Fundo de Pensões Aberto. Real Previdência Empresas, fp. Relatório e Contas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Fundo de Pensões Aberto. Real Previdência Empresas, fp. Relatório e Contas"

Transcrição

1 Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas 2017

2 Índice 1 Enquadramento Macroeconómico Enquadramento Internacional A Economia Portuguesa Mercados Financeiros Relatório de Gestão Composição da carteira a 31/12/ Alterações com impacto na gestão do fundo de pensões Política de investimento: objectivos e princípios Cumprimento dos princípios e regras prudenciais Comparação dos limites de exposição e da alocação estratégica com a alocação actual Evolução da estrutura da carteira de investimentos Rendibilidade e níveis de risco do fundo de pensões Benchmarks de performance e resultados Gestão dos riscos materiais a que o fundo se encontra exposto Utilização de produtos derivados Valor actual das responsabilidades passadas obtidas pelo cenário de financiamento Nível de cobertura das responsabilidades passadas obtidas pelo cenário de financiamento Outros aspectos relevantes Demonstrações Financeiras Demonstração da Posição Financeira Demonstração de Resultados Demonstração de Fluxos de Caixa Notas às Demonstrações Financeiras Identificação do fundo de pensões, planos de pensões, associado e entidade gestora 40 2 Alterações aos planos de pensões ocorridas no exercício Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas Métodos de avaliação de terrenos e edifícios Regime fiscal aplicável ao fundo de pensões Riscos associados à carteira de investimentos Inventário dos investimentos a 31/12/2017 com indicação do justo valor Investimentos Devedores e Credores Acréscimos e Diferimentos Provisões para outros riscos e encargos Contribuições Benefícios pagos Ganhos líquidos dos investimentos Rendimentos líquidos dos investimentos Outros rendimentos e ganhos Outras despesas Transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este relacionadas Garantias por parte da entidade gestora Certificação do Revisor Oficial de Contas do Fundo de Pensões Anexos Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

3 1 Enquadramento Macroeconómico 1.1 Enquadramento Internacional O ano de 2017 revelou-se favorável à economia global. Segundo o World Economic Outlook de janeiro do Fundo Monetário Internacional, o produto a preços constantes poderá ter crescido 3,7%, um ritmo superior ao observado no ano anterior (3,2%). A evolução revelou-se abrangente no que se refere aos setores de atividade e sincronizada em termos de países, como resulta da observação da aceleração que deverá ter sido registada tanto no crescimento das economias desenvolvidas, como nos mercados emergentes e economias em vias de desenvolvimento, aliás confirmada na evolução dos indicadores coincidentes da OCDE (ver gráfico). Fonte: OCDE A aceleração no crescimento dos países desenvolvidos foi superior à observada na área dos mercados emergentes e economias em vias de desenvolvimento, tendo para essa evolução contribuído tanto a área do euro como os EUA. A economia da área do euro destacou-se pela positiva no ano passado. Os principais indicadores de sentimento na região atingiram valores elevados em termos históricos (ver gráfico), revelando um ciclo económico bastante abrangente em termos de setores e países. A Grécia saiu da recessão que marcou o período Mesmo a Itália apresentou um ritmo de crescimento confortavelmente acima do seu potencial de longo prazo. Segundo as projeções de Inverno da Comissão Europeia, o crescimento do PIB em volume na região acelerou 0,6 pontos percentuais para 2,4% em 2017, o mais forte ritmo de expansão para o atual ciclo económico e o mais elevado desde Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

4 2 Alemanha: Índice de Sentimento Ifo (afastamento da média em número de desvios padrões) (Fonte: Ifo) Este enquadramento de forte crescimento económico revelou-se fundamental para melhorar a perceção dos mercados financeiros quanto à sustentabilidade da dívida pública na região, principalmente de países como Itália, Portugal e Espanha, contribuindo para um contexto de redução dos spreads nas suas dívidas soberanas face à Alemanha. Apesar da redução no ritmo mensal de compras líquidas do programa APP do Banco Central Europeu a partir de abril de 2017 para 60 mil milhões de euros (vs. o ritmo de 80 mil milhões de euros observado no período entre abril de 2016 e março de 2017), a presença do Banco Central Europeu permaneceu importante para a evolução das yields nos mercados de dívida soberana e de crédito de empresas. Teve início em outubro o programa de redução no tamanho do balanço da Reserva Federal dos EUA, o que representa mais uma etapa na normalização da sua política monetária, como forma de voltar a repor os instrumentos à disposição do banco central antes do final do atual ciclo económico. De uma forma geral, as economias dos países desenvolvidos beneficiaram não só de um ritmo muito gradual de normalização das políticas monetárias, aproveitando a margem de manobra fornecida por taxas de inflação ainda afastadas das metas definidas pelos bancos centrais, como de políticas orçamentais menos restritivas, na área do euro (prolongando o contexto observado desde ver gráfico) e nos EUA, tendo no final de 2017 sido aprovado um plano fiscal. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

5 (% PIB Potencial) expansionista Variaçãoanual do saldoorçamental ajustado pelo ciclo económico - Área do Euro restritivo (Fonte: FMI) Refira-se que a evolução das políticas orçamentais deverá ser lida no contexto do ciclo eleitoral observado em vários países, não só nos EUA, com a eleição de Donald Trump, mas também na área do euro, como resposta à ameaça colocada pelos partidos mais populistas. A esse propósito, as eleições presidenciais francesas revelaram-se bastante relevantes em termos de sentimento nos mercados financeiros na área do euro, ao mostrar a incapacidade da Front Nacional para passar a sua mensagem, assim como ao permitir a vitória de um candidato defensor da implementação de reformas na economia francesa e de uma maior integração na região do euro. Para o ano de 2018, o mesmo World Economic Outlook de janeiro do Fundo Monetário Internacional mantém um enquadramento económico favorável, desta vez traduzindo a expectativa de uma aceleração no ritmo de expansão nos mercados emergentes e economias em vias de desenvolvimento superior ao esperado nos países desenvolvidos (pela primeira vez desde 2011). O ambiente de forte procura, evolução favorável do comércio internacional (ver gráfico), enfraquecimento do dólar norte-americano, subida na cotação das matérias-primas e gradual normalização da política monetária por parte da Reserva Federal dos EUA beneficiou os mercados emergentes e as economias em vias de desenvolvimento em Para o ano de 2018, contudo, os riscos políticos terão de ser considerados, nomeadamente na América Latina, com eleições marcadas no México (em julho) e no Brasil (em outubro). Brasil e Rússia implementaram medidas que permitiram rebalancear as suas economias, reduzir a taxa de inflação e aos bancos centrais avançar com ciclos de redução nas taxas de juro. Contudo, esta área da economia global não é homogénea, pelo que também encontramos países com uma situação diferente, como na europa de leste. Influenciados pela política monetária extraordinariamente expansionista do Banco Central Europeu, estes países beneficiaram do bom momento da economia na área do euro, mas agora poderão ter de confrontar-se com os efeitos de uma fase mais avançado nos seus ciclos económicos. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

6 20% 15% 10% 5% Volumes para o Comércio Internacional (var. homóloga) Média do atual ciclo de expansão (4,2%) 4.5% dez. 17 0% -5% -10% -15% -20% (Fonte: CPB Word Trade Monitor) No que refere aos países desenvolvidos, a economia dos EUA deverá beneficiar em 2018 do impacto do plano fiscal, mais do que compensando o efeito negativo que resultará da continuação do ciclo de subida de taxas por parte do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA. Contudo, uma mais rápida subida da inflação representa um risco (tendo em conta a fase avançada da economia no seu ciclo económico), tendo em conta o efeito que provavelmente teria em termos de poder levar o Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA a acelerar o ciclo de subida de taxas. 1.2 A Economia Portuguesa Sinais bastante positivos foram também observados na economia portuguesa. Segundo os dados do INE, o PIB em volume cresceu 2,7% em 2017, uma aceleração de 1,2 pontos face ao observado ano anterior, traduzindo um aumento da procura interna, principalmente fruto da aceleração do investimento. A taxa de crescimento situou-se bem acima do potencial de longo prazo que a Comissão Europeia identificava para Portugal no ano passado (1,3%), o que permitiu a continuação da utilização dos recursos ainda disponíveis na economia, bem visível na queda na taxa de desemprego. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

7 Portugal: Variação do PIB em Volume (%) 2.4 4T Variação homóloga (dir.) Variação trimestralnão -2.0 anualizada (esq.) -6 1T10 4T10 3T11 2T12 1T13 4T13 3T14 2T15 1T16 4T16 3T17 2T18-4 (Fonte: INE) As previsões divulgadas nos últimos meses pela Comissão Europeia, Banco de Portugal, Fundo Monetário Internacional e OCDE apontam para um abrandamento no ritmo de expansão em 2018 para um valor entre 2,2% e 2,3%. A confirmar-se, o ano de 2018 voltaria a apresentar um ritmo de crescimento bem acima do seu potencial de longo prazo (estimado em 1,4% para 2018 pela Comissão Europeia). O hiato do produto negativo com que a economia portuguesa deverá ter terminado 2017 significa que a utilização dos recursos ainda disponíveis poderá continuar a permitir à economia manter um ritmo acima do seu potencial de longo prazo, à medida que continua a recuperação das duas fortes recessões que foram observadas no período entre 2008 e 2019, com a crise financeira internacional e a crise da dívida soberana na área do euro (e consequente implementação do programa de assistência financeira solicitado após o país ter perdido ao acesso ao mercado primário de venda de dívida pública). Os indicadores de sentimento do INE permanecem em níveis elevados na história do inquérito, com destaque para a confiança dos consumidores. A taxa de desemprego atingiu 8,1% no 4º trimestre de 2017 (ver gráfico). O aumento do emprego em termos anuais para cada um dos 4 trimestres de 2017 atingiu 3,3% em termos médios. Os últimos 15 trimestres até ao final de 2017 mostraram quedas em termos homólogos da população inativa disponível mas que não procura emprego. Todos eles representam sinais de recuperação no mercado de trabalho, consequência da evolução favorável da economia. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

8 20 Taxa de Desemprego em Portugal(%) T (Fonte: INE) O crescimento da economia em 2017 revelou-se abrangente em termos das principais componentes da procura, embora o consumo público tenha permanecido bastante contido (ver gráfico), como consequência da atenção que continua a ser dada à evolução da despesa pública, de modo a suportar um saldo orçamental primário positivo, e dar assim continuidade à tendência de consolidação orçamental dos anos anteriores. Particularmente relevante é a aceleração no crescimento da formação bruta de capital fixo observada em 2017, sendo que as previsões do Banco de Portugal, no seu Boletim Económico de dezembro de 2017, apontam para a manutenção de um forte ritmo de crescimento também em Portugal: Gastos do Estado(em volume) Var. Trimestral não Anualizada (esq.,%) Var. Homóloga (dir., %) T10 3T10 1T11 3T11 1T12 3T12 1T13 3T13 1T14 3T14 1T15 3T15 1T16 3T16 1T17 3T17 (Fonte: INE) A este propósito, de referir que, tal como ocorreu em 2017, as previsões do Banco de Portugal para 2018 mostram um ritmo de expansão na formação bruta de capital fixo superior ao Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

9 crescimento esperado para o PIB, sucedendo o inverso no que se refere ao consumo privado. A evolução da formação bruta da capital fixo deverá continuar a refletir não só o investimento orientado para a substituição da capacidade instalada (após o impacto das fortes recessões que o país atravessou), como também o esperado reforço da importância do investimento associado à extensão da capacidade de produção (tendo em conta a continuação do crescimento da economia acima do seu potencial de longo prazo), o suporte fornecido pelos fundos da UE ao investimento público, a forte dinâmica do setor do turismo, a redução nos custos de financiamento e a recapitalização do setor bancário em Portugal (permitindo uma evolução mais favorável do ciclo de crédito do lado da oferta). Ou seja, para além da expectativa de manutenção de um sólido ritmo de expansão no PIB em volume para 2018, merece destaque a composição do crescimento económico, isto é, a forte evolução positiva esperada na formação bruta de capital fixo, mas também nas exportações, reflexo do comportamento da economia na área do euro, onde estão situados os principais parceiros comerciais de Portugal. O ambiente favorável à economia portuguesa e a continuação do esforço em termos de consolidação orçamental tiveram reconhecimento nas decisões da Standard & Poor s e da Fitch de melhorar a notação de crédito atribuída à dívida soberana nacional para BBB- e BBB, respetivamente. Estas decisões permitiram aumentar a visibilidade das obrigações do Tesouro português, com implicações favoráveis no que se refere aos custos de financiamento da economia. 1.3 Mercados Financeiros O ano de 2017 revelou-se, de uma forma geral, favorável aos ativos de risco, com destaque para o segmento acionista. O índice MSCI ACWI registou um ganho de 24,6% em dólares (incluindo dividendos), traduzindo uma evolução favorável dos EUA (S&P ,8%), Europa (MSCI Europe +26,2% em dólares e +13,7% em moeda local), e principalmente dos mercados emergentes (MSCI EM +37,8% em dólares e +31,0% em moeda local). Num ano favorável à economia global, o dólar enfraqueceu-se face à maior parte das principais moedas, sendo de destacar a valorização de 14,1% observada no euro (o que criou preocupações no Banco Central Europeu, apesar da forte performance da economia da região). Este enquadramento económico positivo foi também bem visível nas matérias-primas, com ganhos na energia (beneficiando do acordo entre a OPEP e os seus parceiros para limitar a evolução da produção) e, principalmente, nos metais industriais (+29,1%, segundo o índice S&P GSCI), num ano em que a economia chinesa não desapontou. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

10 Também a área do crédito mostrou ganhos em 2017, como foi visível pelo comportamento das classes dos soberanos nos emergentes (+9,3% em dólares), investment grade global (+8,1%) e high yield global (+8,3%), em termos de retorno total. Treasuries e Bunds apresentaram um comportamento mais modesto, como seria de esperar tendo em conta o ambiente de risk on e baixa volatilidade observado ao longo de Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

