 Mts 0 0,60 0,00 Isolador plástico 3/4 UN 225 0,05 11,25 UN 225 0,05 11,25 Refletores UN 72 11,00 792,00 UN 90,00 2,64 237,60 Custo Total (R$) 3.598, ,10 14

25 12 Comparativo de consumo e custo mensal de iluminação de 1 aviário de 120 metros Iluminação tipo Incandescente 100 watts Iluminação tipo PL-Compacta 20 watts Iluminação tipo Vapor Mercúrio 80 watts Iluminação tipo Mista 160 watts Consumo KW por hora 12 1,8 5,76 14,4 Tempo médio de consumo/dia Total de KW p/ dia ,8 72 Total de KW p/ mês Custo p/ KW (Estado RS) 0,089 0,089 0,089 0,089 Custo mensal p/ aviário (R$) 159,66 23,95 76,64 191,59 No custo, não foi considerado o valor de reposição das lâmpadas. 13 Conclusão Fazer os lotes alcançar a plena maturidade sexual é um processo complicado, o qual devemos levar em consideração a interação entre o manejo, nutrição, sanidade e ambiente. Devemos ressaltar que os lotes somente terão uma resposta adequada aos programas de luz, se obtiverem bom desenvolvimento inicial para boa formação da estrutura corporal, bom controle de peso entre 7 e 12 semanas e crescimento uniforme e constante semana após semana, completando a massa muscular (fleshing), com reserva adequada de glicogênio hepático e muscular. Lembrando o bom resultado de um lote é a somatória dos pequenos acertos do dia a dia na condução do lote. Do contrário o mau resultado do lote é o resultado do somatório dos erros cometidos. 14 Referências bibliográficas ARENÁZIO, Jairo. Luz sob controle. Avicultura Industrial, maio 1999, 22 25, BONI, Irton J. IX Seminário internacional de patologia aviar. The University of Georgia, U.S.A , COBB-500. Guia de manejo para reproductoras. Bases para el exito Cobb Vantress, inc.;

26 ETCHES, J. Robert. Estímulo luminoso na produção. Curso Fisiologia da Reprodução de Aves, facta, 41 56, ELGUERA, Miguel. Programas de restriccion de luz para reproductoras pesadas. VII Seminário Internacional de Patologia Aviar (amevea). The University of Georgia, Athens U.S.A , ELGUERA, Miguel, VIII Seminário Internacional de Patologia Aviar the University of Georgia, Athens U.S.A , HUBBARD Isa. Hubbard Hi Y Breeder management guide, MANUAL de manejo de matrizes ag roos, NORTH, Mack O. Manual de Produccion Avícola, , SAUVER, Bernard. Reproduccion de Las Aves, 17 E 34 E

27 RELAÇÃO ENTRE O MANEJO DE REPRODUTORAS DE CARNE E A QUALIDADE DOS OVOS INCUBÁVEIS Miguel A. Elguera Médico Veterinário Agri Stats, Inc. Dos ovos produzidos por um lote de aves, aqueles que se destacam a observação como livres de defeitos, serão considerados como ovos adequados para a incubação, isto quer dizer ovos de boa qualidade. Este processo diário se baseia em modelos ou padrões pré estabelecidos de seleção. Se pode definir como ovos de boa qualidade ou adequados para a incubação, aqueles que têm boa aparência, forma ovóide, boa textura da casca, bom tamanho e uma cor mais ou menos marrom e limpos. Os ovos de boa qualidade geralmente rendem uma alta eclodibilidade. Depois da postura a qualidade dos ovos pode ser mantida ou piorada, dificilmente melhorada. Os ovos férteis selecionados para incubar devem ser mantidos sempre secos e limpos, livres de material fecal que ao manchar a casca a contamina, com graves prejuízos para o ovo, embrião e futuro pinto. Se mantém a qualidade do ovo quando a postura se leva a cabo nos ninhos limpos, a coleta é freqüente, se evita o contato com meios sujos e contaminados (esteiras transportadoras, mãos, mesas, bandejas, etc.) e se faz uma correta desinfecção. Existe uma relação direta entre o manejo das reprodutoras e a qualidade dos ovos produzidos. O manejo integra os conceitos da sanidade preventiva, biosegurança, alimentação, programas de luz e o controle ambiental; como também as práticas de manejo aplicadas diariamente a estas aves. Tabela 1 Efeito da qualidade da casca e mortalidade dos pintos nos primeiros 14 dias de idade Condição do ovo Bactérias total Coliformes % Mortalidade às 2 semanas Ovo de ninho limpo Ligeiramente sujo Sujos Muller H.D Rendimento em relação ao número de ovos produzidos Em igualdade de condições, indubitavelmente que quanto mais ovos se produzam por galinha alojada melhor será o rendimento. Este último pode ser medido em forma 17

