Agosto Perspectivas da Balança Comercial Brasileira Há Risco de Desindustrialização?

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1 Agoso 2011 Perspecvas da Balança Comercal Braslera Há Rsco de Desndusralzação? 1

2 Apex-Brasl Maurco Borges Presdene Ana Paula Gumarães Dreora de Gesão e Planejameno Rogéro Belln Dreor de Negócos Ana Paula Repezza Gerene de Negócos Marcos Tadeu Capu Léls Coordenador da Undade de Inelgênca Comercal e Compeva SEDE Seor Bancáro Nore, Quadra 02, Loe 11, CEP Brasíla DF Tel. 55 (61) Fax. 55 (61) E-mal: apex@apexbrasl.com.br 2011 Apex-Brasl Qualquer pare desa obra poderá ser reproduzda, desde que cada a fone. 2

3 A Balança Comercal Braslera: Perspecvas Há rsco de desndusralzação? Resumo Os efeos da crse fnancera global se fzeram senr no fnal de 2008 e começo de Desde enão, a economa braslera vem apresenando uma rajeóra de recuperação. Todava, a deeroração dos resulados em cona correne em esado no cenro das preocupações dos analsas econômcos. A redução dos superávs na balança comercal e a exsênca de défcs crescenes no comérco nernaconal dos seores da ndúsra de ransformação êm sdo aponadas como evdêncas de uma dnâmca de desndusralzação da economa braslera. A presene edção do Bolem Conjunura & Esraéga conclu que não há um processo de desndusralzação em curso. Em relação à análse da balança comercal braslera, esma-se o movmeno da endênca desse componene das conas exernas do Brasl. As evdêncas apresenadas sugerem que, no curo prazo, é baxo o rsco do surgmeno de expressvos défcs comercas na economa braslera. Essa consaação susena-se na percepção de que houve uma aleração no padrão esruural do saldo comercal do Brasl com o exeror após 2002 no conexo das ransformações propcadas pela ascensão das economas emergenes, parcularmene a Chna. No que ange à hpóese da desndusralzação va comérco exeror, fo analsada a dnâmca dos coefcenes de orenação exerna da ndúsra naconal e, ao mesmo empo, os desempenhos da demanda nerna, da produção ndusral, da ulzação da capacdade nsalada da ndúsra e do quanum mporado e exporado pelo Brasl. A conclusão é que não se pode afrmar que eseja em curso uma rajeóra de desndusralzação causada pelo comérco exeror. No enano, será mporane observar o movmeno dos coefcenes exernos da ndúsra naconal durane a ransção de um ambene de fore crescmeno da demanda nerna para uma suação de maor esabldade desse ndcador. Também não se pode descarar a possbldade de que, no fuuro, a ndúsra de ransformação possa expermenar perda de densdade e dversfcação. Porano, o desafo que se coloca para as empresas que auam no país e para os formuladores da políca econômca é o de esarem aenos às ransformações na economa mundal, auando de forma prevenva para preservar a compevdade do parque ndusral braslero. Para ano, é mprescndível a mplemenação de ncavas que levem à elevação da parcpação das exporações no oal produzdo pela ndúsra naconal, e não apenas a adoção de meddas para dmnur as mporações. Dessa forma, o rsco de desndusralzação va comérco exeror no Brasl pode ser mnmzado, com a elevação do coefcene de exporações da ndúsra de ransformação. 3

4 Inrodução Com a confrmação do aprofundameno da crse nernaconal e seus reflexos na economa braslera, mas precsamene a parr de ouubro de 2008, muos analsas mosraram-se preocupados com o rsco de deeroração do saldo comercal do Brasl. Suas avalações aponam para a perspecva de consução de défcs comercas nos úlmos meses do ano de 2010, o que podera gerar, já em 2011, rscos para a esabldade do fnancameno do balanço de pagamenos. Essas conclusões ancoram-se em dos ponos. O prmero pono dz respeo ao dnamsmo nerno da economa braslera no ano de 2010, com prevsão de crescmeno do Produo Inerno Bruo (PIB) enre 7,0% e 7,5%, ao passo que, no plano nernaconal, as economas cenras, ponualmene os Esados Undos e prncpalmene os países europeus, anda enfrenam dfculdades para vablzar o crescmeno no período pós-crse. O segundo pono assnala para o movmeno de aprecação da moeda naconal frene ao dólar esadundense. Manda essa endênca, prevê-se o descolameno enre a axa de crescmeno das exporações e a das mporações na economa braslera. Não obsane a expecava da consução do saldo negavo da balança comercal, subjaz cero receo em relação ao processo de desndusralzação va comérco exeror em curso no Brasl. Ou seja, a suação defcára no comérco nernaconal de produos manufaurados esara aprofundando e acelerando a perda de espaço da produção ndusral naconal para os bens ndusras mporados. Com sso, a rajeóra de desndusralzação ornar-se-a mas nensa, provocando uma suação de desmoblzação da produção da ndúsra de ransformação de dfícl reversão. Essa suação sera provocada por uma marcha consane de aprecação do real frene ao dólar esadundense o que já se conemplava anes mesmo da eclosão da crse nernaconal, que, conjugada com o fore aquecmeno da demanda nerna no Brasl, evdencara a perda de compevdade dos produos naconas frene aos mporados, ano no âmbo do comérco exeror quano no mercado domésco. Assm, confrmarse-a um processo de desndusralzação aprofundado pelo comérco exeror. A dscussão usual sobre desndusralzação envolve a análse da parcpação da ndúsra de ransformação no oal da geração do emprego e/ou da renda 1. Havera desndusralzação dane da perda relava de espaço da ndúsra naqueles agregados. Adconalmene, a capacdade de comper com a produção ndusral de ouros países, nos mercados nerno e exerno, conrbura para revelar as perspecvas do seor ndusral. A evolução de coefcenes de exporação e mporação e o cálculo de ndcadores de compevdade do seor exerno são ulzados para avalar essa dmensão exerna do desempenho ndusral. Temas como a reprmarzação da paua de exporações e o efeo da aprecação cambal dervada do boom nas exporações de recursos nauras a assm-chamada doença holandesa se confundem com a emáca dos efeos da nserção exerna de uma economa sobre o seor produvo ndusral. O objevo do presene rabalho é observar os movmenos recenes do comérco exeror e da ndúsra naconal, sem a preensão de esar a hpóese da exsênca ou não do fenômeno 1 Sobre ese conceo, ver Rowhorn e Ramaswany (1999). Para uma sínese do debae braslero recene acerca da desndusralzação, ver Orero e Fejó (2010). 4

