Algoritmos, experimentos e demonstrações:

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1 Algoritmos, experimentos e demonstrações: a matemática no século XXI S. C. Coutinho Instituto de Matemática UFRJ Aula Inaugural 2006 p. 1/106

2 A matemática é... Aula Inaugural 2006 p. 2/106

3 A matemática é... Aula Inaugural 2006 p. 2/106

4 A matemática é... Números! Aula Inaugural 2006 p. 2/106

5 A matemática é... Números! Aula Inaugural 2006 p. 2/106

6 A matemática é... Números! Difícil! Aula Inaugural 2006 p. 2/106

7 A matemática é... Números! Difícil! Aula Inaugural 2006 p. 2/106

8 A matemática é... Números! Difícil! Útil! Aula Inaugural 2006 p. 2/106

9 A matemática é... Aula Inaugural 2006 p. 2/106

10 A matemática é... Lógica! Aula Inaugural 2006 p. 2/106

11 A matemática é... Lógica! Aula Inaugural 2006 p. 2/106

12 A matemática é... Lógica! Certeza! Aula Inaugural 2006 p. 2/106

13 A matemática é... Lógica! Certeza! Aula Inaugural 2006 p. 2/106

14 A matemática é... Lógica! Certeza! Álgebra! Aula Inaugural 2006 p. 2/106

15 Portanto Aula Inaugural 2006 p. 3/106

16 Portanto A resposta depende de: Aula Inaugural 2006 p. 3/106

17 Portanto A resposta depende de: quem responde; Aula Inaugural 2006 p. 3/106

18 Portanto A resposta depende de: quem responde; onde mora; Aula Inaugural 2006 p. 3/106

19 Portanto A resposta depende de: quem responde; onde mora; em que época vive Aula Inaugural 2006 p. 3/106

20 Portanto A resposta depende de: quem responde; onde mora; em que época vive (ou viveu). Aula Inaugural 2006 p. 3/106

21 Segunda metade do século XX Aula Inaugural 2006 p. 4/106

22 Segunda metade do século XX A matemática caracterizou-se por: Aula Inaugural 2006 p. 4/106

23 Segunda metade do século XX A matemática caracterizou-se por: introspecção; Aula Inaugural 2006 p. 4/106

24 Segunda metade do século XX A matemática caracterizou-se por: introspecção; pouco interesse pelas aplicações; Aula Inaugural 2006 p. 4/106

25 Segunda metade do século XX A matemática caracterizou-se por: introspecção; pouco interesse pelas aplicações; ênfase em teorias abrangentes, Aula Inaugural 2006 p. 4/106

26 Segunda metade do século XX A matemática caracterizou-se por: introspecção; pouco interesse pelas aplicações; ênfase em teorias abrangentes, gerais Aula Inaugural 2006 p. 4/106

27 Segunda metade do século XX A matemática caracterizou-se por: introspecção; pouco interesse pelas aplicações; ênfase em teorias abrangentes, gerais e abstratas; Aula Inaugural 2006 p. 4/106

28 Segunda metade do século XX A matemática caracterizou-se por: introspecção; pouco interesse pelas aplicações; ênfase em teorias abrangentes, gerais e abstratas; busca por certezas. Aula Inaugural 2006 p. 4/106

29 Segunda metade do século XX A matemática caracterizou-se por: introspecção; pouco interesse pelas aplicações; ênfase em teorias abrangentes, gerais e abstratas; busca por certezas. Pelo menos na visão das correntes dominantes. Aula Inaugural 2006 p. 4/106

30 Início do século XXI Aula Inaugural 2006 p. 5/106

31 Início do século XXI Influências da Aula Inaugural 2006 p. 5/106

32 Início do século XXI Influências da Física: Aula Inaugural 2006 p. 5/106

33 Início do século XXI Influências da Física: teoria de cordas. Aula Inaugural 2006 p. 5/106

34 Início do século XXI Influências da Física: teoria de cordas. Ciência da computação: Aula Inaugural 2006 p. 5/106

35 Início do século XXI Influências da Física: teoria de cordas. Ciência da computação: algoritmos Aula Inaugural 2006 p. 5/106

36 Início do século XXI Influências da Física: teoria de cordas. Ciência da computação: algoritmos e matemática discreta. Aula Inaugural 2006 p. 5/106

37 Objetivo Aula Inaugural 2006 p. 6/106

38 Objetivo Ilustrar as mudanças ocorridas na matemática usando como exemplo um problema específico: Aula Inaugural 2006 p. 6/106

39 Objetivo Ilustrar as mudanças ocorridas na matemática usando como exemplo um problema específico: Como se distribuem os números primos, e como podemos detectá-los? Aula Inaugural 2006 p. 6/106

40 Primos Aula Inaugural 2006 p. 7/106

41 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Aula Inaugural 2006 p. 7/106

42 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: Aula Inaugural 2006 p. 7/106

43 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, Aula Inaugural 2006 p. 7/106

44 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, Aula Inaugural 2006 p. 7/106

45 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, 5, Aula Inaugural 2006 p. 7/106

46 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, 5, 7, Aula Inaugural 2006 p. 7/106

47 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, 5, 7, 11, Aula Inaugural 2006 p. 7/106

48 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, Aula Inaugural 2006 p. 7/106

49 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, 5, 7, 11, 13,..., Aula Inaugural 2006 p. 7/106

50 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, 5, 7, 11, 13,..., Aula Inaugural 2006 p. 7/106

51 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, 5, 7, 11, 13,..., (este número tem mais de nove milhões de algarismos!) Aula Inaugural 2006 p. 7/106

52 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, 5, 7, 11, 13,..., (este número tem mais de nove milhões de algarismos!)...mais algum? Aula Inaugural 2006 p. 7/106

53 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, 5, 7, 11, 13,..., (este número tem mais de nove milhões de algarismos!)...mais algum? Lembrete: Aula Inaugural 2006 p. 7/106

