EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS LM. 1. Blanchard, cap. 5, exercício 2,

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS LM. 1. Blanchard, cap. 5, exercício 2,"

Transcrição

1 EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS LM 1. Blanchard, cap. 5, exercício 2, Considere inicialmente o modelo do mercado de bens com investimento constante. O consumo é dado por: C = c 0 + c 1 (Y T) Sendo I, G e T dados. a. Resolva para encontrar o produto de equilíbrio. Qual é o valor do multiplicador? Agora, deixe o investimento depender tanto da renda como da taxa de juros: I = b 0 + b 1 Y b 2 i b. Resolva para encontrar o produto de equilíbrio. A uma dada taxa de juros, o efeito de uma mudança do gasto autônomo é maior do que era em (a)? Por quê? (Suponha c 1 + b 1 < 1). A seguir, escreva a relação LM como: M P = d 1 Y d 2 i c. Resolva para encontrar o produto de equilíbrio. (Dica: elimine a taxa de juros das relações IS e LM.) Derive o multiplicador (o efeito de uma mudança de uma unidade no gasto autônomo sobre o produto). d. O multiplicador obtido em (c) é maior ou menor do que o multiplicador derivado em (a)? Explique como sua resposta depende dos parâmetros das equações comportamentais de consumo, investimento e demanda por moeda. 2. Blanchard, cap. 5, exercício 3 Resposta do investimento à política fiscal a. Usando o gráfico de IS-LM, mostre os efeitos de uma diminuição dos gastos do governo sobre o produto e a taxa de juros. Você pode explicar o que acontece com o investimento? Por quê? [Observação: Blanchard considera que o investimento seja função decrescente da taxa de juros e crescente do nível de produto] Agora considere o seguinte modelo IS-LM: C = c 0 + c 1 (Y T) I = b 0 + b 1 Y b 2 i M P = d 1 Y d 2 i b. Resolva para encontrar o produto de equilíbrio. Suponha c 1 + b 1 < 1. c. Resolva para encontrar a taxa de juros de equilíbrio (Dica: use a relação LM). d. Resolva para encontrar o investimento. 1

2 e. Sob que condições sobre os parâmetros do modelo (por exemplo, c 0, c 1, e assim por diante) o investimento aumenta quando G diminui? (Dica: se G diminuir uma unidade, em quanto I aumentará? Tome cuidado, você quer que a mudança em I seja positiva quando a mudança em G for negativa.) f. Explique a condição que você derivou em (e). 3. Blanchard, cap. 5, exercício 4, Considere o seguinte modelo IS-LM: C = ,25Y d I = ,25Y 1.000i G = 250 T = 200 M d P = 2Y 8.000i M P = a. Derive a relação IS. (Dica: você deseja uma equação com Y do lado esquerdo e todo o resto do lado direito.) b. Derive a relação LM. (Dica: será conveniente para uso posterior reescrever essa equação com i do lado esquerdo e todo o resto do lado direito.) c. Resolva para encontrar o produto real de equilíbrio. (Dica: substitua na equação IS a expressão para a taxa de juros dada pela equação LM e, a seguir, resolva para encontrar o produto.) d. Resolva para encontrar a taxa de juros de equilíbrio. (Dica: substitua o valor obtido para Y em (c) ou na equação IS ou na LM, e resolva para encontrar i.) e. Resolva para encontrar os valores de equilíbrio de C e I e verifique o valor que você obteve para Y somando C, I e G. f. Agora suponha que a oferta de moeda aumente para M/P = Resolva para encontrar Y, i, C e I e descreva com palavras os efeitos de uma política monetária expansionista. g. Seja M/P igual a seu valor inicial de Agora suponha que os gastos do governo aumentem para G = 400. Resuma os efeitos de uma política fiscal expansionista sobre Y, i e C. 4. Blanchard, cap. 5, exercício 6 Armadilha da liquidez. a. Suponha que a taxa de juros dos títulos seja negativa. As pessoas desejarão reter títulos ou moeda? Explique. b. Desenha a demanda por moeda como função da taxa de juros, para um dado nível de renda real. Como sua resposta em (a) afeta sua resposta aqui? (Dica: mostre que a demanda por moeda se torna horizontal à medida que a taxa de juros se aproxima muito de zero.) c. Derive a curva LM. O que acontece com a curva LM à medida que a taxa de juros fica muito próxima de zero? (Dica: ela se torna muito plana.) d. Tome sua curva LM. Suponha que a taxa de juros esteja muito próxima de zero e que o Banco Central aumente a oferta de moeda. O que acontece com a taxa de juros a um dado nível de renda? 2

3 e. Uma política monetária expansionista pode aumentar o produto quando a taxa de juros já está muito próxima de zero? 5. Blanchard, cap. 5, exercício 8 Combinação de políticas. Sugira uma combinação de políticas para atingir os seguintes objetivos: a. Aumentar Y mantendo i constante. b. Diminuir o déficit fiscal mantendo Y constante. O que acontece a i? E ao investimento? 6. Blanchard, cap. 5, exercício 9 O paradoxo (menos paradoxal) da poupança Na Lista 1, um problema considerou o efeito da queda da confiança do consumidor na poupança privada e nos investimentos quando estes dependiam do produto, mas não das taxas de juros. Aqui, consideramos o mesmo caso com base no modelo IS-LM, no qual o investimento depende tanto do produto quanto das taxas de juros. a. Imagine que as famílias tentem poupar mais de modo que a confiança do consumidor caia. Utilizando um diagrama IS-LM, mostre o efeito dessa queda sobre o produto e a taxa de juros. b. Como a queda da confiança do consumidor afetará o consumo, o investimento e a poupança privada? A tentativa de poupar mais efetivamente levará a uma poupança maior? Essa tentativa necessariamente levará a uma poupança menor? 7. Suponha que o setor de bens e serviços de uma economia seja descrito pelas equações: C = a + by d, 0 < b < 1 G = G T = T I = c di + hy, 0 < h < 1 a) Encontre os multiplicadores de gastos e de impostos, G e T, e compare, em módulo, qual política é mais eficaz para expansão da renda nessa economia, política de gastos ou de impostos? b) Suponha que nessa economia o governo busca manter um orçamento equilibrado: ΔT = ΔG. Encontre agora o multiplicador do orçamento equilibrado. Seja a = 15, b = 0,8, G = 20, c = 7, d = 20, h = 0,2 e T = 0,25Y. c) Supondo que a taxa de juros seja 10%, determine o valor da poupança privada. 8. Considere uma economia descrita pelas seguintes equações: C = ,5Y d I = i G = 250 T = 200 (M P) S =