11 2 Relatório de Gestão 2.1 Composição da carteira a 31/12/2017 Informação Geral Valor Global do Fundo Número de UP's Valor UP 7,2682 Evolução valor da UP Asset Allocation Imobiliário 10,8% Liquidez 3,6% Outros 10,5% Acções 17,8% Obrigações 57,3% Valor da quota-parte do fundo Adesão / Plano de Pensões Valor da quota-parte SATA Air Açores Lotaçor Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

12 2.2 Alterações com impacto na gestão do fundo de pensões Os textos foram elaborados mensalmente, durante todo o ano de 2017, e modo a acompanhar a performance dos Fundos de Pensões geridos pela Real Vida Seguros. Janeiro Janeiro foi marcado por sentimentos mistos, com os investidores procurando percepcionar o impacto das medidas que vão sendo debitadas nos tweets de Donald Trump. Alternam euforia sobre os programas de investimento público e estímulos fiscais anunciados e preocupação com o aumento dos riscos inerentes às medidas proteccionistas. Do lado europeu, o regresso da inflação para valores próximos da meta de 2%, suscita dúvidas sobre a manutenção do programa de compra do BCE, e levou a uma subida das taxas (Alemanha de 0,2% para 0,44%, Portugal de 3,75% para 4,16%) pressionando obrigações e acções. Nos emergentes o mês foi positivo, em grande parte por efeito de recuperação face às quedas que seguiram a eleição americana. Os índices de acções europeias fecharam negativos (Eurostoxx 50-1,8%), enquanto as praças americanas ficaram positivas (S&P500 +1,8%). Nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +5,4%). Nas obrigações, a evolução foi negativa do lado europeu, e positiva nos principais indexantes americanos e emergentes. Destaque ainda para a depreciação do USD face aos principais pares mundiais, tendo o USD/EUR terminado o mês a -2,6%. Fevereiro Ao longo do mês de Fevereiro assistiu-se à divulgação de dados económicos que comprovam o crescimento global assim como de taxas de inflação próximas dos níveis pretendidos nomeadamente por parte da FED e do BCE. Nos EUA, os mercados têm vindo a renovar máximos com a expetativa que as medidas idealizadas pelo presidente D. Trump vão impulsionar o crescimento económico e a criação de empregos. Do lado europeu, os resultados empresariais já divulgados apresentaram em média um crescimento próximo de 10%, no entanto a grande preocupação deste lado do Atlântico foca-se com as eleições francesas, onde a possível eleição da candidata anti Euro Marine Le Pen tem causado alguma apreensão no futuro político da Europa. Nos emergentes o mês foi positivo, em grande parte devido à subida das exportações e dos bons resultados apresentados pelas principais empresas destes países. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 2,8%), as praças americanas seguiram a mesma tendência (S&P500 +3,7%), assim como os mercados emergentes, a Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

13 performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +3%). Nas obrigações, a evolução foi positiva em todas as categorias. Março Durante o mês de Março, assistimos à divulgação de vários dados macroeconómicos que confirmam a recuperação das economias dos países desenvolvidos e dos emergentes. Nos EUA, a nova administração liderada por D.Trump teve o primeiro revés ao não conseguir a aprovação da sua proposta que visava substituir o plano de saúde popularizado por obamacare. Este desenlace, indicia algumas dificuldades na capacidade de conseguir aprovação por parte do congresso dos planos idealizados, nomeadamente, no corte de impostos e no investimento em infraestruturas. Do lado europeu, as atenções estão focadas nas eleições francesas, verificando um desanuviamento mediante a estagnação ou até perda de força da candidata anti-euro Marine Le Pen. Nos emergentes o mês foi novamente positivo, impulsionado pelo crescimento das exportações e do consumo doméstico. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 5,5%), as praças americanas apresentaram alguma acalmia (S&P500 0%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +2,4%). Nas obrigações, a evolução foi geralmente negativa nos mercados desenvolvidos e positiva na generalidade dos países emergentes. Abril O mês de Abril, presenciou uma subida generalizada nos principais ativos financeiros guiados pelos bons resultados apresentados pelas empresas por todo o globo, tendo na sua maioria superado as expetativas. Não obstante, nos EUA, o destaque vai para os fracos dados do emprego, o descrédito sobre a eficácia do plano para a reforma fiscal idealizado pelo presidente D. Trump e para as tensões geopolíticas. Do lado europeu, realce para a vitória do candidato pró Europa, Macron na 1º volta das eleições francesas. O resultado do sufrágio entusiasmou os mercados europeus, principalmente os títulos financeiros, perante a probabilidade mitigada de uma vitória da candidatura anti-euro, liderada por Le Pen. Nos emergentes o mês foi novamente positivo, apesar da queda generalizada dos preços das commodities. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 1,7%), as praças americanas seguiram a mesma tendência (S&P500 0,9%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +2%). Nas obrigações, a evolução foi globalmente positiva nos mercados desenvolvidos e na generalidade dos países emergentes. Maio Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

14 Excelentes dados macroeconómicos e notícias políticas dominaram as atenções no mês de Maio. Os dados divulgados ao longo do último mês superaram as estimativas em muitas regiões do globo, confirmando a robustez da economia global. Nos EUA, a boa conjuntura económica impediu uma agitação aguardada após notícias que indiciaram influência por parte de D. Trump ao agora ex-diretor do FBI numa investigação a um seu assessor. Do lado europeu, o candidato E. Macron venceu a 2ª volta das eleições francesas, dando alguma acalmia aos movimentos eurocéticos. Nos emergentes, o destaque virou novamente para a política brasileira com seu o presidente, M. Temer ter sido apanhado numa conversa que o liga ao processo Lava-Jato. Os índices de ações europeias fecharam mistos (Eurostoxx 50-0,1%), as praças americanas beneficiaram da queda do dólar (S&P500 1,2%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +2,8%). Nas obrigações, a evolução foi globalmente positiva nos mercados desenvolvidos e na generalidade dos países emergentes. Realce para depreciação do dólar face ao Euro em 3,1%. Junho O mês de Junho ficou marcado por alguma agitação nos mercados financeiros principalmente após o discurso de M. Draghi no fórum do BCE em Sintra ao anunciar uma redução do Quantative Easing para breve. Em reação ao sell-off, o BCE esclareceu que a perspetiva da redução das políticas expansionistas deve-se à conjuntura económica bem mais favorável na zona-euro. Nos EUA, destaque para os excelentes dados do emprego, o que suportou a 2.ª subida do ano por parte da FED. Nos emergentes, os mais recentes dados confirmam fortalecimento no consumo privado. Os índices de ações europeias fecharam negativas (Eurostoxx 50-3,2%), as praças americanas beneficiaram da queda do dólar (S&P500 0,5%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +0,5%). Nas obrigações, a evolução foi geralmente negativa. Nos mercados desenvolvidos, destaque para a diminuição dos spreads das yields dos países periféricos. Nas dívidas emergentes, as emissões cotadas em moeda local obtiveram desempenhos superiores às emitidas em dólares. Realce para depreciação do dólar face ao Euro em 1,6%. Julho Os destaques do mês de Julho vão para a divulgação dos dados empresarias referentes ao 2.º trimestre 2017, tendo na maioria superado as expetativas. Para além deste tema, realço o suavizar do discurso mais alarmista de junho quando foi perspetivada a retirada do QE para breve com a premissa da inflação estar controlada. Para além de manterem as taxas inalteradas na reunião de 20/7, foi referido que por enquanto, a retirada do QE não está a ser discutida perante a instabilidade da taxa de inflação, tendo sido adiado o tema para o Outono. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

15 Nos EUA, está enraizada a instabilidade política protagonizada pela administração Trump, no meio de tanta turbulência, a mesma não está a conseguir implementar a sua agenda política. Os índices de ações europeias fecharam mistas (Eurostoxx 50 0,2%), as praças americanas continuam a beneficiar da queda do dólar (S&P500 1,9%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +2,1%). Nas obrigações, a evolução foi geralmente positiva em moeda local. Apesar da performance positiva nas dívidas americanas, as mesmas foram descontadas pela depreciação do dólar em 3,5% face ao Euro. Agosto A acalmia do mês de Agosto teve como tema dominante o simpósio de Jackson Hole, reunião anual de líderes dos principais bancos centrais onde é debatido o futuro das políticas monetárias. A líder da FED, defendeu a manutenção das atuais medidas regulatórias sobre o setor financeiro, indo em contra às principais pretensões do novo governo americano de eliminar o peso regulatório. No lado do BCE, M. Draghi reiterou que o QE vai perdurar até que a inflação atinja a meta pretendida. Adicionalmente, realço o aumentar da tensão geopolítica protagonizada pelo líder Kim Jong-un ao ritmo dos sucessivos ensaios balísticos, deixando em alerta máximo os países vizinhos assim como os EUA, tendo D.Trump prometido reagir com "fogo e fúria" se os EUA forem alvo de ameaças. Os índices de ações europeias fecharam negativos (Eurostoxx 50-0,8%), as praças americanas tiveram um desempenho ligeiramente positivo (S&P500 0,05%), nos mercados emergentes, a performance foi mais uma vez positiva, (MSCI Emerging +2%). Nas obrigações, a evolução foi positiva na generalidade das categorias. O dólar voltou a perder força face ao Euro depreciando no mês 0,6%. Setembro O mês de Setembro assistiu a um otimismo na generalidade dos mercados, guiados pelos bons dados macroeconómicos nomeadamente relativos ao emprego e consumo. A tendência deverá manter-se até ao fim do ano impulsionados, pelo que se adivinha, uma melhoria dos bons resultados trimestrais já registados no trimestre transato graças ao atual ambiente de crescimento económico. Perante o bom cenário económico, e de acordo com as últimas indicações, a FED deverá continuar a política de redução dos estímulos monetários, sendo que o mercado aponta para uma probabilidade de 70% de uma nova subida da taxa diretora até ao final do ano. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 5,1%), as praças americanas tiveram um desempenho igualmente positivo (S&P500 1,9%), nos mercados emergentes, a performance foi ligeiramente negativa, (MSCI Emerging -0,6%), embora dispersa entre os seus membros. Nas obrigações, a performance das obrigações qualificadas em High Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

16 Yield superaram o desempenho das avaliadas em Investment Grade. O dólar quebrou as quedas dos últimos meses voltando a ganhar força face ao Euro apreciando no mês 0,8%. Outubro O mês de Outubro continuou com o mesmo otimismo evidenciado no mês transato com a confirmação da robustez da economia mundial perante a divulgação dos excelentes dados macroeconómicos e empresarias. Este entusiasmo foi exacerbado pelo BCE ao anunciar um prolongamento por mais 9 meses da sua política expansionista, embora tenha reduzido o plano de compras mensais para 30 mil milhões euros, adicionalmente o primeiro ministro japonês, venceu as eleições com maioria parlamentar, estando em condições de levar à avante os seus planos para a reforma fiscal. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 2,2%), as praças americanas tiveram um desempenho igualmente positivo (S&P500 2,2%), nos mercados emergentes, a performance seguiu a mesma batuta, (MSCI Emerging 3,5%), embora dispersa entre os seus membros. Nas obrigações, apesar da performance das obrigações qualificadas em High Yield e avaliadas em Investment Grade americanas terem apresentado performances nulas foram compensadas pela apreciação de 1,4% do dólar face ao euro, por sua vez, as congéneres europeias apresentaram performances de 0,7% e 0,9% respetivamente. Novembro No mês de Novembro, os mercados corrigiram parcialmente as subidas dos últimos meses. Não obstante, a conjuntura macroeconómica é bem animadora. Na zona euro, o PIB foi revisto novamente em alta, a taxa de desemprego continua a diminuir e o PMI continua a renovar máximos. Nos EUA, devido à robustez dos vários indicadores, é apontado como certo uma nova subida da taxa de juro na reunião de dezembro. Para além deste tema, os mercados aguardam pela promulgação da reforma fiscal americana. Os índices de ações europeias fecharam negativos (Eurostoxx 50-2,8%), as praças americanas tiveram um desempenho positivo (S&P500 2,8%), os mercados emergentes, ficaram ligeiramente positiva, (MSCI Emerging 0,2%). Nas obrigações, a generalidade apresentou performances negativas onde as qualificadas em High Yield foram mais penalizadas que as avaliadas em Investment Grade. Geograficamente, as americanas acabaram por ter um desempenho ainda mais negativo devido à depreciação do dólar em 2,2%. Dezembro O ano de 2017 pautou-se por performances bem positivas na generalidade das classes de ativos pelas várias regiões do globo. Este desempenho foi guiado pelos excelentes dados macroeconómicos, bons resultados empresariais e pela mitigação de riscos políticos em algumas Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

17 regiões. Para 2018, acreditamos que esta conjuntura irá perdurar impulsionada pela redução considerável da taxa de imposto sobre as empresas americanas. Na Europa, apesar da imprevisibilidade do próximo escrutínio italiano, os dados macro e empresarias atestam a robustez na região. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 6,5%), as praças americanas seguiram a mesma tendência (S&P500 19,4%), os mercados emergentes superaram os desenvolvidos, (MSCI Emerging 34,4%). Nas obrigações, a generalidade apresentou um desempenho positivo, sendo que pela positiva, destaque para a dívida emergente em moeda local. Pelo lado negativo, há a registar o desempenho das emissões em EUR com rating Investment Grade. Na componente cambial, o Euro apreciou-se face aos principais pares cambiais, tendo o Dólar depreciado 12,4% face à moeda europeia. 2.3 Política de investimento: objectivos e princípios Na composição do património do Fundo, a Entidade Gestora teve em conta os objectivos e as finalidades a atingir pelos Planos de Pensões dos diversos contratos de Adesão Colectiva que o integram, no que diz respeito aos níveis adequados de segurança, de qualidade, de rendibilidade e de liquidez das respectivas aplicações financeiras, agindo no melhor interesse dos Participantes e Beneficiários e assegurando o cumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis, nomeadamente: a) a adequada diversificação e dispersão de riscos, evitando a dependência excessiva de um determinado activo ou emitente e a limitação do risco de liquidez especialmente no curto e médio prazos; b) a selecção criteriosa das aplicações em função do seu risco intrínseco e do risco de mercado, tendo em consideração as informações credíveis disponíveis, designadamente as notações de risco de crédito atribuídas pelas agências de rating; c) o cumprimento do Regulamento de Gestão e das disposições legais aplicáveis. O património do Fundo é constituído por valores mobiliários, incluindo as unidades de participação em organismos de investimento colectivo, instrumentos representativos de dívida de curto prazo, depósitos bancários, outros activos de natureza monetária, bem como outros activos que venham a ser permitidos pela legislação aplicável, nos termos e condições nela previstos para a sua utilização. A Entidade Gestora recorreu à utilização de técnicas e instrumentos adequados à gestão do Fundo tais como os instrumentos financeiros derivados, nas condições e limites definidos por Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