54 Primos Um número maior que um é primo se seus únicos divisores positivos são 1 e o próprio número. Exemplos: 2, 3, 5, 7, 11, 13,..., (este número tem mais de nove milhões de algarismos!)...mais algum? Lembrete: Um número maior que 1 e que não é primo é chamado de composto. Aula Inaugural 2006 p. 7/106

55 Os Elementos Aula Inaugural 2006 p. 8/106

56 Os Elementos Coletânea de matemática em 300 a.c. Aula Inaugural 2006 p. 8/106

57 Os Elementos Coletânea de matemática em 300 a.c. Redigido por Euclides. Aula Inaugural 2006 p. 8/106

58 Os Elementos Coletânea de matemática em 300 a.c. Redigido por Euclides. Inclui resultados de geometria, cálculo e teoria de números em 13 Livros Aula Inaugural 2006 p. 8/106

59 Os Elementos Coletânea de matemática em 300 a.c. Redigido por Euclides. Inclui resultados de geometria, cálculo e teoria de números em 13 Livros (capítulos). Aula Inaugural 2006 p. 8/106

60 Livro VII Aula Inaugural 2006 p. 9/106

61 Livro VII Trata dos números inteiros. Aula Inaugural 2006 p. 9/106

62 Livro VII Trata dos números inteiros. Inclui a definição de números primos e compostos. Aula Inaugural 2006 p. 9/106

63 Livro VII Trata dos números inteiros. Inclui a definição de números primos e compostos. Contém muitas das propriedades básicas dos inteiros. Aula Inaugural 2006 p. 9/106

64 Proposição 31 Aula Inaugural 2006 p. 10/106

65 Proposição 31 Euclides escreveu: Aula Inaugural 2006 p. 10/106

66 Proposição 31 Euclides escreveu: Todo número composto é medido por algum número primo. Aula Inaugural 2006 p. 10/106

67 Proposição 31 Euclides escreveu: Todo número composto é medido por algum número primo. Nós dizemos: Aula Inaugural 2006 p. 10/106

68 Proposição 31 Euclides escreveu: Todo número composto é medido por algum número primo. Nós dizemos: Todo número composto pode ser escrito como produto de números primos. Aula Inaugural 2006 p. 10/106

69 O porquê dos nomes Aula Inaugural 2006 p. 11/106

70 O porquê dos nomes Primos: Aula Inaugural 2006 p. 11/106

71 O porquê dos nomes Primos: (primários) Aula Inaugural 2006 p. 11/106

72 O porquê dos nomes Primos: vêm primeiro, já que os compostos são construídos a partir deles. Aula Inaugural 2006 p. 11/106

73 O porquê dos nomes Primos: vêm primeiro, já que os compostos são construídos a partir deles. Compostos: Aula Inaugural 2006 p. 11/106

74 O porquê dos nomes Primos: vêm primeiro, já que os compostos são construídos a partir deles. Compostos: (secundários) Aula Inaugural 2006 p. 11/106

75 O porquê dos nomes Primos: vêm primeiro, já que os compostos são construídos a partir deles. Compostos: formados de partes, que são os seus fatores primos. Aula Inaugural 2006 p. 11/106

76 Conclusão Aula Inaugural 2006 p. 12/106

77 Conclusão Os números primos funcionam como átomos (ou tijolos) a partir dos quais são construídos todos os números inteiros. Aula Inaugural 2006 p. 12/106

78 Conclusão Os números primos funcionam como átomos (ou tijolos) a partir dos quais são construídos todos os números inteiros. Portanto, o que soubermos sobre os primos, vai nos ajudar a entender os números inteiros como um todo. Aula Inaugural 2006 p. 12/106

79 Pergunta Aula Inaugural 2006 p. 13/106

80 Pergunta Quantos primos há? Aula Inaugural 2006 p. 13/106

81 Pergunta Quantos primos há? Afinal, quanto mais primos houver, mais variados serão os inteiros, e mais complicadas as suas propriedades. Aula Inaugural 2006 p. 13/106

82 A resposta Aula Inaugural 2006 p. 14/106

83 A resposta Elementos, Livro IX, Proposição 21: Aula Inaugural 2006 p. 14/106

84 A resposta Elementos, Livro IX, Proposição 21: Há mais números primos que qualquer quantidade proposta de números. Aula Inaugural 2006 p. 14/106

85 A resposta Há infinitos números primos. Aula Inaugural 2006 p. 14/106

86 Entra nosso primeiro tema Aula Inaugural 2006 p. 15/106

87 Demonstração Aula Inaugural 2006 p. 16/106

88 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. Aula Inaugural 2006 p. 16/106

89 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: Aula Inaugural 2006 p. 16/106

90 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: Isto é: Aula Inaugural 2006 p. 16/106

91 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: Isto é: suponho que o que quero provar é falso; Aula Inaugural 2006 p. 16/106

92 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: Isto é: suponho que o que quero provar é falso; chego em uma contradição; Aula Inaugural 2006 p. 16/106

93 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: Isto é: suponho que o que quero provar é falso; chego em uma contradição; logo minha suposição é incorreta; Aula Inaugural 2006 p. 16/106

94 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: Isto é: suponho que o que quero provar é falso; chego em uma contradição; logo minha suposição é incorreta; implicando a verdade do que eu queria provar! Aula Inaugural 2006 p. 16/106

95 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: No nosso caso: Aula Inaugural 2006 p. 16/106

96 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: No nosso caso: suponho que existe uma quantidade finita de primos; Aula Inaugural 2006 p. 16/106

97 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: No nosso caso: suponho que existe uma quantidade finita de primos; chego em uma contradição; Aula Inaugural 2006 p. 16/106

98 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: No nosso caso: suponho que existe uma quantidade finita de primos; chego em uma contradição; logo minha suposição é incorreta; Aula Inaugural 2006 p. 16/106

99 Demonstração Esta é a demonstração original de Euclides, reescrita em uma linguagem mais moderna. É uma demonstração por contradição: No nosso caso: suponho que existe uma quantidade finita de primos; chego em uma contradição; logo minha suposição é incorreta; implicando que há infinitos primos! Aula Inaugural 2006 p. 16/106

