UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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1 UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS, CONTÁBEIS, ECONÔMICAS E DA COMUNICAÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Pedro Bieger Junior ANÁLISE GERENCIAL DAS FORMAS DE PAGAMENTO DE COMISSÕES EM UMA EMPRESA DO AGRONEGÓCIO (Trabalho de Conclusão de Curso) IJUÍ/RS 2012

2 2 PEDRO BIEGER JUNIOR ANÁLISE GERENCIAL DAS FORMAS DE PAGAMENTO DE COMISSÕES EM UMA EMPRESA DO AGRONEGÓCIO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado junto ao DACEC Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação da UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, para obtenção do título de Bacharel em Ciências Contábeis. Professora Orientadora: Eusélia Pavéglio Vieira Ijuí-RS Dezembro 2012

3 3 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Funções da informação gerencial contábil Quadro 2 - Cálculo do Mark-up Quadro 3 Dados dos Planos de Comissão Quadro 4 - Comissão vendedores externos Quadro 5 - Rateio dos 20% para equipe interna Quadro 6 - Comissão vendedor interno Quadro 7 - Comissão vendedor interno Quadro 8 - Comissão subgerente Quadro 9 - Comissão comprador de grãos Quadro 10 - Comissão caixa Quadro 11 - Comissão estoquista Quadro 12 - Índices da Filial Quadro 13 - Cálculo Vendedores Externos Quadro 14 - Rateio dos 20% para equipe interna Quadro 15 - Comissão Vendedor Interno Quadro 16 - Comissão Vendedor Interno Quadro 17 - Comissão subgerente Quadro 18 - Comissão comprador de grãos Quadro 19 - Comissão caixa Quadro 20 - Comissão estoquista Quadro 21 Comissão Gerente Quadro 22 - Comissão Subgerente Quadro 23 - Total de Comissões: Quadro 24 - Percentual de comissão paga sobre o resultado mensal Quadro 25 - Percentual de Comissão sobre Recebimento de Grãos Quadro 26 - Simulação Pagamento de Comissão Recebimento de Grãos Quadro 27 - Comissão Equipe Administrativa Quadro 28 - Total Comissão com Equipe Administrativa Quadro 29 - Simulação do rateio equipe Administrativo Quadro 30 - Percentual de Resultado x Salário extra...66

4 4 Quadro 31- Percentual das Despesas Gerais x Salário extra Quadro 32 Avaliação de Desempenho e Suporte x Salário extra... 67

5 5 LISTA DE GRÁFICOS / FIGURAS Figura 1 - Organograma da empresa...41 Gráfico 1 - Percentual de comissão recebida por colaborador Gráfico 2 - Percentual de cada plano de comissão Gráfico 3 - Percentual de comissão paga sobre o resultado mensal Gráfico 4 - Total de Comissão Incluindo Equipe Administrativa

6 6 SUMÁRIO LISTA DE QUADROS... 3 LISTA DE GRÁFICOS / FIGURAS INTRODUÇÃO TEMA PROBLEMATIZAÇÃO DO ESTUDO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos específicos JUSTIFICATIVA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA CONTABILIDADE CONTABILIDADE GERENCIAL SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS AGRONEGÓCIO Produção de Alimentos Empresas do Agronegócio Profissional do Agronegócio CONTABILIDADE DE CUSTOS Custos na Atividade Comercial Custos Relativos à Aquisição das Mercadorias Despesas relativas à Venda de Mercadorias Os Componentes Fixos do Custo no Comércio Despesas Operacionais Despesas Administrativas Depreciação Custos com Pessoal O Sistema de Custo Variável Aplicado no Comércio Formação do Preço de Venda Análise Custo Volume e Lucro Margem de Contribuição Ponto de Equilíbrio... 30

7 Margem de Segurança GESTÃO DE PESSOAS Valorização das Pessoas Padrões Internos de Equidade Remuneração Variável Qualidade das Pessoas e Competitividade da Empresa Futuro na Gestão de Pessoas METODOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA Do Ponto de Vista de sua Natureza Do Ponto de Vista de seus Objetivos Do Ponto de Vista da Forma de Abordagem do Problema Do ponto de Vista dos Procedimentos Técnicos UNIVERSO E AMOSTRA COLETA DE DADOS Instrumento de Coleta de Dados Análise e Interpretação de Dados ANÁLISE GERENCIAL DAS FORMAS DE PAGAMENTO DE COMISSÕES EM UMA EMPRESA DO AGRONEGÓCIO: ESTUDO DE CASO ESTRUTURA DA EMPRESA COMPARATIVO DE PAGAMENTO DOS PLANOS DE COMISSÕES PLANO DE COMISSÃO SOBRE O FATURAMENTO DA FILIAL PLANO DE COMISSÃO SOBRE O RESULTADO PLANO DE COMISSÃO SOBRE RECEBIMENTO DE GRÃOS PLANO DE COMISSÃO PARA GERENTE FILIAL PLANO DE COMISSÃO SUBGERENTE DA FILIAL ANÁLISE DOS TOTAIS DOS PLANOS DE COMISSÃO ANÁLISE DO PLANO DE COMISSÃO SOBRE RESULTADO ANÁLISE DO PLANO DE COMISSÃO SOBRE RECEBIMENTO DE GRÃOS PLANO DE COMISSÃO PARA SETOR ADMINISTRATIVO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 70

