Referencial para Análise do Produto

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2 Parte II: Determinantes do Produto Capítulo 11: Referencial para Análise do Produto Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2

3 OBJETIVOS avaliar o impacto das políticas econômicas usando os elementos desenvolvidos ao longo dos capítulos da Parte II. Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 3

4 Mercado de Bens Mercado de bens - Componentes da Demanda Agregada: Consumo - renda, taxa de juros, riqueza etc. Investimento - taxa de juros; Gastos Públicos - definido politicamente. Equilíbrio no mercado de bens: quanto menor a taxa de juros maior será a demanda (Curva IS) Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 4

5 CURVA IS Pares (r, ) que equilibram o mercado de bens r IS Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 5

6 PONTOS ACIMA DA IS Como r está alto, baixa demanda, excesso de oferta de bens: acúmulo de estoques retração da produção r E.O.B. Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 6 IS

7 PONTOS ABAIXO DA IS Como r está baixo, elevada demanda, excesso de demanda por bens: expansão da produção r E.D.B. IS Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 7

8 NOTA Curva IS: equilíbrio do mercado de bens = C(D) + I(r) + G Toma-se como exógeno: gastos autônomos (riqueza, expectativas, etc) e política fiscal Assim: mudanças nessas variáveis deslocam a curva IS Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 8

9 EXEMPLO Aumento de gastos públicos r G Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 9 IS IS

10 Mercado de Ativos Mercado de ativos: títulos e moeda. O equilíbrio do mercado monetário determina o nível da taxa de juros da economia. Quanto maior o nível de renda maior será a taxa de juros necessária para o equilíbrio do mercado monetário Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 10

11 EFEITO DE UM AUMENTO DA RENDA r M/P demanda de moeda para transação, dada a oferta aumenta a taxa de juros L ( 1 ) L ( 0 ) L, M/P Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 11

12 CURVA LM: EQUILÍBRIO DO MERCADO MONETÁRIO r LM Obs: é traçada para um dado estoque de moeda M/P = L (, r) Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 12

13 PONTOS ACIMA DA LM Com r alta e baixa, temos um excesso de oferta de moeda queda na taxa de juros LM r Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 13

14 PONTOS ABAIXO DA LM Com r baixa e alta, temos um excesso de demanda de moeda aumento na taxa de juros LM r Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 14

15 MERCADO DE BENS E MONETÁRIO Combinando o mercado de bens e o mercado monetário temos o equilíbrio interno da economia IS = C( D ) + I(r) + G LM M/P = L(, r) Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 15

16 EQUILÍBRIO SIMULTÂNEO r E IS LM E: equilíbrio simultâneo dos dois mercados: único ponto de estabilidade Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 16

17 AJUSTAMENTO r I LM I EOB EOM II EDB EOM II III EDB EDM IV IV EOB EDM III IS Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 17

18 EFEITOS DA POLÍTICA FISCAL Exemplo um aumento de G r LM IS IS Resultado: r Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 18

19 EFEITOS DA POLÍTICA MONETÁRIA Exemplo um aumento de M r LM LM Resultado: r IS Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 19

20 COMBINAÇÃO DE POLÍTICAS Exemplo uma redução de déficit e expansão monetária r LM LM IS IS Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 20

21 MODELO IS/LM: ECONOMIA ABERTA O modelo fica: IS*: = C( D ) + I(i) + G + (X - M)( ;;*) LM*: M/P = L(;i*) i = i* Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 21

22 MODELO IS/LM: ECONOMIA ABERTA i LM* i* IS* Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 22

23 TAXA DE CÂMBIO FLUTUANTE Aumento do gasto autônomo: i i* LM* IS 1 * IS 2 * Desloca IS* para a direita, pressiona aumento da taxa de juros entrada de recursos valoriza taxa de câmbio diminui saldo externo (IS* volta à posição original Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 23

24 TAXA DE CÂMBIO FLUTUANTE Aumento da oferta de moeda i i* LM 1 * IS 1 * LM 2 * IS 2 * Desloca LM para baixo pressiona queda na taxa de juros saída de recursos desvaloriza câmbio melhora saldo externo desloca a IS Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 24

25 i i* TAXA DE CÂMBIO FIXA Aumento do gasto autônomo IS 1 * LM 1 * LM 2 * IS 2 * Desloca IS para cima pressiona aumento na taxa de juros entrada de recursos expansão monetária desloca a LM para baixo Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 25

26 TAXA DE CÂMBIO FIXA Aumento na oferta de moeda i i* LM 1 * IS* LM 2 * Desloca LM para baixo pressiona queda na taxa de juros saída de recursos contração monetária LM volta à posição original Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 26

27 CONCLUSÕES Taxa de câmbio flutuante, livre mobilidade de capital e expectativas estáticas: Política fiscal ineficaz Política monetária eficaz Taxa de câmbio fixa: Política fiscal eficaz Política monetária ineficaz Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 27

28 Questões sobre Política Econômica O governo só poderá afetar a demanda agregada e estimular a economia por meio da política econômica se houver capacidade ociosa. Considerações Extremas: política econômica só afeta produto ou só afeta preços. Meio termo - políticas de estímulo à demanda agregada elevam o produto mas trazem como subproduto a inflação no curto prazo. Curva de Phillips Trade-off: Produto e Inflação Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 28

29 Fatores estruturais do desenvolvimento O crescimento a longo prazo da economia depende do aumento do estoque de fatores de produção e do aumento da produtividade dos fatores. Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 29

30 Teoria tradicional Desenvolvimento ocorre naturalmente e é uniforme entre os países. Os países se especializam na produção de bens que possuem vantagens comparativas; ao produzi-los com maior eficiência, podem adquirir no comércio internacional maior quantidade dos demais bens de que necessitam. Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 30

31 Crítica da Cepal Os países do centro são especializados na exportação de produtos manufaturados e importadores de matérias-primas, enquanto os países periféricos são o contrário. Os países do centro são caracterizados por oligopólios e sindicatos fortes e os países periféricos (exportadores de matéria-prima) por mercados concorrenciais de produtos e fatores de produção. Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 31

32 CEPAL Tendência à deterioração dos termos de troca dos países periféricos, com o que os frutos do comércio internacional e os ganhos de produtividade em nível mundial tenderiam a concentrar-se totalmente no países do centro. Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 32

33 Solução para CEPAL Industrialização Processo de Substituição de Importações limites monetário-financeiros - existência de poupança interna para poder deslocar recursos aos investidores, e poupança externa para financiar a aquisição de tecnologia no exterior. limites físicos referem-se à possibilidade física de materialização do investimento. Neste sentido, pode-se destacar a questão tecnológica, o equilíbrio entre os setores produtivos, a existência de uma infra-estrutura adequada e os fatores sociais. Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 33

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