18 Norma Regulamentar da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. A utilização de instrumentos derivados teve como objectivo exclusivo a cobertura de riscos. As aplicações em caixa e em disponibilidades à vista representam um valor residual, salvo em situações efectivas de força maior que conduzam, temporariamente, ao incumprimento deste princípio, nomeadamente em casos de entrega de contribuições, de necessidades de tesouraria ou de elevada instabilidade dos mercados financeiros. À Entidade Gestora fica vedado: a) Adquirir acções próprias para o Fundo; b) Oferecer a terceiros os activos do Fundo para garantia, qualquer que seja a forma jurídica a assumir por essa garantia, excepto no âmbito de contratos de reporte ou de empréstimo de valores ou outros com o objectivo de uma gestão eficaz de carteira, nos termos da legislação aplicável; c) Conceder crédito, por conta do Fundo, nomeadamente crédito hipotecário ou crédito aos Participantes. Não podem ser adquiridos nem entregues como contribuição para o Fundo: a) Valores mobiliários emitidos ou detidos pela Entidade Gestora; b) Valores mobiliários emitidos ou detidos por sociedades que sejam membros dos órgãos de gestão da Entidade Gestora, ou que com esta estejam em relação de domínio ou de grupo, ou que possuam, directa ou indirectamente, mais do que 10% do capital social ou dos direitos de voto desta, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação numa bolsa de valores ou em outro mercado regulamentado de Estado membro da União Europeia ou em mercado análogo de país da OCDE; c) Valores mobiliários emitidos ou detidos pelo Associado do Fundo ou por sociedades que estejam em relação de domínio ou de grupo com esse Associado, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação numa bolsa de valores ou em outro mercado regulamentado de Estado membro da União Europeia ou em mercado análogo de país da OCDE; d) Valores mobiliários emitidos ou detidos por sociedades cujo capital social ou direitos de voto pertençam, directa ou indirectamente, em mais do que 10% a um ou mais administradores da Entidade Gestora, em nome próprio ou em representação de outrem, e aos seus cônjuges e parentes ou afins no 1.º grau; e) Valores mobiliários emitidos ou detidos por sociedades de cujos órgãos de gestão ou de fiscalização façam parte um ou mais administradores da Entidade Gestora, em nome próprio ou Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

19 em representação de outrem, seus cônjuges e parentes ou afins no 1.º grau, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação numa bolsa de valores ou em outro mercado regulamentado de Estado membro da União Europeia ou em mercado análogo de país da OCDE. 2.4 Cumprimento dos princípios e regras prudenciais Não existem quaisquer situações de incumprimento dos limites regulamentares de diversificação e dispersão prudenciais estipulados no Regulamento de Gestão, nomeadamente: a) o investimento em valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação num mercado regulamentado não pode representar mais do que 15%; b) o investimento em UP s de organismos de investimento colectivo não harmonizados não pode representar mais do que 10%; c) o investimento em activos expressos em moedas distintas daquela em que estão expressas as responsabilidades do fundo de pensões não pode representar mais do que 30%; d) o valor de mercado dos activos cedidos em operações de empréstimo não pode exceder os 40%; e) o investimento numa mesma sociedade não pode representar mais do que 10%, e 5% caso se tratem de investimentos em associados do fundo de pensões ou em sociedades em relação de domínio ou de grupo com esses associados; f) o investimento relativamente a sociedades em relação de domínio ou de grupo entre si ou com a entidade gestora não pode representar mais do que 20%, e 10% caso se tratem de investimentos efectuados no conjunto dos associados do fundo de pensões e das sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com esses associados; g) o investimento em UP s de um único organismo de investimento colectivo não harmonizado não pode representar mais do que 2%; h) caso os organismos de investimento colectivo não harmonizado invistam em outros organismos de investimento colectivo não harmonizado, é considerado o investimento em UP s de cada um destes outros organismos, o qual não pode representar mais do que 2%. 2.5 Comparação dos limites de exposição e da alocação estratégica com a alocação actual Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

20 O Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp, contempla uma carteira de investimento, com um perfil equilibrado, e cuja composição, sem prejuízo das regras estabelecidas na Política de Investimento constante do Regulamento de Gestão, é a seguinte: máximo de 30% de Activos do Tipo I, 20% a 90% de Activos do Tipo II, 10% a 35% de Activos do Tipo III, máximo de 50% de Activos do Tipo IV, e o máximo de 10% de Activos do Tipo V. Considera-se: a) Activos do Tipo I, acções, obrigações convertíveis ou que confiram direito à subscrição de acções ou, ainda, por quaisquer outros instrumentos que confiram o direito à sua subscrição ou que permitam uma exposição aos mercados accionistas, designadamente warrants e participações em instituições de investimento colectivo cuja política de investimento seja constituída maioritariamente por acções; b) Activos do Tipo II, os activos financeiros que integram a categoria de obrigações e títulos representativos de dívida similares não incluídas na alínea anterior, fundos mobiliários de obrigações ou maioritariamente de obrigações, títulos representativos de dívida da mesma natureza e títulos de dívida pública; c) Activos do Tipo III, aplicações em terrenos e edifícios, acções de sociedades imobiliárias e unidades de participação em fundos de investimento imobiliário; d) Activos do Tipo IV, os activos financeiros que integram a categoria de dívida de curto prazo, depósitos bancários e outros instrumentos monetários; e) Activos do Tipo V, o investimento em unidades de participação de organismos de investimento colectivo não harmonizados. Alocação a 31/12/2017 RPE Activos Tipo I Activos Tipo II Activos Tipo III Activos Tipo IV Activos Tipo V Outros ASF 227 Limites Min - Max 0% - 30% 20% - 90% 10% - 35% 0% - 50% 0% - 10% - Exp Ref.ª 15% 65% 20% Exposição Directa 17,81% 57,27% 10,79% 3,63% 0,00% 10,50% Durante o exercício, a gestão financeira da Carteira de Investimento afecta aos Planos de Pensões obedeceu aos limites de exposição e da alocação estratégica estabelecidos na política de investimento definidos no Regulamento de Gestão do Fundo. 2.6 Evolução da estrutura da carteira de investimentos Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

21 Janeiro Durante o mês de Janeiro, as principais medidas passaram pelo investimento resultante da liquidação de vários fundos em carteira, nomeadamente o Banif Acções Portugal (-0,9%), o Banif Iberia (-1,2%) e Banif Euro Corporates (-5,7%). No segmento accionista, de forma a manter a exposição, investiu-se no índice Eurostoxx 50 (+1,5%) através de ETF e contractos de futuros. No segmento obrigacionista, investiu-se em dívida da Fresenius com maturidade em 2024 (+0,6%) e aplicou-se a restante liquidez em dívida soberana de muito curto prazo (+6,4%). Fevereiro Durante o mês de Fevereiro foi adoptada uma postura um pouco mais defensiva. Relativamente à exposição accionista, a redução de 15,6% para 13,8% passou pelas acções europeias, via o índice o índice Eurostoxx 50 (-2,0%), dado o crescente risco político. No segmento obrigacionista, foram sendo estabelecidas posições curtas na dívida pública alemã com maturidade de 10 anos (-4,0%) de forma a defender a carteira do risco de subida dos yields, dado o seu nível cada vez mais reduzido. Por seu turno, a liquidez resultante da liquidação do fundo Banif Euro Corporates, a qual ocorreu no final de Janeiro, foi aplicada parcialmente nos fundos Natixis Subordinated Credit (+2,5%) e Pictet Euro Corporate Bonds (+1,8%), de forma proporcional a manter a exposição aos vários segmentos do mercado de obrigações de crédito que o fundo anterior detinha. Para além disso, investiu-se no fundo de retorno absoluto de crédito EntrustPermal Alternative Income Strategy (+1,0%) através da alienação de 0,6% do fundo Schroders Global High Yield e de quase-liquidez em dívida soberana de muito curto prazo. Finalmente, a exposição cambial ao dólar foi reduzida em 0,9% para 2,1%. No entanto, essa exposição chegou a atingir os 5% no decurso do mês para aproveitar uma apreciação temporária do euro. Março Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

22 Durante o mês de Março, manteve-se a exposição ao segmento accionista enquanto se aumentou a exposição ao usd de 2,1% para 5,0%, aproveitando o facto de o euro estar no máximo do ano. No segmento obrigacionista, para além da gestão táctica de taxa de juro com posições curtas na dívida pública alemã com maturidade de 10 anos (-4,0%) de forma a defender a carteira do risco de subida dos yields, investiu-se nos fundos Natixis Subordinated Credit (+2,5%) e Pictet Euro Corporate Bonds (+1,8%), e na emissão subordinada perpétua da Caixa Geral de Depósitos (0,8%) em mercado primário. Finalmente, na componente de fundos de retorno absoluto, investiu-se 1,2% no fundo Engadine Equity. Abril Durante o mês de Abril, as principais medidas passaram por um aumento da cobertura do risco de taxa de juro e uma redução da exposição ao usd. Assim, aumentaram-se as posições curtas na dívida pública alemã com maturidade de 10 anos de -4,0% para -5,8%, de forma a aproveitar a queda dos yields na Alemanha. Por outro lado, em antecipação à diminuição do risco político na zona euro diminuiu-se a exposição ao dólar de 5,0% para 1,8%. Maio Durante o mês de Maio, as principais medidas passaram por uma redução da exposição a emitentes corporate nacionais. Assim, venderam-se posições em Brisa, REN, EDP e Galp e compraram-se posições em Air France, Pemex, Petrobras, Saudaçor (com garantia explícita do Governo Regional dos Açores) e PGB 23. Com estas operações manteve-se a maturidade média da carteira e aumentou-se o Yield implícito em 18 pontos base. Consolidou-se também a exposição a Dívida Pública de Itália e de Espanha reduzindo o número de emissões em carteira. Junho Durante o mês de Junho, as principais medidas passaram por uma redução da exposição a emitentes com Yield implícito relativamente baixo. Assim, vendeu-se a posição total de Verse3. Compraram-se posições iniciais em Vale (emissão em EUR para 2023) e numa emissão AT1 do Santander (com a first call date para 2019). Foi também feito o roll-over dos futuros em carteira de Junho para Setembro. Julho Durante o mês de Julho, as principais medidas passaram por uma redução da exposição a High Yield europeu e pelo reforço da exposição a Commodities. Vendeu-se a posição total de TITIM 2022 (Yield implícito relativamente baixo). Fechou-se a posição de cobertura de risco de taxa de juro comprando os contratos de Euro-Bund de Setembro ainda em aberto. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

23 Agosto Durante o mês de Agosto, as principais medidas passaram pela compra de uma posição no fundo Salar (Obrigações Convertíveis). Reduziu-se a exposição a Obrigações Soberanas de Espanha e da Irlanda. Comprou-se uma posição em dívida Soberana do Reino Unido e optou-se por não fazer a respectiva cobertura do risco cambial. Cobriu-se também parte do risco de taxa de juro da carteira. Setembro Durante o mês de Setembro, as principais medidas passaram pela compra de várias posições em emitentes com rating na fronteira entre o High Yield e o Investment Grade (Teva, Saipem, Softbank). Após a subida do rating soberano de Portugal por parte da agência S&P, vendeu-se também a totalidade da posição em PGB23. Vendeu-se a totalidade da exposição a dívida soberana da Irlanda. Foi feito o roll-over dos contratos de futuros de Setembro para Dezembro. Outubro Durante o mês de Outubro, as principais medidas passaram pela venda de posições em instrumentos híbridos da Telefonica e pela venda de posições em obrigações soberanas de Espanha (com maturidade para 2030) e de Itália (com maturidade para 2033). Foi também vendida a posição em Telecom Italia com maturidade para Novembro Durante o mês de Novembro, as principais medidas passaram pela compra de uma posição em CTT (após o anúncio de resultados do 3º trimestre) e de uma posição em REN (após a correção do preço da ação decorrente dos termos do aumento de capital). Foram constituídas algumas posições de exposição cambial a moedas de países emergentes (Argentina, Brasil e México) através da compra de Obrigações emitidas pelo EBRD e pelo EIB (ambas com rating AAA). Reduziu-se a exposição a ações dos EUA e a ações de mercados emergentes. Vendeu-se a posição de VALEBZ 01/2023 Dezembro Durante o mês de Dezembro não foram feitas alterações relevantes na estrutura da carteira. Foi feito o rollover dos contratos de futuros com expiração em Dezembro de 2017 para os contratos de futuros com expiração em Março de Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

