COMPARAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE PAÍSES
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- Olívia Vasques Caldas
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1 COMPARAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DE PAÍSES Edson do Amaral Insttuto Naconal de Tecnologa, Av. Venezuela, 82 - Centro - Ro de Janero - RJ Tel.: amaral@pep.ufrj.br Elton Fernandes COPPE /UFRJ - Engenhara de Produção - Avalação de Projetos Industras e Tecnológcos - APIT CT, sala F Cdade Unverstára - Ilha do Fundão. FAX (021) elton@pep.ufrj.br Summary Productvty has been ponted as an ndspensable factor to the development of countres. However, performance s not just a case of productvty, but also how effcently a country s n usng ts resources. Ths paper analyses captal and labor earnngs as factors underlnng productvty and effcency of selected countres. The productvty ncrements are mportant to the welfare of humanty, and n specal to the developng countres. Developng countres are facng a very dffcult dlemma, they have to ncrease productvty to compete wth advanced countres. In search of hgher productvty, developng countres are usng a pattern that brngs hgh rates of unemployment. The smple adopton of ths pattern wll not brng welfare, because part of the populaton wll be excluded of the producton system. Ths paper authors consder that a new way of analyzng the producton functon s essental to country's polcy makers. Ths artcle tres to test the potental use of the functon macroeconomcs producton Cobb-Douglas and the data envelopment analyss. Together, these tools wll be able to furnsh a deeper study of causes and consequences productvty of the natons, and ther reflexes n the lfe s qualty of the actve populaton. Productvty, effcency and producton functon 1. Introdução Este estudo está baseado na produtvdade e efcênca econômca de países seleconados. Juntos, esses dos concetos são usados na defnção de uma estrutura analítca baseada na função de produtvdade macroeconômca. A fonte prmára de nformações é a base de dados do Banco Mundal: World Bank Indcators on CD-ROM. Os dados deste artgo estão restrtos aos anos de 1973, 1978, 1983, 1988 e Na análse, foram consderados três grupos de países: novos países ndustras - NICs, Países Industras - ICs e Países Industras Avançados - AICs. Os países seleconados são: AICs - Canadá (CAN), França (FRA), Japão (JPN), Reno Undo (GBR) e Estados Undos (USA); ICs - Austrála (AUS), Áustra (AUT), Itála (ITA), Espanha (ESP), e Cngapura (SGP); NICs - Gréca (GRC); Brasl (BRA); Portugal (PRT); Áfrca do Sul (ZAF); Coréa do Sul (KOR). Conforme classfcação dada por Fernandes, (1993). Nesta pesqusa, a produtvdade é defnda como rendmento a partr de uma quantdade de produto dvdda por uma certa quantdade de fator. A efcênca é defnda 1