100 Demonstração Aula Inaugural 2006 p. 17/106

101 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, Aula Inaugural 2006 p. 17/106

102 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: Aula Inaugural 2006 p. 17/106

103 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: L = {p 1,..., p s }. Aula Inaugural 2006 p. 17/106

104 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: L = {p 1,..., p s }. A idéia: Aula Inaugural 2006 p. 17/106

105 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: L = {p 1,..., p s }. A idéia: construir um número Aula Inaugural 2006 p. 17/106

106 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: L = {p 1,..., p s }. A idéia: construir um número N Aula Inaugural 2006 p. 17/106

107 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: L = {p 1,..., p s }. A idéia: construir um número N que não é divisível por nenhum elemento de L. Aula Inaugural 2006 p. 17/106

108 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: L = {p 1,..., p s }. A idéia: construir um número N que não é divisível por nenhum elemento de L. Se existir, então Aula Inaugural 2006 p. 17/106

109 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: L = {p 1,..., p s }. A idéia: construir um número N que não é divisível por nenhum elemento de L. Se existir, então ou N é primo, Aula Inaugural 2006 p. 17/106

110 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: L = {p 1,..., p s }. A idéia: construir um número N que não é divisível por nenhum elemento de L. Se existir, então ou N é primo, ou é divisível por um primo que não está na lista. Aula Inaugural 2006 p. 17/106

111 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: L = {p 1,..., p s }. A idéia: construir um número N que não é divisível por nenhum elemento de L. Se existir, então ou N é primo, ou é divisível por um primo que não está na lista. Em qualquer dos dois casos temos uma contradição, Aula Inaugural 2006 p. 17/106

112 Demonstração Suponha que o número de primos é finito, e liste todos: L = {p 1,..., p s }. A idéia: construir um número N que não é divisível por nenhum elemento de L. Se existir, então ou N é primo, ou é divisível por um primo que não está na lista. Em qualquer dos dois casos temos uma contradição, provando assim, o resultado desejado. Aula Inaugural 2006 p. 17/106

113 Demonstração L = {p 1,..., p s }. Multiplique todos os primos em L: M = p 1 p s Aula Inaugural 2006 p. 17/106

114 Demonstração L = {p 1,..., p s }. Multiplique todos os primos em L: M = p 1 p s Então M é divisível por cada um dos primos em L. Aula Inaugural 2006 p. 17/106

115 Demonstração L = {p 1,..., p s }. Multiplique todos os primos em L: M = p 1 p s Então M é divisível por cada um dos primos em L. Mas dois números consecutivos não têm fatores em comum. Aula Inaugural 2006 p. 17/106

116 Demonstração L = {p 1,..., p s }. Multiplique todos os primos em L: M = p 1 p s Então M é divisível por cada um dos primos em L. Mas dois números consecutivos não têm fatores em comum. Portanto, N = M + 1 não é divisível por nenhum primo de L. Aula Inaugural 2006 p. 17/106

117 Demonstração L = {p 1,..., p s }. Multiplique todos os primos em L: M = p 1 p s Então M é divisível por cada um dos primos em L. Mas dois números consecutivos não têm fatores em comum. Portanto, N = M + 1 não é divisível por nenhum primo de L. Contradição!!! Aula Inaugural 2006 p. 17/106

118 Pausa filosófica Aula Inaugural 2006 p. 18/106

119 Pausa filosófica O que significa dizer que provamos ou demonstramos uma afirmação? Aula Inaugural 2006 p. 18/106

120 Pausa filosófica O que significa dizer que provamos ou demonstramos uma afirmação? Resposta óbvia: Aula Inaugural 2006 p. 18/106

121 Pausa filosófica O que significa dizer que provamos ou demonstramos uma afirmação? Resposta óbvia: que podemos ter certeza de que o resultado é verdadeiro! Aula Inaugural 2006 p. 18/106

122 Pausa filosófica O que significa dizer que provamos ou demonstramos uma afirmação? Resposta falsa: que podemos ter certeza de que o resultado é verdadeiro! Aula Inaugural 2006 p. 18/106

123 Pausa filosófica O que significa dizer que provamos ou demonstramos uma afirmação? Resposta falsa: que podemos ter certeza de que o resultado é verdadeiro! À medida que nosso entendimento cresce, surgem Aula Inaugural 2006 p. 18/106

124 Pausa filosófica O que significa dizer que provamos ou demonstramos uma afirmação? Resposta falsa: que podemos ter certeza de que o resultado é verdadeiro! À medida que nosso entendimento cresce, surgem exceções aos teoremas. Aula Inaugural 2006 p. 18/106

125 Uma resposta plausível? Aula Inaugural 2006 p. 19/106

126 Uma resposta plausível? Uma demonstração é um caminho que liga Aula Inaugural 2006 p. 19/106

127 Uma resposta plausível? Uma demonstração é um caminho que liga o que já conhecemos Aula Inaugural 2006 p. 19/106

128 Uma resposta plausível? Uma demonstração é um caminho que liga o que já conhecemos com Aula Inaugural 2006 p. 19/106

129 Uma resposta plausível? Uma demonstração é um caminho que liga o que já conhecemos com nossas novas descobertas Aula Inaugural 2006 p. 19/106

130 Uma resposta plausível? Uma demonstração é um caminho que liga o que já conhecemos com nossas novas descobertas Deste ponto de vista: Aula Inaugural 2006 p. 19/106

131 Uma resposta plausível? Uma demonstração é um caminho que liga o que já conhecemos com nossas novas descobertas Deste ponto de vista: uma demonstração aumenta nosso entendimento e confiança em um resultado, Aula Inaugural 2006 p. 19/106

132 Uma resposta plausível? Uma demonstração é um caminho que liga o que já conhecemos com nossas novas descobertas Deste ponto de vista: uma demonstração aumenta nosso entendimento e confiança em um resultado, mesmo sem poder garantir que é uma verdade absoluta. Aula Inaugural 2006 p. 19/106

