UM MODELO ECONOMÉTRICO DA CONTA CORRENTE DO GOVERNO NO BRASIL 1951/95 *

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1 TEXTO PARA DISCUSSÃO Nº 543 UM MODELO ECONOMÉTRICO DA CONTA CORRENTE DO GOVERNO NO BRASIL 1951/95 * Beatrz C. Murel Hernández ** Ro de Janero, feverero de 1998 * As prmeras análses econométrcas foram elaboradas em conjunto com Fernando de Paula Rocha. Gostara de agradecer a Eustáquo Res pelas correções fetas ao trabalho, a Lda Vales, Marco Cavalcant e demas membros do Grupo de Análse e Modelagem Macroeconômca (Gamma) pelos comentáros e sugestões e ao Programa Naconal de Pesqusa Econômca (PNPE/IPEA) pelo fnancamento. Os erros remanescentes são de mnha ntera responsabldade. ** Mestranda do Departamento de Economa da PUC/RJ e bolssta da Anpec/PNPE na Dretora de Pesqusa do IPEA.

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3 O IPEA é uma fundação públca vnculada ao Mnstéro do Planejamento e Orçamento, cujas fnaldades são: auxlar o mnstro na elaboração e no acompanhamento da polítca econômca e prover atvdades de pesqusa econômca aplcada nas áreas fscal, fnancera, externa e de desenvolvmento setoral. Presdente Fernando Rezende Dretora Claudo Montero Consdera Luís Fernando Tron Gustavo Maa Gomes Marano de Matos Macedo Luz Antono de Souza Cordero Murlo Lôbo TEXTO PARA DISCUSSÃO tem o objetvo de dvulgar resultados de estudos desenvolvdos dreta ou ndretamente pelo IPEA, bem como trabalhos consderados de relevânca para dssemnação pelo Insttuto, para nformar profssonas especalzados e colher sugestões. ISSN SERVIÇO EDITORIAL Ro de Janero RJ Av. Presdente Antôno Carlos, 51 14º andar CEP Telefax: (021) E-mal: edtrj@pea.gov.br Brasíla DF SBS Q. 1 Bl. J, Ed. BNDES 10º andar CEP Telefax: (061) E-mal: edtbsb@pea.gov.br IPEA, 1998 É permtda a reprodução deste texto, desde que obrgatoramente ctada a fonte. Reproduções para fns comercas são rgorosamente probdas.

4 SUMÁRIO RESUMO ABSTRACT 1 - INTRODUÇÃO ESTRUTURA ORÇAMENTÁRIA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS UM MODELO PARA AS CONTAS DO GOVERNO Referencal Teórco Modelagem Econométrca Modelagem das Outras Recetas Correntes Líqudas CONCLUSÃO...12 ANEXO...15 BIBLIOGRAFIA...32

5 RESUMO Este trabalho faz parte do modelo econométrco da economa braslera ora em desenvolvmento pelo Grupo de Análse e Modelagem Macroeconômca (Gamma) da Dretora de Pesqusa do IPEA. Foram especfcadas funções para as recetas e despesas correntes das admnstrações públcas brasleras (que ncluem os governos federal, estaduas e muncpas) para o período 1951/95, consderando o Produto Interno Bruto (PIB) e a taxa de nflação como varáves explcatvas. O modelo fo estmado utlzando o Fltro de Kalman, a partr de uma representação espaço de estados, e supondo uma tendênca estocástca, o coefcente do produto fxo e o parâmetro da nflação varável no tempo. As elastcdades estmadas das recetas e despesas em relação ao produto fcaram próxmas a 1 em todos os casos, e os valores dos coefcentes da nflação flutuaram em torno de zero, sendo geralmente negatvos nos anos 70 e 80 e postvos nos períodos restantes.

6 1 - INTRODUÇÃO O objetvo do trabalho é modelar econometrcamente o comportamento das recetas e despesas da Conta Corrente das Admnstrações Públcas no Brasl, nclundo, portanto, as esferas federal, estaduas e muncpas do governo, mas exclundo as empresas estatas. A fnaldade é subsdar o modelo agregado da economa braslera em desenvolvmento no Grupo de Análse e Modelagem Macroeconômca (Gamma) da Dretora de Pesqusa do IPEA, utlzando-se dados anuas das Contas Naconas para o período 1951/95. A Seção 2 descreve as tendêncas de crescmento das despesas e recetas públcas, dentfcando-se algumas característcas marcantes que podem ser atrbuídas às mudanças da polítca fscal e às varações do produto e da nflação. O produto é entenddo como a varável proxy da base trbutára no caso das recetas e como o referencal de tendênca no caso das despesas, enquanto a nflação afeta os valores reas arrecadados ou gastos, porque esses são mperfetamente ndexados aos preços, seja devdo aos mecansmos de fxação de alíquotas, ou às defasagens entre o recolhmento (pagamento) e o fato gerador das recetas ou despesas. A Seção 3 apresenta uma função que, além de descrever o comportamento endógeno das recetas e despesas em relação ao produto e à nflação, é estmada econometrcamente para quatro categoras de mpostos e três de gastos. Utlza-se em todos os casos uma representação espaço de estados que consdera uma tendênca estocástca e o coefcente da nflação varável, usando-se o Fltro de Kalman para encontrar os parâmetros do modelo. A qunta categora de recetas (não-trbutáras) é modelada com outra metodologa de séres temporas explcada na Subseção 3.3. Por fm, a Seção 4 apresenta as conclusões. 2 - ESTRUTURA ORÇAMENTÁRIA DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLI- CAS Para fns de análse, o Orçamento das Admnstrações Públcas do governo (federal, estaduas e muncpas) fo desagregado da segunte forma: nas recetas correntes foram dstngudos os três mpostos mas mportantes de acordo com os montantes de arrecadação, ou seja, o Imposto de Renda (IR), o Imposto sobre Produtos Industralzados (IPI) e o Imposto sobre Crculação de Mercadoras e Servços (ICMS); os trbutos restantes (tanto dretos como ndretos) foram agregados como Outros Trbutos ; e, por fm, foram ncluídas, no tem Outras Recetas Correntes Líqudas, as Outras Recetas Correntes Brutas menos as Outras Despesas de Transferêncas (ntragovernamentas, ntergovernamentas, ao setor prvado e ao exteror). As despesas dstnguram os Gastos com Pessoal (saláros e encargos socas), as Transferêncas de Assstênca e Prevdênca e os Outros Gastos Correntes (compra de bens e outros servços e subsídos). 1 1 O estudo exclu a análse das despesas de juros da dívda públca. 1

