Cálculo avançado. 1 TOPOLOGIA DO R n LISTA DE EXERCÍCIOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Cálculo avançado. 1 TOPOLOGIA DO R n LISTA DE EXERCÍCIOS"

Transcrição

1 LISTA DE EXERCÍCIOS Cálculo avançado 1 TOPOLOGIA DO R n 1. Considere o produto interno usual, no R n. ostre que para toda aplicação linear f : R n R existe um único vetor y R n tal que f (x) = x, y para todo x R n. 2. ostre que se uma norma, no R n provém de um produto interno, então ela deve satisfazer a identidade do paralelogramo, isto é, para todos x, y R n temos x y 2 + x + y 2 = 2( x 2 + y 2 ) 3. Considere o R n munido de uma norma,. Seja T : R n R m uma aplicação linear. ostre que se T é injetora, então existe c > tal que T (x) c x para todo x R n. 4. Calcule, caso exista, lim f (x, y) onde (x,y) (,) f (x, y) := x y x 2 +y 2 (x, y) (,) (x, y) = (,) 5. ostre que R n+1 {} e S n R são homeomorfos. 6. ostre que se E R n é um subespaço vetorial, então E possui interior vazio no R n. 7. Seja X R n. Considere a função característica de X, isto é, a função dada por 1 x X ξ X (x) := x R n X Qual é o conjunto dos pontos de descontinuidade de ξ X? 8. Um subconjunto X R n possui interior vazio se, e só se, R n X é denso em R n. Prove. 9. Seja GL(R n ) o conjunto de todas as aplicações lineares inversíveis T : R n R n. ostre que se A GL(R n ) e se B L (R n ) é tal que B A < A 1 1, então temos B GL(R n ). Deduza então que GL(R n ) é aberto em L (R n ). 1. Resolva o exercício 1 para o caso de um produto interno arbitrário no R n. 11. ostre que vale a recíproca no resultado do exercício 2. 1

2 2 APLICAÇÕES DIFERENCIÁVEIS 1. ostre que a aplicação f : R 2 R dada por x 2 y (x, y) (,) x 2 +y 2 f (x, y) := (x, y) = (,) possui todas as derivadas direcionais em (,) mas não é diferenciável em (,). 2. ostre que se f : R n R é tal que f () = e f (t x) = t f (x) para todo real t e todo x R n, então f possui todas as derivadas direcionais na origem e f () = f (v) para todo v R n. 3. Seja U R n um aberto e f : U R possuindo todas as derivadas direcionais f (a) num ponto a U. ostre que se não existirem pelo menos n 1 vetores v linearmente independentes e que satisfazem f (a) =, então f não é diferenciável no ponto a. 4. Seja f : U R de classe C 1 no aberto U R n. Suponha que f (a) para um certo a U e considere o vetor unitário u R n tal que { } f f (a)(u) = max (a) : v = 1 Se v R n é tal que f (a)(v) =, mostre que v é ortogonal a u. 5. Seja f : U R m diferenciável no aberto U R n. Se, para algum b R m, o conjunto f 1 (b) possui um ponto de acumulação a U, então f (a) : R n R m não é injetora. 6. Fixe um inteiro k >. Seja f : R n2 R n2 dada por f (X ) = X k. ostre então que f é diferenciável e que, dados X R n2 e V R n2, temos f (X ) V = k X i 1 V X k i i=1 7. Seja f : U R m de classe C 1 no aberto convexo U R n. Suponha que U, f () = e que f (x) x para todo x U. ostre que para todo x U. f (x) 1 2 x 2 8. Seja g : [, [ R uma função contínua que satisfaz g (t) > para todo t. Seja também U = { (x, y) R 2 : < x < y }. Defina f : U R 2 pela expressão abaixo ( x+y y x ) f (x, y) = g (t)dt, g (t)dt ostre que f é um difeomorfismo sobre um aberto do R 2. 2

3 3 VARIEDADES NO R n 1. (Teorema da função implícita) Seja U R n R m um aberto. Seja f : U R m uma aplicação de classe C 1. Seja (a,b) U tal que f (a,b) =. Suponha que f = (f 1,..., f m ) e que o determinante da seguinte matriz m m é diferente de zero ( ) fi (a,b) x n+j 1 i,j m ostre que existem abertos A R n (com a A) e B R m (com b B) e uma aplicação g : A B, de classe C 1, tal que f (x, g (x)) = para todo x A. 2. (Forma local das submersões) Seja U R n um aberto. Suponha que f : U R p é de classe C 1 e que a U é tal que f (a) =. Suponha que f (a) : R n R p é sobrejetora. ostre que existe um difeomorfismo h : V R n W U R n entre abertos do R n tal que a W e f h(x 1,..., x n ) = (x n p+1,..., x n ) para todo x = (x 1,..., x n ) V. 3. (Forma local das imersões) Seja U R n um aberto. Suponha que f : U R p é de classe C 1 e que a U é tal que f (a) =. Suponha ainda que f (a) : R n R p é injetora. ostre que existe um difeomorfismo h : V R p W R p entre abertos do R p tal que f (a) V e h f (x 1,..., x n ) = (x 1,..., x n,,...,) para todo x = (x 1,..., x n ) f 1 (V f (U )). 4. Considere o conjunto das matrizes ortogonais n n do R n2, ou seja, o conjunto { } O(n) = X R n2 : X X T = I ostre que O(n) é uma variedade C de dimensão n(n 1) 2 do R n2. 5. ostre que a variedade O(n) do exercício anterior é compacta. 6. (Figura oito) ostre que a aplicação diferenciável f : R R 2 dada por ( [ π ] [ π ]) f (t) = 2cos 2 + 2arctan(t), sen arctan(t) é uma imersão injetora mas não é um homeomorfismo sobre a sua imagem. 7. Seja f : U R n m uma aplicação de classe C k no aberto U R n. Suponha também que c R n m é um valor regular de f, ou seja, para cada x f 1 (c) a aplicação linear f (x) sobrejetora. ostre então que := f 1 (c) é uma variedade C k de dimensão m. ostre ainda que em cada ponto p, o espaço tangente T p () é o núcleo da derivada f (p) : R n R n m. 8. ostre que o espaço tangente T I O(n) é formado pelas matrizes anti-simétricas n n do R n2, ou seja, as V R n2 tais que V +V T =. 9. Use o exercício 7 acima e mostre que a esfera unitária S n dada por S n = { x R n+1 : x = 1 } é uma n-variedade C do espaço R n+1. 3