133 Uma pergunta puxa a outra... Aula Inaugural 2006 p. 20/106

134 Uma pergunta puxa a outra... Se há infinitos primos, como eles se distribuem? Aula Inaugural 2006 p. 20/106

135 Densidade dos primos Aula Inaugural 2006 p. 21/106

136 Densidade dos primos Quanto mais primos, mais compostos podemos formar. Aula Inaugural 2006 p. 21/106

137 Densidade dos primos Quanto mais primos, mais compostos podemos formar. Logo, em média, o espaçamento entre primos grandes deve ser maior que entre primos pequenos. Aula Inaugural 2006 p. 21/106

138 Densidade dos primos Quanto mais primos, mais compostos podemos formar. Logo, em média, o espaçamento entre primos grandes deve ser maior que entre primos pequenos. Conclusão: Aula Inaugural 2006 p. 21/106

139 Densidade dos primos Quanto mais primos, mais compostos podemos formar. Logo, em média, o espaçamento entre primos grandes deve ser maior que entre primos pequenos. Conclusão: a densidade de primos diminui à medida que avançamos na reta dos inteiros. Aula Inaugural 2006 p. 21/106

140 Densidade dos primos Quanto mais primos, mais compostos podemos formar. Logo, em média, o espaçamento entre primos grandes deve ser maior que entre primos pequenos. Conclusão: a densidade de primos diminui à medida que avançamos na reta dos inteiros densidade diminui Aula Inaugural 2006 p. 21/106

141 2100 anos depois... Aula Inaugural 2006 p. 22/106

142 C. F. Gauss Filho de um jardineiro. Aula Inaugural 2006 p. 23/106

143 C. F. Gauss Filho de um jardineiro. Muito precoce. Aula Inaugural 2006 p. 23/106

144 C. F. Gauss Filho de um jardineiro. Muito precoce. Exímio calculista. Aula Inaugural 2006 p. 23/106

145 C. F. Gauss Filho de um jardineiro. Muito precoce. Exímio calculista. Maior matemático do século XIX. Aula Inaugural 2006 p. 23/106

146 C. F. Gauss Filho de um jardineiro. Muito precoce. Exímio calculista. Maior matemático do século XIX. Contribuiu para todas as áreas da matemática. Aula Inaugural 2006 p. 23/106

147 C. F. Gauss Filho de um jardineiro. Muito precoce. Exímio calculista. Maior matemático do século XIX. Contribuiu para todas as áreas da matemática. Contribuiu para geodésia e física. Aula Inaugural 2006 p. 23/106

148 C. F. Gauss Filho de um jardineiro. Muito precoce. Exímio calculista. Maior matemático do século XIX. Contribuiu para todas as áreas da matemática. Contribuiu para geodésia e física. Trabalhou a vida inteira como astrônomo. Aula Inaugural 2006 p. 23/106

149 C. F. Gauss Filho de um jardineiro. Muito precoce. Exímio calculista. Maior matemático do século XIX. Contribuiu para todas as áreas da matemática. Contribuiu para geodésia e física. Trabalhou a vida inteira como astrônomo. A teoria dos números era um de seus temas favoritos. Aula Inaugural 2006 p. 23/106

150 E tinha esta aparência... Aula Inaugural 2006 p. 24/106

151 Gauss e os primos Aula Inaugural 2006 p. 25/106

152 Gauss e os primos Gauss escreveu no verso de uma tábua de logaritmos, Aula Inaugural 2006 p. 25/106

153 Gauss e os primos Gauss escreveu no verso de uma tábua de logaritmos, aos 14 anos: Aula Inaugural 2006 p. 25/106

154 Gauss e os primos Gauss escreveu no verso de uma tábua de logaritmos, aos 14 anos: Primzahlen unter (a = ) a la. Aula Inaugural 2006 p. 25/106

155 Gauss e os primos Gauss escreveu no verso de uma tábua de logaritmos, aos 14 anos: Os primos abaixo de a (a = ) a la. Aula Inaugural 2006 p. 25/106

156 Gauss e os primos Gauss escreveu no verso de uma tábua de logaritmos, aos 14 anos: Os primos abaixo de a ( com a ) a la. Aula Inaugural 2006 p. 25/106

157 Gauss e os primos Gauss escreveu no verso de uma tábua de logaritmos, aos 14 anos: Os primos abaixo de a ( com a ) a ln a. Aula Inaugural 2006 p. 25/106

158 Abrindo um parêntesis Aula Inaugural 2006 p. 26/106

159 A função π Aula Inaugural 2006 p. 27/106

160 A função π Escrevendo: Aula Inaugural 2006 p. 27/106

161 A função π Escrevendo: π(x) = Aula Inaugural 2006 p. 27/106

162 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Aula Inaugural 2006 p. 27/106

163 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: Aula Inaugural 2006 p. 27/106

164 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: 2, Aula Inaugural 2006 p. 27/106

165 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: 2, 3, Aula Inaugural 2006 p. 27/106

166 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: 2, 3, 5, Aula Inaugural 2006 p. 27/106

167 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: 2, 3, 5, 7, Aula Inaugural 2006 p. 27/106

168 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: 2, 3, 5, 7, e 11. Aula Inaugural 2006 p. 27/106

169 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: Portanto, 2, 3, 5, 7, e 11. Aula Inaugural 2006 p. 27/106

170 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: Portanto, 2, 3, 5, 7, e 11. π(11) = 5 Aula Inaugural 2006 p. 27/106

171 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: Portanto, π(12) = π(11) = 5 2, 3, 5, 7, e 11. Aula Inaugural 2006 p. 27/106

172 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: Portanto, 2, 3, 5, 7, e 11. π(12) = π(11) = 5 porém Aula Inaugural 2006 p. 27/106

173 A função π Escrevendo: π(x) = quantidade de primos positivos menores ou iguais a x Por exemplo: Os primos menores ou iguais a 11 são: Portanto, 2, 3, 5, 7, e 11. π(12) = π(11) = 5 porém π(13) = 6. Aula Inaugural 2006 p. 27/106

174 Fechando o parêntesis Aula Inaugural 2006 p. 28/106

175 Em outras palavras Gauss escreveu no verso de uma tábua de logaritmos, aos 14 anos: Os primos abaixo de a ( com a ) a ln a. Aula Inaugural 2006 p. 29/106

