DETERMINANTES DOS DESEQUILÍBRIOS NA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DETERMINANTES DOS DESEQUILÍBRIOS NA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA"

Transcrição

1 DETERMINANTES DOS DESEQUILÍBRIOS NA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Elaine Aparecida Fernandes Anônio Carvalho Campos RESUMO Nos úlimos anos, foram observados desequilíbrios na balança comercial brasileira. Esse fao moivou a presene pesquisa que preende idenificar alguns faores que conribuíram para o fraco desempenho das exporações brasileiras por grupos de produos no período pós-plano Real. O méodo uilizado para deecar problemas compeiivos das exporações baseia-se no procedimeno adoado por BLECKER (1996). Esse méodo consise na esimação das funções de demandas de imporação e de exporação para se ober as respecivas elasicidades-preço e renda. As elasicidades-preço esimadas para as demandas de imporação e de exporação corroboram a hipóese de que a depreciação cambial no Brasil não afeou, significaivamene, o seu quanum exporado. Por ouro lado, a quanidade imporada foi foremene influenciada pelos preços relaivos. A variável renda foi de primordial imporância na deerminação do monane a ser vendido e comprado pelo Brasil. As magniudes dos coeficienes de elasicidade-renda da demanda de imporação para odos os bens (exceo combusíveis) foram maiores que os coeficienes da elasicidade-renda da demanda de exporação. Dessa forma, o país enconra-se com seu desempenho compeiivo compromeido face à manifesação da preferência dos consumidores domésico e exerno quando há aumenos de renda. PALAVRAS-CHAVE: balança comercial, renda disponível, axa de câmbio, compeiividade. 1. INTRODUÇÃO A economia brasileira passou por grandes ransformações nos conexos macroeconômico e insiucional, ao longo da década de 90. A aberura comercial, a inegração financeira e a esabilização de preços consiuíram evenos imporanes dessas ransformações. Essas mudanças aleraram o ambiene de auação das empresas nacionais e redefiniram sua posição compeiiva nos mercados inerno e exerno. Essa nova realidade econômica do país em esimulado uma maior preocupação com o desempenho exporador brasileiro. Isso se jusifica pela imporância do aumeno das exporações, foremene influenciado pelo crescimeno econômico mundial, para a reomada do crescimeno econômico nacional. Diane do fao do crescimeno das exporações não esarem aingindo níveis desejáveis, orna-se evidene a fala de um diagnósico preciso das medidas que possam ser implemenadas para a promoção das vendas exernas. Esse esudo preende fornecer as bases para a discussão de quesões relevanes na melhoria do desempenho das exporações brasileiras, procurando idenificar faores que possam esar impedindo o seu crescimeno e desenvolvimeno. Para isso, em um conexo de reomada do crescimeno da economia mundial, orna-se relevane um esudo do comporameno da balança comercial brasileira, em especial das exporações, dando ênfase aos fluxos de bens de capial, bens de consumo durável, bens de consumo não-durável, bens inermediários e combusíveis, procurando idenificar os faores deerminanes mais imporanes no crescimeno dessas exporações. O arigo é composo, além desa inrodução, de mais rês seções. Na próxima seção, será dealhado o méodo de análise uilizado no rabalho. Na erceira seção, serão apresenados os resulados e, na úlima seção, as conclusões. 1

2 2. Modelo O méodo de análise uilizado nese esudo consise na esimação das funções de demanda de imporação e de exporação para se ober as respecivas esimaivas das elasicidades-preço e renda. De acordo com BLECKER (1996), o problema de compeiividade inernacional de um país manifesa-se quando a elasicidade-renda da demanda de imporação for maior que a elasicidade-renda da demanda de exporação. Para TAYLOR (1996), a elasicidade-preço da demanda de exporação orna-se um parâmero crucial quando as exporações são sensíveis aos cusos de produção local. Com o aumeno da produividade, os cusos podem diminuir e, isso, levará ao aumeno do produo oal, conribuindo para o processo de crescimeno dinâmico. A especificação do modelo relaciona a quanidade demandada de exporação D ( QX ) à renda mundial ( PIB ) e ao relaivo dos índices de preços de exporação e de imporação ( PR ), em que: D QX = F( PIB, PR ) (1) Segundo YOTOPOULOS & NUGENT (1976), a relação enre os índices de preços pode ser obida pela seguine fórmula: X IP PR = (2) M IP X M em que, PR é o preço relaivo no insane, IP é o índice de preço de exporação e IP é o índice de preços de imporação. É ineressane noar que os preços relaivos (ou ermos de roca) refleem direamene o efeio da axa de câmbio. Assim, PR PX = PM * (3) E onde, PR é o preço relaivo nos insane, PX é o preço de exporação, PM é o preço de imporação e E é a axa de câmbio. Como os preços relaivos variam inversamene com a axa de câmbio, um aumeno no nível de preços de exporação, udo o mais permanecendo consane, em o efeio equivalene ao da apreciação da axa de câmbio, ou seja, uma piora na balança comercial. Por ouro lado, uma diminuição dos preços relaivos em efeio conrário ao exposo, levando a uma melhora na balança comercial. Para o cálculo da elasicidade-renda em relação às exporações uiliza-se de uma função duplo-logarímica na forma: D ln QX = α 1 + α 2 ln pib + α 3 ln pr + µ (4) D em que ln QX é o logarimo naural da variável quanidade exporada, ln pib é o logarimo naural do PIB esrangeiro, ln pr é o logarimo naural da variável preço relaivo, α 1 é o inercepo, α 2 é o coeficiene de inclinação, aqui represenando a elasicidade-renda e b 3 represena a elasicidade-preço. Espera-se que α 2 enha sinal posiivo, pois quano maior for a renda mundial, maior será a quanidade demandada de exporação. Por ouro lado, espera-se que α 3 seja negaivo, pois quano maior é o preço relaivo (raduzido por um aumeno mais que proporcional do índice de preços das exporações) menor será a quanidade exporada desses bens. Para o cálculo da elasicidade-renda de imporação em-se: D lnqm = β 1 + β 2 ln pib + β 3 ln pr + µ (5) 2

