PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ANÁLISE E GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAFAEL RODRIGUES GUIDI VANESSA CAROLINE BRAGA

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1 PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ANÁLISE E GESTÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RAFAEL RODRIGUES GUIDI VANESSA CAROLINE BRAGA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE UM SISTEMA DE GESTÃO DO ARMAZÉM: QUICK SUPPLY SYSTEM CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ 2015

2 RAFAEL RODRIGUES GUIDI VANESSA CAROLINE BRAGA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE USO DE UM SISTEMA DE GESTÃO DO ARMAZÉM: QUICK SUPPLY SYSTEM Monografia apresentada ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, Campus Campos-Centro, como requisito parcial para conclusão do Curso de Pósgraduação Lato Sensu em Análise e Gestão de Sistemas de Informação. Orientadora: Simone Vasconcelos Silva, D. Sc. CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ 2015

3 RAFAEL RODRIGUES GUIDI VANESSA CAROLINE BRAGA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE USO DE UM SISTEMA DE GESTÃO DO ARMAZÉM: QUICK SUPPLY SYSTEM Monografia apresentada ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, Campus Campos-Centro, como requisito parcial para conclusão do Curso de Pósgraduação Lato Sensu em Análise e Gestão de Sistemas de Informação. Orientadora: Simone Vasconcelos Silva, D. Sc. Aprovada em 27 de março de 2015 Banca Avaliadora:... Profª Simone Vasconcelos Silva (Orientadora) Doutora em Computação/UFF Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense/Campus Campos Centro... Profª. Cibelle Degel Barbosa Doutora em Produção Vegetal/UENF Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense Campus Campos Centro... Prof. Breno Fabrício Terra de Azevedo Doutor em Informática e Educação/UFRGS Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense Campus Campos Centro

4 Dedicamos este projeto aos nossos pais, familiares, amores e amigos que estiveram ao nosso lado durante todo o processo, incentivando e apoiando todas as decisões.

5 Ao corpo docente, ao Instituto Federal Fluminense e aos profissionais que contribuíram para este trabalho, nosso obrigado.

6 Nenhum problema novo pode ser resolvido pelo mesmo raciocínio velho que o criou. Albert Einstein

7 RESUMO Encontrar ferramentas para gestão de estoques não é tarefa fácil para as empresas, já que a maioria delas está num ambiente competitivo e de grandes produções. Quando o sistema ideal é encontrado este assume grandes responsabilidades e então se faz necessário avaliar a qualidade deste software a fim de garantir a segurança, a eficiência do uso dos recursos oferecidos e da usabilidade do sistema. Este trabalho tem como objetivo desenvolver um sistema denominado Quick Supply System a partir de um protótipo pré-existente e avaliar a qualidade deste sistema de gestão de armazém levando em consideração uma amostra de usuários, identificando a experiência no uso do software e experiências anteriores no setor de armazenagem. O questionário usado para levantar a opinião da amostra de usuários foram baseados na norma SQuaRE A avaliação se faz necessária para identificar critérios relevantes no uso do software e possíveis falhas. qualidade. Palavras-chave: gestão de estoques, qualidade de software, avaliação da

8 ABSTRACT Find tools for inventory management is no easy task for companies, since most of them are in a competitive environment and great productions. When the system is ideal found this assumes great responsibility and so it is necessary to evaluate the quality of this software to ensure the safety, efficiency of use of available resources and system usability. This work aims to develop a system called Quick Supply System from a pre-existing prototype and evaluate the quality of this warehouse management system taking into account a sample of users, identifying the experience in using the software and previous experience in the sector storage. The questionnaire used to lift the views of the users of the sample were based on standard square The assessment is necessary to identify relevant criteria for the use of the software and possible failures. Key-words: Inventory management, software quality, quality software product evaluation.

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Imagem do primeiro código de barras. Fonte: Vanz (2012) Figura 2 - Evolução do código de barras unidimensional para o bidimensional. Fonte: Vanz (2012) Figura 3 - Armazenamento de dados em QR Codes e em código linear. Fonte: Vanz (2012) Figura 4 - Diferença no tamanho do QR Code com espessuras de módulo diferentes. Fonte: adaptado Vanz (2012) Figura 5 - Detectores de posição para leitura em qualquer direção. Fonte: Vanz (2012) Figura 6 - Modelo de qualidade interna e externa. Fonte: NBR ISO/IEC (2002) Figura 7 - Estrutura da Norma Fonte: NBR ISO/IEC (2001) Figura 8 - Processo de Avaliação. Fonte: ISO/IEC (2001) Figura 9 - Relação entre as séries de normas ISO/IEC 9126 e ISO/IEC Fonte: Nascimento (2010) Figura 10 - Arquitetura dos documentos que fazem parte da SQuaRE Fonte: Guerra e Colombo (2009) Figura 11 - Características de Qualidade por Módulo. Fonte: Adaptado de Anjos e Moura (2004) Figura 12 Tela de descrição de produto da primeira versão do sistema QSS. Fonte: Costa, Barreto, Braga (2014) Figura 13 - Diagrama de Classes do sistema Quick Supply System Fonte: elaboração própria (2015) Figura 14 - Tela de Menu Fonte: elaboração própria (2014) Figura 15 - Tela de Fornecedores Fonte: elaboração própria (2014) Figura 16 - Tela de Cadastro de Fornecedores Fonte: elaboração própria (2014) Figura 17 - Mensagem de sucesso e tela com informações de fornecedor Fonte: elaboração própria (2014) Figura 18 - Tela de Produtos Fonte: elaboração própria (2014) Figura 19 - Tela de cadastro de Produtos Fonte: elaboração própria (2014) Figura 20 - Mensagem de sucesso e tela com informações de produto Fonte: elaboração própria (2014) Figura 21 - Tela de baixa de itens em estoque Fonte: elaboração própria (2014) Figura 22 - Tela de inserção de itens em estoque Fonte: elaboração própria (2014) Figura 23 - Tela do celular após leitura de QrCode. Fonte: elaboração própria (2015) Figura 24 - Resposta da questão "Como julgaria o atual sistema de gerenciamento que utiliza." Fonte: elaboração própria (2015) Figura 25 - Resposta da questão "Qual o seu grau de satisfação ao procurar especificações de um determinado produto no atual sistema" Fonte: elaboração própria (2015) Figura 26 - Respostas do tópico "Organização do conteúdo na tela". Fonte: elaboração própria (2015) Figura 27 - Respostas do tópico "Tamanho das tabelas". Fonte: elaboração própria (2015)

10 Figura 28 -Respostas do tópico "Coerência dos ícones e seus significados". Fonte: elaboração própria (2015)

11 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Requisitos do sistema Quick Supply System. Fonte: elaboração própria (2015)

12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objetivo Justificativa Metodologia GESTÃO DE ESTOQUE QUALIDADE DE PRODUTO DE SOFTWARE Normas de qualidade de produto de software ISO/IEC ISO/IEC Série ISO/IEC Alguns métodos utilizados para avaliação da qualidade de produto MEDE-PROS ErgoList O SISTEMA QUICK SUPPLY SYSTEM (QSS) Melhorias no Sistema Tecnologias Utilizadas Nova versão do Sistema ESTUDO DE CASO Elaboração do questionário e do modelo de qualidade Avaliação do Sistema Definição de perfis, amostra e população Aplicação do método Análise dos resultados CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 62

13 7 1 INTRODUÇÃO Compreende-se como cadeia de suprimentos, um conjunto de instalações dispersas geograficamente interagindo entre si. Como exemplos dessas instalações têm-se: fornecedores de matéria-prima, plantas produtivas, centros de distribuição, varejistas, estoque em trânsito, produtos intermediários e produtos acabados entre as instalações (SOUZA, CARVALHO, LIBOREIRO, 2006 apud OLIVEIRA, LONGO, 2008). Na gestão da cadeia de suprimentos o foco é a integração de cada componente, com maximização da eficiência determinando maior satisfação do cliente. Um gerenciamento adequado garante sucesso no processo, buscando contribuir para o alcance da qualidade desejada. A manutenção dos estoques é vista como uma necessidade que proporciona o atendimento da demanda. Espaços físicos com condições apropriadas se fazem necessários para garantir a segurança e integridade dos produtos estocados contra a ação de fatores externos. A atividade de movimentação é bastante intensa nos armazéns das empresas e a correta alocação dos produtos proporciona melhores resultados para a mesma. Analisando-se o cenário competitivo em que as empresas se encontram atualmente, conclui-se que grande parte das mesmas utiliza sistemas de planilhas complexas, de baixa capacidade, difícil entendimento e falta de confiabilidade para gerenciar seus estoques (CIANCONE, 2003). É necessário ressaltar ainda que, gerenciar uma empresa Envolve a cultura organizacional em relação à informação, qual seja o hábito de organizar, tratar e usar a informação, de compartilhá-la, de tratar tanto da Gestão da Informação (estoques registrados) como de facilitar o compartilhamento do conhecimento tácito, não registrado, originário do individuo, suas experiências, competências, vivências (CIANCONE, 2003). Para garantir a segurança da cadeia, prevenir falsificações, evitar furtos e promover melhor controle são usados basicamente dois sistemas o de Radio- Frequency Identification (RFID) e os códigos de barras (REI, 2010, p. 17). Porém os dois sistemas possuem limitações. Enquanto o sistema de RFID é bastante caro e ainda inviável em alguns armazéns, o código de barras é capaz de