7 A Tabela 1, a segur, mostra, na prmera coluna, a evolução da carga trbutára bruta em percentagem do produto, observando-se um aumento sgnfcatvo da carga nos anos 60, possvelmente explcado pelas reformas trbutáras. Posterormente, na década de 70, o processo de expansão econômca conduz a um novo ncremento mportante do índce, partcpação que se mantém relatvamente constante nos anos seguntes, devdo, aparentemente, à desordem macroeconômca da época. Tabela 1 Brasl: Carga Trbutára Bruta e Partcpação dos Prncpas Impostos na Receta Trbutára 1951/95 Período Carga Trbutára Bruta (% do PIB) Imposto de Renda Imposto sobre Produtos Industralzados Partcpação (%) Imposto sobre Crculação de Mercadoras e Servços Outros Trbutos 1951/60 16,43 13,60 14,00 21,58 50, /70 20,37 9,97 16,99 28,06 44, /80 25,21 10,45 12,66 21,61 55, /90 25,39 14,23 7,63 22,66 55, /95 26,86 13,33 8,44 25,52 52,70 Fontes: IBGE, Banco Central (Bacen) e FGV (Conjuntura Econômca). No que tange à mportânca relatva dos três prncpas mpostos em relação à carga trbutára bruta, observa-se que, conjuntamente, eles contrbuem com uma percentagem méda de 48% no período 1951/95, sendo as recetas do ICMS as mas sgnfcatvas (24%). Nos anos 60 as proporções do ICMS e do IPI aumentam em detrmento do IR e dos Outros Trbutos, enquanto no caso do IPI as arrecadações são decrescentes a partr de então. O Gráfco A.1, no Anexo, apresenta a evolução dos três trbutos seleconados (IR, IPI e ICMS) em relação ao produto. Analsando o IR, dentfcam-se dos períodos mportantes: em 1951/64 a tendênca é lgeramente descendente, época em que a arrecadação do IR baseava-se anda na legslação promulgada nos anos 20, quando a alíquota cedular mas alta aplcada ndstntamente às pessoas jurídcas e físcas, era de 10%; 2 já em 1965/95, a relação torna-se ascendente em função de dos fatores: prmero, a estrutura trbutára aprovada em novembro de 1964 dferencou o Imposto de Renda das Pessoas Jurídcas (IRPJ) e das Pessoas Físcas (IRPF), elevando a carga trbutára sobre os lucros das empresas a 28%, com alíquotas adconas aplcadas às grandes empresas; e, segundo, os setores de maor crescmento tveram alíquotas efetvas do IRPJ mas altas (ndústra, 2 O Imposto de Renda das Pessoas Físcas era dvddo em duas partes: a prmera proporconal, conforme a categora (cédula) do rendmento (comérco e ndústra, saláros, captas etc.), e a segunda complementar e progressva [ver Longo (1992)]. 2

8 comérco, sstema fnancero etc., em contraposção à agrcultura). Após 1984, a relação assume uma tendênca relatvamente constante com fortes osclações, sendo reflexo das bruscas mudanças da taxa de nflação e da estagnação da economa no período. O IPI e o ICMS tveram a sua orgem na reforma trbutára dos anos 60, quando substtuíram os Impostos de Consumo (federal) e de Vendas e Consgnações (estadual), respectvamente. Ambos recaem sobre a utlzação de bens e se comportam como mpostos sobre o valor adconado. O Gráfco A.1 mostra um comportamento semelhante da evolução dos dos trbutos em relação ao produto, com tendêncas crescentes entre 1951 e 1969, acelerando-se a partr de 1964 como resultado das reformas no sstema trbutáro. No período 1970/86, as trajetóras são descendentes, devdo à dmnução nas alíquotas nterestaduas ao longo da década de 70 no caso do ICMS e às senções permtdas pelas polítcas de substtução de mportações e promoção de exportações no caso do IPI. Ambas as séres crescem novamente a partr de A Tabela 2 mostra, na prmera coluna, a evolução das despesas totas em relação ao PIB desde 1951 até 1995, podendo-se observar um aumento sstemátco na sére durante todo o período. Nos anos 90, os gastos chegam a ser mas altos que a carga trbutára (ver Tabela 1) em um ponto percentual, conduzndo a um défct em conta corrente. 3 Quanto à partcpação dos gastos desagregados sobre o total das despesas, a conta Transferêncas de Assstênca e Prevdênca apresenta crescmento ao longo do tempo, como resultado da contínua expansão dos benefícos de segurdade socal: partndo de uma proporção de 16% no prmero período, ela chega a 36% no últmo. Já a conta Gastos com Pessoal, em contraposção, expermenta uma queda sstemátca a partr dos anos 60. Tabela 2 Despesas Totas e Partcpação dos Gastos Desagregados nas Despesas Totas 1951/95 Período Despesas Totas (% do PIB) Gastos com Pessoal Partcpação (%) Transferêncas de Assstênca e Prevdênca Outros Gastos Correntes 1951/60 14,65 40,99 17,54 41, /70 17,10 42,87 28,47 28, /80 19,00 37,23 37,86 24, /90 22,34 36,09 37,48 26, /95 27,77 33,73 38,00 28,27 Fonte: IBGE, Banco do Brasl (Bacen) e FGV (Conjuntura Econômca). 3 Note-se que nesta análse não se ncluem as Outras Recetas Correntes Líqudas. 3

9 No Gráfco A.2, que resume a evolução dos dferentes gastos em relação ao produto para o período 1951/95, observa-se que as contas Gastos com Pessoal e Outros Gastos Correntes não expermentaram mudanças sgnfcatvas na tendênca durante 1951/86, mantendo-se num valor percentual médo anual de 7% e 5%, respectvamente. A partr de 1987, as proporções mostram um relatvo crescmento, como resultado, possvelmente, da aceleração da ndexação dos saláros e de outros efetos da nflação no valor real das compras de bens e servços; a convvênca com altas taxas de nflação fez que os agentes prvados aprendessem a barganhar saláros e contratos de venda, com valores que compensassem os ncrementos dos preços. O gráfco mostra anda uma trajetóra crescente das Transferêncas de Assstênca e Prevdênca em relação ao PIB. No período, observou-se não só uma população de benefcáros cada vez maor, mas também uma sére de reformas expandndo os benefícos do sstema, que ocorreram desde a promulgação da Le da Segurdade Socal em Assm, em 1960, com a cração da Le Orgânca da Prevdênca Socal gerou-se uma cobertura de benefcáros potencas para todos os trabalhadores urbanos. Em 1966, estruturou-se o Insttuto Naconal de Prevdênca Socal, ncando-se uma abertura a novos grupos, como o caso dos trabalhadores ruras. Em 1988, os servços foram estenddos a toda a população, ndependente da profssão ou da conexão contrbutva [Olvera e Beltrão (1995)]. 3 - UM MODELO PARA AS CONTAS DO GOVERNO Na seção anteror, analsou-se o comportamento das recetas e despesas do governo no período 1951/95. Dentre os elementos comuns que afetaram a evolução destas contas destacam-se as mudanças dscrconáras da polítca fscal e as varações do produto e da nflação. Nesta seção, descrevem-se as hpóteses teórcas que explcam a forma como as recetas e as despesas são afetadas por estas varáves explcatvas e, posterormente, elabora-se o modelo econométrco consderando-se também as característcas específcas das categoras das recetas e despesas Referencal Teórco As mudanças da renda real exercem mpacto sobre os trbutos na medda em que refletem as varações na base trbutára. Assm, o mposto de renda e outros trbutos dretos serão maores quando os saláros e lucros reas forem mas altos, e as arrecadações dos trbutos ndretos que dependem do nível de produção da ndústra, do comérco e dos servços aumentarão com o nível de atvdade econômca. Portanto, espera-se uma relação postva entre mpostos e produto. No caso das despesas, a renda comporta-se como um referencal de tendênca, na medda em que afeta a demanda de bens e servços públcos. Em geral, esperam-se gastos maores quando o produto aumenta, mas a proporconaldade não é necessaramente untára. Supondo, por exemplo, que em socedades com 4