3 D em que ln QM é logarimo naural da variável quanidade imporada, ln pib é o logarimo naural do PIB brasileiro e ln pr é o logarimo naural da variável preço relaivo, β 1 é o inercepo, β 2 é o coeficiene de inclinação, aqui represenando a elasicidade-renda da demanda de imporação e β 3 represena a elasicidade-preço da demanda de imporação. Nese caso, espera-se ambém que β 2 enha sinal posiivo, pois quano maior for a renda domésica, maiores serão as quanidades demandadas de imporação dos bens. Ao conrário da demanda de exporação, na demanda de imporação espera-se que β 3 seja posiivo, pois quano maior for o preço relaivo (esse aumeno é raduzido pela diminuição mais que proporcional no índice de preços das imporações) maior será a quanidade imporada desses bens. Em função do longo período considerado (1974/2001), as séries poderiam não ser esáveis ao longo do empo. Assim, para eviar problemas de esacionariedade das séries, os dados foram submeidos aos eses de raiz uniária 3. A análise econômica concenra-se no período de 1990 a 2001, devido às peculiaridades da economia brasileira nesse período: aberura comercial, crises inernacionais, depreciação cambial ec.. Os dados de quanidades exporada e imporada, índices de preços de imporação e exporação e a renda domésica (PIB) foram obidos no IPEADATA. Os dados para a renda mundial foram obidos da Organização Mundial do Comércio (OMC). 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Comporameno das exporações e imporações brasileiras, produos selecionados, 1990 a 2001 Durane a década de novena, o Brasil saiu de uma condição de balança comercial superaviária e acumulou déficis crescenes com o exerior. A parir de 1999, as depreciações cambiais ornaram-se freqüenes e passaram a consiuir uma fone de insabilidade para a economia brasileira, principalmene pelo fao da mesma ser uma economia emergene. As depreciações da axa de câmbio que, no passado, se consiuíram em uma fone de esímulo ao crescimeno das exporações, podem não esar mais afeando, com a mesma inensidade, o desempenho exporador do país. Os comporamenos observados para as exporações e imporações, nos úlimos anos, permiem compreender o fraco desempenho das exporações (Figuras 1 a 6). O quanum exporado (Figura 1) apresenou endência crescene para odos os bens analisados apesar de, em alguns momenos, apresenar crescimeno e, em ouros, quedas acenuadas. Muio embora a endência apresene-se ascendene, seu comporameno varia significaivamene ao longo do período. Os bens de capial apresenaram valores maiores para o quanum em quase odo o período, exceo no início da década de 1990, quando foi ulrapassado pelos bens de consumo durável e de consumo não-durável. Apesar da endência posiiva ao longo dos anos 90, as vendas exernas de bens de capial, principalmene no úlimo ano, sofreram as conseqüências da desaceleração da economia mundial, das dificuldades da ofera devido ao racionameno energéico e da crise financeira enfrenada pela Argenina. Em 2000, o índice do quanum exporado para bens de capial era de 321,35 e, em 2001, esse mesmo índice foi de 277,21, resulando numa queda de 13,73%. Apesar de odos os problemas inernos e exernos enfrenados pela economia brasileira, deve-se ressalar que o país esá conseguindo maner seus níveis de exporações. O fao de a quanidade exporada ser ascendene mosra, claramene, um cero aumeno da demanda exerna para os produos brasileiros. Enreano, esse aumeno na quanidade 3 Para maiores dealhes, veja FERNANDES, E. A. (2003). 3

4 exporada não é expressivo e pode não ser, a princípio, algo posiivo, pois grande pare dos produos brasileiros exporados são commodiies. 350 Índices XQBK XQBCD XQBCND XQBI XQC Fone: Dados da pesquisa Figura 1. Quanum exporado para bens de capial, bens de consumo durável, consumo não-durável, bens inermediários e combusíveis no período de 1990 a O comporameno dos índices de preços para os grupos de bens analisados foi declinane, no início da década de 1990 (Figura 2). Ao longo da década, a endência do comporameno dos preços não variou muio, permanecendo mais ou menos esável. Podese dizer, enão, que, de modo geral, o comporameno dos preços de exporação nos anos 90 foi declinane para a maioria dos bens, exceo para bens de capial que apresena uma endência levemene posiiva. Para bens de consumo duráveis, o índice de preços de exporação indica que, a parir de 1997, houve uma queda de cerca de 18,49% aé o final do período. Os índices de preços para bens de consumo não-durável e para bens inermediários ambém apresenaram decréscimos conínuos a parir de 1998, com quedas sucessivas aé o final do período. Dado que a conração dos preços de exporação reduz suas receias uniárias, há a necessidade de medidas consisenes (axas de juros e ribuação consisenes, desenvolvimeno ecnológico ec.) que possam melhorar a capacidade exporadora do país a fim de aender as suas necessidades de divisa. Índices PBK PBCD PBCND PBI PC Fone: Dados da pesquisa Figura 2: Preço de exporação para bens de capial, consumo durável, consumo nãodurável, bens inermediários e combusíveis no período de 1990 a A desaceleração e disúrbios na economia mundial deprimem as demandas de commodiies primárias, enquano as desvalorizações implemenadas serviriam para esimular o aumeno da ofera desses bens. Desse modo, nesse cenário recessivo, a perspeciva de crescimeno dos preços de exporação seria negaiva nos próximos períodos, principalmene para produos com menor coneúdo ecnológico, já que o mercado em maior preferência por produos mais elaborados. Os valores das exporações refleem principalmene as variações nos quana exporados de bens de capial e bens de consumo durável, para odo o período analisado 4

5 (Figura 3). A caegoria combusível, por sua vez, apresenou valor exporado ascendene de 1991 a A parir daí, o valor exporado decresce significaivamene aé 1999, refleindo a sobrevalorização cambial do Real. Após 1999, o valor exporado para combusível aumena devido, principalmene, a um aumeno no quanum exporado. Índices VBK VBCD VBCND VBI VC Fone: Dados da pesquisa Figura 3. Valor exporado para bens de capial, consumo durável, consumo não-durável, bens inermediários e combusíveis no período de 1990 a Os bens inermediários finalizaram com ligeira queda nos valores exporados apesar do crescimeno posiivo aé É ineressane noar que o valor exporado dos bens de capial inerrompe uma endência de crescimeno em Em 2000, o índice do valor exporado para bens de capial era de 359,07, caindo para 353,53 em 2001, o que pode significar uma mudança qualiaiva nas exporações brasileiras. Quando se considera que a exporação de bens de capial represena o desenvolvimeno ecnológico de um país, a observância de uma queda, por menor que seja, de seu valor exporado pode agravar a siuação fuura da compeiividade do país. Uma quesão preocupane, a princípio, é o fao dos preços das exporações não esarem crescendo junamene com o quanum exporado. Na ausência de progresso ecnológico, o aumeno do valor das exporações associado a preços decrescenes indica uma piora nos ermos de roca com o exerior, o que pode reduzir o bem-esar do país. Na década de 1990, a economia brasileira sofreu profundas modificações esruurais que podem esar afeando o comporameno exporador do Brasil nesses úlimos anos. Enreano, deve-se observar que esse aumeno no valor das exporações esá associado a um aumeno no índice da quanidade exporada. Essa discrepância enre o crescimeno da quanidade exporada e o preço que se recebe pelas exporações de muios produos brasileiros pode ser um indicador de queda no ganho de compeiividade pela economia brasileira. Por ouro lado, as imporações para os grupos de produos selecionados foram bruscamene afeadas com a aberura comercial. A depreciação cambial, em 1999, ambém influenciou, de modo significaivo, as imporações desses produos. Os comporamenos do quanum, preço e valor imporado enre 1990 e 2001 esão exposos nas Figuras 4 a 6. 5

6 3000 Índices MQBK MQBCD MQBCND MQBI MQC Fone: Dados da pesquisa Figura 4. Quanum imporado para bens de capial, bens de consumo durável, consumo não-durável, inermediários e combusíveis no período de 1990 a Pode-se observar que o quanum imporado (Figura 4) para os grupos de bens, exceo para combusíveis, aumenou significaivamene na década de Esse comporameno deve-se, principalmene, à aberura comercial que, aravés de políicas liberalizanes, reduziu drasicamene as barreiras arifárias e não-arifárias à imporação. Em ermos de caegoria de uso, a liberalização comercial gerou maior impaco no consumo de bens duráveis que apresenou quanidades imporadas maiores ao longo do período analisado. Por ouro lado, as crises inernacionais ocorridas na segunda meade da década de 1990 e a conseqüene desvalorização da axa de câmbio, em janeiro de 1999, afearam negaivamene essas imporações. A depreciação cambial encareceu as imporações mas, mesmo assim, os níveis imporados na caegoria de bens de consumo durável permaneceram muio acima dos observados no início da década. Na ausência de bons subsiuos, os volumes imporados, exceo para bens de consumo durável, não apresenaram quedas marcanes. 200 Índices PBK PBCD PBCND PBI PC Fone: Dados da pesquisa Figura 5. Preço de imporação para bens de capial, consumo durável, consumo nãodurável, bens inermediários e combusíveis no período de 1990 a