14 8 guardar apenas uma pequena sequência numérica que deve ser decodificada por um sistema para poder fazer sentido para o usuário. Existe, no entanto, um novo tipo de código ainda pouco explorado pela indústria com esta finalidade: o código de barras bidimensional. Este código compreende diversos tipos, e dentre estes tipos pode-se destacar o mais utilizado: o QR Code. Este tipo de código de barras bidimensional é o que será abordado nesta proposta. A ISO/IEC (2006) é o padrão internacional que normaliza o Qr Code. Essa norma define o formato do código, os itens que devem ser incluídos e os formatos suportados. Atualmente o QR Code possui diversas finalidades, no entanto, a maioria delas está ligada ao marketing e à propaganda. É possível encontrar este código em revistas, cosméticos, ações promocionais, museus entre outros. Visando melhorar o desempenho do estoque, diminuir os custos e promover uma maior mobilidade e independência dos funcionários, foi elaborado um protótipo por Costa, Barreto e Braga (2014), o Quick Supply System (QSS) que pretende integrar os setores da empresa e utilizar um código de barras bidimensional, o QR Code, como uma nova forma de armazenar e administrar as informações de cada produto. Por ser um sistema barato e capaz de armazenar mais informações do que outros, este se torna uma solução para os problemas encontrados em muitas empresas. Vale lembrar que essas informações podem ser visualizadas por qualquer usuário com um dispositivo móvel através de um aplicativo de leitura instalado. A utilização efetiva de tecnologia da informação é considerada um dos grandes determinantes de crescimento econômico, vantagem competitiva e produtividade, portanto cada vez mais as organizações têm investido uma grande quantidade de recursos financeiros em tecnologia da informação (TI), visando melhorar o desempenho organizacional. A avaliação destes investimentos tem sido apontada na literatura sobre sistemas de informação como um dos pontos críticos para determinar o sucesso do investimento (FERREIRA, FERREIRA). Portanto, para avaliar a qualidade do software Quick Supply System (QSS), foi necessário o desenvolvimento do protótipo proposto por Costa, Barreto e Braga (2014) e a elaboração de um questionário que leva em consideração fatores importantes como a usabilidade, as funcionalidades e a coerência dos requisitos.

15 9 Este questionário foi respondido por uma amostra de profissionais da área de gestão de armazéns que possui experiência na área, não considerando particularidades do processo de nenhuma empresa em que estes profissionais possuem ou possuíram vínculos. Ao final deste trabalho será determinado o nível de satisfação de uso do software Quick Supply System de acordo com uma determinada amostra de usuários. 1.1 Objetivo O objetivo geral deste trabalho é desenvolver o protótipo do Quick Supply System (QSS) proposto por Costa, Barreto e Braga (2014), e aplicar um modelo para a avaliação da qualidade do produto de software Quick Supply System em relação a uma amostra de usuários com experiência na área de gestão de armazéns. Através do resultado da avaliação pretende-se indicar possíveis melhorias no software para atender e satisfazer as necessidades dos usuários. 1.2 Justificativa O sistema Quick Supply System foi desenvolvido com o intuito de utilizar o código bidimensional do tipo Qr Code para substituir de forma barata e mais eficiente os atuais sistemas de codificação dos produtos em um armazém. Assim as pesquisas aplicadas aos usuários se mostram ferramentas cruciais para avaliar, de acordo com um grupo especifico de usuários, a qualidade do sistema desenvolvido e ainda identificar o perfil dos usuários e suas impressões em relação ao uso do software de gestão de armazém desenvolvido. 1.3 Metodologia A pesquisa deste trabalho utilizou-se de dois tipos de métodos: pesquisa-ação e quantitativo. Elaborado por Michel Thiollent, o método denominado pesquisa-ação, é aquele que possibilita a participação dos estudados em todas as etapas da pesquisa, tornando assim possível perceber e superar os pontos críticos e propor

16 10 mudanças. O método quantitativo se apropria de métodos estatísticos para analisar os resultados (ASSIS, 2009). A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste trabalho divide-se nas seguintes etapas: Levantamento de referências bibliográficas sobre os seguintes temas: gestão de estoque/armazéns, qualidade de produto de software, métodos de avaliação de qualidade de produto; Análise do protótipo do Quick Supply System para gestão de armazém tendo como base o uso do Qr Code e desenvolvimento do software; Análise dos métodos de avaliação de qualidade de produto; Definição do modelo de qualidade e método a ser utilizado; Elaboração do questionário para aplicação do método; Aplicação do questionário e coleta dos resultados; Análise dos resultados coletados. As etapas da metodologia serão detalhadas nos capítulos a seguir.

17 11 2 GESTÃO DE ESTOQUE Segundo Ballou (2006) estoques são acumulações de matérias primas, suprimentos, componentes, materiais em processo e produtos acabados que surgem em numerosos pontos do canal de produção e logística das empresas. Desta forma, pode-se entender que os estoques podem figurar em lugares como armazéns, pátios, chão de fábrica, equipamentos de transporte e em armazéns das redes de varejo. Ainda de acordo com o autor, os custos de manutenção do estoque podem representar de 20 a 40% do seu valor por ano (BALLOU, 2006). Tendo em vistas os altos custos que a manutenção deste pode representar, há de se avaliar os motivos que levam as empresas a manter o estoque em suas operações e também os motivos das mesmas a manter o estoque em nível mínimo. Albuquerque e Silva (2005) mencionam que é uma estratégia da logística que os produtos estejam os mais próximos possíveis do mercado consumidor. Entretanto, nem sempre é viável ter fábricas próximas aos centros de consumo, desta forma, as empresas podem optar por manter depósitos ou armazéns de distribuição próximos a estes mercados ou, até mesmo, estocar esses produtos nas instalações de seus clientes. Ainda que a manutenção do estoque traga gastos à empresa, há casos em que estes podem ser compensados, apresentando até mesmo economias consideráveis a empresa e certo padrão nos níveis de serviço (BALLOU, 2006). A manutenção de estoque pode permitir operações de produção mais prolongadas e equilibradas, pois o volume da produção pode ser mantido independente da variação da demanda quando a empresa dispõe de um estoque de segurança. Outro caso em que os custos de manutenção do estoque podem ser compensados é quando o setor de compras realiza aquisições que superam as necessidades da empresa visando os descontos de preços exatamente em função da quantidade de produtos adquiridos. Além disso, comprar antecipadamente significa adquirir produtos com os preços atuais, quase sempre mais baixos do que o

18 12 preço que os mesmos terão no futuro, principalmente nos casos que esta alta já é esperada (ALMEIDA, 2007). Podemos citar também que os prazos necessários para a produção e transporte de mercadorias são inconstantes, podendo causar impactos nas operações e no nível de serviço ao cliente. Logo o estoque pode ser usado em vários pontos do canal de suprimentos, para que estes problemas sejam sanados. Vale lembrar que o sistema logístico também pode ser afetado por vários outros imprevistos como desastres naturais, greves trabalhistas, aumento da demanda, entre outros. Sendo assim, manter certo nível de estoque permite que as operações ocorram dentro dos padrões nas empresas e com o nível de custos esperado (BALLOU, 2006). Ballou (2006) ainda destaca a existência de críticos que contestam a necessidade da manutenção de estoques. Alguns consideram os estoques um desperdício, pois absorvem capital que teria utilização mais rentável se destinado a incrementar a produtividade e a competitividade. Outros defendem que os estoques podem desviar a atenção da existência de problemas de qualidade na produção. Além disso, há críticos que consideram que a utilização de estoques leva há um isolamento sobre o gerenciamento do canal de suprimentos, já as decisões que levariam em conta o canal completo não são incentivadas. Bowersox e Closs (apud PASCOAL, 2008) entendem que o gerenciamento de estoque é o processo integrado pelo qual são obedecidas às políticas da empresa e da cadeia de valor com relação aos estoques. Sendo assim, é necessário que o responsável pelo gerenciamento utilize modelos de gestão que permitam o equilíbrio entre a disponibilidade dos produtos e os custos de abastecimento, para que o estoque se mantenha na quantidade estratégica necessária para o atendimento da demanda. A principal tarefa na gestão de estoques é definir quando e quanto ressuprir determinado item, logo a forma de determinação do momento do ressuprimento e a quantidade a ser ressuprida são o que de fato diferencia os diversos sistemas de gestão de estoques disponíveis (CORRÊA; GIANESI, 1999). No gerenciamento de estoque é praticamente inaceitável a falta de um sistema, os benefícios e a questão do tempo ganham excelência incomparável, a mudança nos dados do estoque diretamente é um dos benefícios que geram mais velocidade e gera maior precisão.