176 Em outras palavras Gauss escreveu no verso de uma tábua de logaritmos, aos 14 anos: π(a) é aproximadamente igual a a/ lna para valores muito grandes de a. Aula Inaugural 2006 p. 29/106

177 Refinando Aula Inaugural 2006 p. 30/106

178 Refinando Nos anos 1840, Gauss refinou esta observação da juventude: Aula Inaugural 2006 p. 30/106

179 Refinando Nos anos 1840, Gauss refinou esta observação da juventude: Contando os primos em blocos de mil, ele concluiu que a densidade média dos primos em um intervalo em torno de um número grande x deve ser da ordem de 1/ ln(x). Aula Inaugural 2006 p. 30/106

180 Refinando Nos anos 1840, Gauss refinou esta observação da juventude: Contando os primos em blocos de mil, ele concluiu que a densidade média dos primos em um intervalo em torno de um número grande x deve ser da ordem de 1/ ln(x). Para obter uma aproximação para a quantidade de primos menores que x basta Aula Inaugural 2006 p. 30/106

181 Refinando Nos anos 1840, Gauss refinou esta observação da juventude: Contando os primos em blocos de mil, ele concluiu que a densidade média dos primos em um intervalo em torno de um número grande x deve ser da ordem de 1/ ln(x). Para obter uma aproximação para a quantidade de primos menores que x basta somar as densidades sobre os intervalos até x. Aula Inaugural 2006 p. 30/106

182 Refinando Nos anos 1840, Gauss refinou esta observação da juventude: Contando os primos em blocos de mil, ele concluiu que a densidade média dos primos em um intervalo em torno de um número grande x deve ser da ordem de 1/ ln(x). Para obter uma aproximação para a quantidade de primos menores que x basta somar as densidades sobre os intervalos até x. Aula Inaugural 2006 p. 30/106

183 Função Li Aula Inaugural 2006 p. 31/106

184 Função Li Fazendo isto do modo correto definimos uma nova função: Aula Inaugural 2006 p. 31/106

185 Função Li Fazendo isto do modo correto definimos uma nova função: Li(x) = Aula Inaugural 2006 p. 31/106

186 Função Li Fazendo isto do modo correto definimos uma nova função: Li(x) = x 2 dt ln t Esta função dá uma aproximação melhor para π(x) do que x/ ln(x). Aula Inaugural 2006 p. 31/106

187 Teorema dos números primos Aula Inaugural 2006 p. 32/106

188 Teorema dos números primos Se x é muito grande, então: Aula Inaugural 2006 p. 32/106

189 Teorema dos números primos Se x é muito grande, então: π(x) Li(x). Aula Inaugural 2006 p. 32/106

190 Como Gauss obteve isto? Aula Inaugural 2006 p. 33/106

191 Como Gauss obteve isto? Por tentativa Aula Inaugural 2006 p. 33/106

192 Como Gauss obteve isto? Por tentativa; isto é, Aula Inaugural 2006 p. 33/106

193 Como Gauss obteve isto? Por tentativa; isto é, experimentalmente. Aula Inaugural 2006 p. 33/106

194 Como Gauss obteve isto? Por tentativa; isto é, experimentalmente. Gauss nunca provou esta fórmula! Aula Inaugural 2006 p. 33/106

195 Entra o segundo tema. Aula Inaugural 2006 p. 34/106

196 Experimentos matemáticos São Aula Inaugural 2006 p. 35/106

197 Experimentos matemáticos São cálculos numéricos Aula Inaugural 2006 p. 35/106

198 Experimentos matemáticos São cálculos numéricos ou experimentos físicos Aula Inaugural 2006 p. 35/106

199 Experimentos matemáticos São cálculos numéricos ou experimentos físicos realizados para descobrir como deveria ser o comportamento de algum objeto matemático. Aula Inaugural 2006 p. 35/106

200 Experimentos matemáticos São cálculos numéricos ou experimentos físicos realizados para descobrir como deveria ser o comportamento de algum objeto matemático. Não eram novidade na época de Gauss. Aula Inaugural 2006 p. 35/106

201 Experimentos matemáticos São cálculos numéricos ou experimentos físicos realizados para descobrir como deveria ser o comportamento de algum objeto matemático. Não eram novidade na época de Gauss. Já haviam sido utilizados por Arquimedes (250 a. C.). Aula Inaugural 2006 p. 35/106

202 O método Palimpsesto descoberto em Aula Inaugural 2006 p. 36/106

203 O método Palimpsesto descoberto em Estudado por J. L. Heiberg entre Aula Inaugural 2006 p. 36/106

204 O método Palimpsesto descoberto em Estudado por J. L. Heiberg entre Endereçado a Eratóstenes. Aula Inaugural 2006 p. 36/106

205 O método Palimpsesto descoberto em Estudado por J. L. Heiberg entre Endereçado a Eratóstenes. Arquimedes usa experimentos mecânicos para descobrir resultados do cálculo integral. Aula Inaugural 2006 p. 36/106

206 O método Palimpsesto descoberto em Estudado por J. L. Heiberg entre Endereçado a Eratóstenes. Arquimedes usa experimentos mecânicos para descobrir resultados do cálculo integral. Distinção clara entre experimento e demonstração. Aula Inaugural 2006 p. 36/106

207 O método Palimpsesto descoberto em Estudado por J. L. Heiberg entre Endereçado a Eratóstenes. Arquimedes usa experimentos mecânicos para descobrir resultados do cálculo integral. Distinção clara entre experimento e demonstração. Desaparecido em Aula Inaugural 2006 p. 36/106

208 O método Palimpsesto descoberto em Estudado por J. L. Heiberg entre Endereçado a Eratóstenes. Arquimedes usa experimentos mecânicos para descobrir resultados do cálculo integral. Distinção clara entre experimento e demonstração. Desaparecido em Reencontrado e vendido em leilão em Aula Inaugural 2006 p. 36/106