2 como a melhor combnação de fatores ntroduzdos na função de produção, de forma a se gerar um dada quantdade de produto a um dado nível fxo de produtvdade. Este tpo de análse é sgnfcatva pos traz novos camnhos ao entendmento da produtvdade como chave, para qualdade de vda dos países, na medda em que se estabelece uma frontera de efcênca, e se obtém a dstânca relatva dos países em relação a esta frontera. Dessa forma, os elaboradores de polítcas poderão ter uma referênca a mas, para lhes auxlar na escolha de objetvos mas factíves de se atngr no futuro. Este artgo não tem a ambção de explcar por que produtvdade e efcênca dferem de país para país, mas sm a ntenção de gerar novos camnhos sobre a forma de se analsar o desempenho econômco dos Países. A ferramenta de programação lnear denomnada Análse de Envolvmento de Dados fo usada, em conjunto com o ajustamento econométrco da função de produção Cobb-Douglas com rendmentos constantes de escala. 2. Análse de Envolvmento de dados (DEA) Análse de Envolvmento de dados (DEA) é um modelo de programação lnear não paramétrco utlzado para avalar a efcênca relatva de produtores. Este modelo não requer uma forma funconal no relaconamento entre fatores de produção, e o nível de produto gerado, especfcados explctamente. Este método fo aplcado no estudo da produtvdade em organzações usando-se o conceto de Undades Tomadoras de Decsões (DMUs), que são undades admnstratvas como frmas, departamentos, etc.. Uma frontera de máxmo desempenho (envelope - envolvmento) é trada das undades mas efcentes do grupo global, por va da otmzação dos dados observados nas DMUs. É possível então calcular a efcênca relatva para cada DMU em relação ao envelope de máxma efcênca. Neste artgo, cada país, em um determnado ano, é consderado uma DMU. Entre os város modelos testados de Análse de Envolvmento de Dados atualmente aplcados, o escolhdo fo o modelo adtvo de Charnes, Cooper, Golany, Seford, e Stutz (1985) apresentado em Charnes, Cooper, Lewn, e Seford (1994). Este modelo cuja formulação matemátca é mostrada a segur, é não orentada, caracterza as varáves de retorno na superfíce escalar. mn z = s s λ, s, s + + s. t. Y λ s = Y 0 X λ s = X (2.1) 0 1 λ = 1 + λ, s,s 0 Uma DMU é nefcente se ela não estver localzada na frontera, sto sgnfca que + qualquer componente das varáves de folga, s ou s são dferentes de zero, ou de outra forma, no caso do produto ser dferente do observado; os valores destes componentes de não zero dentfcam as causas e quantas de nefcênca na obtenção do produto e da utlzação dos seus correspondentes fatores. A Produção Doméstca Bruta por hora de empregada y (produto) é obtda através da utlzação do estoque de captal por hora empregada k, e da remuneração dos empregados por hora de empregada l (fatores). A frontera de efcênca das possbldades de produção dos países dá a referênca de como cada país organza seus fatores, em termos de obter produto de forma efcente. 2