4 (M P) D = 2Y 8000i a) Derive as relações IS e LM para esta economia. b) Encontre a renda, a taxa de juros, consumo e investimento de equilíbrio para esta economia. c) Suponha que a oferta de moeda aumente para Encontre Y, i, C e I de equilíbrio. O que acontece com a renda e a taxa de juros quando o Banco Central aumenta a oferta de moeda através de operações de mercado aberto? Mostre graficamente a mudança de equilíbrio. d) (Continue do item b) Suponha que agora os gastos do governo aumentem para 400. Encontre Y, i, C e I de equilíbrio. O que acontece com a renda e a taxa de juros quando o governo aumenta os gastos? Mostre graficamente a mudança de equilíbrio. e) Explique, intuitivamente, o efeito crowding out, ou seja, o que acontece com o investimento como resultado da política de gastos descrita no item (d). Como o governo pode eliminar esse efeito? Em quanto deveria ser esta mudança? 9. Considere uma economia representada pelas seguintes equações: C = c 0 + c 1 Y d Y d = Y T Impostos = t 1 Y Transferências = t 0 + t 2 Y T = Impostos Transferências I = b 0 + b 1 Y b 2 i G = G (M/P) S = X (M/P) D = d 1 Y d 2 i Suponha que todos os parâmetros sejam positivos e que 0 < b 1 + c 1 (1 t 1 + t 2 ) < 1. a. Qual a inclinação da curva IS?(juro no eixo vertical e renda no horizontal) b. Qual a inclinação da curva LM?(juro no eixo vertical e renda no horizontal) c. Encontre o produto e a taxa de juros de equilíbrio. Agora suponha que a inclinação da curva LM seja maior que 1 e que o investimento seja bastante sensível à taxa de juros (b 2 > 1). 10. Considere o seguinte modelo para uma economia: C = ,8Y D I = i T = 3000 G = 3000 (M P) D = ,5Y 200i (M P) S =

5 a) Encontre a renda e a taxa de juros de equilíbrio para esta economia. b) Considere uma economia em que a relação LM fosse i = 0,004Y 10. Comparativamente à economia descrita acima, onde a eficácia da política fiscal seria maior? Explique. c) Considere uma economia em que a função investimento fosse da forma I = i. Comparativamente à economia descrita acima, onde a eficácia da política monetária seria maior? Justifique. 11. Existem dois ativos na economia, moeda e títulos. Ou seja, se R é a riqueza nominal total da economia então a demanda total por ativos da economia pode ser escrita como M D + B D = R, onde M D é a demanda total por moeda e B D é a demanda total por títulos. Por outro lado, do ponto de vista da oferta total de ativos da economia, ela pode ser escrita como: M S + B S = R, onde M S é a oferta total de moeda e B S é a oferta total de títulos. a) O modelo IS-LM considera o equilíbrio simultâneo nos mercados de bens e monetário. Este modelo, portanto, está incompleto porque não considera o equilíbrio no mercado de títulos. Você concorda com a afirmação? Justifique. b) No plano (taxa de juros, produto) considere uma curva LM positivamente inclinada. Seja um ponto acima desta curva. Que tipo de desequilíbrio (excesso de demanda ou oferta) há no mercado monetário neste ponto? E no mercado de títulos? Explique. 12. Você foi contratado por Guido Mantega e Alexandre Tombini para dar alguns conselhos de política econômica. Suponha que a economia brasileira esteja atualmente em uma posição de equilíbrio representada pela intersecção entre as curvas IS e LM. Há um consenso entre os economistas de que o nível de produto está muito baixo e que seria desejável aumentá-lo. a) Alguns economistas argumentam que a taxa de juros corrente está em seu nível de equilíbrio e, portanto, que ela deve permanecer neste patamar. Como o governo poderia utilizar os instrumentos de política fiscal e monetária para atender os anseios desses economistas? b) Outro grupo de economistas demonstra preocupação com a situação fiscal do governo e advoga que seria desejável que o governo fizesse esforços para melhorar sua situação orçamentária (reduzindo gastos e/ou aumentando impostos). Como o governo poderia utilizar os instrumentos de política fiscal e monetária para atender os anseios desses economistas? c) Outro grupo de economistas argumenta que a taxa de juros corrente está em patamar muito baixo, o que tem favorecido o recrudescimento da inflação. Para eles, seria desejável, portanto, que a taxa de juros de equilíbrio fosse mais elevada. Como o governo poderia utilizar os instrumentos de política fiscal e monetária para atender os anseios desses economistas? 13 Considere uma economia descrita pelas seguintes equações: C = ,8(Y T) I = 20 0,4r G = 10 5

6 T = 20 (M/P) S = 50 (M/P) D = 0,5Y i π E = 0 Onde C é o consumo agregado, Y é o produto, T é o imposto, I é o investimento agregado, r é a taxa real de juros, G é o gasto governamental, (M/P) S é a oferta real de moeda, (M/P) D é a demanda real de moeda i é a taxa nominal de juros e π E é a taxa esperada de inflação. A taxa de juros é medida em % por período, de tal forma que uma taxa de juros igual a 10 significa que ela é de 10% por período. a) Encontre a taxa de juros e a renda de equilíbrio. b) Suponha que a economia sofra um choque exógeno, reduzindo o investimento autônomo em 5 unidades. Quanto o governo deve reduzir de impostos para manter o produto estável? c) Considere a economia do item (a). Se o governo promove uma política fiscal contracionista, reduzindo G para 6, em quanto o governo deve alterar a oferta real de moeda para manter a taxa de juros estável? 14 No contexto do modelo IS LM, considere duas economias que sejam idênticas em tudo, exceto na função consumo. Enquanto na economia A a função consumo é C = a + c(y T) na economia B a função consumo é C = b + c(y T), onde C é o consumo agregado Yé o produto e T são os impostos (considerados exógenos). Os coeficientes a, b e c são coeficientes positivos tais que a > b e 0 < c < 1. a) Em qual dessas economias o produto de equilíbrio será mais elevado? Justifique. b) Em qual dessas economias o multiplicador de gastos autônomos será mais elevado? Justifique. c) Em qual dessas economias uma alteração no consumo autônomo terá maior impacto sobre a poupança privada? Justifique. d) Em qual dessas economias o impacto de um aumento na oferta de moeda sobre o produto será mais elevado? Justifique. 15 Anpec (2005) (desconsiderar item 1) No modelo IS LM: 0 Excluindo o caso limite da armadilha pela liquidez, o impacto de uma queda nos preços sobre a demanda será tanto maior quanto mais elástico for o investimento à taxa de juros real. 1 Quando a economia é afetada por choques reais, a volatilidade da renda é menor quando a autoridade monetária fixa a quantidade de moeda do que quando fixa a taxa de juro. 2 Caso a elasticidade juro da demanda de moeda seja nula e a elasticidade-juro do investimento seja infinita, uma expansão monetária alterará apenas a taxa de juro de equilíbrio, em nada influenciando a renda. 6

