Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33
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- Victor Gabriel Ávila Barroso
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1 Flutuações Econômicas no Curto Prazo OA e DA CAPÍTULO 33
2 Segunda Prova Dia 01 de julho (quinta-feira) - 19:00 hs. Dúvidas 01/06 à tarde. Dia 24 e 25 de junho não haverá aula. Prova para os que faltaram a Primeira avaliação: dia 02 de julho (sexta-feira)
3 Revisão Variáveis: Exportações Líquidas (EL) Investimento Externo Líquido (IEL) Taxa de Câmbio Desenvolveremos um modelo que identifica as forças que determinam essas variáveis e mostra como essas variáveis se relacionam umas com as outras. Hipóteses: PIB da economia é dado Nível de preços da economia é dado 3
4 Equilíbrio Real em uma Economia Aberta Taxa de Juros real (a) O mercado de Fundos de Empréstimos Oferta Taxa de Juros real (b) Investimento Externo Líquido r 1 r 1 Demanda IEL Fundos de Empréstimo IEL No painel (a), a oferta e a demanda por fundos para empréstimos determinam a taxa de juros real. No painel (b), a taxa de juros determina o investimento externo líquido, que provê a oferta de reais no mercado de câmbio. No painel (c), a oferta e a demanda de dólares no mercado de câmbio determinam a taxa de câmbio real. Taxa de Câmbio Real E 1 Oferta Demanda = EL Reais (c) Mercado de Câmbio de Moeda Estrangeira 4
5 Aula Flutuações Econômicas no Curto Prazo Fatos-chave sobre as flutuações econômicas O Modelo de Demanda Agregada e Oferta Agregada A Curva de Demanda Agregada A Curva de Oferta Agregada de Longo Prazo 5
6 Introdução O que provoca as flutuações de curto prazo na atividade econômica. Recessão: um período de queda na renda real e aumento do desemprego Depressão: uma recessão grave As flutuações econômicas, no curto prazo, são também chamadas de ciclo dos negócios. Mudanças nas condições dos negócios. 6
7 Três fatos-chave sobre as flutuações econômicas Fato 1: As Flutuações Econômicas são irregulares e imprevisíveis 14,000 12,000 PIB real EUA, Bilhões de US$ de ,000 8,000 6,000 4,000 Recessões = áreas sombreadas 2,
8 Três fatos-chave sobre as flutuações econômicas Fato 2: 2,500 2,000 1,500 A maioria das variáveis macroeconômicas flutua conjuntamente. Despesas de Investimento - EUA, Bilhões de US$ de ,
9 Três fatos-chave sobre as flutuações econômicas Fato 3: 12 Com a queda na produção, o desemprego cresce Taxa de Desemprego - EUA % da Força de Trabalho
10 Introdução Descrever os padrões apresentados pelas economias, enquanto elas flutuam com o passar do tempo, é fácil. Explicar o que causa essas flutuações é mais difícil. Muitos economistas utilizam o modelo de oferta e demanda agregada para explicar as flutuações. Esse modelo difere das teorias clássicas para explicar a economia no longo prazo. que usamos 10
11 Pressupostos da Economia Clássica Nas aulas anteriores, desenvolvemos teorias para explicar o que determina a maioria das variáveis econômicas no Longo Prazo Idéias da Economia Clássica Dicotomia Clássica, a separação das variáveis em dois grupos: Reais quantidades, preços relativos Nominais medidas em termos de moeda Neutralidade da Moeda: As variações na oferta de moeda afetam as variáveis nominais, mas não as reais. 11
12 A realidade das Flutuações no CP A maioria dos economistas acredita que a teoria clássica descreve o mundo no longo prazo, mas não no curto prazo. Pressuposto da neutralidade monetária não é mais apropriada As variáveis reais e nominais estão fortemente ligadas. Variações na oferta de moeda podem afastar, temporariamente, o PIB real de sua tendência de longo prazo (David Hume - os preços levavam um tempo para se ajustar após descobertas de ouro Inglaterra do século XVIII). Precisamos de um modelo novo. 12
13 O Modelo de Demanda Agregada e Oferta Agregada Nível de Preços P OA O Modelo determina o nível de preços de equilíbrio P 1 Demanda Agregada Oferta Agregada CP DA E equilíbrio no produto (PIB real). Y 1 PIB real, Quantidade Produzida Y 13
14 A Curva de Demanda Agregada P A Curva DA mostra a quantidade demandada na economia a qualquer nível de preços. P 2 P 1 Y 2 Y 1 DA Y 14
15 A Curva de Demanda Agregada Y = C + I + G + EL P P 2 Assumindo G fixo pela política. Para entender a inclinação negativa da curva de demanda agregada, devemos examinar como o nível de preços afeta C, I, EL P 1 Y 2 Y 1 DA Y 15
16 Nível de Preços e Consumo: O Efeito Riqueza Diminuição dos nível de preços: Aumenta o valor real da moeda; Consumidores mais ricos; Aumento nas despesas do consumidor; Maior quantidade demandada de bens e serviços. 16
17 Nível de Preços e Investimento: O Efeito Taxa de Juros Diminuição do nível de preços Quando o nível de preços caí, menos moeda as famílias necessitam manter para comprar os bens e serviços que desejam. As pessoas podem reduzir a quantidade de moeda concedendo empréstimos e comprando títulos isso empurra a taxa de juros para baixo. Reduz a taxa de juros Gasto maior com bens de investimento (incentiva as empresas investirem) Aumenta a quantidade demandada de bens e serviços 17