19 13 Assim que um pedido é registrado os dados estocados mudam automaticamente, evitando o erro em relação à quantidade do produto e gerando automaticamente um aviso ao operador do sistema evitando assim que o produto falte em estoque, auxiliando na geração automatizada dos documentos de movimentação. O sistema de informação tem a função de diminuir os gastos com estoque e evitar faltas de produtos, o que, dificilmente, será obtido com a gestão manual, não por falta de eficiência dos gestores, mas pela complexidade das atividades. Portanto, atualmente, para alcançar esses objetivos existem diversos sistemas informatizados como, por exemplo, códigos de barras, troca eletrônica de dados e impressão de etiquetas (BERTAGLIA, 2006). Documentos que antigamente eram preenchidos manualmente poderiam ser esquecidos ou preenchidos de forma errônea, assim com o auxilio de um sistema de gerenciamento haverá melhor desempenho das entradas e saídas, minimizando o tempo, evitando os erros, diminuindo os custos e proporcionando novos investimentos, trazendo como resposta a satisfação do cliente final. Pode-se dizer ainda que os sistemas de gerenciamento de estoque permitem controlar produtos, peças, matérias-primas, materiais, composições, aquisição e fluxo de materiais por toda a cadeia produtiva da empresa (BOWERSOX E CLOSS; 2001). Para gerenciar os produtos armazenados nestes estoques na maioria das vezes são utilizados códigos de barra em que são armazenadas as informações dos produtos. Estes códigos de barras são divididos em dois tipos: o mais antigo e usual, o código de barra linear e os mais modernos códigos de barra bidimensional. Em meados da década de trinta começaram a surgir às primeiras tecnologias propulsoras do código de barras que conhecemos hoje. De acordo com Milies (2008), nesta época surgiram testes com cartões perfurados em uma universidade de Harvard com o objetivo de identificar as compras selecionadas pelos clientes. Na metade do século XX, era comum uma empresa fechar as portas apenas para fazer o controle do inventário manualmente, o que exigia a frequente recontagem de produtos (GRECO, 2005). Neste processo não automatizado e burocrático inconsistências eram comuns e onerosas para os funcionários principalmente em estabelecimentos de grande porte. Outros problemas também

20 14 eram comuns, tais como: problemas na troca de preço dos produtos, o que não era raro em tempos de inflação alta e filas de espera dos clientes. Segundo Dias (2008), diante de tantos problemas, em 1948 o presidente de uma rede de supermercados solicitou a um dos reitores do Instituto de Tecnologia Drexel na Filadélfia, Estados Unidos, um sistema de leitura automática das informações de um produto no ato de sua compra. Seu pedido foi recusado, porém o estudante Berbard Silver, que ouviu a conversa, decidiu junto com um professor do instituto, Norman Joseph Woodland, aceitar a ideia e levar o projeto adiante. A ideia inicial era de um sistema que utilizava padrões de tinta fluorescente, que deveriam ser lidos sob a luz ultravioleta. O protótipo funcionou, mas se mostrou inviável pela instabilidade a tinta e por ser caro demais aos comerciantes. E assim inspirado pelo código Morse, depois de alguns meses o primeiro código de barras ficou conhecido. Formado por quatro linhas brancas sobre um fundo preto, sendo convertidas linhas circulares concêntricas que ficaram conhecidas como olhos de touro (bull s eyes) para facilitar a leitura a partir de qualquer ângulo. Em 7 de outubro de 1952, foi emitida a patente americana # para os inventores Woodland e Silver para o primeiro sistema para codificação automática de produtos, que foi a primeira versão do código de barras (JUNIOR, 2010). A Figura 1 mostra a imagem do primeiro código de barras. Figura 1 - Imagem do primeiro código de barras. Fonte: Vanz (2012). Com a morte de Silver em 1962 a tecnologia nunca ganhou uso comercial e nenhum dos inventores lucrou muito com a ideia. A utilização de código de barras em diversas finalidades só ocorreu tempos depois com o avanço da tecnologia laser e miniaturização dos componentes eletrônicos. Uma antiga empresa de eletrônicos norte-americana, a Radio Corporation of America ou RCA em 1967 começou a

21 15 trabalhar em um projeto interno de sistemas de identificação de produtos e usou um supermercado da rede americana Kroger para testá-los (VANZ, 2012). Os códigos eram rótulos colocados item a item por funcionários do supermercado. Com isso, a ideia baseada nos bull'seye barcodes de Woodland e Silver acabou apresentando problemas de leitura (ADAMS, 2012). Assim foi identificada a necessidade de um novo padrão de codificação que resolvesse os problemas encontrados a partir dos testes no comércio. A solução surgiu então em meados de 1970 com a criação de uma comissão pela Associação Nacional das Cadeias Alimentares norte-americana (National Association of Food Chains - NAFC). Essa comissão deveria definir as diretrizes e padronizar o desenvolvimento do código de barras (ADAMS, 2012). A IBM apresentou um código novo baseado na ideia anterior e desenvolvido por George J. Laures. Este código ficou conhecido como UGPIC (Universal Grocery Products Identification Code ou Código Universal de Identificação de Produtos do Gênero Alimentício). Três anos depois o UGPIC evoluiu para o Código Universal de Produtos (UPC - Universal Product Code). Código este que é usado até os dias de hoje nos Estados Unidos e Canadá e não mais restrita ao gênero alimentício (VANZ, 2012 apud ADAMS, 2012, p.18). Com a popularização do código de barras linear a identificação de produtos se tornou uma tarefa mais fácil e a intervenção humana para a gerência se tornou cada vez menos necessária. Atualmente este código está sendo usado em diversos segmentos como transporte de produtos, controle de documentos, endereços e controle de preços. Além de ser utilizado amplamente no setor de armazenagem e vendas tratados acima. É difícil, por exemplo, imaginar itens de uma loja, produtos de supermercados ou até mesmo boletos bancários sem a leitura instantânea dos códigos. Em território brasileiro, quem administra o Código Nacional de Produtos é a Associação Brasileira de Automação Comercial conhecida domo GS Brasil, essa entidade atua desde o Decreto Lei n , de 29/11/84 e da Portaria n. 143 de12/12/84, do Ministério do Estado da Indústria e Comércio (BRASIL, 1984). O código de barra unidimensional se comporta de forma satisfatória na maioria dos casos e continua sendo o código mais usado na atualidade. Mas houve uma demanda do mercado por um código ainda mais robusto, com maior

22 16 capacidade de armazenamento, maior variedade de caracteres disponíveis para uso, tudo isso no menor espaço de impressão necessário (VANZ,2012). Ocorreram esforços em vão para a mudança dos tracionais códigos lineares como o aumento do número de barras no código e a mudança da disposição das barras, além de uma tentativa de misturar códigos 2D com barras. Porém todas essas mudanças aumentavam significativamente a área de impressão e por consequência aumentava o custo e a dificuldade de leitura dos códigos (DensoWave, 2012). Depois de inúmeras tentativas surgiram os códigos de barra bidimensionais que se conhece atualmente. Pode-se notar essa evolução de acordo com a Figura 2. Figura 2 - Evolução do código de barras unidimensional para o bidimensional. Fonte: Vanz (2012). Com tanta variedade de códigos bidimensionais encontrados na atualidade, é necessário ficar atento antes de escolher qual usar. Deve ser levado em consideração: aprovação ISO (domínio público declarado), da GS1, se o código faz parte dos padrões abertos, aqueles que são livres do pagamento de royalties ou sem nenhuma patente exercida, se sua implementação é comprovada e a facilidade de leitura (GS1 INTERNACIONAL, 2014). Diante desses fatos são recomendados o Datamatrix e o QR Code. O segundo foi o escolhido para ser o foco deste estudo e será tema da próxima seção. O QR Code é uma tecnologia que vem ganhando visível espaço e já possuem larga adoção no Japão, Ásia Oriental e América do Norte. Possibilita sua utilização em diversas áreas e com diversas finalidades, além de ser um código bidimensional com maior foco nos estudos atuais (VANZ, 2012). Podemos considerar esta uma tecnologia nova, criada em 1994 por uma empresa japonesa do grupo Toyota chamada DensoWave. Foi usada para catalogar

