Vantagens comparativas e desempenho das exportações do setor pesqueiro brasileiro no mercado norte-americano

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Vantagens comparativas e desempenho das exportações do setor pesqueiro brasileiro no mercado norte-americano"

Transcrição

1 PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 1:1-15 jan/jun 2010 ISSN X doi: /pe Vanagens comparaivas e desempenho das exporações do seor pesqueiro brasileiro no mercado nore-americano Rosemeiry Melo Carvalho * Rochele Alves de Araújo ** José César Vieira Pinheiro *** Comparaive advanages and expor performance of Brazilian fishing secor in he Norh American marke RESUMO O objeivo dese rabalho é analisar a compeiividade das exporações brasileiras de pescado no mercado dos Esados Unidos no período de 2000 a Para idenificar os produos que apresenam vanagem comparaiva revelada e analisar a qualidade de especialização, foram uilizados os indicadores de Vanagem Comparaiva Revelada (VCR), Desempenho Comercial (DES) e Qualidade da Especialização (QE). Os resulados mosraram que o seor pesqueiro brasileiro esá em siuação compeiiva óima no mercado nore-americano. Os produos em siuação de reirada e com oporunidades perdidas (peixes vivos e filés de peixe) represenam imporanes oporunidades de negócios e invesimenos no comércio enre o Brasil e os Esados Unidos. Palavras-chave: compeiividade, pescado, Esados Unidos, Brasil. ABSTRACT The objecive of his sudy is o analyze he compeiiveness of Brazilian expors of fish in he Unied Saes marke from 2000 o To idenify he producs wih revealed comparaive advanage, and analyze he qualiy of experise were used indicaors of Revealed Comparaive Advanage (RCA), Sales Performance (SP) and Qualiy of Experise (QE). The resuls showed ha he Brazilian fishing indusry is in a grea compeiive siuaion in he U.S. marke. The producs in a sae of wihdrawal, and wih missed opporuniies (live fish and fish filles) represen imporan business opporuniies and invesmens in rade beween Brazil and he Unied Saes. Recebido em Aceio em * Douora em Economia, professora do Deparameno de Economia Agrícola, Bolsisa do Programa de Educação Tuoria (PET) da Universidade Federal do Ceará (UFC). C.P: 6017, , Foraleza, CE, Brasil. rmelo@ufc.br. ** Engenheira de Pesca na Universidade Federal do Ceará (UFC). C.P.: 6017, , Foraleza, CE, Brasil. E- mail: rochele0001@homail.com. *** Douor em Economia, professor do Deparameno de Economia Agrícola na Universidade Federal do Ceará (UFC). C.P.: 6017, , Foraleza, CE, Brasil. cesar.vieira@pq.cnpq.br

2 PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 1: 1-15, jan./jun ISSN X Key words: compeiiveness, fish, Unied Saes, Brazil. JEL Classificaion: F00, F10, Q22. 1 Inrodução A compeiividade é uma das principais preocupações dos empresários no mundo ineiro. Muios faores êm colaborado para o acirrameno da compeiividade. Enre eles, desacam-se a globalização de mercados, as novas ecnologias e a exigência de produos com elevada qualidade. Desse modo, o grande desafio para as empresas é garanir sua sobrevivência em mercados cada vez mais compeiivos. De acordo com a abordagem sisêmica, a compeiividade pode ser enendida como a capacidade de a empresa formular e programar esraégias que lhe permiam conservar, de forma duradoura, uma posição susenável no mercado. Consoane essa abordagem, ano os faores inernos quano os exernos à empresa influenciam o desempenho desa. Assim, o sisema macroeconômico, a infraesruura e as caracerísicas socioeconômicas dos mercados domésicos êm influência decisiva no desempenho empresarial (MCT, 1993). O Brasil é viso, no exerior, como um dos países que em mais e melhores condições de aender à demanda mundial de pescado, já que possui um vaso lioral com correnes frias do Oceano Alânico que susenam uma grande variedade de espécies, conforme o que diz Favare Filho (1997). De acordo com dados do Minisério do Desenvolvimeno Indúsria e Comércio (MDIC, 2009), um dos os principais imporadores de pescados brasileiros são os Esados Unidos. As exporações nacionais de pescado, em 2008, foram de, aproximadamene, US$ 239 milhões; desse oal, aproximadamene, US$ 96 milhões correspondem às exporações para os Esados Unidos, represenando mais de 40% do oal. Considerando a imporância do comércio de pescado enre o Brasil e os Esados Unidos, nese esudo, preende-se analisar a evolução da compeiividade desse seor no período enre 2000 e 2008, visando idenificar os produos que represenam novas oporunidades de negócios e invesimenos, classificando-os segundo sua siuação compeiiva. Para isso, serão uilizados os 2

3 Carvalho, Rosemeiry M.; Araújo, Rochele A.; Pinheiro, José C.V. Vanagens comparaivas e desempenho das exporações do seor pesqueiro brasileiro... indicadores de desempenho, os quais se caracerizam por focalizar a paricipação do agene esudado no mercado inernacional, mosrando a capacidade de um dado seor sobreviver e se expandir no mercado nacional e inernacional. Tais indicadores podem ser absoluos ou relaivos. Os indicadores absoluos comparam o desempenho compeiivo do país com seus concorrenes no comércio mundial, enquano os indicadores relaivos, em geral denominados indicadores de vanagem comparaiva revelada, relacionam o desempenho do seor em quesão com o desempenho dos demais seores do mesmo país. Os indicadores de vanagem comparaiva revelada incorporam impliciamene os pressuposos básicos da eoria Ricardiana e do modelo de Heckscher-Ohlin. Esas eorias supõem que o comércio inernacional pode ser explicado pelas diferenes doações de faores produivos e, no caso da versão clássica, ambém pelas diferenes produividades do rabalho enconradas em cada país. Por sua vez, a paricipação dos vários países no fluxo oal de comércio explica-se, por meio dessas eorias, pelo fao de que os países se especializam nos seores em que possuem vanagens comparaivas (Krugman e Obsfeld, 2005). Além da inrodução ese rabalho apresena mais quaro seções. A Seção 2 descreve, brevemene, a esruura do comércio brasileiro de pescado. A seguir, na Seção 3, é abordada a meodologia uilizada para a obenção dos indicadores de compeiividade. Por fim, nas Seções 4 e 5, são apresenados e discuidos os resulados e as principais conclusões. 2 O comércio exerior brasileiro de pescado De acordo com dados do MDIC (2009), enre os anos de 2000 e 2008, o seor pesqueiro brasileiro exporou anualmene, em média, US$ 325 milhões e imporou US$ 340 milhões. Os principais produos exporados em 2008 foram: lagosa (36%), camarão (18%) e os peixes congelados (17%), endo como principais mercados de desino os Esados Unidos (40%), a França (19%) e a Espanha (10%). Os principais fornecedores de pescado para o Brasil são: Noruega (29%), Chile (24%) e Argenina (17%). Os principais produos imporados são o bacalhau (37%) e peixes congelados (28%). Dos US$ 241 milhões referenes à imporação de bacalhau, 78% são oriundos da Noruega. Já os peixes congelados, com US$ 180 milhões, êm 3