4 4 INTEGRAÇÃO NO R n 1. Dado um retângulo Q R n e uma função constante f (x) = c R definida sobre Q. ostre que se P é uma partição de Q que determina subretângulos R, então c = c vol(q) = c vol(r) Q R 2. Seja Q um retângulo no R n. Seja também f : Q R limitada integrável. ostre que se f é igual a zero em Q, exceto em um conjunto de medida nula A Q, então f =. 3. ostre que um retângulo Q R n não possui medida nula no R n. 4. (Princípio de Cavalieri) Seja S R n+1 um conjunto J-mensurável tal que S Q [a,b], onde Q é um retângulo em R n e [a,b] R. Suponha que para cada t [a,b] o conjunto S t = { x R n : (x, t) S } é J-mensurável. ostre que vale a seguinte igualdade vol(s) = b a vol(s t )dt 5. Seja X R n um conjunto J-mensurável. ostre que para toda transformação linear bijetora T : R n R n temos vol(t (X )) = det(t ) vol(x ). 6. Calcule sen(x 2 + y 2 )dxd y, onde B = { (x, y) R 2 : x 2 + y 2 1 e y }. 7. Calcule B B cos(x y) sen(x + y) dxd y, onde B = { (x, y) R 2 : 1 x + y 2, x e y }. 8. Calcule o volume do sólido C = { (x, y, z) R 3 : x 2 + y 2 z 2 x 2 + y 2}. 9. Calcule o volume da bola unitária n-dimensional no R n, ou seja, calcule o volume de seguindo os seguintes passos: B n 1 () = { (x 1,..., x n ) R n : x x2 n 1} a) Denote por α n o volume de B n 1 () e mostre que α n = 2α n 1 I n, onde I n é dado por I n = π/2 sen n (θ)dθ b) ostre que α n = 4α n 2 I n I n 1, para todo n 2. c) ostre que I n I n 1 = π/2n, para todo n 2. d) Deduza as seguintes fórmulas α 2m = πm m!, α 2m+1 = 2 m+1 π m (2m + 1) Q 4

5 5 FORAS DIFERENCIAIS 1. Seja U R n um aberto do R n e ω uma 1-forma definida em U. Seja : [a,b] U uma curva C 1 em U. ostre que se existe f : U R de classe C 1 tal que d f = ω, então ω = f ((b)) f ((a)) 2. Seja U R n um aberto do R n e ω uma 1-forma de classe C 1 definida em U. ostre que são equivalentes as seguintes afirmações: a) ω é exata; b) ω = para toda curva diferenciável fechada em U ; c) ω possui integral independente do caminho. 3. Seja : [,2π] R 2 {(,)} dada por (t) = (cos(t),sen(t)). ostre que a 1-forma ω = y x 2 + y 2 dx + x x 2 + y 2 d y definida em R2 {(,)} não é exata calculando ω. 4. Defina diferenciabilidade para uma aplicação f : H n R m. Defina também a derivada de f em um ponto p H n. 5. Seja n uma n-variedade com bordo orientada. ostre então que o bordo é uma (n 1)-variedade e possui uma orientação natural produzida pela orientação de. 6. Seja n uma n-variedade com bordo, compacta, orientada, de classe C 1 e contida em um aberto U R m. Tome ω uma (n 1)-forma de classe C 1 definida em U. Então dω = ( 1) n ω 7. Seja ω a 2-forma do R 3 dada por w = x 3 d y dz + z 3 dx d y + y 3 dz dx. Considere ainda a esfera unitária S 2 orientada pela normal externa. Calcule a integral S 2 ω 8. Seja uma (k + l + 1)-variedade com bordo, compacta e orientável contida em um aberto U R n. Seja ω uma k-forma definida em U e η uma l-forma definida em U. Tomando o bordo com a orientação induzida, mostre que (dω) η = ω η ( 1) k ω (dη) 5

Variedades diferenciáveis e grupos de Lie

Variedades diferenciáveis e grupos de Lie LISTA DE EXERCÍCIOS Variedades diferenciáveis e grupos de Lie 1 VARIEDADES TOPOLÓGICAS 1. Seja M uma n-variedade topológica. Mostre que qualquer aberto N M é também uma n-variedade topológica. 2. Mostre

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas - CCE Departamento de Matemática Primeira Lista de MAT641 - Análise no R n

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas - CCE Departamento de Matemática Primeira Lista de MAT641 - Análise no R n Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Exatas - CCE Departamento de Matemática Primeira Lista de MAT641 - Análise no R n 1. Exercícios do livro Análise Real, volume 2, Elon Lages Lima, páginas

Leia mais

LISTA 3 DE INTRODUÇÃO À TOPOLOGIA 2011

LISTA 3 DE INTRODUÇÃO À TOPOLOGIA 2011 LISTA 3 DE INTRODUÇÃO À TOPOLOGIA 2011 RICARDO SA EARP Limites e continuidade em espaços topológicos (1) (a) Assuma que Y = A B, onde A e B são subconjuntos abertos disjuntos não vazios. Deduza que A B

Leia mais

4.1 Trajetórias & Integral de Linha

4.1 Trajetórias & Integral de Linha CÁLCULO AVANÇADO 4. CÁLCULO INTEGRAL NO R N 4. Trajetórias & Integral de Linha. Calcule a integral de linha do campo vetorial f x; y; z) = y 2 z 2 i + 2yzj x 2 k, ao longo do caminho descrito por t) =

Leia mais

1 Álgebra linear matricial

1 Álgebra linear matricial MTM510019 Métodos Computacionais de Otimização 2018.2 1 Álgebra linear matricial Revisão Um vetor x R n será representado por um vetor coluna x 1 x 2 x =., x n enquanto o transposto de x corresponde a

Leia mais

Prova de seleção ao Mestrado e/ou Programa de Verão. Programas: ICMC-USP, UFAL, UFRJ

Prova de seleção ao Mestrado e/ou Programa de Verão. Programas: ICMC-USP, UFAL, UFRJ Prova de seleção ao Mestrado e/ou Programa de Verão Programas: ICMC-USP, UFAL, UFRJ Nome: Identidade (Passaporte): Assinatura: Instruções (i) O tempo destinado a esta prova é de 5 horas. (ii) 25 porcento

Leia mais

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT0032

ÁLGEBRA LINEAR I - MAT0032 UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e Da Natureza Centro Interdisciplinar de Ciências da Natureza ÁLGEBRA LINEAR I - MAT32 12 a Lista de exercícios