5 da desndusralzação no Brasl no seu sendo convenconal, de evolução do emprego e produção ndusral. Com sso, esa edção do Bolem Conjunura & Esraéga em a nenção de colaborar com o debae sobre desndusralzação va comérco exeror. Para ano, são apresenados ndcadores de comérco exeror e de produção domésca da economa braslera com perodcdade anda néda 2, quas sejam: o valor da produção ndusral, o coefcene de exporações e o índce de peneração das mporações, por seor CNAE versão 1.0 com dealhameno em dos e rês dígos 3. Além desses ndcadores, caracerzam-se os desempenhos da demanda nerna, da produção ndusral, da ulzação da capacdade nsalada da ndúsra e do índce de quanum das exporações e das mporações brasleras. Com efeo, para cobrr o objevo proposo, o rabalho esá esruurado em rês pares, além da Inrodução. A próxma seção raa da dnâmca dos saldos da balança comercal oal, da ndúsra de ransformação e da ndúsra de ransformação exclundo os seores de almenos e bebdas. Já a seção segune raz os ndcadores de comérco exeror e de produção para seores seleconados, objevando denfcar a exsênca de algum movmeno de desndusralzação a parr do comérco exeror. Por fm, em-se a conclusão, em que são reforçadas as prncpas passagens do exo e são proposas ouras lnhas de pesqusas relaconadas com o ema abordado nese rabalho. Tendêncas para a balança comercal braslera no 1º semesre de 2011 Esa seção em por objevo denfcar a dnâmca do saldo comercal exerno da economa braslera, ressalando seu movmeno após a crse econômca de Especfcam-se as séres do saldo comercal oal ou balança comercal oal (BC) e o saldo comercal da ndúsra de ransformação (IT). Para o caso da IT, caracerzam-se duas séres dferenes. A prmera especfca o saldo da IT sem a presença do seor de almenos e bebdas. A movação dessa esruura é apoada pelo fao de o Brasl apresenar grandes superávs comercas exernos no seor de almenos e bebdas, o que pode ndvdualzar um falso rerao da balança comercal da IT. Já a segunda composção especfca o saldo comercal oal da IT. A explcação dessas duas aproxmações para o saldo comercal com o exeror dos seores ndusras possblará a denfcação mas precsa dos seus movmenos. Por sua vez, a hsóra econômca braslera é marcada pelo conceo de crescmeno com resrção exerna. Iso é, o processo de expansão da renda naconal fo consanemene aborado pelo aparecmeno de grandes défcs na balança comercal, pressonando o saldo do balanço em ransações correnes. Dos evenos relaconados a essa regulardade anda esaram presenes na memóra da maora dos analsas econômcos brasleros. O prmero esá assocado com a crse da dívda ocorrda na década de 1980, quando o défc comercal acumulou mas de US$ 17,3 blhões, enre 1972 e O segundo epsódo denfca-se com a necessdade de desvalorzação do real em 1999, já que, enre 1994 e 1998, o saldo comercal somou um valor negavo superor a US$ 22,3 blhões. Porano, é 2 Salena-se que esses ndcadores econômcos esarão à dsposção para consula públca a parr o mês de janero de Ademas, a produção desses ndcadores só fo possível aravés de uma parcera enre a Apex-Brasl e o Insuo de Economa da Unversdade Federal do Ro de Janero (UFRJ). 3 Morera e Puga (2001), Levy e Serra (2002) e o DECOMTEC FIESP (2010) já rabalharam com os coefcenes ndcados, porém não com a perodcdade e a aberura seoral proposas. 5

6 mporane verfcar o comporameno do Produo Inerno Bruo (PIB), do consumo das famílas e da formação brua de capal fxo (FBCF) da economa braslera anes de parr para a análse da balança comercal. A fgura 1 mosra o desempenho da axa de crescmeno conra o mesmo período do ano aneror, dos rês agregados macroeconômcos aponados anerormene, enre o prmero rmesre de 2000, ano medaamene poseror à desvalorzação do real, e o segundo rmesre de 2010, úlmo rmesre com dados dsponíves. Fgura 1: Taxa de crescmeno do Produo Inerno Bruo (PIB), do Consumo das Famílas (COFM) e da Formação Brua de Capal Fxo (FBCF) do Brasl 2000/I aé 2010/II em valores percenuas (%). 30,0 25,0 RECUPERAÇÃO 20,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0 2000/I 2000/II 2000/III 2000/IV 2001/I 2001/II 2001/III 2001/IV 2002/I 2002/II 2002/III 2002/IV 2003/I 2003/II 2003/III 2003/IV 2004/I 2004/II 2004/III 2004/IV 2005/I 2005/II 2005/III 2005/IV 2006/I 2006/II 2006/III 2006/IV 2007/I 2007/II 2007/III 2007/IV 2008/I 2008/II 2008/III 2008/IV 2009/I 2009/II 2009/III 2009/IV 2010/I 2010/II -10,0 CRISE -15,0-20,0 PIB CON. FAMILIAS FBCF Fone de dados bruos: Insuo Braslero de Geografa e Esaísca IBGE. É neressane noar uma aleração no comporameno das axas de crescmeno dos agregados apresenados na fgura aneror a parr do segundo rmesre de 2004, denfcado pela lnha ponlhada consruída no neror da fgura analsada. Percebe-se, a parr daquele período, uma dnâmca conssene de axas de crescmeno sempre posvas para odos os agregados seleconados, que subsse aé o quaro rmesre de 2008, quando surgem os prmeros reflexos da crse econômca de Todava, no úlmo rmesre de 2009, em-se o reorno do mesmo movmeno aneror. Ou seja, denfca-se uma redução sgnfcava na volaldade das axas de crescmeno dos agregados observados, com alernânca de valores posvos e negavos anes do rmesre aponado (2004/I), prncpalmene no componene FBCF. Mas ponualmene, dsngue-se, após o período delmado, um maor crescmeno do consumo das famílas frene ao PIB, sendo que, mesmo no ano da crse econômca nernaconal, esse componene da demanda connuou apresenando axas de crescmeno posvas. Ourossm, depos do quaro rmesre de 2005, em-se uma endênca de expansão da FBCF a 6