3 3. A Função de Produção Macroeconômca Este artgo usa a função de produção macroeconômca para expressar o nível de produtvdade dos países, de forma a poder dervar a frontera de efcênca de cada um. Assm, se consdera o produto como uma função do captal e trabalho para um conjunto de tecnologa e processos de produção: ( ) Y = f L, K, t (3.1) onde: Y = Produto Interno Bruto - PIB; L = Remuneração dos Empregados - Saláros e Encargos; K = Estoque de Captal (K); t = tme. O modelo econométrco utlzado fo calcado na log-lnearzção da função de produção Cobb-Douglas homogênea de grau um com rendmentos constantes de escala: β 1 β Y = AL K (3.2) onde: A = reflete o conhecmento dado pela tecnologa e processos e modelo de gestão; β = o coefcente técnco de produtvdade da força de trabalho empregada; 1 β = o coefcente técnco de produtvdade do estoque de captal. Valores em US$ 1987 JPN93 USA93 USA88 AUT93 FRA93 JPN88 AUS88 AUS78 AUS83 AUS73 AUS93 ITA93 USA83 USA78 FRA88 USA73 AUT88 ITA88 FRA83 JPN83 CAN93 AUT83 CAN88 FRA78 ITA83 GBR93 AUT78 CAN83 ITA78 CAN78 JPN78 GBR88 FRA73 CAN73 AUT73 GBR83 GBR78 SGP93 GBR73 ESP93 ITA73 ESP88 ESP83 ESP78 JPN73 SGP88 ESP73 GRC93 GRC88 SGP83 PRT93 GRC83 PRT88 GRC78 SGP78 PRT83 KOR93 PRT78 GRC73 SGP73 PRT73 ZAF83 ZAF88 ZAF78 ZAF93 KOR88 ZAF73 BRA93 BRA88 BRA78 BRA83 KOR83 BRA73 KOR78 KOR73 Fgura 1. Função de Produtvdade Macroeconômca Utlzando Cross Country O modelo de produtvdade dos países fo concebdo a partr da utlzação da função de produtvdade macroeconômca: β 1 β y = Al k (3.3) onde: y = o valor do PIB por trabalhador empregado em razão das horas anuas de produção; l = o valor da Remuneração dos Empregados por trabalhador empregado em razão das horas anuas de produção; 3
4 k = o valor do estoque de captal por trabalhador empregado em razão das horas anuas de produção; = representa o país no tempo, na forma de DMU. As produtvdades méda tanto do trabalho quanto do captal são representadas por: l 1 β PMeK = A (3.4) k k β PMeL = A (3.5) l O uso da função de produção macroeconômca é bastante convenente para este tpo de estudo. A nvestgação procura as melhores prátcas que são traduzdas em um processo de otmzação, por ntermédo da Análse de Envolvmento de Dados. A Fgura 1 apresenta uma estmação das possbldades de produção. O fenômeno analsado é o nível de produção doméstca dos países seleconados. O uso de dados por hora de emprego forneceu um crtéro homogêneo para obtenção de uma base de dados, que tornasse possível comparar as prátcas estabelecdas por cada país. Isto podera ser entenddo como a mensuração da produtvdade do produto em razão da utlzação de cada fator analsado nesta pesqusa. Então, o que está sendo analsado é a relação de produtvdade de cada país em relação aos demas. DMU y l k DMU y l k DMU y l k P Can73 9,10 6,40 32,00 P Aus73 8,10 5,10 89,20 N Grc73 3,30 1,50 9,60 A Can78 9,50 6,90 33,60 A Aus78 8,30 5,40 87,00 O Grc78 3,80 2,00 12,50 I Can83 9,30 6,90 37,40 I Aus83 8,40 5,40 86,60 V Grc83 3,90 2,20 15,60 S Can88 11,10 7,30 43,00 S Aus88 9,50 5,90 88,00 O Grc88 4,20 2,40 18,20 E Can93 10,90 7,20 50,80 E Aus93 9,80 6,60 90,40 S Grc93 4,50 2,30 21,30 S Fra73 9,90 6,10 31,90 S Aut73 9,30 5,30 35,00 Bra73 1,50 1,00 3,30 Fra78 10,80 7,20 39,90 Aut78 10,10 6,20 43,50 P Bra78 1,70 1,10 4,60 Fra83 11,40 7,80 47,40 Aut83 10,70 7,00 51,40 A Bra83 1,60 1,20 5,80 I Fra88 12,40 8,20 54,50 I Aut88 11,50 7,30 59,60 I Bra88 