4 PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 1: 1-15, jan./jun ISSN X como principais fornecedores a Argenina (15%) e o Chile (5%). De acordo com a balança comercial brasileira de pescados, em 2008, houve um aumeno de 5% no valor das exporações e um acréscimo da ordem de 140% nas imporações em relação ao ano de 2000, ocasionando um saldo negaivo na balança comercial brasileira de, aproximadamene, US$ 418 milhões. Esse resulado se deve, principalmene, à redução de 8% nas exporações de crusáceos enre 2000 e 2008, mais paricularmene as de camarão. Por ouro lado, os peixes congelados e filés de peixe iveram uma maior paricipação nas exporações, pois passaram de 18% para 23% nesse mesmo período. Segundo Araújo e al. (2007), a redução nas exporações de camarão esá associada à diminuição de produção do crusáceo. O camarão brasileiro chegou a corresponder a mais de 55% das exporações anes do processo de anidumping esabelecido em 2004 pelos Esados Unidos (EUA) conra o camarão brasileiro. Adicionalmene, os EUA exigem o cumprimeno do programa Análise de Perigos Críicos de Conrole (HACCP) e de inocuidade dos produos, que não podem coner meais pesados e anibióicos. A União Europeia, um dos parceiros comerciais brasileiros que mais oferece empecilhos, além de odos esses requisios, exige das auoridades brasileiras o cumprimeno de um rígido Plano Nacional de Conrole de Resíduos (PNCR), envolvendo análises regulares de várias subsâncias que podem afear a saúde dos consumidores. De modo geral, os consumidores noreamericanos e europeus êm valorizado a cerificação da produção que deve considerar a inocuidade (sanidade e qualidade), a responsabilidade ambienal e o compromisso social. Dessa forma, os países exporadores que suprem eses mercados devem adequar seus processos produivos a fim de incremenar e maner a sua compeiividade. 3 Meodologia 3.1 Fone dos dados Para aender os objeivos proposos, foram uilizados os seguines indicadores de compeiividade: Vanagem Comparaiva Revelada (VCR), Desempenho (DES) e Qualidade da Especialização (QE). Os dados usados na consrução desses indicadores referem-se aos valores FOB (Free on Board) das exporações e imporações mundiais de pescado, expressos em dólares 4

5 Carvalho, Rosemeiry M.; Araújo, Rochele A.; Pinheiro, José C.V. Vanagens comparaivas e desempenho das exporações do seor pesqueiro brasileiro... americanos (US$) enre 2000 e 2008; e aos valores FOB (Free on Board) das exporações e imporações de pescado enre o Brasil e os Esados Unidos para esse mesmo período. Os dados foram obidos juno ao Minisério do Desenvolvimeno, Indúsria e Comércio (MDIC) e ao banco de dados do Sisema Unied Naions Commodiy Trade (UNCOMTRADE). A classificação das mercadorias foi feia de acordo com a nomenclaura do Sisema Harmonizado (SH), com quaro dígios. 3.2 Vanagens Comparaivas Reveladas (VCR) Para analisar as vanagens comparaivas reveladas (VCR), empregou-se o indicador proposo por Balassa (1966), por ser um dos méodos mais uilizados na deerminação de vanagens comparaivas. O VCR, que é denominado como uma medida revelada porque seu cálculo em base em dados observados e demonsra as vanagens comparaivas de um país na produção de deerminado bem ou seor de aividade. Esse indicador pode ser obido por: ( X jb X jw ) ( X B X w ) VCR j = (1) Nessa equação: VCR j = indicador de Vanagem Comparaiva Revelada do j-ésimo produo do seor pesqueiro brasileiro; X jb = valor das exporações brasileiras do j-ésimo ipo de pescado para os EUA; X = X B = valor oal das exporações brasileiras de pescado para os EUA; jw valor das exporações mundiais do j-ésimo ipo de pescado para os Esados Unidos; oal das exporações mundiais de pescado para os Esados Unidos; = períodos de empo. X w = valor foram: Para ober o índice VCR para o seor de pescado como um odo, as variáveis uilizadas X SB = valor das exporações brasileiras de pescado para os EUA; TB exporações brasileiras para os EUA; Esados Unidos; X = valor oal das X SW = valor das exporações mundiais de pescado para os X TW = valor oal das exporações mundiais de pescado para os Esados Unidos; = períodos de empo. Desse modo, em-se: 5

6 PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 1: 1-15, jan./jun ISSN X ( X SB X SW ) ( X TB X TW ) VCR = (2) O índice VCR fornece um indicador da paricipação relaiva das exporações de uma região ou país. O resulado desse índice demonsra se um país, no caso do presene rabalho, o Brasil, possui vanagem comparaiva no seor pesqueiro, confronando sua paricipação nos mercados nacional e mundial. Desse modo, se o indicador vanagem comparaiva. Por ouro lado, se a (Hidalgo, 1998). VCR j > 1, significa que o país apresena VCR j < 1, há desvanagem comparaiva revelada 3.3 Qualidade da Especialização (QE) O indicador uilizado para analisar a qualidade da especialização (QE) das exporações do seor pesqueiro foi consruído com base na meodologia Consane Marke Share, a qual considera a paricipação de cada país nas imporações oais do grupo de referência (MCT, 1993). A qualidade da especialização foi deerminada em rês eapas. Na primeira, foi calculado o indicador de desempenho (DES), o qual permie evidenciar a evolução do comércio de um dado produo ou seor no mercado de desino, podendo ser calculado por: DES j = ( X jb 0 X jb X 0 ) jb (3) Nessa equação, ésimo período; DES j = Indicador de Desempenho do j-ésimo ipo de pescado brasileiro no - X = valor das exporações brasileiras para os Esados Unidos do j-ésimo jb pescado em um dado período ; e, 0 X = valor das exporações brasileiras para os Esados Unidos do j-ésimo pescado no período inicial ( 0 ). Se jb DES j > 0 significa que, omando-se como base o período inicial, o produo ou seor considerado aumenou sua paricipação no mercado do país imporador. De modo conrário, ou seja, se paricipação. DES j < 0, demonsra-se uma redução na sua 6

7 Carvalho, Rosemeiry M.; Araújo, Rochele A.; Pinheiro, José C.V. Vanagens comparaivas e desempenho das exporações do seor pesqueiro brasileiro... Na segunda eapa, a parir da análise conjuna dos valores médios dos indicadores VCR e DES, os produos foram classificados em quaro grupos: (a) siuação óima: ascendenes e compeiivos (DES>0 e VCR>1), (b) siuação de vulnerabilidade: descendenes e compeiivos (DES<0 e VCR>1); (c) siuação de oporunidades perdidas: ascendenes e não compeiivos (DES>0 e VCR<1); (d) siuação de reirada: descendenes e não compeiivos (DES<0 e VCR<1); A erceira eapa para ober a qualidade da especialização consise em calcular o Índice de Qualidade da Especialização (QE), o qual é dado pela paricipação relaiva do valor médio das exporações de cada grupo, classificados de acordo com sua siuação compeiiva, no valor oal médio das exporações de pescado do Brasil para os Esados Unidos, ou seja: QE = X X gib B (3) Onde X B = valor médio das exporações brasileiras de pescado para os EUA; e, X g i B = valor médio exporações brasileiras para os EUA do g-ésimo grupo de produos. 4 Resulados e discussão Nesa seção, são apresenados e discuidos os resulados obidos com base na esimação dos indicadores de compeiividade. 4.1 Vanagem Comparaiva Revelada (VCR) Com base no valor do índice VCR, verifica-se que o seor pesqueiro brasileiro apresenou vanagem comparaiva revelada no comércio com os Esados Unidos durane odo o período analisado; a parir do ano de 2002, ocorreu uma redução na compeiividade (Tabela 1). Em ermos médios, por um lado, os produos que apresenaram vanagens comparaivas reveladas foram: peixe fresco ou refrigerado ineiro, peixe congelado ineiro e crusáceos. De ouro, os seguines produos apresenaram desvanagem comparaiva: peixes vivos; filé de peixe, carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen; peixe salgado, defumado para consumo humano e 7