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral II Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II Ficha de trabalho 1 (versão de 6/0/009 (Esboço de Conjuntos. Topologia. Limites. Continuidade

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II

Cálculo Diferencial e Integral II Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II Exame/Teste de Recuperação v2-8h - 29 de Junho de 215 Duração: Teste - 1h3m; Exame -

Leia mais

3 A estrutura simplética do fluxo geodésico

3 A estrutura simplética do fluxo geodésico 3 A estrutura simplética do fluxo geodésico A partir do ponto de vista da mecânica classica, a geodésica é uma solução da equação de Euler-Lagrange considerando-se o lagrangeano L(x v) = 1 v 2 x O objetivo

Leia mais

MAT Cálculo Avançado - Notas de Aula

MAT Cálculo Avançado - Notas de Aula bola fechada de centro a e raio r: B r [a] = {p X d(p, a) r} MAT5711 - Cálculo Avançado - Notas de Aula 2 de março de 2010 1 ESPAÇOS MÉTRICOS Definição 11 Um espaço métrico é um par (X, d), onde X é um

Leia mais

Q1. Seja V um espaço vetorial e considere as seguintes afirmações: um conjunto de geradores de um subespaço S 2 de V, então A 1 A 2

Q1. Seja V um espaço vetorial e considere as seguintes afirmações: um conjunto de geradores de um subespaço S 2 de V, então A 1 A 2 Q1. Seja V um espaço vetorial e considere as seguintes afirmações: (I) se A 1 é um conjunto de geradores de um subespaço S 1 de V e A 2 é um conjunto de geradores de um subespaço S 2 de V, então A 1 A

Leia mais

BOA PROVA! Respostas da Parte II

BOA PROVA! Respostas da Parte II Nome: Identidade (Passaporte: Assinatura: Instruções (i O tempo destinado a esta prova é de 5 horas. (ii 5 porcento da pontuação total é da parte I (Perguntas dissertativas. BOA PROVA! Respostas da Parte

Leia mais

Topologia do espaço Euclidiano

Topologia do espaço Euclidiano Capítulo 1 Topologia do espaço Euclidiano 1 O espaço vetorial R n iguais a R: Seja n N. O espaço euclidiano n dimensional é o produto cartesiano de n fatores R n = R R R }{{} n cópias Os pontos de R n

Leia mais

PROFESSOR: RICARDO SÁ EARP

PROFESSOR: RICARDO SÁ EARP LISTA DE EXERCÍCIOS SOBRE TRABALHO, CAMPOS CONSERVATIVOS, TEOREMA DE GREEN, FLUXO DE UM CAMPO AO LONGO DE UMA CURVA, DIVERGÊNCIA E ROTACIONAL DE UM CAMPO NO PLANO, FUNÇÕES HARMÔNICAS PROFESSOR: RICARDO

Leia mais

INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EXERCÍCIOS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO MAT-2458 Álgebra Linear para Engenharia II Primeira Lista de Exercícios - Professor: Equipe da Disciplina 1. Em R 3, sejam S 1

Leia mais

Campos hamiltonianos e primeiro grupo de cohomologia de De Rham.

Campos hamiltonianos e primeiro grupo de cohomologia de De Rham. Campos hamiltonianos e primeiro grupo de cohomologia de De Rham. Ronaldo J. S. Ferreira e Fabiano B. da Silva 18 de novembro de 2015 Resumo Neste trabalho vamos explorar quando um campo vetorial simplético

Leia mais

Nome:... Q N Assinatura:... 1 RG:... 2 N o USP:... 3 Turma: Teórica... 4 Professor: Edson Vargas... Total

Nome:... Q N Assinatura:... 1 RG:... 2 N o USP:... 3 Turma: Teórica... 4 Professor: Edson Vargas... Total 1 a Prova de MAT036 - Geometria Diferencial I IME - 9/09/016 Nome:................................................... Q N Assinatura:............................................... 1 RG:......................................................

Leia mais

CÁLCULO II - MAT0023. F (x, y, z) =

CÁLCULO II - MAT0023. F (x, y, z) = UNIERIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERIANA Instituto Latino-Americano de iências da ida e da Natureza entro Interdisciplinar de iências da Natureza ÁLULO II - MAT0023 17 a Lista de exercícios 1.

Leia mais

4 o Roteiro de Atividades: reforço da segunda parte do curso de Cálculo II Instituto de Astronomia e Geofísica

4 o Roteiro de Atividades: reforço da segunda parte do curso de Cálculo II Instituto de Astronomia e Geofísica 4 o Roteiro de Atividades: reforço da segunda parte do curso de Cálculo II Instituto de Astronomia e Geofísica Objetivo do Roteiro Pesquisa e Atividades: Teoremas de diferenciabilidade de funções, Vetor

Leia mais

1 a Lista de Exercícios de MAT3458 Escola Politécnica 2 o semestre de 2016

1 a Lista de Exercícios de MAT3458 Escola Politécnica 2 o semestre de 2016 1 a Lista de Exercícios de MAT3458 Escola Politécnica o semestre de 16 1 Para que valores de t R a função definida por (x 1, x ), (y 1, y ) = x 1 y 1 + tx y é um produto interno em R? Para cada par de

Leia mais

MAT ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 1 a Lista de Exercícios - 2 o semestre de 2006

MAT ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 1 a Lista de Exercícios - 2 o semestre de 2006 MAT 2458 - ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 1 a Lista de Exercícios - 2 o semestre de 2006 1. Sejam u = (x 1, x 2 ) e v = (y 1, y 2 ) vetores de R 2. Para que valores de t R a funcão u, v = x 1 y 1 +

Leia mais

. (1) Se S é o espaço vetorial gerado pelos vetores 1 e,0,1

. (1) Se S é o espaço vetorial gerado pelos vetores 1 e,0,1 QUESTÕES ANPEC ÁLGEBRA LINEAR QUESTÃO 0 Assinale V (verdadeiro) ou F (falso): (0) Os vetores (,, ) (,,) e (, 0,) formam uma base de,, o espaço vetorial gerado por,, e,, passa pela origem na direção de,,

Leia mais

Caderno de Prova. Matemática. Universidade Federal da Fronteira Sul Processo Seletivo Edital n o 001/2011.

