Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 5)

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1 1 Notas de aulas de Sistemas de Transportes (parte 5) Helio Marcos Fernandes Viana Tema: Custos de Transportes Conteúdo da parte 5 1 Introdução 2 Função produção 3 Função custo 4 Custos de uma empresa de transporte

2 2 1 Introdução 1.1 Os diferentes custos na área de transportes Os custos, na área de transportes, podem ser direcionados a diversas entidades, tais como: a) Aos usuários de transporte público (ônibus, metrô, etc.); b) As empresas que operam o transporte; e c) Ao governo municipal, estadual, ou federal que operam a rodovia, o aeroporto, etc.. OBS. Uma entidade pode ser: um indivíduo, um grupo de indivíduos, ou uma instituição. a) Exemplo de custo direcionado aos usuários de transporte O custo do transporte direcionado para os usuários de transporte público (ônibus, metrô, etc.) corresponde ao preço da passagem. b) Exemplo de custo direcionado às empresas que operam o transporte O custo do transporte direcionado às empresas de ônibus corresponde à soma total dos seguintes itens: -> Custo do combustível; -> Custo do pneu e câmara; -> Custo do óleo lubrificante; -> Custo do salário do motorista; -> Custo dos impostos pago ao governo; -> Custo do desgaste do veículo; e -> Etc. c) Exemplo de custo direcionado ao governo municipal, estadual ou federal que é responsável pela rodovia Os custos pelos serviços de MANUNTEÇÃO E CONSERVAÇÃO de rodovias, geralmente é direcionado ou recai sobre o governo (municipal, estadual ou federal) responsável pela rodovia. OBS. No caso de rodovias privatizadas o custo de manutenção e conservação recai sobre os usuários em forma de pedágio.

3 3 1.2 O custo de produção em transporte (ou custo para produzir algo relacionado ao transporte) e a microeconomia Para maioria dos autores, o custo de produção em transportes (ou na área de transportes) é analisado dentro dos conceitos da teoria microeconômica tradicional. Assim sendo, considera-se que a produção em transporte (ou na área de transportes) seja semelhante à produção de bens de consumo. OBS. Como exemplo de produção em transportes (ou na área de transportes), temse: a) Os serviços que são produzidos ou prestados à sociedade como transporte de pessoas e/ou cargas; b) O comprimento de pavimento que é produzido ou executado em um mês por uma construtora. A aplicação dos conceitos da teoria microeconômica para PRODUÇÃO NA ÁREA DE TRANSPORTES é aceitável, desde que sejam ressalvados (ou considerados) alguns pontos, os quais são apresentados como se segue. i) PRIMEIRA RESSALVA A produção de serviços de transportes NÃO trabalha com 1 (uma) demanda (ou procura) média como ocorre na microeconomia. A produção de serviços de transportes deve atender a 2 (duas) demandas (ou procuras) por viagens distintas, as quais são: a) A demanda máxima nos horários de pico, e b) A demanda mínima fora dos horários de pico. Assim sendo, é necessário que a frota de ônibus ou de metrô seja aumentada nos horários pico para atender a demanda (ou procura) por viagens; Portanto não se trabalha com demanda média em transportes. OBS. Na microeconomia tradicional a produção é dimensionada para uma demanda média, sendo que: ii) SEGUNDA RESALVA -> Se houver excesso de produto, então o produto é estocado; e -> Se houver falta de produto, então são construídas novas fábricas. A produção de serviços de transporte não depende apenas do preço como ocorre na microeconomia tradicional, pois a produção de serviços de transporte depende também do nível de serviço, que se relaciona a rapidez, pontualidade, conforto, etc. Por exemplo: Se a produção de serviços de transporte (Ex: Transporte de passageiros) não apresentar um bom nível de serviço (Ex. Pontualidade) a demanda (ou procura) pelo serviço transporte será pequena, mesmo que o preço do serviço de transporte seja baixo.