1,90 1,40 6,70 N Fra93 13,10 8,90 63,80 N Aut93 13,00 8,10 71,10 S Bra93 1,70 1,30 7,30 D Jpn73 9,00 5,60 19,00 D Ita73 8,20 5,50 28,70 E Prt73 2,70 1,50 11,30 U Jpn78 10,20 6,60 29,30 U Ita78 9,30 6,80 35,90 S Prt78 2,70 1,70 13,00 S Jpn83 11,80 8,00 40,40 S Ita83 10,10 7,50 42,90 Prt83 2,80 1,80 15,30 T Jpn88 14,00 8,80 52,00 T Ita88 11,50 8,30 49,90 I Prt88 3,20 1,90 17,60. Jpn93 15,70 9,60 68,90 R Ita93 12,00 8,70 58,80 N Prt93 3,40 2,00 20,70 Gbr73 6,90 4,80 35,20 I Esp73 5,90 4,00 12,30 D Zaf73 2,30 1,50 8,90 A Gbr78 7,20 5,10 39,30 A Esp78 6,50 4,80 17,60 U Zaf78 2,50 1,70 10,90 V Gbr83 7,30 5,10 42,90 I Esp83 6,50 4,90 21,80 S Zaf83 2,50 1,60 12,40 A Gbr88 8,80 5,80 47,50 S Esp88 7,30 5,10 25,50 T Zaf88 2,40 1,70 12,90 N Gbr93 8,90 6,20 53,80 Esp93 7,70 5,50 31,50 R Zaf93 2,10 1,50 13,00 Ç Usa73 11,60 8,30 57,30 Sgp73 3,30 1,80 6,00 I Kor73 1,10 0,80 1,50 A Usa78 11,70 8,50 57,70 Sgp78 3,70 2,10 9,10 A Kor78 1,70 1,00 2,50 D Usa83 11,40 8,50 62,10 Sgp83 4,90 2,10 14,10 I Kor83 2,00 1,20 4,00 O Usa88 13,10 9,80 67,90 Sgp88 6,00 3,50 21,50 S Kor88 2,80 1,70 5,90 S Usa93 13,80 10,10 74,40 Sgp93 8,50 4,40 30,70 Kor93 3,60 1,90 9,50 Quadro 1 Função Macroeconômca de Produtvdade dos Países Seleconados 3.1 modelo de produtvdade O modelo de produtvdade fo construído pela estmação de uma função de produtvdade macroeconômca que tem como varável dependente y e varáves ndependentes l e k. Foram computadas cnco observações para cada país no segunte período de tempo: um para 1973, um para 1978, uma para 1983, uma para 1988 e uma para Cada DMU é dentfcada por um acrônmo do país segudo pelos últmos dos dígtos do ano (por exemplo CAN73 - Canadá 1973 ou ZAP93 - Áfrca do Sul 1993). Como apresentado no Quadro 1 o Banco de dados prmáro desta pesqusa. 4
5 A Fgura 1 apresenta um ajuste econométrco para y a partr dos seus dos fatores l e k, a função macroeconômca de produtvdade conjunta dos 15 países seleconados. O percurso da base para o topo representa um grande esforço dos países em obter um melhor desempenho. Uma característca mportante desta superfíce de produção é uma convergênca de possbldades de combnação da relação captal/trabalho, para dversos níves de y crescentemente elevados mas restrtos. 4. Resultados da Análse do DEA Esta pesqusa analsou um número de setenta e cnco DMUs para qunze países em cnco anos seleconados com varação de cnco anos a partr do ano base: 1973 a O output obtdo é y. Já os nputs são: l e k. DMU y l k DMU y l k DMU y l k P Can73 9,10 5,35 12,38 P Aus73 8,10 4,76 77,29 N Grc73 3,30 1,50 8,72 A Can78 9,50 5,59 13,97 A Aus78 8,30 4,88 12,21 O Grc78 3,80 2,00 7,57 I Can83 9,30 5,47 13,68 I Aus83 8,40 4,94 12,35 V Grc83 3,90 2,20 6,50 S Can88 11,10 6,53 16,32 S Aus88 9,50 5,59 13,97 O Grc88 4,20 2,40 6,75 E Can93 10,90 6,41 16,03 E Aus93 9,80 5,76 14,41 S Grc93 4,50 2,30 9,58 S Fra73 9,90 5,82 14,56 S Aut73 9,30 5,30 15,06 Bra73 1,50 0,88 2,21 Fra78 10,80 6,35 15,88 Aut78 10,10 5,94 14,85 P Bra78 1,70 1,00 2,50 Fra83 11,40 6,71 16,76 Aut83 10,70 6,29 15,74 A Bra83 1,60 0,94 3,35 I Fra88 