8 8 INTRODUÇÃO No mundo contemporâneo em que se vive, as empresas estão em constantes mudanças, o ser humano nunca está satisfeito, sempre busca aumentar suas riquezas e cada vez mais necessita de informações para igualar-se ou superar os seus principais competidores. A Contabilidade durante anos foi vista somente como um sistema de registro de operações e de fornecimento de dados tributários, porém com o passar dos anos ela passou a ter uma função gerencial dentro da organização, registrando as operações e fornecendo informações para a tomada de decisões, sem esquecer-se do planejamento, da execução e do controle. Em vista disso, ocorrem mudanças no perfil do Contador, que deixa de ser aquele profissional que se caracterizava em olhar para o passado e passa a vislumbrar o presente e o futuro, desenvolvendo habilidades para diagnosticar possíveis problemas. Fundamentado nessas informações, vê-se a necessidade cada vez mais de que os Contadores e Gestores se utilizarem da Contabilidade Gerencial para sobrevivência das Organizações. O gestor de uma empresa tem como tarefa analisar se os recursos desta estão sendo aplicados da melhor forma possível e se estão alcançando o retorno esperado. Neste contexto, com o aumento populacional do planeta, uma das grandes preocupações mundiais é a produção de alimentos para o consumo dos seres humanos, e o Brasil é um dos maiores potenciais, em função dos muitos recursos naturais existentes, transformando o Agronegócio num dos principais setores econômicos do país. Além da produção primária no campo, os empresários rurais têm a necessidade do auxílio de empresas que forneçam a eles os insumos, assistência técnica e opções de comercialização de seus produtos. Destaca-se, que o agronegócio gira a roda de toda economia e que está por trás do processo de desenvolvimento dos países mais avançados do mundo. A riqueza de um país vem da agricultura e da pecuária, já que nenhuma nação nasceu industrial. Pensando neste aspecto, este estudo se propôs a analisar uma forma de utilização da Contabilidade Gerencial, por meio dos diversos indicadores e informações geradas, contribuindo com a gestão e a busca da sustentabilidade de uma empresa do Agronegócio. Nesse sentido, para uma empresa alcançar seus objetivos, seja ela ligada ao setor rural ou não, necessita efetivamente de uma gestão eficaz e eficiente, e é justamente neste aspecto o gargalo negativo da maioria das empresas brasileiras, pois não se utilizam das informações geradas por uma análise gerencial, como um diferencial para atuar perante os concorrentes e

9 9 sobreviver no mercado, tanto no ramo comercial do Agronegócio como agente motivacional da classe trabalhista. Diante dessa perspectiva, no decorrer de todas as disciplinas cursadas ao longo do curso percebeu-se a importância da análise gerencial em uma organização, e por isso, realizou-se esse estudo com base na utilização das informações contábeis gerenciais do setor de Recursos Humanos, para uma melhor gestão deste setor em uma empresa do ramo do Agronegócio. Para responder a questão do estudo, no primeiro capitulo consta a definição do tema, do problema, dos objetivos e da justificativa que nortearam toda a pesquisa. No capitulo dois consta a revisão bibliográfica, onde foi buscada na literatura a base teórica para o desenvolvimento da etapa seguinte. No terceiro capitulo consta a metodologia do estudo, desde a sua classificação, a forma e os instrumentos de coleta de dados e a sistematização dos mesmos. No desenvolvimento do estudo de caso foi avaliado todo o plano para pagamento de comissões dos vendedores externos, internos, gerente, subgerente, caixa e estoquista da matriz de uma empresa do ramo do agronegócio, que comercializa produtos agrícolas e trabalha com recebimento de grãos. Após realizado todos os cálculos para pagamento de comissões do ano agrícola 2011/2012 seguido da analise das formas de pagamento e sugestões para implantar futuras melhorias. E finalmente o relatório apresenta a conclusão seguida da bibliografia consultada durante a sua realização.

10 TEMA O tema abordado neste estudo consiste na utilização da Contabilidade Gerencial em uma empresa do agronegócio. Uma gestão eficiente nas empresas está cada vez mais sendo exigida devido à forte concorrência no ramo agrícola e as constantes mudanças, tanto no mercado interno quanto no externo. Uma empresa do ramo do Agronegócio não atua somente como fornecedora de insumos agrícolas, mas também como uma empresa de assessoria para os produtores rurais, tanto no desenvolvimento das cultivares de trigo, milho e soja, quanto na comercialização dos produtos. Todos os processos envolvidos no decorrer de suas atividades com o produtor rural precisam ser avaliados com informações precisas, que possam assessorar os gestores para a tomada de decisões, possibilitando aumentar a lucratividade da empresa e do seu cliente. Um gerenciamento adequado das informações propicia inúmeras vantagens aos seus gestores, fornecendo informações do início do processo de comercialização até a fase final da venda. Ou seja, auxilia na formação de estoque, preços de venda, controle de pagamentos e recebimentos de contas, atendimento diferenciado ao cliente através de auxílio no gerenciamento de sua lavoura, buscando atingir cem por cento do seu potencial e, até mesmo, levantarem resultados que comissionam seus vendedores com base nos resultados atingidos pela empresa e pelo cliente. Elaborar uma Contabilidade Gerencial é conhecer todas as situações possíveis de administrar um negócio e permite tomar decisões precisas com base nas informações por ela geradas. Vale ressaltar que a mesma tem que ser fidedigna, verdadeira e coerente para não se tornar uma ferramenta destrutiva. Neste sentido, o estudo tem como tema a análise Gerencial das formas de pagamento de comissões em uma empresa do Agronegócio. 1.2 PROBLEMATIZAÇÃO DO ESTUDO O setor do Agronegócio vem crescendo progressivamente nos últimos anos e por isso que a Contabilidade Gerencial se tornou uma ferramenta que estabelece a competitividade e cria vantagens sobre as empresas concorrentes. Cada empresa necessita diferenciar-se, ou seja, criar sua própria estratégia de mercado de modo que seus concorrentes não possam copiá-la.

