O TREINAMENTO DE FORÇA E A CAPACIDADE FUNCIONAL NO PROCESSO DO ENVELHECIMENTO

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1 O TREINAMENTO DE FORÇA E A CAPACIDADE FUNCIONAL NO PROCESSO DO ENVELHECIMENTO Elane Rocha De Jesus Licenciado no Curso de Educação Física. UNAERP Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá lanegjaa@gmail.com Rogério Rocha Lucena Professor Mestre do Curso de Educação Física. UNAERP Universidade de Ribeirão Preto Campus Guarujá rogerio_lucena@ig.com.br Resumo: Este estudo avalia o efeito do treinamento com pesos sobre a força muscular no processo do envelhecimento visando à melhoria da aptidão física. Durante o processo do envelhecimento é notado um declínio de força e massa muscular, tornando os idosos, mas frágeis dificultando a realização de atividades diárias, o treinamento de força tem se mostrado de maneira eficaz para o ganho de força e massa muscular, podendo melhorar a capacidade funcional dessa população. Palavras-chave: Atividade física, treinamento de força, envelhecimento. Área de Conhecimento: Saúde 1. Introdução O envelhecimento é um processo contínuo e fisiológico, que faz parte de todos os seres vivos no decorrer de sua vida, sendo ele responsável pela perda de capacidades, adaptações e declínio de funcionalidade, sendo ele um processo natural, inevitável e irreversível, porém é variável entre os indivíduos. Durante o processo do envelhecimento é observado um declínio da massa muscular nos idosos, ocasionando a perda de força, comprometendo assim diretamente a realização de tarefas diárias, dentre elas: sentar e levantar de uma cadeira ou subir e descer escadas, tornando o indivíduo dependente do auxílio de terceiros. A realização de atividades físicas regulares são intervenções capazes de melhorarem a qualidade de vida dos idosos. Durante anos, esse tipo de treinamento era considerado arriscado para esses indivíduos, porém por meio de diversos estudos científicos foram analisados métodos que possam diminuir ou retardar essas perdas, e estudos que mostram que o treinamento de força realizado de maneira segura e adequada traz benefícios funcionais, fisiológicos e psicológicos para essa faixa etária. Pode-se observar que o treinamento de força tem se mostrado eficiente e benéfico para essa população, com o objetivo de melhorar a capacidade funcional, aptidão física e qualidade na saúde. Pode-se verificar que o treinamento de força aplicado por um profissional qualificado, de maneira segura e correta nessa população, proporciona um ganho de força e hipertrofia, contribuindo para a melhoria de atividades diárias. Além de 1

2 promover alteração na composição corporal, como a diminuição da massa gorda e aumento da massa magra. 2. Objetivo O presente estudo tem como objetivo o de avaliar o efeito do treinamento com pesos sobre a força muscular no processo do envelhecimento visando à melhoria da aptidão física. 3. Desenvolvimento 3.1 Processo de envelhecimento. O envelhecimento é um processo contínuo, fisiológico no crescimento e desenvolvimento, que inicia - se no nascimento e cessa com a morte. Ele acontece no decorrer da vida, alterando as funções dos órgãos e sistemas por determinado tempo. Ele pode ocasionar a perda da visão, audição e da força muscular. Essas características denominadas como envelhecimento primário, doenças e influências ambientais são denominadas como envelhecimento secundário (SPIRDUSO, 2005). SHEPHARD (2003) relata que o envelhecimento é um processo progressivo que tem início no nascimento, sofrendo uma aceleração no decorrer da vida produtiva, e após com um declínio da capacidade funcional, assim como a perda da independência, podendo ser minimizado com á prática de atividade física. O envelhecimento é um processo ativo e progressivo com algumas alterações fisiológicas, morfológicas, bioquímicas e psicológicas que causam o declínio das funções orgânicas, acarretando o surgimento de doenças, que podem levar o indivíduo a morte (CARVALHO FILHO e PAPELÉO NETTO, 2006). CARVALHO e SOARES, (2004) descrevem que o envelhecimento está ligado de forma inseparável a todos os seres vivos, e que manifesta - se com a perda da capacidade de adaptação, e diminuição da funcionalidade. Ele está agregado a várias alterações, como se pode observar na mobilidade, funcionalidade, autonomia, saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Segundo