10 sgnfcatvo desenvolvmento ndustral o governo deverá prover cada vez mas nfra-estrutura (le de Wagner), as despesas deverão aumentar mas rapdamente do que o produto naconal, pelo menos por algum período de tempo. 4 O mpacto da nflação sobre os trbutos não tem snal defndo: a relação será postva quando os valores correntes das bases aumentarem e, por este motvo, forem taxados com alíquotas mas altas, mesmo que em termos reas não se tenham modfcado [ver DeLeeuw e Holloway (1982)]. As recetas trbutáras não serão afetadas pela nflação quando o sstema de mpostos for perfetamente ndexado ao nível de preços. Quando exstrem defasagens legas entre o momento da taxação e a coleta dos trbutos, a nflação reduzrá o valor real das arrecadações (efeto Olvera-Tanz), e a perda de receta será maor quando os atrasos e/ou a nflação forem mas altos [ver Tanz (1977)]. O efeto da nflação também é ambíguo no caso das despesas. Por exemplo, os saláros correntes pagos pelo governo, que são reajustados em certos ntervalos de tempo (um ano, ses meses etc.) e fxados para todo o período, devem sofrer uma queda (aumento) real na medda em que ncrementos efetvos nos preços sejam maores (menores) que os consderados na ndexação. Em geral, a correlação gastos públcos/nflação será negatva (postva) se a nflação esperada, utlzada nos dversos contratos com os agentes prvados (contratos salaras, títulos públcos, compra de bens e servços etc.), for mas baxa (alta) que a nflação verdaderamente ocorrda Modelagem Econométrca Supôs-se a segunte função para descrever o comportamento endógeno das dversas contas: Z t = F (Y t, Π t ) = AY t t t Π β (1) onde: Z t representa o valor real da categora de despesa ou receta do governo no tempo t, com = 1, 2, 3,..., k; A t pode ser consderada uma constante qualquer e/ou um vetor de varáves que representa as mudanças estruturas atrbuídas às varações das polítcas fscas, ou de outras varáves explcatvas relevantes própras de cada conta; e os parâmetros α e β representam as elastcdades da conta em relação ao produto naconal (Y t ) e à taxa da nflação ( Π t ), respectvamente. Aplcando logartmos na expressão (1), tem-se: 4 O crescmento não-paralelo das varáves pode se dar também nos períodos de guerra ou próxmos a eleções, ou mesmo através de um efeto preço relatvo, como resultado da baxa produtvdade nas atvdades onde os gastos públcos são concentrados [ver Hall, O Sullvan e Sentance (1996)]. 5

11 log( Z t ) = log( A t ) + α log(y t ) + β log( Π t ) z t = T t + y+βπ t t (2) onde log( Z t ) = z t, log( A t ) =T t, log(y t ) = y t e log( Π t ) = π t. Com z t / y t > 0 e z t / π t 0 A forma de modelagem descrta capta duas característcas mportantes nas relações das varáves consderadas: prmero, nclu-se na expressão β π t a ndexação parcal das contas do governo relatva às varações no nível de preços (se esta for perfeta, então esperar-se-a que o coefcente β fosse gual a zero); e, segundo, utlza-se uma relação não-lnear entre Z t e Y t (em níves) e não uma proporconal, já que esta últma especfca o valor da elastcdade entre as duas varáves gual a 1, restrção que não se precsa mpor ao estmar o modelo, anda que seja um resultado desejável. As varáves estudadas foram os três mpostos desagregados (IR, IPI e ICMS), os Outros Trbutos e a totaldade das recetas correntes. Modelou-se também a conta das despesas desagregadas, sto é, Gastos com Pessoal, Outros Gastos Correntes e os Gastos Correntes Totas. 5 A taxa de nflação fo calculada pelo deflator mplícto do produto (DI-PIB), por ser este o índce usado na determnação dos valores reas das séres de dados. Para estmar os parâmetros da equação (2) utlzaram-se ncalmente váras técncas econométrcas clásscas e de séres temporas. Como todas as varáves apresentaram uma raz untára, usaram-se técncas de modelagem própras de séres não-estaconáras, mas os resultados mostraram estmações dos coefcentes aparentemente vesados e nstáves, enquanto em outros casos o ajuste da regressão explcava muto pouco o comportamento das varáves endógenas. 6 A nclusão de dummes nos períodos das reformas fscas e dos planos de establzação mplementados nos anos 80 não melhoraram a estmação. Por últmo, consderaram-se outras varáves explcatvas relevantes em termos teórcos relatvos a cada conta, mas que apresentaram um coefcente de correlação com o PIB muto maor do que com as contas fscas estudadas podendo conduzr a problemas de multcolneardade e, além dsso, também não contrbuíram para melhorar os resultados. Observou-se que as técncas usadas não estaram captando de forma adequada dos fatores mportantes: prmero, as mudanças nas polítcas fscas, que não só ncluíram as reformas trbutáras ou de gastos, mas também outras polítcas dscrconáras, como novos sstemas de arrecadação, determnação dos produtos a serem sentos, varações no controle das recetas e gastos e outros fatores; e segundo, o comportamento do governo e dos 5 A modelagem das Outras Recetas Correntes Líqudas será explcada posterormente. 6 O melhor dos resultados mostrou um coefcente de ajuste da regressão de 50%. 6