11 11 O Sistema de Informação Contábil Gerencial tem como principal objetivo captar dados de documentos e gerenciá-los de tal forma que possam se transformar em informações concretas para auxiliar os gestores na tomada de decisões. As informações contábeis geradas por meio de um estudo e análise precisa é a base fundamental para que a empresa busque a sua sustentabilidade no mercado. O ramo do Agronegócio busca um compromisso maior com o cliente e é nessa lógica que as informações gerenciais irão servir de estratégia para que ocorra uma fidelização maior do cliente e a satisfação dos colaboradores. Sendo assim, as pessoas envolvidas na organização, especialmente os vendedores, tanto internos quanto externos, possuem um sistema de comissionamento baseado na venda, no recebimento e na lucratividade das margens geradas. Para que esse calculo seja adequado, a empresa necessita de um controle gerencial eficiente, no qual as informações sobre vendas, margens, recebimentos, sejam confiáveis para a execução dos cálculos de pagamentos de comissões. O trabalho tem o propósito de verificar se esses cálculos estão coerentes. Assim, considerando o gerenciamento de informações como uma estratégia de negócio para as empresas do Agronegócio, a questão central do estudo é: Dada as diversas ferramentas fornecidas pela Contabilidade Gerencial em relação à análise do pagamento de comissões, qual a melhor alternativa para uma empresa do Agronegócio no que se refere ao pagamento de comissões? 1.3 OBJETIVOS Objetivo Geral Avaliar as formas de pagamento de comissões, identificando a melhor maneira para a empresa pagar o comissionado diante da análise de desempenho Objetivos específicos - Revisar a literatura sobre os principais conceitos relacionados à Contabilidade, à Contabilidade Gerencial, ao Sistema de informações Gerenciais, ao Agronegócio e a Gestão de Pessoas. - Levantar dados e o Sistema de Informação que apura as diferentes formas de pagamento de comissões.

12 12 - Avaliar a melhor forma de comissionamento, tanto para empresa quanto para o colaborador, avaliando os resultados. - Analisar os resultados e sugestões de novos indicadores para pagamento de comissões. 1.4 JUSTIFICATIVA Este trabalho visa à sistematização do trabalho de conclusão de curso de Ciências Contábeis, capaz de auxiliar as empresas do Agronegócio e, além disso, buscar um aperfeiçoamento que permitirá uma inserção profissional no mercado de trabalho. O interesse pela área Gerencial justifica-se pela necessidade de que qualquer empresa comercial, para sobreviver e se sobrepor aos seus concorrentes, deve possuir controle das suas informações e saber usá-las de forma adequada. A importância desse estudo, para a empresa em questão, é de proporcionar a ela um diferencial perante os concorrentes e a mesma ter um conhecimento mais profundo da produção de resultados e margens de seus funcionários, e seus reflexos no comissionamento das mesmas. Para o acadêmico, foi um momento de aprofundar os conhecimentos absorvidos no decorrer do curso e participar mais diretamente do setor comercial, da tomada de decisões de uma empresa, bem como das rotinas administrativas e contábeis aplicados especificamente no Agronegócio, no qual se identifica e possui grande interesse. Sendo assim é preciso dotar de um sistema de Informações Gerenciais que destaque a empresa aos fornecedores, clientes e concorrentes e, até mesmo, ao mercado de trabalho com um atrativo salarial. Várias são as sugestões e formas de comissionamento praticadas nas diferentes empresas, tornando esse assunto um fator de diferenciação entre as empresas, na busca de satisfação dos seus colaboradores internos e externos. A aplicação prática desde trabalho realizou-se em uma empresa do ramo do Agronegócio, a qual possui um alto faturamento, uma vasta carteira de cliente e possui a necessidade de formular um controle de rendimentos por cliente, por colaborador, por resultado gerado, o que vai definir a forma de pagamento das comissões.

13 13 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Neste capítulo apresenta-se a revisão bibliográfica, que é a descrição de conceitos para compreensão dos processos gerenciais. Esta etapa foi realizada por meio da pesquisa em livros, revistas, artigos, internet e material disponibilizado pela empresa que serviu para ampliar o conhecimento na área e para o desenvolvimento do estudo. 2.1 CONTABILIDADE Desde o início dos tempos, a Contabilidade está presente na vida do ser humano, passando por transformações e mudanças constantes. Nos dias atuais é o principal setor dentro de uma organização, a seguir conceituamos essa ciência. Para Chaves da Silva (2009, p. 9) a Contabilidade, como já referimos, sempre esteve presente na mente humana, nas épocas mais remotas (paleolítico, neolítico), teve progressos na instrumental informativa, no período entre 4000 e 2000 anos A.C.... A Contabilidade é uma ciência que tem como objeto de estudo e análise as variações ocorridas no patrimônio da entidade, bem como seus registros, variações e seu estado econômico-financeiro. Segundo Basso (2011, p. 26), a Contabilidade consiste no... conhecimento ordenado de conhecimentos próprios, leis cientificas, princípios e métodos de evidenciação próprios, é a ciência que estuda, controla e observa o patrimônio das entidades nos seus aspectos quantitativo (monetário) e qualitativo (físico), e que, como conjunto de normas, preceitos, regras e padrões gerais, se constitui na técnica de coletar, catalogar e registrar informações de suas variações e situação, especialmente de natureza econômica e financeira e, complementarmente, controla, registra e informa situações impactantes de ordem socioambiental decorrentes de ações praticadas pela entidade no ambiente em que está inserida. Já para Oliveira et. all (2002), Contabilidade é A ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle, registro dos atos e fatos de uma administração econômica, servindo como ferramenta para o gerenciamento da evolução do patrimônio de uma entidade e principalmente, para prestação de contas entre os sócios e demais usuários, entre os quais se destacam as autoridades responsáveis pela arrecadação dos tributos de uma nação ou região. A partir desses conceitos, pode-se constatar que a Contabilidade é uma Ciência que estuda, registra, controla, analisa e interpreta as informações referentes às variações do