24 2.7 Rendibilidade e níveis de risco do fundo de pensões Medidas de Rendibilidade Fundo Mercado* Rendibilidade Valores Rendibilidade Valores efectiva Anualizados mediana Anualizados YTD 3,51% - 4,10% - 1 Ano 3,51% - 4,10% - 2 Anos 2,65% 1,32% 6,10% 3,10% 3 Anos 1,92% 0,64% 5,60% 3,10% 5 anos 11,97% 2,29% 19,20% 4,40% * As rendibilidades de mercado foram estimadas com base nos dados fornecidos pela Mercer Investment Consulting Análise de Risco a 31/12/ Medidas de Volatilidade e Risco YTD 1 Ano Desvio Padrão Anualizado 1,82% 1,82% Annualised Downside Deviation 1,34% 1,34% Gain/Loss Ratio 1,37 1,37 Índice de Sharpe Anualizado 1,93 1,93 Tabela Resumo Risco Total (Desvio Padrão anualizado) 1,82% C/Derivados S/Derivados Value-At-Risk em Euros Value-At-Risk (%) 1,14% 1,47% A análise do Fundo foi realizada à data de 31-Dez De entre as principais variáveis analisadas destaca-se o desvio padrão da carteira com um valor de 1,82%. A análise do 'Valueat-Risk' mostra que a perda máxima expectável, incluíndo derivados, totalizava à data o que corresponde a 1,14% da carteira. Sem derivados o valor do 'Value-at-Risk' é de , representando 1,47% do valor total. Comparando os valores obtidos, conclui-se que a perda máxima expectável é inferior quando incluídos os derivados na carteira. A estratégia seguida via futuros é de gestão agregada do risco, assumindo as seguintes posições: curta em EurStoxx 50 do mercado accionista europeu e do mercado obrigacionista: longa no mercado emergente MSCI e curta em EuroBund da dívida pública Alemã. Adicionalmente, é também efectuada gestão do risco cambial. A desagregação do 'Value at Risk por País' permite verificar que o risco estimado do Fundo deriva principalmente do investimento em activos de United States, com uma contribuição para Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

25 o VaR total de aproximadamente 29%, e Grã-Bretanha com uma contribuição para o VaR total de aproximadamente 25%. Breakdown do Risco do Portfolio VaR ( ) VaR (%) Contribuição Acções ,53% 46,31% Inv. Directo ,06% 5,14% Inv. Indirecto ,61% 53,18% Futuros ,14% -12,00% Obrigações ,51% 44,30% Inv. Directo ,24% 21,33% Inv. Indirecto ,24% 21,36% Futuros ,02% 1,62% Imobiliário ,12% 10,18% Inv. Directo 0 0,00% 0,00% Inv. Indirecto ,12% 10,18% Outros Fundos ,21% 18,55% Outros ,22% -19,35% VaR Total ,14% 100% Activos que mais contribuem para o Risco Total Carteira Peso Efectivo VaR (%) Contribuição ishares Euro Stoxx 50 ETF 3,54% 0,12% 10,25% BANIF IMOGEST 3,75% 0,11% 10,07% IShares S&P 500 Minimum Vol 3,28% 0,10% 8,98% SCHRODER INTL EURO EQT-C ACC 2,74% 0,09% 8,15% ishares MSCI Europe Minimum Vol 2,55% 0,08% 6,82% Acções Peso Efectivo Desvio padrão % Contribuição ishares Euro Stoxx 50 ETF 3,54% 0,12% 10,25% IShares S&P 500 Minimum Vol 3,28% 0,10% 8,98% SCHRODER INTL EURO EQT-C ACC 2,74% 0,09% 8,15% ishares MSCI Europe Minimum Vol 2,55% 0,08% 6,82% UBS L E-M/C EUROPE EUR-Q ACC 1,81% 0,06% 5,12% Obrigações Peso Efectivo Desvio padrão % Contribuição SISF-EM MKT BND-C USD ACC 2,54% 0,06% 5,39% NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I 6,18% 0,06% 5,38% SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD 2,04% 0,04% 3,79% PICTET-EMERG LOCAL CCY 1,49% 0,04% 3,45% PEMEX 3 3/4 11/16/25 2,06% 0,03% 2,86% 2.8 Benchmarks de performance e resultados Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

26 O benchmark definido para a avaliação da performance da carteira do Fundo é a EURIBOR a 12 meses (base 360 dias) fixada a 1 de Janeiro de cada ano mais 2%. No exercício de 2017, o índice de referência fixou-se nos 1,917%. A rendibilidade apurada em 2017 foi de 3,51%. Peso Médio ( 1) TWR ( 2 ) Contribuição Acções 16,90% 10,17% 1,72% Inv. Directo 0,24% 781,71% 1,88% Inv. Indirecto 16,66% -0,22% -0,04% Futuros 0,00% 0,00% -0,12% Obrigações 58,37% 3,21% 1,88% Inv. Directo 39,20% 2,62% 1,03% Dívida países periferia 35,44% 2,44% 0,86% Dívida países core 3,76% 4,34% 0,16% Inv. Indirecto 19,17% 3,51% 0,67% Futuros 0,00% 0,00% 0,18% Imobiliário 11,71% -6,07% -0,71% Inv. Directo 9,03% -8,16% -0,74% Inv. Indirecto 2,69% 0,98% 0,03% Outros Fundos 8,55% 4,27% 0,37% Instr Mercado Monetário 3,27% -12,20% -0,40% Outros ( 3 ) 1,18% 0,66% Total (1) - O Peso Médio é calculado usando o critério de média aritmética simples 100% 3,51% (2) - O método de cálculo da performance segundo a TWR é distinto do utilizado para o cálculo da rendibilidade do fundo YTD que se encontra no n.º 2.7 (3) - A componente "Outros" refere-se a ganhos/perdas cambiais, comissões, impostos e ganho não atribuível Breakdown da Performance da Carteira Activos com maior contribuição Activos com maior contribuição Contribuição positiva negativa Contribuição NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I OIC Obrigações Europa 0,40% Rua S.Sebastião lote 11 Imobiliário -0,74% SCHRODER INTL EURO EQT-C ACC OIC Acções (Outros) 0,35% SHFSJ 1 7/8 01/24/25 Títulos Dívida Empresas -0,37% ishares Euro Stoxx 50 ETF OIC Acções EUA 0,29% EURO STOXX 50 Jun17 Futuros Acções -0,24% UBS L E-M/C EUROPE EUR-Q ACC OIC Acções (Outros) 0,26% EURO STOXX 50 MAR 17 Futuros Acções -0,18% JPM Greater China OIC Acções EUA 0,25% SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD OIC Obrigações (Outros) (High -0,11% Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

27 Breakdown da Performance das Obrigações Peso Médio TWR Contribuição Obrigacções 58,37% 3,54% 1,88% Taxa Fixa 53,84% 2,92% 1,43% Fundos 19,17% 3,88% 0,67% Títulos Dívida Empresas 18,11% 1,22% 0,20% Títulos Dívida Financeira 0,92% 0,98% 0,01% Títulos Dívida Pública 15,64% 3,78% 0,54% Títulos Dívida Titularizado 0,00% 0,00% 0,01% Taxa Variável 4,53% 6,56% 0,27% Fundos Títulos Dívida Empresas 3,50% 7,24% 0,23% Títulos Dívida Financeira 0,00% 0,00% 0,13% Títulos Dívida Pública 1,03% -4,67% -0,04% Títulos Dívida Titularizado 0,00% 0,00% -0,05% Futuros 0,18% Breakdown da Performance das Obrigações Activos com maior contribuição Activos com maior contribuição Contribuição positiva negativa Contribuição NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I OIC Obrigações Europa 0,40% SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD OIC Obrigações (Outros) (High Yield) -0,11% DEUTSCHE I EURO HIGH YIELD OIC Obrigações Europa 0,19% EATON X A1 Mtge Títulos Dívida Titularizados -0,05% PGB /25/23 Títulos Dívida Pública 0,13% TEVA 1 5/8 10/15/28 Títulos Dívida Empresas -0,04% CXGD 3/4 PERP Títulos Dívida Financeira 0,12% EBRD 0 02/01/19 Títulos Dívida Pública -0,04% PICTET-EUR CORPORATE BNDS-I OIC Obrigações (Outros) 0,10% PICTET-EMERG LOCAL CCY OIC Obrigações Mercados Emergentes -0,03% 2.9 Gestão dos riscos materiais a que o fundo se encontra exposto A estratégia de gestão de riscos da entidade gestora contempla a identificação dos riscos a que os fundos de pensões por si geridos se encontram expostos e respectivo enquadramento no âmbito das suas principais orientações estratégicas e políticas de negócio globais assim como a definição de procedimentos para a monitorização frequente e detalhada dos riscos identificados. Todas as fragilidades identificadas no âmbito de controlos internos são classificadas por tipo e por grau (elevado, médio e baixo) de risco e resumidas numa matriz de Risk Appetite Statement. Riscos específicos do plano de pensões Consistem nos riscos inerentes aos benefícios estabelecidos no plano de pensões, associados nomeadamente à mortalidade ou longevidade das populações abrangidas, à ocorrência de situações de invalidez, à rotação da população de participantes, à passagem às situações de reforma antecipada ou pré-reforma e ao grau de dependência dos benefícios dos regimes de segurança social. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

28 Estes riscos podem conduzir a perdas resultantes da insuficiência ou incumprimento de contribuições, de subestimação do valor das responsabilidades subjacentes aos compromissos assumidos nos planos de pensões, do seu deficiente desenho ou da falha na prestação de informação aos participantes, beneficiários e associados. No caso do plano BD (Benefício Definido), tais perdas podem derivar do processo de desenho do plano de pensões e de falhas na prestação de informação, mas estão essencialmente ligadas aos processos de cálculo das responsabilidades e de financiamento do plano de pensões (incluindo a determinação das correspondentes contribuições a cargo dos associados), podendo ter origem numa multiplicidade de factores, tais como: Fiabilidade dos dados utilizados para o cálculo das responsabilidades; Desvios significativos entre a realidade e os pressupostos utilizados, não só ao nível demográfico (mortalidade, morbilidade, acesso à situação de reforma antecipada ou préreforma e rotação da população) como também financeiro (crescimento dos salários e das pensões); Subestimação dos valores das pensões a pagar nas situações de dependência dos benefícios dos regimes de segurança social. A entidade gestora faz uma gestão prudente e sólida dos riscos específicos do plano de pensões BD, realizando uma revisão actuarial contínua, assim como análises específicas aos riscos materialmente mais relevantes, tomando em consideração os relatórios dos actuários responsáveis e assegurando a monitorização do cumprimento das respectivas recomendações. Os actuários responsáveis procedem regularmente à avaliação actuarial e financeira dos planos de pensões, a partir de informação validada pela Direcção Técnica e Comercial (DTC) que revê o relatório e controla e monitoriza o risco específico dos fundos pensões, garantindo o necessário financiamento das responsabilidades e informando o associado da necessidade de fazer dotações, quando necessário. Semestralmente, são efectuadas análises de activos e passivos (estudos ALM), onde são determinadas as responsabilidades e os custos decorrentes dos respectivos planos de pensões, e avaliadas as composições das carteiras de activos financeiros que integram o património dos respectivos fundos de pensões. As conclusões das referidas análises assentam no conceito de valor esperado, numa perspectiva probabilística, sendo as mais prováveis nos cenários de evolução de carteira de activos estudados (base, optimista e pessimista). Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

29 Com o objectivo de acompanhar a solvência dos planos a médio e longo prazo são analisadas e testadas a adequação das carteiras de activos, tendo em conta o cumprimento das exigibilidades dos passivos dos respectivos fundos. Risco de mercado Define-se como o risco de movimentos adversos no valor de activos do fundo de pensões, relacionados com variações dos mercados de capitais e cambiais, nomeadamente flutuações em taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de acções, preços de mercadorias, e do valor do imobiliário, e ainda os riscos associados ao uso de instrumentos financeiros derivados, ou de produtos substantivamente equiparáveis. Nos Fundos de Pensões, o risco de mercado decorre essencialmente das exposições em títulos, incluindo unidades de participação de fundos de investimento, derivados e imóveis detidos em carteira. As metodologias e modelos utilizados pela entidade gestora na gestão de risco de mercado encontram-se em linha com as boas práticas de mercado. As técnicas utilizadas para medir e controlar o risco de mercado incluem o Value-at-Risk (VaR), Duration e PV01, análise de sensibilidade e testes de cenários. Risco de crédito Consiste no risco de incumprimento ou de alteração na qualidade creditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais o fundo de pensões está exposto, bem como dos devedores, prestatários, mediadores, participantes, beneficiários e resseguradores que com ele se relacionam. A avaliação do risco de crédito dos fundos de pensões é realizada tendo por base o modelo de análise utilizado pelo Gabinete de Gestão de Riscos (GGR), assente na ferramenta Binfolio, permitindo a decomposição do risco dos activos por diversos factores, nomeadamente o factor Spread analisa a diferença entre a curva swap e a curva de dívida pública, e eventos de crédito, calculando a respectiva alocação em termos de risco. Adicionalmente é monitorizado o rating de cada instrumento, a sua evolução e a concentração da carteira por nível de rating. O GGR possui uma área especializada em risco de crédito, pelo que, sempre que se considere necessário, são realizadas análises de risco de crédito específicas para devedores, participantes ou outros. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

30 Risco de concentração Define-se como o risco que resulta de uma elevada exposição do fundo a determinadas fontes de risco, tais como categorias de activos ou tipos de benefícios, com potencial de perda suficientemente elevado para afectar de forma material a situação financeira ou de solvência do fundo. Consiste na probabilidade de ocorrência de perdas devido a uma concentração excessiva em termos de exposição a determinados riscos, tais como categoria de activos ou tipos de benefícios, tendo como principais fontes: Área geográfica através do sistema Binfolio é feita a desagregação do Risco Total e do VAR por país, permitindo monitorizar a evolução do mesmo; Por moeda através do sistema Binfolio é feita a desagregação do Risco Total e do VAR por moeda, permitindo monitorizar a evolução do mesmo; Sectores económicos através do sistema Binfolio é feita a desagregação do Risco Total e do VAR por sector económico, permitindo monitorizar a evolução do mesmo; Contrapartes é analisado o risco de crédito por contraparte (repos e derivados), considerando um nível de tolerância pré-definido e em linha com as disposições regulamentares. Conforme referido, o sistema Binfolio permite analisar o risco das carteiras desagregado pelos vários factores explicativos do risco, nomeadamente entre as componentes de risco específico e risco global (ou de mercado), o qual por sua vez é desagregado em diversos constituintes. Esta característica permite analisar a concentração por exemplo ao risco da curva de rendimento, ou aos spreads. Os relatórios mensais incluem uma análise das cinco maiores exposições em termos de risco, quer em termos absolutos, quer em termos de VaR. Risco de Liquidez e de ALM Consiste no risco que advém da possibilidade do fundo de pensões não deter activos com liquidez suficiente para fazer face aos requisitos de fluxos monetários necessários ao cumprimento das responsabilidades assumidas para com os beneficiários à medida que se vencem. O risco de liquidez define-se como a probabilidade de ocorrência de perdas devido à incapacidade de uma instituição dispor de fundos líquidos para cumprir com as suas obrigações, e se tal é efectuado em condições razoáveis. O risco de liquidez está associado aos custos adicionais para obter liquidez ao alienar investimentos ou outros activos de forma não Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