7 2000 Índices VBK VBCD VBCND VBI VC Fone: Dados da pesquisa Figura 6. Valor imporado para bens de capial, consumo durável, consumo não-durável, inermediários e combusíveis no período de 1990 a O comporameno dos preços de imporação (Figura 5) foi declinane, exceo para combusíveis, para os grupos de produos analisados. É ineressane noar que a caegoria combusível eve seu preço de imporação foremene aumenado após 1998, o que não ocorreu com as demais caegorias. O preço do barril de peróleo, segundo GAZETA MERCANTIL (2002), apresenou uma ala comparável às dos choques de 1973 e 1979, prejudicando a economia brasileira que ainda impora um erço das suas necessidades de peróleo. Ao se analisar a evolução do valor das imporações (Figura 6), consaa-se, assim como no caso das exporações, fore relação com o quanum imporado. Observa-se que o valor das imporações aumena aé 1998, caindo a parir daí de forma significaiva. Em especial, o valor das imporações para bens de consumo durável sofre a maior queda, refleindo, principalmene, o decréscimo na quanidade imporada. Diane desas consaações, pode-se afirmar, enão, que o comporameno da balança comercial na década de 1990 foi condicionado, principalmene, pelos faores que exerceram efeios expansionisas e/ou conracionisas sobre as imporações Análise de compeiividade para grupos de produos selecionados Do mesmo modo que é difícil esabelecer um conceio preciso para a compeiividade, não é fácil a escolha de um indicador que permia inferir o grau de compeiividade de uma economia. As caegorias de bens a serem analisadas e as respecivas esimaivas dos parâmeros das equações de demanda da quanidade imporada e exporada enconram-se nas Tabelas 1 e 2, respecivamene. Os valores de R 2 foram superiores a 58% para odas as equações de demandas de imporação e exporação ajusadas, sendo respaldados pelos eses F que foram significaivos a 1% de probabilidade. Os coeficienes individuais para a renda domésica (PIB Brasil), para odos os grupos de bens analisados (exceo combusíveis), foram significaivos a 1% de probabilidade, indicando que essa variável é imporane na explicação da demanda de imporação e de exporação desses bens. Do mesmo modo, as esimaivas dos coeficienes para a variável preço relaivo (ou ermos de roca) apresenaram-se, ambém, relevanes na explicação da demanda de imporação para a maioria dos grupos de bens analisados. Apenas para bens de consumo não-durável, o sinal do coeficiene não foi significaivo. Por ouro lado, a demanda de exporação parece não esar sendo afeada por essa variável, com exceção de bens inermediários que foi significaivo a 5% de probabilidade. 7

8 Tabela 1: Esimaiva da demanda de imporação para bens de capial (BK), bens de consumo durável (BCD), bens de consumo não-durável (BCND), bens inermediários (BI) e combusível (C) no Brasil, 1974 a BK BCD BCND BI C Variável Parâmero Consane Parâm e-ro -7,21 Tese 1,95* Parâmero 21,23 Tese 2,33** Parâmero -19,46 Tese 3,16*** Parâmero -7,13 Tese 2,40** 5,31 Tese 2,65** Log (PIB) 2,62 3,32*** 5,71 2,93*** 5,21 3,97*** 2,61 4,13*** -0,13 0,31 ns Log (Pr) 0,78 2,40** 1,29 1,74* -0,79 1,20 ns 0,36 1,79* 0,43 3,25*** R² 0,97 0,94 0,87 0,97 0,77 DW 1,91 sc 2,02 sc 1,83 sc 2,23 sc 1,72 sc F 172,48*** 89,89*** 60,11*** 233,13*** 25,68*** ***, **, * Nível de significância de 1%, 5%, 10%, respecivamene. Sc: Significa sem correlação serial dos resíduos. Ns: Não significaivo. DW: Esaísica de Durbin-Wason Fone: Dados da pesquisa 8

9 Tabela 2: Esimaiva da demanda de exporação para bens de capial (BK), bens de consumo durável (BCD), bens de consumo não-durável (BCND), bens inermediários (BI) e combusível (C) no Brasil, 1974 a BK BCD BCND BI C Variável Parâmero Consane Parâmero -5,76 Tese 3,35*** Parâmero -4,53 Tese 2,56** Parâmero -3,77 Tese 3,43*** Parâmero -4,57 Tese 6,37*** 0,57 Tese 0,09 ns Log (PIB) 2,31 6,04*** 2,07 5,29*** 1,86 7,75*** 2,02 12,98*** 0,89 0,70 ns Log (Pr) R² 0,10 0,28 ns -0,24 0,56 ns 0,09 0,39 ns -0,41 2,47** -0,55 1,03 ns DW F 0,90 1,84 sc 49,48*** 0,86 1,75 sc 49,37*** 0,94 1,70 sc 120,27*** 0,97 1,67 sc 309,14*** 0,58 1,85 sc 7,34*** ***, **, * Nível de significância de 1%, 5%, 10%, respecivamene. Sc: Significa sem correlação serial dos resíduos. Ns: Não significaivo. DW: Esaísica de Durbin-Wason. Fone: Dados da pesquisa

10 De forma resumida, pode-se visualizar (Tabela 3) os resulados obidos para as esimaivas dos coeficienes das elasicidades-preço e renda para os grupos de bens analisados. Na demanda de imporações os valores das elasicidades-preço foram, em sua maioria, esaisicamene significanes e menores que a unidade. A exceção ocorre com bens de consumo duráveis que apresenam demanda elásica; ou seja, uma elevação no preço relaivo leva a uma redução mais do que proporcional na quanidade demandada. Isso aconece porque exisem bons subsiuos. Assim, quando seu preço aumena, os consumidores procuram produos com preços mais baixos para saisfazer suas necessidades de consumo. TABELA 3. Valores obidos para as elasicidades-renda ( η R ) e preço ( η P ) da demanda de bens de capial (BK), bens de consumo durável (BCD), bens de consumo não-durável (BCND), bens inermediários (BI) e combusíveis (C) no período de 1974 a Demanda de imporação Demanda de exporação Variável η R η P η R η P BK 2,62*** 0,78** 2,31*** 0,10 ns BCD 5,71*** 1,29* 2,07*** -0,24 ns BCND 5,21*** -0,79 ns 1,86*** 0,09 ns BI 2,61*** 0,36* 2,02*** -0,41** C -0,13 ns 0,43*** 0,89 ns -0,55 ns ns Não significaivo. Fone: Dados da pesquisa Os valores das elasicidades-renda da demanda de imporação são maiores que a elasicidade-renda da demanda de exporação para odos os grupos de bens, exceo combusíveis, evidenciando, dessa forma, a fore propensão a imporar da economia brasileira nas suas relações comerciais com o exerior. Evidencia, ambém, a dificuldade relaiva da colocação dos produos brasileiros no mercado exerno, principalmene para os grupos de produos classificados como bens de consumo durável e não-durável. Como se sabe, as caegorias de produos de bens de consumo durável e bens de capial incorporam, inensivamene, o desenvolvimeno ecnológico de um país. As maiores elasicidades-renda da demanda de imporação para bens de consumo durável e para bens de capial com valores equivalenes a 5,71 e 2,62, respecivamene, quando comparadas com as elasicidades-renda de exporação com valores iguais a 2,07 para os fluxos de bens de consumo durável e 2,31 para bens de capial, indicam uma fore diferenciação ecnológica exisene enre os produos imporados e exporados. O mesmo raciocínio pode ser aplicado aos bens de consumo não-durável e aos bens inermediários. O fao das exporações brasileiras não apresenarem as mesmas sensibilidades às variações da renda no exerior quando comparada com as sensibilidades das 10