14 14 patrimônio, tanto na forma quantitativa quanto qualitativa, fornecendo dados para os gestores tomarem decisões adequadas, conforme o objetivo da empresa. A Contabilidade tem como função fornecer informações que são indispensáveis para a correta administração da empresa, pois através delas os gestores conseguem uma melhor gestão econômico-financeira da organização e auxilia na administração do patrimônio. Segundo (BASSO, 2011, p. 28), a finalidade da Contabilidade é gerar informações de ordem física, econômica e financeira sobre o patrimônio, com ênfase para o controle e o planejamento processo decisório. Já para Franco (1997, p. 22), A finalidade da contabilidade é, pois, controlar os fenômenos ocorridos no patrimônio de uma entidade, através do registro, da classificação, da demonstração expositiva, da análise e interpretação dos fatos neles ocorridos, objetivando fornecer informação e orientação necessárias à tomada de decisões sobre sua composição e variações bem como sobre o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial. Para Linn e Vieira (2010, p. 21) quando se está comprometido com os gerenciamentos de uma organização, sabe-se que a Contabilidade tem um papel fundamental como fonte geradora de informação para programar as tecnologias gerenciais. Sendo assim, a contabilidade relata aos gestores através de suas informações a real situação em que a organização se encontra, podendo, dessa forma, controlar e planejar de forma eficiente e eficaz as ações que devem ser tomadas para alcançar seus objetivos. A ciência da Contabilidade é muito ampla, o profissional contábil possui várias áreas onde pode atuar, a saber: instituições financeiras, entidades privadas, entidades públicas, fundações, associações, condomínios, entre outros. Para Basso (2011, p. 31), o campo de atuação da Contabilidade (...) é o mais amplo possível, pois onde existir um Patrimônio definido e perfeitamente delimitado, pode também estar ai se definindo um campo de aplicação da Contabilidade: micro, pequenas, media e grandes empresas publicas e privadas, entidades sem fins lucrativos de natureza social, cultural, recreativa, desportiva, associações e outras, propriedades rurais e pessoas físicas em geral, representando o amplo campo de atuação da Contabilidade. Segundo Franco (1997, p. 36), o campo de aplicação da contabilidade é o das entidades econômico administrativas, as quais ela presta colaboração imprescindível, não apenas para sua boa administração, mas ate a sua existência. Os campos de atuação da Contabilidade são amplos, porém todos possuem o mesmo objeto de estudo que é o patrimônio.

15 CONTABILIDADE GERENCIAL Nos dias atuais, um dos principais ramos da Contabilidade é a Contabilidade Gerencial. Esta tem sua importância devido ao fornecimento de informações precisas pontuais para diminuir a probabilidade de erro na tomada de decisões pelos gestores de uma empresa. A Contabilidade Gerencial é de fundamental importância para que as empresas tenham uma gestão eficiente e eficaz para sobreviver na economia atual. Com a competitividade entre as empresas cada vez mais acirrada é importante termos gestores eficientes, porém, os mesmos precisam ter em mãos ferramentas que os auxiliem na administração do negócio, a Contabilidade Gerencial é uma dessas ferramentas. Segundo Iudícibus (1998, p. 21), Contabilidade Gerencial é caracterizada como, (...) superficialmente, como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na analise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório. Para a Associação Nacional dos Contadores dos Estados Unidos, através de seu relatório número 1 A, citado por Padoveze (2010, p. 33), Contabilidade Gerencial é (...) o processo de identificação, mensuração, acumulação, analise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização e para assegurar e contabilizar o uso apropriado de seus recursos. No Livro Contabilidade Gerencial, Atkinson et. all (2000, p. 23) definem Contabilidade Gerencial desta forma: informação que cria valor, introduz a natureza da informação gerencial contábil e descreve como ela deve ser voltada às diferentes necessidades de seus usuários, os operadores de linha de frente, os gerentes intermediários, e os executivos seniores. Mathioni (2004, p. 77) descreve que A Contabilidade Gerencial administra as informações contábeis, devendo, para isso, ter uma pessoa que traduza os dados fornecidos pelo sistema de informações contábeis para que seja usado pelos administradores. Somente assim existira a contabilidade gerencial. Pode-se concluir que o ponto básico da Contabilidade Gerencial é o Sistema de Informação Contábil Gerencial (SICG), com o qual a Contabilidade se transforma em uma ferramenta gerencial.

16 16 A partir dos conceitos apresentados, percebe-se a importância desta área de atuação da Contabilidade para as empresas que buscam alcançar seus objetivos financeiros. A Contabilidade Gerencial deve fornecer a todos os setores da empresa informações relevantes através de seu Sistema de Informação. Além disso, é de fundamental importância que os gestores estejam preparados para receber estas informações e extraírem das mesmas os dados necessários para uma boa administração do seu negócio. Segundo Padoveze (2010, p. 41), a Contabilidade Gerencial tem a seguinte finalidade Tendo em vista que uma organização é estruturada de forma hierárquica, a Contabilidade Gerencial deve suprir, através do Sistema de Informação Contábil Gerencial, todas as áreas da companhia. Como cada nível de administração dentro da empresa utiliza a informação contábil de maneira diversa, cada qual com um nível de agregação diferente, o sistema de informação contábil gerencial devera providenciar que a informação contábil seja trabalhada de forma especifica para cada segmento hierárquico da companhia. No que se refere às funções da contabilidade gerencial, Atkinson et. al apresentam o seguinte quadro: Quadro 1 - Funções da informação gerencial contábil Funções da informação gerencial contábil: Controle Operacional Custeio do Produto e do Cliente Controle Administrativo Controle Estratégico Fonte: Atkinson et. all (2000, p. 45). Fornece informação (feedback) sobre a eficiência e a qualidade das tarefas executadas. Mensura os custos dos recursos para se produzir, vender e entregar um produto ou serviço aos clientes. Fornece informação sobre o desempenho de gerentes e de unidades operacionais. Fornece informações sobre o desempenho financeiro e competitivo de longo prazo, condições de mercado, preferências dos clientes e inovações tecnológicas. Nesta perspectiva, a Contabilidade Gerencial possui seu foco principal em fornecer informações relevantes para os gestores das organizações tomarem a melhor decisão referente à administração da mesma. Sendo assim, se torna uma ferramenta de suma importância dentro de uma empresa. 2.3 SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS Sistema de Informação Gerencial é um conjunto de dados da empresa que possa transmitir aos gestores subsídios para tomada de decisões. Sua utilização dentro das