Caderno de Prova. Matemática. Universidade Federal da Fronteira Sul Processo Seletivo Edital n o 001/2011. Universidade Federal da Fronteira Sul Processo Seletivo Edital n o 00/20 http://uffs.sel.fepese.org.br Caderno de Prova agosto 7 7 de agosto das 4 às 7 h 3 h de duração* 40 questões S06 Matemática Confira

Leia mais

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos)

Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (2,0 pontos) Prova de Conhecimentos Específicos 1 a QUESTÃO: (,0 pontos) 5x Considere a função f(x)=. Determine, se existirem: x +7 (i) os pontos de descontinuidade de f; (ii) as assíntotas horizontais e verticais

Leia mais

Introdução à geometria riemanniana

Introdução à geometria riemanniana LISTA DE EXERCÍCIOS Introdução à geometria riemanniana 1. Seja M uma variedade diferenciável e Diff(M) o grupo de difeomorfismos de M (via composição de funções). Seja então G Diff(M) um subgrupo. Diz-se

Leia mais

Topologia. Fernando Silva. (Licenciatura em Matemática, 2007/2008) 13-agosto-2018

Topologia. Fernando Silva. (Licenciatura em Matemática, 2007/2008) 13-agosto-2018 Topologia (Licenciatura em Matemática, 2007/2008) Fernando Silva 13-agosto-2018 A última revisão deste texto está disponível em http://webpages.fc.ul.pt/~fasilva/top/ Este texto é uma revisão do texto

Leia mais

Funções analíticas LISTA DE EXERCÍCIOS

Funções analíticas LISTA DE EXERCÍCIOS LISTA DE EXERCÍCIOS Funções analíticas. Suponha que f : Ω C é C-diferenciável. Denote por r (Ω) o conjunto { z; z Ω}. Mostre que g : r (Ω) C dada por g (z) := f ( z) é ainda C-diferenciável. Recíproca?

Leia mais

Resumo: Regra da cadeia, caso geral

Resumo: Regra da cadeia, caso geral Resumo: Regra da cadeia, caso geral Teorema Suponha que u = u(x 1,..., x n ) seja uma função diferenciável de n variáveis x 1,... x n onde cada x i é uma função diferenciável de m variáveis t 1,..., t

Leia mais

Q1. Considere um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, em que E é uma base ortonormal de V 3. Sejam π 1 e π 2 os planos dados pelas equações

Q1. Considere um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, em que E é uma base ortonormal de V 3. Sejam π 1 e π 2 os planos dados pelas equações Q1. Considere um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, em que E é uma base ortonormal de V 3. Sejam π 1 e π 2 os planos dados pelas equações π 1 : x 2y + 3z = 1 e π 2 : x + z = 2 no sistema de coordenadas

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II Resolução do Exame/Teste de Recuperação 02 de Julho de 2018, 15:00h - versão 2 Duração: Exame (3h), Teste (1h30)

Cálculo Diferencial e Integral II Resolução do Exame/Teste de Recuperação 02 de Julho de 2018, 15:00h - versão 2 Duração: Exame (3h), Teste (1h30) Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Cálculo Diferencial e Integral II do Exame/Teste de Recuperação 2 de Julho de 218, 15:h - versão 2 Duração: Exame (3h),

Leia mais

MAT 133 Cálculo II. Prova SUB C

MAT 133 Cálculo II. Prova SUB C MAT Cálculo II Prof Paolo Piccione 4 de dezembro de 2014 Prova SUB C 2014210 Nome: Número USP: Assinatura: Instruções A duração da prova é de uma hora e quarenta minutos Assinale as alternativas corretas

Leia mais

y (n) (x) = dn y dx n(x) y (0) (x) = y(x).

y (n) (x) = dn y dx n(x) y (0) (x) = y(x). Capítulo 1 Introdução 1.1 Definições Denotaremos por I R um intervalo aberto ou uma reunião de intervalos abertos e y : I R uma função que possua todas as suas derivadas, a menos que seja indicado o contrário.

Leia mais

MAT 133 Cálculo II. Prova SUB A

MAT 133 Cálculo II. Prova SUB A MAT Cálculo II Prof Paolo Piccione 4 de dezembro de 2014 Prova SUB A 2014210 Nome: Número USP: Assinatura: Instruções A duração da prova é de uma hora e quarenta minutos Assinale as alternativas corretas

Leia mais

Quinta lista de Exercícios - Análise Funcional, período Professor: João Marcos do Ó. { 0 se j = 1 y j = (j 1) 1 x j 1 se j 2.

Quinta lista de Exercícios - Análise Funcional, período Professor: João Marcos do Ó. { 0 se j = 1 y j = (j 1) 1 x j 1 se j 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA Quinta lista de Exercícios - Análise Funcional, período 2009.2. Professor:

Leia mais

MAT Lista de exercícios

MAT Lista de exercícios 1 Curvas no R n 1. Esboce a imagem das seguintes curvas para t R a) γ(t) = (1, t) b) γ(t) = (t, cos(t)) c) γ(t) = (t, t ) d) γ(t) = (cos(t), sen(t), 2t) e) γ(t) = (t, 2t, 3t) f) γ(t) = ( 2 cos(t), 2sen(t))

Leia mais

Topologia geral Professor: Fernando de Ávila Silva Departamento de Matemática - UFPR

Topologia geral Professor: Fernando de Ávila Silva Departamento de Matemática - UFPR Topologia geral Professor: Fernando de Ávila Silva Departamento de Matemática - UFPR LISTA 1: Métricas, Espaços Topológicos e Funções Contínuas 1 Métricas Exercício 1 Sejam M um espaço métrico e A M um

Leia mais

Análise II (a parte no IR n )

Análise II (a parte no IR n ) Análise II (a parte no IR n ) Notas de aulas André Arbex Hallack Janeiro/2008 Índice 1 Noções Topológicas no IR n 1 1.1 O espaço vetorial IR n................................ 1 1.2 Seqüências......................................

Leia mais

PROVA EXTRAMUROS-MESTRADO (i) O tempo destinado a esta prova é de 5 horas.