8 PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 1: 1-15, jan./jun ISSN X moluscos. Os peixes vivos apresenaram vanagem comparaiva revelada para o período enre 2006 e 2008, em visa, principalmene, do aumeno nas exporações de peixes ornamenais. A pouca exigência de grandes áreas de culivo, o rápido reorno econômico e o alo valor dos peixes ornamenais no mercado, ano nacional quano mundial, esimularam o ingresso de alguns produores na aividade compondo um coningene aproximado de mil e oiocenos produores em odo o Brasil (Vidal Júnior, 2002). Para os peixes frescos, refrigerados e congelados ineiros, a VCR deve-se, denre ouros faores, às esraégias de exporação das grandes empresas exporadoras de ilápia como Neuno e Tilápia Brasil, que esão exporando ilápia congelada ineira. Tabela 1: Vanagem Comparaiva Revelada (VCR) das exporações brasileiras de pescado para os Esados Unidos, 2000 a Table 1: Revealed Comparaive Advanage (VCR) of Brazilian expors of fish o he Unied Saes, 2000 o Anos Código SH Grupos de Produos Média 03 Peixes, crusáceos, moluscos e inverebrados aquáicos 1,385 1,478 1,776 1,692 1,373 1,036 0,931 0,807 0,655 1, Peixe vivo 0,917 0,601 0,476 0,544 0,631 0,899 1,023 1,352 1,793 0, Peixe fresco ou refrigerado ineiro 1,494 1,521 1,338 1,444 1,780 2,157 1,621 1,473 1,335 1, Peixe congelado ineiro 0,536 0,932 1,027 0,998 1,089 1,798 2,435 2,232 1,299 1, Filé de peixe, carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen 0,065 0,034 0,046 0,076 0,156 0,258 0,265 0,249 0,233 0,154 Peixe salgado, defumado para consumo humano 0,044 0,018 0,001 0,005 0,013 0,010 0,004 0,000 0,000 0, Crusáceos 1,519 1,463 1,562 1,516 1,461 1,410 1,428 1,478 1,630 1, Moluscos 0,000 0,001 0,015 0,016 0,015 0,010 0,019 0,000 0,000 0,008 Fone: Calculado pelos auores com base nos dados do MDIC (2009) e UNCOMTRADE (2009). De acordo com os dados da Tabela 2, verifica-se que, enre os produos exporados, os mais imporanes são os crusáceos, com uma paricipação média de, aproximadamene, 72%. Os 8

9 Carvalho, Rosemeiry M.; Araújo, Rochele A.; Pinheiro, José C.V. Vanagens comparaivas e desempenho das exporações do seor pesqueiro brasileiro... peixes frescos ou refrigerados ineiros ocupam a segunda posição (15,46%), seguidos dos peixes congelados ineiros (6,87%). Enre os anos de 2000 e 2002, o camarão foi o principal produo de exporação do Brasil. Porém, em 2003 foi deecada uma enfermidade nesse crusáceo, provocada pelo vírus Mionecrose Infecciosa (IMNV), que reduziu a produção e a produividade em áreas conaminadas do Nordese brasileiro, responsável por mais de 60% do valor oal das exporações de pescado do país. Por consequência, afearam-se as exporações e diminuiu a vanagem comparaiva desse produo. Código SH Tabela 2: Paricipação dos grupos de pescado nas exporações brasileiras para os Esados Unidos, 2000 a 2008 (em porcenagem). Table 2: Paricipaion of groups of fish in he Brazilian expors o he Unied Saes, 2000 o 2008 (in percenage). 03 Grupos de Produos Média Peixes, crusáceos, moluscos e inverebrados aquáicos 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100, Peixes vivos 0,68 0,49 0,07 0,05 0,49 0,70 0,76 0,87 1,11 0, Peixe fresco ou refrigerado ineiro 15,80 15,99 15,20 15,25 17,49 16,71 14,02 15,20 13,67 15, Peixe congelado ineiro 2,94 4,90 4,50 4,60 5,12 9,44 12,96 10,91 6,60 6, Filés de peixe, ouras carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen 1,52 0,79 1,20 2,00 4,29 7,46 7,95 7,99 7,59 4,53 Peixe salgado, defumado, para consumo humano 0,08 0,03 0,02 0,01 0,00 0,03 0,02 0,01 0,00 0, Crusáceos 78,98 77,79 79,00 78,00 72,52 65,59 64,17 65,03 71,04 72, Moluscos 0,00 0,01 0,01 0,09 0,08 0,07 0,12 0,00 0,00 0,04 Fone: Calculado pelos auores com base nos dados do MDIC (2009) e UNCOMTRADE (2009). Apesar desse declínio, o Brasil ainda se desaca como um dos países com o maior poencial para a exploração da carciniculura. Para Araújo e al. (2007), isso se deve às suas condições climáicas, a exensão erriorial, a abundância dos recursos hídricos, a variedade de espécies adapáveis ao culivo, a disponibilidade de profissionais qualificados, a exisência de mercado consumidor poencial, a disponibilidade de infraesruura de apoio e de escoameno para exporação, de linhas de crédio e de possibilidades da inegração da aquiculura com a 9

10 PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 1: 1-15, jan./jun ISSN X agropecuária. Essas vanagens comparaivas para o desenvolvimeno da aquiculura indicam que o Brasil poderá ocupar uma posição de desaque no cenário mundial como um dos maiores produores de alimenos aquáicos. Vale lembrar que a aual valorização do real frene ao dólar em ornado o mercado inernacional menos favorável às exporações. Porano, a manuenção da compeiividade do seor depende, ambém, de políicas governamenais como linhas de crédio e subsídios aos aquiculores. 4.2 Desempenho das Exporações (DES) De acordo com os valores do indicador DES, verificou-se que, no período enre 2000 e 2008, o desempenho médio das exporações do seor de pesqueiro brasileiro para os Esados Unidos foi posiivo, porém seu valor foi negaivamene influenciado por rês grupos de produos: peixes vivos; peixe salgado e peixe defumado para consumo humano; moluscos (Tabela 3). Diferenemene, quaro grupos de produos apresenaram desempenho posiivo, já que aumenaram sua inserção no mercado nore-americano. São eles: peixe fresco ou refrigerado ineiro; peixe congelado ineiro; filés de peixe, ouras carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen; crusáceos. Deve-se ressalar que o grupo formado por filés de peixe, ouras carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen apresenaram desempenho posiivo em odo o período analisado, exceo em 2001, represenando uma fone de esabilidade para os exporadores. Os peixes vivos melhoraram seu desempenho na exporação enre 2005 e Tal resulado deve ser crediado, principalmene, às exporações de peixes ornamenais, pois os Esados Unidos são grandes imporadores e conribuem para aumenar o desempenho desse produo. Os crusáceos apresenaram desempenho negaivo enre 2005 e Tal resulado pode ser aribuído à redução das exporações de camarão, que represenava em orno de 79% do valor do pescado exporado para os Esados Unidos no início do período, e que passou a sofrer 10