7 axas crescenes, movmeno aborado com a crse de 2009, mas recuperado, conssenemene, no fnal desse mesmo ano. É exaamene esse desempenho posvo dos componenes da óca da demanda do PIB que acaba por levanar dúvdas sobre a robusez dos saldos comercas exernos da economa braslera. Essas dúvdas ornaram-se mas nensas no período pós-crse econômca de Isso porque o crescmeno da economa braslera consoldou-se como francamene favorável quando comparado com as nqueações presenes na economa nernaconal. Com efeo, faz-se necessáro observar o movmeno da balança comercal oal e, assm, avalar o rsco de que a mesma opere defcaramene no curo prazo, ora defndo como os prmeros ses meses de Acreda-se que a melhor manera de analsar a sére do saldo da BC é pela especfcação do seu movmeno endencal. A meodologa economérca aplcada na defnção dessa endênca aborda modelos de sére de empo esruural unvarado decomposo em componenes não observados. A maora das séres econômcas é consuída de quaro componenes elemenares e não observados: () endênca; () sazonaldade; () cclos; e (v) rregulardades (choques). Os modelos de sére de empo esruural, por consequênca, são arqueados de modo que a varável a ser explcada é função do empo, e os parâmeros esmados podem se modfcar ao longo do empo. Essa qualdade só é esabelecda ao se escrever esses modelos em formao lnear de espaço de esado, cujo ssema de esado represena os város componenes não observados de manera dnâmca 4. Enfm, a meodologa esaísca sugerda perme alerações ao longo do empo nos quaro componenes não observados, especfcados no parágrafo aneror. Evdencam-se, dessa forma, mudanças no comporameno da endênca esmada a parr de quebras esruuras de nível ou de declvdade e, ao mesmo empo, nos ouros componenes não observados. A fgura 2 denfca, na pare (A), a endênca e o valor observado do saldo na BC, já com as rregulardades e as quebras de endênca demarcadas. A pare (B) caracerza o comporameno da sazonaldade do saldo comercal exerno do Brasl. 4 Para mas dealhes, ver Harvey (1989) e Commandeur e Koopman (2007). 7

8 Fgura 2: Valores observados, endênca e sazonaldade do saldo da balança comercal do Brasl janero/1990 aé seembro/2010 US$ mlhões 6000 A PLANOREAL EFEITO CHINA Saldo BC Slado BC-Tend SALDONEGATIVO BC -EFEITO SAZONAL 1500 B Fone de dados bruos: Banco Cenral do Brasl. Saldo BC-Saz Dsnguem-se duas fores alerações no nível da endênca esmada do saldo da BC na pare (A) da fgura aneror. A prmera ocorre no mês de novembro de 1994, decorrene do regme cambal e 8

9 da dnâmca de aberura comercal proposa no Plano Real, represenando uma quebra de nível da endênca, que recua em US$ 1,4 blhão. Já a segunda quebra de nível da endênca do saldo da BC ocorreu em seembro de 2002, o que elevou esa endênca em mas de US$ 1,1 blhão. Esse aumeno de nível da endênca esmada do saldo da BC se deve ao fao de que as exporações brasleras observadas nos meses de seembro de 2000 e 2001 gravam em orno de US$ 4,7 blhões. Angram, no mesmo período de 2002, valor próxmo a US$ 6,5 blhões; ao passo que, em seembro do ano segune, movmenaram US$ 7,3 blhões. O movo prncpal da mudança posva do saldo da BC braslera esá na elevação das vendas do complexo soja e de mnéros para a economa chnesa. Ao se comparar o mês de seembro de 2002 com mesmo mês do ano aneror, noa-se uma elevação em orno de US$ 390 mlhões nas exporações brasleras desses produos para aquele país asáco. A elevação das vendas brasleras dessas commodes para a Chna aconeceu pracamene um ano após sua admssão na Organzação Mundal do Comérco (OMC), em novembro de A fgura 2 revela um conjuno de movmenos rregulares após os prmeros efeos da crse econômca de área delmada na pare (A). Para se er dea da volaldade do saldo da BC a parr do úlmo ano aponado, deecou-se, no período analsado, um oal de ses rregulardades e quaro quebras de nível da endênca, as quas foram consderadas esascamene sgnfcavas para essa varável. Porém, quaro das ses rregulardades e duas das quaro quebras ocorreram após Além dsso, em 2008, observa-se uma rregulardade fruo da elevação dos preços das commodes no mercado nernaconal, já reflexo da crse econômca que se nsalara, de manera mas paene, no ano segune. Apesar desse conjuno de movmenos rregulares, é possível defnr um valor endencal para o saldo da BC. Ou seja, ao se exclur o monane orgnado pelas rregulardades do valor esmado do saldo da BC enre janero de 2009 e seembro de 2010, chega-se a uma méda mensal para a endênca esmada do saldo da BC de, aproxmadamene, US$ 1,55 blhão. É mporane salenar que o desvo padrão desse saldo esmado, para os meses ndcados, é de US$ 580 mlhões - valor 2,6 vezes menor que a méda, o que confgura cera esabldade na endênca esmada do saldo da BC. A comparação da méda esmada da endênca do saldo da BC, após os efeos da crse econômca de 2009, com esse mesmo ndcador no período que se nca no mês de janero de 1990 aé a quebra de nível da endênca provocada pelo Plano Real 5, ndca um valor 50% maor que o enconrado no níco da década de 1990, sendo que a aual conjunura de crescmeno da demanda nerna é sgnfcavamene mas favorável. Noa-se, ambém, dos meses em que o saldo observado da BC fcou defcáro janero de 2009 e de No enano, o valor da endênca esmada dessa varável, além de exbr um superáv, não apona valor defcáro em nenhum mês após o ano de O comporameno dfuso enre o valor defcáro observado na BC e sua endênca superavára é explcado, prncpalmene, pela sazonaldade do saldo da BC. Por consequênca, ao se observar a pare (B) da fgura 2, que raz a sére da sazonaldade esmada do saldo da BC, vsualza-se uma aleração sgnfcava do seu padrão. Essa modfcação de comporameno se orna mas nensa após Não é por acaso que essa dnâmca advém no ano da 5 A escolha do níco da década dos anos 1990 aé a quebra de nível da endênca orgnado no Plano Real, fo realzada pelo fao de que se observa uma cera esabldade no valor esmado do saldo da BC nesses meses. Após esse período caracerza-se meses defcáros e, em seguda, um movmeno conssene de elevação do saldo esmado do BC. 9

10 quebra de nível do saldo da BC, provocada pelas alerações das exporações brasleras de commodes à Chna. Com sso, os movmenos sazonas fcam mas pesados, haja vsa a elevação da parcpação dos produos nensvos em recursos nauras e prmáros na paua de exporações do país. Essa nova sngulardade defne que o saldo observado da BC ornou-se mas dependene dos movmenos sazonas das exporações de commodes (CANUTO; GIUGALE, 2010). Com efeo, a perspecva da geração de défcs na BC no curo prazo esá assocada à marcha dos preços das commodes no mercado nernaconal e à demanda dos países asácos - mas especfcamene a Chna - por produos báscos, que, por sua vez, acaba por defnr a volaldade desses preços, dado o volume de compras desse país asáco. Com respeo aos preços das commodes, caracerza-se na fgura 3 a varação percenual dos preços dos produos prmáros, exclundo o preço do peróleo no mercado nernaconal, em duas perodcdades: anual, enre os anos de 2005 e 2009; e os nove prmeros meses do ano, consderando o período enre 2007 e Fgura 3: Crescmeno dos preços dos produos prmáros exclundo peróleo no mercado nernaconal anual e os nove prmeros meses de varação percenual (%) 30,0 25,0 20,0 23,2 22,2 15,0 14,1 10,0 5,0 6,1 7,5 4,1 0,0-5, meses 2010/ meses 2010/ meses 2010/ ,0-10,4-15,0-20,0-18,7-25,0 Fone de dados bruos: Fundo Moneáro Inernaconal (FMI). Noa-se, na fgura aneror, um relevane crescmeno dos preços dos produos prmáros (exclundo peróleo) aé 2009, o que oalza uma varação acumulada de mas de 60% enre 2005 e Com o aprofundameno da crse econômca em 2009, em-se uma reração nos preços dos produos abordados. Apesar dessa conração, pode-se afrmar que a conjunura favorável para os 10