BERREN e SCHOROOSTS, (citado por FECHINE e TROMPIERI, 2012) o envelhecimento é definido em três categorias: o envelhecimento primário no qual é denominado como envelhecimento normal ou senescência, sendo uma característica genética do ser humano que age em todos; o envelhecimento secundário ou patológico, no qual estão associadas doenças e os hábitos no decorrer da vida, incluindo os fatores ambientais; e o envelhecimento terciário, no qual é definido por intensas perdas físicas e cognitivas acarretadas por patologias e efeitos desse processo. Segundo PALÁCIOS, (citado por SANTOS e COL. 2006), o envelhecimento não é um processo unitário, já que não acontece de modo simultâneo em todo o organismo, nem está associado à existência de uma doença, mas consiste em vários fatores endógenos e exógenos, os quais devem ser considerados de forma integrada, sobretudo, em situações diagnósticas. Segundo ASSIS (2005), o envelhecimento é um processo universal e gradual, que varia de individuo para individuo, no qual é influenciado por vários fatores entre 2

3 eles: biológico, cultural, psicológico e ambiental. É um processo natural, inevitável e irreversível, as ações crônicas e incapacitantes que ocorrem durante esse processo podem ser prevenidas ou diminuídas, não somente por meio de intervenções medicas, mas também através de intervenções ambientais, econômicas e sociais. Quando o envelhecimento acontece de maneira natural ocorrem perdas e ganhos ao longo da vida, todo nível sensorial é atingido notando-se uma diminuição na sensibilidade e afetando a relação com o meio externo. O envelhecimento biológico e a senescência, são definidos pelo processo de modificações que ocorrem no organismo com o decorrer do tempo, diminuindo a expectativa de vida, alterações biológicas e psicológicas, acontecendo de maneira gradual, por isso não existe uma idade exata em que o indivíduo pode ser considerado velho (GIRO, 2013). 3.2 Declínios de força e massa muscular no envelhecimento. FLECK e KRAEMER (1999) afirmam que à força muscular refere-se à quantidade máxima de força que um músculo ou grupo muscular pode gerar, em um padrão específico de movimento numa determinada velocidade. O pico de força máxima é atingido durante a vida adulta jovem, em torno dos 20 a 30 anos, diminuindo com o aumento da idade. Estudos transversais evidenciam que as forças mantêm até os 60 anos e posteriormente sofre um declínio acentuado, acredita - se que essa perda de força está relacionada à idade (SPIRDUSO, 2005). No mesmo sentido, outros autores relatam que a força máxima de um indivíduo diminui de maneira constante com a chegada do envelhecimento, por exemplo, levantar e sentar em uma cadeira pode ser uma tarefa difícil a partir dos 50 anos, e em torno dos 80 anos pode ser impossível para alguns indivíduos. O declínio da força muscular aproxima - se com a idade, consequentemente a perda da massa muscular, acompanhada pelo envelhecimento ou pela falta de atividade física. Os indivíduos sedentários além de apresentarem grande perda de massa muscular, sofrem um aumento de gordura subcutânea. O declínio de força muscular avança até que o idoso seja impossibilitado de realizar atividades diárias comuns, levantar-se de uma cadeira, jogar lixo fora ou varrer o chão. Durante o processo de envelhecimento é de grande importância para esses indivíduos, manterem a força para saúde, capacidades funcionais e para viverem uma vida independente (WILMORE e COSTILL, 2001). A capacidade do músculo para produzir força rapidamente (taxa de desenvolvimento de força) comumente chamada de força explosiva ou potência muscular, também declina com o envelhecimento. Essa habilidade serve como mecanismo de defesa em quedas, causando sérias lesões que podem ocasionar a morte. Alguns fatores podem contribuir para o declínio de força muscular e potência, mas não se sabe como esses fatores atuam, ou quais mecanismos corretos que prevalecem sobre exatas condições ou idades. Alguns fatores que estão relacionados com a fraqueza muscular são: acúmulo de doenças crônicas, alterações músculo esqueléticas da senilidade, medicamentos necessários para o tratamento de doenças, alterações do sistema nervoso, redução das secreções hormonais, desnutrição e atrofia (FLECK e KRAMER,1999). 3