31 programada em virtude dos fundos de pensões não deterem activos com liquidez suficiente para fazer face às suas responsabilidades à medida que elas se vencem. Nos fundos de pensões, a adequação dos recursos financeiros face às responsabilidades é analisada em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos e dos recursos obtidos, em função da identificação de gaps. A DTC acautela mensalmente as necessidades de liquidez, tendo em consideração as responsabilidades assumidas pelos fundos e as condições actuais do mercado. Em termos de avaliação do risco de taxa de juro dos fundos de pensões, na componente dos activos, esta é feita com o recurso ao sistema Binfolio. O modelo de análise utilizado pelo GGR procede à decomposição do risco de mercado nas várias componentes, entre os quais, a componente de risco de taxa de juro embutida na variação de preço (decomposição do VaR nas várias componentes, incluindo risco de taxa de juro). Adicionalmente, é efectuada a monitorização do risco de liquidez dos activos que compõem a carteira dos fundos de pensões, nomeadamente quanto à participação detida do activo, e ao tipo de activo, por exemplo, no caso de um Fundo são analisados os seguintes indicadores: em função de ser valorizado/transaccionado diariamente, aberto/fechado e sociedade gestora. Em paralelo, a análise do risco cambial dos activos fundos de pensões é realizada tendo por base a ferramenta Binfolio, que procede à decomposição das carteiras nas várias componentes, entre os quais, a componente de risco de moeda e a sua correlação com os restantes factores de risco. O Risco de Contraparte associado aos instrumentos financeiros derivados é monitorizado diariamente através do sistema de gestão das carteiras, que informa diariamente a exposição global a derivados, além da monitorização constante dos alertas e limites definidos Utilização de produtos derivados A utilização de derivados pela Real Vida Seguros, em 2017, no âmbito da estratégia de investimento do Fundos de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp, foi realizada no quadro da política de investimento. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

32 Durante o exercício de 2017, a Real Vida Seguros utilizou, no âmbito da gestão eficaz da carteira, instrumentos derivados, designadamente para a cobertura do risco cambial e da gestão agregada dos riscos dos instrumentos financeiros detidos pela carteira de investimento do Fundo. A 31 de Dezembro de 2017, a cobertura do risco cambial, decorria da exposição aos seguintes fundos cujos activos subjacentes estavam denominados em moedas diferentes do Euro, designadamente em USD: JPM Greater China, no montante de euros; BNY MELLON GL-EM DB LC-CUSDA, no montante de euros; PICTET-EMERG LOCAL CCY, no montante de euros; SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD, no montante de euros; SISF-EM MKT BND-C USD ACC, no montante de euros; FIDELITY FUNDS-AMER-YUSD ACC, no montante de euros; GOLDMAN SACHS US SMC CORE-I, no montante de euros; PICTET-EMERGING MRKTS-RUSD, no montante de euros; SCHRODER INTL EMERG MKTS-BAC, no montante de euros; SCHRODER GAIA-SIRIOS C USD-A, no montante de euros; SCHRODER ALT S-CMDTY-C ACUSD, no montante de euros; e foi realizada com recurso a futuros: EURO FX CURR FUT Mar18, com valor nocional de euros e com vencimento em 19 de Março de 2018; Na mesma data e no âmbito da gestão agregada dos riscos dos instrumentos financeiros detidos, as posições em aberto relativas à utilização de futuros, compreendia: EURO STOXX 50 Mar18, com valor nocional de euros e com vencimento em 16 de Março de 2018; EURO-BUND FUTURE Mar18, com valor nocional de euros e com vencimento em 8 de Março de 2018; MSCI Emg Mkt Mar18, com valor nocional de euros e com vencimento em 16 de Março de 2018; Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

33 2.11 Valor actual das responsabilidades passadas obtidas pelo cenário de financiamento SATA Air Açores, S.A. (Adesão Colectiva n.º n º 3); O método de cálculo utilizado nesta avaliação actuarial para o apuramento das responsabilidades foi o Projected Unit Credit. Este método consiste em mensurar o valor das responsabilidades para cada participante de acordo com o tempo de serviço prestado durante a sua vida activa. Por cada ano de serviço prestado é-lhe atribuída uma unidade de crédito. Essa unidade de crédito é quantificada em cada ano pelo custo normal do plano. A responsabilidade total para cada participante consiste na determinação do valor actual dos benefícios acumulados de reforma, reportado à data de avaliação. O método de cálculo utilizado nesta avaliação actuarial para o apuramento das responsabilidades das pensões de velhice e das pensões de invalidez, consistiu no cálculo do valor actual das pensões em pagamento. Responsabilidades Valor Actual das Pensões em Pagamento Velhice Invalidez Valor Actual das Responsabilidades com Serviços Passados Total Comparativamente ao ano anterior, as responsabilidades diminuiram 1,35%, tendo havido alteração das taxas de descontos dos passivos e de atualização das pensões de 2,00% para 1,65%. LOTAÇOR Serviços de Lotas dos Açores, S.A. (Adesão Colectiva n.º n º 6); O método de cálculo utilizado nesta avaliação actuarial para o apuramento das responsabilidades foi o Projected Unit Credit. Este método consiste em mensurar o valor das responsabilidades para cada participante de acordo com o tempo de serviço prestado durante a sua vida activa. Por cada ano de serviço prestado é-lhe atribuída uma unidade de crédito. Essa unidade de crédito é quantificada em cada ano pelo custo normal do plano. A responsabilidade total para cada participante consiste na determinação do valor actual dos benefícios acumulados de reforma, reportado à data de avaliação. O método de cálculo utilizado Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

34 nesta avaliação actuarial para o apuramento das responsabilidades das pensões de velhice e das pensões de invalidez, consistiu no cálculo do valor actual das pensões em pagamento. Responsabilidades Valor Actual das Pensões em Pagamento Velhice Invalidez Valor Actual das Responsabilidades com Serviços Passados Total Comparativamente ao ano anterior, verificou-se um aumento das responsabilidades de 3,83%, tendo havido alteração das taxas de descontos dos passivos e de atualização das pensões de 2,00% para 1,75% Nível de cobertura das responsabilidades passadas obtidas pelo cenário de financiamento SATA Air Açores, S.A. (Adesão Colectiva n.º n º 3); Nível de Financiamento Responsabilidades Valor do Fundo Responsabilidades não financiadas Nível de Financiamento Global ,13% 103,11% A situação de solvência alterou-se desde o final do ano anterior. As responsabilidades diminuiram 1,35%, aumentando o nível de financiamento para 108,13% no exercício, não existindo, por isso, responsabilidades por financiar. Os resultados da avaliação actuarial do plano de pensões a 31 de Dezembro de 2016 e respectivas recomendações do Actuário Responsável, encontram-se pormenorizados no respectivo Relatório. LOTAÇOR Serviços de Lotas dos Açores, S.A. (Adesão Colectiva n.º n º 6); Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

35 Nível de Financiamento Responsabilidades Valor do Fundo Responsabilidades não financiadas Nível de Financiamento Global ,09% 79,01% A situação de solvência alterou-se desde o final do ano anterior. As responsabilidades aumentaram 3,83% e o nível de financiamento aumentou para 83,09% no exercício. Deste modo, existem responsabilidades por financiar no valor de euros. De modo a reduzir o deficit de financiamento dos Serviços Passados existente em 31 de Dezembro de 2017, o Associado irá efetuar durante o exercício de 2018 uma contribuição extraordinária no total de euros. Os resultados da avaliação actuarial do plano de pensões a 31 de Dezembro de 2017 e respectivas recomendações do Actuário Responsável, encontram-se pormenorizados no respectivo Relatório Outros aspectos relevantes A Adesão Colectiva CIMENTAÇOR Cimentos dos Açores, Lda. (Adesão Colectiva n.º 4) ao Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp, foi transferida a 23 de Agosto de 2017 para a Ocidental Pensões. O montante transferido foi de euros conforme Nota 13 às demonstrações financeiras. A Adesão Colectiva Açoreana Seguros, S.A. ao Fundo de Pensões Aberto Banif Previdência Empresas, fp, havido sido extinta a 29 de Dezembro de 2016, retroagindo os seus efeitos a 1 de Janeiro de 2012, com a constituição de um novo fundo de pensões fechado com o objectivo de financiar as responsabilidades do Associado com benefícios de reforma prometidos e em pagamento, previstos nos respectivos planos de pensões da Açoreana Seguros, S.A., designados Plano de Pensões I, II e III. O montante transferido foi de euros conforme Nota 13 às demonstrações financeiras. Lisboa, 13 de Abril de 2018 O Conselho de Administração da Sociedade Gestora Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

36 Gonçalo França de Castro Pereira Coutinho (Presidente) Joaquim José Fernandes Branco (Vice-Presidente) Marta Isabel Ferreira da Graça Ferreira (Vogal) Raul Manuel Nunes da Costa Simões Marques (Vogal) Joaquim de Campos Afonso (Vogal) Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

37 3 Demonstrações Financeiras 3.1 Demonstração da Posição Financeira (valores em euros) NOTAS DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA ACTIVO 8 Investimentos 4 Terrenos e Edifícios Instrumentos de capital e unidades de participação Títulos de dívida Pública Outros títulos de dívida Empréstimos concedidos Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI Outras aplicações Outros activos 9 Devedores Entidade gestora Estado e outros entes públicos Depositários Associados Participantes e beneficiários Outras entidades 10 Acréscimos e diferimentos TOTAL ACTIVOS PASSIVO 9 Credores Entidade gestora Estado e outros entes públicos Depositários Associados 67 Participantes e Beneficiários Outras entidades Provisões para Outros Riscos e Encargos Acréscimos e diferimentos TOTAL PASSIVO VALOR DO FUNDO VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO 7,2682 7,0215 O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

38 3.2 Demonstração de Resultados (valores em euros) NOTAS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Contribuições Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Ganhos Líquidos dos investimentos Rendimentos Liquidos dos investimentos Outros rendimentos e ganhos Outras despesas Variação Líquida do Fundo do Exercício O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

39 3.3 Demonstração de Fluxos de Caixa (valores em euros) DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Fluxos de caixa das actividades operacionais Contribuições Contribuições dos associados Contribuições dos participantes Contribuições dos beneficiários Transferências - De fundos de Pensões Transferências - De Seguros Transferências - De fundos de investimento PPR/E Outras Entradas Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Pensões pagas Prémios únicos para aquisição de rendas vitalícias Capitais vencidos - Remições Capitais vencidos - Vencimentos Transferências - Para fundos de Pensões Transferências - Para Seguros Transferências - Para fundos de investimento PPR/E Despesas de Adesão Encargos inerentes ao pagamento das pensões Subsídios por morte Prémios de seguros de risco de invalidez ou morte Indemnizações resultantes de seguros contratados pelo fundo Participação nos resultados dos contratos de seguros emitidos em nome do fundo Reembolso fora das situações legalmente previstas Devolução por excesso de financiamento Remunerações Remunerações de gestão Remunerações de depósito e guarda de títulos Outros rendimentos e ganhos Outras despesas Fluxo de caixa líquido das actividades operacionais Fluxos de caixa das actividades de investimento Recebimentos Alienação / reembolso dos investimentos Rendimentos dos investimentos Operações cambias Operações de futuros Pagamentos Aquisição dos investimentos Operações cambias Operações de futuros Comissões de transacção e mediação Outros gastos com investimentos Fluxo de caixa líquido das actividades de investimento Variação de caixa e seus equivalentes Efeitos de alterações da taxa de câmbio Caixa no ínicio do período de reporte Caixa no fim do período de reporte O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

40 3.4 Notas às Demonstrações Financeiras 1 Identificação do fundo de pensões ensões, planos de pensões ensões, associado e entidade gestora Fundo de Pensões O Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp foi constituído em 29 de Junho de 1993 e alterou a sua designação em 2017 (ex- Banif Previdência Empresas). À Real Vida Seguros, S.A., como entidade gestora, compete-lhe a sua administração e gestão nos termos do normativo em vigor e nas condições estabelecidas no respectivo regulamento de gestão. O Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp, é um fundo de pensões aberto de adesão colectiva. Contempla uma carteira de investimento, com um perfil equilibrado. A Adesão Colectiva CIMENTAÇOR Cimentos dos Açores, Lda. (Adesão Colectiva n.º 4) foi transferida para outro fundo de pensões durante o exercício de A Adesão Colectiva Açoreana Seguros, S.A. (Adesão Colectiva n.º 2) havia sido extinta durante o exercício de 2016, por constituição de um fundo de pensões fechado. Planos de Pensões O Fundo possui, a 31 de Dezembro de 2017, 2 planos de benefício definido. Associados A SATA Air Açores, S.A. (Adesão Colectiva n.º 3); A LOTAÇOR Serviços de Lotas dos Açores, S.A. (Adesão Colectiva n.º 6); Todos os Associados são entidades promotoras e contribuintes. Entidade Gestora A Real Vida Seguros, S.A. A Real Vida Seguros, S.A. absorveu, por fusão, aprovada pela ASF em 29 de Dezembro de 2017 (com efeitos a 1 de Janeiro de 2017) a actividade da Real Vida Pensões Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. 2 Alterações aos plano lanos de pensões ocorridas no exercício Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