11 preços dos produos báscos, exclundo peróleo, consu-se numa suação sngular, quando se observa os úlmos 30 anos 6. Caracerzados os movmenos dos nove prmeros meses do ano, verfca-se uma fore recuperação dos preços dos produos báscos (exclundo peróleo) já em 2010, em comparação com o mesmo período de O nível de preços desses produos, quando confronados os nove prmeros meses de 2008 e 2010, anda apresena uma varação negava. No enano, é mporane salenar que a conjunura do prmero semesre de 2008 fo nfluencada, fundamenalmene, por uma dnâmca de supervalorzação dos preços das commodes, decorrene da fuga para avos de maor lqudez nos mercados fnanceros globas após a crse no mercado de emprésmos subprme. Ao se ulzar como base os nove prmeros meses de 2007 conra o mesmo período de 2010, em-se a noção do movmeno de recuperação dos preços analsados sem o efeo da crse. Com sso, percebe-se que os preços dos produos báscos (exclundo peróleo) enconram-se em níves superores ao paamar de 2007, ano lvre das osclações advndas da crse de No que ange ao rmo de crescmeno da renda chnesa, não se observa qualquer expecava de um relevane desaquecmeno. A análse do segundo rmesre de 2010 conra o mesmo período do ano aneror apona para um crescmeno do PIB de 10,2%; axa que chegou a 11,9% no prmero rmesre desse mesmo ano. Comparando-se o prmero rmesre de um ano conra o mesmo período do ano aneror, noa-se que o por desempenho da axa de crescmeno do PIB da Chna no lapso enre o prmero rmesre de 2004 e o segundo rmesre de 2010 fo em 2009, quando o crescmeno da sua economa angu uma axa 6,2% 7. Já as prevsões de crescmeno para 2010, 2011 e 2012 são de 9,9%, 8,3% e 8,6%, respecvamene. Tas esmavas ndcam uma baxa probabldade de sgnfcavo desaquecmeno do rmo de crescmeno econômco daquele país nos próxmos anos 8. As evdêncas aqu aponadas sugerem uma baxa probabldade de geração de défcs comercas expressvos no Brasl no curo prazo. O rmo de crescmeno da Chna já se enconra em paamares sgnfcavos, dada a conjunura pós-crse econômca, e as prevsões assnalam para axas de crescmeno superores a 8%. Adconalmene, percebe-se que os preços nernaconas dos produos báscos (exclundo peróleo) nos nove prmeros meses de 2010 posconam-se em níves superores aos angdos no mesmo período de Ao se consderar a prevsão de crescmeno da economa chnesa nos próxmos anos, nfere-se que os preços das commodes no mercado nernaconal connuarão em paamares hsorcamene elevados. Adconalmene, noa-se cera esabldade na endênca esmada do saldo da BC, superor, nclusve, a esse mesmo ndcador no níco dos anos Apesar da perspecva de curo prazo da conjunura econômca nernaconal favorável para o saldo da BC, é mporane observar esse ndcador para a ndúsra de ransformação braslera (IT). Propõem-se, enão, duas agregações seoras dferenes. A prmera leva em consderação o oal da 6 Observa-se, somene em 1988, um índce de preço superor ao angdo em 2005, ano base do movmeno de valorzação dos preços dos produos báscos exclundo peróleo, sendo que esse valor é 2,5% maor. Já em 1995, o índce analsado é pracamene o mesmo de Ademas, para odos os ouros anos, esse ndcador é nferor ao angdo nese úlmo ano, chegando a ser 25% menor em Para uma vsão de mas longo prazo sobre a dnâmca dos mercados de commodes, ver World Bank (2009). 7 Fone: Economs Inellgence Un 8 Fone: Fundo Moneáro Inernaconal 11

12 ndúsra de ransformação sem o seor de almenos e bebdas (IT-AB) 9. Essa esruura é consruída pelo fao de o seor de almenos e bebdas caracerzar-se pela consução de grandes superávs comercas. Dessa manera, ao exclur esse seor, em-se um panorama mas exgene ao saldo da balança comercal da ndúsra de ransformação. A segunda agregação consdera o saldo da balança comercal de oda a IT. A meodologa de análse das séres dos saldos comercas da IT-AB e IT será a mesma defnda para saldo da BC. Iso é, especfcam-se modelos de sére de empo esruural unvarado decomposo em componenes não-observados. Com efeo, a fgura 4 mosra a os saldos comercas ndcados. Fgura 4: Valores observados e endêncas dos saldos comercas da ndúsra de ransformação sem almenos e bebdas (IT-AB) e da ndúsra de ransformação oal (IT) janero de 2005 a seembro de 2010 US$ mlhões 6.000, , ,00 0, , , ,00 EFEITO CRISE ,00 IT Tend-IT IT-AB Tend-IT-AB Fone de dados bruos: Mnséro do Desenvolvmeno, Indúsra e Comerco Exeror (MDIC). Observa-se, na fgura aneror, que os movmenos das endêncas esmadas para os saldos da IT e da IT-AB são sgnfcavamene semelhanes. Noa-se, ao mesmo empo, que aé o úlmo rmesre de 2006 hava consderável esabldade na endênca esmada das duas séres decomposas. Após esse rmesre caracerza-se uma aleração conssene nessas endêncas, esabelecendo uma rajeóra descendene para as endêncas esmadas ano do saldo da BC da IT, quano do saldo da BC da IT-AB. Enfm, após um período de esabldade nos ndcadores analsados especfca-se uma aleração no comporameno dos saldos comercas mosrados na fgura 4. É mporane salenar, conudo, que essa consoldação da declvdade negava nas endêncas esmadas dos saldos comercas ocorre após o ercero rmesre de 2006, período em que a economa braslera esablza uma conjunura de fore 9 Salena-se que a pologa ulzada consdera Classfcação Naconal de Avdade Econômca (CNAE) na sua versão 1.0 com dealhameno de 2 e 3 dígos. 12