17 17 organizações está sendo cada vez mais importante, pois serve de subsídio para qualquer planejamento e controle que for realizado. Sistema pode ser um conjunto de partes interdependentes que forma um todo com objetivo e função específica. Para entendermos melhor Sistema de Informação Gerencial é necessário o conhecimento de alguns conceitos que serão explicados a seguir. Segundo Padoveze (2010, p. 48), sistema consiste em (...) um conjunto de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo. Como uma resultante do enfoque sistêmico, o todo deve ser mais que a soma das partes. Fundamentalmente, o funcionamento de um sistema configura-se com um processamento de recursos (entradas do sistema), obtendo-se com esse processamento, a saídas ou produtos do sistema (entradas, processamento, saídas). (...) Os sistemas classificam-se em sistemas abertos e fechados. Os sistemas fechados não interagem com o ambiente externo, enquanto os sistemas abertos caracterizam-se pela interação com o ambiente externo suas entidades e variáveis... A empresa é um sistema aberto, bem como os sistemas de informações, pois há um processo de interação com o ambiente. Já para Oliveira (2001, p. 40), sistema de Informações Gerenciais (SIG) é o processo de transformação de dados em informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para otimizar os resultados esperados. Pode-se dizer que sistema de informações baseia-se em várias informações obtidas dos mais diversos setores de uma empresa de forma bruta. Sendo assim, compete aos gestores, gerentes e funcionários lapidarem e torná-las úteis para a tomada de decisão. O conceito de valor da informação segundo Padoveze (2000, p. 44), está relacionado com: a. A redução da incerteza no processo de tomada de decisão. b. A relação do benefício gerado pela informação versus custo de produzi-la. c. Aumento da qualidade da decisão. Quanto mais precisa uma informação, mais certeza se terá que a mesma irá produzir os resultados desejáveis, ou seja, aumentará a qualidade da decisão e aperfeiçoará os processos e desempenhos da empresa e auxiliará a alcançar seus objetivos. O sistema de informação tem apoio de um sistema operacional que varia do mais simples ao mais complexo. A empresa busca um sistema que atenda suas necessidades e os auxilie no gerenciamento das informações a na tomada de decisão.

18 18 De acordo com Padoveze (2000, p. 42), Os sistemas de apoio às operações têm como objetivo auxiliar os departamentos e atividades a executarem suas funções operacionais (compras, estocagem, produção, vendas, faturamento, recebimento, pagamentos, qualidade, manutenção, planejamento e controle de produção etc.). O sistema operacional serve como apoio aos gestores nas transações que ocorrem dentro da empresa, por isso o mesmo deve possuir um software que opere com um hardware e seja aplicado de maneira específica aos seus usuários, para que cada um retire do mesmo as informações dedicadas a suas atividades e as utilize de maneira correta e as transmita aos seus superiores para usufruí-las da melhor maneira. Segundo Padoveze (2010, p. 49), são assim denominados os sistema de informações gerenciais que têm como objetivo fundamental a consolidação e aglutinação de todas as informações necessárias para a gestão do sistema da empresa. O sistema de gestão busca a integração de todos os processos de uma empresa. Conforme Padoveze (2010), o sistema une e integra todos os subsistemas operacionais e os sistemas de apoio a gestão de forma que todos os processos possam ser visualizados e repassados a todos os departamentos. O sistema de gestão serve para dar apoio à gestão da empresa, pois é esse sistema que traz todas as informações econômicas, financeiras e administrativas que subsidiam a tomada de decisão dos gestores e alavancam o desempenho do negocio. O Sistema de Informação Gerencial é direcionado a todos os níveis da empresa, cabendo a cada setor utilizá-la da forma mais adequada e produtiva. Os níveis desse sistema estão divididos da seguinte forma, nível estratégico, nível tático e nível operacional. Para Oliveira (2001 p. 136), nível estratégico que considera a interação entre as informações do ambiente empresarial (estão fora da empresa) e as informações internas da empresa. Já para nível tático, Oliveira (2001 p. 136) define como nível tático, que considera a aglutinação de informações de uma área de resultado e não da empresa como um todo. O mesmo autor ainda caracteriza nível operacional, que considera a formalização, principalmente através de documentos escritos, das varias informações estabelecidas na empresa. Ainda para Oliveira (2001, p. 138), Planejamento estratégico é a metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela empresa, visando á maior interação com o ambiente. Planejamento tático é a metodologia gerencial que tem por finalidade otimizar uma situação futura desejada de determinada área da empresa. Planejamento operacional

19 19 é a formalização das metodologias de desenvolvimento e de implementação de resultados específicos a serem alcançados pelas áreas funcionais da empresa. A separação dos níveis do sistema de informações gerenciais é importante, pois os diferentes setores da organização, estratégico, tático e operacional necessitam de informações especificas a cada área, em momentos distintos e informações oportunas. A tecnologia da informação está em constante atualização e evolução em função da rapidez em que o mercado se modifica. Segundo Oliveira (2001, p. 192), O principal objetivo da tecnologia é aumentar a eficiência da atividade humana em todas as esferas, incluindo a produção. Poderíamos dizer que a tecnologia envolve um conjunto organizado e sistematização de diferentes conhecimentos, científicos, empíricos, e ate intuitivos, voltados para um processo de aplicação na produção e na comercialização de bens e serviços. A informação deve estar disponível para os usuários dos diversos níveis da organização em tempo hábil, para simplificar o desenvolvimento das atividades dentro da organização e, assim, possibilitar uma gestão eficiente e eficaz. Além disso, a informação, para ser útil e ter validade para os setores da empresa, deve ser emitida com qualidade e agilidade. Para Padoveze (2000, p. 41), os administradores que buscam a excelência empresarial, uma informação, mesmo que útil, só é desejável se conseguida a um custo adequado e interessante para a entidade. Já para Oliveira (2000, p. 182) apenas com informações precisas e na hora certa os administradores podem monitorar o progresso na direção de seus objetivos e transformar os planos em realidade. A qualidade da informação é muito importante, pois ela serve de base para a tomada de decisões de seus administradores. Além disso, é importante que as pessoas saibam utilizar essas informações de forma eficiente, uma vez que ela irá se tornar apenas um custo a mais para a empresa. 2.4 AGRONEGÓCIO O Agronegócio brasileiro é o principal gerador de riqueza do nosso país. Com o avanço tecnológico e do mercado do agronegócio cada vez mais os indivíduos ligados ao agronegócio precisam aprimorar e estudar seu processo de gestão, buscando a sustentabilidade de seu negocio.