11 imporações às modificações na renda nacional gera sérias discussões sobre o ema do desequilíbrio da balança comercial. A preferência do mercado domésico sinaliza que a produção nacional de bens de consumo durável deve-se reesruurar com base em novas écnicas e méodos de produção indusrial. Assim, o desenvolvimeno da economia brasileira esaria em maior sinonia com o crescimeno da economia mundial. É ineressane noar que a análise da compeiividade feia para combusíveis ficou compromeida diane do fao do coeficiene das elasicidades-preço e renda não se apresenarem, esaisicamene, significaivos no ajusameno da equação de demanda de exporação. Apenas o coeficiene da variável preço relaivo na função de demanda de imporação foi significaivo. Ese resulado sugere que mudanças na axa de câmbio influenciam, moderadamene, a demanda de imporação de combusível, mas, não êm qualquer relevância, quano à quanidade de combusível a ser exporada pelo país. Ese resulado é válido ambém para os ouros bens esudados, pois parece que os preços relaivos só esão afeando a quanidade comprada do exerior, mas não esão endo qualquer relação com a quanidade a ser vendida pelo país. Desse modo, as depreciações da axa de câmbio, ocorridas após 1999, não influenciaram significaivamene o quanum exporado pela economia brasileira. Os valores obidos para as elasicidades-renda da quanidade demandada de imporação para bens de consumo duráveis e não-duráveis, em especial, foram surpreendenemene alos. Isso mosra que mudanças na renda nacional influenciam foremene o comporameno dos consumidores domésicos. Nessas circunsâncias, havendo crescimeno econômico acompanhado de uma melhor disribuição da renda, os consumidores brasileiros esariam alamene propensos a imporar esses bens. Por ouro lado, se houver uma esagnação da economia brasileira, os consumidores reduzirão dramaicamene as suas imporações. Ese é o comporameno que vem sendo observado ao longo de O efeio-renda devido à depreciação do Real, empobrecimeno relaivo dos consumidores, provocou uma fore redução das imporações brasileiras, o que possibiliou o alcance do superávi na balança comercial. Os resulados enconrados mosram que não exise uma relação definida enre a axa de câmbio e o quanum exporado para as caegorias analisadas. Com isso, a manuenção de um nível de axa de câmbio capaz de preservar a renabilidade e a compeiividade do seor exporador é uma condição necessária, mas não suficiene, para a expansão das vendas exernas ao longo do empo. Esse resulado é consisene com a argumenação de IGLESIAS (2001) sobre as causas do baixo dinamismo das exporações de produos indusrializados no período de 1985 a A superioridade do coeficiene da elasicidade-renda de imporação para os grupos de bens analisados sugere que o Brasil não esá conseguindo maner o seu progresso ecnológico pari passu ao verificado no reso do mundo. Conseqüenemene, a compeiividade de suas exporações não depende de modo saisfaório das sucessivas depreciações da axa de câmbio. Deve-se, enreano, ressalar que o período de análise foi demasiadamene longo e, isso, pode esar afeando os resulados enconrados. 4. CONCLUSÕES Ao se analisar o comporameno das exporações e imporações brasileiras, na década de 1990, observou-se que o desempenho das mesmas, em ermos de valor, reflee, principalmene, as mudanças em seus quana. Possíveis explicações esão associadas com a relaiva esabilidade dos preços inernacionais, sobreudo das commodiies agrícolas, minerais e indusriais. Esse fao mosra a limiação decorrene da composição da paua de exporações do Brasil para a expansão do valor das vendas exernas. 11

12 Um fao imporane e que merece aenção diz respeio ao comporameno da balança comercial na década de Consaou-se que o desempenho da balança comercial foi condicionado por faores que exerceram efeios expansionisas e conracionisas sobre as imporações. Pode-se concluir, enão, que as quanidades imporadas, em especial, foram as responsáveis pelo surgimeno dos déficis após um longo período de superávis. Observando-se as elasicidades esimadas para as quanidades demandadas de imporação e de exporação, conclui-se que as magniudes das mesmas corroboram a hipóese de que a desvalorização cambial no Brasil não afeou, significaivamene, o seu quanum exporado, pois, a elasicidade-preço da demanda de exporação não foi significaiva para a maioria dos bens analisados. Enreano, a quanidade comprada do exerior, segundo a presene análise, é foremene influenciada pelos preços relaivos, significando que o câmbio é uma variável imporane na explicação da quanidade imporada pelo Brasil. A variável renda (domésica ou mundial) foi de primordial imporância na deerminação do monane a ser vendido e comprado pelo país. Enreano, observa-se que, para odos os bens analisados (exceo combusíveis), a elasicidade-renda de imporação foi maior que a elasicidade-renda de exporação. Esse fao sugere que o Brasil enfrena sérios problemas de fala de compeiividade para as caegorias de bens analisadas. Dessa forma, o país enconra-se com seu desempenho compeiivo compromeido face à manifesação da preferência dos consumidores domésico e exerno quando há um aumeno na renda disponível. Os parâmeros esimados para os coeficienes das elasicidades-preço e renda das demandas de imporação e de exporação para a economia brasileira enconram-se de acordo com o fraco desempenho das exporações nacionais, principalmene nos anos 90. Esse comporameno da balança comercial brasileira pode ser inerpreado como resulado de uma ransição gradual para um regime comercial abero, sob um ambiene macroeconômico inóspio, âncora cambial inerna e crises no mercado de capial inernacional, que reflee o esforço esabilizador dos preços no Brasil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BLECKER, R.A. The rade defici and U.S. compeiiveness. In: Rober A. Blecker. U.S. Trade policy and global growh. New direcions in he inernaional economy. 1ª edição. New York: M. E. Sharpe, 1996, Cap. 6, p FERNANDES, E.A. Deerminanes dos desequilíbrios na balança comercial brasileira p. Disseração (Mesrado em Economia Aplicada) - Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, GAZETA MERCANTIL. Arrancada exporadora para (12 de nov 2002). (hp:// IGLESIAS, R. Baixo dinamismo das exporações de produos indusrializados ou baixo crescimeno da produção indusrial? Revisa Brasileira de Comércio Exerior, Rio de Janeiro, ano XIII, n.67, abr/maio, p. 4-21, PERRON, P.; RODRIGUEZ, G. Searching for addive ouliers in nosaionary ime series. Universiy of Monreal, Working Paper, 24 p TAYLOR, L. Income disribuion, rade, and growh. In: Rober A. Blecker. U.S. rade policy and global growh. New direcions in he inernaional economy. 1ª edição. New York: M. E. Sharpe, 1996, Cap. 8, p

13 VOLGELSANG, T.J. Two simple procedures for esing for a uni roo when here are addiive ouliers. Journal of Time Series Analysis, v. 20, n. 2, p , YOTOPOULOS, P.A.; NUGENT, B.J. Developmen disequilibrium: inernaional rade and growh. In: YOTOPOULOS, P.A.; NUGENT, B.J. Economics of developmen empirical invesigaions. 1ª edição. Nova Iorque: Harper & Row, p. 13

6 Posição cambial dos Bancos e diferenciais de arbitragem

6 Posição cambial dos Bancos e diferenciais de arbitragem 6 Posição cambial dos Bancos e diferenciais de arbiragem Na seção 4.1, foi explicado que os leilões de compra do Banco Cenral poderiam esar associados à exisência de diferenciais de arbiragem. i = fp +

Leia mais

COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO.

COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO. "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO. UNIVERSIDADE

Leia mais

A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PATRÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA

A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PATRÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA A COMPEIIVIDADE DA BORRACHA NAURAL NO BRASIL ELAINE APARECIDA FERNANDES; PARÍCIA LPOES ROSADO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIçOSA VIçOSA - MG - BRASIL elainef@vicosa.ufv.br APRESENAÇÃO SEM PRESENÇA DE DEBAEDOR

Leia mais

ANÁLISE DA FORMAÇÃO DOS PREÇOS RECEBIDOS PELOS SOJICULOTORES DOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, PARANÁ E MATO GROSSO

ANÁLISE DA FORMAÇÃO DOS PREÇOS RECEBIDOS PELOS SOJICULOTORES DOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, PARANÁ E MATO GROSSO ANÁLISE DA FORMAÇÃO DOS PREÇOS RECEBIDOS PELOS SOJICULOTORES DOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, PARANÁ E MATO GROSSO JOELSIO JOSÉ LAZZAROTTO; ADELSON MARTINS FIGUEIREDO; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA

Leia mais

Evidências empíricas da lei de Thirlwall para os países da América do Sul

Evidências empíricas da lei de Thirlwall para os países da América do Sul Evidências empíricas da lei de Thirlwall para os países da América do Sul Náhaly Guisel Bejarano Aragon da Silva Graduada em Economia pela UFPB Rua Duque de Caxias, 1515, apo. 402. Cenro. Poro Alegre/RS.

Leia mais

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1

Jovens no mercado de trabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Jovens no mercado de rabalho formal brasileiro: o que há de novo no ingresso dos ocupados? 1 Luís Abel da Silva Filho 2 Fábio José Ferreira da Silva 3 Silvana Nunes de Queiroz 4 Resumo: Nos anos 1990,

Leia mais

Repasse Cambial para Preços

Repasse Cambial para Preços Repasse Cambial para Preços O cenário econômico mundial recene em sido caracerizado por processo de recuperação desigual das grandes economias. De um lado, a economia dos Esados Unidos mosra sinais mais

Leia mais

A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL BRASILEIRA, 1974 A 2005

A COMPETITIVIDADE DA BORRACHA NATURAL BRASILEIRA, 1974 A 2005 A COMPEIIVIDADE DA BORRACHA NAURAL BRASILEIRA, 974 A 2005 LUCIANY LIMA FERNANDES; ELAINE APARECIDA FERNANDES; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO; MARÍLIA MACIEL GOMES; MAURINHO LUIZ SANOS. UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

Medidas estatísticas de risco e retorno. Prof. Isidro

Medidas estatísticas de risco e retorno. Prof. Isidro Medidas esaísicas de risco e reorno Prof. Isidro OBJETIVOS DA UNIDADE DE ESTUDO Demonsrar a formação do reorno de um aivo Analisar as formas de avaliação dese reorno Inroduzir o conceio de risco de um

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho

NOTA TÉCNICA. Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Fernando de Holanda Barbosa Filho NOTA TÉCNICA Noa Sobre Evolução da Produividade no Brasil Fernando de Holanda Barbosa Filho Fevereiro de 2014 1 Essa noa calcula a evolução da produividade no Brasil enre 2002 e 2013. Para ano uiliza duas

Leia mais

OS EFEITOS DA INFLAÇÃO SOBRE O ORÇAMENTO DO GOVERNO: UMA ANÁLISE EMPÍRICA 1. Cristiano O. Portugal 2 Marcelo S. Portugal 3

OS EFEITOS DA INFLAÇÃO SOBRE O ORÇAMENTO DO GOVERNO: UMA ANÁLISE EMPÍRICA 1. Cristiano O. Portugal 2 Marcelo S. Portugal 3 OS EFEITOS DA INFLAÇÃO SOBRE O ORÇAMENTO DO GOVERNO: UMA ANÁLISE EMPÍRICA 1 Crisiano O. Porugal 2 Marcelo S. Porugal 3 Resumo Ese rabalho em como objeivo invesigar o efeio da inflação sobre o orçameno

Leia mais

Um modelo matemático para o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e controle de epidemias

Um modelo matemático para o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e controle de epidemias Universidade Federal de Ouro Preo Modelagem e Simulação de Sisemas Terresres DECOM- prof. Tiago Garcia de Senna Carneiro Um modelo maemáico para o ciclo de vida do mosquio Aedes aegypi e conrole de epidemias

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

DETERMINANTES DA DEMANDA DE GASOLINA C NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2002 A 2010 1

DETERMINANTES DA DEMANDA DE GASOLINA C NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2002 A 2010 1 Rosangela Aparecida Soares Fernandes, Crisiane Marcia dos Sanos & Sarah Lorena Peixoo ISSN 1679-1614 DETERMINANTES DA DEMANDA DE GASOLINA C NO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2002 A 2010 1 Rosangela Aparecida

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

Análise do Mercado Brasileiro de Papel e Papelão

Análise do Mercado Brasileiro de Papel e Papelão Análise do Mercado Brasileiro de Papel e Papelão Márcio Lopes da Silva José Luiz Pereira de Rezende Deparameno de Engenharia Floresal da UFV - Viçosa-MG Deparameno de Ciências Floresais da UFLA - Lavras-MG

Leia mais

Física. Física Módulo 1

Física. Física Módulo 1 Física Módulo 1 Nesa aula... Movimeno em uma dimensão Aceleração e ouras coisinhas O cálculo de x() a parir de v() v( ) = dx( ) d e x( ) x v( ) d = A velocidade é obida derivando-se a posição em relação

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA

DEMANDA BRASILEIRA DE CANA DE AÇÚCAR, AÇÚCAR E ETANOL REVISITADA XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de ouubro

Leia mais

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL

CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL SÉRIES WORKING PAPER BNDES/ANPEC PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA EM DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO - PDE CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONCENTRAÇÃO DE RENDA: SEUS EFEITOS NA POBREZA NO BRASIL Emerson Marinho UFC/CAEN

Leia mais

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1. 1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função

Leia mais

Impulso fiscal e sustentabilidade da dívida pública

Impulso fiscal e sustentabilidade da dívida pública Impulso fiscal e susenabilidade da dívida pública Helder Ferreira de Mendonça Ocavio Vargas Freias Pinon RESUMO Ese arigo faz uma breve análise da políica fiscal brasileira no período 1998-2007 levando

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 11 16 a 21 Ouubro de 2005 Curiiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E

Leia mais

Uma interpretação estatística do PIB, da PNAD e do salário mínimo

Uma interpretação estatística do PIB, da PNAD e do salário mínimo Revisa de Economia Políica, vol. 35, nº 1 (138), pp. 64-74, janeiro-março/2015 Uma inerpreação esaísica do PIB, da PNAD e do salário mínimo Edmar Bacha Rodolfo Hoffmann* RESUMO: Por que a renda familiar

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

Atividade empreendedora e crescimento econômico no Brasil: uma aplicação do modelo de função de transferência

Atividade empreendedora e crescimento econômico no Brasil: uma aplicação do modelo de função de transferência Aividade empreendedora e crescimeno econômico no Brasil: uma aplicação do modelo de função de ransferência Samuel Façanha Câmara ISSN 58-434 REFERÊNCIA dese raballho: CÂMARA, Samuel Façanha. Aividade empreendedora