7 3 Dados os parâmetros que definem a inclinação da curva LM e a sensibilidade-juros do investimento, a política monetária será tão mais potente para elevar a renda quanto maior for a propensão média a poupar da sociedade. 4 Em uma situação de armadilha da liquidez, a política fiscal é eficaz para tirar a economia da recessão. 16. Anpec (2005) Sendo a demanda de moeda dada por M = P(Y 0,2i) e a demanda agregada dada por C + I, em que C = ,75Y e I =15 0,25i, calcule a soma das inclinações das curvas IS e LM (juro no eixo vertical e renda no eixo horizontal). 17. Anpec (2007) (desconsiderar item 1) Com base no modelo IS LM, avalie as afirmativas: 0 No caso geral, um aumento de gastos públicos faz com que aumentem o produto e a demanda de moeda para transações. Isso explica o aumento da taxa de juros, do qual decorre o crowding out. 1 O efeito Pigou é provocado pelo efeito-riqueza dos consumidores que, em situação de deflação e sob o pressuposto de oferta monetária rígida, resulta em aumento da renda e torna a curva de demanda agregada menos elástica. 2 Com taxa de juros muito elevadas e níveis liquidez baixos demais, o efeito-renda do aumento dos gastos públicos é nulo. 3 O efeito crowding out mostra que o multiplicador de gastos será tanto maior quanto menos elástica for a curva IS. 4 É irrelevante o efeito de uma política fiscal sobre o nível de renda quando a taxa de juros deixa de surtir efeito sobre a compra de títulos. 18. Anpec (2008) Considerando o modelo IS LM para uma economia fechada e com governo, são corretas as afirmativas: 0 O efeito deslocamento (crowding out) é máximo em presença da armadilha da liquidez. 1 A eficácia da política fiscal é nula no chamado caso clássico. 2 Quanto maior for o multiplicador dos gastos autônomos, menos inclinada será a curva IS, o que, tudo o mais constante, aumenta a eficácia da política monetária. 3 Quanto mais elástica for a demanda por moeda à taxa de juros, mais inclinada será a curva LM. 7

8 4 Uma redução de gastos públicos acompanhada de contração da oferta de moeda reduz a taxa de juros e a renda. 19. Anpec (2010) Considerando o modelo IS LM para uma economia. Representado pelas equações: C = ,5Y D I = r T = ,2Y G = 250 M D P = 2Y 4000r M P = 600 em que: C é o consumo agregado, Y é a renda, YD é a renda disponível, I é o investimento agregado, r é a taxa real de juros, T é o total de impostos pagos, G é o gasto do Governo, M D é a demanda por moeda nominal, M é a oferta de moeda nominal, P é nível de preços, que é fixo. Não há transferências do governo para os consumidores. Com base nessas informações, julgue as afirmativas: 0 A poupança privada de equilíbrio é igual a O produto de equilíbrio é igual a A taxa de juros real de equilíbrio é igual a 0,5. 3 Se a oferta de moeda real aumentar em 100%, com tudo o mais permanecendo constante, o produto de equilíbrio irá aumentar para Se a alíquota do imposto direto for reduzida para zero, com tudo o mais mantido constante, o produto de equilíbrio irá expandir 20%. 20. Anpec (2011) Usando o modelo IS x LM para economia fechada, analise as afirmativas abaixo: O Quanto maior a elasticidade do investimento em relação à taxa de juros e quanto maior a propensão marginal a consumir, mais horizontal será a curva IS. 1 O efeito deslocamento ( crowding out ) é maior, quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda à renda. 2 Em uma economia na qual a arrecadação tributária é função da renda agregada e os gastos públicos são fixos, uma redução da oferta monetária leva, tudo o mais constante, a uma redução do déficit público. 3 Se o objetivo do BC é a estabilidade da renda, então o BC pode compensar uma expansão fiscal com medidas de retração monetária. 8

9 4 Quanto menor a sensibilidade do investimento em relação à taxa de juros e quanto maior a sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros, mais eficaz é a política monetária relativamente à política fiscal. 21. Anpec (2011) Considere uma economia fechada, descrita pelas seguintes relações: C = ,25 YD I = ,25Y 100r G = 20 T = 20 (M/P) d = 2Y 800r M/P = 120 Em que: C = consumo; I = investimento; YD = renda disponível; Y = renda ou produto nacional; r = taxa real de juros; G = gastos do governo; T = arrecadação tributária; (M/P) d = demanda por moeda; M/P = oferta de moeda. Utilizando o instrumental IS x LM, determine o produto de equilíbrio. 22 Anpec (2012) Considere o seguinte modelo para uma economia fechada: Y = C + I + G C = C + c(y T) I = I bi T = ty M = ky hi P Em que Y é a renda agregada, C é o consumo privado, I é o investimento agregado, G é o consumo governamental (exógeno), T é a receita governamental, M é o estoque (exógeno) de moeda, P é o nível de preços (exógeno), i é a taxa de juros, C e I são os níveis autônomos de consumo e investimento, respectivamente, e os parâmetros do modelo são todos finitos e satisfazem: 0 < c < 1, b > 0, k > 0, h > 0, 0 < t < 1. Com base nessas informações, indique se as seguintes afirmativas são Verdadeiras (V) ou Falsas (F): O Quanto maior k, tudo o mais constante, maior será o deslocamento da curva LM decorrente de um aumento em (M P ). 1 Quanto menor t, tudo o mais constante, menos inclinada será a curva IS e maior será o deslocamento dessa curva decorrente de um aumento em G. 2 Quanto maior c, tudo o mais constante, maior será o efeito sobre o nível de renda de equilíbrio acarretado pelo aumento de uma unidade em G, relativamente ao efeito acarretado pelo aumento de uma unidade em (M P ). 3 Quanto maior h, tudo o mais constante, maior será o efeito sobre o nível de renda de equilíbrio acarretado pelo aumento de uma unidade em G, relativamente ao efeito acarretado pelo aumento de uma unidade em (M P ). 9