11 Carvalho, Rosemeiry M.; Araújo, Rochele A.; Pinheiro, José C.V. Vanagens comparaivas e desempenho das exporações do seor pesqueiro brasileiro... sucessivas reduções a parir de Essa diminuição de exporações foi moivada por uma peição, feia pelos pescadores nore-americanos de camarão, para serem aplicados os direios anidumping. Essa peição daa de 31 de dezembro de 2003 e se coloca conra imporações de camarão congelado ou enlaado provenienes do Brasil e de ouros cinco países (Equador, Índia, China, Tailândia e Vienã) Tabela 3: Desempenho das exporações brasileiras de pescado para os Esados Unidos, 2000 a Table 3: Performance of Brazilian expors of fish o he Unied Saes, 2000 o Código SH Grupos de Produos Média Peixes, crusáceos, 03 - moluscos e inverebrados aquáicos 0,186 0,527 0,600 0,350 0,070 0,030-0,091-0,237 0, Peixes vivos -0,145-0,916-0,903-0,023 0,105 0,152 0,153 0,238-0, Peixe fresco ou refrigerado ineiro 0,200 0,467 0,528 0,495 0,132-0,086-0,125-0,340 0, Peixe congelado ineiro 0,972 1,323 1,451 1,349 2,429 3,533 2,367 0,711 1, Filés de peixe, ouras carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen -0,380 0,201 1,059 2,820 4,260 4,397 3,784 2,813 2,369 Peixe salgado, defumado, para consumo humano -0,502-0,963-0,797-1,000-0,584-0,734-0,897-0,995-0, Crusáceos 0,168 0,522 0,580 0,240-0,111-0,163-0,251-0,314 0, Moluscos -0,918-0,985 0,863 0,459-0,053 0,630 0,000 0,000-0,001 Fone: Calculado pelos auores com base nos dados do MDIC (2009) e UNCOMTRADE (2009). Esa peição aingiu os produores de camarão de caiveiro no Brasil, essencialmene no Nordese, cujos cusos são muio inferiores aos dos concorrenes nore-americanos. Em janeiro de 2004, o Deparameno de Comércio dos EUA acaou a ação dos pescadores; com isso, no mesmo ano, o camarão brasileiro eve sua paricipação reduzida nas exporações nacionais. O pedido inicial dos pescadores americanos era de uma sobreaxa da ordem de 60%, para compensar o dumping (venda por preços abaixo do cuso, com prejuízo à produção local). Para a China, a sobreaxa foi bem maior. Os chineses são concorrenes direos dos brasileiros, no segmeno de pore médio. Enreano, diane dos acidenes climáicos ocorridos na Ásia, como o maremoo que rouxe perdas da ordem de US$ 40 milhões para a aquiculura, segundo levanameno da 11

12 PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 1: 1-15, jan./jun ISSN X Organização das Nações Unidas, será difícil para os EUA enconrar subsiuo para aender a sua demanda. Abre-se, dessa maneira, uma boa perspeciva de mercado para o Brasil (Pinazza, 2005). Tabela 4: Valores médios, classificação dos indicadores e siuação compeiiva do seor pesqueiro brasileiro no mercado dos Esados Unidos, 2000 a Table 4: Average values, classificaion of he indicaors and he compeiive siuaion of he Brazilian fisheries secor in he Unied Saes marke, 2000 o Código Grupos de Produos DES VCR Classificação Siuação 03 - Peixes, crusáceos, moluscos e inverebrados Ascendene Óima aquáicos 0,180 1,237 Compeiivo Peixe vivo -0,167 0,915 Descendene Não compeiivo Reirada Peixe, fresco ou frio, ineiro 0,159 1,574 Ascendene Compeiivo Óima Peixe congelado ineiro 1,767 1,372 Ascendene Compeiivo Óima Filé de peixe, carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen 2,369 0, Ascendene Não compeiivo Peixe salgado, defumado Descendene Não para consumo humano -0,809 0,011 compeiivo Crusáceos 0,084 1,496 Ascendene Compeiivo Moluscos -0,001 0,008 Descendene Não compeiivo Fone: Calculado pelos auores com base nos dados do MDIC (2009) e UNCOMTRADE (2009). Oporunidade Perdida Reirada Óima Reirada Os valores dos indicadores VCR e DES indicam que o seor pesqueiro brasileiro esá em uma siuação óima de compeiividade no mercado nore-americano; esse seor é compeiivo e em aumenado sua paricipação relaiva nas imporações desse país. Tal resulado ambém é observado para os seguines produos: peixe, fresco ou frio, ineiro; peixe congelado ineiro; e, crusáceos (Tabela 4). Deve-se desacar que os filés de peixe, carnes de peixe, exceo fígado, ovas e sêmen represenam uma oporunidade perdida para o seor, pois, mesmo não sendo compeiivos, aumenaram a sua paricipação nas exporações ao longo de odo o período analisado. Desse modo, os invesimenos nas unidades de beneficiameno de pescado que visem aumenar a sua compeiividade podem er reorno posiivo, se a produção for direcionada para esse mercado. Os peixes vivos, salgados, defumados para consumo humano e os moluscos não são compeiivos e 12

13 Carvalho, Rosemeiry M.; Araújo, Rochele A.; Pinheiro, José C.V. Vanagens comparaivas e desempenho das exporações do seor pesqueiro brasileiro... esão reduzindo sua paricipação nas exporações, caracerizando uma siuação de reirada desse mercado. 4.3 Qualidade da Especialização (QE) De acordo com os valores de QE, verifica-se que 95,3% das exporações de pescado esão concenradas em produos com siuação compeiiva óima. Em razão disso, são compeiivos e esão ganhando paricipação no mercado consumidor. Essa concenração faz com que o comporameno desse grupo influencie posiivamene comporameno do seor (Tabela 5). Verifica-se, ainda, que 4,1% do valor exporado correspondem a produos em siuação de oporunidade perdida, ou seja, esão aumenando a sua paricipação no mercado, porém não são compeiivos. Adicionalmene, 0,6% esão em siuação de reirada, pois perderam paricipação no mercado e não são compeiivos. Tabela 5: Qualidade da especialização das exporações do seor pesqueiro brasileiro para os Esados Unidos, 2000 a Table 5: Qualiy of specializaion of he expors Brazilian fishing secor o he Unied Saes, 2000 o Siuação Produos QE Peixe fresco ou refrigerado ineiro Óima Peixe congelado ineiro 0,953 Crusáceos Oporunidade Filés de peixe, ouras carnes de peixe, exceo fígado, ovas e 0,041 perdida sêmen Reirada Peixe vivo Peixe salgado, defumado para consumo humano 0,006 Moluscos Toal 1,000 Fone: Calculado pelos auores com base nos dados do MDIC (2009) e UNCOMTRADE (2009). Com base nesses resulados, é possível afirmar que o Brasil em possibilidades de aumenar sua inserção no mercado inernacional, porém se fazem necessários invesimenos em novos processos produivos que aumenem a compeiividade dos produos, bem como em novas formas de divulgação capazes de criar ou aumenar a demanda por esses produos. 13