28 diferente, dependendo da perspectiva em que se analisam os resultados de uma criação (econômicos, zootécnicos, etc.) O número de ovos produzidos por ave ou lote varia em relação a linhagem e ao manejo. Por exemplo ao analisar os resultados de uma mesma linha genética mais o menos na mesma área geográfica, porém com distintos programas de manejo; os rendimentos qualitativos e quantitativos podem variar. Tudo isto é devido a causas multifatoriais que interferem com a exteriorização do potencial genético das aves. Alguns desses fatores podem ser: Qualidade das reprodutores com um dia de idade, densidade populacional, tipo de alojamento e equipamento, comodidade térmica, ambiente, qualidade do alimento, sistemas de alimentação e de bebida, programas de luz, práticas de manejo diário, stresses e as enfermidades. Tabela 2 Rendimento de lotes de reprodutoras de carne submetidos a distintos programas de manejo Lotes Galinhas Ovos Produção Incub. Mortal. Conversão incubáveis 1 galinha/dia % % galinhas % por dúzia 2 Média 264 3,606, Melhor lote 1 18, Melhor 5% 3 40, Melhor 20% , Melhor 50% , Pior 5% 3 26, , Ovos incubáveis por galinha alojada - ajustados a 65 semanas 2 Conversão alimentar por dúzia de ovos incubáveis, depois das 25 semanas Fonte: Agri Stats, inc Algumas vezes os programas de manejo são implementados como resultado de soluções empíricas e se traduzem em resultados variáveis e inconsistentes. No Tabela anterior (Tabela 1), pode-se apreciar aves do mesmo genótipo, submetidas a distintos manejos, com rendimentos distintos. O melhor lote produziu excepcionalmente bem, os 30 lotes identificados como melhores 50% produziram próximo do stander teóricos, os 3 lotes pior 5%, produziram 40 ovos menos e 2% menos de eclosão que a média. Uma clara indicação de problemas relacionados a condução do lote. 2 Rendimento em relação a qualidade dos ovos produzidos Na prática não existe uma forma simples e exata para medir a qualidade total dos ovos produzidos. Nas granjas de produção se implementam procedimentos de eliminação ou descarte baseados em stander do que se considera como indesejáveis ou ovos não aptos para a incubação. As causas mais freqüentes de eliminação de ovos são: Dupla gemas 18

29 Sem casca Achatados ou abaulados Muito pequeno ou muito grande (Mínimo de 22 onças por dúzia ou 52 gramas) Arranhados, perfurado ou de casca delgada Deformados, enrugados Claros ou brancos Redondos ou alargados Imperfeições na textura da casca Sujos, claramente contaminados, molhados ou cobertos de outros materiais. Estas características dependem basicamente da interação do manejo, genótipo e meio ambiente. Por exemplo os três primeiros defeitos descritos (Dupla gemas, sem cascas e achatados) estes podem responder a fenômenos de ovulação errática com fundo hereditário, alimentar, stresse e ao manejo da luz. Defeitos na textura, forma e/ou cor da casca, são produzidos em situações de stresse, intoxicações (nicarbazina, etc.) ou de doenças tais como: EDS76, doença de Newcastle, bronquite infecciosa, etc. Defeitos dos ovos Fatores Descrição Causa Provável Mecânicos Sujos ou manchados Manejo em geral Arranhados, rompidos, Densidade populacional, agressão perfurados do macho, mal manejo de ninhos, cama molhada, falta de cama, etc. Biológicos Fisiológicos Impressão circular, lisa em uma das extremidades, e casca excessivamente grossa na outra Demora do trânsito dos ovos no oviduto por stresse, mudanças no manejo ou doenças Tamanho e forma Muito pequenos Foto estimulação, idade de início da postura Muito grandes Genética, idade, nutrição, ciclos de postura (muda), etc. Deformados Genética, sanidade, etc. Cor Marrom claro a marronnormal Brancos Normal, porém influem as mudanças durante a coleta, stresse Genética, nicarbazina, doenças Ovulação errática Dupla ou tripla gemas Genética, alimentação excessiva, excesso de peso, etc. Casca mole ou sem casca stresse, doenças, idade, etc. 19