13 crescmeno econômco (ver fgura 1). Iso é, um dos deermnanes do expressvo aumeno do défc comercal da IT-AB e IT esá relaconado ao crescmeno do PIB do Brasl. Além dsso, já exsa uma rajeóra de valorzação da moeda naconal frene ao dólar esadundense desde o úlmo rmesre de 2002, sendo que, enre o prmero rmesre de 2004, níco do sóldo crescmeno da demanda nerna braslera, e o ercero rmesre de 2006, período em que se nca a rajeóra descendene nos saldos da BC de IT e IT-AB, o real se aprecou, em ermos nomnas, em mas de 33% frene ao dólar esadundense. Iso é, mesmo com essa aprecação da moeda naconal observava-se uma endênca de esabldade nos saldos comercas analsados na fgura 4. A análse de al conexo ndca que o crescmeno a demanda nerna eve peso sgnfcavo na aleração da rajeóra dos saldos da BC da IT e da IT-AB. Anda observando a fgura 4, foram denfcadas duas quebras de nível na endênca esmada do saldo da BC de IT-AB nos meses de novembro de 2008 e feverero de É oporuno lembrar que a crse econômca de 2009 nsalou-se na economa braslera no úlmo rmesre de Com sso, percebe-se que as quebras denfcadas no saldo comercal de IT-AB esão vnculadas à aleração de expecavas causada pela crse de O movmeno ocorrdo no mês de novembro de 2008 fo proporconado, bascamene, por uma reração nas mporações de peróleo e produos químcos, o que já denuncava a expecava de desaceleração do nível de avdade da econômca. Com respeo à quebra de nível ocorrda em feverero de 2009, noa-se que esse movmeno enconra-se nas duas séres apresenadas na fgura 4. Essa parculardade ndca uma consderável dmnução das mporações de manera mas generalzada por odos os seores econômcos. Cabe ressalar que após as quebras na endênca esmada, movadas pela crse econômca de 2009, a rajeóra do saldo comercal da IT e da IT-AB reorna sem aleração ao seu comporameno précrse. Ou seja, não se denfca qualquer movmeno de aceleração ou desaceleração na endênca esmada dos saldos comercas decomposos, delmando que o desempenho do saldo da BC da IT e da IT-AB segue a mesma dnâmca desde o ercero rmesre de Não se pode afrmar que ocorreu um aprofundameno dessa endênca após a crse econômca de 2009, esabelecendo, com cereza, uma dnâmca de desndusralzação a parr do comérco exeror. É evdene que essa rajeóra de conínua elevação do défc na balança comercal da IT e da IT-AB, sem qualquer snal de reversão, é movo de preocupação. Todava, a smples observação da rajeóra desse saldo comercal, em uma conjunura de sgnfcavo crescmeno da demanda domésca, não pode deermnar, com segurança, a exsênca de um processo de desndusralzação no Brasl va comerco exeror. Assm, a próxma seção analsa ndcadores de comérco exeror e produção domésca da economa braslera. Desse modo, é possível perceber os movmenos ocorrdos no neror da economa braslera depos da crse econômca de Coefcenes de Orenação Exerna da Indúsra Braslera e o Rsco de Desndusralzação A elevação dos défcs comercas da IT e da IT-AB, como já abordado na seção aneror, em almenado preocupações em orno da desndusralzação da economa braslera va comérco exeror. A presene seção aborda esse ema, conrbundo com evdêncas empírcas nédas. Propõe-se, em um prmero momeno, cruzar nformações de comérco exeror e valor da produção. Para ano, foram 13

14 consruídos dos ndcadores: coefcene de exporações e o índce de peneração das mporações, com perodcdade mensal, respeando a esruura CNAE O coefcene de exporação mosra a relação enre exporações e valor da produção sendo defndo pela segune expressão: EX CEX = (1) VP Onde: CEX = coefcene de exporações do seor no empo. EX = exporações do seor no empo. VP = valor da produção do seor no empo. Já o índce de peneração das mporações defne a parcela do consumo aparene, ou seja, a ofera nerna da economa, suprda pelas mporações. Nese sendo, escreve-se a defnção: CA = VP EX + IM (2) IM = (3) CA Sendo, CA = consumo aparene no empo do seor IM = mporações no empo do seor = índce de peneração das mporações no empo do seor. Cabe desacar duas dfculdades no cômpuo deses ndcadores. A prmera delas dz respeo à perodcdade da análse. Como já ndcado, busca-se uma nferênca mensal para os ndcadores em foco. Com sso, em-se a presença de um componene sazonal basane sgnfcavo para alguns seores. Já a segunda dfculdade passa pela necessdade de compuar as exporações e as mporações em moeda local, objevando a comparação com o valor da produção naconal. Com efeo, numa conjunura de fore valorzação do real frene ao dólar esadundense, o e o CEX apresenam uma dnâmca que os orna baxos apenas pelo movmeno de conversão moneára. Uma manera de mnmzar esses dos nconvenenes meodológcos se dá por meo do emprego dos valores das endêncas esmadas das séres orgnas ( EX, IM e VP ), ao passo que o coefcene de exporações e o índce de peneração das mporações são compuados a parr dos valores dessas 10 Como já aponado, esses ndcadores fazem pare de um esforço conjuno enre a Apex-Brasl e a Unversdade Federal do Ro de Janero (UFRJ), com prevsão de dvulgação para públco exerno em janero de

15 endêncas. O méodo economérco aplcado consu-se, anda, nos modelos unvarados decomposos em componenes não-observados. Assm, é possível perceber, com a devda clareza, as quebras esruuras e as rregulardades das séres esudadas, exclundo o efeo sazonaldade. No que ange à agregação seoral observa-se a mesma composção aneror, ou seja, ndúsra de ransformação sem os seores de almenos e bebdas (IT-AB). o Já defndas a meodologa e a agregação proposas nese rabalho para o cômpuo do e CEX, a fgura 5mosra a rajeóra desses dos ndcadores caracerzados para IT-AB. Duas rregulardades se desacam. A prmera se deve à greve dos audores fscas da Recea Federal ocorrda em março de O ouro movmeno rregular aconece exaamene nos meses de fore desvalorzação da moeda naconal frene ao dólar esadundense, decorrene das expecavas cradas pela crse econômca de Esse período fo delmado enre agoso de 2008 e julho de 2009, com a axa de câmbo méda de R$/US$ 1,61 no prmero mês ndcado, chegando a um paamar de R$/US$ 1,93 no segundo, sendo que em dezembro de 2008 angu R$/US$ 2,39. É mporane, porano, desconsderar essas dnâmcas quando se analsa a rajeóra do e do CEX. Fgura 5: Tendênca esmada do coefcene de exporações e do índce de peneração das mporações na ndúsra de ransformação sem almenos e bebdas (IT-AB) janero de 2005 aé agoso de 2010 valores percenuas (%) 35% 30% EFEITO DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL 25% TENDENCIA DE QUEDA 20% 15% 10% TENDENCIA DE ESTABILIDADE EFEITOGREVE DA RECEITA TENDENCIA DE ESTABILIDADE 5% TEND-Índce de Peneração Imporações TEND-Coefcene de Exporações Fone de dados bruos: Mnséro do Desenvolvmeno, Indúsra e Comerco Exeror e UFRJ/Apex-Brasl. Ao observar os movmenos mas geras dos dos ndcadores especfcados na fgura aneror, em-se uma dmnução no CEX e um aumeno no. Ese úlmo ndcador era de, aproxmadamene, 17% em janero de 2005, chegando a um paamar de pracamene 22% em agoso 15