20 20 Both et. all (2009, p. 44), ressaltam que atualmente o termo agronegócio tem sido usado para designar a produção agropecuária, esta que passa por muitas transformações e requer, cada vez mais, um grau maior de entendimento de todas as suas fases, que envolve desde a obtenção dos insumos até a comercialização dos produtos. O produtor rural passou por diversas mudanças nos últimos tempos, a principal delas foi á evolução tecnológica em que esse processo passou, deixando de ser apenas a atividade de plantar e colher e passou a ser uma empresa agrícola que busca reduzir custo e aumentar a lucratividade. Para Mendes e Padilha Junior (2007, p. 44). Mais recentemente tem sido utilizado o termo agronegócio. A agricultura é vista como um amplo e complexo sistema, que inclui não apenas as atividades dentro da propriedade rural (ou seja, dentro da porteira agrícola, que é a produção em si) como também, e principalmente, as atividades de distribuição de suprimentos agrícolas (insumos), de armazenamento, de processo e distribuição dos produtos. Mendes e Padilha Junior (2007, p. 48) ainda definem agronegócio como sendo a soma total das operações de produção e distribuição de suprimentos agrícolas, das operações de produção nas unidades agrícolas, do armazenamento, do processo e da distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos com base neles. O Agronegócio envolve não somente os produtores rurais e sim vários outros setores como, os fornecedores de bens e serviços, transportadores, beneficiadores, distribuidores e os demais envolvidos desde o cultivo do produto ate chegar ao consumidor final. Também tem participação importante em todo esse processo o governo, pois é ele que financia a produção e tem participação na economia do país que é ligada diretamente ao agronegócio Produção de Alimentos Uma das maiores preocupações mundiais na atualidade é a produção de alimentos para suprir as necessidades de consumo da população do planeta. Mas não é somente a produção de alimento em quantidade também com a qualidade com que esses alimentos são produzidos sempre pensando no impacto ambiental que esse processo ira causar. Neves et. all (2005, p. 7) já diziam que Em 10 anos, quando se falar em alimento no mundo, o primeiro pais que virá à mente dos consumidores é o Brasil ocupando o segmento best-value (alimento de maior valor com a melhor relação beneficio custo), de produção confiável

21 21 (thereliablesupplier), moderno sustentável, sempre tentando capturar valor aqui, arrecadando impostos, gerando e distribuindo renda e desenvolvimento. Mendes e Padilha Junior (2007, p. 142) destacam que A qualidade dos produtos agrícolas, que varia de ano para ano, é um atributo importante que afeta o consumo. O sistema de classificação serve de base para determinar a qualidade ou o tipo de produto que, por sua vez, é uma característica a ser considerada, principalmente quando o produto é cultivado longe do centros consumidores. Um consumidor ao buscar seus produtos alimentícios não vincula mais somente o fator preço, mas sim todo o processo que envolve a produção do bem adquirido, no momento que ele esta disposto a buscar um alimento de maior qualidade também esta disposto a pagar o preço por ter esse produto Empresas do Agronegócio As empresas ligadas ao agronegócio principalmente as agropecuárias deixaram de ser apenas uma vendedora de insumos para os produtores rurais, passando a fornecerem ao mesmo a assistência técnica necessária para o desenvolvimento dos processos de produção e o recebimento, estocagem e venda dos produtos agrícolas. Para Mendes e Padilha Junior (2007, p. 67), A grande mudança na visão de comercialização tem sido a de abandonar a orientação produção-venda para, cada vez mais, as empresas do agronegócio se orientarem pelas necessidades dos consumidores, ou seja, em vez da orientação pela produção, o novo enfoque é o da orientação pelo consumo (marketing). O produtor rural nos dias atuais tem uma oferta de produtos e serviços muito grande a seu dispor, o mesmo pode utilizar a concorrência acirrada em que o mercado do Agronegócio está inserido e diminuir significativamente seu custo de produção. As empresas ligadas a este setor precisam buscar diferenciais competitivos para destacar-se no mercado. Mendes e Padilha Junior (2007, p. 75) destacam que O aumento da competitividade no setor agroindustrial, seja dentro dos limites do Brasil, seja no mercado externo, tem levado a coordenação dos sistemas agroindustriais em busca de maior competitividade. As empresas participantes desses sistemas atuam em um ambiente complexo e de concorrência global. Entre as políticas publicas e as estratégias privadas, ganha importância no agronegócio brasileiro à ação das estratégias coletivas, principalmente de Associações de Interesse Privada (AIPs). Entre as possíveis ações destacam-se as trocas de informações entre os participantes e os investimentos conjuntos em marketing.