14 PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 1: 1-15, jan./jun ISSN X 5 Conclusões O Brasil é um dos maiores produores e exporadores mundiais de pescado, endo os Esados Unidos como um dos principais parceiros comerciais. Analisando a evolução da compeiividade do seor pesqueiro brasileiro no mercado nore-americano, com base na combinação dos valores dos indicadores de vanagem comparaiva revelada, de desempenho e de qualidade da especialização calculados para o período enre 2000 e Com isso, foi possível idenificar os produos que apresenam vanagens comparaivas, a evolução do desempenho das exporações e a qualidade da especialização, permiindo a idenificação de novas oporunidades de negócios e invesimenos nesse seor. Considerando os produos pesqueiros de forma agregada verificou-se que o seor esá em siuação compeiiva óima no mercado nore-americano, iso é, mosra-se compeiivo e em aumenado sua paricipação nas imporações dos Esados Unidos. No que se refere à qualidade da especialização, verificou-se que a paua de exporações esá concenrada em peixes ineiros (congelados, frescos e refrigerados) e crusáceos, que ambém apresenam siuação compeiiva óima. No enano, apenas os peixes congelados ineiros e os filés aumenaram sua paricipação nas exporações ao longo desse período, enquano os crusáceos perderam paricipação e reduziram a sua vanagem comparaiva no mercado americano. Por ouro lado, devemos ressalar que os peixes vivos e os filés de peixe, que aualmene esão, respecivamene, em siuação de reirada (descendenes e não compeiivos) e de oporunidades perdidas (ascendenes e não compeiivos), represenam imporanes opções de negócios e invesimenos no comércio enre o Brasil e os Esados Unidos. Isso se explica, pelo fao de que, a parir de 2005, os peixes vivos erem apresenado vanagens comparaivas, aumenado sua paricipação no valor oal das exporações e melhorado seu desempenho no mercado exerno. Em seguida, o segundo grupo, dos filés de peixes, demonsrou imporane paricipação no valor das exporações, evidenciando o aumeno da sua inserção no mercado, mesmo sem apresenar vanagens comparaivas. 14

15 Carvalho, Rosemeiry M.; Araújo, Rochele A.; Pinheiro, José C.V. Vanagens comparaivas e desempenho das exporações do seor pesqueiro brasileiro... Referências ARAÚJO, R.A.; BEZERRA, L.N.; LIMA, M.R. de; CARVALHO, R.M Análise das Exporações Brasileiras de Pescado: Diversificação ou Concenração de Produos e Desino? In: SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 59, Belém, Anais... Belém, p BALASSA, B Tariff reducions and rade in manufacures among indusrial counries. American Economic Reviews, 56(3): FAVARET FILHO, S.H Panorama da Pesca maríima no mundo e no Brasil. BNDES Seorial. Disponível em: hp:// acesso em: 13/11/2007. HIDALGO, A.B Especialização e compeiividade do nordese no mercado inernacional. Revisa Econômica do Nordese, 29(especial): KRUGMAN, P.R.; OBSTFELD, M Economia Inernacional: eoria e políica. 6ª ed., São Paulo, Makron Books, 576 p. MCT Minisério da Ciência e Tecnologia. Esudo da compeiividade da indúsria brasileira. Campinas, MCT, vol. 1, 334 p. MDIC Minisério do Desenvolvimeno, Indúsria e Comercio Exerior. Sisema ALICE. Disponível em: hp:// acesso em: 10/04/2009. PINAZZA, L.A EUA axam camarão brasileiro. Revisa Agroanalysis, 25(2): UNCOMTRADE Sisema unied naions commodiy rade. Disponível em: hp://comrade.un.org, acesso em: 20/04/2009. VIDAL JÚNIOR, M.V As boas perspecivas para a pisciculura Ornamenal. Panorama da Aquiculura, 12(3):

VANTAGENS COMPARATIVAS E DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES DO SETOR PESQUEIRO BRASILEIRO NO MERCADO NORTE-AMERICANO

VANTAGENS COMPARATIVAS E DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES DO SETOR PESQUEIRO BRASILEIRO NO MERCADO NORTE-AMERICANO VANTAGENS COMPARATIVAS E DESEMPENHO DAS EXPORTAÇÕES DO SETOR PESQUEIRO BRASILEIRO NO MERCADO NORTE-AMERICANO ROSEMEIRY MELO CARVALHO; ROCHELE ALVES DE ARAÚJO; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FORTALEZA -

Leia mais

COMPETITIVIDADE DA FRUTICULTURA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL

COMPETITIVIDADE DA FRUTICULTURA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL Rosemeiry Melo Carvalho & Miguel Henrique da Cunha ISSN Filho 1679-1614 COMPETITIVIDADE DA FRUTICULTURA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL Rosemeiry Melo Carvalho 1 Miguel Henrique da Cunha Filho 2 Resumo

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

BALANÇA COMERCIAL E DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL

BALANÇA COMERCIAL E DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL BALANÇA COMERCIAL E DA COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL GT4 - Microeconomia, Organização Indusrial e Economia da Tecnologia RESUMO Renao Drogue Macedo 1

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS Rosemeiry Melo Carvalho Pedro Carneiro Kolb 2 José César Vieira Pinheiro 3 Resumo - Esse rabalho em como objeivo principal analisar o comércio

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

Apresentação ao Comitê Diretivo

Apresentação ao Comitê Diretivo Considerações Sobre e Tecnológico no Seor de P&G Rio de Janeiro, 02 de Julho de 2008 Apresenação ao Comiê Direivo Esudo de Compeiividade da Indúsria Fornecedora de B&S para o Seor de P&G BLOCO II Esudo

Leia mais

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Jovens no mercado de rabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Luís Abel da Silva Filho 2 Fábio José Ferreira da Silva 3 Silvana Nunes de Queiroz 4 Resumo: Nos anos 1990,

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 11 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

ANÁLISE DA FORMAÇÃO DOS PREÇOS RECEBIDOS PELOS SOJICULOTORES DOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, PARANÁ E MATO GROSSO

ANÁLISE DA FORMAÇÃO DOS PREÇOS RECEBIDOS PELOS SOJICULOTORES DOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, PARANÁ E MATO GROSSO ANÁLISE DA FORMAÇÃO DOS PREÇOS RECEBIDOS PELOS SOJICULOTORES DOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, PARANÁ E MATO GROSSO JOELSIO JOSÉ LAZZAROTTO; ADELSON MARTINS FIGUEIREDO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

Valor do Trabalho Realizado 16.

Valor do Trabalho Realizado 16. Anonio Vicorino Avila Anonio Edésio Jungles Planejameno e Conrole de Obras 16.2 Definições. 16.1 Objeivo. Valor do Trabalho Realizado 16. Parindo do conceio de Curva S, foi desenvolvida pelo Deparameno

Leia mais

Análise da convergência da produtividade da mão-de-obra agropecuária entre os estados brasileiros: aplicação de matrizes de Markov, 1990-2000

Análise da convergência da produtividade da mão-de-obra agropecuária entre os estados brasileiros: aplicação de matrizes de Markov, 1990-2000 Análise da convergência da produividade da mão-de-obra agropecuária enre os esados brasileiros: aplicação de marizes de Markov, 99-2 Adelar ochezao Valer J. Sülp 2 Resumo: O objeivo dese rabalho é analisar

Leia mais

Viabilidade econômica da cultura da soja na safra 2014/2015, em Mato Grosso do Sul

Viabilidade econômica da cultura da soja na safra 2014/2015, em Mato Grosso do Sul 194 ISSN 1679-0472 Julho, 2014 Dourados, MS Foos - lavoura: Nilon P. de Araújo; percevejo: Narciso Foo: Alceu da S. Richei Câmara Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2014/2015, em Mao Grosso

Leia mais

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS

ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS ABORDAGEM MULTIOJETIVA PARA SOLUCIONAR UMA MATRIZ ENERGÉTICA CONSIDERANDO IMPACTOS AMBIENTAIS T. L. Vieira, A. C. Lisboa, D. A. G. Vieira ENACOM, Brasil RESUMO A mariz energéica é uma represenação quaniaiva