12,40 7,29 18,24 I Aut88 11,50 6,76 16,91 I Bra88 1,90 1,12 2,79 N Fra93 13,10 7,71 19,26 N Aut93 13,00 7,65 19,12 S Bra93 1,70 1,00 2,50 D Jpn73 9,00 5,29 13,24 D Ita73 8,20 4,82 12,06 E Prt73 2,70 1,50 4,69 U Jpn78 10,20 6,00 15,00 U Ita78 9,30 5,47 13,68 S Prt78 2,70 1,59 3,97 S Jpn83 11,80 6,94 17,35 S Ita83 10,10 5,94 14,85 Prt83 2,80 1,65 4,12 T Jpn88 14,00 8,24 20,59 T Ita88 11,50 6,76 16,91 I Prt88 3,20 1,88 4,71. Jpn93 15,70 9,24 45,81 R Ita93 12,00 7,06 17,65 N Prt93 3,40 2,00 5,00 Gbr73 6,90 4,06 10,15 I Esp73 5,90 3,47 8,68 D Zaf73 2,30 1,35 3,38 A Gbr78 7,20 4,24 10,59 A Esp78 6,50 3,82 9,56 U Zaf78 2,50 1,47 3,68 V Gbr83 7,30 4,29 10,74 I Esp83 6,50 3,82 9,56 S Zaf83 2,50 1,47 3,68 A Gbr88 8,80 5,18 12,94 S Esp88 7,30 4,29 10,74 T Zaf88 2,40 1,41 3,53 N Gbr93 8,90 5,24 13,09 Esp93 7,70 4,53 11,32 R Zaf93 2,10 1,24 3,09 Ç Usa73 11,60 6,82 17,06 Sgp73 3,30 1,80 6,00 I Kor73 1,10 0,80 1,50 A Usa78 11,70 6,88 17,21 Sgp78 3,70 2,10 6,06 A Kor78 1,70 1,00 2,50 D Usa83 11,40 6,71 16,76 Sgp83 4,90 2,31 14,10 I Kor83 2,00 1,18 2,94 O Usa88 13,10 7,71 19,26 Sgp88 6,00 3,50 9,06 S Kor88 2,80 1,65 4,12 S Usa93 13,80 8,12 20,29 Sgp93 8,50 4,40 17,60 Kor93 3,60 1,90 7,12 Quadro 2 Superfíce Envolvente de Produtvdade dos Países Seleconados Os Quadros 2 e 3 apresentam a superfíce envolvente, o custo da nefcênca e o escore técnco de efcênca do nível de produtvdade obtda. A Fgura 2 representa a superfíce envolvente de efcênca, se os valores relatvos a nefcênca do estoque de captal pudessem ser subtraídos. Apenas quatro DMUs estão na frontera efcente, elas são a Coréa do Sul e Sngapura. A prmera classfcada como NICs e a segunda como ICs. Os dados de folga obtdos a partr do Quadro 3 sugerem que o menor uso da população atva no emprego do estoque de captal estara penalzando quase que a totaldade das DMUs, exceto Sngapura em 1973 e 1983 e a Coréa do Sul em 1973 e Os NICs, em quase sua totaldade, estão em stuação de baxa produtvdade e baxo nível de efcênca. O baxo nível de utlzação do estoque de Captal parece ser o foco de nefcênca dos países. Isso remete para a mportânca de se quantfcar o custo do desemprego do fator de produção trabalho. A Fgura 3 apresenta uma representação gráfca das DMUs que consdera o nível de produtvdade e a pontuação de efcênca técnca a partr de quatro quadrantes: A baxo nível de efcênca e baxo e médo nível de produtvdade; B médo nível de efcênca, exceto a frontera, e baxo e médo nível de produtvdade; C baxo nível de efcênca e médo e alto nível de produtvdade; D médo e alto nível de efcênca e médo e alto nível de produtvdade. 5
6 Valores em US$ 1987 JPN93 JPN88 USA93 AUT93 FRA93 USA88 AUS73 SGP93 FRA88 ITA93 JPN83 USA73 USA78 FRA83 USA83 AUT88 ITA88 CAN88 FRA78 CAN93 AUT83 AUT78 JPN78 ITA83 AUS93 FRA73 CAN78 AUS88 AUT73 CAN83 ITA78 JPN73 CAN73 GBR88 GBR93 AUS78 AUS83 ITA73 ESP93 SGP88 ESP73 GBR78 GBR83 ESP88 GBR73 ESP78 ESP83 SGP83 GRC93 GRC88 GRC78 GRC83 SGP78 KOR93 GRC73 SGP73 PRT93 PRT88 PRT73 PRT78 KOR88 PRT83 ZAF73 ZAF88 ZAF78 ZAF83 BRA88 KOR83 ZAF93 BRA78 BRA73 BRA83 KOR78 