23 17 diferentes peças automotivas durante o processo de montagem de veículos (GS1 JAPÃO, 2012). O fato de ser um padrão aberto, com a patente de propriedade da DensoWave Incorporated, mas que pode ser livremente utilizado sem a necessidade do pagamento dos direitos ou referenciar a DesoWave sem problema algum faz com que essa tecnologia ganhe o mercado(densowave, 2012). Outra grande vantagem do QR Code é sua resposta rápida, como o próprio nos mostra Quick Response Code. Ele propõe assim identificar qualquer item de maneira rápida e eficaz, pois consiste em um conjunto de imagens simbólicas que carregam consigo a informação (VANZ, 2012). É importante mencionar que o termo QR Code é específico da DensoWave e refere-se a esta simbologia específica, fazendo parte dos Códigos 2D ou bidimensionais que abrangem todas as variedades (Denso-Wave, 2012). Em lojas, supermercados, armazéns de vários tipos e muitos outros locais, interpreta-se um código de barras comum com um determinado mecanismo presente no estabelecimento, já com o QR Code qualquer usuário pode através de um celular (com suporte a um interpretador) conseguir acessar os dados armazenados. Segundo a própria Denso-Wave (2012) o principal objetivo do QR Code é ser uma simbologia que pode facilmente ser interpretada por leitores dado que estes são geralmente dispositivos móveis. Outro objetivo era promover um maior armazenamento no menor espaço possível. No código de barras linear a quantidade de dados armazenados depende do comprimento e não da altura da etiqueta, já que os dados são armazenados nas barras. Em contra partida, no QR Code os dados estão presentes nas duas dimensões, horizontal e vertical, otimizando assim o espaço, conforme Figura 3. Figura 3 - Armazenamento de dados em QR Codes e em código linear. Fonte: Vanz (2012).

24 18 O QR Code se mostra mais eficiente do que o código linear em relação à quantidade de informações suportadas, podendo armazenar centenas de vezes mais informações do que os códigos convencionais que possuem no máximo 20 dígitos. Outro destaque é quanto ao tipo de dados que podem ser armazenados. Além dos caracteres numéricos e alfanuméricos suportados também pelo código linear, este tipo de código 2D pode armazenar código binário e caracteres Kanji (DENSO-WAVE, 2015). Essa notação é capaz de armazenar no máximo 7,089 caracteres numéricos; 4,296 caracteres alfanuméricos; 2,953 bytes de caracteres binários (8 bits) e 1,817 de caracteres kanji, kana ou Hiragana (NO SEQRET, 2015). Como foi criado para ser utilizado em diversas áreas e inicialmente na área da indústria automotiva criou-se um mecanismo que pudesse garantir a integridade dos dados nele contido. Assim mesmo que sujeira ou algum dano impeça a leitura o mecanismo de correção de erros entra em ação e estes danos podem ser reparados (DENSO-WAVE, 2015). De acordo com Densowave (2012) a recuperação é relativa ao nível de correção de erros e pode chegar a 30%. Esse percentual pode ser definido no momento da criação do código de acordo com a necessidade e o ambiente de utilização. Porém os níveis mais altos irão gerar códigos maiores. E foi essa eficiência comprovada que levou a maioria dos demais códigos bidimensionais a adotar a restauração de dados. Um Quick Response Code é composto por uma espécie de matriz quadrada preenchida com diversos pontos, chamados de módulos. Um módulo é o menor elemento do código e a mesma quantidade de módulos estará presente na altura e na largura, daí a definição bidimensional. Todo QR Code inicia-se com 17 módulos e mais 4 deles são acrescentados a cada versão podendo chegar à 177x177 (VANZ, 2012) (Figura 4).

25 19 Figura 4 - Diferença no tamanho do QR Code com espessuras de módulo diferentes. Fonte: adaptado Vanz (2012). Além do número de módulos a espessura também influência o código. Segundo Densowave (2012) quanto maior a espessura mais facilmente o código poderá ser lido e, em contra partida, maior será o tamanho do mesmo. O código ainda pode ser caracterizado como omnidirecional, ou seja, não precisa ser lido de um ângulo em particular, sendo legível em qualquer direção. Isto só é possível graças a três sensores de detecção de posição localizados nos cantos e destacados em vermelho na Figura 5 (DENSO-WAVE, 2015) Figura 5 - Detectores de posição para leitura em qualquer direção. Fonte: Vanz (2012). Com o auxílio também dos marcadores de posição é possível ler o código distorcido. Isso mostra que o QR Code não necessariamente precisa ser anexado a uma superfície plana e em um ângulo reto, tornando a gama de utilidades e ambientes ainda maior (DENSO-WAVE, 2015).

26 20 3 QUALIDADE DE PRODUTO DE SOFTWARE Como ferramenta para projetar crescimento econômico, adquirir vantagem competitiva e aprimorar a produtividade cada vez mais as organizações têm investido parte dos seus recursos financeiros em tecnologia da informação (TI) (FERREIRA, FERREIRA, 2008). A introdução de novas tecnologias em uma organização provoca impactos no indivíduo, no grupo e na administração. Ao utilizar novas tecnologias, os indivíduos podem melhorar a qualidade do seu trabalho e diminuir o tempo necessário para realizar uma dada tarefa. Contudo, para que tudo saia como esperado e que a resistência à nova tecnologia seja nula ou baixa é necessário capacitação e motivação, já que de certa forma todas as áreas de uma empresa são afetas quando ocorre uma mudança em relação à tecnologia da informação (BUENO, 2000 apud FERREIRA, FERREIRA, 2008). Qualidade de software é uma preocupação real e esforços têm sido realizados na busca pela qualidade dos processos envolvidos em seu desenvolvimento e manutenção. A mesma preocupação existe com o produto de software desenvolvido onde testes, normas e métodos são utilizados para verificar sua qualidade. Pfleeger (2004) define a qualidade de software como conformidade a requisitos funcionais e de desempenho explicitamente declarados, a padrões de desenvolvimento claramente documentados e as características implícitas que são esperadas de todo software profissionalmente desenvolvido. Ainda em seu livro Pfleeger (2004), define algumas características que podem ser apontadas a respeito de qualidade: qualidade é algo que se reconhece, mas não se define; qualidade é atingir os objetivos; qualidade está relacionada à característica do produto; o valor da qualidade depende do valor que o cliente está disposto a pagar. Esta definição pode ser complementada com a definição de Pressman (2011) que define que a qualidade de software é a conformidade dos requisitos funcionais e de desempenho explicitamente declarados, a padrões de desenvolvimento claramente documentados e a características implícitas que são esperadas de todo software profissionalmente desenvolvido.

27 21 No entanto, pessoas com diferentes interesses sobre um produto têm visões diferentes sobre o conceito de qualidade. Por exemplo, clientes (mercado) usualmente consideram que o software tem qualidade se possui características que atendam suas necessidades. Desenvolvedores usualmente veem a qualidade através das medidas de suas propriedades que são comparadas com indicadores de qualidade preestabelecidos. Para o setor de software um produto de qualidade é aquele com custo mínimo associado ao retrabalho durante o desenvolvimento e após a entrega do produto (PARREIRA JÚNIOR, 2008). A qualidade de um produto de software é resultante das atividades realizadas no processo de desenvolvimento do mesmo. Avaliar a qualidade de um produto de software é verificar através de técnicas e atividades operacionais o quanto cada requisito é atendido. Tais requisitos de uma maneira geral, são a expressão das necessidades, explicitados em termos quantitativos ou qualitativos, e têm por objetivo definir as características de um software, a fim de permitir o exame de seu atendimento (TSUKUMO apud FERNANDES 2001). Antes a qualidade dos produtos de software pode ser avaliada de acordo com três normas. A ISO/IEC 9126 que é a norma que descreve um modelo de qualidade e algumas métricas que podem ser utilizadas para avaliar o produto de software. A ISO/IEC que oferece uma visão geral dos processos de avaliação dos produtos de software e fornece guias e requisitos para a avaliação do produto. E, por fim, a norma que é aplicável a pacotes de software, estabelecendo requisitos e instruções a respeito de como testar um pacote de software em relação aos requisitos estabelecidos, a ISO/IEC Atualmente estas normas foram reunidas e fazem parte da série Neste trabalho a avaliação do sistema utilizou as partes da ISO que se referem as normas ISO/IEC 9126 (ISO/IEC 2501 Modelo de Qualidade) e ISO/IEC (ISO/IEC 2504 Avaliação da Qualidade). Abaixo apresentam-se as normas ISO/IEC 9126 e 14598, e a relação existente entre elas.