10 4 Quanto maior k, tudo o mais constante, maior será o efeito sobre a taxa de juros de equilíbrio acarretado pelo aumento de G. 23. Anpec (2013) Com base no modelo IS/LM em uma economia fechada, classifique as afirmativas abaixo como Verdadeiras (V) ou Falsas (F): O Se a demanda por moeda for positivamente relacionada com a renda disponível, então um aumento dos tributos provoca um aumento da taxa de juros real de equilíbrio. 1 Um pacote fiscal que envolva uma redução dos gastos do governo e dos impostos no mesmo montante não afeta a renda de equilíbrio. 2 Reduções de impostos para os mais pobres têm maior impacto expansionista sobre a renda do que reduções de impostos para os mais ricos. 3 Se a demanda por moeda for independente da renda, então a política fiscal não tem efeito sobre a renda de equilíbrio. 4 Um aumento da propensão marginal a consumir tende a reduzir a taxa de juros e a renda. 24. Anpec (2015) Com base no modelo IS-LM, classifique as afirmativas como verdadeiras (V) ou falsas (F): O Uma política monetária expansionista levará a uma queda da taxa de juros e aumento da produção. 1 Na ocorrência de efeito deslocamento (crowding out) total dos gastos privados pelos gastos públicos, uma expansão fiscal resulta em aumento do produto e dos juros. 2 Quanto maior a sensibilidade do investimento agregado a flutuações na taxa de juros, mais inclinada será a curva IS. 3 Quanto mais inclinada for a curva IS, o impacto de uma política monetária expansionista será: i) menor sobre o nível de produto; e ii) maior sobre a taxa de juros. 4 Em uma situação de armadilha da liquidez, a política monetária é eficaz para tirar a economia da recessão. 25. Anpec (2016) Com base no modelo IS-LM para uma economia fechada e com governo, classifique as afirmativas como verdadeiras (V) ou falsas (F): O Quanto mais elástico (ou sensível) for o investimento à taxa de juros, menos eficaz será a política monetária; 1 Quanto menos elástica (ou sensível) for a demanda por moeda à taxa de juros, mais inclinada será a curva LM; 2 O efeito deslocamento (crowding-out) resultante de um aumento dos gastos do governo é máximo no caso de armadilha da liquidez ; 10

11 3 Uma redução de gastos públicos acompanhada de contração da oferta de moeda reduz a taxa de juros e a renda; 4 Se os choques na curva IS dominam os choques na curva LM, fixar a taxa de juros é uma melhor opção do que fixar a oferta monetária. 26. Anpec (2017) Para avaliar as assertivas abaixo, considere o modelo IS-LM [no plano (renda, taxa de juros)]: O Um aumento na inflação esperada desloca a IS para a direita. 1 Quanto mais sensível for a demanda por moeda à taxa de juros, mais horizontal (ou menos inclinada) será a LM. 2 Porque a propensão marginal a gastar dos devedores é maior que a propensão marginal a gastar dos credores, uma deflação não esperada aumenta o produto. 3 Porque os choques na Curva IS dominam os choques na Curva LM, fixar a taxa de juros é uma melhor opção do que fixar a oferta monetária. 4 Uma maior sensibilidade do investimento em relação à taxa real de juros diminui o efeito da política monetária sobre o produto. 11

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda),

é maior (menor) do que zero. Assim, o multiplicador em (c) será maior se b 1 é grande (investimento é sensível à renda), EAE-06 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 3 IS - Gabarito. Blanchard, cap. 5, exercício, (a) O produto de equilíbrio é: = [ ][c c 0 c T + I + G] O multiplicador é [ ]. c

Leia mais

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3 EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia Lista 3 Prof: Danilo Igliori Questão 1 Em sua Teoria Geral, Keynes propôs que, no curto prazo, a renda total da economia era determinada: a) Pela produtividade marginal

Leia mais

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD. 1. Blanchard, cap.

EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD. 1. Blanchard, cap. EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Lista de Exercícios 4 Mercado de trabalho e AS AD 1. Blanchard, cap. 7, exercício 2 Choques de gastos e o médio prazo Suponha que a economia começa

Leia mais

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco

Adendo Economia para Concursos Luis Vivanco Gabarito Questões estilo Cespe/UnB 1) (F) 2) (F) 3) (V) 4) (V) 5) (F) 6) (F) 7) (V) 8) (V) 9) (V) 10) (F) 11) (F) 12) (F) 13) (V) 14) (F) 15) (F) 16) (V) 17) (F) 18) (F) 19) (F) 20) (V) 21) (F) 22) (F)

Leia mais

Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia LISTA 1

Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia LISTA 1 Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia Disciplina: REC2201 - Teoria Macroeconômica I Profa. Dra. Roseli da Silva

Leia mais

Exercícios de Macroeconomia

Exercícios de Macroeconomia Exercícios de Macroeconomia 1. Explique porque o PIB é tanto uma variável que mede tanto renda agregada, quanto a despesa agregada e produção. Por que PIB não mede riqueza? Qual a diferença entre PIB real

Leia mais

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples

Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples Aula 3 - Modelo Keynesiano Simples 1. (ESAF) Considere: Y = C(Y) + I + G + X - M(Y) C(Y) = Co + 0,7.Y M(Y) = Mo + 0,5.Y I = 700 G = 200 X = 300 Co = 500 Mo = 100 Onde Y = produto; I = investimento; G =

Leia mais

A EFICÁFCIA DAS POLÍTICAS FISCAL E MONETÁRIA: CURVA IS

A EFICÁFCIA DAS POLÍTICAS FISCAL E MONETÁRIA: CURVA IS 1 A EFICÁFCIA DAS POLÍTICAS FISCAL E MONETÁRIA: CURVA IS 1) Utilizando o gráfico do equilíbrio IS-LM, a partir de uma situação em que a demanda por investimento é muito sensível em relação a taxa de juros,

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

3. Qual o significado geral da Análise IS-LM? 4. O que vem a ser a curva IS? Quais os fatores ou variáveis que a deslocam?

3. Qual o significado geral da Análise IS-LM? 4. O que vem a ser a curva IS? Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? 1 1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações. Além disso, três outras características a definem:

Leia mais

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego.

[80] O efeito multiplicador em questão pressupõe que a economia esteja em desemprego. 1. (EBC, Analista de Empresa de Comunicação Pública Economia, 2011, CESPE) Considerando o fato de que um aumento do gasto governamental provoca um aumento proporcional da renda nacional e sabendo que a

Leia mais

Multiplicador monetário. Suponha que as seguintes hipóteses sejam válidas. 1

Multiplicador monetário. Suponha que as seguintes hipóteses sejam válidas. 1 EAE-206 Teoria Macroeconômica I Prof. Márcio I. Nakane Segunda Lista de Exercícios Mercado monetário 1. Blanchard, cap. 4, exercício 5 Suponha que a riqueza de uma pessoa seja de US$ 50.000 e que sua renda

Leia mais

Macroeconomia ANPEC. Questões. 2 a Edição Revista e Atualizada. Questões comentadas das provas de 2003 a 2012

Macroeconomia ANPEC. Questões. 2 a Edição Revista e Atualizada. Questões comentadas das provas de 2003 a 2012 Questões ANPEC 2 a Edição Revista e Atualizada Bruno Henrique Versiani Schröder Cristiane Alkmin J. Schmidt Jefferson Donizeti Pereira Bertolai Paulo C. Coimbra Rafael Martins de Souza Rodrigo Leandro

Leia mais

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Contexto n Longo prazo Preços flexíveis Produto determiando pelos fatores de produção e tecnologia Desemprego iguala a taxa natural n Curto Prazo Preços fixos Produto determinado