BRA93 KOR73 Fgura 2. Superfíce Envolvente de Produtvdade Utlzando Cross Country DMU y l k TES DMU y l k TES DMU y l k TES P Can73 0,00 1,05 18,,62 0,487 P Aus73 0,00 0,34 11,91 0,76 N Grc73 0,00 0,00 0,88 0,962 A Can78 0,00 1,31 19,63 0,482 A Aus78 0,00 0,52 74,79 0,184 O Grc78 0,00 0,00 4,93 0,839 I Can83 0,00 1,13 23,72 0,435 I Aus83 0,00 0,46 74,25 0,188 V Grc83 0,00 0,00 9,10 0,728 S Can88 0,00 0,77 26,68 0,454 S Aus88 0,00 0,31 74,03 0,208 O Grc88 0,00 0,00 11,45 0,696 E Can93 0,00 0,79 34,77 0,386 E Aus93 0,00 0,84 75,99 0,208 S Grc93 0,00 0,00 11,72 0,722 S Fra73 0,00 0,28 17,34 0,536 S Aut73 0,00 0,00 19,94 0,744 Bra73 0,00 0,12 1,09 0,718 Fra78 0,00 0,85 14,02 0,472 Aut78 0,00 0,26 28,65 0,418 P Bra78 0,00 0,10 2,10 0,614 Fra83 0,00 1,09 30,64 0,425 Aut83 0,00 0,71 35,66 0,377 A Bra83 0,00 0,26 3,45 0,470 I Fra88 0,00 0,91 36,26 0,407 I Aut88 0,00 0,54 42,69 0,353 I Bra88 0,00 0,28 3,91 0,482 N Fra93 0,00 1,19 44,54 0,371 N Aut93 0,00 0,45 51,98 0,337 S Bra93 0,00 0,30 4,80 0,407 D Jpn73 0,00 0,31 5,76 0,753 D Ita73 0,00 0,68 16,64 0,493 E Prt73 0,00 0,00 6,61 0,718 U Jpn78 0,00 0,60 14,30 0,585 U Ita78 0,00 1,33 22,22 0,448 S Prt78 0,00 0,11 9,03 0,378 S Jpn83 0,00 1,06 23,05 0,501 S Ita83 0,00 1,56 28,05 0,412 Prt83 0,00 0,15 11,18 0,337 T Jpn88 0,00 0,56 31,41 0,474 T Ita88 0,00 1,54 32,99 0,406 I Prt88 0,00 0,02 12,89 0,337. Jpn93 0,00 0,36 23,09 0,411 R Ita93 0,00 1,64 41,15 0,366 N Prt93 0,00 0,00 15,70 0,308 Gbr73 0,00 0,74 25,05 0,355 I Esp73 0,00 0,53 3,62 0,745 D Zaf73 0,00 0,15 5,52 0,455 A Gbr78 0,00 0,86 28,71 0,333 A Esp78 0,00 0,98 8, U Zaf78 0,00 0,23 7,22 0,408 V Gbr83 0,00 0,81 32,16 0,313 I Esp83 0,00 1,08 12,24 0,501 S Zaf83 0,00 0,13 8,72 0,367 A Gbr88 0,00 0,62 34,56 0,339 S Esp88 0,00 0,81 14,76 0,491 T Zaf88 0,00 0,29 9,37 0,338 N Gbr93 0,00 0,96 40,71 0,305 Esp93 0,00 0,97 20,18 0,428 R Zaf93 0,00 0,26 9,91 0,298 Ç Usa73 0,00 1,48 40,24 0,364 Sgp73 0,00 0,00 0,00 1,000 I Kor73 0,00 0,00 0,00 1,000 A Usa78 0,00 1,62 40,49 0,363 Sgp78 0,00 0,00 3,04 0,883 A Kor78 0,00 0,00 0,00 1,000 D Usa83 0,00 1,79 45,34 0,332 Sgp83 0,00 0,21 0,00 1,000 I Kor83 0,00 0,02 1,06 0,791 O Usa88 0,00 2,09 48,64 0,347 Sgp88 0,00 0,00 12,44 0,750 S Kor88 0,00 0,05 1,78 0,758 S Usa93 0,00 1,98 54,11 0,336 Sgp93 0,00 0,00 13,10 0,814 Kor93 0,00 0,00 2,38 0,911 Quadro 3 Custo da Inefcênca dos Países Seleconados e Escore de Efcênca Técnca Todos os NICs estão stuados nos quadrantes A e B. A nível de efcênca só aparece a Coréa do Sul. Os ICs estão localzados na zona mas alta dos quadrantes A e B. Só Sngapura de 1988 para 1993 consegue atngr o quadrante D. A Espanha consegue sar da zona A em 1988 para o quadrante C. Todos os AICs estão localzados nos quadrantes C e D, exceto o Reno Undo que conseguu sar do quadrante A em 1988 para o C em Japão, Estados Undos, Itála França e Canadá conseguram aumentar seus níves de produtvdade mas a custa de um maor nível de nefcênca na utlzação do estoque de captal. O Japão e os Estados Undos são os líderes em termos de produtvdade. Poucos países melhoraram o nível de efcênca. O mesmo não acontece em relação a produtvdade, os países aumentaram o nível de produtvdade, só que se moveram para mas dstante da frontera de efcênca. A confrmação da tendênca para prátcas 6