Leia mais

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL

Danilo Perretti Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL FACULDADE IBMEC SÃO PAULO Programa de Mesrado Profissional em Economia Danilo Perrei Trofimoff EXPOSIÇÃO CAMBIAL ASSIMÉTRICA: EVIDÊNCIA SOBRE O BRASIL São Paulo 2008 1 Livros Gráis hp://www.livrosgrais.com.br

Leia mais

Reestruturação e Emprego

Reestruturação e Emprego 5 Reesruuração e Emprego O Impaco da Aberura Comercial sobre o Emprego: 1990-1997 Maurício Mesquia Moreira Sheila Najberg Os auores agradecem a Armando Caselar pelos comenários, a Marcelo Ikeda pela inesimável

Leia mais

ESTIMATIVA DA DEMANDA DE IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE LEITE EM PÓ, 1980-2002 CAMILA RAFAELA BRAGANÇA DE LIMA E SILVA; MARCELO JOSÉ BRAGA;

ESTIMATIVA DA DEMANDA DE IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE LEITE EM PÓ, 1980-2002 CAMILA RAFAELA BRAGANÇA DE LIMA E SILVA; MARCELO JOSÉ BRAGA; ESTIMATIVA DA DEMANDA DE IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE LEITE EM PÓ, 1980-00 CAMILA RAFAELA BRAGANÇA DE LIMA E SILVA; MARCELO JOSÉ BRAGA; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA - MG - BRASIL camilabraganca@yahoo.com.br

Leia mais

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007 O EFEITO DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO UMA ANÁLISE EMPÍRICA PARA O PERÍODO 2000/2007 HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP

Leia mais

A LEI DE THIRLWALL MULTISSETORIAL: NOVAS EVIDÊNCIAS PARA O CASO BRASILEIRO *

A LEI DE THIRLWALL MULTISSETORIAL: NOVAS EVIDÊNCIAS PARA O CASO BRASILEIRO * A LEI DE THIRLWALL MULTISSETORIAL: NOVAS EVIDÊNCIAS PARA O CASO BRASILEIRO * Crisiane Soares ** Joanílio Rodolpho Teixeira *** Resumo Desde quando foi publicado, em 1979, o modelo de Thirlwall em se confirmado

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

A evolução recente da relação dívida/pib no Brasil

A evolução recente da relação dívida/pib no Brasil POLÍTICA FISCAL A evolução recene da relação dívida/pib no Brasil Jedson César de Oliveira * José Luís Oreiro ** I. Inrodução A elevada dívida pública inerna brasileira é considerada por boa pare dos economisas,

Leia mais

Viabilidade econômica da cultura da soja na safra 2014/2015, em Mato Grosso do Sul

Viabilidade econômica da cultura da soja na safra 2014/2015, em Mato Grosso do Sul 194 ISSN 1679-0472 Julho, 2014 Dourados, MS Foos - lavoura: Nilon P. de Araújo; percevejo: Narciso Foo: Alceu da S. Richei Câmara Viabilidade econômica da culura da soja na safra 2014/2015, em Mao Grosso

Leia mais

OS EFEITOS DA DINÂMICA CAMBIAL SOBRE OS GANHOS

OS EFEITOS DA DINÂMICA CAMBIAL SOBRE OS GANHOS OS EFEITOS DA DINÂMICA CAMBIAL SOBRE OS GANHOS DE ARBITRAGEM COM ACCS E ATIVOS DOMÉSTICOS 1 Piero B. Basile 2 Marcelo S. Porugal 3 Resumo A verificação de uma rajeória de valorização do câmbio ao longo

Leia mais

A VALIDADE DA PARIDADE DO PODER DE COMPRA NO BRASIL PÓS-PLANO REAL

A VALIDADE DA PARIDADE DO PODER DE COMPRA NO BRASIL PÓS-PLANO REAL A VALIDADE DA PARIDADE DO PODER DE COMPRA NO BRASIL PÓS-PLANO REAL FLAVIO TOSI FEIJÓ RODRIGO RABASSA MORALES RESUMO Ese arigo analisa a validade da Paridade do Poder de Compra (PPC) no Brasil em um período

Leia mais

Aumara Bastos Feu Alvim de Souza

Aumara Bastos Feu Alvim de Souza Comporameno da Produividade do Capial e sua Influência na Conabilidade do Crescimeno Aumara Basos Feu Alvim de Souza Secrearia do Tesouro Nacional. Esplanada dos minisérios - Bloco P, Edifício Anexo Ala

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA CINÉTICA QUÍMICA LEI DE VELOCIDADE - TEORIA Inrodução Ese arigo raa de um dos assunos mais recorrenes nas provas do IME e do ITA nos úlimos anos, que é a Cinéica Química. Aqui raamos principalmene dos

Leia mais

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro

Luciano Jorge de Carvalho Junior. Rosemarie Bröker Bone. Eduardo Pontual Ribeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro Análise do preço e produção de peróleo sobre a lucraividade das empresas perolíferas Luciano Jorge de Carvalho Junior Rosemarie Bröker Bone Eduardo Ponual Ribeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: crescimento econômico, pobreza, gastos públicos, capital humano, infraestrutura

PALAVRAS-CHAVE: crescimento econômico, pobreza, gastos públicos, capital humano, infraestrutura O efeio dos gasos públicos em infraesruura e em capial humano no crescimeno econômico e na redução da pobreza no Brasil Aline Crisina Cruz 1 Erly Cardoso Teixeira 2 Marcelo José Braga 3 RESUMO: Ese esudo

Leia mais

Oferta e Demanda por Exportações de Automóveis ( )

Oferta e Demanda por Exportações de Automóveis ( ) Ofera e Demanda por Exporações de Auomóveis (1992-2006) Resumo O presene arigo esima as equações de ofera e de demanda por exporações de auomóveis brasileiros, enre 1992Q1 e 2006Q4, a parir do mecanismo

Leia mais

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país

4 Análise Empírica. 4.1 Definição da amostra de cada país 57 4 Análise Empírica As simulações apresenadas no capíulo anerior indicaram que a meodologia desenvolvida por Rigobon (2001 é aparenemene adequada para a análise empírica da relação enre a axa de câmbio

Leia mais

EQUAÇÕES DE OFERTA E DEMANDA POR EXPORTAÇÕES DO SETOR DE CALÇADOS, 1985/2003

EQUAÇÕES DE OFERTA E DEMANDA POR EXPORTAÇÕES DO SETOR DE CALÇADOS, 1985/2003 EQUAÇÕES DE OFERTA E DEMANDA POR EXPORTAÇÕES DO SETOR DE CALÇADOS, 1985/2003 4 Igor Alexandre Clemene de Morais* Alexandre Engler Barbosa** Resumo: Ese rabalho esima as equações de ofera e de demanda por

Leia mais

Cap.7 IMPULSO, TRABALHO E ENERGIA

Cap.7 IMPULSO, TRABALHO E ENERGIA Impulso: Resula de uma força que acua num corpo durane um curo período de empo. Exemplos de impulsos: Colisão ou impaco de corpos. Quedas acidenais (podem provocar danos em pessoas idosas, acima dos 65

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Políica fiscal: Um resumo Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 26 2006 Pearson Educaion Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 26.1 Capíulo 26: Políica fiscal um resumo Resrição orçamenária do governo