Leia mais

1G202 - MACROECONOMIA I

1G202 - MACROECONOMIA I LICENCIATURA EM GESTÃO (2008-09) G202 - MACROECONOMIA I Avaliação Distribuída 2º Teste (27 de Novembro de 2008) Duração: 60 minutos. Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis deverão ser

Leia mais

INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo

INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo INSS Economia Macroeconomia Keynesiana Fábio Lobo 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MACROECONOMIA KEYNESIANA Nesta aula, estudaremos que variáveis determinam

Leia mais

Expectativas, produto e política econômica

Expectativas, produto e política econômica Expectativas, produto e política econômica C A P Í T U L O 17 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 17.1 Expectativas e decisões Expectativas, consumo e decisões de investimento Consumo e investimento

Leia mais

Universidade de Lisboa. Folha de Resposta

Universidade de Lisboa. Folha de Resposta Universidade de Lisboa Macroeconomia I Teste de Escolha Múltipla Licenciaturas em Economia, Finanças e MAEG 24 de outubro de 2016 Duração da Prova: 60 minutos Atenção: Registe as respostas às perguntas

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil.

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, Rio de Janeiro Brasil. PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO Departamento de Economia Rua Marquês de São Vicente, 225 22453-900 - Rio de Janeiro Brasil TEORIA MACROECONÔMICA II P2 19 de outubro de 2006 Professor:

Leia mais

MACROECONOMIA I Curso de Gestão 2008/09

MACROECONOMIA I Curso de Gestão 2008/09 MACROECONOMIA I Curso de Gestão 2008/09 Exercícios: IS-LM economia fechada ou grande economia aberta EXERCÍCIO 1: Considere as seguintes equações comportamentais representativas do funcionamento do mercado

Leia mais

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2004/2005. Prova complementar 11 Fevereiro Normas e Indicações:

MACROECONOMIA I. Licenciatura em Economia 2004/2005. Prova complementar 11 Fevereiro Normas e Indicações: MACROECONOMIA I LEC201 Licenciatura em Economia 2004/2005 Prova complementar 11 Fevereiro 2005 Normas e Indicações: A prova tem a duração de 1 hora e 30 minutos. Não é permitida a consulta de quaisquer

Leia mais

Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior

Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior Macroeconomia Aplicada - Notas de Aula Professor: Waldery Rodrigues Júnior 1. Consumidores ricardianos x não-ricardianos: não ricardianos: C t ; C t+1 T t ricardianos: necessidade de financiamento T t+1

Leia mais

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h

SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA. 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h SIMULADO PROVA DE MACROECONOMIA 19/07/2012 Quinta-Feira HORÁRIO: 08:00h às 10:15h QUESTÃO 01 Sobre as contas nacionais, avalie as proposições: (0) A remessa de dinheiro de brasileiros que residem no exterior

Leia mais

Lista de Exercícios nº 1 - Parte I e II

Lista de Exercícios nº 1 - Parte I e II DISCIPLINA: MACROECONOMIA 24/03/2015 Prof. João Basilio Pereima Neto E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lista de Exercícios nº 1 - Parte I e II 1. Modelo OA - Mercado de Trabalho com flexibilidade de Preços

Leia mais

( ) e r = r( y). Arrecadação Tributária: T = 20 Exportações: X = 20 Importações: Q = 10

( ) e r = r( y). Arrecadação Tributária: T = 20 Exportações: X = 20 Importações: Q = 10 Introdução a macro 2015 lista 5: O modelo IS-LM REVISÃO: A CURVA IS E O EQUILÍBRIO NO MERCADO DE BENS E SERVIÇOS 1) O que a relação IS explica? 2) A curva IS recebe este nome para enfatizar a relação entre

Leia mais

Aula 8 Modelo IS-LM II Demanda Agregada. Curso de Relações Internacionais

Aula 8 Modelo IS-LM II Demanda Agregada. Curso de Relações Internacionais Aula 8 Modelo IS-LM II Demanda Agregada Curso de Relações Internacionais Objetivos Como usar o modelo IS-LM para analisar os efeitos de choques de política fiscal e política monetária Como derivar a curva

Leia mais

Parte 4 Integração entre microeconomia e macroeconomia e implicações sobre as políticas econômicas

Parte 4 Integração entre microeconomia e macroeconomia e implicações sobre as políticas econômicas Parte 4 Integração entre microeconomia e macroeconomia e implicações sobre as políticas econômicas Construções mais complexas das funções consumo, investimento, demanda e oferta de moeda, fazendo uso do

Leia mais

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Ano lectivo 2004/2005 Exame 1ª Época

INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Ano lectivo 2004/2005 Exame 1ª Época UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA Ano lectivo 2004/2005 Exame 1ª Época 23 de Junho de 2005 Duração: 2h30 Nome: N.º Aluno: Curso: 1. [0,4 val. por cada

Leia mais

6. Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? Quais os fatores ou variáveis que alteram sua inclinação?

6. Quais os fatores ou variáveis que a deslocam? Quais os fatores ou variáveis que alteram sua inclinação? 1 1. O que define a moeda é sua liquidez, ou seja, a capacidade que possui de ser um ativo prontamente disponível e aceito para as mais diversas transações. Além disso, três outras características a definem:

Leia mais

CURSO ON-LINE ECONOMIA REGULAR - AFRFB PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI AULA CINCO

CURSO ON-LINE ECONOMIA REGULAR - AFRFB PROFESSOR: FRANCISCO MARIOTTI AULA CINCO 1 AULA CINCO Caros (as) Alunos (as), Damos início a nossa quinta aula. Abordaremos nesta os seguintes pontos do conteúdo programático: O modelo IS-LM. O Equilíbrio no Mercado de Bens. A demanda por Moeda

Leia mais

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 7. Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA. Olivier Blanchard Pearson Education Agregando todos os mercados: o modelo OA-DA Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 7 7.1 Oferta agregada A relação de oferta agregada representa os efeitos do produto sobre o nível de preço. Ela

Leia mais

Macroeconomia Alex Mendes

Macroeconomia Alex Mendes Macroeconomia Alex Mendes Introdução Impacto da Política Fiscal Impacto da Politica Monetária Análise do impacto das políticas monetária e fiscal sobre a renda agregada de equilíbrio e sua interação com

Leia mais

O modelo IS-LM: a relação entre o mercado de bens e o mercado financeiro.