16 de Já o CEX apresenava um valor de 21% no níco do período, alcançando uma relação próxma de 14% no fnal do período delmado. Ressale-se que uma pare dos movmenos do do e CEX pode esar assocada à rajeóra de valorzação do real. Não obsane essa dnâmca, o CEX mosrava um movmeno de fluuação em orno de 20% aé o mês de ouubro de No ano segune, porém, consaa-se uma nída endênca de dmnução no CEX da IT-AB. Não é por acaso que esse deslocameno ocorre no momeno em que se apresena uma conjunura mas robusa de expansão do consumo das famílas e do nvesmeno na economa braslera (ver fgura 1). Observa-se, ambém, que após os efeos da crse econômca de 2009 o CEX se esablza num paamar de 14%. Tal conexo ndca a exsênca de uma acomodação desse coefcene em uma conjunura de ncereza sobre os rumos da economa mundal assocada à baxa renabldade das exporações e, prncpalmene, a uma demanda nerna em expansão. Já em relação ao da IT-AB, em-se que esse ndcador apresena esabldade aé junho de 2006, fxando seu valor em 17%. Além dsso, um ano e meo depos, em dezembro de 2007, esse ndcador alera-se em apenas 1%. Após esse período de esabldade e pouca aleração percenual, o alcança um paamar de 20% em agoso de 2008, úlmo mês anes dos movmenos rregulares provocados pela desvalorzação do real frene ao dólar esadundense. Oporuno desacar que dênco coefcene fo obdo em dezembro de Após ese úlmo mês, caracerza-se uma dnâmca de expansão, sgnfcava, do 22%. da IT-AB, de modo que em agoso de 2010 chega-se a um paamar de Vslumbra-se, em um prmero momeno, que há uma suave elevação no da IT-AB (junho de 2006) quase que ao mesmo empo em que se noa uma redução mas conssene da endênca de CEX (ouubro de 2006). Essa suave modfcação no é manda aé dezembro de 2007, sendo que em 36 meses de conssene crescmeno econômco no Brasl esse ndcador alera-se apenas 1%. Já no ano de 2010, observa-se, porém, uma fore endênca de aumeno do índce de peneração das mporações da IT-AB, sendo que esse ndcar eleva-se em 2% em oo meses. No que ange ao comporameno do rajeóra de esabldade depos de meses segudos de queda. CEX da IT-AB após os efeos da crse de 2009, especfca-se uma Com efeo, as próxmas fguras ajudam a enender os movmenos de e CEX da IT- AB, auxlando, ao mesmo empo, a elucdar a exsênca de uma dnâmca de desndusralzação na economa braslera va comérco exeror. A fgura 6 se dvde em duas pares. A pare (A) especfca rês ndcadores: o prmero é o número índce (2004/I = 100) da demanda nerna da economa braslera com ajuse sazonal e a preços consanes do prmero rmesre de 2004 (DI). A demanda domésca ou nerna é defnda como a soma dos dspêndos realzados pelas famílas (consumo das famílas), pelas empresas (nvesmeno) e pelo governo (consumo do governo). Conudo, para o compuo da DI, especfcado nesse rabalho, não se consderou os valores de varação de esoques, componene do nvesmeno, mas, somene, a formação brua de capal fxo. O segundo ndcador é o número índce (2004/I = 100) do quanum exporado de manufaura com ajuse sazonal pela economa braslera (ExQ). Por fm, o ercero ndcador é a axa de câmbo nomnal real versus dólar esadundense. A opção pela 16

17 axa de câmbo nomnal é fea quando apenas os movmenos de produção são consderados, observada a renabldade das exporações de curo prazo e ponderada a escolha enre o mercado domésco e o mercado exerno. Já a pare (B), desa mesma fgura, apresena a dferença enre a axa de crescmeno da demanda nerna a preços consanes e o quanum exporador do Brasl, dos agregados caracerzados em número índce na pare (A) da mesma fgura. Fgura 6: Demanda nerna a preços consanes (2004/I=100); quanum exporado (2004/I=100); axa de câmbo nomnal (R$/US$) e a dferença enre a axa de crescmeno da demanda nerna, a preços consanes, e o quanum exporado 2004/I a 2010/II 150 A EFEITO CRISE 3, ,5 Número Índce ,5 Taxa de Câmbo R$/US$ , /II 2010/I 2009/IV 2009/III 2009/II 2009/I 2008/IV 2008/III 2008/II 2008/I 2007/IV 2007/III 2007/II 2007/I 2006/IV 2006/III 2006/II 2006/I 2005/IV 2005/III 2005/II 2005/I 2004/IV 2004/III 2004/II 2004/I Demanda Inerna Exporações Manufauras - Quanum Taxa de Câmbo Nomnal 17

18 16,0% 11,0% B CONSOLIDA ODESEMPENHO FAVORÁVELDA DEMANDA INTERNA FRENTE AS EXPORTAÇÕES 10,1% 14,7% 6,0% 4,8% 3,0% 2,7% 4,7% 4,2% 4,6% 3,5% 6,5% 4,8% 3,8% 4,0% 1,0% 0,4% 0,2% 0,2% -4,0% -2,2% -1,5% -8,4% -2,4% -1,7% -3,2% -3,8% -3,6% -5,1% -9,0% 2004/II 2004/III 2004/IV 2005/I 2005/II 2005/III 2005/IV 2006/I 2006/II 2006/III 2006/IV 2007/I 2007/II 2007/III 2007/IV 2008/I 2008/II 2008/III 2008/IV 2009/I 2009/II 2009/III 2009/IV 2010/I 2010/II Fone de dados bruos: Insuo Braslero de Geografa e Esaísca (IBGE); Banco Cenral do Brasl (BCB) e Fundação Cenro de Esudos de Comérco Exeror (FUNCEX) Na pare (A) da fgura aneror, noa-se o crescmeno expressvo da demanda nerna braslera aé o quaro rmesre de A parr dese pono há conração de 5,1%, o que denfca os efeos da crse econômca de Enreano, já no segundo rmesre de 2009, reorna-se à rajeóra de axas posvas, sendo que, no segundo rmesre de 2010, o nível de DI se revela superor ao observado anes da crse. Com sso, o valor de DI no período delmado eleva-se em pracamene 44%. Esse comporameno da DI reflee, parcalmene, a rajeóra do consumo das famílas e da formação brua de capal fxo apresenadas na fgura Ao comparar a dnâmca da DI e das ExQ, na fgura 6 pare (A), pode-se observar que as ExQ cresceram, em méda, a axas de superores à DI aé pracamene Concomanemene, há evdêncas de um conínuo processo de valorzação do real ane o dólar esadundense desde o segundo rmesre de Iso é, mesmo com a queda na relação da moeda naconal com a moeda de roca nernaconal as ExQ apresenavam um desempenho superor ao da DI. A parr de 2007 ocorre uma nversão nessa endênca, a DI eleva-se de forma conssene, enquano as ExQ alernam rmesres de queda e esabldade no seu valor. Com a chegada da crse econômca de 2009, os desempenhos se dsancam defnvamene, al que somene a parr do quaro rmesre de 2009 percebem-se axas de crescmeno posvas às ExQ. 11 A dferença enre a fgura 2 e 5 é esabelecda pela axa de crescmeno dos ndcadores. Na prmera fgura caracerza-se uma axa com base no mesmo período do ano aneror; já na segunda fgura, o número índce da DI é consruído a parr da axa de crescmeno do período medaamene aneror. 18