12 agentes prvados em relação à compra (venda) de bens e servços, determnação dos saláros etc., em resposta às mudanças da taxa de nflação, não pôde ser satsfatoramente meddo smplesmente com varáves dummy e um coefcente médo de elastcdade, porque os processos de barganha entre os setores públco e prvado e as característcas legas das arrecadações mpostvas não foram constantes no tempo, prncpalmente quando a varabldade dos preços fo alta. O Gráfco A.3, no Anexo, resume as relações dos gastos e recetas totas em relação ao produto e à nflação durante o período 1951/95. 7 Note-se que o efeto da nflação (Gráfcos A.3a e A.3c) é postvo em alguns ntervalos de tempo e negatvo em outros, sendo pouco provável uma tendênca estável de longo prazo entre as séres. Esta característca reflete as mudanças nas respostas dos agentes prvados e públcos às varações dos preços no período. Nas recetas, o resultado sera o predomíno do efeto Olvera-Tanz só em alguns anos, enquanto nas despesas, quando o poder de barganha do governo nos contratos com outros agentes fo maor, os valores reas dos pagamentos foram menores do que aqueles que deveram ser, a partr dos aumentos efetvos dos preços. Observa-se também que as relações entre as contas governamentas e o produto (Gráfco A.3b e A.3d) são aparentemente estáves ao longo do tempo. As observações anterores permtem consderar os coefcentes da constante e da nflação como varáves no tempo, representados como processos estocástcos. Foram modeladas as relações a partr de uma representação espaço de estados, descrta pelo segunte sstema de equações: z t [ yt t] = 1 π T t α t βt + u (3) t T t α t = βt T t 1 αt 1 βt 1 + η 1t 0 η3 t (4) onde a varável z t representa a conta em função do produto (y t ) e da nflação (π t ) e os coefcentes T t e β t apresentam o subscrto t ndcando que são dependentes do tempo. A equação (4) do sstema, chamada equação de mensuração, será smplesmente a réplca da equação (2), caso os parâmetros não forem varáves. A últma equação, chamada equação de transção, especfca a 7 O comportamento de cada conta desagregada em relação à nflação e o produto apresenta característcas semelhantes às plotadas no gráfco para os valores totas. 7

13 dnâmca dos coefcentes. O coefcente do produto α t é constante ao longo do tempo (α t =α t 1=α, para todo t) e T t e β t são aleatóros e não-estaconáros [ver Hamlton (1994) e Harvey (1989)]. Supõe-se que os dstúrbos são normas ndependentemente dstrbuídos: u NID(0,σ 2 ) (5) η t ~ NID(0,V) (6) E[ u t η ] = 0 (7) s A matrz V é dagonal, de dmensão 3 3, e seus elementos são chamados hperparâmetros ; se todos os valores são próxmos de zero, então T t e β t degeneram para valores fxos e, portanto, não precsam ser representados como processos estocástcos. A modelagem adotada contempla um movmento ntertemporal autônomo própro de cada conta, expresso numa tendênca estocástca T t, que representa as dversas mudanças de polítcas fscas, ou outros fatores relevantes, que não são captadas com a nclusão das dummes ou outras varáves explcatvas. A trajetóra de β t descreve as varações heterogêneas das recetas e despesas no tempo relatvas à nflação. O modelo fo estmado a partr do Fltro de Kalman utlzando a função de máxma verossmlhança, e o período consderado fo 1951/95. 8 A Tabela 3 apresenta os resultados dos coefcentes do produto nas equações dos dversos gastos e recetas. Tabela 3 Estmação do Coefcente do Produto das Categoras de Gastos e Recetas Recetas/Despesas Coefcente Desvo Padrão Estatístca t Imposto de Renda Imposto sobre Produtos Industralzados (IPI) 1,0845 1,1252 0, , ,1046 3,7926 Imposto sobre Crculação de Mercadoras e 1,1572 0, ,8061 Servços (ICMS) Outros Trbutos Total das Recetas Correntes Gastos com Pessoal 1,1105 1,1553 1,0055 0, , , , ,5170 5,7757 Transferêncas de Assstênca e Prevdênca a 0,7874 0, ,3855 Outros Gastos Correntes Total das Despesas Correntes 1,0912 1,1131 0, , ,2535 8,6305 a Inclu uma tendênca determnsta, que tem um coefcente de 0,0513 com um desvo padrão de 0,014 e uma estatístca t de 3, Os hperparâmetros foram obtdos prevamente, maxmzando a função de verosslhança concentrada. 8

14 O coefcente do produto que representa as elastcdades-renda dos trbutos e despesas, apresenta, em quase todos os casos, um valor próxmo a 1, ndcando que a evolução das arrecadações e gastos fo relatvamente proporconal aos aumentos do produto. Estes resultados são teorcamente esperados. Vale lembrar que, no caso das recetas, o PIB representa a base trbutára; se as arrecadações são pouco sensíves às mudanças de valores das bases, as elastcdades dos trbutos em relação a estas devem fcar próxmas a 1. No caso das despesas, o coefcente descreve um movmento paralelo entre os gastos e o produto; a exceção apresentase na conta Transferêncas de Assstênca e Prevdênca, mas sto se deve à nclusão de uma tendênca determnsta. 9 A Tabela A.2 e o Gráfco A.4, no Anexo, resumem as trajetóras dos coefcentes da nflação estmados para cada conta do governo, podendo-se observar que, em geral, eles apresentam fortes osclações e não possuem qualquer tendênca estável ou algum valor de steady state. No caso dos trbutos, o coefcente vara desde um mínmo de 0,14 (Outros Trbutos) até um máxmo de 0,27 (IPI), destacando-se valores próxmos a zero no período 1952/64, num ntervalo aproxmado de -0,05 e 0,05 (a exceção é o IR). Desde fnas dos anos 70 até meados dos 80, os coefcentes são negatvos, mostrando um predomíno do efeto Olvera-Tanz. Posterormente, a hstóra se reverte, chegando, nos últmos anos, a valores próxmos a zero, possvelmente como resultado do aperfeçoamento da ndexação dos trbutos como reação às perdas reas das arrecadações decorrentes das altas taxas de nflação na época. No caso das despesas, a maor queda real dos pagamentos devdo à nflação deu-se na conta Transferêncas de Assstênca e Prevdênca, na qual a elastcdade do gasto com relação à nflação chegou até -0,3, como conseqüênca do quase nexstente poder de barganha dos aposentados. No entanto, a conta apresenta um coefcente com tendênca postva a partr de 1988, como resultado da ndexação do saláro mínmo em resposta às altas taxas de nflação na época. Uma hstóra semelhante à anteror é apresentada nos Gastos com Pessoal, mas a relação negatva não chega a valores tão altos como nas Transferêncas de Assstênca e Prevdênca. O tem Outros Gastos Correntes, em contraposção aos outros casos, expermenta um coefcente de nflação postvo desde a década de 70. A Tabela A.3 e o Gráfco A.5, no Anexo, resumem as evoluções do coefcente da tendênca estocástca, que, como se assnalou anterormente, representa a própra dnâmca de cada varável endógena, que não pode ser explcada pelos movmentos no produto ou na nflação. Como no caso anteror, as evoluções dos coefcentes apresentam fortes osclações sem nenhuma tendênca méda aparente. 9 Neste caso, o crescmento da tendênca estocástca será T t = θt + η 1t. 9