O modelo IS-LM: a relação entre o mercado de bens e o mercado financeiro. O modelo IS-LM: a relação entre o mercado de bens e o mercado financeiro. 1 Modelo IS LM É um modelo de determinação simultânea de equilíbrio. Mercado monetário (LM) x Mercado real (IS) Este modelo procura

Leia mais

Modelo Keynesiano 1. (APO) 2. (ESAF 2009) (ESAF 2006)

Modelo Keynesiano 1. (APO) 2. (ESAF 2009) (ESAF 2006) Modelo Keynesiano 1. (APO) Considere as seguintes informações: Y = 1000 C = 600 I = 300 G = 100 X = 50 M = 50 onde Y = produto agregado; C = consumo agregado; I = investimento agregado; G = gastos do governo;

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Construindo o modelo IS-LM 1 Contexto No último capítulo introduzimos o modelo de demanda e oferta agregadas. No longo prazo: preços flexíveis

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Revolução Keynesiana Keynes lança sua principal obra, a Teoria Geral, em 1936, no contexto

Leia mais

o do banco central818doc-start F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, / 67

o do banco central818doc-start F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, / 67 o do banco central818doc-start F. Author, S. Another (Universities of Somewhere and Elsewhere) Presentation Title Conference Name, 2013 1 / 67 Flutuações e Tendência Figura: Decomposição do Produto F.

Leia mais

CAPÍTULO 5. Revisão. Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM. Olivier Blanchard. Pearson Education

CAPÍTULO 5. Revisão. Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM. Olivier Blanchard. Pearson Education CAPÍTULO 5 Mercado de bens e mercados financeiros: o modelo IS-LM Olivier Blanchard Revisão Pearson Education 5.1 O mercado de bens e a relação IS Existe equilíbrio no mercado de bens quando a produção

Leia mais

CEAV Macroeconomia Parte 3

CEAV Macroeconomia Parte 3 CEAV Macroeconomia Parte 3 Modelo Keynesiano Modelo IS-LM com Economia Fechada Prof. Antonio Carlos Assumpção Introdução O modelo IS-LM nos mostra os efeitos de curto prazo das políticas fiscal e monetária

Leia mais

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Clássico Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO CLÁSSICO Renda e produto de equilíbrio Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia,

Leia mais

Segundo Período, Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa. Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA:

Segundo Período, Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa. Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA: Segundo Período, 2017 Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA: 1) Suponha que esteja tramitando no Congresso uma emenda

Leia mais

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico

Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico Modelos de determinação da renda: o Modelo Clássico 1 Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia, baseadas em pressupostos diferentes e com resultados diferentes. A contabilidade

Leia mais

Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução)

Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução) Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução) Mauro Rodrigues Departamento de Economia, FEA/USP 1. Considere o modelo IS/LM/BP com as seguintes funções consumo, investimento, exportações líquidas e demanda

Leia mais

PROGRAD / COSEAC Ciências Econômicas Niterói - Gabarito

PROGRAD / COSEAC Ciências Econômicas Niterói - Gabarito Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Alfredo possui um automóvel bicombustível. Baseado no histórico de consumo do automóvel, Alfredo percebeu que o rendimento da gasolina (quilômetros

Leia mais

Modelo IS-LM. Exercícios e Questões

Modelo IS-LM. Exercícios e Questões Modelo IS-LM Exercícios e Questões Prof. Waldery Rodrigues Júnior waldery.rodrigues@yahoo.com.br Tópicos: Equilíbrio no Mercado de Bens Demanda por Moeda Oferta de Moeda Equilíbrio no Mercado Monetário

Leia mais

Introdução a Economia II Aula 15: Modelo IS-LM [Mankiw Caps. 10 e 11] Prof. Christiano Arrigoni Dezembro de 2013

Introdução a Economia II Aula 15: Modelo IS-LM [Mankiw Caps. 10 e 11] Prof. Christiano Arrigoni Dezembro de 2013 Introdução a Economia II Aula 15: Modelo IS-LM [Mankiw Caps. 10 e 11] Prof. Christiano Arrigoni Dezembro de 2013 4) Equilíbrio no Curto Prazo : r e Y Exógenas T, G, M e P Endógenas r e Y (C, I e L) 2 equações

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3, 4 e 7 Revolução Keynesiana Keynes lança sua principal obra, a Teoria Geral, em 1936, no contexto

Leia mais

CAPÍTULO 17. Expectativas, produto e política econômica. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 17. Expectativas, produto e política econômica. Olivier Blanchard Pearson Education Expectativas, produto e política econômica Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 17 17.1 Expectativas e decisões: fazendo o balanço Figura 17.1 Expectativas e gastos: os canais As expectativas afetam

Leia mais

Capítulo ) Resolução por escrito dos exercícios da página 24 do livro-texto.

Capítulo ) Resolução por escrito dos exercícios da página 24 do livro-texto. Capítulo 1 1.1) Resolução por escrito dos exercícios da página 24 do livro-texto. 1.2) Consulte o FMI (www.imf.org), o Banco Mundial (www.worldbank.org) e/ou IPEADATA (www.ipeadata.gov.br) e atualize,

Leia mais

MACROECONOMIA QUESTÕES DA ESAF REVISÃO TEÓRICA COM EXERCÍCIOS MODELO CLÁSSICO/

MACROECONOMIA QUESTÕES DA ESAF REVISÃO TEÓRICA COM EXERCÍCIOS MODELO CLÁSSICO/ MACROECONOMIA QUESTÕES DA ESAF REVISÃO TEÓRICA COM EXERCÍCIOS MODELO CLÁSSICO/ 1- (AFC/STN 2013) De acordo com a Teoria Clássica de determinação da renda, supondo plena flexibilidade de preços e salários,

Leia mais

Introdução à economia: macroeconomia

Introdução à economia: macroeconomia Introdução à economia: macroeconomia Prof. Anderson Litaiff/ Prof. Salomão Neves 1 2 Conteúdo Programático 4ª Avaliação (Final) Refinamentos do modelo IS-LM O multiplicador Keynesiano Eficácia das políticas

Leia mais

Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2006/2007

Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2006/2007 Faculdade de Economia do Porto Ano Lectivo de 2006/2007 LEC 201 Macroeconomia I A Macroeconomia no Curto Prazo: Modelo IS-LM Introdução Introdução MKS: nível de produto/rendimento é um múltiplo do nível

Leia mais

1G202 - MACROECONOMIA I

1G202 - MACROECONOMIA I LICENCIATURA EM GESTÃO (2008-09) 1G202 - MACROECONOMIA I Duração: 120 minutos. Exame final 1ª época (27 de Janeiro de 2009) Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis deverão ser desligados

Leia mais

Capítulo ) Resolução por escrito dos exercícios da página 24 do livro-texto.

Capítulo ) Resolução por escrito dos exercícios da página 24 do livro-texto. Capítulo 1 1.1) Resolução por escrito dos exercícios da página 24 do livro-texto. 1.2) Consulte o FMI (www.imf.org), o Banco Mundial (www.worldbank.org) e/ou IPEADATA (www.ipeadata.gov.br) e atualize,

Leia mais

Influência das políticas monetária e fiscal sobre a demanda agregada.