4 4 OBS. Como exemplo de serviço produzido na área de transporte tem-se as vagas para viagem de ônibus. 1.3 Elementos para se determinar os custos de produção Para se determinar os custos de produção, é necessário basicamente: a) Descrever os sistemas físicos utilizados na produção (Por exemplo: Descrever o local da produção, as máquinas usadas na produção, etc.); b) Determinar a quantidade de mão de obra; c) Determinar os insumos materiais; d) Determinar o valor dos impostos relacionados à produção; e e) Etc. OBS. Insumo é o elemento que entra no processo de produção de mercadorias ou serviços, por exemplo: combustível, máquinas, mão de obra, matéria prima, etc.. 2 Função produção 2.1 Aspectos gerais da função produção Normalmente, a função produção é uma relação entre os insumos e o produto produzido. A função produção é importante, pois fornece subsídios para determinar os insumos necessários para produção de uma dada quantidade de produto. 2.2 Função produção para área de transportes i) Elementos usados na produção de serviços em transportes Para produção de determinada QUANTIDADE DE SERVIÇO DE TRANSPORTE (Por exemplo: Número de vagas em ônibus para transportar passageiros) são combinados diversos elementos de produção, tais como: a) Mão de obra de operação e manutenção; b) Veículos; c) Terminais; d) Vias; e) Oficinas; f) Combustíveis; e g) Etc.

5 5 ii) Formas de representar a função produção na área de transportes O volume de serviços ofertado na área de transporte (Por exemplo: Número de vagas em ônibus para transportar passageiros) pode ser relacionado com a quantidade de insumos utilizados (Por exemplo: Combustível, óleo lubrificante, peças, etc.) para produção do volume de serviços. Assim sendo, a relação entre o volume de serviços ofertado e os insumos usados para produção dos serviços pode ser representada por meio de: a) Tabelas; b) Gráficos; e c) Expressões matemáticas. iii) A forma mais preferida de representar a função produção na área de transportes A forma mais preferida para relacionar o volume de serviço ofertado na área de transportes, com os insumos utilizados para produção destes serviços são as EXPRESSÕES MATEMÁTICAS OU AS EQUAÇÕES. As expressões matemáticas são as preferidas para representar a função produção, porque elas possibilitam visualizar a influência que cada variável insumo tem na produção de serviços de transporte. 2.3 Unidades das variáveis da função produção da área de transportes Quando a função produção é relacionada a um serviço de transporte (Por exemplo: Transporte de cargas); Então, o volume do serviço, ou o volume de carga transportada, que é obtido com o uso função produção é dado em UNIDADES DE MEDIDA ESPECIAIS. Assim sendo, existem várias unidades de medida especiais que são usadas nas variáveis da função produção da área de transportes. As unidades de medida de produção mais utilizadas na área de transportes são as que se seguem: i) Unidades relacionadas aos veículos As principais unidades relacionadas aos veículos são: a) Toneladas; b) Número de passageiros; c) t.km (tonelada.quilometro); d) pass.km (passageiro.quilometro); e) Número de assentos; e f) km.

6 6 ii) Unidades relacionadas as vias As principais unidades relacionadas às vias são: a) km Que é uma unidade que se relaciona à implantação e a manutenção da via; b) Veículos/unidade de tempo Que é uma unidade que se relaciona ao fluxo de veículos na via; c) t.km/unidade de tempo Que é uma unidade que se relaciona ao fluxo de trabalho sobre a via; e d) pass.km/unidade de tempo Que é uma unidade que se relaciona ao fluxo de trabalho sobre a via. iii) Unidades relacionadas aos terminais As principais unidades relacionadas aos terminais são: a) m 2 Que é uma unidade que se relaciona à limpeza, à manutenção, à construção, etc.; b) Veículos/h Que é uma unidade que se relaciona ao número de veículos processados no terminal; c) Passageiros/h Que é uma unidade que se relaciona ao número de passageiros processados no terminal; e d) Unidade de carga/h Que é uma unidade que se relaciona à carga processada no terminal. iv) Unidades relacionadas aos insumos usados na produção na área de transportes As principais unidades relacionadas aos insumos são: a) l (litro); b) h (hora); c) t (tonelada); d) km (quilômetro); e) Número de veículos; e f) Etc. 3 Função custo 3.1 Características da função custo A função custo descreve a relação entre a quantidade de transporte ofertada e o custo desta quantidade de transporte ofertada. Além disso, a função custo é composta de todos os custos relacionados à produção de uma quantidade de transporte. Finalmente, a função custo pode variar ao longo do tempo, pois o avanço tecnológico pode causar substituição das variáveis da função custo.