15 A Tabela 4 mostra as estmações dos hperparâmetros, que são os elementos da matrz V especfcada anterormente. Os valores são, na maor parte dos casos, dferentes de zero, sugerndo que a especfcação do modelo é adequada. 10 Tabela 4 Estmação dos Hperparâmetros Recetas/Despesas Hperparâmetro da Tendênca Hperparâmetro da Inflação Imposto de Renda Imposto sobre Produtos Industralzados 1, ,529 0, ,85 Imposto sobre Crculação de Mercadoras e Servços 3149, Outros Trbutos Total das Recetas Correntes Gastos com Pessoal 58,580 2,6746 4, ,86 4, ,865 Transferêncas de Assstênca e Prevdênca 2919,1 3819,4 Outros Gastos Correntes Total das Despesas Correntes 9, ,681 0,2E-12 3,1953 As Tabelas 5 e 6 apresentam alguns parâmetros e estatístcas mportantes na análse dos resíduos u t da equação de mensuração. As três prmeras colunas da Tabela 5 mostram os prmeros momentos, com médas próxmas a zero e varâncas baxas, estas últmas refletndo-se em bons ajustes das regressões. 11 As três colunas restantes mostram os coefcentes de smetra e curtose, que são usados para elaborar o teste de normaldade de Jarque-Bera (J-B). A estatístca segue uma dstrbução ch-quadrada com dos graus de lberdade. O valor crítco ao nível de sgnfcânca de 5% é 5,99, o que conduz à acetação da hpótese nula de exstênca de normaldade dos resíduos em todos os casos. A Tabela 6 mostra os valores dos testes Q de Box-Perce (B-P) e Ljung-Box (L-B) usados para testar a autocorrelação das séres. Q é dstrbuído como um chquadrado com graus de lberdade gual ao número de correlações (neste caso, quatro, oto e doze). Os valores crítcos ao nível de sgnfcânca de 5% são 9,48, 15,51 e 21,03. Em geral, a hpótese nula de não-autocorrelação é aceta ao nível de 5% e, em outros casos, ao de 1%. 10 O problema de testar a constânca dos parâmetros (ou de V = 0) nas regressões, tendo como alternatva o modelo de coefcentes varáves, não fo anda resolvdo na lteratura. Aqu, optou-se por elaborar testes de Chow de quebra estrutural consderando város ntervalos de tempo. Em todos os casos, a hpótese nula da constânca nos coefcentes (da constante e da nflação) fo rejetada. 11 O Anexo acrescenta gráfcos das séres observadas e ajustadas. 10

16 Tabela 5 Análse dos Resíduos e Teste de Normaldade Recetas/Despesas Méda Soma Varânca Coefcente Coefcente J-B Teste dos dos da Equação de de de Resíduos Resíduos de Mensuração Smetra Curtose Normaldade IR 0,0050 0,1852 0,0047 0,0006-0,8858 1,5038 IPI 0,0000 0,0010 0,0001 0,0133-0,3131 0,1893 ICM 0,0000 0,0000 0,0000 0,0738-0,0816 0,0546 Outros Trbutos 0,0000 0,0017 0,0000 0,0848 0,3585 0,3014 Total das Recetas 0,0012 0,0420 0,0004-0,4138-1,1165 3,6215 Gastos com Pessoal 0,0006 0,0221 0,0002 0,2999-0,9447 2,3480 Transferêncas de 0,0000 0,0000 0,0000-0,0492-0,8726 1,4459 Assstênca e Prevdênca Outros Gastos -0,0001-0,0041 0,0012 0,1881-0,4387 0,6260 Total das Despesas 0,0002 0,0086 0,0000-0,2106-0,8813 1,7890 Tabela 6 Testes Q de Autocorrelação Seral: Box-Perce e Ljung-Box Recetas e Quatro Defasagens Oto Defasagens Doze Defasagens Despesas Coefcente Box- Perce Ljung- Box Coefcente Box- Perce Ljung- Box Coefcent e Box- Perce Ljung- Box IR 0,04 1,1 1,3-0,34 7,0 8,9 0,03 9,0 11,7 IPI 0,29 4,7 5,4-0,01 5,6 6,5-0,09 11,2 14,4 ICM 0,22 3,0 3,4 0,04 11,8 14,7 0,00 24,1 32,2 Outros Trbutos -0,21 3,5 4,0 0,16 9,8 11,9-0,10 11,2 13,8 Total das Recetas -0,31 5,3 6,2-0,08 6,3 7,4 0,13 13,2 17,1 Gastos com 0,08 0,7 0,8-0,02 5,1 6,1-0,10 8,5 11,0 Pessoal Transferêncas de Assstênca e Prevdênca -0,06 1,8 2,1 0,12 5,9 7,2 0,19 16,5 22,7 Outros Gastos -0,24 3,0 3,5 0,00 5,7 6,9 0,21 12,2 16,2 Total das Despesas -0,26 3,6 4,2 0,22 9,5 11,8 0,15 12,9 16, Modelagem das Outras Recetas Correntes Líqudas Para conclur a modelagem do orçamento das admnstrações públcas do governo resta a conta de Outras Recetas Líqudas, que não fo contemplada na análse anteror por ser de caráter resdual e sem explcação aparente para consderar a nflação e o produto como varáves explcatvas. Portanto, supôs-se que a evolução da sére segue um processo estocástco, e determnou-se o melhor processo Arma que descreve a sére, 12 a partr dos crtéros de Akake e Schwarz, nos quas o processo seleconado fo um MA(6). Os resultados são apresentados nas Tabelas 7 e A sére não se encontra em logartmos por possur valores negatvos. 11

17 Tabela 7 Modelagem da Conta Outras Recetas Correntes Líqudas como MA(6) Varável Coefcente Desvo Padrão Estatístca-T Sgnfcânca 1. Constante 2,29E-05 5,54E-06 4, , MA{1} 6,63E-01 1,85E-01 3, , MA{2} 1,39E+00 8,46E-02 16, , MA{3} 6,45E-01 9,12E-02 7, , MA{4} 1,26E+00 9,92E-02 12, , MA{5} 8,18E-01 2,03E-01 4, , MA{6} 1,46E+00 5,88E-02 24, ,00000 Tabela 8 Análse do Ajuste e dos Resíduos R 2 Centrado 0, R 2 Não-Centrado 0, Méda da Varável Dependente 0, Desvo Padrão da Varável Dependente 0, Desvo Padrão da Estmação 0, Soma do Quadrado dos Resíduos 6,1E-008 Estatístca Durbn-Watson 2, Estatístca Q(11-6) 8, Nível de Sgnfcânca de Q 0, Como se pode observar, os coefcentes das médas móves são todos sgnfcatvos ao nível de 5%, anda que pequenos. A hpótese de autocorrelação nos resíduos é rejetada a partr dos valores das estatístcas Q e Durbn-Watson. Mostra-se também um R 2 ajustado relatvamente alto, ndcando um bom ajuste da regressão. 4 - CONCLUSÃO Utlzando-se váras metodologas de séres temporas para a modelagem econométrca das despesas e recetas correntes das admnstrações públcas, chegou-se à conclusão de que as séres foram melhor descrtas consderando uma tendênca estocástca, o parâmetro da nflação varável e o coefcente do produto fxo. Tanto os ajustes das regressões como os valores dos parâmetros descrevem as séres de forma acetável, resultados que não foram obtdos quando usados outros métodos econométrcos. Aparentemente, as bruscas mudanças das dversas contas, o produto e a nflação nos anos 80, vesam os coefcentes médos encontrados nos outros métodos, mesmo com a ntrodução de outras possíves varáves explcatvas. 12