PROVA EXTRAMUROS-MESTRADO (i) O tempo destinado a esta prova é de 5 horas. PROVA EXTRAMUROS-MESTRADO - 2016 NOME: IDENTIDADE (OU PASSAPORTE): ASSINATURA: Instruções (i) O tempo destinado a esta prova é de 5 horas. (ii) A parte I (duas questões dissertativas) corresponde a 25%

Leia mais

Diferenciabilidade de funções reais de várias variáveis reais

Diferenciabilidade de funções reais de várias variáveis reais Diferenciabilidade de funções reais de várias variáveis reais Cálculo II Departamento de Matemática Universidade de Aveiro 2018-2019 Cálculo II 2018-2019 Diferenciabilidade de f.r.v.v.r. 1 / 1 Derivadas

Leia mais

Resumos de CDI-II. 1. Topologia e Continuidade de Funções em R n. 1. A bola aberta de centro em a R n e raio r > 0 é o conjunto

Resumos de CDI-II. 1. Topologia e Continuidade de Funções em R n. 1. A bola aberta de centro em a R n e raio r > 0 é o conjunto Resumos de CD- 1. Topologia e Continuidade de Funções em R n 1. A bola aberta de centro em a R n e raio r > 0 é o conjunto B r (a) = {x R n : x a < r}. 2. Seja A R n um conjunto. m ponto a A diz-se: (i)

Leia mais

Geometria Diferencial Superfícies no espaço tridimensional

Geometria Diferencial Superfícies no espaço tridimensional Geometria Diferencial Superfícies no espaço tridimensional Prof. Ulysses Sodré Londrina-PR, 20 de Setembro de 2007. Conteúdo 1 Topologia de Rn 3 1.1 Bola aberta em Rn................................. 3

Leia mais

MAT ÁLGEBRAS DE OPERADORES 2 SEMESTRE DE 2017 LISTA DE PROBLEMAS

MAT ÁLGEBRAS DE OPERADORES 2 SEMESTRE DE 2017 LISTA DE PROBLEMAS MAT 5818 - ÁLGEBRAS DE OPERADORES 2 SEMESTRE DE 2017 LISTA DE PROBLEMAS 1) Mostre que M n (C) munida da norma ((a jk )) 1 j,k n = k=1 2) Defina na álgebra C[X] dos polinômios complexos na variável X a

Leia mais

7. Sejam U, W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V sobre um corpo K. Prove que U W é um subespaço vetorial de V se e somente se U W ou W U.

7. Sejam U, W subespaços vetoriais de um espaço vetorial V sobre um corpo K. Prove que U W é um subespaço vetorial de V se e somente se U W ou W U. Lista de Álgebra Linear - Prof. Edson Iwaki 1. Quais dos subconjuntos são R subespaços vetoriais? Ache uma base para os que forem. (a) S = {(x, y, z) R 3 x 0} R 3 (b) S = {(x, y, z) R 3 x = 0} R 3 (c)

Leia mais

Matemática 2. Teste Final. Atenção: Esta prova deve ser entregue ao fim de 1 Hora. Deve justificar detalhadamente todas as suas respostas.

Matemática 2. Teste Final. Atenção: Esta prova deve ser entregue ao fim de 1 Hora. Deve justificar detalhadamente todas as suas respostas. Matemática 2 Lic. em Economia, Gestão e Finanças Data: 4 de Julho de 2017 Duração: 1H Teste Final Atenção: Esta prova deve ser entregue ao fim de 1 Hora. Deve justificar detalhadamente todas as suas respostas.

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba - UFPB Centro de Ciências Exatas e da Natureza - CCEN Departamento de Matemática - DM

Universidade Federal da Paraíba - UFPB Centro de Ciências Exatas e da Natureza - CCEN Departamento de Matemática - DM Universidade Federal da Paraíba - UFPB Centro de Ciências Exatas e da Natureza - CCEN Departamento de Matemática - DM 3 a Lista de Exercícios de Introdução à Álgebra Linear Professor: Fágner Dias Araruna

Leia mais

Introdução às superfícies de Riemann

Introdução às superfícies de Riemann LISTA DE EXERCÍCIOS Introdução às superfícies de Riemann 1. Mostre que toda curva plana é uma superfície de Riemann não-compacta. 2. Seja F : C 3 C um polinômio homogêneo de grau d, isto é, cada monômio

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral 2: Derivadas direcionais e o vetor gradiente

Cálculo Diferencial e Integral 2: Derivadas direcionais e o vetor gradiente Cálculo Diferencial e Integral 2: Derivadas direcionais e o vetor gradiente Jorge M. V. Capela Instituto de Química - UNESP Araraquara, SP capela@iq.unesp.br Araraquara, SP - 2017 1 Derivadas direcionais

Leia mais

Introdução à Topologia Diferencial

Introdução à Topologia Diferencial Introdução à Topologia Diferencial Notas de aula em construção Fernando Manfio ICMC USP Sumário 1 Superfícies 1 1.1 Superfícies............................. 1 1.2 O espaço tangente........................

Leia mais

= f(0) D2 f 0 (x, x) + o( x 2 )

= f(0) D2 f 0 (x, x) + o( x 2 ) 6 a aula, 26-04-2007 Formas Quadráticas Suponhamos que 0 é um ponto crítico duma função suave f : U R definida sobre um aberto U R n. O desenvolvimento de Taylor de segunda ordem da função f em 0 permite-nos

Leia mais

MAT Topologia Bacharelado em Matemática 2 a Prova - 27 de maio de 2004

MAT Topologia Bacharelado em Matemática 2 a Prova - 27 de maio de 2004 MAT 317 - Topologia Bacharelado em Matemática 2 a Prova - 27 de maio de 2004 1 Nome : Número USP : Assinatura : Professor : Severino Toscano do Rêgo Melo 2 3 4 5 Total Podem tentar fazer todas as questões.

Leia mais

DERIVADAS PARCIAIS. y = lim

DERIVADAS PARCIAIS. y = lim DERIVADAS PARCIAIS Definição: Seja f uma função de duas variáveis, x e y (f: D R onde D R 2 ) e (x 0, y 0 ) é um ponto no domínio de f ((x 0, y 0 ) D). A derivada parcial de f em relação a x no ponto (x

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Instituto de Matemática e Estatística Mestrado em Matemática. Exame de Qualificação

Universidade Federal de Goiás Instituto de Matemática e Estatística Mestrado em Matemática. Exame de Qualificação Universidade Federal de Goiás Instituto de Matemática e Estatística Mestrado em Matemática Nome: Exame de Qualificação Banca Examinadora: Romildo (Pres.), Mário e Ronaldo. Observação: Das 7 questões propostas

Leia mais

QUESTÕES ANPEC CÁLCULO A VÁRIAS VARIÁVEIS. 5. Em cada opção assinale se falsa ou verdadeira:

QUESTÕES ANPEC CÁLCULO A VÁRIAS VARIÁVEIS. 5. Em cada opção assinale se falsa ou verdadeira: QUESTÕES ANPEC CÁLCULO A VÁRIAS VARIÁVEIS QUESTÃO Calcule o comprimento do vetor z e que minimiza o valor da função QUESTÃO Ache os valores de e correspondentes ao máimo da função 0 0 e satisfazem a equação

Leia mais

Variedades Diferenciáveis

Variedades Diferenciáveis Variedades Diferenciáveis Notas de aula em construção Fernando Manfio ICMC USP Sumário 1 Variedades diferenciáveis 1 1.1 Superfícies............................. 1 1.2 Variedades diferenciáveis.....................