7 7 3.2 Custos fixos e custos variáveis i) As duas parcelas do custo Geralmente, o custo é composto de duas partes, as quais são: a) O custo fixo; e b) O custo variável. As principais características do custo fixo e do custo variável são as seguintes: a) O custo fixo independe do nível de produção; Ou seja, o custo fixo se mantém constante para a produção alta ou baixa. b) O custo variável varia com o nível de produção; Ou seja, se a produção for alta o custo variável também será alto. ii) Elementos que praticamente não variam ao longo do ano; Ou elementos que são relacionados ao CUSTO FIXO. No caso de uma empresa de ônibus, os elementos que praticamente não variam ao longo do ano são: a) Número de veículos da frota (que são dimensionados para o horário de pico); b) Garagem para frota de ônibus; c) Oficina de reparos; d) Mão de obra operacional e administrativa; e e) Etc. iii) Elementos que variam com a quilometragem percorrida; Ou elementos que são relacionados ao CUSTO VARIÁVEL No caso de uma empresa de ônibus, os elementos que variam com a quilometragem são: a) Consumo de combustível; b) Pneus e câmara de ar; c) Óleo lubrificante; e d) Etc. iv) Representação do custo total O custo total é uma função que pode ser expressa, basicamente, pela seguinte equação: CT (q) = CF + CV(q) (3.1) CT(q) = custo total; CF = custo fixo; CV(q) = custo variável; e q = quantidade de serviço ou produto produzida.

8 8 A Figura 3.1 ilustra a função custo total e as suas duas parcelas (ou partes), que são o custo fixo e o custo variável. Pode-se observar na Figura 3.1, que a distância entre a reta, que representa o custo fixo constante, e a curva superior da função corresponde ao custo variável. Figura Função custo total e as suas duas parcelas (ou partes), que são o custo fixo e o custo variável 3.3 Custos unitários Os custos unitários são muito importantes nas análises de preço e de produção. O custo unitário é o custo correspondente a uma unidade de serviço ou produto produzida (Por exemplo: O custo unitário correspondente ao custo de 1 (uma) vaga no ônibus que viaja da origem i para o destino j). Os principais custos unitários são: a) Custo total médio; b) Custo marginal; c) Custo fixo médio; e d) Custo variável médio Custo variável médio (CVMe) O custo variável médio é obtido pela divisão do custo variável pela quantidade produzida, e corresponde a seguinte equação: CV(q) CVMe = q (3.2) CVMe = custo variável médio; CV(q) = custo variável de produção; e q = quantidade de serviço ou produto produzida.

9 9 (*) Por exemplo: O custo variável médio, CVMe, de cada vaga no ônibus, é igual ao custo variável, CV(q), para manter 1 (um) ônibus na rota dividido pelo número de vagas no ônibus. É importante destacar que quando a produção de serviços ou produtos atinge altos níveis, então os custo variável médio (CVMe) tendem a aumentar rapidamente. O custo variável médio (CVMe) aumenta para altos níveis de produção, porque os altos níveis de produção diminui a capacidade da fábrica, da rodovia, do terminal, do veículo, etc. (*) Por exemplo: Para um ônibus muito lotado de passageiros, ou seja, com um alto nível de produção de viagens, o custo variável médio, CVMe, correspondente a cada vaga no ônibus será mais alto. OBS. Uma viagem de ônibus corresponde a 1 (uma) vaga no ônibus, que viaja de uma origem i para um destino j. A Figura 3.2 ilustra a variação do custo variável médio (CVMe), com a quantidade de serviço ou produto produzido (q). Pode-se observar na Figura 3.2 que a curva do custo variável médio (CVMe) tem forma de U; Ou seja, para elevados níveis de produção o custo variável médio volta a subir, pelo motivo já comentado anteriormente. Figura Variação do custo variável médio (CVMe), com a quantidade de serviço ou produto produzida