22 Profissional do Agronegócio Com toda essa evolução que o agronegócio vem tendo o profissional que trabalha ligado a esse ramo teve que também evoluir na carreira profissional, aprofundando seus estudos para acompanhar o desenvolvimento tecnológico. Neves et. all (2005, p. 110) já alertavam que Uma verdadeira revolução se estabeleceu na educação universitária, principalmente nas consideradas escolas de ponta no ensino do agronegócio. Esse engloba todos os agentes econômicos que se distribuem ao longo da cadeia produtiva agro alimentar, desde a geração de tecnologias com enfoque em vidas (vegetal e animal), nas pesquisas nas universidades, centros e/ou estações experimentais, nas áreas de Ciência e Tecnologia (C&T), na de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de empresas publicas e privadas de suprimento de tecnologias para o estabelecimento rural, passando por este (responsável pela produção vegetal e animal), pelos sistemas industriais de processamento e transformação, pelos equipamentos atacadistas e varejistas ate chegar ao consumidor, além de um envolvimento de um sem-número de outros agentes do setor terciário (serviços, transporte, etc.). A evolução do mercado do agronegócio também trouxe beneficio aos profissionais que nele atuam, pois com o crescimento da produção, aumento das empresas ligadas ao sistema e a concorrência estabelecida o profissional tem um amplo mercado de trabalho além da oferta de melhores salários. 2.5 CONTABILIDADE DE CUSTOS A contabilidade de custos é uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento das organizações, pois ela fornece informações tanto para a contabilidade financeira quanto para a contabilidade gerencial. As informações que ela fornece são o preço mínimo de venda, o preço sugerido para a margem de lucro desejada, o ponto de equilíbrio bem como a margem de segurança operacional. Segundo Wernke (2011, p. 27), custos devem ser classificados apenas os valores diretamente ligados ao custo de aquisição da mercadoria a ser revendida. Ou seja, os gastos, relacionados com o valor pago ao fornecedor e demais fatores que estejam intrinsecamente vinculados à compra daquela mercadoria, como o frete e o seguro pago para o transporte da mercadoria até a loja, além dos tributos inerentes à nota fiscal de compra e outros fatores. Enquanto que para Padoveze (2010, p. 320) custos São os gastos, não investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. São os gastos efetuados pela empresa que farão nascer os seus produtos. Portanto,

23 23 podemos dizer que os custos são os gastos relacionados aos produtos, posteriormente ativados quando os produtos objeto desses gastos forem gerados. Para Berti (2009, p. 25), a finalidade ou objetivo principal da contabilidade de custos é sem duvida a de fornecer informações aos gestores no auxilio a tomada de decisões. Ainda Berti (2009, p. 25) descreve que As finalidades da contabilidade de custos são: auxiliar o usuário na tomada de decisão, ou seja, servir como subsidio para atender as necessidades gerenciais na administração; trazer informações que servem para determinação da rentabilidade e do desempenho das diversas atividades da entidade; trazer informações que auxiliam a gerencia a planejar, a controlar e administrar o desenvolvimento das operações. Bruni e Famá (2004, p ) destacam que As funções básicas da contabilidade de custos devem buscar atender a três razões primárias: a) determinação do lucro: empregando dados originários dos registros convencionais contábeis, ou processando-os de maneira diferente, tornando-os úteis a administração; b) controle das operações: e demais recursos produtivos, como os estoques, com a manutenção de padrões e orçamentos, comparações, entre previsto e realidade; c) tomada de decisões: o que envolve produção (o que, quanto, como e quando fabricar), formações de preço, escolha entre fabricação própria ou terceirizada. Para Fistarol et. all (2009, p. 28, 29), Para que uma contabilidade de Custos seja bem estruturada é preciso que o contador de custos realize um processo de acompanhamento do processo produtivo, analise os pontos críticos, medindo tempos de produção, visualizando possíveis gargalos, apontando soluções, pois as decisões tomadas hoje poderão comprometer resultados futuros. Para obtermos uma contabilidade de custos bem estruturada é necessário que os gestores acompanhem todo o processo de produção para analisar situações que possam impactar em futuros resultados. A vantagem de uma contabilidade de custos bem organizada é a utilização da mesma para definir estratégias perante o mercado Custos na Atividade Comercial Os custos na atividade comercial são bem diferentes do que os custos em uma atividade industrial. A indústria transforma a matéria prima em um produto final e o comércio já adquire esse produto final e o revende, o preço de aquisição do produto influi diretamente no preço da venda, somado as despesas diretamente relacionados a ele e o Mark-up.

24 24 Para Bonfim e Passarelli (2008, p. 161) o custo comercial é composto do custo contábil acrescidos dos denominados custos complementares (despesas administrativas, de vendas e financeiras). Ainda para Bonfim e Passarelli (2008, p. 160) entende-se por custo comercial o total dos dispêndios monetários (imediatos ou futuros) nos quais a empresa incorre para obtenção de uma mercadoria ou de um serviço. Os mesmos autores (2008, p. 161) afirmam que sendo atividade comercial caracterizada pela compra e venda de mercadorias com objetivo de lucro, o custo comercial deverá ser apurado de forma a evidenciar o custo, a receita e o lucro das mercadorias. Na atividade comercial os custos tem uma participação importante, pois, auxilia os gestores na tomada de decisões, e analisa de forma criteriosa os custos que a empresa esta tendo para obter seus resultados Custos Relativos à Aquisição das Mercadorias O Custo de aquisição de mercadoria nas empresas comerciais são os gastos diretamente ligados da aquisição ate a revenda da mercadoria, Segundo Bomfim e Passarelli (2008, p. 160), Nas empresas comerciais, o custo de compra de mercadorias é determinado pelo preço de fatura, deduzido dos descontos, abatimentos e bonificações obtidos na sua compra e acrescido de todas as despesas incorridas ate sua entrada no armazém ou deposito (seguros, transportes, comissões de compra e outras). Todos estes custos são considerados custos diretos. Os custos incluídos no custo contábil ficam incorporados ao valor pelo qual as mercadorias deverão constar no estoque do período. Dessa forma podemos dizer que os custos de aquisição das mercadorias são os gastos incorporados ao produto para destiná-lo a revenda Despesas relativas à Venda de Mercadorias As despesas referente a venda de mercadoria representam os gastos ligados a atividades operacionais de uma empresa comercial. Para Padoveze (2010, p. 320) despesas são os gastos necessários para vender e enviar os produtos. De modo geral são os gastos ligados a área administrativa e comercial. Wernke (2011, p. 28) classifica despesa da seguinte forma