7 dvergentes, pode ser observado na Fgura 2. Os países com nível de produtvdade mas elevada possuem um baxo nível de nefcênca quando se trata da superfíce envolvente: a questão da smetra. Valores de Produtvdade em US$ 1987 Escore de Efcênca Técnca Relatva - TES 18 y C A AUS93 AUS88 AUS73 AUS78 AUS83 USA93 JPN93 JPN88 AUT93 USA88 FRA93 FRA88 ITA93 USA73 USA78 JPN83 USA83 AUT88 ITA88 FRA83 CAN88 AUT83 CAN93 FRA78 ITA83 AUT78 JPN78 FRA73 CAN78 CAN83 ITA78 GBR93 CAN73 GBR88 ITA73 ESP93 GBR83 GBR78 ESP88 GBR73 ESP83 ESP78 PRT93 PRT88 PTT83PRT78 ZAF88 ZAF83ZAF78 ZAF73 ZAF93 BRA88 BRA93 BRA83 BRA78 AUT73 JPN73 ESP73 SGP88 GRC93 GRC88 GRC83 PRT73KOR88 BRA73 SGP93 KOR83 SGP83 GRC78SGP78 KOR98 GRC73SGP73 KOR78 KOR73 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 D B TES Fgura 3. Produtvdade e Efcênca dos Países Seleconados DMU P l l P k k DMU P l l P k k DMU P l l P k k P Can73 1,41 6,40 0,28 32,00 P Aus73 1,59 5,10 0,09 89,20 N Grc73 1,94 1,50 0,30 9,60 A Can78 1,40 6,90 0,29 33,60 A Aus78 1,56 5,40 0,10 87,00 O Grc78 1,95 2,00 0,31 12,50 I Can83 1,45 6,90 0,26 37,40 I Aus83 1,56 5,40 0,10 86,60 V Grc83 1,91 2,20 0,27 15,60 S Can88 1,46 7,30 0,25 43,00 S Aus88 1,54 5,90 0,10 88,00 O Grc88 1,90 2,40 0,25 18,20 E Can93 1,53 7,20 0,22 50,80 E Aus93 1,52 6,60 0,11 90,40 S Grc93 1,85 2,30 0,20 21,30 S Fra73 1,56 6,10 0,30 31,90 S Aut73 1,67 5,30 0,25 35,00 Bra73 1,54 1,00 0,47 3,30 Fra78 1,54 7,20 0,28 39,90 Aut78 1,65 6,20 0,23 43,50 P Bra78 1,44 1,10 0,34 4,60 Fra83 1,51 7,80 0,25 47,40 Aut83 1,63 7,00 0,22 51,40 A Bra83 1,37 1,20 0,28 5,80 I Fra88 1,49 8,20 0,22 54,50 I Aut88 1,58 7,30 0,19 59,60 I Bra88 1,38 1,40 0,29 6,70 N Fra93 1,46 8,90 0,20 63,80 N Aut93 1,56 8,10 0,18 71,10 S Bra93 1,31 1,30 0,23 7,30 D Jpn73 1,55 5,60 0,46 19,00 D Ita73 1,41 5,50 0,27 28,70 E Prt73 1,66 1,50 0,22 11,30 U Jpn78 1,56 6,60 0,35 29,30 U Ita78 1,41 6,80 0,27 35,90 S Prt78 1,66 1,70 0,22 13,00 S Jpn83 1,57 8,00 0,31 40,40 S Ita83 1,39 7,50 0,24 42,90 Prt83 1,66 1,80 0,20 15,30 T Jpn88 1,58 8,80 0,27 52,00 T Ita88 1,38 8,30 0,23 49,90 I Prt88 1,66 1,90 0,18 17,60. Jpn93 1,59 9,60 0,22 68,90 R Ita93 1,36 8,70 0,20 58,80 N Prt93 1,67 2,00 0,16 20,70 Gbr73 1,44 4,80 0,20 35,20 I Esp73 1,42 4,00 0,46 12,30 D Zaf73 1,52 1,50 0,26 8,90 A Gbr78 1,44 5,10 0,19 39,30 A Esp78 1,41 4,80 0,38 17,60 U Zaf78 1,50 1,70 0,23 10,90 V Gbr83 1,45 5,10 0,17 42,90 I Esp83 1,39 4,90 0,31 21,80 S Zaf83 1,46 1,60 0,19 12,40 A Gbr88 1,45 5,80 0,18 47,50 S Esp88 1,39 5,10 0,28 25,50 T Zaf88 1,46 1,70 0,19 12,90 N Gbr93 1,46 6,20 0,17 53,80 Esp93 1,38 5,50 0,24 31,50 R Zaf93 1,43 1,50 0,17 13,00 Ç Usa73 1,37 8,30 0,20 57,30 Sgp73 1,76 1,80 0,53 6,00 I Kor73 1,44 0,80 0,58 1,50 A Usa78 1,37 8,50 0,20 57,70 Sgp78 1,84 2,10 0,42 9,10 A Kor78 1,56 1,00 0,42 2,50 D Usa83 1,35 8,50 0,19 62,10 Sgp83 1,98 2,10 0,30 14,10 I Kor83 1,69 1,20 