Leia mais

Produtividade Agrícola e Preço da Terra no Brasil Uma Análise Estadual

Produtividade Agrícola e Preço da Terra no Brasil Uma Análise Estadual PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA E PREÇO DA TERRA NO BRASIL UMA ANÁLISE ESTADUAL hfsspola@esalq.usp.br APRESENTACAO ORAL-Evolução e esruura da agropecuária no Brasil HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT

Leia mais

COMPETITIVIDADE DA FRUTICULTURA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL

COMPETITIVIDADE DA FRUTICULTURA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL Rosemeiry Melo Carvalho & Miguel Henrique da Cunha ISSN Filho 1679-1614 COMPETITIVIDADE DA FRUTICULTURA BRASILEIRA NO MERCADO INTERNACIONAL Rosemeiry Melo Carvalho 1 Miguel Henrique da Cunha Filho 2 Resumo

Leia mais

Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II)

Produtividade, Carga Tributária e Setor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Parte II) emas de economia aplicada 31 Produividade, Carga Tribuária e Seor Informal: Uma Abordagem da Década de 1990 no Brasil (Pare II) Julia Passabom Araujo (*) 1 Inrodução A Produividade Toal dos Faores (PTF)

Leia mais

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo

VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA. Antônio Carlos de Araújo 1 VALOR DA PRODUÇÃO DE CACAU E ANÁLISE DOS FATORES RESPONSÁVEIS PELA SUA VARIAÇÃO NO ESTADO DA BAHIA Anônio Carlos de Araújo CPF: 003.261.865-49 Cenro de Pesquisas do Cacau CEPLAC/CEPEC Faculdade de Tecnologia

Leia mais

PADRÃO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONVERGÊNCIA DA RENDA ENTRE OS PAÍSES DA CEDEAO

PADRÃO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONVERGÊNCIA DA RENDA ENTRE OS PAÍSES DA CEDEAO PADRÃO DE CRESCIMENTO ECONÔMICO E CONVERGÊNCIA DA RENDA ENTRE OS PAÍSES DA CEDEAO Nome do Auor 1 Insiuição Henrique Tomé da Cosa Maa Faculdade de Ciências Econômicas Universidade Federal da Bahia - UFBA

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO: FACULDADE DE ECONOMIA E FINANÇAS IBMEC PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM ECONOMIA DECOMPOSIÇÃO DO CRESCIMENTO ECONÔMICO BRASILEIRO:

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACUDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA III icenciaura de Economia (ºAno/1ºS) Ano ecivo 007/008 Caderno de Exercícios Nº 1

Leia mais

Análise da convergência da produtividade da mão-de-obra agropecuária entre os estados brasileiros: aplicação de matrizes de Markov, 1990-2000

Análise da convergência da produtividade da mão-de-obra agropecuária entre os estados brasileiros: aplicação de matrizes de Markov, 1990-2000 Análise da convergência da produividade da mão-de-obra agropecuária enre os esados brasileiros: aplicação de marizes de Markov, 99-2 Adelar ochezao Valer J. Sülp 2 Resumo: O objeivo dese rabalho é analisar

Leia mais

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social.

Leia mais

A entropia de uma tabela de vida em previdência social *

A entropia de uma tabela de vida em previdência social * A enropia de uma abela de vida em previdência social Renao Marins Assunção Leícia Gonijo Diniz Vicorino Palavras-chave: Enropia; Curva de sobrevivência; Anuidades; Previdência Resumo A enropia de uma abela

Leia mais

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço

5 Metodologia Probabilística de Estimativa de Reservas Considerando o Efeito-Preço 5 Meodologia Probabilísica de Esimaiva de Reservas Considerando o Efeio-Preço O principal objeivo desa pesquisa é propor uma meodologia de esimaiva de reservas que siga uma abordagem probabilísica e que

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

TESTE DE RAIZ UNITÁRIA NA PRESENÇA DE ADITIVE OUTLIER *

TESTE DE RAIZ UNITÁRIA NA PRESENÇA DE ADITIVE OUTLIER * TESTE DE RAIZ UNITÁRIA NA PRESENÇA DE ADITIVE OUTLIER * * Cleyzer Adrian da Cunha RESUMO: O objeivo dese rabalho foi avaliar empiricamene os efeios da presença de ouliers, em séries emporais brasileiras

Leia mais

Os Efeitos da Liberalização Comercial sobre a Produtividade: Competição ou Tecnologia?

Os Efeitos da Liberalização Comercial sobre a Produtividade: Competição ou Tecnologia? Os Efeios da Liberalização Comercial sobre a Produividade: Compeição ou Tecnologia? Marcos B. Lisboa Naércio Menezes Filho Adriana Schor March 20, 2002 1 Inrodução Nos úlimos anos, diversos rabalhos êm

Leia mais

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS

ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS ANÁLISE DO COMÉRCIO DE PESCADO ENTRE O CEARÁ E OS ESTADOS UNIDOS Rosemeiry Melo Carvalho Pedro Carneiro Kolb 2 José César Vieira Pinheiro 3 Resumo - Esse rabalho em como objeivo principal analisar o comércio

Leia mais

ESTIMATIVA DA DEMANDA DE IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TRIGO, Palavras-chave: trigo, demanda de importação, Modelo de Correção de Erros

ESTIMATIVA DA DEMANDA DE IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TRIGO, Palavras-chave: trigo, demanda de importação, Modelo de Correção de Erros ESTIMATIVA DA DEMANDA DE IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DE TRIGO, 1980 2002. Resumo: Ese rabalho apresena os resulados da esimaiva da função de demanda de imporação brasileira de rigo para o período de 1980 a 2002.

Leia mais

Previsão das variações de preços do etanol no Estado de São Paulo usando metodologias de séries temporais univariadas

Previsão das variações de preços do etanol no Estado de São Paulo usando metodologias de séries temporais univariadas PREVISÃO DAS VARIAÇÕES DE PREÇOS DO ETANOL NO ESTADO DE SÃO PAULO USANDO METODOLOGIAS DE SÉRIES TEMPORAIS UNIVARIADAS viorozaki@gmail.com APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços CARLOS ANDRÉS

Leia mais

CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2).

CLEYZER ADRIAN CUNHA (1) ; ALEX AIRES CUNHA (2). O PLANO REAL E OS ADDITIVES OUTLIERS CLEYZER ADRIAN CUNHA () ; ALEX AIRES CUNHA (2)..UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIANIA, GO, BRASIL; 2.UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL. cleyzer@uai.com.br

Leia mais

Disparidades Regionais em Minas Gerais

Disparidades Regionais em Minas Gerais 1 Ibmec MG Working Paper WP35 Disparidades Regionais em Minas Gerais Márcio Anônio Salvao (Puc Minas) Rodrigo Jardim Raad (Puc Minas) Ari Francisco de Araujo Junior (Ibmec MG) Filipe Morais (Puc Minas)

Leia mais

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL*

CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* CONTABILIDADE DOS CICLOS ECONÓMICOS PARA PORTUGAL* Nikolay Iskrev** Resumo Arigos Ese arigo analisa as fones de fluuação dos ciclos económicos em Porugal usando a meodologia de conabilidade dos ciclos

Leia mais

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL,

FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, FONTES DE CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA NOS PRINCIPAIS ESTADOS PRODUTORES, BRASIL, 993-0 Alfredo Tsunechiro (), Vagner Azarias Marins (), Maximiliano Miura (3) Inrodução O milho safrinha é

Leia mais

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica

Taxa de Juros e Desempenho da Agricultura Uma Análise Macroeconômica Taxa de Juros e Desempenho da Agriculura Uma Análise Macroeconômica Humbero Francisco Silva Spolador Geraldo San Ana de Camargo Barros Resumo: Ese rabalho em como obeivo mensurar os efeios das axas de