209 O método Palimpsesto descoberto em Estudado por J. L. Heiberg entre Endereçado a Eratóstenes. Arquimedes usa experimentos mecânicos para descobrir resultados do cálculo integral. Distinção clara entre experimento e demonstração. Desaparecido em Reencontrado e vendido em leilão em Há vários resultados que não haviam sido vistos antes. Aula Inaugural 2006 p. 36/106

210 O palimpsesto Aula Inaugural 2006 p. 37/106

211 O palimpsesto Aula Inaugural 2006 p. 38/106

212 Voltando ao teorema dos números primos. Aula Inaugural 2006 p. 39/106

213 Teorema dos números primos Aula Inaugural 2006 p. 40/106

214 Teorema dos números primos Só foi provado em 1896 por Aula Inaugural 2006 p. 40/106

215 Teorema dos números primos Só foi provado em 1896 por Aula Inaugural 2006 p. 40/106

216 Teorema dos números primos Só foi provado em 1896 por Hadamard Aula Inaugural 2006 p. 40/106

217 Teorema dos números primos Só foi provado em 1896 por Hadamard Aula Inaugural 2006 p. 40/106

218 Teorema dos números primos Só foi provado em 1896 por Hadamard De la Vallée-Poussin Aula Inaugural 2006 p. 40/106

219 Experimentos e demonstrações Vários outros resultados da teoria de números foram descobertos experimentalmente. Aula Inaugural 2006 p. 41/106

220 Experimentos e demonstrações Vários outros resultados da teoria de números foram descobertos experimentalmente. Alguns foram depois demonstrados rigorosamente, como o Teorema dos números primos. Aula Inaugural 2006 p. 41/106

221 Experimentos e demonstrações Vários outros resultados da teoria de números foram descobertos experimentalmente. Alguns foram depois demonstrados rigorosamente, como o Teorema dos números primos. Outros continuam sem demonstração, como a Conjectura de Goldbach. Aula Inaugural 2006 p. 41/106

222 Conjectura de Goldbach Aula Inaugural 2006 p. 42/106

223 Conjectura de Goldbach Todo número par, maior que 2, pode ser escrito como a soma de dois números primos. Aula Inaugural 2006 p. 42/106

224 Experimentando: Aula Inaugural 2006 p. 43/106

225 Experimentando: 4 Aula Inaugural 2006 p. 43/106

226 Experimentando: 4 = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

227 Experimentando: 4 = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

228 Experimentando: 4 = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

229 Experimentando: 4 = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

230 Experimentando: 4 = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

231 Experimentando: 4 = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

232 Experimentando: 4 = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

233 Experimentando: 4 = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

234 Experimentando: 4 = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

235 Experimentando: 4 = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

236 Experimentando: 4 = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

237 Experimentando: 4 = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

238 Experimentando: 4 = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

239 Experimentando: 4 = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

240 Experimentando: 4 = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

241 Experimentando: 4 = = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

242 Experimentando: 4 = = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

243 Experimentando: 4 = = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

244 Experimentando: 4 = = = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

245 Experimentando: 4 = = = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

246 Experimentando: 4 = = = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

247 Experimentando: 4 = = = = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

248 Experimentando: 4 = = = = = = = = = = Aula Inaugural 2006 p. 43/106

249 Christian Goldbach Viveu de 1690 a Aula Inaugural 2006 p. 44/106

250 Christian Goldbach Viveu de 1690 a Trabalhava como tutor do Tsar Pedro II. Aula Inaugural 2006 p. 44/106

251 Christian Goldbach Viveu de 1690 a Trabalhava como tutor do Tsar Pedro II. Era uma matemático amador. Aula Inaugural 2006 p. 44/106

252 Christian Goldbach Viveu de 1690 a Trabalhava como tutor do Tsar Pedro II. Era uma matemático amador. Correspondente de muitos matemáticos famosos da época, como Fermat e Euler. Aula Inaugural 2006 p. 44/106

253 Status atual da conjectura Ainda não foi demonstrada. Aula Inaugural 2006 p. 45/106

254 Status atual da conjectura Ainda não foi demonstrada. Mas sabe-se que vale para todo inteiro par menor que Aula Inaugural 2006 p. 45/106

255 E. B. Davies (2003) Aula Inaugural 2006 p. 46/106

256 E. B. Davies (2003) Isto bastaria para convencer qualquer um, Aula Inaugural 2006 p. 46/106

257 E. B. Davies (2003) Isto bastaria para convencer qualquer um, menos um matemático. Aula Inaugural 2006 p. 46/106

258 Compare com o que dizem os físicos Aula Inaugural 2006 p. 47/106

259 R. P. Feynman (1985) Aula Inaugural 2006 p. 48/106

260 R. P. Feynman (1985) No presente momento posso afirmar com orgulho que não há nenhuma diferença significativa entre os experimentos e a teoria. Aula Inaugural 2006 p. 48/106

261 R. P. Feynman (1985) No presente momento posso afirmar com orgulho que não há nenhuma diferença significativa entre os experimentos e a teoria.[da Eletrodinâmica quântica] Aula Inaugural 2006 p. 48/106

262 R. P. Feynman (1985) No presente momento posso afirmar com orgulho que não há nenhuma diferença significativa entre os experimentos e a teoria. Para dar uma idéia de como a teoria foi testada, citarei alguns números recentes: Aula Inaugural 2006 p. 48/106

263 R. P. Feynman (1985) No presente momento posso afirmar com orgulho que não há nenhuma diferença significativa entre os experimentos e a teoria. Para dar uma idéia de como a teoria foi testada, citarei alguns números recentes: experimentos mostraram que o número de Dirac vale 1, Aula Inaugural 2006 p. 48/106

264 R. P. Feynman (1985) No presente momento posso afirmar com orgulho que não há nenhuma diferença significativa entre os experimentos e a teoria. Para dar uma idéia de como a teoria foi testada, citarei alguns números recentes: experimentos mostraram que o número de Dirac vale 1, (com uma incerteza de cerca de 4 no último algarismo) Aula Inaugural 2006 p. 48/106