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

EFEITO DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO 1

EFEITO DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO 1 ISSN 188-981X 18 18 EFEITO DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO 1 Effec of cassava price variaion in Alagoas over producion gross value Manuel Albero Guiérrez CUENCA

Leia mais

Reestruturação e Emprego

Reestruturação e Emprego 5 Reesruuração e Emprego O Impaco da Aberura Comercial sobre o Emprego: 1990-1997 Maurício Mesquia Moreira Sheila Najberg Os auores agradecem a Armando Caselar pelos comenários, a Marcelo Ikeda pela inesimável

Leia mais

Curso de Modulação Digital de Sinais (parte 1)

Curso de Modulação Digital de Sinais (parte 1) Curso de Modulação Digial de Sinais (pare ) Márcio Anônio Mahias Auguso Carlos Pavão IMT Insiuo Mauá de Tecnologia. O que é modulação O processo de modulação pode ser definido como a ransformação de um

Leia mais

Comércio internacional e especialização tecnológica dos BRICS entre os anos de

Comércio internacional e especialização tecnológica dos BRICS entre os anos de Comércio inernacional e especialização ecnológica dos BRICS enre os anos de 2000-2010 Michael Gonçalves da Silva 1 Débora Juliene Pereira Lima 2 Clésio Lourenço Xavier 3 Resumo: O presene arigo em o propósio

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é

Leia mais

Palavras-chave: Posição Relativa do Mercado; Vantagem Comparativa; Constant-Market-Share; Competitividade.

Palavras-chave: Posição Relativa do Mercado; Vantagem Comparativa; Constant-Market-Share; Competitividade. O desempenho das exporações brasileiras de amêndoas de casanha-de-cau enre os anos de 2007 e 2011 The performance of cashew-nus expors from Brazil beween 2007 and 2011 Renao Drogue Macedo Universidade

Leia mais

IMPACTO DA CAPTAÇÃO D ÁGUA NUM LAGO: O CASO DA LAGOA DO BONFIM, RN - BRASIL

IMPACTO DA CAPTAÇÃO D ÁGUA NUM LAGO: O CASO DA LAGOA DO BONFIM, RN - BRASIL IMPACTO DA CAPTAÇÃO D ÁGUA NUM LAGO: O CASO DA LAGOA DO BONFIM, RN - BRASIL Robero Pereira 1 ; João Abner Guimarães Junior 2 ; Gerson Cardoso da Silva Junior 3 & Arhur Maos 4 Resumo - O presene esudo compreende

Leia mais

Física. Física Módulo 1

Física. Física Módulo 1 Física Módulo 1 Nesa aula... Movimeno em uma dimensão Aceleração e ouras coisinhas O cálculo de x() a parir de v() v( ) = dx( ) d e x( ) x v( ) d = A velocidade é obida derivando-se a posição em relação

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS

OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE GANHOS STC/ 08 17 à 22 de ouubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil SESSÃO TÉCNICA ESPECIAL CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA (STC) OTIMIZAÇÃO ENERGÉTICA NA CETREL: DIAGNÓSTICO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO

INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO INFLUÊNCIA DO FLUIDO NA CALIBRAÇÃO DE UMA BALANÇA DE PRESSÃO Luiz Henrique Paraguassú de Oliveira 1, Paulo Robero Guimarães Couo 1, Jackson da Silva Oliveira 1, Walmir Sérgio da Silva 1, Paulo Lyra Simões

Leia mais

6 Posição cambial dos Bancos e diferenciais de arbitragem

6 Posição cambial dos Bancos e diferenciais de arbitragem 6 Posição cambial dos Bancos e diferenciais de arbiragem Na seção 4.1, foi explicado que os leilões de compra do Banco Cenral poderiam esar associados à exisência de diferenciais de arbiragem. i = fp +

Leia mais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais

Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indústria de Óleos Vegetais XI SIMPEP - Bauru, SP, Brasil, 8 a 1 de novembro de 24 Modelagem e Previsão do Índice de Saponificação do Óleo de Soja da Giovelli & Cia Indúsria de Óleos Vegeais Regiane Klidzio (URI) gep@urisan.che.br

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 17 Estatística

Plano de Aulas. Matemática. Módulo 17 Estatística Plano de Aulas Maemáica Módulo 17 Esaísica Resolução dos exercícios proposos Reomada dos conceios CAPÍTULO 1 1 População: 1, milhão de habianes da cidade. Amosra: 8.00 pessoas enrevisadas. 2 Variáveis

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE BRASIL E OS ESTADOS UNIDOS ROSEMEIRY MELO CARVALHO; PEDRO CARNEIRO KOLB; UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FORTALEZA - CE - BRASIL rmelo@ufc.br APRESENTAÇÃO ORAL Comércio

Leia mais

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL FACULDADE IBMEC SÃO PAULO Programa de Mesrado Profissional em Economia Danilo Perrei Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL São Paulo 2008 1 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

Evidências empíricas da lei de Thirlwall para os países da América do Sul

Evidências empíricas da lei de Thirlwall para os países da América do Sul Evidências empíricas da lei de Thirlwall para os países da América do Sul Náhaly Guisel Bejarano Aragon da Silva Graduada em Economia pela UFPB Rua Duque de Caxias, 1515, apo. 402. Cenro. Poro Alegre/RS.

Leia mais

CERNE ISSN: 0104-7760 cerne@dcf.ufla.br Universidade Federal de Lavras Brasil

CERNE ISSN: 0104-7760 cerne@dcf.ufla.br Universidade Federal de Lavras Brasil CERNE ISSN: 4-776 cerne@dcf.ufla.br Universidade Federal de Lavras Brasil Pereira Rezende, José Luiz; Túlio Jorge Padua, Cláudio; Donizee de Oliveira, Anônio; Soares Scolforo, José Robero Análise econômica

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1.

Calcule a área e o perímetro da superfície S. Calcule o volume do tronco de cone indicado na figura 1. 1. (Unesp 017) Um cone circular reo de gerariz medindo 1 cm e raio da base medindo 4 cm foi seccionado por um plano paralelo à sua base, gerando um ronco de cone, como mosra a figura 1. A figura mosra

Leia mais

LIGAÇÕES QUÍMICAS NOS COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO: TEORIA DO CAMPO CRISTALINO (TCC)

LIGAÇÕES QUÍMICAS NOS COMPOSTOS DE COORDENAÇÃO: TEORIA DO CAMPO CRISTALINO (TCC) LIGAÇÕES QUÍMICAS NS CMPSTS DE CRDENAÇÃ: TERIA D CAMP CRISTALIN (TCC) A Teoria do Campo Crisalino (TCC) posula que a única ineração exisene enre o íon cenral e os liganes é de naureza elerosáica, pois

Leia mais

DINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO RESUMO

DINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO RESUMO DINÂMICA DE MERCADO COM AJUSTAMENTO DEFASADO Luiz Carlos Takao Yamaguchi 1 Luiz Felipe de Oliveira Araújo 2 RESUMO O modelo eia de aranha é uma formulação que ena explicar o comporameno da produção agropecuária

Leia mais

Medidas estatísticas de risco e retorno. Prof. Isidro

Medidas estatísticas de risco e retorno. Prof. Isidro Medidas esaísicas de risco e reorno Prof. Isidro OBJETIVOS DA UNIDADE DE ESTUDO Demonsrar a formação do reorno de um aivo Analisar as formas de avaliação dese reorno Inroduzir o conceio de risco de um

Leia mais

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6]

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6] 4 O Fenômeno da Esabilidade de Tensão [6] 4.1. Inrodução Esabilidade de ensão é a capacidade de um sisema elérico em maner ensões aceiáveis em odas as barras da rede sob condições normais e após ser submeido

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Dinâmicos Análise de Projecos ESAPL / IPVC Criérios de Valorização e Selecção de Invesimenos. Méodos Dinâmicos Criério do Valor Líquido Acualizado (VLA) O VLA de um invesimeno é a diferença enre os valores dos benefícios

Leia mais

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL Emerson Marinho UFC/CAEN

Leia mais

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007 O EFEITO DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO UMA ANÁLISE EMPÍRICA PARA O PERÍODO 2000/2007 HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP

Leia mais

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido. 2 Analista Embrapa Semiárido.