28 Normas de qualidade de produto de software Segundo o site oficial da ISO (International Organization for Standardization), a mesma é uma organização internacional para padronização, ou seja, uma organização mundial e a maior desenvolvedora de normas internacionais voluntárias (ISO, 2015). Ainda segundo o site as normas internacionais têm o papel de fazer as coisas funcionarem e cria as especificações da classe mundial de produtos, serviços e sistemas, para assim garantir a qualidade, segurança e eficiência. Estas normas são fundamentais para facilitar o comércio internacional e englobam quase todos os setores da tecnologia, à segurança alimentar, à agricultura e à saúde. Neste capitulo aborda-se as normas para a qualidade de produtos de software, a ISO/IEC 9126 e a ISO/IEC que fazem parte da SQuaRE: Série de normas ISO/IEC 9126 Pode-se definir a ISO/IEC 9126 (2002) é um modelo de qualidade definido e usado durante o estabelecimento de metas de qualidade para produtos de software finais e intermediários deveria ser instrumento de avaliação da qualidade de produtos de software. A série de normas ISO/IEC 9126 descreve um modelo de qualidade para produtos de software categorizando a qualidade hierarquicamente em um conjunto de características e subcaracterísticas. Esta série também propõe métricas que podem ser utilizadas durante a definição dos requisitos de qualidade de um produto de software, da avaliação da especificação de software, da descrição de particularidades e atributos do software implementado, da avaliação do software desenvolvido antes da entrega e da avaliação do software desenvolvido antes da aceitação (GUERRA; COLOMBO, 2009). A série de normas ISO/IEC 9126 é dividida em quatro partes. São elas: Parte 1: Modelo de qualidade Define um modelo de qualidade para os produtos de software. Este modelo é composto por um conjunto de características de qualidade e suas respectivas subcaracterísticas; Parte 2: Métricas externas

29 23 Criadas para medir os atributos das características de qualidade do produto de software quando o mesmo já está pronto para execução; Parte 3: Métricas internas Criadas para medir os atributos das características de qualidade do produto de software associadas aos produtos intermediários, como projeto e código; Parte 4: Métricas de qualidade em uso Estas métricas representam a perspectiva do usuário para a qualidade do produto de software. Esta parte da norma ISO/IEC 9126 permite que a qualidade do produto de software seja especificada e avaliada em diferentes perspectivas pelos envolvidos com aquisição, requisitos, desenvolvimento, uso, avaliação, apoio, manutenção, garantia de qualidade e auditoria de software. Ela pode, por exemplo, ser utilizada por desenvolvedores, clientes, gestores da garantia de qualidade, avaliadores independentes, ou seja, todos os responsáveis por especificar e avaliar a qualidade do produto de software (NASCIMENTO, 2010). O modelo de qualidade externa e interna categoriza os atributos de qualidade de software em seis características: Funcionalidade, Confiabilidade, Usabilidade, Eficiência, Manutenibilidade e Portabilidades (ISO/IEC 9126, 2002). A Figura 6 apresenta o modelo de qualidade interna e externa segundo a ISO/IEC Figura 6 - Modelo de qualidade interna e externa. Fonte: NBR ISO/IEC (2002).

30 24 Segundo a ISO/IEC 9126 (2002), as definições das características e subcaracterísticas de qualidade interna e externa são: Funcionalidade: capacidade do produto de software de prover funções que atendam aos requisitos funcionais do sistema, quando o software estiver em uso sob condições específicas. Suas subcaracteristicas são: o Adequação: capacidade do produto de software de prover um conjunto apropriado de funções para tarefas e objetivos do usuário especificados. o Acurácia: capacidade do produto de software de prover, com o grau de precisão necessário, resultados ou efeitos corretos ou conforme acordados. o Interoperabilidade: capacidade do produto de software de interagir com um ou mais sistemas especificados. o Segurança de Acesso: competência de proteger informações e dados, negando ou permitindo ações de acordo com o perfil do usuário ou do sistema. o Conformidade: estar de acordo com normas, convenções ou regulamentações previstas em leis e prescrições similares relacionadas à funcionalidade. Confiabilidade: capacidade do produto de software de manter um nível de desempenho especificado, quando utilizado em condições prédefinidas. Sobre confiabilidades podemos destacar as subcaracteristicas abaixo. o Maturidade: capacidade do produto de software de evitar falhas decorrentes de defeitos no software. o Tolerância a Falhas: manter um nível de desempenho do software especificado em casos de defeitos no software ou de violação de sua interface especificada. o Recuperabilidade: habilidade do software de restabelecer seu nível de desempenho especificado e recuperar os dados afetados em caso de falha. o Conformidade: estar de acordo com normas, convenções ou regulamentações relacionadas à confiabilidade.

31 25 Usabilidade: Ser compreendido, aprendido, operado e atraente ao usuário, quando usado sob condições particulares. Suas subcaracteristicas podem ser listadas como: o Inteligibilidade: Possibilitar ao usuário compreender se o software é apropriado e como ele pode ser usado para determinadas tarefas. o Apreensibilidade: capacidade do produto de software de possibilitar ao usuário aprender sua aplicação. o Operacionalidade: Usuário ser capaz de operar e controlar o produto de software. o Atratividade: Ser atraente na visão do usuário. o Conformidade: Estar de acordo com normas, convenções, guias de estilo ou regulamentações relacionadas à usabilidade. Eficiência: Apresentar um desempenho apropriado, relativo à quantidade de recursos usados, sob determinadas condições. Suas subcaracteristicas são: o Comportamento em relação ao tempo: capacidade do software de fornecer tempos de resposta e de processamento, além de taxas de transferência, apropriados. o Comportamento em relação aos recursos: capacidade do produto de software usar tipos e quantidades apropriados de recursos, quando o software executa suas funções, sob condições estabelecidas. o Conformidade: capacidade do produto de software de estar de acordo com normas e convenções relacionadas à eficiência. Manutenibilidade: capacidade de ser modificado. As modificações podem incluir correções, melhorias ou adaptações do software devido a mudanças no ambiente e nos seus requisitos ou especificações funcionais. o Analisabilidade: Permitir o diagnóstico das deficiências ou as causas de falhas no software, ou ainda a identificação de partes que devem ser modificadas. o Modificabilidade: Possibilitar a implantação de uma modificação específica. o Estabilidade: capacidade do produto de software de evitar efeitos inesperados decorrentes de modificações no software.

32 26 o Testabilidade: capacidade do produto de software de permitir que o software, quando modificado, seja validado. o Conformidade: Estar de acordo com normas ou convenções relacionadas à manutenibilidade. Portabilidade: capacidade de ser transferido de um ambiente para outro sem que haja perdas e inconsistências. No qual podemos listar as subcaracteristicas como: o Adaptabilidade: Habilidade especifica de se adaptar em diferentes ambientes especificados, sem necessidade de aplicação de outras ações ou meios além daqueles fornecidos para essa finalidade pelo software considerado. o Capacidade de ser instalado: capacidade do produto de software ser instalado em um ambiente especificado. o Coexistência: capacidade do produto de software de coexistir com outros produtos de software independentes, em um ambiente comum, compartilhando recursos comuns. o Capacidade para substituir: capacidade do produto de software de ser usado em substituição a outro produto de software especificado, com o mesmo propósito e no mesmo ambiente. o Conformidade: estar de acordo com normas ou convenções relacionadas à portabilidade. O modelo de qualidade em uso divide os atributos de qualidade de software em quatro categorias de acordo com as seguintes características: Eficácia, Produtividade, Segurança e Satisfação. A eficácia pode ser definida como a capacidade do software de permitir que os usuários especificados atinjam metas especificadas com acurácia e completitude, no contexto de uso especificado. Em produtividade o software deve permitir que seus usuários diretos e indiretos empregassem quantidade apropriada de recursos em relação à eficácia obtida, no contexto de uso especificado. Quando se trata do quesito segurança o software deve apresentar níveis aceitáveis de riscos de danos a pessoas, negócios, software, propriedades ou ao ambiente, no contexto de uso especificado. A última característica trata de como o software deve satisfazer os usuários, no contexto de uso especificado (GUERRA; COLOMBO, 2009).