265 R. P. Feynman (1985) No presente momento posso afirmar com orgulho que não há nenhuma diferença significativa entre os experimentos e a teoria. Para dar uma idéia de como a teoria foi testada, citarei alguns números recentes: experimentos mostraram que o número de Dirac vale 1, (com uma incerteza de cerca de 4 no último algarismo); segundo a teoria este número deveria valer 1, Aula Inaugural 2006 p. 48/106

266 R. P. Feynman (1985) No presente momento posso afirmar com orgulho que não há nenhuma diferença significativa entre os experimentos e a teoria. Para dar uma idéia de como a teoria foi testada, citarei alguns números recentes: experimentos mostraram que o número de Dirac vale 1, (com uma incerteza de cerca de 4 no último algarismo); segundo a teoria este número deveria valer 1, (com uma incerteza cerca cinco vezes maior). Aula Inaugural 2006 p. 48/106

267 R. P. Feynman (1985) Para ter uma idéia da precisão deste números, você pode pensar em algo assim: Aula Inaugural 2006 p. 48/106

268 R. P. Feynman (1985) Para ter uma idéia da precisão deste números, você pode pensar em algo assim: Se a distância de Los Angeles a Nova Iorque fosse medida com esta precisão, o erro cometido seria da ordem da largura de um fio de cabelo. Aula Inaugural 2006 p. 48/106

269 Rebobinando Aula Inaugural 2006 p. 49/106

270 Rebobinando Goldbach foi testada até números da ordem de Aula Inaugural 2006 p. 49/106

271 Rebobinando Goldbach foi testada até números da ordem de A eletrodinâmica quântica foi testada com um erro menor que Aula Inaugural 2006 p. 49/106

272 Rebobinando Goldbach foi testada até números da ordem de Os matemáticos não estão convencidos que a conjectura é verdadeira A eletrodinâmica quântica foi testada com um erro menor que Aula Inaugural 2006 p. 49/106

273 Rebobinando Goldbach foi testada até números da ordem de Os matemáticos não estão convencidos que a conjectura é verdadeira A eletrodinâmica quântica foi testada com um erro menor que Os físicos acham que a eletrodinâmica quântica é a teoria mais bem sucedida que eles já criaram. Aula Inaugural 2006 p. 49/106

274 Por que esta discrepância? Aula Inaugural 2006 p. 50/106

275 Algumas opiniões: Aula Inaugural 2006 p. 51/106

276 Algumas opiniões: Os matemáticos são uns pernósticos. Aula Inaugural 2006 p. 51/106

277 Algumas opiniões: Os matemáticos são uns pernósticos. Os matemáticos só aceitam o que foi provado e, portanto, é uma verdade incontestável. Aula Inaugural 2006 p. 51/106

278 Que tal uma resposta mais séria? Aula Inaugural 2006 p. 52/106

279 Voltemos aos primos! Aula Inaugural 2006 p. 53/106

280 Pergunta: Aula Inaugural 2006 p. 54/106

281 Pergunta: Quanto vale π(x)/li(x)? Aula Inaugural 2006 p. 54/106

282 Comparando π(x) e Li(x) x π(x) Li(x) π(x)/li(x) Aula Inaugural 2006 p. 55/106

283 Comparando π(x) e Li(x) x π(x) Li(x) π(x)/li(x) , Aula Inaugural 2006 p. 55/106

284 Comparando π(x) e Li(x) x π(x) Li(x) π(x)/li(x) , , Aula Inaugural 2006 p. 55/106

285 Comparando π(x) e Li(x) x π(x) Li(x) π(x)/li(x) , , , Aula Inaugural 2006 p. 55/106

286 Comparando π(x) e Li(x) x π(x) Li(x) π(x)/li(x) , , , , Aula Inaugural 2006 p. 55/106

287 Comparando π(x) e Li(x) x π(x) Li(x) π(x)/li(x) , , , , , Aula Inaugural 2006 p. 55/106

288 Comparando π(x) e Li(x) x π(x) Li(x) π(x)/li(x) , , , , , , Aula Inaugural 2006 p. 55/106

289 Comparando π(x) e Li(x) x π(x) Li(x) π(x)/li(x) , , , , , , , Aula Inaugural 2006 p. 55/106

290 Portanto Aula Inaugural 2006 p. 56/106

291 Portanto Para todo x > 0, π(x) < Li(x). Aula Inaugural 2006 p. 56/106

292 Portanto Para todo x > 0, π(x) < Li(x). Pelo menos é isto que a tabela sugere! Aula Inaugural 2006 p. 56/106

293 Entretanto Aula Inaugural 2006 p. 57/106

294 Teorema (1914) Aula Inaugural 2006 p. 58/106

295 Teorema (1914) Existe x 0 > 0 tal que π(x 0 ) > Li(x 0 ). Aula Inaugural 2006 p. 58/106

296 Teorema (1914) Existe x 0 > 0 tal que π(x 0 ) > Li(x 0 ). Na verdade, há uma infinidade de valores para os quais a desigualdade acima vale. Aula Inaugural 2006 p. 58/106

297 E este é o autor da façanha Aula Inaugural 2006 p. 59/106

298 E este é o autor da façanha J. E. Littlewood Aula Inaugural 2006 p. 59/106

299 A demonstração Aula Inaugural 2006 p. 60/106

300 A demonstração A demonstração dada pelo Littlewood era puramente existencial. Aula Inaugural 2006 p. 60/106

301 A demonstração A demonstração dada pelo Littlewood era puramente existencial. Isto significa que ele mostrou que x 0 existia, Aula Inaugural 2006 p. 60/106

302 A demonstração A demonstração dada pelo Littlewood era puramente existencial. Isto significa que ele mostrou que x 0 existia, sem mostrar como seria possível calculá-lo. Aula Inaugural 2006 p. 60/106

303 Demonstração existencial Aula Inaugural 2006 p. 61/106

304 Demonstração existencial Um exemplo: Aula Inaugural 2006 p. 61/106

305 Demonstração existencial Um exemplo: Em todo conjunto de mais de 365 pessoas há duas que fazem aniversário no mesmo dia. Aula Inaugural 2006 p. 61/106