1 Pesquisador - Embrapa Semiárido.   2 Analista Embrapa Semiárido. XII Escola de Modelos de Regressão, Foraleza-CE, 13-16 Março 2011 Análise de modelos de previsão de preços de Uva Iália: uma aplicação do modelo SARIMA João Ricardo F. de Lima 1, Luciano Alves de Jesus

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL JORGE LUIS SÁNCHEZ ARÉVALO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL JORGE LUIS SÁNCHEZ ARÉVALO UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL JORGE LUIS SÁNCHEZ ARÉVALO DETERMINANTES DA OFERTA DE EXPORTAÇÃO DA MANGA: ESTUDO

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO

ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO ANÁLISE DO VALOR DA PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO MERCADO DE GRÃOS BRASILEIRO carlos.caldarelli@gmail.com APRESENTACAO ORAL-Evolução e esruura da agropecuária no Brasil CARLOS EDUARDO CALDARELLI 1 ; WALDEMAR

Leia mais

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009

TIR Taxa Interna de Retorno LCF Economia de Recursos Florestais 2009 TIR Taxa Inerna de Reorno LCF 685-Economia de Recursos Floresais 2009 TIR: Taxa Inerna de Reorno AT Taxa Inerna de Reorno (TIR)de um projeo é aquela que orna o valor presene das receias menos o valor presene

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Escola de Pós-Graduação em Economia. Mestrado em Economia Empresarial e Finanças. Márcio Renato Picança

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Escola de Pós-Graduação em Economia. Mestrado em Economia Empresarial e Finanças. Márcio Renato Picança FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS Escola de Pós-Graduação em Economia Mesrado em Economia Empresarial e Finanças Márcio Renao Picança PRODUTIVIDADE DO TRABALHO E CUSTO UNITÁRIO DO TRABALHO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

Leia mais

O IMPACTO DA ECONOMIA MUNDIAL NA ECONOMIA BRASILEIRA

O IMPACTO DA ECONOMIA MUNDIAL NA ECONOMIA BRASILEIRA FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA O IMPACTO DA ECONOMIA MUNDIAL NA ECONOMIA

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA MONOGRAFIA DE FINAL DE CURSO EFEITO DA EVOLUÇÃO DO ESTOQUE DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA SOBRE O PRODUTO POTENCIAL BRASILEIRO. Rodrigo

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

Mudanças Cambiais e o Efeito dos Fatores de Crescimento das Receitas de Exportações Brasileiras de Algodão

Mudanças Cambiais e o Efeito dos Fatores de Crescimento das Receitas de Exportações Brasileiras de Algodão MUDANÇAS CAMBIAIS E OS EFEITOS DOS FATORES DE CRESCIMENTO DAS RECEITAS DE EXPORTAÇÕES DE ALGODÃO ALINE BEATRIZ MUCELLINI; SANDRA CRISTINA DE MOURA BONJOUR; ADRIANO MARCOS RODRIGUES FIGUEIREDO; UFMT CUIABÁ

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

DETERMINANTES DOS DESEQUILÍBRIOS NA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA

DETERMINANTES DOS DESEQUILÍBRIOS NA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA DETERMINANTES DOS DESEQUILÍBRIOS NA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Elaine Aparecida Fernandes Anônio Carvalho Campos RESUMO Nos úlimos anos, foram observados desequilíbrios na balança comercial brasileira.

Leia mais

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS

APLICAÇÃO DA ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO CONTROLE DA POLUIÇÃO PROVOCADA PELO TRÁFEGO DE VEÍCULOS MOTORIZADOS ! "#$ " %'&)(*&)+,- /2*&4365879&4/:+58;2*=?5@A2*3B;- C)D 5,5FE)5G+ &4- (IHJ&?,+ /?=)5KA:+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G- D - ;/);& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 9 a de ouubro de 27 APLICAÇÃO DA ANÁLISE

Leia mais

Notas Técnicas do Banco Central do Brasil

Notas Técnicas do Banco Central do Brasil ISSN 1519-7212 Noas Técnicas do Banco Cenral do Brasil Número 25 Julho de 2002 Há Razões para Duvidar de Que a Dívida Pública no Brasil é Susenável? Ilan Goldfajn ISSN 1519-7212 CGC 00.038.166/0001-05

Leia mais

A CULTURA DA PINHA COMO ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE

A CULTURA DA PINHA COMO ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE A CULTURA DA PINHA COMO ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA A AGRICULTURA FAMILIAR DA REGIÃO NORTE FLUMINENSE Poliana D. Zampirolli 1 Adelmo Golynski Paulo Marcelo de Souza 3 Niraldo José Ponciano 4 José Paccelli

Leia mais

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens

Estudo comparativo de processo produtivo com esteira alimentadora em uma indústria de embalagens Esudo comparaivo de processo produivo com eseira alimenadora em uma indúsria de embalagens Ana Paula Aparecida Barboza (IMIH) anapbarboza@yahoo.com.br Leicia Neves de Almeida Gomes (IMIH) leyneves@homail.com

Leia mais

Economia da Usinagem

Economia da Usinagem UDESC Universidade do Esado de Sana Caarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Economia da Usinagem Prof. Régis Scalice DEPS Deparameno de Engenharia de Produção e Sisemas Processo de definição econômica

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

Análise da competitividade do algodão e da soja de Mato Grosso entre 1990 e 2006

Análise da competitividade do algodão e da soja de Mato Grosso entre 1990 e 2006 189 Análise da compeiividade do algodão e da soja de Mao Grosso enre 1990 e 2006 Resumo Sonia Sueli Serafim de Souza e Sandra Crisina de Moura Bonjour Ese arigo eve como objeivo fazer uma análise da compeiividade

Leia mais

Informativo Labor. Encontro de Pesquisa Labor Responsabilidade Social e Ambiental Corporativa e Gestão Ambiental em Empresas

Informativo Labor. Encontro de Pesquisa Labor Responsabilidade Social e Ambiental Corporativa e Gestão Ambiental em Empresas Informaivo Labor Coordenação: Deborah Moraes Zouain* Enconro de Pesquisa Labor Responsabilidade Social e Ambienal Corporaiva e Gesão Ambienal em Empresas 1. Inrodução O Cids/EBAPE/FGV, denro das aividades

Leia mais

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade

3 Uma metodologia para validação estatística da análise técnica: a busca pela homogeneidade 3 Uma meodologia para validação esaísica da análise écnica: a busca pela homogeneidade Ese capíulo em como objeivo apresenar uma solução para as falhas observadas na meodologia uilizada por Lo e al. (2000)

Leia mais

MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM RESUMO

MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM RESUMO MODELO DE PREVISÃO PARA O FLUXO DE DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS NO TERMINAL RODOVIÁRIO DE BELÉM Edson Marcos Leal Soares Ramos (*) Silvia dos Sanos de Almeida (**) Dennison Célio de Oliveira Carvalho (***)