19 O descasameno enre a axa de crescmeno da DI e das ExQ é vsualzado, de manera evdene, na pare (B) da mesma fgura. Al dsngue-se a dferença enre a axa de crescmeno de DI e ExQ. Ou seja, um valor posvo ndca que o crescmeno de DI é maor que o das ExQ. Assm, enre o segundo rmesre de 2004 e o prmero rmesre de 2007 especfcam-se suações em que as ExQ crescem acma da DI e momenos em que ese úlmo ndcador apresena um desempenho superor ao prmero. Porém, dos 12 rmesres ndvdualzados no neror do período delmado, somene quaro prescreveram que a axa de crescmeno da DI fo superor a das ExQ, ao passo que em oo rmesres, o desempenho das ExQ fo superor ao comporameno da DI. Com efeo, percebe-se, aé o segundo rmesre de 2007, uma rajeóra amplamene favorável às ExQ. No enano, após ese rmesre aé o ercero rmesre de 2009, em-se um comporameno amplamene favorável à DI, com uma dferença de crescmeno de mas de 14% em relação às ExQ. Por consequênca, não é de causar surpresa que o coefcene de exporação da IT-AB consolda uma rajeóra de queda a parr de 2007, uma vez que se maeralza um robuso crescmeno da DI e, ao mesmo empo, um connuo processo de aprecação da moeda naconal frene o dólar esadundense (fgura 6, pare (A)). Iso é, a renabldade das exporações orna-se menor e o ambene nerno da economa braslera é francamene posvo. Esses dos movmenos pressonaram as empresas a dreconarem uma parcela maor da produção para o mercado nerno, orgnando uma queda no coefcene de exporação. É neressane noar, anda, que como aponado pela fgura 4, a aleração da endênca do saldo comercal da ndúsra de ransformação (IT) e da IT-AB ocorre no ercero rmesre de 2006, al que o valor da endênca da IT-AB orna-se negavo no segundo rmesre de Ao denfcar a proxmdade emporal da queda do coefcene de exporação da IT-AB e das alerações no saldo comercal dos mesmos seores ndusras, crê-se que, em pare, a rajeóra defcára na balança comercal de produos ndusralzados é explcada pela opção das empresas brasleras, a parr de 2007, de volarem uma parcela maor da sua produção para o mercado nerno, pelos movos já comenados anerormene. A escolha de prorzar o mercado nerno em dermeno das exporações é corroborada quando se analsa o rmo da produção físca da IT (índce base fxa 2004/I=100) e a ulzação da capacdade nsalada da ndúsra geral (UCI), ambos ndcadores com ajuse sazonal, defndos na fgura 7. 19

20 Fgura 7: Número índce da produção físca da ndúsra de ransformação (2004/I=100) e ulzação da capacdade nsalada da ndúsra geral (%) 2004/I aé 2010/III Ulzação da Capacdade Insalada , ,3 83,3 84,9 83, ,7 84, ,9 83,8 84,2 82,4 85,2 84, , ,1 86,3 85, ,7 77,6 79,8 83,7 82, , Número Índce /I 2004/II 2004/III 2004/IV 2005/I 2005/II 2005/III 2005/IV 2006/I 2006/II 2006/III 2006/IV 2007/I 2007/II 2007/III 2007/IV 2008/I 2008/II 2008/III 2008/IV 2009/I 2009/II 2009/III 2009/IV 2010/I 2010/II 2010/III UCI Produção - IT Fone: Insuo Braslero de Geografa e Esaísca (IBGE) e Fundação Geúlo Vargas (FGV) Não obsane a queda do CEX da IT-AB, a produção da IT cresceu mas de 20%, enre o prmero rmesre de 2004 e o segundo rmesre de Após ese úlmo rmesre, percebem-se os efeos da crse de 2009, uma vez que se defne uma dmnução da produção, chegando a car mas de 15% enre o úlmo rmesre aponado e o quaro rmesre de Todava, observa-se um sgnfcavo movmeno de recuperação da produção da IT, al que o nível de produção dessa ndúsra, no ercero rmesre de 2010 reorna ao paamar pré-crse, exbndo um crescmeno acumulado em 7 rmesre gual ao obdo em 19 rmesres. Ademas, enre os erceros rmesre de 2005 e 2008, oalzando 12 rmesres, a produção ndusral não apresenou, em nenhum momeno, axa de crescmeno negava. Com efeo, ao consderar a sére hsórca desse ndcador, chega-se a um recorde na quandade produzda pela IT no segundo rmesre de Ressale-se que o paamar conqusado pela produção físca ndusral da IT nesse rmesre é dênco ao obdo no prmero rmesre de Ou seja, mesmo com uma queda no CEX da IT-AB, a ndúsra de ransformação vem apresenando recordes hsórcos na produção, consderando-se a sére desde Esse fao e as evdêncas anerores sugerem que, aé o momeno, não se pode afrmar, sem levanar qualquer po de dúvda, que exse um processo de desndusralzação va comérco exeror na economa braslera. Na verdade, as evdêncas aqu reporadas sugerem que a ndúsra braslera vem dreconando sua produção para o mercado nerno, reproduzndo um padrão já observado no passado. Esse fao acaba por aprofundar a endênca de défc na balança comercal da IT. Tal movmeno merece aenção por pare dos formuladores de políca econômca para se evar que, ao longo do empo, a IT perca 20