30 Danos no útero Enrugados Doenças clínicas Depósitos calcários Doenças subclínicas, stresse Achatados Ovos arranhados no oviduto por mudanças no manejo tardio (reparos, pesagens,vacinações, etc.) ou agressão do macho A correta alimentação, sobretudo durante o período de pré postura, os programas de luz e de vacinação, a ausência de doenças clínicas ou subclínicas e o correto manejo de ninhos e bebedouros facilitam a produção de grande número de ovos adequados para a incubação. A qualidade será melhor quanto menos ovos indesejáveis se enviem para o incubatório, o difícil é precisar os limites de tolerância. Existem situações em que se eliminam ovos de qualidade e outras que se sucede o contrário. Em 1998 se produziram nos Estados Unidos 7,9 bilhões de frangos (7.934,28 milhões) e a taxa de eclosão média foi de 82,10%, o que eqüivale a uma produção de 9, ovos incubados. A média foi de 96,81% de ovos incubados e 3,19% não adequados para a incubação. A eliminação excessiva de ovos como não adequados para a incubação é um fenômeno observado freqüentemente como reação a uma situação anormal que tem produzido uma redução nos rendimentos esperados, tais como: Diminuição na porcentagem de eclosão, aumento no número de ovos contaminados que explodem, má qualidade inicial do pinto produzido, etc. Com a idéia de dimensionar o efeito negativo de incubar ovos não adequados, se tem elaborado uma tabela a partir do informe mensal da Agri Stats (Junho 99) no que se detalha e compara a mortalidade semanal de frangos de corte, Tabela 3. Do grupo dos dez piores produtores, se elegeu ao acaso o número 1 identificado como complexo A. Ao se fazer o estudo dos rendimentos na área de reprodução descritos no Tabela 3, se pode verificar que não só os frangos produzidos por este grupo tinham problemas, como se comprovou o baixo índice de produção, e a alto porcentagem de ovos comerciais e a baixa eclosão nos lotes de onde se produziram os ovos. Tudo isto confirma o fato que ovos de má qualidade produzem frangos com rendimentos inferiores. A companhia A obteve um índice de produção muito baixo (soma idade + produção). A taxa de ovos comerciais esteve 1.5% acima da média, a eclosão até as 45 semanas 1.8% abaixo da média. O número de pintos produzidos por galinha até as 65 semanas foi de 95. A mortalidade semanal das galinhas alcançou 0.99% significando mais que o dobro da média. Cabe destacar que na linhagem à qual pertencem as aves do grupo A, não tem sido verificado problemas sanitários. O custo por franga até as 25 semanas foi maior comparativamente, se comprovaram gastos excessivos, porém que não guardava relação direta com a ineficiência descrita. Destaca-se a elevada mortalidade das frangas; a relação macho/fêmea não difere quantitativamente do resto, deixando sem explicação a baixa eclosão reportada anteriormente. Esta última poderia confirmar o conceito que a galinha e o manejo dos ovos têm acentuada influência sobre a eclosão. 20

31 Tabela 3 Mortalidade semanal em frangos de corte % Mortalidade >42 Total Ajust. dias dias dias dias dias dias dias % 42 dias Média Melhor 25% Melhor Pior 10 Co Pior 10 Co Fonte: Agri Stats, Inc. Junho 99 Tabela 4 Rendimentos produtivos em reprodutoras de frangos de corte Produ- Índice Ovos Incuba- Ovos 10 meses Pintos / Mortal. Pintos / 100 ção % Produ- Comer- ção % Incubados Incubados galinha galinhas galinhas 45 sem. tivo ciais % 45 sem 65 sem 65 sem 65 sem % / dia Média Melhor 25% Melhor Comp. A Fonte: Agri Stats, Inc. Junho 99 Tabela 5 Custo por franga e a relação macho/fêmea Custo por Mortalidade Machos iniciais Machos acasalados Frangas Frangas por 100 por sem. 25 sem. Galinhas Galinhas Média $ Melhor 25% $ Melhor 5 $ Comp. A $ Fonte: Agri Stats, Inc. Junho 99 21