41 Durante o exercício de 2017, não ocorreu nenhuma alteração aos Planos de Pensões do Fundo. Os activos, responsabilidades e/ou riscos do Fundo não foram afectados por quaisquer factos ou reestruturações ocorridas nos Associados. 3 Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas As demonstrações financeiras anexas foram preparadas numa base de continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos do Fundo, reconhecidos em contas extrapatrimoniais da entidade gestora, mantidos de acordo com as Normas Regulamentares emanadas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, nomeadamente a Norma regulamentar nº 7/2010-R, de 4 de Junho. A estrutura conceptual e de relato financeiro definida na Norma Regulamentar n.º 7/2010 R, de 4 de Junho estabelece que a entidade gestora deve elaborar demonstrações financeiras anuais do Fundo que reflictam de forma verdadeira e apropriada o activo, as responsabilidades e a situação financeira do Fundo, não contemplando a avaliação actuarial do Fundo no exercício expressa no respectivo Relatório Actuarial. A Norma Regulamentar anteriormente mencionada estabelece que devem ser adoptados os princípios de mensuração aplicáveis aos activos que compõem o património do Fundo estabelecidos na Norma Regulamentar n.º 9/2007-R, de 28 de Junho e que, sempre que não expressamente nela regulados, adoptar-se-á, quando aplicável, os princípios de reconhecimento e de mensuração previstos nas Normas Internacionais de Contabilidade. As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: (a) Especialização dos exercícios O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização das receitas e das despesas. Assim, as receitas e as despesas são registadas no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. (b) Terrenos e Edifícios Os terrenos e edifícios são inicialmente registados ao custo de aquisição acrescido das despesas necessárias, sendo a quantia escriturada actualizada regularmente por avaliações realizadas Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

42 por entidades independentes, de acordo com o disposto na Norma Regulamentar n.º 9/2007-R, de 28 de Junho, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. O ganho (ou a perda) resultante da avaliação e da alienação é determinado como a diferença entre o montante da avaliação e da alienação e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre a avaliação e a alienação. A avaliação dos terrenos ou edifícios é efectuada anteriormente à sua entrada para o património do Fundo e, pelo menos uma vez por ano com referência à data de 31 de Dezembro, ou sempre que se verifiquem alterações substanciais nas condições do mercado imobiliário ou que se tenham modificado significativamente os pressupostos que estiveram na base da anterior avaliação. (c) Investimentos financeiros As compras de títulos são registadas na data da transação, pelo valor efetivo de aquisição. Os investimentos financeiros em carteira à data da preparação das demonstrações financeiras encontram-se valorizados ao justo valor, em conformidade com a Norma Regulamentar n.º 9/2007-R, de 28 de Junho, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, a qual estipula a adopção de políticas e procedimentos de avaliação adequados e pressupostos de avaliação uniformes, devendo os activos que se encontrem admitidos à negociação em mercados regulamentados ser avaliados tendo por base o respectivo preço de mercado, o qual não deverá ser utilizado para efeito da determinação do seu justo valor sempre que esse preço não tenha sido obtido através de transacções normais de mercado. Estes activos e aqueles que não se encontrem admitidos à negociação em mercados regulamentados, devem ser avaliados tendo por base o seu presumível valor de realização, devendo-se para este efeito considerar-se toda a informação relevante disponível sobre o emitente, nomeadamente a sua situação patrimonial, bem como as condições de mercado vigentes no momento de referência da avaliação. Os activos que se encontrem admitidos à negociação em mercados regulamentados, cujo valor de cotação raramente se encontre disponível ou cujas quantidades transaccionadas nesses mercados sejam insignificantes face à quantidade de transacções efectuadas em sistemas de negociação especializados e internacionalmente reconhecidos, são avaliados, em alternativa ao preço de mercado, com base nos preços praticados nesses sistemas. As mais e menos valias potenciais ou realizadas, reconhecidas na rubrica de Ganhos líquidos dos investimentos no período em que ocorre a avaliação ou a alienação, são determinadas com Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

43 base na diferença entre o montante da avaliação e da alienação e a quantia escriturada do activo, a qual corresponde ao valor do balanço no início do ano dos investimentos que transitaram de anos anteriores ou custo de aquisição dos investimentos adquiridos durante o exercício. Os depósitos bancários e outros activos de natureza monetária que compõem o património do fundo são registados ao seu valor nominal, tomando-se em consideração às respectivas características intrínsecas. (d) Unidades de participação O valor patrimonial líquido do Fundo é dividido em unidades de participação (UPs) inteiras ou fraccionadas até à quarta casa decimal que conferem aos seus titulares o direito de propriedade. O valor unitário corresponde ao quociente do valor patrimonial líquido da carteira à data do cálculo pelo número das respectivas Unidades de Participação em circulação, o qual serve de base às entradas e às saídas que são reconhecidos nas rubricas de Contribuições e Pensões, capitais e prémios únicos vencidos. (e) Contribuições e subscrições As contribuições e subscrições dos associados e dos participantes são registadas quando efectivamente recebidas na rubrica de Contribuições. (f) Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Os participantes e beneficiários poderão optar por qualquer modalidade de pagamento regulamentar prevista, sendo os respectivos dispêndios reconhecidos no período a que dizem respeito. (g) Ganhos e rendimentos Os ganhos e rendimentos líquidos de investimento relacionados com activos financeiros e imobiliários (rendas de imóveis) são registados no período a que respeitam. (h) Comissões e outros encargos As comissões registadas na demonstração dos resultados na rubrica de Outras compreendem (i) uma comissão anual fixa máxima de 2,00%, calculada diariamente, que incide sobre o valor líquido do fundo, cobrada trimestralmente; acrescida de uma comissão de performance de 20% sobre o excedente da rendibilidade líquida anual do Fundo acima do índice de referência Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

44 definido, apurada e cobrada no termo do exercício; (ii) uma comissão máxima de 2,00% sobre o valor das pensões processadas aos pensionistas das adesões colectivas com planos de benefício definido; (iii) comissões pelo exercício das funções de instituição depositária, calculada diariamente e cobrada mensalmente, através da aplicação de uma comissão máxima de 0,05% sobre o valor patrimonial médio do Fundo e (iv) comissões de mediação e outros encargos decorrentes da transacção de valores imobiliários, taxas de supervisão e outros realizados no cumprimento das obrigações legais e regulamentares. (i) Transacções e saldos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda diferente são convertidos para euros, com base nas taxas de câmbio publicadas diariamente pelo Banco de Portugal ou das cotações fornecidas pelas agências de informação internacionalmente reconhecidas. As variações positivas e negativas resultantes da actualização cambial são registadas em ganhos e perdas cambiais. (j) Produtos derivados São utilizados alguns instrumentos financeiros derivados com objectivo de redução de risco de investimento ou de gestão eficaz da carteira. Os produtos derivados são avaliados ao justo valor ou, sempre que não seja possível determinar, o preço tido como necessário para liquidar esses contratos, tendo em conta quaisquer esquemas de compensação com a contraparte. Sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas Instrumentos Financeiros Derivados e Ganhos/Perdas de Alienação/Avaliação. A margem inicial a registada na rubrica DO. Os ajustamentos de cotações são registados diariamente nas contas de depósitos à ordem associadas. 4 Métodos de avaliação de terrenos e edifícios Durante o exercício de 2017, foram realizadas avaliações a imóveis que integram o património do Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, por peritos avaliadores independentes, de acordo com as exigências regulamentares da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. Nas avaliações efectuadas foram utilizados 2 métodos distintos: Método comparativo: avaliação imóvel por comparação, ou seja, em função de transacções e/ou propostas efectivas de aquisição em relação a imóveis que possuam idênticas características físicas e funcionais, e cuja localização se insira numa mesma área do mercado imobiliário; Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

45 Método dos múltiplos de rendimento: apuramento do valor do imóvel mediante o quociente entre a renda anual efectiva ou previsivelmente libertada, líquida de encargos de conservação e manutenção, e uma taxa de remuneração adequada às suas características e ao nível de risco do investimento, face às condições gerais do mercado imobiliário no momento da avaliação. 5 Regime fiscal aplicável ao fundo de pensões I Fundo de Pensões IRC Nos termos do n.º 1 do art.º 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), os rendimentos do Fundo de Pensões estão isentos de IRC. No entanto, conforme disposto no n.º 11 do art 88º do CIRC, os lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC aos Fundos de Pensões são tributados autonomamente à taxa de 25%, quando as partes sociais a que respeitam os lucros não tenham permanecido na titularidade do mesmo sujeito passivo, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período. IMI e IMT Os prédios integrados em Fundos de Pensões constituídos de acordo com a legislação nacional não beneficiam de qualquer isenção ou redução em relação às taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). São isentos de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT) os Fundos de Pensões e equiparáveis, constituídos de acordo com a legislação nacional (artigo 16.º, n.º 2 do EBF). Imposto do Selo O Fundo de Pensões está sujeito a Imposto do Selo nos termos gerais previstos na TGIS (Tabela Geral de Imposto do Selo) designadamente, aquisição e arrendamento de imóveis, celebração de contratos de seguros, constituição de garantias e operações financeiras. A transmissão gratuita de valores aplicados em Fundos de Pensões aos beneficiários, nos termos da alínea b do n.º 5 do art.º 1 do Código de Imposto do Selo, não está sujeita a Imposto do Selo. II Contribuições, pensões e reembolsos Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

46 Planos de Pensões de Benefício Definido O recebimento mensal do complemento de pensão é tributado em sede de IRS, categoria H, ao abrigo dos artigos 11º e 53º do CIRS. Planos de Pensões de Contribuição Definida Contribuições As contribuições facultativas efectuadas pelos Participantes têm enquadramento PPR nos termos dos artigos 16º e 21º do EBF. São dedutíveis à colecta de IRS nos termos do artigo 78º do CIRS e artigo 21º do EBF. Benefícios O recebimento das contribuições efectuadas pelo Associado e recebidas sob a forma de pensão/renda é tributado em sede de IRS, categoria H, ao abrigo dos artigos 11º e 53º do CIRS. No caso das contribuições efectuadas pelos Participantes e recebidas sob a forma de pensão/renda deve ainda ter-se em atenção o disposto no artigo 54º do CIRS (dedução de capital). O recebimento das contribuições efectuadas pelo Associado e recebidas sob a forma de capital é tributado em sede de IRS, categoria A, aplicando-se as taxas previstas no artigo 100º do CIRS. No caso das contribuições dos Participantes, os rendimentos de capital são tributados em sede de IRS, categoria E, nos termos dos artigos 16º e 21º do EBF. 6 Riscos associados à carteira de investimentos As carteiras dos Fundos de Pensões estão expostas aos diversos tipos de risco existentes, nomeadamente: Riscos específicos do plano de pensões; Risco de mercado; Risco de crédito; Risco de concentração; Risco de Liquidez e ALM A estratégia de gestão dos riscos associados à carteira de investimentos é detalhada no ponto 2.9 do presente relatório. Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

47 A avaliação do risco de investimento tem sempre subjacente o grau de exposição do Fundo a cada classe de activos face à sua exposição central de referência e à avaliação das condições de mercado realizada regularmente em comité de investimento. É efectuada de forma sistemática através de diversos instrumentos e métodos utilizados e aceites nos mercados financeiros, designadamente o controlo de bandas de variação de preços, o grau de exposição a títulos, sectores, países e rating, bem como a utilização de medidas estatísticas tais como o VAR ( Value at Risk ), a Volatilidade e o backtesting, entre outros. A informação dos níveis de risco do fundo de pensões e os resultados das medidas de risco utilizadas encontram-se detalhadas no ponto 2.7 do presente relatório. 7 Inventário dos investimentos a 31/12/2017 com indicação do justo valor Ver Anexo 1 8 Investimentos Investimentos Terrenos e edifícios Instrumentos de capital e unidades de participação Títulos de dívida pública Outros títulos de dívida Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a rubrica de terrenos e edifícios tinha a seguinte decomposição: 31 de Dezembro de de Dezembro de 2016 Imóvel Valor de Aquisição Última avaliação Valor de balanço Última avaliação Valor de balanço Data Valor de avaliação Data Valor de avaliação R de S. Sebastião, Lt 11, Pav 1 e 2, Cabra Figa, Sintra Devedores e Credores Devedores Estado e outros entes públicos Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

48 Estado e outros entes públicos - Activo Imposto sobre o rendimento Fundos de Investimento/Dividendos Açcões O saldo de euros em 2017 ( euros em 2016) na rubrica de Estado e outros entes públicos, diz respeito ao imposto do exercício que será recebido após a entrega da Declaração de rendimentos (Mod 22), o qual inclui o imposto retido/suportado pelos Fundos de investimento nacionais resgatados pelo Fundo de Pensões durante o exercício, deduzidos (caso seja aplicável) da tributação autónoma suportada pelo Fundo de Pensões Credores Entidade gestora Outras entidades Depositários Estado e outros entes públicos Associados O saldo de euros em 2017 ( euros em 2016) na rubrica Entidade gestora, diz respeito a comissões devidas pelo Fundo à sociedade gestora, cuja liquidação ocorre no exercício seguinte, nomeadamente: euros relativos à comissão de gestão fixa do 4º trimestre de 2017 e euros relativos relativos à comissão de gestão variável de O saldo de 615 euros em 2017 (3.768 euros em 2016) na rubrica Outras Entidades, diz respeito a montantes devidos a fornecedores de serviços prestados ao Fundo (avaliações de imóveis). O saldo de 243 euros em 2017 (6.255 euros em 2016) na rubrica Depositários diz respeito à comissão de depósito relativa ao período decorrido entre 8 e 31 de Dezembro de 2017 (novo banco depositário: Banco Santander Totta) Estado e outros entes públicos - Passivo Retenção de Impostos sobre rendimentos de 3ºs Pensões Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