4 A incapacidade e dependência funcional são notadas nos idosos, estando relacionadas ao declínio de massa muscular, porém podem ocorrer até em indivíduos jovens. A perda de força e massa muscular resultam na diminuição da capacidade funcional, mobilidade e dependência, relacionada com a idade, essa perda pode resultar em gastos econômicos e sociais (SILVA e COL., 2006). O envelhecimento se caracteriza por inúmeros processos de modificações nos sistemas fisiológicos, declínio da capacidade funcional e repercussão na qualidade de vida. A perda de massa magra e redução de força muscular são conhecidas como sarcopenia, podendo ser notada em homens e mulheres, e relaciona-se com o risco de quedas, perda de autonomia e diminuição da capacidade funcional (NETO e COL., 2012). De acordo com PÍCOLI e COL. (2011), a sarcopenia é um processo multifatorial, que envolve declínio da massa muscular e consequentemente a diminuição da síntese proteica, declínio nos níveis hormonais relacionados ao músculo e a inatividade física que pode acelerar essa redução da massa muscular. A sarcopenia é notada principalmente em indivíduos sedentários, no entanto também é observado em indivíduos ativos ao longo de sua vida, mostrando que este pode ser um processo inevitável na vida do ser humano. Porém, é importante destacar que a prática de exercícios físicos pode reduzir a velocidade dessas perdas de massas musculares, sendo que o treinamento de força é um eficiente método de treinamento para que ganhos de massa muscular sejam adquiridos. É observado que o mecanismo em decorrência da perda de massa muscular, durante o processo de envelhecimento envolve a perda de neurônios motores, a inflamação crônica de baixo grau, a baixa ingestão de proteínas e o sedentarismo. Esses fatores normalmente são observados tanto em indivíduos saudáveis, fisicamente ativos, quanto em indivíduos sedentários, porém isso acontece de forma mais notável em pessoas sedentárias e inativas, em comparação com pessoas fisicamente ativas. Diversos estudos científicos têm verificado que o treinamento de força é benéfico, podendo diminuir ou retardar a perda de massa muscular no envelhecimento (sarcopenia), ou até mesmo induzir ganhos de força e hipertrofia muscular. A sarcopenia é a perda de massa muscular decorrente do processo de envelhecimento. Neste sentido, essa diminuição da massa muscular ocasiona uma perda de força, comprometendo a funcionalidade de idosos, ou seja, a realização de tarefas da vida diária como andar, sentar, levantar, subir escadas, entre outros. A combinação de ingestão alimentar inadequada, perda de massa muscular decorrente do envelhecimento e o sedentarismo podem acelerar ainda mais essa perda. Em contrapartida, a ingestão adequada de nutrientes e a prática sistemática de exercícios físicos podem reduzir a velocidade da perda de massa muscular e força (SPIRDUSO, 2005). Além das alterações observadas na massa muscular de idosos, durante o processo do envelhecimento, acontecem outras importantes modificações da composição corporal como o aumento da adiposidade. O aumento do tecido adiposo no idoso tem importantes implicações, uma vez que esse tecido pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e causar morte precoce. O aumento da adiposidade associada ao declínio da massa muscular esquelética, e consequentemente da força muscular traz resultados negativos para funcionalidade 4

5 desses indivíduos, de modo que essas alterações podem comprometer as atividades físicas de vida diária do idoso, comprometendo assim a independência e a qualidade de vida dos idosos. É importante ressaltar que essa redução na força, massa muscular e funcionalidade nos idosos pode aumentar o risco de hospitalização dessas pessoas, gerando assim grandes gastos para a saúde pública. Tendo isso em vista, é importante que estratégias sejam buscadas e estimuladas para serem capazes de atenuar estes prejuízos (PIERINE e COL., 2009). LIMA e COL. (2012) afirmam que o aumento da população idosa traz com ela a indispensável busca de estudos e táticas, que proporcionem uma melhora, ou pelo menos a manutenção, da funcionalidade do idoso e consequentemente da qualidade de vida. A decadência das funções fisiológicas associadas à perda de funcionalidade, decorrente do processo de envelhecimento, acarreta a fragilidade do idoso e assim como a perda de autonomia. Além disso, o idoso que sofre com a sarcopenia e consequentemente com o declínio de força e funcionalidade, está mais suscetível a quedas, o que pode diminuir a expectativa de vida desses indivíduos. Da mesma forma outras alterações como a redução da densidade óssea e da capacidade aeróbia, também são observadas, demonstrando que é fundamental que à prática de atividade física seja realizada com a intenção de reduzir os efeitos deletérios do processo de envelhecimento. 