10 Custo fixo médio (CFMe) O custo fixo médio é um custo unitário que é obtido pela divisão do custo fixo pela quantidade produzida, e corresponde a seguinte equação: CF CFMe = q CFMe = custo fixo médio; CF = custo fixo de produção; e q = quantidade de serviço ou produto produzida. (3.3) Com base na formulação, percebe-se que quanto maior for a produção de serviço (q) menor será o custo fixo médio (CFMe) do serviço. (*) Por exemplo: Quanto mais quilômetros de pavimento forem construídos (ou produzidos) por uma construtora em um mês, menor será o custo fixo médio mensal da construtora com os funcionários. A Figura 3.3 mostra a variação do custo fixo médio (CFMe), com a quantidade de serviço ou produto produzida (q). Pode-se observar que o custo fixo médio diminui com o aumento da produção (q). Figura Variação do custo fixo médio (CFMe), com a quantidade de serviço ou produto produzida (q)

11 Custo total médio (CMe) O custo total médio é um custo unitário que é obtido pela divisão do custo total, CT(q), pela quantidade produzida, q, e corresponde a seguinte equação: CMe = CT(q)/ q (3.4) CMe= custo total médio de produção; CT(q) = custo total de produção; e q = quantidade de produto ou serviço produzida. como: CT (q) = CF + CV(q) CT(q) = custo total de produção; CF = custo fixo de produção; CV(q) = custo variável de produção; e q = quantidade de produto ou serviço produzida. então, o custo total médio, CMe, corresponde a seguinte equação: CF CV(q) CMe = + q q (3.5) CMe = custo total médio de produção; CT(q) = custo total de produção; CF = custo fixo de produção; CV(q) = custo variável de produção; e q = quantidade de serviço ou produto produzida. É importante destacar que quando a produção de serviços ou produtos atinge altos níveis o custo total médio tende a aumentar. A Figura 3.4 ilustra a variação do custo total médio (CMe), com a quantidade de serviço ou produto produzida (q). Pode-se verificar na Figura 3.4 que o gráfico da variação do custo total médio (CMe), com a quantidade de serviço o produto produzida (q) tem forma de U.

12 12 Figura Variação do custo total médio (CMe), com a quantidade de serviço ou produto produzida (q) Custo marginal (CMq) O custo marginal é um pequeno acréscimo de custo ao custo total; Este pequeno acréscimo de custo, ou custo marginal, corresponde ao custo de produção de apenas 1 (um) serviço ou apenas 1 (um) produto. O custo marginal (CMg) corresponde a derivada da função custo variável em relação a variável quantidade produzida (q); Assim sendo, o custo marginal corresponde a seguinte equação: dcv(q) CMg = dq (3.6) CMg = custo marginal; e dcv(q)/dq = derivada da função custo variável em relação a variável quantidade produzida (de serviços ou produtos). É importante destacar que a curva do custo marginal (CMg) tem forma de U, pois para altos níveis de produção o custo marginal tende a crescer. A Figura 3.5 ilustra a variação custo marginal (CMg), com a quantidade de serviço ou produto produzida (q). Pode-se observar nesta figura que para altos níveis de produção (q) o custo marginal cresce (CMg), após passar por um valor mínimo.