32 Tabela 6 Rendimento produtivo dos frangos de corte Dias para Variância Ganho Conversão 2.27 kg de media diária/gramas Real vivo Dias Ajustado 2.27 kg Média Melhor 25% Melhor Comp. A Fonte: Agri Stats, Inc. Junho 99 Além da alta mortalidade inicial verificou-se que os frangos não desenvolveram nem converteram o alimento eficientemente. É provável que o ponto inicial de toda esta má trajetória seja a inferior qualidade dos ovos incubados utilizados para este grupo. 3 O ovo, seu manejo e contaminação O ovo incubado proporciona todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento do embrião. Como já se tem mencionado, o mal manejo das reprodutoras e dos ovos afetam a qualidade destes últimos. A casca contém milhares de poros ( ), de diâmetro variável e distribuídos em toda a superfície do ovo. As bactérias podem penetrar através de muitos desses poros. A espessura da casca determina a longitude dos poros, é por isso que os ovos com casca grossa são mais resistentes à penetração bacteriana que aqueles com poros curtos, porque estas são mais delgadas (finas). Normalmente, a incidência de ovos contaminados aumenta a medida que o lote envelhece, isto é devido principalmente ao normal aumento do tamanho do ovo e por conseqüente piora da qualidade (afinamento) da casca. De todos os fatores possíveis que afetam a qualidade do ovo e por extensão a do pinto recém nascido, destaca-se a contaminação bacteriana. Os ovos podem aparentar limpos e ter na parte externa da casca uma alta quantidade de microorganismos, sobretudo se o ovo foi posto e permaneceu no piso (cama). Com a utilização dos ninhos mecânicos ou automáticos modernos, aqueles lotes mal manejados produzem muitos ovos no piso, que se contaminam e logo criam problemas durante a criação dos frangos, como o que foi descrito anteriormente. O ovo possui uma série de barreiras naturais que ajudam a reduzir a contaminação bacteriana. As barreiras naturais à contaminação do interior do ovo são: A cutícula A casca As duas membranas da casca, a interna e a externa. Os mecanismos químicos de defesa da albumina 22

33 A cutícula é uma capa de proteína depositada na superfície exterior da casca que ao fechar os poros, ajuda a prevenir a penetração das bactérias para o interior do ovo. A ausência parcial ou total da cutícula aumenta a permeabilidade do ovo a uma invasão bacteriana. A entrada de fungos para o interior do ovo é muito mais difícil, devido serem de maior tamanho; eles entram no ovo pelas rachaduras ou perfurações da casca. Dentre os fatores que propiciam a perda da cutícula entre outros estão: os hereditários, mecânicos (lavado e lixado), armazenamento prolongado, superfícies cobertas de material fecal e o aumento na temperatura de armazenamento dos ovos. Todas as barreiras descritas incluindo às das membranas internas da casca são barreiras físicas, sem nenhuma atividade química bactericida específica. A albumina do ovo possui ao menos duas substâncias de ação inibitória às bactérias. Como característica física, tanto o material da albumina como o da chalaza são viscosos ou densos por natureza, durante o armazenamento prolongado a albumina e a chalaza, que mantém a gema no meio do ovo, se tornam mais aquosos e frágeis respectivamente, a chalaza frágil permite o deslocamento da gema para um dos lados, facilitando assim a contaminação do exterior. Tabela 7 Qualidade da casca e a penetração bacteriana Gravidade Qualidade de % de Penetração da casca específica dos ovos casca >30 minutos >60 minutos >24 horas Má Média Boa Sauter,E.F., and C.F. Petersen, Poultry Science 51: Manejo orientado à diminuição da contaminação Minimizar a exposição dos ovos com agentes bacterianos. Todos os ovos estão mais ou menos contaminados superficialmente. A contaminação aumenta em cada um dos pontos de contato que têm os ovos com o meio ambiente (ninhos, bandejas, correias transportadoras, mãos, mesas, etc.). É impossível produzir um ovo estéril, por exemplo, aqueles obtidos diretamente do oviduto, já estão contaminados. Retardar a multiplicação das bactérias na superfície da casca, desta maneira se previne a penetração. 4.1 As recomendações mais práticas são as seguintes 1. Manter o material do ninho e os ninhos limpos, evitando que as galinhas permaneçam em seu interior durante a noite. 23