3.3 Treinamento de força. A força muscular é a capacidade de o sistema neuromuscular superar ou se opor a uma resistência externa, sendo ela o próprio peso do corpo, uma barra, objeto, entre outros. Quando trata - se de força, é importante destacar que a força possui diversas formas de manifestação, sendo elas: força máxima, rápida ou potência muscular e a resistência de força (WEINECK, 2003). Em relação aos tipos de treinamento de força máxima, GIL (2014) relata que o treinamento de força máxima, utiliza cargas elevadas que variam entre 80 a 100% de uma repetição máxima. Os treinos de força rápida ou potência muscular tem como principal característica, a velocidade com que o movimento é realizado, e utiliza-se de cargas entre 30 a 60% de uma repetição máxima. ZATSIORSKY (1999) descreve que o treinamento de força faz parte de um extenso campo de conhecimento, que é a teoria do treinamento desportivo ou ciência do treinamento. No qual se engloba importantes componentes da preparação de um atleta, incluindo o condicionamento físico para força, velocidade, resistência, flexibilidade e outras habilidades motoras. Esse modelo de treinamento, também vem sendo frequentemente utilizado por indivíduos não atletas que almejam ganhos de força e hipertrofia. De acordo com FLECK E KRAEMER (1999), o treinamento de força com pesos ou com cargas, transformou-se em uma das formas mais populares de treinamento para o condicionamento de atletas, e para a melhoria do condicionamento físico de pessoas não atletas. Os autores definem o treinamento de força como um tipo de exercício que faz com que os músculos, se movam ou tendam a se mover contra uma força externa que normalmente são pesos livres (barras, halteres) ou máquinas desenvolvidas para exercer resistência. Indivíduos que realizam o treinamento de força buscam aumento de força, hipertrofia, 5

6 diminuição de gordura corporal e melhoria da aptidão física e funcionalidade. Os autores destacam, que um protocolo de treinamento de força planejado e executado de maneira correta, produz todos esses benefícios. Outros autores definem o treinamento de força como protocolo de treinamento que tende a usar força muscular. A força muscular é definida como a capacidade que um músculo têm de gerar tensão. A produção de força é decorrente da capacidade contrátil do músculo, que é dependente do número de unidades motoras recrutadas, e a quantidade de proteínas contráteis. Sendo assim, esperase que após um período de treinamento de força, o ganho de força muscular seja observado, assim como o ganho de massa muscular (GHORAYEB E BARROS, 1999). De acordo com SOUZA (citado por ARRUDA e COL. 2010), o treinamento de força tem como objetivo melhorar o desempenho esportivo, condicionamento físico e promoção da saúde. Este método de treinamento têm se mostrado eficaz e seguro para melhorar as capacidades físicas, tanto em indivíduos jovens e atletas, como de indivíduos com doenças crônicas como osteoporose e sarcopenia, que são doenças crônicas decorrentes do processo de envelhecimento. FLECK E KRAEMER (1999), afirmam que o treinamento de força pode melhorar o desempenho motor, como por exemplo, a melhoria da capacidade de correr, arremessar um objeto, saltar, da mesma forma em tarefas da vida diária, que dependem da produção de força como, levantar da cama, da cadeira, subir escadas, carregar sacolas de supermercado, entre outros. As adaptações mais comuns que o treinamento de força pode gerar é o ganho de força e hipertrofia que pode contribuir para um melhor desempenho em um esporte específico. Além disso, o treinamento de força pode promover mudanças na composição corporal, como a redução da massa gorda e aumento da massa magra, porém essas adaptações variam de acordo com as características do treinamento de força, já que este apresenta vários métodos de treinamentos. O treinamento de força deve ser realizado de maneira correta e segura, sob a supervisão de um profissional qualificado, para a prevenção de possíveis lesões, a prescrição de exercícios deve ser baseada em fundamentos científicos, para que se obtenha o melhor programa de treinamento de força e desenvolvimento lógico (ARRUDA e COL., 2010). 