Influência das políticas monetária e fiscal sobre a demanda agregada. Aula 28 07/06/2010 Cap 23 (FINAL) e Cap 24 Mankiw (2007) Continuação aula 23: Deslocamentos da O. A. Imagine que a oferta se deslocou devido a aumentos dos custos de produção causados, devido a mau tempo

Leia mais

1G202 - MACROECONOMIA I

1G202 - MACROECONOMIA I LICENCIATURA EM GESTÃO (2008-09) 1G202 - MACROECONOMIA I Avaliação Distribuída 3º Teste (8 de Janeiro de 2009) Duração: 60 minutos. Não é permitida qualquer forma de consulta. Os telemóveis deverão ser

Leia mais

Expectativas: ferramentas básicas

Expectativas: ferramentas básicas Expectativas: ferramentas básicas C A P Í T U L O 14 slide 1 Introdução Muitas decisões econômicas dependem não apenas do que acontece hoje, mas também das expectativas em relação ao futuro. Qual seria

Leia mais

MACROECONOMIA CADERNO DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA CADERNO DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA CADERNO DE EXERCÍCIOS Ano Letivo 2016/2017 1 A Macroeconomia consiste no estudo do modo como uma economia, no seu todo, afeta recursos, produz riqueza e decide sobre a utilização do rendimento

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DISCIPLINA: ECONOMIA ALUNOS: LEANDRO SUARES, LUIS FELIPE FRANÇA E ULISSES VALENTIM Demanda agregada e Oferta agregada LEANDRO SUARES

Leia mais

MACROECONOMIA Teste Intermédio

MACROECONOMIA Teste Intermédio UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA Faculdade de Direito MACROECONOMIA Teste Intermédio 23 de Abril de 2004 José Ferreira Machado Susana Narciso Duração: 1h20m NOME: Nº: Grupo I ( 9 valores) Responda na própria

Leia mais

Modelo Oferta Agregada Demanda. Exercícios e Questões

Modelo Oferta Agregada Demanda. Exercícios e Questões Modelo Oferta Agregada Demanda Agregada (OA DA) Exercícios e Questões rof. Waldery Rodrigues Júnior waldery.rodrigues@yahoo.com.br 1 Tópicos: Derivação da Curva de Demanda Agregada com uso do modelo IS

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Questão 24 Segundo Pindyck e Rubinfeld (2010), os bens públicos, que são, ao mesmo tempo, não disputáveis e não exclusivos, oferecem benefícios às pessoas a um custo marginal zero (para provê-los para

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Oferta Agregada Nível de preços e custos Produto potencial Capital,

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS DEPARTAMENTO DE GESTÃO E ECONOMIA MACROECONOMIA II Licenciaturas: Economia, Gestão 1º A/2º S CADERNO EXERCÍCIOS Nº 5 Modelo Mundell-Fleming

Leia mais

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes

Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes Consequências de políticas fiscais e monetárias com taxas de câmbio fixas e flutuantes Introdução Nesta aula, enfatizaremos, com modelos de ações de política econômica, nas áreas fiscal e monetária, e

Leia mais

Mercados de Bens e Financeiros: Mercado de Bens e a

Mercados de Bens e Financeiros: Mercado de Bens e a C A P Í T U L O 5 Mercados de Bens e Financeiros: Prepared by: Fernando Quijano and Yvonn Quijano 5-1 Mercado de Bens e a Relação IS Existe equilíbrio no mercado de bens quando a produção, Y, é igual à

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo Macroeconómico Procura Agregada Políticas macroeconómicas

Leia mais

1E207 - MACROECONOMIA II

1E207 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2008-09) 1E207 - MACROECONOMIA II Avaliação Distribuída 2º Teste (15 de Junho de 2009) Duração: 60 minutos. Não é permitida qualquer forma de consulta. Não é permitido o uso de

Leia mais

A)MODELO SIMPLES COM INVESTIMENTO E TRIBUTAÇÃO EXÓGENOS

A)MODELO SIMPLES COM INVESTIMENTO E TRIBUTAÇÃO EXÓGENOS Lista de xercícios I - SOLUÇÃO (Blanchard, O. cap.3 RSUMO MODLO D DTRMINAÇÃO DA DMANDA AGRGADA (cap. 3 Hipóteses: economia fechada; produção de um único bem; função consumo; tributação exógena (T, investimento

Leia mais

Produção e Taxa de Câmbio no Curto Prazo

Produção e Taxa de Câmbio no Curto Prazo Produção e Taxa de Câmbio no Curto Prazo Introdução As mudanças macroeconômicas que afetam a taxa de câmbio, taxas de juros e nível de preços também afetam a produção. A determinação da produção será feita

Leia mais

EAE 206 Macroeconomia I 1º Semestre de 2018 Período Diurno Professor Fernando Rugitsky Primeira Prova

EAE 206 Macroeconomia I 1º Semestre de 2018 Período Diurno Professor Fernando Rugitsky Primeira Prova UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semestre de 2018 Período Diurno Professor Fernando Rugitsky Primeira Prova

Leia mais

O Mercado Real Exercícios

O Mercado Real Exercícios O Mercado Real Exercícios Exercícios de exemplificação e esclarecimento do funcionamento do mercado real nos modelos keynesianos a dois setores, três setores e quatro setores. Estes exercícios destinam-se

Leia mais

Produto, taxa de juros e taxa de câmbio CAPÍTULO 20. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Produto, taxa de juros e taxa de câmbio CAPÍTULO 20. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Produto, taxa de juros e taxa de câmbio Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 20 Produto, taxa de juros e taxa de câmbio O modelo desenvolvido neste capítulo é uma extensão para a economia aberta

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia GABARITO DA LISTA 1

Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia GABARITO DA LISTA 1 Universidade de São Paulo - USP Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto Departamento de Economia Disciplina: REC2201 - Teoria Macroeconômica I Profa. Dra. Roseli da Silva

Leia mais

LISTA 5B ANOTAÇÕES. Lista de Exercícios 5B Introdução à Economia 1

LISTA 5B ANOTAÇÕES. Lista de Exercícios 5B Introdução à Economia 1 LISTA 5B Conceitos importantes: 1) Macroeconomia keynesiana 2) Desemprego: modalidades e interpretações 3) Demanda agregada: consumo, poupança e gastos autônomos 4) Propensão Marginal a Consumir (PMgC)

Leia mais

Política monetária: Inflação e o regime de metas

Política monetária: Inflação e o regime de metas Política : Inflação e o regime de metas C A P Í T U L O 25 Prof. Alexandre Nunes Esalq/USP slide 1 25.1 Vimos No CP, uma política expansionista leva a diminuição de i e uma depreciação da moeda, onde ambos

Leia mais

Keynesiano Simples e IS-LM

Keynesiano Simples e IS-LM Keynesiano Simples e IS-LM Legenda: G=gastos do governo I=Investimento Y=produto b= sensibilidade da demanda por moeda em relação à taxa de juros h= K= β=multiplicador da política monetária δ = multiplicador

Leia mais

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário:

2. Em um modelo Keynesiano observa-se um aumento exógeno da produtividade do trabalho. Essa mudança apresenta o seguinte corolário: Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Economia do Trabalho Professor: Carlos Alberto Período: 2/2011 Segunda Prova Questões 1. Imaginemos um modelo Keynesiano em economia fechada.