Leia mais

Um modelo matemático para o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e controle de epidemias

Um modelo matemático para o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e controle de epidemias Universidade Federal de Ouro Preo Modelagem e Simulação de Sisemas Terresres DECOM- prof. Tiago Garcia de Senna Carneiro Um modelo maemáico para o ciclo de vida do mosquio Aedes aegypi e conrole de epidemias

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA CÁLCULO ÂNGULO INCL. CARRO SUP. TORNEAR CÔNICO DEFINIÇÃO: É indicar o ângulo de inclinação para desviar em graus na base do carro superior de acordo com a conicidade da peça

Leia mais

VALIDAÇÃO DO ZONEAMENTO DE RISCOS CLIMÁTICOS COMO INSTRUMENTO DE INDUÇÃO TECNOLÓGICA: CASO DO MILHO E SOJA

VALIDAÇÃO DO ZONEAMENTO DE RISCOS CLIMÁTICOS COMO INSTRUMENTO DE INDUÇÃO TECNOLÓGICA: CASO DO MILHO E SOJA VALIDAÇÃO DO ZONEAMENTO DE RISCOS CLIMÁTICOS COMO INSTRUMENTO DE INDUÇÃO TECNOLÓGICA: CASO DO MILHO E SOJA FERNANDA OLIVEIRA ULTREMARE 1, EDUARDO DELGADO ASSAD 2 1 Graduanda em Economia, IE/Unicamp, Bolsisa

Leia mais

Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II)

Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II) emas de economia aplicada 31 Produividade, Carga Tribuária e Seor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Pare II) Julia Passabom Araujo (*) 1 Inrodução A Produividade Toal dos Faores (PTF)

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz Análise da evolução da indúsria brasileira de celulose no período de 1980 a 2005 Adriana Esela Sanjuan Monebello Disseração apresenada,

Leia mais

Planejamento e Controle da Capacidade PUC. Prof. Dr. Marcos Georges. Adm Produção II Prof. Dr. Marcos Georges 1

Planejamento e Controle da Capacidade PUC. Prof. Dr. Marcos Georges. Adm Produção II Prof. Dr. Marcos Georges 1 Planejameno e Conrole da Capacidade PUC CAMPINAS Prof. Dr. Marcos Georges Adm Produção II Prof. Dr. Marcos Georges 1 Planejameno Fornecimeno de produos e serviços Planejameno e Conrole da Capacidade Produiva

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial

Análise de Informação Económica e Empresarial Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciaura Economia/Finanças/Gesão 1º Ano Ano lecivo de 2008-2009 Prova Época Normal 14 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30m (150 minuos) Responda aos grupos

Leia mais

Índice de Avaliação de Obras - 15

Índice de Avaliação de Obras - 15 Índice de Avaliação de Obras - 15 Assim sendo e de modo idênico ao apresenado na meodologia do ID, o cumprimeno do que foi programado indica no Índice de Avaliação de Obras, IAO, ambém o valor 1 (hum).

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa 68 4 ompensador Esáico de Poência Reaiva 4.1 Inrodução ompensadores esáicos de poência reaiva (s ou Saic var ompensaors (Ss são equipamenos de conrole de ensão cuja freqüência de uso em aumenado no sisema

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

MOVIMENTO NOS AEROPORTOS NACIONAIS Janeiro a Dezembro de 2002

MOVIMENTO NOS AEROPORTOS NACIONAIS Janeiro a Dezembro de 2002 Informação à Comunicação Social 27 de Fevereiro de 2003 MOVIMENTO NOS AEROPORTOS NACIONAIS Janeiro a Dezembro de O Insiuo Nacional de Esaísica (INE) divulga os principais resulados relaivos às Esaísicas

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Adriana Ferreira Silva

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz. Adriana Ferreira Silva Universidade de São Paulo Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz Transferências inerna e exerna de renda do agronegócio brasileiro Adriana Ferreira Silva Tese apresenada para obenção do íulo de

Leia mais

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne

Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / Professor: Rubens Penha Cysne Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Geulio Vargas (EPGE/FGV) Macroeconomia I / 2011 Professor: Rubens Penha Cysne Lisa de Exercícios 5 Crescimeno com Inovações Horizonais (Inpu Varieies) 1-

Leia mais

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555 2 Capíulo Inrodução aos mulivibradores e circuio inegrado 555 Mea dese capíulo Enender o princípio de funcionameno dos diversos ipos de mulivibradores e esudo do circuio inegrado 555. objeivos Enender

Leia mais

Condicionadores Ativos de Potência para Mitigação de Problemas de Qualidade de Energia Elétrica em Instalações Industriais

Condicionadores Ativos de Potência para Mitigação de Problemas de Qualidade de Energia Elétrica em Instalações Industriais J.G. Pino, Henrique Gonçalves, João L. Afonso, Condicionadores Aivos de Poência para Miigação de Problemas de Qualidade de Energia Elérica em Insalações Indusriais. Revisa Robóica, nº 90, pp. 56-58, 2013.

Leia mais

ANÁLISE DA OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES DE PESCADO: O CASO DO COMÉRCIO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS

ANÁLISE DA OFERTA E DEMANDA DE EXPORTAÇÕES DE PESCADO: O CASO DO COMÉRCIO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS ANÁLISE A OFERTA E EMANA E EXORTAÇÕES E ESCAO: O CASO O COMÉRCIO ENTRE O CEARÁ E OS ESTAOS UNIOS rmelo@ufc.br Apresenação Oral-Comércio Inernacional ROSEMEIRY MELO CARVALHO; ERO CARNEIRO KOLB; JOSÉ CÉSAR

Leia mais

IMPACTOS DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE ALGODÃO: UMA ANÁLISE NO PERÍODO

IMPACTOS DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE ALGODÃO: UMA ANÁLISE NO PERÍODO IMPACTOS DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE ALGODÃO: UMA ANÁLISE NO PERÍODO 1997-2016 IMPACTS OF CHANGES IN BRAZILIAN COTTON EXPORTS: AN ANALYSIS IN THE PERIOD 1997-2016 Grupo 3: Comércio

Leia mais

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010

Dados do Plano. Resultado da Avaliação Atuarial. Data da Avaliação: 31/12/2010 AVALIAÇÃO ATUARIAL Daa da Avaliação: 3/2/200 Dados do Plano Nome do Plano: CEEEPREV CNPB: 20.020.04-56 Parocinadoras: Companhia Esadual de Geração e Transmissão de Energia Elérica CEEE-GT Companhia Esadual

Leia mais

A ELASTICIDADE-PREÇO DA PROCURA EXTERNA DAS EXPORTA- ÇÕES PORTUGUESAS: UMA COMPARAÇÃO COM OUTROS PAÍSES DA ÁREA DO EURO*

A ELASTICIDADE-PREÇO DA PROCURA EXTERNA DAS EXPORTA- ÇÕES PORTUGUESAS: UMA COMPARAÇÃO COM OUTROS PAÍSES DA ÁREA DO EURO* A ELASTICIDADE-PREÇO DA PROCURA EXTERNA DAS EXPORTA- ÇÕES PORTUGUESAS: UMA COMPARAÇÃO COM OUTROS PAÍSES DA ÁREA DO EURO* Sónia Cabral** Crisina Maneu** 77 Arigos Resumo Ese arigo calcula a elasicidade-preço

Leia mais