18 Nível de Preços e EL: O Efeito Taxa de Câmbio Diminuição do nível de preços Reduz a taxa de juros Torna o mercado doméstico de ativos menos atrativo relativamente ao mercado externo. Pessoas no Brasil compram mais ativos no exterior Investidores estrangeiros compram menos ativos no Brasil. Aumenta a oferta de moeda doméstica no mercado de câmbio aumenta a demanda por moeda estrangeira (dólar, por exemplo). Depreciação do Real (apreciação do dólar) As importações ficam mais caras para os brasileiros (cai M) Exportações mais baratas para os estrangeiros (aumenta M) (X-M) aumenta aumento da quantidade demandada de bens e serviços. 18
19 Curva de Demanda Agregada: Resumo Um aumento em P reduz a quantidade demandada de bens e serviços porque: O efeito riqueza (C reduz) O efeito taxa de juros (I reduz) P 2 P 1 P DA O efeito taxa de câmbio (EL reduz) Y 2 Y 1 Y 19
20 Por que a curva de Demanda Agregada se Qualquer evento que mude C, I, G, ou EL exceto mudanças em P deslocam a curva DA. Desloca? P 1 P Exemplo: Uma alta no mercado de ações, deixa as pessoas mais ricas, C aumenta, e DA desloca para direita. Y 1 Y 2 DA 1 DA 2 Y 20
21 Deslocamentos da Curva de Demanda Agregada Mudanças em C Eventos mudam o quanto que as pessoas desejam consumir à um dado nível de preços. Mudanças nas preferências (trade off entre consumo e poupança) Nível da tributação Mudanças em I Eventos mudam o quanto as empresas querem investir à um dado nível de preços Melhoria da tecnologia Política fiscal créditos fiscais Oferta de moeda (reduz juros) Política Monetária 21
22 Deslocamentos da Curva de Demanda Mudanças em G Agregada Formuladores de política mudam os gastos do governo à um dado nível de preços (Política Fiscal) Ex: Construção de novas estradas Mudanças em EL Eventos mudam as exportações líquidas à um dado nível de preços Recessão nos Estados Unidos (menos X do Brasil) Especuladores internacionais provocam mudanças na taxa de câmbio (retiram suas aplicações do Brasil deprecia o câmbio) 22
23 Curva de Demanda Agregada: Resumo
24 Curva de Demanda Agregada: Resumo
25 As Curvas de Oferta Agregada As curvas de OA mostram a quantidade total de bens e serviços que as empresas produzem e vendem a um nível de preço dado. P OALP OACP OA é: Positivamente Inclinada no Curto Prazo (OACP) Y Vertical no Longo Prazo (OALP) 25
26 Oferta Agregada no Longo Prazo (OALP) No Longo prazo, a produção de bens e serviços de uma economia (seu PIB real) depende de suas oferta de trabalho, capital e recursos naturais e da tecnologia disponível usada para transformar esses fatores de produção em bens e serviços. Crescimento no LP independe de P não afeta o PIB real. A curva de oferta agregada de longo prazo vertical é, em essência, somente uma representação gráfica da dicotomia clássica e da neutralidade da moeda.
27 Oferta Agregada no Longo Prazo (OALP) A taxa natural de produção (Y N ) de bens e serviços que uma economia realiza, no longo prazo, quando o desemprego está em sua taxa natural. P OALP Y N é também chamado de produto potencial ou produto de pleno emprego Y N Taxa natural de desemprego a taxa normal em torno da qual a taxa de desemprego flutua. Y 27
28 Oferta Agregada no Longo Prazo (OALP) Y N pelo estoque de trabalho, de capital, de recursos naturais e tecnologia. Um aumento em P P 2 P 1 P OALP não afeta esses determinantes de longo prazo do PIB real - Y N. (Dicotomia Clássica) Y N Y 28
29 Deslocamentos da Curva de Oferta Agregada de Longo Prazo (OALP) Qualquer mudança nos determinantes de Y N deslocam a OALP P OALP 1 OALP 2 Exemplo: Imigração aumenta a Oferta de Trabalho Y N aumenta. Y N Y N Y 29
30 Deslocamentos da Curva de Oferta Agregada de Longo Prazo (OALP) Alterações do trabalho Imigração de estrangeiros Aumentos substanciais no salário mínimo aumentos na taxa natural de desemprego Alterações no capital Aumento no estoque de capital (capital físico e humano) aumento de produtividade Y N aumenta 30
31 Deslocamentos da Curva de Oferta Agregada de Longo Prazo (OALP) Alterações nos recursos naturais Descobertas de recursos naturais Ex: Pré-sal Oferta agregada desloca para a direita Alterações na tecnologia Uma das razões pela qual a economia produz mais do que produzia há uma geração seja o fato de que nosso conhecimento tecnológico avançou. A disseminação do uso da tecnologia, em toda a economia, deslocou a curva de oferta agregada de longo prazo para a direita. 31
32 Resultado: Crescimento contínuo da produção Inflação continuada O Uso da Demanda e da Oferta Agregada para representar o Crescimento e a Oferta de Longo Prazo No longo prazo: ambas curvas se deslocam Deslocamento contínuo da curva da oferta agregada de longo prazo para a direita: Progresso tecnológico Curva da demanda agregada desloca para direita Política monetária O BC aumenta a oferta de moeda ao longo do tempo
33 O Uso da Demanda e da Oferta Agregada para representar o Crescimento e a Oferta de Longo Prazo No LP, Progresso tecnológico desloca OALP para direita P OALP OALP OALP 1980 e crescimento da oferta de moeda desloca DA para direita P 2000 P 1990 P 1980 DA 2000 Resultado: Crescimento contínuo da produção e dos preços Y 1980 DA 1980 Y 1990 Y 2000 DA 1990 Y 33
12 Flutuações de Curto Prazo
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