Leia mais

DETERMINANTES DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO: UMA MODELAGEM UTILZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS

DETERMINANTES DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO: UMA MODELAGEM UTILZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS DETERMINANTES DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CARNE DE FRANGO: UMA MODELAGEM UTILZANDO VETORES AUTOREGRESSIVOS Geraldo Lopes de Souza Júnior Universidade Federal da Paraíba Mesrando em Economia pela Universidade

Leia mais

SÍNTESE TEÓRICA DA CREDIBILIDADE E CONSISTÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA E SEUS CUSTOS EM TERMOS DE DESEMPREGO NO BRASIL

SÍNTESE TEÓRICA DA CREDIBILIDADE E CONSISTÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA E SEUS CUSTOS EM TERMOS DE DESEMPREGO NO BRASIL SÍNTESE TEÓRICA DA CREDIBILIDADE E CONSISTÊNCIA DA POLÍTICA MONETÁRIA E SEUS CUSTOS EM TERMOS DE DESEMPREGO NO BRASIL CLAUDINEY GUIMARÃES RIBEIRO; MARIA APARECIDA SILVA OLIVEIRA; IVIS BENTO DE LIMA; UFSJ

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque:

DEMOGRAFIA. Assim, no processo de planeamento é muito importante conhecer a POPULAÇÃO porque: DEMOGRAFIA Fone: Ferreira, J. Anunes Demografia, CESUR, Lisboa Inrodução A imporância da demografia no planeameno regional e urbano O processo de planeameno em como fim úlimo fomenar uma organização das

Leia mais

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda.

Exportações e Consumo de Energia Elétrica: Uma Análise Econométrica Via Decomposição do Fator Renda. XVIII Seminário Nacional de Disribuição de Energia Elérica Olinda - Pernambuco - Brasil SENDI 2008-06 a 0 de ouubro Exporações e Consumo de Energia Elérica: Uma Análise Economérica Via Decomposição do

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial

Análise de Informação Económica e Empresarial Análise de Informação Económica e Empresarial Licenciaura Economia/Finanças/Gesão 1º Ano Ano lecivo de 2008-2009 Prova Época Normal 14 de Janeiro de 2009 Duração: 2h30m (150 minuos) Responda aos grupos

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

Evolução do Capital Humano no Brasil e nos EUA

Evolução do Capital Humano no Brasil e nos EUA Evolução do Capial Humano no Brasil e nos EUA 992-2007 Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa Fernando A. Veloso Ibre/FGV Ibre/FGV Ibmec/RJ Resumo Ese arigo invesiga a evolução do capial

Leia mais

Curso de Modulação Digital de Sinais (parte 1)

Curso de Modulação Digital de Sinais (parte 1) Curso de Modulação Digial de Sinais (pare ) Márcio Anônio Mahias Auguso Carlos Pavão IMT Insiuo Mauá de Tecnologia. O que é modulação O processo de modulação pode ser definido como a ransformação de um

Leia mais

Reação Fiscal da Dívida Pública para os Estados Brasileiros: uma análise utilizando. efeitos limiares

Reação Fiscal da Dívida Pública para os Estados Brasileiros: uma análise utilizando. efeitos limiares Reação Fiscal da Dívida Pública para os Esados Brasileiros: uma análise uilizando efeios limiares FRANCICO JOSÉ SILVA TABOSA Professor do Curso de Economia da UFC Campus Sobral e do Mesrado Acadêmico em

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

Vantagens comparativas e desempenho das exportações do setor pesqueiro brasileiro no mercado norte-americano

Vantagens comparativas e desempenho das exportações do setor pesqueiro brasileiro no mercado norte-americano PERSPECTIVA ECONÔMICA v. 6, n. 1:1-15 jan/jun 2010 ISSN 1808-575X doi: 10.4013/pe.2010.61.01 Vanagens comparaivas e desempenho das exporações do seor pesqueiro brasileiro no mercado nore-americano Rosemeiry

Leia mais

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000)

José Ronaldo de Castro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) José Ronaldo de Casro Souza Júnior RESTRIÇÕES AO CRESCIMENTO ECONÔMICO NO BRASIL: UMA APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS HIATOS (1970-2000) Belo Horizone, MG UFMG/CEDEPLAR 2002 José Ronaldo de Casro Souza Júnior

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

4 Modelagem e metodologia de pesquisa

4 Modelagem e metodologia de pesquisa 4 Modelagem e meodologia de pesquisa Nese capíulo será apresenada a meodologia adoada nese rabalho para a aplicação e desenvolvimeno de um modelo de programação maemáica linear misa, onde a função-objeivo,

Leia mais

Boletim Econômico Edição nº 52 dezembro de 2014. Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico

Boletim Econômico Edição nº 52 dezembro de 2014. Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Boletim Econômico Edição nº 52 dezembro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Os desafios econômicos em 2015 1 Indicadores macroeconômicos ruins A Presidente Dilma Rouseff

Leia mais

Estimando a Demanda Agregada no Brasil: o papel dos fatores externos

Estimando a Demanda Agregada no Brasil: o papel dos fatores externos Esimando a Demanda Agregada no Brasil: o papel dos faores exernos Fernando Siqueira dos Sanos Escola de Economia de São Paulo (EESP) / FGV Márcio Holland Professor da FGV-EESP e Pesquisador CNPq Resumo

Leia mais

Capítulo 8. O Modelo de Regressão Múltipla: Testes de Hipóteses e a Utilização de Informações Não Amostrais

Capítulo 8. O Modelo de Regressão Múltipla: Testes de Hipóteses e a Utilização de Informações Não Amostrais Capíulo 8 O Modelo de Regressão Múlipla: Teses de Hipóeses e a Uilização de Informações Não Amosrais Um imporane pono que nós enconramos nesse capíulo é a uilização da disribuição F para esar simulaneamene

Leia mais

IMPACTOS DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE ALGODÃO: UMA ANÁLISE NO PERÍODO

IMPACTOS DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE ALGODÃO: UMA ANÁLISE NO PERÍODO IMPACTOS DAS VARIAÇÕES CAMBIAIS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE ALGODÃO: UMA ANÁLISE NO PERÍODO 1997-2016 IMPACTS OF CHANGES IN BRAZILIAN COTTON EXPORTS: AN ANALYSIS IN THE PERIOD 1997-2016 Grupo 3: Comércio

Leia mais

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Expectativas, consumo e investimento CAPÍTULO 16. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Expecaivas, consumo e Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 16 16.1 Consumo A eoria do consumo foi desenvolvida na década de 1950 por Milon Friedman, que a chamou de eoria do consumo da renda permanene,

Leia mais

ANÁLISE DE DESEMPENHO NA CADEIA BOVINA NO ESTADO DE SÃO PAULO CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; JAIR CARVALHO DOS SANTOS; DANILO ROLIM DIAS DE AGUIAR;

ANÁLISE DE DESEMPENHO NA CADEIA BOVINA NO ESTADO DE SÃO PAULO CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; JAIR CARVALHO DOS SANTOS; DANILO ROLIM DIAS DE AGUIAR; ANÁLISE DE DESEMPENHO NA CADEIA BOVINA NO ESTADO DE SÃO PAULO CARLOS ANDRÉ DA SILVA MÜLLER; JAIR CARVALHO DOS SANTOS; DANILO ROLIM DIAS DE AGUIAR; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VIÇOSA - MG - BRASIL carlos.andre@universidade.ne

Leia mais