33 27 Obter uma qualidade em uso depende da obtenção da qualidade externa, que por sua vez, depende da obtenção da necessária qualidade interna ISO/IEC O antigo modelo ISO/IEC era considerado um método de avaliação dos produtos de software que deve ser baseada em observação, nunca na opinião =daquele que responde a avaliação tronando assim ela objetiva. Também deve ser considerada reprodutiva, de forma que avaliações do mesmo produto, para a mesma especificação de avaliação, executadas por diferentes avaliadores produzam resultados aceitos como idênticos e repetíveis (PUNTER, SOLINGER, TRIENEKENS, 1997). Para isso, um processo de avaliação deve ser definido. A série de normas ISO/IEC descreve um processo para avaliação de produtos de software, que consiste de quatro passos. O padrão definido distingue três perspectivas de avaliação: desenvolvedor, adquirente e avaliador (NASCIMENTO, 2010). A série de normas ISO/IEC é dividida em seis partes. A primeira delas a ISO/IEC é chamada de Visão Geral. Ela apresenta uma visão geral do processo de avaliação da qualidade dos produtos de software e define toda a estrutura de funcionamento da série de normas ISO/IEC (ISO/IEC , 2001). A segunda parte denominada ISO/IEC corresponde ao planejamento e gestão do processo de avaliação apresentando requisitos, recomendações e orientações para uma função de suporte ao processo (ISO/IEC , 2001). A parte ISO/IEC define o processo para desenvolvedores e destinase ao uso durante o processo de desenvolvimento e manutenção do software (ISO/IEC , 2001). A parte denominada Processo para adquirentes ou ISO/IEC define o processo para os adquirentes, estabelecendo um processo sistemático para a avaliação dos produtos de software do tipo pacote, dos produtos de software sob encomenda ou ainda as modificações necessárias em produtos já existentes (ISO/IEC , 2001). Ainda pode-se destacar a ISO/IEC : Processo para avaliadores. Esta fatia da norma define o processo para os avaliadores, fornecendo orientações para a

34 28 implementação prática de avaliações de produto de software (ISO/IEC ,2001). A sexta e ultima parte, ISO/IEC fornece a documentação de módulos de avaliação, que consiste em: uma especificação do modelo de qualidade, em informações e dados relativos à aplicação prevista do modelo e informações sobre a real aplicação do modelo (ISO/IEC , 2001). Figura 7 - Estrutura da Norma Fonte: NBR ISO/IEC (2001). Ao analisar a ISO/IEC (2001) pode-se dizer que as partes 2 e 6 estão relacionadas com o apoio a avaliação, sendo a ISO/IEC referente ao planejamento e gestão do processo de avaliação e a ISO/IEC referente à documentação dos módulos de avaliação. Por fim, as partes 3, 4 e 5 da ISO/IEC detalham o processo geral definido na ISO/IEC sob o ponto de vista do desenvolvedor, do adquirente e do avaliador, respectivamente. O processo de avaliação foi concebido de forma genérica: ele se aplica tanto à avaliação de componentes como do sistema, e pode ser aplicada a qualquer fase do ciclo de vida do produto (ISO/IEC , 2001). O processo de avaliação encontra-se subdividido em quatro etapas principais, como ilustra a Figura 8.

35 29 Figura 8 - Processo de Avaliação. Fonte: ISO/IEC (2001) A série ISO/IEC 9126 está associada com a qualidade de um produto de software. A parte 1 da série define um modelo de qualidade de propósito geral. E as partes 2, 3 e 4 definem métricas internas, externas e de uso, respectivamente. Estas métricas estão associadas com as características e subcaracterísticas do modelo de qualidade definido na ISO/IEC (NASCIMENTO, 2010). Estas relações entre as normas ISO/IEC 9126 e a ISO/IEC podem ser observadas na ilustração abaixo (Figura 9).

36 30 Figura 9 - Relação entre as séries de normas ISO/IEC 9126 e ISO/IEC Fonte: Nascimento (2010) Série ISO/IEC O processo de transição na ISO entre as normas ISO/IEC 9126, ISO/IEC foi longo e muito trabalhado para construção da nova série ISO/IEC SQuaRE Software Quality equirements and Evaluation (Requisitos e Avaliação da Qualidade de Software). A necessidade de um conjunto harmônico de documentos foi verificada quando especialistas do mundo todo concordaram que faltava clareza na utilização das normas de qualidade de produto. Assim, as séries 9126 e existentes levaram a uma lista de melhorias que foram implementadas na nova série. O objetivo das normas SQuaRE (Software Quality Requirements and Evoluion) é obter uma série logicamente organizada, unificada com abrangência de dois processos principais: especificação de requisitos e avaliação da qualidade de software, apoiados por um processo de medição. Essas normas podem auxiliar desenvolvedores e adquirentes de produtos de software durante os processos de especificação de requisitos e avaliação da qualidade, estabelecendo critérios de especificação dos requisitos de qualidade, para medição e avaliação (GUERRA; COLOMBO, 2009).

37 31 A SQuaRE pode ser considerada um esforço para harmonizar as ISO/IEC citadas: 9126 e (ZUBROW, 2005). Foi construída uma nova estrutura, um primeiro ajuste e a construção da estrutura necessária foram aprovados pela ISO/IEC, a versão foi revisada, e um índice detalhado foi definido (GUERRA; COLOMBO, 2009). A série ISO/IEC é composta por quatorze documentos distribuídos em cinco módulos: Gestão da Qualidade, Modelo de Qualidade, Medição, Requisitos e Avaliação, conforme as seguintes denominações: ISO/IEC 2500n Divisão Gestão da Qualidade; ISO/IEC 2501n Divisão Modelo de Qualidade; ISO/IEC 2502n Divisão Medição da Qualidade; ISO/IEC 2503n Divisão Requisitos de Qualidade; ISO/IEC 2504n Divisão Avaliação da Qualidade (ISO/IEC 25000, 2008). A imagem abaixo (Figura 10) mostra a arquitetura da norma SQuaRE Figura 10 - Arquitetura dos documentos que fazem parte da SQuaRE Fonte: Guerra e Colombo (2009) A nova série estabelece critérios para a especificação dos requisitos de qualidade de produto de software, para medição e avaliação. A seguir as divisões desta norma serão detalhadas (ISO/IEC 25000, 2008): SQuaRE ISO/IEC 2500n Gestão da Qualidade fornece orientações sobre o uso da série SQuaRE, dando uma visão geral do seu conteúdo, de seus modelos de referência, definições, o relacionamento entre todos os documentos da série, como também orientações para planejamento e gestão para especificação de requisitos e avaliação de produto.

38 32 SQuaRE ISO/IEC 2501n Modelo de Qualidade propõe dois modelos de Qualidade. Um modelo que inclui características para qualidade interna e externa de software e qualidade em uso. E outro modelo que define qualidade para os dados pertencentes a um sistema computacional, num formato estruturado. Também são fornecidas orientações práticas para o uso de modelos de qualidade. SQuaRE ISO/IEC 2502n Medição de Qualidade contêm um modelo de referência para medição da qualidade do produto de software, algumas definições analíticas para medidas da qualidade de software e orientações práticas para aplicação. SQuaRE ISO/IEC 2503n Requisitos de Qualidade auxilia na especificação de requisitos de qualidade, os quais podem ser utilizados no processo de elicitação de requisitos para um produto que será desenvolvido, isto é, no início do seu ciclo de vida ou posteriormente, como entrada para um processo de avaliação. SQuaRE ISO/IEC 2504n Avaliação da Qualidade fornecem requisitos, recomendações e orientações para o processo de avaliação de produto de software. Apresenta também uma maneira formal de documentar uma medida, utilizando um módulo de avaliação. Além disso, ela apresenta uma estrutura para a avaliação da qualidade de produto de software. Estruturas estas que são provenientes das normas ISO/IEC e , , , e Alguns métodos utilizados para avaliação da qualidade de produto Um método de avaliação de qualidade pode ser genérico ou especialista. Métodos especialistas são desenvolvidos com o objetivo de avaliar produtos de software pertencentes a um domínio específico, com determinadas características e escopo particularmente customizável. Nos métodos de avaliação genéricos, todas as características de qualidade de um software devem ser consideradas, independente da categoria de software a ser avaliado (GUERRA; COLOMBO, VILLALOBOS, 2005).

39 MEDE-PROS O método mais conhecido de avaliação da qualidade de produtos de software é o MEDE-PROS. Seu objetivo geral é avaliar a qualidade de produto de software, segundo a visão do usuário, verificando o quanto ele está atendendo os padrões das Normas Internacionais de Qualidade (COLOMBO, 2007). A princípio, esse método tinha seus critérios baseados, apenas, na norma internacional ISO/IEC 9126 e apresentava 43 (quarenta e três) questões de verificação. No ano 2000, essas questões passaram para 540 e os critérios passaram a ser baseados nas normas ISO/IEC 9126, , 12119, 9241 e IEEE 1063, além da experiência adquirida pelo Centro de Pesquisa Renato Archer (CenPRA), ao longo dos anos (CARNEIRO, 2004). Este método não está especializado para nenhuma área de domínio, sendo um exemplo de método de avaliação genérico. O método MEDE-PROS é um método de avaliação genérico, portanto, ele não é especializado para nenhuma área de domínio de sistemas aplicativos. Assim, devido a sua característica genérica, a avaliação depende da experiência do avaliador na área de domínio do aplicativo sob avaliação ou na documentação do usuário fornecida com o produto de software. Devido a isso, muitas vezes, é necessário treinar os avaliadores no uso dos produtos avaliados. Depois que o produto de software é executado e que o avaliador está mais familiarizado com ele, a sua avaliação é iniciada. A avaliação é divida em cinco módulos e cada módulo possui as suas características de qualidade que devem ser avaliadas como mostra a Figura 11 (CARNEIRO, 2004).