13 13 Figura Aspecto da variação do custo marginal (CMg), com a quantidade de serviço ou produto produzida (q) 3.4 Tipos de função custo usadas na área de transporte Função custo de uma variável A função custo de uma variável é uma das funções mais utilizadas tanto na produção de bens quanto na produção de serviços. A função custo de uma variável é representada pela seguinte equação: C(Q) = CF + 1 a1.q (3.7) C(Q) = custo total da empresa num dado período de tempo; CF 1 = custo fixo da empresa, no período de tempo considerado; a 1 = custo por unidade de produto ou serviço ofertado; e Q = quantidade de serviço ou produto ofertado, no período de tempo considerado. Diante do exposto, o custo médio por unidade ofertada (Cme) é calculado pela seguinte equação: CF Cme = + Q 1 a1 (3.8) Cme = custo médio por unidade ofertada, num dado período de tempo; CF 1 = custo fixo da empresa, no período de tempo considerado; a 1 = custo por unidade de produto ou serviço ofertado; e Q = quantidade de serviço ou produto ofertado, no período de tempo considerado.

14 Função custo de duas variáveis A principal vantagem da função custo de 2 (duas) variáveis é que ela permite analisar, em termos de custos, os impactos, que são causados por modificações nas características operacionais da empresa. (*) Por exemplo: A oferta de ônibus no município aumentará 2 (duas) horas, passará de 22 horas para 24 horas; Bem, o impacto desta mudança operacional causará o custo de mais horas extras de motorista para a empresa, e tal impacto pode ser analisado pela função custo de (2) duas variáveis. OBS. Geralmente, as modificações operacionais das empresas são feitas devido a uma nova regra estabelecida pelo governo (municipal, estadual ou federal). Matematicamente, a função custo de duas variáveis pode ser escrita conforme a seguinte equação: C(Q,H) = CF2 + a2.q + b2.h (3.9) C(Q, H) = custo total da empresa num dado período (R$); CF2 = custo fixo da empresa, no período considerado (R$); a 2 = custo dos insumos que dependem da rodagem do transporte, durante o período considerado (R$/km); b 2 = custo dos insumos que dependem do tempo de operação da frota de veículos (R$/h); Q = quilometragem percorrida pelos veículos, no período considerado (km); e H = horas de veículos em operação (h). (*) Por exemplo: b 2 se relaciona à mão de obra, e a 2 se relaciona ao combustível. Custo médio por quilômetro rodado (CMeq) O custo médio por quilômetro rodado (CMeq) é obtido dividido-se a função custo de duas variáveis pela quilometragem percorrida (Q); Deste modo, o custo médio por quilômetro rodado (CMeq) corresponde a seguinte equação: CF2 b2.h CMeq = + a2 + Q Q (3.10) CMeq = custo médio por quilometragem num dado período de tempo (R$/km); CF 2 = custo fixo da empresa, no período de tempo considerado (R$); a 2 = custo dos insumos que dependem da rodagem do transporte, durante o período de tempo considerado (R$/km); b 2 = custo dos insumos que dependem do tempo de operação (R$/h); H = horas de veículos em operação (h); e Q = quilometragem percorrida pelos veículos, no período considerado (km).

15 15 A Figura 3.6 ilustra uma superfície α (alfa) que corresponde a função custo de 2 (duas) variáveis. Observa-se que a função custo total da empresa varia com a hora de operação dos veículos, e com a quilometragem percorrida pelos veículos. Figura Superfície α (alfa) que corresponde à função custo de 2 (duas) variáveis Função custo de 3 (três) ou mais variáveis Em alguns casos especiais, existe a necessidade que a função custo tenha mais de 2 (duas) variáveis, como é o caso da função custo para as empresas ferroviárias. Pois, em empresas ferroviárias, existe a necessidade de inserir uma terceira variável na função custo; A terceira variável se relaciona a conservação e manutenção da via. Bem, conforme existam (apareçam) novos custos variáveis para uma empresa de transporte; Então, estes novos custos podem ser incorporados à função custo em forma de novas variáveis. 4 Custos de uma empresa de transporte A mão de obra e o capital são os principais insumos para o funcionamento das empresas de transportes. Como exemplo de insumos de capital tem-se: combustível, pneus, material de limpeza, terreno da empresa, etc. OBS. Insumo é o elemento que entra no processo de produção de mercadorias ou serviços, por exemplo: combustível, máquinas, mão de obra, matéria prima, etc..