3.4 O efeito do treinamento de força para idosos. O treinamento de força é um método de treinamento que envolve o levantamento de pesos. É um dos métodos mais conhecidos e utilizados, para melhorar a produção de força e aumentar a massa muscular, tanto de atletas, como de indivíduos fisicamente ativos, que também buscam essas adaptações como os idosos. O termo treinamento de força refere - se há tipos de exercícios, que requerem que os músculos se movam contra uma força externa. Tanto jovens quanto idosos que realizam rotinas de treinamento de força, esperam adaptações como o aumento de força, dos músculos, e melhora no desempenho esportivo, aumento da massa livre de gordura e diminuição da gordura do corpo (FLECK e KRAEMER, 1999). O treinamento de força causa importantes adaptações fisiológicas e morfológicas, que podem melhorar o desempenho esportivo e a funcionalidade de 6

7 pessoas não envolvidas no esporte. No entanto, por longos anos esse tipo de treinamento físico era considerado arriscado para indivíduos idosos, devido o envolvimento de levantamento de pesos. Atualmente, o treinamento de força ou musculação, como é chamado com frequência, é visto como um dos principais e eficazes meios de treinamento, capazes de atenuar os efeitos deletérios decorrentes do processo de envelhecimento. Essa mudança deve - se ao fato de que durante as ultimas décadas uma grande quantidade de pesquisas cientificas, envolvendo os efeitos do treinamento de força sobre os ganhos de força, massa muscular, densidade mineral óssea e funcionalidade de idosos, foram realizadas com resultados promissores em relação ao treinamento de força, que mostra se como uma estratégia de treinamento segura e com grandes benefícios para esta população (FRONTERA, 1997). Com o envelhecimento é possível observar a diminuição do sistema neuromuscular, sendo notada a perda de massa muscular, fraqueza do sistema muscular, diminuição da flexibilidade, mobilidade articular, força e resistência. A elasticidade dos tendões e da cápsula articular, reduzem devido o avanço da idade, sendo que no decorrer do tempo, observa - se uma perda de 8-10 cm de flexibilidade na lombar e quadril. O treinamento de força em idosos não era visto como um treinamento eficiente, porém com o passar dos anos diversos estudos foram realizados, encontrando resultados de aumento da força muscular, porém esse treinamento deve ser prescrito de maneira correta, utilizando cargas moderadas. Sendo assim, a realização de atividades físicas, é o caminho correto para promover a melhora da saúde física, e prevenir a diminuição das perdas funcionais (REBELATTO JUNIOR e COL., 2006). Sabe - se que a capacidade de produção de força possui grande importância para a prática das atividades de vida diária (AVD), por exemplo: subir uma escada, sentar e levantar de uma cadeira, entre outras, já que a produção de força é vital, podendo contribuir na prevenção de quedas. As lesões provenientes de quedas, podem levar o indivíduo ao óbito, apresentando um grave problema de saúde pública, sendo que a ocorrência de quedas ocorre em maior número nas mulheres idosas do que nos homens idosos, em função de uma baixa frequência de atividades físicas. A prática do treinamento de força de maneira adequada e regular diminui a velocidade da degradação das fibras musculares, melhorando o equilíbrio e o aumento da potência muscular, beneficiando a manutenção da autonomia física relacionada com a AVD, diminuindo o risco de queda (SILVEIRA e COL. 2010). Partindo desse pressuposto, estudos foram realizados com 22 idosas saudáveis e sedentárias para realização de testes durante 16 semanas, duas vezes semanais com 75-85% de 1RM, os exercícios para membros superiores (supino reto, puxador para trás, rosca com halteres, pulley) e membros inferiores (leg press, Hack 45 e cadeira extensora), o grupo controle ficou durante 16 semanas sem realizar nenhuma atividade física, que envolvesse trabalhos de força, respeitando os indivíduos que praticavam caminhada. O grupo força realizou exercícios com 1 série de 15 repetições, posteriormente prosseguiu 12 semanas com 2 séries de 8 a 10 repetições, com 7