40 34 Figura 11 - Características de Qualidade por Módulo. Fonte: Adaptado de Anjos e Moura (2004) Os dois módulos de pacote (embalagem) e descrição do produto verificam se as informações disponíveis ao comprador, antes da compra, estão em conformidade aos requisitos da norma NBR ISO/IEC O módulo de Documentação verifica se os requisitos de qualidade definidos pela norma ISO/IEC e 9126 e ANSI IEEE 1063 estão presentes no produto de software avaliado. O módulo de Software verifica se os requisitos de qualidade definidos pela norma ISO/IEC 9126 estão presentes no produto de software avaliado. O módulo de Interface verifica se os requisitos de qualidade definidos pelas normas ISO/IEC 9126, , 11, 12,14 e 16 e pelo ERGOLIST, também, estão presentes no produto de software avaliado (GUERRA; COLOMBO, 2009). O próximo passo é o desdobramento das características de qualidade em atributos que possam ser medidos e pontuados. O método adotado no modelo é a utilização de um Checklist onde cada componente de software, com seus respectivos atributos, é desdobrado em perguntas e itens os quais podem ser conferidos e respondidos pelo avaliador. Com relação às perguntas incluídas no Checklist, o avaliador tem que considerar que aquelas perguntas são as proposições lógicas sobre um atributo a ser conferido na avaliação. Cada proposição que se refira a um atributo deve ser a mais objetiva possível envolvendo somente uma característica de qualidade (ANJOS; MOURA, 2004).

41 ErgoList O LabIUtil foi o laboratório de utilizabilidade da Informática da Universidade Federal de Santa Catarina (INE/CTC/UFSC) entre 1995 e o final de 2003, quando foi desativado em definitivo. No período em que esteve operacional, a equipe do LabIUtil apoiou empresas brasileiras produtoras de software interativo que buscavam a melhoria da usabilidade dos sistemas que produziam (LABIUTIL, 2015). O laboratório tomou iniciativas importantes a favor da usabilidade de interfaces humano-computador brasileiras, entre elas, a montagem da comissão de estudos da ABNT para a elaboração da norma brasileira sobre ergonomia do trabalho de escritório com computadores (NBR 9241), e a organização do IV Workshop sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (IHC2001) (LABIUTIL, 2015). Utilizam um checklist para avaliação das qualidades ergonômicas de software. O checklist é uma ferramenta para avaliação da qualidade ergonômica de um software, que se caracteriza pela verificação da conformidade da interface de um sistema interativo com recomendações ergonômicas (SILVA, 2003). Mesmo desativado, o LabIUtil continua a disponibilizar em seu site o ErgoList, um sistema de listas de verificação de qualidades ergonômicas do software desenvolvido em 1997, com o apoio da Fundação Softex(LABIUTIL, 2015). O ErgoList apresenta três módulos distintos. São eles: Checklist, Questões, Recomendações. O módulo Checklist vai ajudá-lo a realizar uma inspeção da qualidade ergonômica da interface com o usuário de seu sistema. O módulo Questões lhe dá a possibilidade de conhecer de modo informal as questões que compõem o módulo Checklist. O módulo Recomendações apresenta recomendações ergonômicas que podem auxiliá-lo nas decisões de projeto de interfaces com o usuário (LABIUTIL, 2015).

42 36 4 O SISTEMA QUICK SUPPLY SYSTEM (QSS) Em sua forma original o sistema Quick Supply System constitui-se de um protótipo funcional em forma de plug-ins para o gerenciador de projetos online Redmine. Baseado em software livre, sua proposta era administrar de forma diferenciada o setor de armazenagem de uma pequena empresa X da cidade de Campos dos Goytacazes, no estado do Rio de Janeiro, atendendo assim sua demanda. Contudo o sistema era capaz de se adaptar facilmente a realidade de qualquer empresa apenas desenvolvendo novos módulos e funcionalidades. Este software pretendia oferecer como diferencial a adoção do código denominado Qr Code a fim de organizar melhor o estoque e permitir que qualquer pessoa com um smartphone ou tablet com aplicativo de leitura instalado possa ter acesso a informações sobre determinado produto armazenado (COSTA; BARRETO; BRAGA, 2014). De acordo com os autores, a tecnologia de código de barras bidimensional mais especificamente o Qr Code foi escolhida pelos motivos listados abaixo: Tecnologia recente, mas que está cada vez mais presente no nosso dia a dia; Aceita um percentual grande de erro. Como o estoque e os produtos estão sujeitos a ação do tempo e danos no transporte o código pode ser danificado. Quando este tipo de problema acontece com o código de barras convencional é impossível promover a leitura, mas com o Qr Code ainda existe a possibilidade leitura dos códigos com certo percentual de danos; Maior capacidade de armazenamento. Em códigos menores é possível armazenar informações maiores. Além disso, este tipo de código é capaz de armazenar outros caracteres não apenas simples números. Assim é possível incluir em seus dados de leitura características dos Produtos, como código e nome ou links para outras informações; Pode ser lido em qualquer direção. Assim ao se fixar a etiqueta no produto ou prateleira não é necessário ser cuidadoso em relação à posição.

43 37 Nesta aplicação era possível cadastrar fornecedor e produtos com dados preestabelecidos. Após o cadastro do produto uma tela com os dados do produto cadastrado era exibida. Nesta tela pode-se observar que dois códigos são gerados. Um QrCode ao ser lido continha as informações básicas do produto como nome e seu código apenas. O outro exibe as informações completas daquele determinado produto. Como podemos observar abaixo na Figura 12, a mesma tela de produtos permitia ainda que o usuário ao clicar em Gerar etiqueta fizesse a impressão da mesma. Figura 12 Tela de descrição de produto da primeira versão do sistema QSS. Fonte: Costa, Barreto, Braga (2014). 4.1 Melhorias no Sistema Tecnologias Utilizadas Entre as tecnologias utilizadas no projeto de Costa, Barreto e Braga (2014) e deste trabalho podemos destacar : a linguagem de programação Ruby, o framework Rails, o sistema de gerenciamento de projetos Redmine e o Google Chart API. Ruby é uma linguagem concebida pelo intelecto de um homem através dos pontos positivos de diversas linguagens. Yukihiro Matsumoto, mais conhecido na comunidade como Matz, pegou os pontos principais de diversas linguagens como, ADA, LISP, Smalltalk, Python, Perl, e incorporou no núcleo da linguagem (FLANAGAN; MATSUMOTO, 2008).

44 38 Pode-se ressaltar que Ruby é fortemente orientada a objetos, ou seja, tudo é um objeto. Outro aspecto importante é que esta linguagem possui uma poderosa capacidade de metaprogramação. Matz se preocupou em fazer uma linguagem que realmente fosse amiga do programador, tornando seu trabalho diário divertido. Em suas próprias palavras ele dizia: Ruby is designed to make programmers happy (Ruby é projetada para fazer os programadores felizes) (FLANAGAN; MATSUMOTO, 2008). Lançado ao público em meados de 2004, o Ruby on Rails é um framework de aplicação web livre escrito em Ruby e tem a finalidade de facilitar o desenvolvimento de aplicações web. Após este advento percebeu-se um enorme crescimento da comunidade Ruby em função do Rails, e logo em dezembro de 2005 saiu a primeira versão final 1.0 (AKITA,2006).Este framework inclui todas as ferramentas necessárias para a criação de uma aplicação web com banco de dados de acordo com padrão de desenvolvimento Model-View-Controller ou MVC (RUBY ON RAILS, 2014). Ao tratar de princípios, o Rails possui três muito utilizados pelos seus desenvolvedores. O primeiro deles é o DRY (Don t Repeat Yourself), mostrando que, ao escrever o mesmo código várias vezes, torna-se algo ruim. O outro seria a Convenção ao invés de Configuração, sugerindo uma suposição sobre o que o desenvolvedor quer fazer e como fazer, ao invés de trabalhar com minuciosidade os arquivos de configuração. E finalmente, o princípio REST, dizendo que organizar a aplicação utilizando recursos e verbos HTTP padronizados é o modo mais rápido de procedimento (RUBY, 2011). O Redmine é considerado um software livre e de código aberto, licenciado sob os termos das GNU General Public License (GPL). Ele foi desenvolvido na linguagem Ruby utilizando o framework de desenvolvimento Rails. O software Redmine em sua forma primitiva e sem adaptações permite ao cadastro de usuários com diversos perfis e a criação de projetos. Possui também um controle de acesso, calendários, gerenciamento de notícias, arquivos, documentos, fórum, wiki do projeto, gerenciamento de tempo gasto, gráficos, relatórios e diagramas. Mas este sistema permite instalação de novos plug-ins para implementar a particularidade de cada usuário (REDMINE, 2015). No entanto, o Rails não possui em suas funções nativas uma funcionalidade que permita a criação do código de barras QR Code de acordo com dados inseridos