16 A mão de obra i) Diferentes funções da mão de obra, em uma empresa de transporte A mão de obra de uma empresa de transporte pode ser ocupada em diferentes funções, tais como: a) Operação de veículos (Por exemplo: Motorista); b) Manutenção e reparos (Por exemplo: Mecânico); c) Fiscalização (Por exemplo: Cobrador); d) Limpeza (Por exemplo: Faxineira); e) Administração (Por exemplo: Contador); e f) Etc. ii) Mão de obra que está intimamente relacionada ao número de horas trabalhadas dos veículos A quantidade de motoristas e cobradores é proporcional à quantidade de veículos em operação, já que 1 uma hora do veículo em operação requer também 1 (uma) hora do motorista e do cobrador. OBS. Algumas linhas intermunicipais de ônibus não necessitam de cobradores; Pois, o próprio motorista fiscaliza as passagens dos viajantes quando estes entram no ônibus. 4.2 O capital Tipos de insumos de capital (ou de valor monetário) Os insumos de capital, ou de valor monetário, podem ser divididos em 2 (duas) classes, as quais são: a) Materiais de consumo a) Materiais de consumo; e b) Ativos ou capital fixo. Os materiais de consumo são insumos de capital (ou de valor monetário) cujo ciclo de substituição ou abastecimento é inferior a 1 (um) ano. Como exemplo de materiais de consumo de uma empresa de transporte tem-se: -> Óleo combustível (diesel); -> Óleo lubrificante; -> Material de limpeza; e -> Etc.

17 17 b) Ativos ou capital fixo Ativos ou capital fixo são os insumos de capital cujo ciclo de substituição ou abastecimento é superior a 1 (um) ano. Como exemplo de ativos, ou capital fixo, de uma empresa de transporte, tem-se: -> Frota de ônibus; -> Maquinaria das oficinas; -> Terreno da empresa; -> Prédio da empresa; -> Mobília da empresa (móveis da recepção e do escritório); e -> Etc Depreciação i) Aspectos relacionados à depreciação A depreciação corresponde a uma parcela do capital fixo (ou ativo) que é consumida ou desgastada no espaço de 1 (um) ano. A depreciação do capital fixo (ou do ativo) entra no cálculo do custo da empresa. OBS. É importante que a depreciação entre no cálculo do custo, pois naturalmente parte do capital fixo (ou ativo) se desgasta e se desvaloriza com o tempo. Por exemplo: A frota de ônibus, que faz parte do capital fixo (ou ativo) da empresa, se deteriora ou se desgasta com o tempo. ii) Métodos para o cálculo da depreciação, os quais são usados na área de transportes a) Método da percentagem fixa sobre o valor inicial O método da percentagem fixa sobre o valor inicial é o método mais utilizado para o cálculo da depreciação, principalmente, pela sua simplicidade. Além disso, este método considera a depreciação como sendo constate, ao longo da vida útil do objeto considerado. Outra característica deste método, é que ele é muito utilizado para calcular a depreciação anual de edifícios.