8 pausa de um à dois minutos com cargas de 75%-80% 1RM com velocidade moderada, a cada exercício o ajuste de carga era realizado quando o limite de carga superior fosse atingido. Um aquecimento de 10 minutos foi realizado antes de todas as sessões, e no término do treino um alongamento de 5 minutos. A análise dos dados foi feita através de estáticas descritivas, notou-se uma melhora importante do grupo força, do pré para o pós teste, já no grupo controle não pode ser notado, exceto para o exercício de cadeira extensora. Devido às caminhadas realizadas, no grupo força foi observado resultados positivos na força máxima, nos níveis de flexibilidade, medidas do ângulo do movimento, diminuição do teste de autonomia nos exercícios supino reto, rosca tríceps e leg press, devido ao aumento de força nos grupos musculares, o mesmo não foi observado no grupo controle, o treinamento de força proporcionou alterações positivas para esse grupo de estudo (VALE e COL., 2006). Outro estudo teve como objetivo analisar os efeitos do treinamento de força em 32 idosas entre 62 à 77 anos, durante 12 semanas duas vezes semanais, com duas series de 10 repetições máxima e um minuto de intervalo, o aquecimento foi realizado na própria máquina sem carga, antes das sessões realizadas com carga. A carga era aplicada de acordo com o número de repetições máximas, que o indivíduo podia executar, placa de 5 kg no equipamento e 1 a 3 Kg nos halteres. Os resultados obtidos nos dois exercícios mostraram uma melhora da força de 58 % para leg press, e 61% para supino reto, nas quatro primeiras semanas o ganho de força foi avançado e rápido, tendo uma estabilização nas últimas quatro semanas. Os resultados encontrados no estudo parecem estar de acordo com a estabilização dos ganhos de força, a partir do momento que o componente neural do treinamento perde a importância no treinamento (TRANCOSO e FARINATTI, 2002). De acordo FRONTEIRA e COL, (citado por TRANCOSO e FARINATTI, 2002), discorda desta possibilidade no qual foi realizado teste de 12 semanas, sendo 2 vezes por semana e com 12 idosos entre 60 à 72 anos, com treinamento de alta intensidade 80% 1RM 3 series e 8 repetições nos membros inferiores nos músculos flexores e extensores do joelho. O resultado obtido mostrou um ganho de força semanal sem apontar nenhum platô. Estudos transversais sobre o treinamento de força de alta intensidade com idosos têm demonstrado a possibilidade do aumento de massa muscular e redução percentual de gordura (BARBOSA, 2000). CAMPBLELL e COL. (citado por BARBOSA, 2000), submeteram idosos ao treinamento de força com o objetivo de avaliar a composição corporal, durante 12 semanas encontraram resultados significativos, tendo uma diminuição na gordura corporal e aumento importante na massa corporal magra. Resultados controversos foram encontrados no estudo de SILVA e COL., (2006), no qual submeteram 30 idosas para mensurar a força muscular máxima, e composição corporal no período de 12 semanas, durante 3 vezes semanais, com 3 sessões por semana entre 10 e 12 RM de 2 sessões com exercícios de membros superiores (voador, pull over no puxador, rosca scott, pulley e elevação lateral), membros inferiores (mesa flexora e extensora de joelhos), com intervalo de 2 minutos entre as séries. Antes do início do treino foi avaliado a estatura, massa 8

9 corporal total e magra, gordura absoluta e relativa e o índice de massa corporal (IMC). Com os resultados observou - se um declínio significativo pós-treino para massa corporal total e índice de massa corporal, quanto aos outros não foram observadas mudanças significativas, descartando a hipótese de que o treinamento com pesos proposto possa aumentar a massa corporal magra e diminuir a gordura corporal. Já nos exercícios extensores e flexores de joelhos e cotovelos, foram encontrados resultados significativos para ambos os grupos musculares avaliados, os membros inferiores apresentaram maior aumento de força, podendo afirmar que o protocolo de treinamento proposto aumentou a força muscular máxima. 