306 Demonstração existencial Um exemplo: Em todo conjunto de mais de 365 pessoas há duas que fazem aniversário no mesmo dia. Como há mais pessoas que dias do ano, isto tem que ser verdade. Aula Inaugural 2006 p. 61/106

307 Demonstração existencial Um exemplo: Em todo conjunto de mais de 365 pessoas há duas que fazem aniversário no mesmo dia. Como há mais pessoas que dias do ano, isto tem que ser verdade. Mas, isto em nada me ajuda a achar estas duas pessoas! Aula Inaugural 2006 p. 61/106

308 Porém, Aula Inaugural 2006 p. 62/106

309 Porém, Em 1933 S. Skewes mostrou que o menor dos x 0 satisfaz Aula Inaugural 2006 p. 62/106

310 Porém, Em 1933 S. Skewes mostrou que o menor dos x 0 satisfaz x 0 < 10 10? Aula Inaugural 2006 p. 62/106

311 Porém, Em 1933 S. Skewes mostrou que o menor dos x 0 satisfaz x 0 < 10 10? NÃO! Aula Inaugural 2006 p. 62/106

312 Porém, Em 1933 S. Skewes mostrou que o menor dos x 0 satisfaz x 0 < ? Aula Inaugural 2006 p. 62/106

313 Porém, Em 1933 S. Skewes mostrou que o menor dos x 0 satisfaz x 0 < ? NÃO! Aula Inaugural 2006 p. 62/106

314 Porém, Em 1933 S. Skewes mostrou que o menor dos x 0 satisfaz x 0 < ? Aula Inaugural 2006 p. 62/106

315 Porém, Em 1933 S. Skewes mostrou que o menor dos x 0 satisfaz x 0 < SIM! Aula Inaugural 2006 p. 62/106

316 Um aperfeiçoamento recente Aula Inaugural 2006 p. 63/106

317 Um aperfeiçoamento recente Em 1986, Te Riele mostrou que há mais de inteiros sucessivos x para os quais π(x) > Li(x) Aula Inaugural 2006 p. 63/106

318 Um aperfeiçoamento recente Em 1986, Te Riele mostrou que há mais de inteiros sucessivos x para os quais π(x) > Li(x) entre 6, e 6, Aula Inaugural 2006 p. 63/106

319 Sem dúvida é um número grande. Aula Inaugural 2006 p. 64/106

320 Sem dúvida é um número grande. Mas quão grande ele é? Aula Inaugural 2006 p. 64/106

321 O número total de partículas elementares existentes no universo é avaliado em, Aula Inaugural 2006 p. 64/106

322 O número total de partículas elementares existentes no universo é avaliado em, no máximo, Aula Inaugural 2006 p. 64/106

323 O número total de partículas elementares existentes no universo é avaliado em, no máximo, Aula Inaugural 2006 p. 64/106

324 O número total de partículas elementares existentes no universo é avaliado em, no máximo, Portanto, Aula Inaugural 2006 p. 64/106

325 O número total de partículas elementares existentes no universo é avaliado em, no máximo, Portanto, é Aula Inaugural 2006 p. 64/106

326 O número total de partículas elementares existentes no universo é avaliado em, no máximo, Portanto, é vezes maior que o número total de partículas no universo!!! Aula Inaugural 2006 p. 64/106

327 O número total de partículas elementares existentes no universo é avaliado em, no máximo, Logo, este número é, Aula Inaugural 2006 p. 64/106

328 O número total de partículas elementares existentes no universo é avaliado em, no máximo, Logo, este número é, e permanecerá sendo, Aula Inaugural 2006 p. 64/106

329 O número total de partículas elementares existentes no universo é avaliado em, no máximo, Logo, este número é, e permanecerá sendo, inacessível a qualquer computador. Aula Inaugural 2006 p. 64/106

330 Moral da história Um resultado em matemática pode só ser válido para números tão grandes que estarão permanentemente fora do alcance de um computador! Aula Inaugural 2006 p. 65/106

331 Moral da história Um resultado em matemática pode só ser válido para números tão grandes que estarão permanentemente fora do alcance de um computador! Aula Inaugural 2006 p. 65/106

332 Moral da história É por isso que os experimentos não bastam. Aula Inaugural 2006 p. 65/106

333 Moral da história É por isso que os experimentos não bastam. Precisamos das demonstrações, Aula Inaugural 2006 p. 65/106

334 Moral da história É por isso que os experimentos não bastam. Precisamos das demonstrações, e vamos continuar precisando! Aula Inaugural 2006 p. 65/106

335 Donde o ditado: Aula Inaugural 2006 p. 66/106

336 Mais vale um teorema demonstrado, que dois verificados até as centenas de bilhões. Aula Inaugural 2006 p. 67/106

337 Que, contudo, deve ser complementado por: Aula Inaugural 2006 p. 68/106

338 Quem não experimenta, não petisca. Aula Inaugural 2006 p. 69/106

339 Infelizmente... Aula Inaugural 2006 p. 70/106

340 Infelizmente... Apesar dos matemáticos terem continuado a fazer experimentos de todo tipo, Aula Inaugural 2006 p. 70/106

341 Infelizmente... Apesar dos matemáticos terem continuado a fazer experimentos de todo tipo, por boa parte do século XX este era um assunto sobre o qual não se falava em público. Aula Inaugural 2006 p. 70/106

342 Em outras palavras... Aula Inaugural 2006 p. 71/106

343 Em outras palavras... Os experimentos saíram de moda. Aula Inaugural 2006 p. 71/106

344 Voltando ao Gauss... Aula Inaugural 2006 p. 72/106

345 Disquisitiones Arithmeticae Publicada em Aula Inaugural 2006 p. 73/106

346 Disquisitiones Arithmeticae Publicada em Obra maior da juventude do Gauss. Aula Inaugural 2006 p. 73/106

347 Disquisitiones Arithmeticae Publicada em Obra maior da juventude do Gauss. Trata da teoria de números (inteiros). Aula Inaugural 2006 p. 73/106

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