Leia mais

MAT2458 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 2 a Prova - 2 o semestre de T ( p(x) ) = p(x + 1) p(x), (a) 8, (b) 5, (c) 0, (d) 3, (e) 4.

MAT2458 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 2 a Prova - 2 o semestre de T ( p(x) ) = p(x + 1) p(x), (a) 8, (b) 5, (c) 0, (d) 3, (e) 4. MAT2458 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA II 2 a Prova - 2 o semestre de 218 Q1. Considere a transformação linear T : P 3 (R) P 2 (R), dada por T ( p(x) ) = p(x + 1) p(x), para todo p(x) P 3 (R), e seja A

Leia mais

Lista Determine o volume do sólido contido no primeiro octante limitado pelo cilindro z = 9 y 2 e pelo plano x = 2.

Lista Determine o volume do sólido contido no primeiro octante limitado pelo cilindro z = 9 y 2 e pelo plano x = 2. UFPR - Universidade Federal do Paraná Departamento de Matemática CM042 - Cálculo II (Turma B) Prof. José Carlos Eidam Lista 3 Integrais múltiplas. Calcule as seguintes integrais duplas: (a) R (2y 2 3x

Leia mais

Introdução à Topologia Diferencial

Introdução à Topologia Diferencial Introdução à Topologia Diferencial Notas de aula em construção Fernando Manfio ICMC USP Sumário 1 Superfícies 1 1.1 Superfícies............................. 1 1.2 O espaço tangente a uma superfície...............

Leia mais

UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada Prova Escrita - Processo Seletivo 2017/2 - Mestrado

UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada Prova Escrita - Processo Seletivo 2017/2 - Mestrado UFRGS INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA Programa de Pós-Graduação em Matemática Aplicada Prova Escrita - Processo Seletivo 27/2 - Mestrado A prova é composta de 6 (seis) questões, das quais o candidato

Leia mais

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017 º Sábado - Matrizes - //7. Plano e Programa de Ensino. Definição de Matrizes. Exemplos. Definição de Ordem de Uma Matriz. Exemplos. Representação Matriz Genérica m x n 8. Matriz Linha 9. Exemplos. Matriz

Leia mais

Continuidade de processos gaussianos

Continuidade de processos gaussianos Continuidade de processos gaussianos Roberto Imbuzeiro Oliveira April, 008 Abstract 1 Intrudução Suponha que T é um certo conjunto de índices e c : T T R é uma função dada. Pergunta 1. Existe uma coleção

Leia mais

1 a Lista de Exercícios MAT 3211 Álgebra Linear Prof. Vyacheslav Futorny

1 a Lista de Exercícios MAT 3211 Álgebra Linear Prof. Vyacheslav Futorny 1 a Lista de Exercícios MAT 3211 Álgebra Linear - 213 - Prof. Vyacheslav Futorny 1 a parte: Resolução de sistemas de equações lineares, matrizes inversíveis 1. Para cada um dos seguintes sistemas de equações

Leia mais

Um Estudo Sobre Espaços Vetoriais Simpléticos

Um Estudo Sobre Espaços Vetoriais Simpléticos Um Estudo Sobre Espaços Vetoriais Simpléticos Fabiano Borges da Silva Lívia T. Minami Borges 28 de novembro de 2015 Resumo O presente artigo estuda de maneira detalhada espaços vetoriais que possuem uma

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral II 1 o Teste (Versão A)

Cálculo Diferencial e Integral II 1 o Teste (Versão A) Cálculo Diferencial e Integral II 1 o Teste (ersão A) LEIC-TP, LETI, LEE, LEGI 11 de Abril de 015 Justifique adequadamente todas as respostas. (5,0) 1. Seja = {(, y, z) [ 1, 1] [0, 1] R 3 : 0 z, 0 y 1}

Leia mais

Nas questões 1, 3, 4, 11, 12, 13, 15 e 17 considera-se fixado um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, onde E é uma base ortonormal

Nas questões 1, 3, 4, 11, 12, 13, 15 e 17 considera-se fixado um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, onde E é uma base ortonormal Nas questões 1, 3, 4, 11, 12, 13, 15 e 17 considera-se fixado um sistema de coordenadas Σ = (O, E) em E 3, onde E é uma base ortonormal positiva de V 3. 1Q1. Seja m R não nulo e considere as retas: r :

Leia mais

Cálculo II Lista 4. com respostas

Cálculo II Lista 4. com respostas Cálculo II Lista 4. com respostas Exercício 1. Esboce a curva de nível de f(x, ) que passa pelo ponto P e desenhe o vetor gradiente de f em P: (a) f(x, ) = x ; P = ( 2, 2); 2 (b) f(x, ) = x 2 + 4 2 ; P

Leia mais

Álgebra Linear II - Poli - Gabarito Prova SUB-tipo 00

Álgebra Linear II - Poli - Gabarito Prova SUB-tipo 00 Álgebra Linear II - Poli - Gabarito Prova SUB-tipo 00 [ ] 4 2 Questão 1. Seja T : R 2 R 2 o operador linear cuja matriz, com respeito à base canônica de R 2, é. 1 3 [ ] 2 0 Seja B uma base de R 2 tal que

Leia mais

3 Superfícies Spacelike em IR 2,1

3 Superfícies Spacelike em IR 2,1 Superfícies Spacelike em IR,. Fórmula de Representação para Spacelike no espaço de Lorentz.. O espaço de Minkowski Seja IR, = IR, ḡ o espaço de Minkowski de dimensão com a métrica de Lorentz ḡ =(dx ) +(dx

Leia mais

Instituto de Matemática - IM-UFRJ Geometria Riemanniana Lista 2 de exercícios, para entregar na aula de 5/9/2018

Instituto de Matemática - IM-UFRJ Geometria Riemanniana Lista 2 de exercícios, para entregar na aula de 5/9/2018 Instituto de Matemática - IM-UFRJ 1. Seja V um espaço vetorial real de dimensão finita, dim R V = n. Para quaisquer bases {e i } e {f i } de V, sabemos que existe uma matriz invertível A = (a ij ) GL(n,R)