3.5 O treinamento de força e a melhora da capacidade funcional. A capacidade funcional é definida como a habilidade do idoso em realizar atividades físicas diárias, como por exemplo, sentar, caminhar e levantar. O declínio da capacidade funcional do idoso pode estar associada a múltiplos fatores, sendo eles, relações sociais, dimensões socioeconômicas, demografias da saúde e do estado nutricional (NOGUEIRA e COL., 2010). Os idosos ficam mais frágeis e submissos aos cuidados de terceiros, devido ao declínio da funcionalidade que ocorre no processo de envelhecimento. Com isso, é necessário avaliar a aptidão física e capacidade funcional, para que profissionais da área da saúde possam orientar alguma intervenção, capaz de promover uma melhora da funcionalidade e qualidade de vida desta população (ALBINO e COL., 2012) Estudos científicos supõem que intervenções utilizando o exercício físico é capaz de melhorar a capacidade funcional de idosos. A prática regular de atividades físicas tem se mostrado eficaz na prevenção das alterações musculares, que acontece no processo de envelhecimento. Foi demonstrado que um treinamento de forçam realizado três vezes por semana durante 10 semanas, promoveu uma melhora da capacidade funcional e força muscular dos extensores de joelho de idosas frágeis. O resultado alcançado proporcionou uma melhora significativa também da potencia muscular, contribuindo de forma positiva para a qualidade de vida dos idosos (LUSTOSA e COL., 2011). No estudo de SILVA e COL., (2008) foram encontrados resultados importantes no equilíbrio, coordenação e agilidade de idosos. Esses idosos foram dividido em 2 grupos, onde um grupo realizou exercícios sem cargas, e o outro grupo exercícios com cargas de 80% de 1RM durante 6 meses. Os exercícios foram leg press e mesa flexora, puxador, supino, exercícios abdominais e lombares. Uma melhoria significativa foi encontrada nos testes de funcionalidade, no entanto pode se afirmar que o protocolo de treinamento de força favoreceu na melhoria funcional dos idosos. Com isso, essa melhora pode contribuir para a qualidade de vida de idosos, e ainda diminuir o risco de quedas que se apresentam elevadas nesta idade. A diminuição da flexibilidade e força muscular contribuem para as restrições das atividades diárias, levando ao alto perceptual de quedas. Sendo assim, alguns autores averiguaram o efeito do treinamento de força e de flexibilidade articular, sobre o equilíbrio de idosas durante 11 semanas realizado 2 vezes por semana. Foram divididas em dois grupos, de forma que um realizou um treinamento de força 9

10 para os membros superiores, com os exercícios puxador dorsal, voador, rosca direta, extensão tríceps, e para membros inferiores leg press, cadeira extensora, mesa flexora, cadeira adutora, abdutora e flexão plantar com 3 series de 10 repetições para todos os exercícios. Já o treino de flexibilidade trabalhou com bolinhas de tênis, com movimento de rolamento e pressão plantar, posteriormente realizaram exercícios específicos de flexibilidade articular para a articulação cervical, ombro, punho, coluna, joelho e tornozelo com duração de 30 minutos em todos os exercícios. O equilíbrio foi avaliado antes e após o treino com teste, escala de equilíbrio de Berg. Os resultados obtidos mostraram que ambos os protocolos de treinamentos resultaram o aumento de flexibilidade articular, assim como houve um aumento significativo na força muscular. Com isso, essas melhoras observadas tanto na força muscular quanto na flexibilidade articular, pode melhorar o equilíbrio corporal dos idosos, diminuindo a probabilidade de quedas e assim aumentando a expectativa de vida (ALBINO e COL., 2012). MOURA e COL. (2013) avaliaram o efeito do treinamento de força, equilíbrio e alongamento sobre a mobilidade funcional de idosas com osteoporose, durante 4 meses e sendo realizado 2 vezes por semana. Dois grupos foram divididos: um grupo realizou um treinamento de força e mobilidade funcional, sendo composto por 10 minutos de aquecimento com alongamentos, seguido por 30 minutos de treinamento de força com exercícios como: mesa flexora, extensora, panturrilha, agachamentos livres e abdominais, e por fim 10 minutos de treinamento de equilíbrio e coordenação com danças, jogos com bolas e bexigas, atividades envolvendo subida e decida de degrau e marcha com olhos fechados. O outro grupo realizou atividades de alongamento de membros inferiores e superiores, e mobilidade articular envolvendo exercícios respiratórios, com diversos materiais