25 25 - Despesas Administrativas: gastos com aluguel da sala comercial, energia elétrica da loja, material de escritório, salários e encargos sociais dos funcionários do departamento administrativo etc.; - Despesas Financeiras: gastos com juros pagos por atraso na quitação da duplicata, tarifas de manutenção de conta bancaria, folha de pagamento do setor financeiro etc.; - Despesas de Vendas: gastos com propaganda, brindes, comissão de vendas, remuneração dos empregados da área comercial, etc. Despesas são os gastos relacionados direta ou indiretamente com a mercadoria vendida e que se tornam necessários para a obtenção de receita com venda de mercadorias Os Componentes Fixos do Custo no Comércio Custos fixos são os gastos que a empresa necessita para manter o funcionamento da estrutura empresarial. Estão classificados em despesas operacionais, despesas administrativas, depreciação e custo com pessoal Despesas Operacionais As despesas operacionais são aquelas que estão diretamente ligadas a manter a estrutura da empresa para seu funcionamento. Para Bertó e Beulke (2006, p. 46), Despesas operacionais são todas as despesas incorridas para dar, direta ou indiretamente, sustentação estrutural com vistas a realização das operações inerentes ao alcance dos objetivos das organizações comerciais (fundamentalmente a compra e a venda de mercadorias) Despesas Administrativas Bonfim e Passarelli (2008, p. 162) conceituam as despesas administrativas são as decorrentes da administração da empresa, tais como impostos (não relacionados com a aquisição de mercadorias), os aluguéis, os honorários dos diretores, os salários dos diretores, os salários do pessoal administrativo, o material de escritório, etc.. As despesas administrativas estão atreladas diretamente a administração da empresa.

26 Depreciação A depreciação representa a perda de valor de um bem em função de seu uso e de seu desgaste, cada bem possui um tempo de vida útil e taxa de depreciação especifica. Segundo Padoveze (2010, p. 339), se a causa da depreciação é a unidade adicional de produto produzido, podemos entender que a depreciação é um custo variável. Se a causa da depreciação é a obsolescência técnica, que deprecia o equipamento gradativamente em relação ao período transcorrido, então depreciação é um custo fixo. A depreciação ocorre devido ao desgaste do bem e será realizada ate o valor do bem na contabilidade chegar à zero Custos com Pessoal Para Bruni e Famá (2004, p. 37) custos com pessoal todo salário devido ao operário que trabalha diretamente no produto, cujo tempo pode ser identificado com a unidade que esta sendo produzida. Já para Bonfim e Passarelli (2008, p. 55), o custo com pessoal é composto por todo trabalho aplicado diretamente na execução do produto, ou de suas partes e componentes, seja esse trabalho especializado ou não. Os custos com pessoal não são somente o pagamento de salários ao empregado e sim todos os custos envolvidos no contrato de trabalho como: 13º salário, férias, INSS, FGTS e demais encargos O Sistema de Custo Variável Aplicado no Comércio Padoveze (2010, p. 337) define Custos Variáveis como São assim chamados os custos e despesas cujo montante em unidades monetárias variam na proporção direta das variações dos níveis de atividades. É importante salientar que a variabilidade de um custo existe em relação a um denominador especifico. Dessa forma, é importante ressaltar a diferença entre custo variável e custo direto. Um custo é variável se ele realmente acompanha a proporção da atividade com que ele é relacionado. Um custo direto é aquele que se pode medir em relação a essa atividade ou ao produto. O Custo variável está diretamente ligado ao volume de vendas da empresa, pois, apura os custos gastos para vender determinado produto. Segundo Bruni e Famá (2004, p. 208),

27 27 O custeio variável trata especificamente da analise de gastos variáveis diretos ou indiretos, custos ou despesas e sua comparação com as receitas. Da analise comparativa surge o conceito de margem de contribuição item de fundamental importância nos processos de tomada de decisões em finanças. Wernke (2011, p. 32) define que Custos e Despesas Variáveis são os gastos cujo valor total ($) do período esta proporcionalmente relacionada com o volume de mercadorias comercializadas: quanto maior for o montante de vendas, maiores serão os custos e despesas variáveis totais do mês (ou ano). Esse sistema fornece informações relevantes para os gestores das organizações tomarem as decisões mais adequadas ao objetivo da empresa Formação do Preço de Venda A composição do preço de venda de um produto é um item de suma importância dentro de uma empresa. Esse fator é determinante para o futuro da organização, o não acompanhamento e analise pode ocasionar a ruína de uma empresa. Nesta formação de preço devem ser levados em consideração os custos da empresa, o lucro desejado e observar o preço praticado pelo mercado. Segundo Wernke (2011, p. 45), a adequada determinação dos preços de venda é questão fundamental à sobrevivência e crescimento das empresas, independentemente do porte ou área de atuação, tendo em vista a preferência cada vez maior pelo quesito preço como fator preponderante na decisão de compra dos clientes. Para Bruni e Famá (2004, p. 322), três processos distintos podem ser empregados na definição de preços e costumam basear-se nos custos, no consumidor ou na concorrência. Bruni e Famá (2004, p. 321, 322) definem os principais objetivos no processo de formação de preço são: - proporcionar, a longo prazo o maior lucro possível; - permitir a maximização lucrativa da participação de mercado; - maximizar a capacidade produtiva, evitando ociosidade e desperdícios operacionais; - maximizar o capital empregado para perpetuar os negócios de modo autosustentado. Dentre as diversas formas de cálculo para formação do preço de venda temos o MARK- UP. Segundo Wernke (2011, p. 52, 53), a taxa de marcação também conhecida como Mark-

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