34 2. Realizar a coleta freqüentemente para desinfectar e colocar os ovos no ambiente refrigerado. Quando se usam ninhos convencionais é um erro limitar a coleta a só três vezes ao dia. 3. Os ninhos mecânicos se limpam somente à seco, mediante o uso de aspiradores ou ventiladores, sobretudo aqueles instalados em aviários com piso de terra. Se sugere recolher os ovos freqüentemente, freqüência que depende do número de ovos produzidos por dia. Por exemplo no pico de produção será uma coleta quase constante durante a manhã e uma a vez a mais a tarde. 4. Quando se usam ninhos convencionais, além da mudança freqüente do material de ninho, alguns agregam escamas de paraformaldeído para reduzir a contaminação, isto se inicia depois das 35 semanas de idade. 5. Deve-se evitar colocar os ovos em contato com o água não tratada ou contaminada. Da mesma maneira o manejo térmico na granja, veículo de transporte e locais de armazenagem devem impedir a condensação de água (sudação) na superfície das cascas, porque com isto se aumenta os riscos de penetração bacteriana. 6. Não utilizar lixas ou material abrasivo para limpar os ovos, esta prática vão contra as defesas naturais do ovo. 7. Trate quimicamente e desinfete os ovos imediatamente depois da coleta. 5 Tratamento químico dos ovos Desinfecção O motivo pelo qual se tratam os ovos com desinfetantes é para reduzir a contaminação que existe na superfície das cascas. Deve-se fazer rapidamente, logo após a coleta para impedir ou reduzir a penetração bacteriana. Imediatamente depois da postura o ovo esfria e gradualmente se retrai, podendo este fenômeno favorecer a penetração. 5.1 Produtos e características Por muito tempo o formaldeído foi o produto preferido, no momento seu uso está sujeito a restrições federais. Para ser uma alternativa viável em substituição ao formaldeído as substâncias químicas de aplicação sobre os ovos devem ter basicamente as seguintes características: Capaz de matar microorganismos na superfície da casca Não interferir no crescimento do embrião Não constituir-se como risco para a Saúde Pública 24

35 5.2 Métodos de desinfecção de ovos férteis nas granjas de produção: 1. Fumigação com formaldeído 2. Lavado por imersão 3. Aspersão manual 4. Lavado por pulverização automática ou mecânica 5.3 Fumigação com gás de formaldeído É um método eficaz de desinfecção de ovos. Este gás se obtêm ao combinar cristais de permanganato de potássio com formol líquido, o gás tem ação bactericida de contato e muito efetivo contra salmonelas, coliformes e outras bactérias patogênicas. Tem pouca ação residual. A fumigação com este produto é fácil de realizar e se processa a desinfecção de muitos ovos simultaneamente. Este procedimento como os outros eliminam grande parte da cutícula deixando o ovo desprotegido para a contaminação. O uso deste gás está restrito nos Estados Unidos por OSHA (Occupational Safety and Health administration) como um possível carcinógeno. Os ovos férteis podem ser também fumigados com ozônio, este método não é tão eficaz e prático como os outros. 5.4 Lavado por imerssão Este método consiste em submergir os ovos em tanques que contem uma solução desinfetante. Este método foi muito utilizado, no passado, e é eficaz quando se procede corretamente, foi caindo em desuso pela variabilidade nos resultados. Os ovos devem ser colocados durante um determinado tempo em uma a solução temperada. Deixam-se os ovos submergidos por mais tempo do que o recomendado ou se a solução está muito quente, este excesso de calor aumenta a temperatura das gemas causando pré incubação e perda de eclosão. Em outros casos quando não se troca a solução freqüentemente, esta perde seu poder e se contamina. 5.5 Aspersão manual Pode-se desinfectar o ovo também por aspersão ou pulverização manual com uma solução desinfetante de amônia quaternária, formol, peróxido de hidrogenio, fenois, etc. Este método tem vantagens sobre a fumigação: dependendo do desinfetante a utilizar tem poder residual, não tem que manter nem controlar a temperatura e umidade, não necessita tempo mínimo nem máximo e o único equipamento que se necessita é uma pulverizadora com um bico para aspersão. A eficácia deste método depende do operador. 25

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