21 densdade e dversfcação. Aé porque, a hpóese de que a desndusralzação va comérco exeror se evdence no fuuro anda não pode ser descarada. Anda na fgura 7, dsngue-se uma elevação sgnfcava da ulzação da capacdade nsalada da ndúsra geral, sendo que em deermnados rmesres consdera-se o grau de ulzação das nsalações ndusras ecncamene em pleno emprego. Evdenca-se essa afrmação quando o percenual da UCI ulrapassa a barrera de 85%. Assm, em-se uma consoldação dos valores desse ndcador em, aproxmadamene, 85% após o prmero rmesre de 2007, quando se alcançava um grau de UCI de 82%, chegando ao quaro rmesre de 2007 com um valor de 87%, ao passo que no quaro rmesre de 2008 alcança um nível de 86,3%. Após ese úlmo rmesre, os efeos de crse econômca de 2009 já podem ser observados. Não obsane esse efeo, no ercero rmesre de 2010 a UCI da ndúsra geral vola a um paamar no lme do pleno emprego, especfcando um percenual de 85%. É neressane lembrar que a elevação da UCI em níves próxmos do pleno emprego advém no mesmo período em que as axas de crescmeno da DI são consanemene superores às axas de crescmeno das ExQ. Adconalmene, ao consderar a rajeóra dos úlmos 20 anos, o ndcador analsado ange recordes hsórcos, não dferene do ocorrdo com a produção ndusral. Por consequênca, avalando a dnâmca da UCI da ndúsra geral e, como exposo anerormene, da produção da IT, crê-se que sera precpado afrmar a exsênca de um processo de desndusralzação provocado pelo comérco exeror no Brasl, caracerzado pelo défc da balança comercal da IT. A fgura 8 possbla uma melhor compreensão do da IT-AB, uma vez que novamene especfca, na pare (A), o número índce da produção físca da ndúsra de ransformação e, ambém, o número índce do quanum mporado oal (ImQ) pelo Brasl, ambos ndcadores caracerzados por uma méda móvel de 12 meses 12. A ulzação da méda móvel perme vsualzar a rajeóra de médo prazo dos agregados avalados, elmnando, ambém, os movmenos sazonas e as rregulardades. A pare (B) apresena as axas de crescmeno e a suas endêncas para os ndcadores exposos na pare (A) da mesma fgura. 12 A méda móvel dos dos ndcadores eve como base uma sére do número índce com base fxa. Para o caso da produção da ndúsra de ransformação esabeleceu-se 2002 = 100. Já a especfcdade do quanum mporado a base fo 2006 =

22 Fgura 8: Número índce e axas de crescmeno (%) da produção físca da ndúsra de ransformação e do quanum mporado dezembro de 1991 aé agoso de A /12 aé 1998/ /3 aé 2010/ Imporações-Quanum Produção-IT 9 7 B MAIOR VOLATILIDADE DA TAXA DE CRESCIMENTODAS IMPORTAÇÕES TENDENCIATAXA DE CRESCIMENTO DA S IMPORTAÇÕES TENDENCIATAXA DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO 1-1 EFEITO CRISE Produção-IT Imporações-Quanum Fone de dados bruos: Insuo Braslero de Geografa e Esaísca (IBGE) e Fundação Cenro de Esudos de Comérco Exeror (FUNCEX) 22

23 Ao examnar a pare (A) da fgura aneror, dsngue-se uma vsível relação posva enre a produção da IT e o ImQ. Ou seja, um aumeno no nível da avdade da economa braslera eleva o quanum mporado, fao eslzado e noóro enre os analsas econômcos, denfcado aravés das evdencas empírcas e pela eora econômca. Conudo, percebe-se que em suações de crescmeno da produção físca da IT, o ImQ acaba por se acelerar de manera mas nensa, ao passo que em suações de decréscmo da produção, a queda do quanum mporado é maor. Essa rajeóra fca evdene ao se observar o movmeno dos dos ndcadores, quando se caracerza um crescmeno conssene da produção da IT. Nesse sendo, as regões demarcadas, enre dezembro de 1991 e agoso de 1998; e enre março de 2004 e agoso de 2010, apresenam essa especfcdade. No período enre seembro de 2000 aé agoso de 2001, a oura regão dferencada na pare (A) da fgura 8 ambém ndca um crescmeno na produção da IT, porém em um espaço de empo muo nferor às regões demarcadas. Com sso, chama aenção somene à confguração dos dos ndcadores analsados nos dos prmeros períodos aponados. É oporuno desacar que a dsânca enre a produção da ndúsra de ransformação e do ImQ dmnu sensvelmene 13 nesses dos períodos, esabelecendo que o crescmeno do quanum mporado é maor que o angdo pela produção. Um ndcador quanavo que mede a sensbldade das ImQ, dada uma aleração na produção da IT, é a elascdade 14. Com efeo, a elascdade da produção da IT quanum mporado, que mede as varações na quandade mporada quando ocorre uma varação na produção da IT para o prmero período desacado, anda nos anos 1990, é de aproxmadamene 3,00. Iso é, a cada 1% de aumeno da produção da IT, ocorra uma elevação méda de 3% no ImQ. Por sua vez, para o segundo período assnalado, que consdera os rmesres auas de crescmeno da economa braslera, o valor da elascdade aproxmou-se de 1,70. Noa-se, nos dos períodos, um comporameno elásco para as varações na quandade mporada vs a vs as alerações na produção da IT. É neressane salenar que esse comporameno elásco das mporações frene às alerações na avdade econômca do Brasl é denfcado em város ouros rabalhos que raam especfcamene desse ema 15, esabelecendo um comporameno da esruura econômca braslera, como defndo na seção 2 dese rabalho, como crescmeno com resrção exerna. Não obsane a dferença das elascdades, é possível observar que no período aual de crescmeno econômco a elascdade de produção da IT - quanum mporado é aproxmadamene 1,8 vezes menor que nos anos Um dos possíves movos para essa dferença é denfcado ao se perceber que no níco dos anos 1990 se esabelece a aberura comercal do Brasl. Com sso, apesar de uma conjunura de foralecmeno da moeda naconal frene o dólar esadundense smlar à aual, mas em uma suação de crescmeno econômco menos robuso, especfca-se uma expressva aberura comercal no níco da década de 1990, o que caracerza uma elascdade maor no prmero período delmado. Parece, enão, que a ndúsra naconal ajusou-se ao choque da aberura comercal, dmnundo a elascdade 13 É fundamenal lembrar que quando o número índce de ambos ndcadores for o mesmo, sso não sgnfca que a produção da IT é dênca ao quanum mporado. 14 A elascdade de curo prazo é defnda quando se capura o mpaco das alerações após um ano; já a elascdade de longo prazo é esabelecda ao se ulzar um modelo esaísco que necessa de, no mínmo, 30 anos. Assm, como se rabalha com méda móvel de 12 meses denro de períodos de ses e see anos, calcula-se uma elascdade mas de médo prazo, compuada a parr das médas de crescmeno dos dos ndcadores analsados. 15 Ver Zn Jr (1988); Azevedo e Porugal (1998); Souza (2007); Sanos; Sousa, Tejada e Jacno (2009); enre ouros. 23

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