18 Além do assnalado anterormente, exste anda outra vantagem na metodologa usada em termos de prevsão futura: com as estmações dos parâmetros de forma recursva, evtam-se (em alguma forma) os movmentos atípcos de anos passados. No caso específco da representação espaço de estados utlzada, somente os valores dos coefcentes do últmo ano são consderados para prevsão, que representam as novas característcas de crescmento dos preços e do produto no Brasl, devdo à mplementação do Plano Real em meados de Como exercíco, no Anexo, apresenta-se uma projeção do superávt prmáro em conta corrente a partr dos resultados obtdos no trabalho. 13

19 14

20 ANEXO 15

21 Tabela A1 Conta Corrente das Admnstrações Públcas 1951/95 (Em % do PIB) Ano Recetas IR IPI ICM Outros Trbutos Gastos com Pessoal Despesas Transferêncas de Assstênca e Prevdênca Outros Gastos Correntes ,33 2,30 3,49 7,63 5,85 2,14 5, ,43 2,19 3,29 7,49 5,75 2,27 5, ,38 2,25 3,25 7,33 6,13 2,65 7, ,29 2,09 3,17 8,28 5,02 2,28 6, ,37 2,09 3,32 7,27 5,76 2,51 5, ,38 2,23 3,53 8,27 6,93 2,60 6, ,16 2,40 3,56 8,54 6,71 3,03 5, ,05 2,51 3,63 10,52 6,20 2,79 6, ,00 2,33 4,01 9,52 5,95 2,76 5, ,96 2,61 4,20 8,65 5,76 2,65 6, ,80 2,64 4,23 7,71 6,55 3,24 6, ,55 2,74 4,42 7,04 6,76 3,33 5, ,82 3,05 4,35 6,84 7,42 3,17 6, ,84 3,36 5,08 6,73 7,34 3,46 5, ,40 3,07 5,14 8,93 7,20 4,16 4, ,13 3,53 5,47 10,80 7,09 4,63 4, ,87 3,43 6,57 9,48 7,75 5,36 4, ,89 4,41 7,35 10,38 7,28 6,18 4, ,49 4,20 7,39 11,59 7,64 6,94 3, ,52 4,19 7,16 12,11 8,29 8,21 3, ,52 4,24 6,55 11,96 8,30 7,07 3, ,88 4,22 6,46 12,46 7,96 7,31 3, ,50 3,73 6,01 12,80 6,98 6,68 4, ,60 3,74 5,72 13,00 6,49 6,08 5, ,51 3,28 5,00 14,43 7,14 6,72 5, ,53 3,04 5,02 14,54 7,15 7,20 4, ,84 2,71 4,96 15,03 6,57 7,24 4, ,55 2,69 5,19 15,25 6,92 8,13 4, ,85 2,14 4,70 14,97 6,99 7,80 4, ,56 2,10 4,87 14,91 6,24 7,69 6, ,81 2,09 5,03 15,26 6,59 8,40 5, ,99 2,03 5,07 16,14 7,32 8,90 5, ,19 1,73 5,02 16,93 7,09 8,97 6, ,46 1,18 5,27 14,31 6,28 8,62 4, ,05 1,47 5,42 12,89 7,34 7,66 4, ,20 2,15 6,35 13,81 7,63 8,33 5, ,20 2,16 5,46 13,43 8,07 7,84 6, ,83 1,82 5,33 12,38 8,45 7,66 6, ,13 2,21 6,56 10,84 10,51 8,11 7, ,26 2,53 8,05 14,93 11,34 9,25 7, ,33 2,24 7,09 13,04 8,84 9,67 7, ,60 2,39 6,66 13,37 8,80 9,33 7, ,67 2,45 6,10 14,16 9,07 11,01 8, ,29 2,18 7,22 15,67 9,41 10,81 7, ,02 2,07 7,20 14,55 10,7 11,92 7,13 Fonte: Cálculos própros a partr dos dados da Fundação Getulo Vargas e do IBGE. 16

22 Gráfco A.1 Arrecadação do IR, IPI e ICMS em Relação ao PIB 1951/95 Gráfco A.1a IR Gráfco A.1b IPI Gráfco A.1c ICMS 17

23 Gráfco A.2 Gastos com Pessoal, Transferêncas de Assstênca e Prevdênca e Outros Gastos Correntes em Relação ao PIB 1951/95 Gráfco A.2a Gastos com Pessoal Gráfco A.2b Transferêncas de Assstênca e Prevdênca Gráfco A.2c Outros Gastos Correntes 18

24 Gráfco A.3 Trbutos e Despesas Totas versus Inflação e Produto (Em logartmos) Gráfco A.3a - Trbutos Totas versus Inflação Gráfco A.3b Trbutos Totas versus Produto (PIB) LTT -8 LTT LINF LPIB Gráfco A.3c Despesas Totas versus Inflação Gráfco A.3d Despesas Totas versus Produto (PIB) LDT -8 LDT LINF LPIB 19