45 39 pelo usuário do sistema. Assim fez-se necessário utilizar-se um plug-in desenvolvido pela Google Code e disponibilizado na Google Chart API. O Google Charts fornece uma maneira perfeita para visualizar dados a partir de gráficos de linhas simples ou complexos. A maneira mais comum de usar o Google Charts é com JavaScript simples que pode se incorporar a uma página web. Os gráficos são processados usando a tecnologia HTML5 e podem ser personalizados e ajustados de acordo com os dados da aplicação e a aparecia da mesma (GOOGLE CHARTS, 2015) Nova versão do Sistema Este trabalho propõe mudanças ao protótipo Quick Supply System levando elaboração de uma nova versão do sistema. A primeira grande mudança que pode ser destacada é que o sistema passou a ser independente do software de gerenciamento de projeto Redmine, assim sua instalação e utilização não estaria vinculada à este sistema. O software desenvolvido contou com os mesmos módulos da aplicação anterior: o módulo de fornecedor e o módulo de produto. Estes módulos podem ser adaptados aos demais existentes no sistema da empresa e desta maneira se adequar a realidade da mesma. Esta adaptação deve ser feita inserindo novos módulos ao Sistema Quick Supply System de acordo com as especificações dos requisitos necessários para cada cliente. É necessário que esta inserção seja realizada por programadores experientes e que conheçam os dois sistemas. Pode-se observar a estrutura e relação destes módulos no diagrama de classes abaixo (Figura 13).

46 40 Figura 13 - Diagrama de Classes do sistema Quick Supply System Fonte: elaboração própria (2015). No sistema a geração do código QRCode é realizada através do plug-in Google Chart API. Este plugin permite a criação de diversos tipos de gráficos como gráficos pizza, barras, linhas, dispersão entre outros. Para este trabalho usaremos o Google Chart Tools Infographics com a finalidade de criar os QRCodes a partir informações pré-determinadas. Através de uma URL são passados os parâmetros obrigatórios referentes ao tipo de gráfico que será gerado (cht=qr), o tamanho do código (chs=<width>x<height>), o conteúdo que aparecerá ao efetuar a leitura do QRCode ( no caso da aplicação uma URL que leva a tela de um determinado produto). A nova aplicação contou ainda com alguns requisitos diferentes do protótipo original que se tratava apenas de um protótipo de telas com algumas funções básicas de cadastro. Os requisitos implementados na nova aplicação podem ser observados na Tabela 1.

47 41 Tabela 1 - Requisitos do sistema Quick Supply System. Fonte: elaboração própria (2015). Requisito Descrição REQ.01 Sistema deve permitir manter Fornecedor, podendo inserir, alterar e excluir. Fornecedor é cadastrado com Nome, Nome Fantasia, CNPJ, Telefone, , Site, Endereço e Complemento. REQ.02 Sistema deve permitir manter Produto, podendo inserir, alterar e excluir. Produto é cadastrado com Nome, Descrição, Fornecedor, Preço e Unidade. REQ.03 Ao realizar o cadastro do Produto, o sistema deverá gerar automaticamente um QR Code para a identificação do produto cadastrado. REQ.04 Sistema deve permitir ao usuário gerar entradas do estoque. Entradas devem ser cadastradas com quantidade. REQ.05 Sistema deve permitir ao usuário gerar saídas do estoque. Saídas devem ser cadastradas com quantidade. Os módulos desenvolvidos são encontrados na parte superior do sistema em forma de menu superior clássico, conforme podemos observar na Figura 14. Para acessar basta pressionar a aba escolhida. Figura 14 - Tela de Menu Fonte: elaboração própria (2014). Como primeiro passo deve-se selecionar a aba do menu Fornecedores e assim cadastrar os fornecedores da empresa. Este cadastro será utilizado no cadastro dos produtos posteriormente. Ao clicar no menu Fornecedores será listado todos os fornecedores já cadastrados. Nesta listagem é possível selecionar o ícone Visualizar ( ) e assim exibir os detalhes de determinado fornecedor, no ícone Editar ( ) para modificar alguma informação referente a aquele fornecedor selecionado e ainda excluir um fornecedor selecionando o ícone Excluir ( ).

48 42 Para adicionar um novo fornecedor basta selecionar o link Novo Fornecedor que se encontra no final da listagem no canto esquerdo. Estes detalhes podem ser observados na Figura 15 abaixo. Figura 15 - Tela de Fornecedores Fonte: elaboração própria (2014). Fornecedores podem ser cadastrados com Nome Fantasia, Nome, CNPJ, Endereço, Complemento, Telefone, e Site (Figura 16). Para tal, basta o usuário preencher estas informações e clicar no botão Salvar. Figura 16 - Tela de Cadastro de Fornecedores Fonte: elaboração própria (2014).

49 43 Ao adicionar um novo fornecedor o sistema exibirá uma mensagem de sucesso e uma tela com todas as informações daquele fornecedor. Caso perceba algum erro o usuário terá a possibilidade de selecionar o link atualizar e assim corrigir os erros. Ou, caso não haja necessidade, selecionar o link voltar para seguir para a página onde estão listados todos os fornecedores. Figura 17 - Mensagem de sucesso e tela com informações de fornecedor Fonte: elaboração própria (2014). O próximo cadastro que deve ser efetuado é o cadastro de Produtos. Para tal basta clicar no menu superior no botão Produtos. Uma lista de produtos já cadastrados com o auxilio do sistema será exibida. Nesta listagem é possível selecionar o ícone Visualizar ( ) e assim exibir os detalhes de determinado produto, no ícone Editar ( ) para modificar alguma informação referente a aquele produto selecionado e ainda excluir um produto selecionando o ícone Excluir ( ).

50 44 Figura 18 - Tela de Produtos Fonte: elaboração própria (2014). Para cadastrar um novo produto basta selecionar o link Novo Produto localizado no final da listagem de produtos. Uma nova tela será aberta e nela será possível castrar um novo produto com os seguintes dados: Nome, Descrição, Fornecedor (neste campo deve ser selecionado o fornecedor em uma listagem que compreende os fornecedores já cadastrados pelo sistema de acordo com o seu nome fantasia), preço e quantidade. Depois de todos os campos preenchidos basta o usuário clicar no botão Salvar.

51 45 Figura 19 - Tela de cadastro de Produtos Fonte: elaboração própria (2014). Ao adicionar um novo produto o sistema exibirá uma mensagem de sucesso e uma tela com todas as informações daquele produto cadastrado. Caso perceba algum erro o usuário terá a possibilidade de selecionar o link atualizar e assim corrigir os erros. Ou, caso não haja necessidade, selecionar o link voltar para seguir para a página onde estão listados todos os produtos. Está página contém ainda a imagem do código QR Code criado pelo sistema com as informações daquele determinado produto. Este QR Code pode ser salvo e impresso, possibilitando assim a fixação em local próprio em cada armazém.

52 46 Figura 20 - Mensagem de sucesso e tela com informações de produto Fonte: elaboração própria (2014). Esta mesma tela ainda permite que o usuário de baixa nos itens daquele determinado produto. Para dar baixa no produto basta selecionar o link Saída na tela de um determinado produto. Um campo será exibido na tela, basta digitar nele a quantidade que deseja retirar de estoque e clicar no ícone verde lateral ou pressionar o botão Enter do teclado.

53 47 Figura 21 - Tela de baixa de itens em estoque Fonte: elaboração própria (2014). Outra função presente na tela de detalhes do produto é a que permite que o usuário adicione itens daquele determinado produto ou adicione itens quando necessário. Para adicionar itens a um determinado produto basta selecionar o link Entrada na tela de um determinado produto. Um campo será exibido na tela, basta digitar nele a quantidade que deseja adicionar ao estoque e clicar no ícone verde lateral ou pressionar o botão Enter do teclado.

54 48 Figura 22 - Tela de inserção de itens em estoque Fonte: elaboração própria (2014). Depois de fixados os códigos referentes a cada item do armazém em local próprio no estoque é possível que o usuário manipule este item utilizando apenas um dispositivo móvel com aplicativo de leitura instalado. Após efetuar a leitura do código referente ao produto escolhido um link que leva a tela de descrição do produto. No dispositivo móvel é possível ter acesso a todas as funções listadas acima como de inclusão e exclusão de itens de determinado produto.

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