Leia mais

Parte 2 - Espaços Vetoriais

Parte 2 - Espaços Vetoriais Espaço Vetorial: Parte 2 - Espaços Vetoriais Seja V um conjunto não vazio de objetos com duas operações definidas: 1. Uma adição que associa a cada par de objetos u, v em V um único objeto u + v, denominado

Leia mais

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 1 a lista de exercícios

MAT Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 1 a lista de exercícios MAT454 - Cálculo Diferencial e Integral para Engenharia II 1 a lista de exercícios - 008 POLINÔMIO DE TAYLOR 1. Utilizando o polinômio de Taylor de ordem, calcule um valor aproximado e avalie o erro: a)

Leia mais

de modo que γ (t) 2 = 3e t. Pelo Proposição 6.3, γ é retificável no intervalo [0, T], para cada T > 0 e lim γ (t) 2 dt = 3, )) se t 0 0 se t = 0

de modo que γ (t) 2 = 3e t. Pelo Proposição 6.3, γ é retificável no intervalo [0, T], para cada T > 0 e lim γ (t) 2 dt = 3, )) se t 0 0 se t = 0 Solução dos Exercícios Capítulo 6 Exercício 6.1: Seja γ: [, + [ R 3 definida por γ(t) = (e t cos t, e t sen t, e t ). Mostre que γ é retificável e calcule seu comprimento. Solução: γ é curva de classe

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ELEMENTOS DE MATEMÁTICA II (BQ, CTA, EFQ, Q) 2002/2003. Funções reais de várias variáveis

EXERCÍCIOS DE ELEMENTOS DE MATEMÁTICA II (BQ, CTA, EFQ, Q) 2002/2003. Funções reais de várias variáveis EXERCÍCIOS DE ELEMENTOS DE MATEMÁTICA II (BQ, CTA, EFQ, Q) 2002/2003 Funções reais de várias variáveis 1. Faça um esboço de alguns conjuntos de nível das seguintes funções: (a) f (x,y) = 1 + x + 3y, (x,y)

Leia mais

MAT 5798 Medida e Integração Exercícios de Revisão de Espaços Métricos

MAT 5798 Medida e Integração Exercícios de Revisão de Espaços Métricos MAT 5798 Medida e Integração Exercícios de Revisão de Espaços Métricos Prof. Edson de Faria 30 de Março de 2014 Observação: O objetivo desta lista é motivar uma revisão dos conceitos e fatos básicos sobre

Leia mais

VII Concurso Universitário de Matemática Galois-Noether 2017 Primeira Etapa

VII Concurso Universitário de Matemática Galois-Noether 2017 Primeira Etapa VII Concurso Universitário de Matemática Galois-Noether 207 Primeira Etapa Sábado, de abril de 207 Bem-vindo à Primeira Etapa do VII Concurso Universitário de Matemática Galois-Noether Resolva a prova

Leia mais

2 A métrica de Sasaki

2 A métrica de Sasaki 2 A métrica de Sasaki Para dar inicio ao estudo do fluxo geodésico em variedades de curvatura negativa ou sem pontos conjugados é preciso definir alguns conceitos básicos. O sistema de equações diferenciais

Leia mais

Derivadas direcionais Definição (Derivadas segundo um vector): f : Dom(f) R n R e P 0 int(dom(f)) então

Derivadas direcionais Definição (Derivadas segundo um vector): f : Dom(f) R n R e P 0 int(dom(f)) então Derivadas direcionais Definição (Derivadas segundo um vector): f : Dom(f) R n R e P 0 int(dom(f)) então Seja D v f(p 0 ) = lim λ 0 f(p 0 + λ v) f(p 0 ) λ v representa a derivada direcional de f segundo

Leia mais

Álgebra linear A Primeira lista de exercícios

Álgebra linear A Primeira lista de exercícios Álgebra linear A Primeira lista de exercícios Prof. Edivaldo L. dos Santos (1) Verifique, em cada um dos itens abaixo, se o conjunto V com as operações indicadas é um espaço vetorial sobre R. {[ ] a b

Leia mais

MAT1153 / LISTA DE EXERCÍCIOS : CAMPOS CONSERVATIVOS, INTEGRAIS DE LINHA, TRABALHO E TEOREMA DE GREEN

MAT1153 / LISTA DE EXERCÍCIOS : CAMPOS CONSERVATIVOS, INTEGRAIS DE LINHA, TRABALHO E TEOREMA DE GREEN MAT1153 / 2008.1 LISTA DE EXERCÍCIOS : CAMPOS CONSERVATIVOS, INTEGRAIS DE LINHA, TRABALHO E TEOREMA DE GREEN OBS: Faça os exercícios sobre campos conservativos em primeiro lugar. (1 Fazer exercícios 1:(c,

Leia mais

EXAME DE QUALIFICAÇÃO em Álgebra - Mestrado

EXAME DE QUALIFICAÇÃO em Álgebra - Mestrado Programa de Pós-Graduação em Matemática Instituto de Matemática e Estatística - IME Universidade Federal de Goiás - UFG EXAME DE QUALIFICAÇÃO em Álgebra - Mestrado Aluno: 1) Seja G um grupo e a, b G tais

Leia mais

Lista 8 de Análise Funcional - Doutorado 2018

Lista 8 de Análise Funcional - Doutorado 2018 Lista 8 de Análise Funcional - Doutorado 2018 Professor Marcos Leandro 17 de Junho de 2018 1. Sejam M um subespaço de um espaço de Hilbert H e f M. Mostre que f admite uma única extensão para H preservando

Leia mais

Cálculo II. Resumo e Exercícios P3

Cálculo II. Resumo e Exercícios P3 Cálculo II Resumo e Exercícios P3 Resuminho Teórico e Fórmulas Parte 1 Funções de Três Variáveis w = f(x, y, z) Definida em R +, apenas um valor de w para cada (x, y, z). Domínio de Função de Três Variáveis:

Leia mais

REVISÃO DE ANÁLISE TENSORIAL

REVISÃO DE ANÁLISE TENSORIAL REVISÃO DE ANÁLISE TENSORIAL 1.1- Vetores Espaciais Def.: Para cada par de pontos (a,b) do espaço E, existe um segmento de linha ab, caracterizado por um comprimento e uma direção. -Conjunto de vetores

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE MAT243-CÁLCULO III Capítulo 1 Vetores no Rn 1. Sejam u e v vetores tais que e u v = 2 e v = 1. Calcule v u v. 2. Sejam u