25 Tabela A.2 Coefcente da Inflação 1956/95 Ano IR IPI ICMS Outros Trbutos Gastos com Pessoal Transferêncas de Assstênca e Prevdênca Outros Gastos Correntes ,042 0,016 0,051 0,140-0,107-0,013 0, ,010-0,008 0,037 0,089-0,065-0,078 0, ,002-0,011 0,036 0,037-0,045-0,035 0, ,022-0,035 0,051-0,011-0,043-0,036-0, ,021-0,052 0,029 0,035-0,025 0,021-0, ,032-0,051 0,029 0,033-0,021-0,001-0, ,060-0,044 0,034 0,010-0,012-0,004-0, ,035-0,019 0,019-0,004 0,026-0,073-0, ,029-0,013 0,043-0,007 0,024-0,058-0, ,057 0,011 0,027-0,168 0,029-0,178-0, ,047-0,024-0,010-0,229 0,031-0,170-0, ,020-0,015-0,093-0,129-0,012-0,197-0, ,016-0,029-0,116-0,147 0,000-0,245-0, ,044-0,015-0,098-0,172-0,018-0,253 0, ,050-0,013-0,079-0,177-0,041-0,302 0, ,051-0,013-0,059-0,175-0,042-0,244 0, ,052-0,012-0,052-0,182-0,034-0,248 0, ,061-0,037-0,066-0,165-0,058-0,248 0, ,060-0,037-0,066-0,164-0,060-0,233 0, ,060-0,028-0,030-0,187-0,078-0,259 0, ,060-0,037-0,031-0,181-0,075-0,253 0, ,055-0,041-0,031-0,180-0,078-0,252 0, ,051-0,037-0,050-0,169-0,094-0,281 0, ,043-0,095-0,100-0,151-0,074-0,268 0, ,054-0,089-0,046-0,106-0,123-0,172 0, ,046-0,088-0,038-0,099-0,111-0,157 0, ,043-0,089-0,038-0,098-0,109-0,157 0, ,033-0,119-0,035-0,056-0,108-0,166 0, ,014-0,237 0,006-0,161-0,157-0,175 0, ,008-0,187 0,013-0,196-0,082-0,255 0, ,001-0,274-0,063-0,177-0,084-0,214 0, ,017-0,251-0,135-0,164-0,047-0,244 0, ,012-0,205-0,064-0,107 0,008-0,123 0, ,030-0,115 0,024-0,127 0,080-0,084 0, ,036-0,064 0,080-0,010 0,087-0,046 0, ,061-0,013 0,078 0,006 0,098-0,055 0, ,060 0,004 0,028 0,014 0,066-0,074 0, ,056 0,007-0,007 0,027 0,060-0,016 0, ,047-0,008 0,032 0,049 0,067-0,032 0, ,008 0,011 0,007 0,027-0,021-0,017 0,029 Fonte: Estmações da autora. 20

26 Gráfco A.4 Evolução do Coefcente da Inflação Gráfco A.4a - Imposto Grafco de 4a Renda /95 Brasl: Imposto de Renda Gráfco A.4b - Imposto Grafco sobre 4b Produtos Brasl: Industralzados Imposto s/ Produtos /95 Industralzados Gráfco A.4c - Imposto sobre Crculação de Mercadoras Grafco 4c e Brasl: Servços Imposto - s/ 1959/95 Crculação de Mercadoras e Servços Gráfco Grafco A.4d - Outros 4d Trbutos Brasl: Outros Trbutos

27 Gráfco A.4e - Grafco Recetas 4eCorrentes Brasl: Recetas Totas Correntes /95 Totas Gráfco A.4f - Gastos Grafco com 4f Pessoal /95 Brasl: Gastos com Pessoal Gráfco A.4g - Transferêncas Grafco 4g de Assstênca Brasl: Transferêncas e Prevdênca em Assstênca /95 e Prevdênca Gráfco A.4h - Outros Grafco Gastos 4h Brasl: Outros Correntes Gastos - Correntes 1956/ Gráfco A.4 - Despesas Correntes Grafco 4 Totas /95 Brasl: Despesas Correntes Totas

28 Ano IR IPI ICMS Tabela A.3 Coefcente da Tendênca 1956/95 Outros Trbutos Gastos com Pessoal Transferêncas de Assstênca e Prevdênca Outros Gastos Correntes ,202-2,880-2,142-1,493-2,796-5,500-2, ,220-2,857-2,142-1,492-2,795-5,525-2, ,261-2,833-2,141-1,401-2,834-5,549-1, ,337-2,931-2,079-1,600-2,827-5,554-2, ,370-2,865-2,059-1,647-2,850-5,562-2, ,450-2,844-2,075-1,783-2,715-5,425-2, ,590-2,794-2,047-1,909-2,667-5,439-2, ,493-2,661-2,084-1,947-2,561-5,551-2, ,456-2,566-1,933-1,966-2,573-5,498-2, ,292-2,652-1,916-1,776-2,580-5,447-2, ,322-2,550-1,888-1,726-2,581-5,449-2, ,403-2,579-1,825-1,809-2,541-5,442-2, ,433-2,360-1,757-1,752-2,583-5,393-2, ,311-2,404-1,769-1,734-2,567-5,391-2, ,267-2,415-1,794-1,726-2,528-5,367-2, ,254-2,416-1,861-1,734-2,524-5,428-2, ,168-2,433-1,880-1,713-2,552-5,424-2, ,238-2,596-1,969-1,606-2,697-5,438-2, ,229-2,599-2,020-1,574-2,765-5,512-2, ,253-2,727-2,125-1,502-2,695-5,485-2, ,252-2,819-2,130-1,464-2,674-5,391-2, ,169-2,938-2,147-1,418-2,751-5,401-2, ,219-2,954-2,132-1,429-2,732-5,397-2, ,151-3,214-2,256-1,385-2,677-5,369-2, ,195-3,196-2,179-1,318-2,754-5,268-2, ,141-3,189-2,135-1,279-2,692-5,223-2, ,081-3,215-2,129-1,223-2,588-5,213-2, ,010-3,338-2,125-1,158-2,587-5,220-2, ,937-3,594-2,098-1,233-2,627-5,222-2, ,827-3,386-2,089-1,281-2,514-5,266-2, ,757-3,074-1,906-1,328-2,510-5,365-2, ,907-2,998-1,989-1,312-2,457-5,378-2, ,871-2,976-1,994-1,315-2,458-5,403-2, ,849-2,869-1,969-1,322-2,434-5,400-2, ,841-2,814-1,956-1,290-2,432-5,397-2, ,004-3,123-1,937-1,468-2,537-5,473-2, ,013-3,086-1,949-1,465-2,552-5,470-2, ,025-3,079-1,958-1,461-2,554-5,471-2, ,086-3,155-1,918-1,437-2,545-5,477-2, ,834-3,234-1,827-1,356-2,216-5,526-2,166 Fonte: Estmações da autora. 23

29 Gráfco A.5 Evolução do Coefcente da Tendênca Gráfo A.5a - Imposto Grafco 5a de Renda /95 Brasl: Imposto de Renda Gráfco A.5b - Imposto sobre Produtos Grafco 5b Brasl: Imposto Industralzados s/ Produtos ndustralzados / Gráfco A.5c - Imposto sobre Crculação de Mercadoras Grafco 5c e Servço /95 Brasl: Imposto s/ Crculação de Mercadoras e Servços -1.7 Gráfco A.5d - Outros Grafco Trbutos 5d /95 Brasl: Outros Trbutos