Leia mais

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre.

Macroeconomia Aberta. CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre. Macroeconomia Aberta CE-571 MACROECONOMIA III Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa Programa 1º semestre http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ PARTE I: Determinantes da taxa de câmbio e do balanço

Leia mais

Renda e produto de equilíbrio

Renda e produto de equilíbrio Modelo Keynesiano 1 Modelo Keynesiano Básico Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA): composta pela demanda de quatroagentesmacroeconômicos: DA = C + I + G + (X M) onde: C = consumo (famílias

Leia mais

Teoria Macroeconômica II - G3 - PUC-Rio

Teoria Macroeconômica II - G3 - PUC-Rio Teoria Macroeconômica II - G3 - PUC-Rio Professor: Márcio Garcia Monitores: Raphael Vasconcelos e Tamir Einhorn 2018.1 Instruções: (i) Nenhum tipo de consulta será tolerado; (ii) A prova tem duração de

Leia mais

Capítulo ) Resolução por escrito dos exercícios da página 24 do livro-texto.

Capítulo ) Resolução por escrito dos exercícios da página 24 do livro-texto. Capítulo 1 1.1) Resolução por escrito dos exercícios da página 24 do livro-texto. 1.2) Consulte o FMI (www.imf.org), o Banco Mundial (www.worldbank.org) e/ou IPEADATA (www.ipeadata.gov.br) e atualize,

Leia mais

Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor

Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor TEORIA MACROECONÔMICA II ECO1217 Aula 23 Tema: Política monetária: distorções e regra de Taylor 10/06/07 1 Revisando... No curto prazo, a política monetária afeta o produto e a sua composição: um aumento

Leia mais

Referencial para Análise do Produto

Referencial para Análise do Produto Parte II: Determinantes do Produto Capítulo 11: Referencial para Análise do Produto Parte II Capítulo 11 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 2 OBJETIVOS avaliar o impacto das políticas econômicas usando

Leia mais

UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia MACROECONOMIA II. Ficha de Exercícios 1 Revisão de Conceitos

UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia MACROECONOMIA II. Ficha de Exercícios 1 Revisão de Conceitos UNIVERSIDADE DA MADEIRA Departamento de Gestão e Economia MACROECONOMIA II Ficha de Exercícios 1 Revisão de Conceitos 1. Considere uma família que decide vender a casa onde vivia há 2 anos. Na venda, a

Leia mais

EXERCÍCIOS 2007 APOSTILA DE EXERCÍCIOS ECONOMIA BRASILEIRA

EXERCÍCIOS 2007 APOSTILA DE EXERCÍCIOS ECONOMIA BRASILEIRA EXERCÍCIOS 2007 APOSTILA DE EXERCÍCIOS ECONOMIA BRASILEIRA Professor: Flávio Falconeri 1 (Questão 1) A cada um dos três princípios abaixo relacionados é possível associar o fundamento de uma escola de

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Clássicos Roupagem macroeconômica atribuída por Keynes às proposições apresentadas pelos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Departamento de Economia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Departamento de Economia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS SOCIA APLICADAS Departamento de Economia 24/3/24 DCIPLINA: SE53 - TEORIA MACROECONOMICA Prof. João Basilio Pereima Neto E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br

Leia mais

Demanda e oferta agregadas

Demanda e oferta agregadas Demanda e oferta agregadas Roberto Guena de Oliveira 16 de outubro de 2016 USP Flutuações econômicas de curto prazo A atividade econômica flutua de ano a ano. A taxa de crescimento anual médio da economia

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO. Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Ciências e Letras FCLar Araraquara PROJETO DE PESQUISA : em Macroeconomia Aberta da Argentina referente aos anos de 2006-2012 Coordenador:

Leia mais

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4

Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Fechada. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Teoria Econômica II: Macroeconomia Economia Fechada Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulos 3 e 4 Clássicos Roupagem macroeconômica atribuída por Keynes às proposições apresentadas pelos

Leia mais

Economia. Multiplicador Keynesiano. Professor Jacó Braatz.

Economia. Multiplicador Keynesiano. Professor Jacó Braatz. Economia Multiplicador Keynesiano Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MULTIPLICADOR KEYNESIANO O multiplicador Keynes postulou que dado aumento de gastos gera um aumento na demanda

Leia mais

Algo sobre metas de inflação e Produto e taxa de câmbio no curto prazo

Algo sobre metas de inflação e Produto e taxa de câmbio no curto prazo Algo sobre metas de inflação e Produto e taxa de câmbio no curto prazo Referência: Cap. 15 e 17 de Economia Internacional: Teoria e Política, 6ª. Edição Paul R. Krugman e Maurice Obstfeld Economia Internacional

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2014/2015 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2014/2015 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2014/2015 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo Macroeconómico Procura Agregada Políticas macroeconómicas

Leia mais

C = 0,8Yd i* = 12 T = 0,25Y X = e I = 300 5i Mimp= 50 6e + 0,1Y G = 400 Md= 0,2Y 12i Ms = 160

C = 0,8Yd i* = 12 T = 0,25Y X = e I = 300 5i Mimp= 50 6e + 0,1Y G = 400 Md= 0,2Y 12i Ms = 160 Universidade de Brasília Departamento de Economia Disciplina: Macroeconomia I Professor: Carlos Alberto Período: 2/2013 Segunda Prova Questões 1. Assuma um país pequeno, com taxa de câmbio flexível e perfeita

Leia mais

LEC206 - MACROECONOMIA II

LEC206 - MACROECONOMIA II LICENCIATURA EM ECONOMIA (2007-08) LEC206 - MACROECONOMIA II Avaliação Distribuída 2º Teste (30 de Maio de 2008) Duração: 60 minutos Não é permitido o uso de máquinas de calcular. Não é permitida qualquer

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 308 Macroeconomia II º Semestre de 07 Prof. Fernando Rugitsky Gabarito da Lista de Exercícios

Leia mais

A teoria macroeconômica de John Maynard Keynes

A teoria macroeconômica de John Maynard Keynes A teoria macroeconômica de John Maynard Keynes Dr. Antony P. Mueller Professor de Economia Universidade Federal de Sergipe www.continentaleconomics.com John Maynard Keynes (1883-1946) Teoria Geral do Emprego,

Leia mais