Leia mais

ic Mestrado Integrado em Bioengenharia

ic Mestrado Integrado em Bioengenharia ic Mestrado Integrado em Bioengenharia MATEMÁTICA I 01-11- 1º Teste de Avaliação Álgebra Linear e Geometria Analítica Justifique convenientemente todos os cálculos que efetuar. O teste tem a duração de

Leia mais

(b) A não será diagonalizável sobre C e A será diagonalizável sobre R se, e

(b) A não será diagonalizável sobre C e A será diagonalizável sobre R se, e Q1. Sejam A M 6 (R) uma matriz real e T : R 6 R 6 o operador linear tal que [T ] can = A, em que can denota a base canônica de R 6. Se o polinômio característico de T for então poderemos afirmar que: p

Leia mais

Análise III (Análise no IR n )

Análise III (Análise no IR n ) Análise III (Análise no IR n ) Notas de aulas André Arbex Hallack Agosto/2008 Índice 1 Noções Topológicas no IR n 1 1.1 O espaço vetorial IR n................................ 1 1.2 Seqüências......................................

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 - MATEMÁTICA 3 (CCM0213)

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 - MATEMÁTICA 3 (CCM0213) LISTA DE EXERCÍCIOS - MATEMÁTICA 3 (CCM3) PROF: PEDRO T. P. LOPES WWW.IME.USP.BR/ PPLOPES/MATEMATICA3 Os exercícios a seguir foram selecionados do livro do Apostol e do Domingues Callioli Costa. Exercício.

Leia mais

Universidade Estadual de Montes Claros Departamento de Ciências Exatas Curso de Licenciatura em Matemática. Notas de Aulas de

Universidade Estadual de Montes Claros Departamento de Ciências Exatas Curso de Licenciatura em Matemática. Notas de Aulas de Universidade Estadual de Montes Claros Departamento de Ciências Exatas Curso de Licenciatura em Matemática Notas de Aulas de Cálculo Rosivaldo Antonio Gonçalves Notas de aulas que foram elaboradas para

Leia mais

184 Instituto de Matemática UFF

184 Instituto de Matemática UFF 184 Instituto de Matemática UFF Capítulo 4 Aplicações diferenciáveis 1 Diferenciabilidade de uma aplicação Definição 1.1. Uma aplicação f : U R n, definida no aberto U R m, é diferenciável no ponto a U

Leia mais

LISTA 5 DE GEOMETRIA RIEMANNIANA 2007

LISTA 5 DE GEOMETRIA RIEMANNIANA 2007 LISTA 5 DE GEOMETRIA RIEMANNIANA 2007 RICARDO SA EARP (1) Considere S 3 = {(z 1, z 2 ) C 2 ; z 1 2 + z 2 2 = 1}. seja q um inteiro q > 1. Seja Γ = {1, e 2π1/q,..., e 2π(q 1)/q }, o grupo finito agindo

Leia mais

CAPÍTULO 13 (G F )(X) = X, X A (F G)(Y ) = Y, Y B. F G = I da e G F = I db,

CAPÍTULO 13 (G F )(X) = X, X A (F G)(Y ) = Y, Y B. F G = I da e G F = I db, CAPÍTULO 3 TEOREMA DA FUNÇÃO INVERSA 3 Introdução A função identidade em R n é a função que a cada elemento de R n associa o próprio elemento ie I d : R n R n X x x n I d X X x x n A função identidade

Leia mais

12 AULA. ciáveis LIVRO. META Estudar derivadas de funções de duas variáveis a valores reais.

12 AULA. ciáveis LIVRO. META Estudar derivadas de funções de duas variáveis a valores reais. 1 LIVRO Diferen- Funções ciáveis META Estudar derivadas de funções de duas variáveis a valores reais. OBJETIVOS Estender os conceitos de diferenciabilidade de funções de uma variável a valores reais. PRÉ-REQUISITOS

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Funções de Duas ou Mais Variáveis

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Funções de Duas ou Mais Variáveis Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Funções de Duas ou Mais Variáveis Professora Renata Alcarde Sermarini Notas de aula do

Leia mais

UFPB - CCEN - DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS PERÍODO

UFPB - CCEN - DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 1 a LISTA DE EXERCÍCIOS PERÍODO UFPB - CCEN - DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA a LISTA DE EXERCÍCIOS PERÍODO 0 Os exercícios 0 8 trazem um espaço vetorial V e um seu subconjunto W Sempre que W for um subespaço

Leia mais

MAT Álgebra Linear para Engenharia II - Poli 2 ō semestre de ā Lista de Exercícios

MAT Álgebra Linear para Engenharia II - Poli 2 ō semestre de ā Lista de Exercícios MAT 2458 - Álgebra Linear para Engenharia II - Poli 2 ō semestre de 2014 1 ā Lista de Exercícios 1. Verifique se V = {(x, y) x, y R} é um espaço vetorial sobre R com as operações de adição e de multiplicação

Leia mais

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 2015

MAT2457 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 2015 MAT27 ÁLGEBRA LINEAR PARA ENGENHARIA I Gabarito da 2 a Prova - 1 o semestre de 201 Nesta prova considera-se fixada uma orientação do espaço e um sistema de coordenadas Σ (O, E) em E 3, em que E é uma base

Leia mais

denomina-se norma do vetor (x 1,..., x n ). (Desigualdade de Schwarz) Quaisquer que sejam os vetores u e v de R n, tem-se

denomina-se norma do vetor (x 1,..., x n ). (Desigualdade de Schwarz) Quaisquer que sejam os vetores u e v de R n, tem-se Teoria FUNÇÕES VETORIAIS Geometria do Espaço R n : O espaço R n é um espaço vetorial sobre R com as operações de soma e multiplicação por escalar definidas coordenada a coordenada. O número (x 1,..., x

Leia mais

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017

Álgebra Linear. Professor Alessandro Monteiro. 1º Sábado - Matrizes - 11/03/2017 º Sábado - Matrizes - //7. Plano e Programa de Ensino. Matrizes. Exemplos. Ordem de Uma Matriz. Exemplos. Representação 7. Matriz Genérica m x n 8. Matriz Linha 9. Exemplos. Matriz Coluna. Exemplos. Diagonal

Leia mais

Universidade Federal do Paraná

Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências Exatas Departamento de Matematica Prof. Juan Carlos Vila Bravo 1 ra Lista de exercicios de Cálculo Diferencial e Integral II FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS

Leia mais