49 O saldo de 32 euros em 2017 (676 euros em 2016) na rubrica de Estado e outros entes públicos, diz respeito a retenções na fonte efectuadas pelo Fundo aquando do pagamento das prestações de serviços e pensões, os quais são liquidados ao Estado no mês seguinte. O saldo de 67 euros em 2016, na rubrica Associados dizia respeito a pensões, nomeadamente ao pagamento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) cuja liquidação ocorre no mês seguinte. 10 Acréscimos e Diferimentos Activo Rendimentos a receber Imposto de Fundos de Investimento Nacional Retrocessões O saldo de euros em 2017 ( euros em 2016) na rubrica de Rendimentos a receber diz respeito a rendimentos da carteira de títulos imputáveis ao respectivo exercício cuja receita ocorrerá no futuro, nomeadamente, juros a receber. O saldo de euros em 2017 ( euros em 2016) na rubrica de Imposto de Fundos de Investimento Nacional, diz respeito à especialização de imposto retido/suportado pelos Fundos de Investimento nacionais que se mantêm em carteira no final do exercício. Este imposto será recuperado à medida que os resgates das posições detidas ocorram. O saldo de euros em 2017 ( euros em 2016), na rubrica de Retrocessões, diz respeito a devolução de comissões de gestão a receber de OICs em que o fundo investe Passivo ROC IMI a pagar O saldo de euros em 2017 (2.736 euros em 2016), na rubrica de ROC, diz respeito ao custo com os honorários, com IVA incluído à taxa normal, pelos serviços de revisão legal das contas do fundo. O saldo de euros em 2017 (3.716 euros em 2016), na rubrica de IMI a pagar, diz respeito ao Imposto Municipal sobre Imóveis de 2017 a pagar em Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

50 11 Provisões para outros riscos e encargos O saldo de euros em 2017 (4.511 euros em 2016) na rubrica de Provisões para outros riscos e encargos inclui o montante de euros do Imposto do Selo do 4º trimestre de 2017 devidos pelo fundo, os quais são liquidados ao Estado no mês seguinte. O saldo em 2016 incluia uma estimativa de encargos eventualmente a suportar relativo a impostos (Imposto do Selo) de 2015, e cuja respectiva provisão foi anulada, já em 2017, na sequência do Acórdão n.º 644/2017 do Tribunal Constitucional, que julgou inconstitucional a aplicação daquele imposto com natureza retroactiva. Foi ainda constituída uma provisão no montante de euros respeitante à expectativa de regularização de IVA a efectuar pelo fundo relativa a imóveis detidos com o regime de renúncia à isenção do IVA, cuja desocupação por um período de 5 anos consecutivos origina, segundo o entendimento da Autoridade Tributária, uma obrigação de regularização de IVA no valor de 1/20 do montante do IVA deduzido por cada ano que faltar até ao termo do período de regularização. 12 Contribuições As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Contribuições/subscrições dos associados Adesão Colectiva n.º n º 3 As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Contribuições/subscrições dos associados Adesão Colectiva n.º n º 6 As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

51 Contribuições/subscrições dos associados Benefícios pagosp Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Pensões Pensões pagas Transferências para fundos de pensões Outros encargos Honorários actuário Comissão de processamento Os custos com honorários dos Actuários Responsáveis das Adesões Colectivas foram exclusivamente afectos às Adesões Colectivas com planos de pensões de Benefício Definido, ocorrendo a alienação das respectivas Unidades de Participação. Adesão Colectiva n.º n º 2 Plano de Pensões I O pagamento de pensões, mensal, 14 vezes por ano, é efectuado directamente pelo Fundo. Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Pensões Pensões pagas Transferências para fundos de pensões Outros encargos Honorários actuário Adesão Colectiva n.º n º 2 Plano de Pensões II O pagamento de pensões, mensal, 14 vezes por ano, é efectuado directamente pelo Fundo. Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

52 Adesão Colectiva n.º n º Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Pensões Pensões pagas Transferências para fundos de pensões Outros encargos Honorários actuário O pagamento de Pensões acima indicado é efectuado mensalmente e 14 vezes por ano, directamente pelo Associado, sendo este reembolsado pelo Fundo. Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Pensões Pensões pagas Outros encargos Honorários actuário Adesão Colectiva n.º n º 4 O pagamento de pensões, mensal, 14 vezes por ano, é efectuado directamente pelo Fundo. Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Pensões Pensões pagas Transferências para fundos de pensões Outros encargos Honorários actuário Comissão de processamento Adesão Colectiva n.º n º 6 O pagamento de pensões, mensal, 14 vezes por ano, é efectuado directamente pelo Fundo. Os benefícios pagos durante o exercício de 2017, resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

53 Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Pensões Pensões pagas Outros encargos Honorários actuário Ganhos líquidos dos investimentos Os ganhos resultantes da avaliação ou da alienação de investimentos em 31/12/2017 eram provenientes de: Instrumentos de capital Títulos de dívida do Estado ou de Outros Emissores Públicos Títulos de dívida de Emissores Privados Produtos Estruturados com risco de taxa de juro Unidades de Participação em FII Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de instrumentos de capital Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de títulos de dívida Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) - Outros Unidades de Participação em FIM (Não Harmonizados) maioritariamente de instrumentos de ca Unidades de Participação em FIM (Não Harmonizados) - Outros Unidades de Participação em Hedge Funds Instrumentos Financeiros Derivados Operações cambiais Terrenos e edifícios Total Rendimentos líquidos dos investimentos Os rendimentos líquidos de investimentos em 31/12/2017 resultam de: Títulos de dívida do Estado ou de Outros Emissores Públicos Títulos de dívida de Emissores Privados Papel Comercial Produtos Estruturados com risco de taxa de juro Unidades de Participação em FII Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de instrumentos de cap Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de títulos de dívida Unidades de Participação em FIM (Não Harmonizados) maioritariamente de instrumentos de Unidades de Participação em FIM (Não Harmonizados) - Outros Terrenos e edifícios Numerário, Depósitos em Instituições de Crédito e Aplicações no MMI Total Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

54 16 Outros rendimentos e ganhos Retrocessões Anulação Provisão Imp. Selo Outros Reversão Provisões - rendas em dívida Total O saldo de euros em 2017 ( euros em 2016), na rubrica de Retrocessões, diz respeito a devolução de comissões de gestão recebidas de OICs em que o fundo investe. O saldo de euros em 2017, na rubrica Anulação Provisão Imposto Selo Comissões 2015 diz respeito à anulação da respectiva provisão, na sequência do Acórdão n.º 644/2017 do Tribunal Constitucional (ver Nota 11). 17 Outras despesas Detalhe das comissões cobradas Comissões IVA Revisores Oficiais Contas Condominios IMI Imposto Selo Impostos não recuperáveis Provisão Imposto Selo Comissões Gestão/Depósito Comissões de mediação Seguro de Imóveis Taxa de Supervisão Avaliações Outros Juros Devedores de D.O Advogados Provisões rendas imoveis Outras Imóveis Total Comissões Comissão Gestão Comissao gestão fixa Comissao gestão variável Comissão Depósito Comissão Depósito Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

55 18 Transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este relacionadas Durante o exercício de 2017 não se efectuaram transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este relacionados. 19 Garantias por parte da entidade gestora A Real Vida Seguros não garante aos participantes do Fundo a preservação do capital investido nem qualquer rendimento mínimo. Os riscos financeiros são os próprios dos activos que o compõem o Fundo, quer individualmente, quer no conjunto da carteira de investimento que constituem. O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

56 4 Certificação do Revisor Oficial de Contas do Fundo de Pensões Ver Anexo 2 Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

57 5 Anexos Anexo 1: Inventário dos investimentos a 31/12/2017 com indicação do justo valor Anexo 2: : Certificação do Revisor Oficial de Contas do Fundo de Pensões Fundo de Pensões Aberto Real Previdência Empresas, fp Relatório e Contas

58 Pag.1 Real Previdencia Empresas FP Conta: FPBANIF_PE Real Previdencia Empresas FP Av.de França, nº 316, 2º Piso PORTO Portugal Data Valorização: 31/12/2017 Valor da Carteira Composição Agregada (EUR) % TOTAL ,28 100,00 Acções ,55 17,81 Investimento Directo ,50 1,49 Investimento Indirecto ,05 16,32 Futuros Acções 0,00 Obrigações ,27 57,27 Investimento Directo ,68 34,73 Divida Países Periferia ,73 18,05 Divida Paises Core ,75 6,31 Investimento Indirecto ,59 22,54 Futuros Obrigações 0,00 Imobiliario ,28 10,79 Investimento Directo ,00 8,57 Investimento Indirecto ,28 2,22 Outros Fundos ,01 7,77 Outros ,17 6,35 Carteira valorizada a Fundos Pensões Real Vida em 31/12/2017.

59 Cliente..: Conta Nº: Data Valorização: Real Previdencia Empresas FP FPBANIF_PE Real Previdencia Empresas FP 31/12/2017 Pag.2 Juros Decorridos Valor da Carteira Composição da Carteira Moeda Quantidade Custo Unitário Valor Unitário (EUR) (EUR) % Plano por Tipo de Activo , ,28 100,00 Acções ,55 17,81 Investimento Directo ,50 1,49 CTT - Correios de Portugal EUR ,00 3,61 3, ,00 1,09 Redes Energeticas Nacionais EUR ,00 2,49 2, ,50 0,40 Investimento Indirecto ,05 16,32 FIDELITY FUNDS-AMER-YUSD ACC USD 7 402,69 17,46 21, ,92 0,54 GOLDMAN SACHS US SMC CORE-I USD 7 864,67 15,75 21, ,81 0,59 ISHARES EDGE MSCI EM MIN VOL EUR 5 235,00 22,97 25, ,55 0,55 IShares S&P 500 Minimum Vol EUR ,00 37,54 42, ,10 2,77 JPM INV-JPM GLBL MAC OPP-C EUR 2 246,19 146,78 167, ,89 1,56 PICTET-EMERGING MRKTS-RUSD USD 315,25 491,73 587, ,23 0,64 SCHRODER INTL EMERG MKTS-BAC USD ,76 11,62 14, ,11 0,67 SCHRODER INTL EURO EQT-C ACC EUR ,98 36,07 45, ,56 2,32 UBS L E-M/C EUROPE EUR-Q ACC EUR 2 288,09 134,45 160, ,68 1,53 ishares Euro Stoxx 50 ETF EUR ,00 32,95 35, ,24 2,99 ishares MSCI Europe Minimum Vol EUR ,00 37,93 41, ,96 2,15 Futuros Acções EURO STOXX 50 Mar18 EUR ,00 MSCI Emg Mkt Mar18 USD 2 000,00 Obrigações , ,27 57,27 Investimento Directo , ,68 34,73 EIB 7 07/27/20 MXN ,00 99,12 97, , ,07 0,53 EIB /28/21 BRL ,00 98,73 98, , ,69 0,56 ESRX /30/20 USD ,00 100,00 99,80 281, ,66 0,54 ESRX /30/22 USD ,00 99,82 99,78 661, ,65 1,08 GAZPRU 2 1/4 11/22/24 EUR ,00 100,03 100,11 601, ,53 1,04 MYL 3 1/8 11/22/28 EUR ,00 103,96 105,43 667, ,81 0,88 PEMEX 3 3/4 11/16/25 GBP ,00 99,44 99, , ,02 1,74 PEMEX 5 1/2 02/24/25 EUR ,00 116,42 118, , ,47 1,02 PETBRA 3 3/4 01/14/21 EUR ,00 106,66 106, , ,57 1,62 SYNNVX 1 1/4 09/10/27 EUR ,00 87,00 86,25 767, ,12 0,72 VOVCAB 2 01/24/25 EMTN EUR ,00 99,99 100,94 304, ,61 0,63 Carteira constituída com valores registados no fecho da data 31/12/2017

60 Cliente..: Conta Nº: Data Valorização: Real Previdencia Empresas FP FPBANIF_PE Real Previdencia Empresas FP 31/12/2017 Pag.3 Juros Decorridos Valor da Carteira Composição da Carteira Moeda Quantidade Custo Unitário Valor Unitário (EUR) (EUR) % Divida Países Periferia , ,73 18,05 ABGSM 1 1/2 09/29/22 I EUR ,24 14,37 17,25 2, ,04 0,13 BTPS /15/19 EUR ,00 100,46 100,46 235, ,51 4,65 BTPS /15/22 EUR ,00 104,65 103, , ,22 1,66 BTPS 5 03/01/25 EUR ,00 126,61 123, , ,21 2,14 FINSPA /22/22 EUR ,00 100,03 97,04 838, ,36 0,81 GGB 4 3/8 08/01/22 EUR ,00 99,87 103, , ,84 0,88 SAUDCR 0 06/29/21 EUR ,00 101,69 103,16 54, ,04 1,20 SEMPL 0 04/17/19 EUR ,00 100,05 101, , ,84 1,00 SEMPL Float 11/30/20 EUR ,00 100,00 101,76 478, ,09 0,85 SHFSJ 1 7/8 01/24/25 EUR ,00 93,15 47, , ,84 0,40 SOFTBK 3 1/8 09/19/25 EUR ,00 99,75 98, , ,34 1,03 SPGB /31/25 EUR ,00 107,83 107, , ,40 3,29 Divida Paises Core , ,75 6,31 AFFP 3 3/4 10/12/22 EUR ,00 104,00 107, , ,75 1,35 ERICB 1 7/8 03/01/24 EUR ,00 98,57 97, , ,56 0,82 GENCAT /11/20 EUR ,00 106,01 106, , ,20 0,39 JOSEML 4 09/28/23 EUR ,00 100,03 100, , ,89 0,84 SPMIM 3 3/4 09/08/23 EUR ,00 104,14 106, , ,47 0,89 TEVA 1 5/8 10/15/28 EUR ,00 86,88 82, , ,42 1,04 UKT 1 1/4 07/22/27 GBP ,00 98,99 100,25 167, ,76 0,13 UNIIM 3 1/2 11/29/27 EUR ,00 99,87 100,60 613, ,70 0,84 Investimento Indirecto ,59 22,54 BANTLEON-OPPORT WLD-IT EUR 2 197,66 108,22 119, ,00 1,09 BNY MELLON GL-EM DB LC-CUSDA USD ,68 1,55 1, ,21 0,29 CANDR BONDS-CRED OPPORT-I-C EUR 1 402,60 211,21 225, ,54 1,32 DEUTSCHE I EURO HIGH YIELD EUR 4 598,52 113,28 121, ,01 2,33 EBRD 0 02/01/19 ARS ,00 78,95 82, ,33 0,94 NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I EUR 109, , , ,60 5,22 NORDEA 1 SIC-STAB RET-BIE EUR ,59 17,62 18, ,39 1,02 NORDEA 1-EUROPEAN FIN DEB-BI EUR 1 124,89 143,44 172, ,07 0,81 PICTET-EMERG LOCAL CCY USD 2 263,45 168,08 159, ,44 1,25 PICTET-EUR CORPORATE BNDS-I EUR 4 089,88 206,90 212, ,93 3,62 SALAR FUND PLC-E1 EUR 1 287,28 149,42 149, ,58 0,80 SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD USD ,12 41,39 48, ,92 1,72 SISF-EM MKT BND-C USD ACC USD 4 898,16 106,90 126, ,57 2,15 Futuros Obrigações Carteira constituída com valores registados no fecho da data 31/12/2017