30 Gráfco A.5e - Recetas Correntes Grafco 5e Totas /95 Brasl: Recetas Correntes Totas Gráfco A.5f - Gastos com Pessoal /95 Grafco 5f Brasl: Gastos com Pessoal Gráfco A.5g - Transferêncas de Assstênca Grafco 5g Brasl: Transferêncas e Prevdênca de Asstênca /95 e Prevdênca -5.2 Gráfco A.5h - Outros Gastos Grafco 5h Correntes 1958/95 Brasl: Outros Gastos Correntes Gráfco A.5 - Despesas Totas Grafco 5 Correntes /95 Brasl: Despesas Totas Correntes

31 Gráfco A.6 Evolução das Recetas e Despesas: Séres Observadas e Ajustadas 1957/95 Gráfco A.6a Imposto de Renda Logartmos Anos Observada Ajustada Gráfco A.6b Imposto sobre Produtos Industralzados Logartmos Anos Observada Ajustada 26

32 Gráfco A.6c Imposto sobre Crculação de Mercadoras e Servços Logartmos Anos Observada Ajustada Gráfco A.6d Outros Trbutos Logartmos Anos Observada Ajustada 27

33 Gráfco A.6e Recetas Correntes Totas Gráfco A.6f Gastos com Pessoal Logartmos Anos Observada Ajustada 28

34 Gráfco A.6g Transferêncas de Assstênca e Prevdênca Logartmos Anos Observada Ajustada Gráfco A.6h Outros Gastos Correntes Logartmos Anos Observada Ajustada 29

35 Gráfco A.6 Despesas Correntes Totas (não nclu o pagamento de juros) Logartmos Anos Observada Ajustada Gráfco A.6j Outras Recetas Correntes Líqudas 5.0E E E Reas 2.0E E E E Anos Observada Ajustada 30

36 Smulações do Superávt Prmáro para 1996/97 A partr dos modelos estmados foram realzadas duas smulações alternatvas para o superávt prmáro do governo nos anos de 1996/97, apresentadas como proporção ao PIB no Gráfco A.7: a prmera, desgnada por Mod 1, fo feta com o modelo agregado das recetas e despesas em conta corrente; a segunda, desgnada por Mod 2, fo feta com os modelos desagregados da conta corrente. Ambas as smulações, para o período até 1996, utlzaram os dados de PIB e nflação (meddos pelo Deflator Implícto do PIB) dvulgados pelo IBGE. Para 1997, ambas supuseram que a taxa de nflação será de 7% e o produto de 4%. Gráfco A.7 Superávt Prmáro da Conta Corrente do Governo 1957/97 No gráfco pode-se ver também que o ajustamento do modelo agregado, no período amostral, é claramente melhor que aquele que se observa para o desagregado. Dado que em ambos os casos foram utlzadas técncas de parâmetros varáves, é natural que o modelo agregado seja mas colado. Para o período fora da amostra, ou seja, 1996/97, ambos os modelos smulam uma redução do superávt prmáro do governo, como resultado, prncpalmente, da queda da taxa de nflação (de 74% em 1995 para 11% em 1996). No entanto, o modelo desagregado apresenta uma redução maor do que o agregado (de -0,78% para 0,88%, em méda, como proporção ao PIB), decorrente sobretudo das smulações das Transferêncas de Assstênca e Prevdênca e das Outras Recetas Correntes Líqudas. 31

37 BIBLIOGRAFIA ANDIMA. Dívda públca, séres hstórcas. Ro de Janero, CHOW, G. C. Random and changng coeffcent models. In: GRILICHES, Z., INTRILIGATOR, M. D. Handbook of econometrcs. Vol. II, Cap DE LEEUW, F., HOLLOWAY, T. The hgh employment budget: revsed estmates and automatc nflaton effects. Survey of Current Bussnes, p.21-33, Apr GREENE, W. Econometrc analyss. New York: Macmllan, HALL, S., O SULLIVAN, J., SENTANCE, A. UK fscal polcy over de medum term. In: HALL, S. Macroeconomc modellng n a changng world. Unted Kngdom: London Busness School, HAMILTON, J. Tme seres analyss. New Jersey: Prnceton Unversty Press, HARVEY, A. C. Forecastng structural tme seres models and the Kalman flter. Cambrdge Unversty Press, HOLANDA, F. Inflação, ndexação e orçamento do governo. Revsta Braslera de Econometra, v.41, n.3, jul./set LONGO, C. A. A trbutação da renda no sstema federatvo. In: Reforma fscal, São Paulo, Dórea Books and Art., v. II, p , OLIVEIRA, F., BELTRÃO, K. I. A reforma da segurdade socal no Brasl. Banco de Investmentos Garanta S.A., TANZI, V. Inflaton, lags n collecton, and the real value of tax revenue. Internatonal Monetary Fund Staff Papers, p , VARSANO, R., LEZAN, E. S., SIDSAMER, S. Descrção do sstema braslero de trbutação ndreta. 1988, mmeo. WERNECK, R., CARNEIRO, D. Osbtacles to nvestment resumpton n Brazl. In: BACHA, Edmar L. (ed.). Savngs and nvestment requrements for the resumpton of growth n Latn Amerca. Ro de Janero: PUC, p ,

38 Mlhares de Lvros para Download: Lvros Gráts ( ) Baxar lvros de Admnstração Baxar lvros de Agronoma Baxar lvros de Arqutetura Baxar lvros de Artes Baxar lvros de Astronoma Baxar lvros de Bologa Geral Baxar lvros de Cênca da Computação Baxar lvros de Cênca da Informação Baxar lvros de Cênca Polítca Baxar lvros de Cêncas da Saúde Baxar lvros de Comuncação Baxar lvros do Conselho Naconal de Educação - CNE Baxar lvros de Defesa cvl Baxar lvros de Dreto Baxar lvros de Dretos humanos Baxar lvros de Economa Baxar lvros de Economa Doméstca Baxar lvros de Educação Baxar lvros de Educação - Trânsto Baxar lvros de Educação Físca Baxar lvros de Engenhara Aeroespacal Baxar lvros de Farmáca Baxar lvros de Flosofa Baxar lvros de Físca Baxar lvros de Geocêncas Baxar lvros de Geografa Baxar lvros de Hstóra Baxar lvros de Línguas

39 Baxar lvros de Lteratura Baxar lvros de Lteratura de Cordel Baxar lvros de Lteratura Infantl Baxar lvros de Matemátca Baxar lvros de Medcna Baxar lvros de Medcna Veternára Baxar lvros de Meo Ambente Baxar lvros de Meteorologa Baxar Monografas e TCC Baxar lvros Multdscplnar Baxar lvros de Músca Baxar lvros de Pscologa Baxar lvros de Químca Baxar lvros de Saúde Coletva Baxar lvros de Servço Socal Baxar lvros de Socologa Baxar lvros de Teologa Baxar lvros de Trabalho Baxar lvros de Tursmo

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