como bolas, faixas elásticas e bastões. Foram realizados os testes de sentar e levantar 5 vezes, teste de caminhada de seis minutos e um teste de alcance funcional. Após o período de treinamento, ambos os protocolos de treinamento foram capazes de promover benefícios na mobilidade funcional e qualidade de vida dessas idosas com osteoporose, sugerindo um importante papel do treinamento físico na melhora da funcionalidade de idosos, mesmo aqueles com doenças crônicas degenerativas. Em outro estudo cujos autores avaliaram o efeito de três protocolos de treinamento de força durante 12 semanas e realizado por 2 vezes semanais, na capacidade funcional, tempo de reação e força máxima de idosas. Os grupos foram separados em grupo controle, treinamento de potência, força reativa e força máxima. O grupo de força máxima realizou os seguintes exercícios: supino reto, puxador frontal, remada alta, pulley, rosca concentrada, leg press, cadeira extensora e mesa flexora. Nas três primeiras semanas todos os indivíduos realizaram 2 series de 15 a 20 repetições, quarta e sexta semana 2 series de 12 a 15 repetições, sétima e nona semana 3 series de 10 a 12 repetições e nas ultimas semanas 4 series de 8 a 12 repetições. No grupo de força reativa foram executados exercícios de subir degrau com step em alta velocidade, entre 15 e 20 segundos, e no grupo potência foram realizados exercícios para os membros inferiores com máxima velocidade na fase concêntrica. Os testes realizados foram: o teste funcional de sentar e levantar, teste de uma repetição máxima e teste de tempo de reação. Os autores verificaram 10

11 após o período de treinamento, melhoras significativas em todas as variáveis avaliadas, quando comparado ao grupo controle, destacando os efeitos benéficos da pratica de exercícios físicos na funcionalidade do idoso (MORAES e COL., 2012). 4. Considerações Finais O envelhecimento é um processo que ocorre de maneira natural em todos seres vivos, sendo ele um processo inevitável que varia de individuo para individuo, podendo estar acompanhado de doenças crônicas. No processo do envelhecimento são notados diversos declínios, sendo um deles à diminuição de força e massa muscular, tornando os idosos mas frágeis e dificultando a realização de suas atividades diárias. De acordo com estudos científicos o treinamento de força tende a ser uma intervenção eficaz, para diminuir ou retardar os danos ocorridos no processo do envelhecimento. É possível observar - se um aumento significativo na força muscular e melhoria na força motora, proporcionando à essa população uma vida ativa e saudável. No entanto, o treinamento de força deve ser supervisionado por um profissional qualificado, de maneira segura e correta. Diante de diferentes estudos, o treinamento de força em idosos mostra se benéfico, produzindo força e por consequência melhorando a capacidade funcional, proporcionando a esses indivíduos uma vida independente. 5. Referências Bibliográficas ALBINO; L.R; FREITAS, C.R; TEIXEIRA, A.R; GONÇALVES A.K; SANTOS, A.M.P.V; BÓS, A.J.G; Influência do treinamento de força muscular e de flexibilidade articular sobre o equilíbrio corporal em idosas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, p.17-25; ARRUDA, D.P; ASSUMPÇAO, C.O; URTADO, C.B; DORT, L. N.O; ZABAGLIA, R; ASSIS, M; Envelhecimento ativo e promoção da saúde: reflexão para as ações educativas com idosos. Revista Brasileira de Prescrição e fisiologia do exercício, Rio de Janeiro, n.1, v.8, p , BARBOSA, A.R; Efeitos de um treinamento contra resistência sobre a composição corporal, a força muscular e a flexibilidade de mulheres idosas. 2000, (Dissertação de Mestrado). Faculdade de ciências farmacêuticas da USP. São Paulo. CARVALHO, J; SOARES, J.M; Envelhecimento e força muscular. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, Portugal,nº 3, v. 4, p.79-93, CARVALHO FILHO, E. T, PAPALÉO NETTO, M; Geriatria: fundamentos, clínica e terapêutica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, FECHINE, B.R. A ;TROMPIERI,N; O Processo de envelhecimento :as principais alterações que acontecem com o idoso com passar dos anos. Revista cientifica internacional, Ceará, nº. 7, v.1, p ,2012. FLECK, SJ, KRAEMER, W.J, Fundamentos do Treinamento de Força Muscular. 2º ed. Porto Alegre: Artmed,

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