18 18 De acordo com o método da percentagem fixa sobre o valor inicial, o valor do bem ou do ativo (ou do capital fixo), após T anos de idade pode ser calculado pela seguinte equação: VDE V T =.(VUT T) + VRE VUT (4.1) V T = valor restante do ativo, ou valor do bem, após T anos de uso; VDE = VIN VRE; VDE = valor depreciável; VIN = valor inicial do bem; VRE = valor residual, ou valor do bem ao final de sua vida útil; VUT = vida útil do bem (anos); e T = idade do bem, ou idade do ativo (anos). b) Método do valor de depreciação anual aritmeticamente decrescente O método do valor de depreciação anual aritmeticamente decrescente é muito aplicado para o cálculo da depreciação de veículos. A idéia básica deste método é que o valor da depreciação diminui, em progressão aritmética, com a idade do ativo. Assim sendo, de acordo com este método, quanto mais velho for o bem (ou ativo) menor será o valor de sua depreciação. Outra característica deste método, é que ele consegue representar com maior precisão o valor de mercado para os veículos usados. De acordo com o método do valor de depreciação anual aritmeticamente decrescente, o valor do bem ou do ativo (ou do capital fixo), após T anos de idade pode ser calculado pela seguinte equação: VDE V T = VIN (2.VUT + 1 T).T. (1+ VUT).VUT (4.2) VT = valor restante do ativo, ou valor do bem, após T anos de uso; VDE = VIN VRE; VDE = valor depreciável; VIN = valor inicial do bem; VRE = valor residual, ou valor do bem ao final de sua vida útil; VUT = vida útil do bem (anos); e T = idade do bem, ou idade do ativo (anos).

19 19 c) Método da percentagem fixa sobre o valor dos livros Este método é muito usado para o cálculo de depreciação de veículos. De acordo com o método da percentagem fixa sobre o valor dos livros, o valor do bem ou do ativo (ou do capital fixo), após T anos de idade pode ser calculado pela seguinte equação: V T VRE = VIN. VIN VT = valor restante do ativo, ou valor do bem, após T anos de uso; VIN = valor inicial do bem; VRE = valor residual, ou valor do bem ao final de sua vida útil; VUT = vida útil do bem (anos); e T = idade do bem, ou idade do ativo (anos). T VUT (4.3) Remuneração de capital A remuneração de capital é um assunto muito debatido, e existem correntes a favor e contra a inclusão deste item no custo da empresa. A remuneração de capital corresponde ao rendimento monetário se todos os ativos (ou capital fixo) da empresa fossem vendidos e investidos para obter um rendimento mensal. Assim sendo, o possível rendimento mensal, relacionado aos ativos, é contabilizado em forma de custo mensal para a empresa. OBS(s). a) Como exemplo de ativos (ou capital fixo) de uma empresa de transporte, tem-se os bens com ciclo de substituição superior a 1 ano, por exemplo: frota de ônibus, maquinaria das oficinas, terreno da empresa, etc. b) A Ciência Contábil não considera a remuneração de capital um custo. 4.3 Preço do combustível com impostos agregados (ou reunidos) A determinação do preço do combustível com impostos agregados (ou reunidos) é feita com base na seguinte equação: PCIA = PD * 1 + VTIA 100 (4.4) PCIA = preço por litro do combustível com impostos agregados (ou reunidos) (R$); PD = preço por litro de combustível na distribuidora, ou valor inicial do combustível (R$); e VTIA = valor total dos impostos agregados (ou reunidos) sobre valor inicial do combustível (%).

20 20 OBS. O preço por litro de combustível com impostos agregados (PCIA) não leva em conta: o valor do frete para transportar o combustível, o lucro do dono do posto e etc.; Mas, somente, o valor dos impostos federais, estaduais e municipais, os quais incidem sobre o preço do litro de combustível da distribuidora. 4.4 Principais custos considerados na composição do preço de uma passagem de ônibus A Figura 4.1 ilustra os principais custos, que são levados em conta na composição do custo total de uma passagem de ônibus. Pode-se observar, na Figura 4.1, que o gasto com o pessoal influencia mais de 50% no custo total da passagem de ônibus. Figura Principais custos, que são levados em conta na composição do custo total de uma passagem de ônibus Referências Bibliográficas KAWAMOTO, E. Análise de sistemas de transporte. 2.ed. São Carlos - SP: Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo, p. (Bibliografia Principal) VASCONCELLOS, E. A. A cidade, o transporte e o trânsito. São Paulo - SP: Prolivros Ltda., p.

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