0,30 4,00 O Usa88 1,37 9,80 0,20 67,90 Sgp88 1,95 3,50 0,32 21,50 S Kor88 1,71 1,70 0,28 5,90 S Usa93 1,35 10,10 0,18 74,40 Sgp93 1,99 4,40 0,29 30,70 Kor93 1,89 1,90 0,19 9,50 Quadro 4 Produtvdade Méda dos Fatores de Produção dos Países Seleconados O Quadro 4 apresenta as produtvdades méda dos fatores de produção trabalho e captal. Os valores mas elevados da produtvdade do trabalho nas DMUs dos NICs parecem refletr o baxo valor da remuneração dos empregados, em contraposção com as 7
8 taxas mas elevadas dos escores de efcênca técnca. Já os valores de produtvdade méda nas DMUs dos ICs e AICs sugerem o contraste do maor valor de remuneração dos empregados com os estágos mas avançado de tecnologa, e processos de produção empregados nestes países. Já os níves de produtvdade méda do captal apresentam um movmento de decréscmo, no tempo, talvez motvados pela tendênca crescente da produtvdade da força de trabalho empregada, sugerndo o fenômeno da smetra dos estágos de produção. 5. conclusão Este artgo dscutu o desempenho de países seleconados a partr da função de produção macroeconômca e da Análse de Envolvmento de Dados. A pequena amostra usada nesta pesqusa não permte uma conclusão fnal sobre o assunto. Os resultados puseram em dúvda não só a efcênca dos Países Industras como também dos Países Industras Avançados. A dfculdade para obter dados confáves anda é uma grande barrera, pretendemos nclur nos estudos futuros ndcadores tecnológcos, despesas com educação e pesqusa, e mensurar o custo do desemprego como nput. Os autores, após o resultado prelmnar desta pesqusa, consderam anda mas mportante o potencal de ajuda que este tpo de análse poderá dar aos elaboradores de polítcas econômcas. Eles poderão smular e montorar os resultados de suas polítcas sempre tendo como referênca um modelo dnâmco de comparação. A posção que um país está e as melhores prátcas por ele apresentada sempre dependerá do desempenho dos outros países e das meddas de polítca econômca adotada por cada país. 6. Bblografa Fernandes, E. The Internatonal Locaton and Growth of Manufacturng Industry: The Case of Industral and Newly Industralsng Countres from 1950 to 1985, Ph.D. Thess, pp 69-73, London, (1993); Cornwall, J. Modern Captalsm: Its Growth and Transformaton, Martn Roberson & Company Ltd., London, (1977); Dcken, P. Global Shft: Industral Change n a Turbulent World, Harper & Row Ltd, London, (1986); Cho, Kwang, Theores of Comparatve Economc Growth, The Iowa State Unversty Press, USA, 1983; Charnes, A., Cooper, W., Lews, A.Y. & Seford, L.M. (eds), Data Envelopment Analyss: Theory, Methodology and Applcatons, Kluwer Academc Publshers, USA, 1994; Charnes, A., Cooper, W.W., Golany, B., Seford, L., Stutz, J., Foundatons of Data Envelopment Analyss for Pareto-Koopmans Effcent Emprcal Producton Functons, Journal of Econometrcs, vol. 30, No. 1/2, , 1985; Norman, Mchael, Stoker, Barry, Envelopment Analyss: the assessment of performance, John Wley & Sons, New York, CÓDIGO ENEGEP T09E049 8
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