61 Cliente..: Conta Nº: Data Valorização: Real Previdencia Empresas FP FPBANIF_PE Real Previdencia Empresas FP 31/12/2017 Pag.4 Juros Decorridos Valor da Carteira Composição da Carteira Moeda Quantidade Custo Unitário Valor Unitário (EUR) (EUR) % EURO-BUND FUTURE Mar18 EUR ,00 Imobiliario ,28 10,79 Investimento Directo ,00 8,57 Rua S.Sebastião lote 11 EUR 1, , , ,00 8,57 Investimento Indirecto ,28 2,22 BANIF IMOGEST EUR ,00 32,39 17, ,26 1,56 GREFF- EURO Real Estate C EUR 327,83 75,67 77, ,74 0,11 JPM Greater China USD ,00 0,00 0, ,96 0,45 PRADERA EUR RETAIL 2 EUR ,46 10,00 1, ,05 0,08 PREFF-PAN EUR REAL ESTATE-D EUR 96,66 100,39 73, ,27 0,03 Outros Fundos ,01 7,77 BELM RX SPC FI DEC08 USD 58,71 99,64 36, ,57 0,01 BELM RX SPC FI SEP08 USD 68,29 100,00 12,22 695,88 DB GLOB MAST U EUR 485,41 5,99 1,95 947,62 Engadine Eq.Fnd. EUR 304, , , ,37 1,42 GOLDCREST FUND S.A. SICAV-RAIF EUR 250, , , ,00 1,04 LM-PERMAL ALTERN INC-XAHEUR EUR 2 225,46 104,50 106, ,51 0,98 PICTET TOT RET-AGORA-IEUR EUR 3 179,96 109,97 120, ,62 1,59 SCHRODER ALT S-CMDTY-C ACUSD USD 7 672,50 73,26 73, ,14 1,95 SCHRODER GAIA-SIRIOS C USD-A USD 1 498,72 130,16 141, ,78 0,73 The Fine Art Fund FP USD 665,52 29,47 16, ,52 0,04 Outros ,17 6,35 BBI - EUR EUR ,21 0,12 BBI - GBP GBP 2 605,83 0,01 BBI - USD USD ,63 0,09 BST - EUR EUR ,68 2,27 CGD - EUR EUR ,24 1,14 DEC-Com Performance EUR ,79-0,08 DEC-IMI EUR ,96-0,01 DEC-IMI JAN_FEV EUR -598,44 DEC-IRS Pensoes EUR -32,00 DEC-IVA a pagar EUR ,91-0,15 DEC-Imposto Selo EUR ,17-0,01 DEC-Impostos EUR ,56 1,25 DEC-ROCs EUR ,00-0,02 Carteira constituída com valores registados no fecho da data 31/12/2017

62 Cliente..: Conta Nº: Data Valorização: Real Previdencia Empresas FP FPBANIF_PE Real Previdencia Empresas FP 31/12/2017 Pag.5 Juros Decorridos Valor da Carteira Composição da Carteira Moeda Quantidade Custo Unitário Valor Unitário (EUR) (EUR) % DEC-ROCs 2017 EUR ,50-0,01 DEC-ROCs abr 2017 EUR -512,50 DEC-Retrocessoes Com EUR 4 946,13 0,02 Depositario BST EUR -243,25 EURO FX CURR FUT Mar18 USD ,00 Fornecedor - The K Advisors EUR -615,00 Margem EUR/USD FX USD ,10 0,14 Margem Euro Bund EUR ,84 0,20 Margem Euro Stoxx EUR ,30 0,25 Margem MSCI USD 3 943,97 0,02 SANT FUT - EUR EUR ,88 0,29 SANT FUT - USD USD ,69 0,87 Soc.gestora EUR ,37-0,06 Carteira constituída com valores registados no fecho da data 31/12/2017

63

64

65

66

67

68

69

Fundo de Pensões Aberto. Real Reforma Activa. Relatório e Contas

Fundo de Pensões Aberto. Real Reforma Activa. Relatório e Contas Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Activa Relatório e Contas 2017 Índice 1 Enquadramento Macroeconómico... 3 1.1 Enquadramento Internacional... 3 1.2 A Economia Portuguesa...6 1.3 Mercados Financeiros...

Leia mais

Fundo de Pensões Aberto. Real Reforma Senior. Relatório e Contas

Fundo de Pensões Aberto. Real Reforma Senior. Relatório e Contas Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas 2017 Índice 1 Enquadramento Macroeconómico... 3 1.1 Enquadramento Internacional... 3 1.2 A Economia Portuguesa...6 1.3 Mercados Financeiros...

Leia mais

Fundo de Pensões Aberto. Real Reforma Jovem. Relatório e Contas

Fundo de Pensões Aberto. Real Reforma Jovem. Relatório e Contas Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Jovem Relatório e Contas 2017 Índice 1 Enquadramento Macroeconómico... 3 1.1 Enquadramento Internacional... 3 1.2 A Economia Portuguesa...6 1.3 Mercados Financeiros...

Leia mais

Fundo de Pensões Aberto. Real Reforma Garantida. Relatório e Contas

Fundo de Pensões Aberto. Real Reforma Garantida. Relatório e Contas Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Garantida Relatório e Contas 2017 Índice 1 Enquadramento Macroeconómico... 3 1.1 Enquadramento Internacional... 3 1.2 A Economia Portuguesa...6 1.3 Mercados Financeiros...

Leia mais

Fundo de Pensões Aberto. Optimize Capital Pensões Moderado. Relatório e Contas

Fundo de Pensões Aberto. Optimize Capital Pensões Moderado. Relatório e Contas Fundo de Pensões Aberto Optimize Capital Pensões Moderado Relatório e Contas 2017 Índice 1 Enquadramento Macroeconómico... 3 1.1 Enquadramento Internacional... 3 1.2 A Economia Portuguesa...6 1.3 Mercados

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Setembro de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Setembro de Painel de Riscos do Setor Segurador Setembro de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 30/06/2018 e a 31/08/2018 Sumário No contexto macroeconómico,

Leia mais

Emitente: CONSELHO DIRECTIVO. Norma Regulamentar N.º 21/2002-R. Data: 28/11/2002. Assunto:

Emitente: CONSELHO DIRECTIVO. Norma Regulamentar N.º 21/2002-R. Data: 28/11/2002. Assunto: Emitente: CONSELHO DIRECTIVO Norma Regulamentar N.º 21/2002-R Data: 28/11/2002 Assunto: POLÍTICA DE INVESTIMENTO DOS FUNDOS DE PENSÕES - REGRAS DE COMPOSIÇÃO DO PATRIMÓNIO E MECANISMOS DE DEFINIÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO

Leia mais

Fundo de Pensões Aberto. Optimize Capital Pensões Equilibrado. Relatório e Contas

Fundo de Pensões Aberto. Optimize Capital Pensões Equilibrado. Relatório e Contas Fundo de Pensões Aberto Optimize Capital Pensões Equilibrado Relatório e Contas 2017 Índice 1 Enquadramento Macroeconómico... 3 1.1 Enquadramento Internacional... 3 1.2 A Economia Portuguesa...6 1.3 Mercados

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS 2010 FUNDO DE PENSÕES ABERTO EUROVIDA REFORMA RENDIMENTO

RELATÓRIO E CONTAS 2010 FUNDO DE PENSÕES ABERTO EUROVIDA REFORMA RENDIMENTO RELATÓRIO E CONTAS 2010 FUNDO DE PENSÕES ABERTO EUROVIDA REFORMA RENDIMENTO ÍNDICE 1. RELATÓRIO DE GESTÃO 3 1.1. Âmbito 3 1.2. Evolução geral do Fundo de Pensões e da actividade desenvolvida no período

Leia mais

Fundo de Pensões Aberto. Optimize Capital Pensões Acções. Relatório e Contas

Fundo de Pensões Aberto. Optimize Capital Pensões Acções. Relatório e Contas Fundo de Pensões Aberto Optimize Capital Pensões Acções Relatório e Contas 2017 Índice 1 Enquadramento Macroeconómico... 3 1.1 Enquadramento Internacional... 3 1.2 A Economia Portuguesa...6 1.3 Mercados

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018 Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes 3.º trimestre 2018 Lisboa, 2019 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até 19 de dezembro de 2018. Refira-se, adicionalmente, que os indicadores

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Janeiro de Painel de Riscos do Setor Segurador Janeiro de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 30/09/2018 e a 30/11/2018 Sumário A avaliação efetuada

Leia mais

1 ENQUADRAMENTO JULHO º Trimestre 2019

1 ENQUADRAMENTO JULHO º Trimestre 2019 JULHO 9 (com informação até final de junho) SIGLAS BCE Banco Central Europeu Bunds Obrigações da República Federal Alemã OT Obrigações da República Portuguesa QE Quantitative Easing S&P Standard & Poor

Leia mais

RESULTADOS CONSOLIDADOS 30 DE JUNHO DE 2015

RESULTADOS CONSOLIDADOS 30 DE JUNHO DE 2015 RESULTADOS CONSOLIDADOS 30 DE JUNHO DE 2015 DESTAQUES CAPITAL Reforço da Solvabilidade LIQUIDEZ Sustentabilidade dos níveis de liquidez QUALIDADE DOS ATIVOS Melhoria da qualidade dos ativos Melhoria do

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 215 Apreciação Global No 4º trimestre de 215 os diversos indicadores do sector da construção apresentaram um comportamento maioritariamente positivo,

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 2.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes.º trimestre de 1 Redigido com informação disponível até 3 de setembro de 1 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 2.º trimestre de 2017

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 2.º trimestre de 2017 Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes.º trimestre de 17 Lisboa, 17 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até de setembro de 17. Sistema Bancário Português: desenvolvimentos

Leia mais

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões

3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões 3. Evolução do Mercado Segurador e de Fundos de Pensões No ano 2008, o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 15.336 milhões de euros, o que traduz um acréscimo de 11,5% face ao valor

Leia mais

Prepare o seu futuro.

Prepare o seu futuro. Global Invest (ICAE Instrumento de Captação de Aforro Estruturado) Prepare o seu futuro. Abril 2019 Informação geral Características e Tipo de Carteiras O Global Invest (I.C.A.E.) é comercializado em Perfis

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Junho de Painel de Riscos do Setor Segurador Junho de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/03/2018 e a 30/05/2018 Sumário Em termos evolutivos, os

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Abril de Painel de Riscos do Setor Segurador Abril de 2019 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/12/2018 e a 31/03/2019 Sumário No contexto macroeconómico,

Leia mais

APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS. A crise financeira internacional. Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões

APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS. A crise financeira internacional. Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões APRESENTAÇÃO À COMISSÃO DE ORÇAMENTO E FINANÇAS A crise financeira internacional Impacto sobre o mercado segurador e de fundos de pensões 4 de Fevereiro de 2009 Fernando Nogueira Presidente do Instituto

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS 2012 FUNDO DE PENSÕES ABERTO OPEN

RELATÓRIO E CONTAS 2012 FUNDO DE PENSÕES ABERTO OPEN RELATÓRIO E CONTAS 2012 FUNDO DE PENSÕES ABERTO OPEN ÍNDICE 1. RELATÓRIO DE GESTÃO 3 1.1. Âmbito 3 1.2. Evolução geral do Fundo de Pensões e da atividade desenvolvida no período 3 1.3. Alterações com impacto

Leia mais

Abrandamento no primeiro trimestre do ano

Abrandamento no primeiro trimestre do ano Síntese de Conjuntura 1º Trimestre 2018 Abrandamento no primeiro trimestre do ano 1.CONJUNTURA SETORIAL Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das empresas associadas,

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2017

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2017 } Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes 3.º trimestre 217 Lisboa, 218 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até 18 de dezembro de 217 para indicadores macroeconómicos e relativos

Leia mais

OVERVIEW DE MERCADOS 2017

OVERVIEW DE MERCADOS 2017 OVERVIEW DE MERCADOS 2017 Dezembro 2016 DISCLAIMER As opiniões expressas são da inteira responsabilidade dos seus autores, refletindo apenas os seus pontos de vista e podendo não coincidir com a posição

Leia mais

RESERVA CONTRACÍCLICA

RESERVA CONTRACÍCLICA } RESERVA CONTRACÍCLICA 8 de setembro de 18 Na sequência de uma decisão do Conselho de Administração de de setembro de 18, a percentagem de reserva contracíclica aplicável às exposições de crédito ao setor

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Apreciação Global A análise dos diversos indicadores relativos ao primeiro trimestre de 2014, para além de confirmar a tendência de abrandamento

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS 2011 FUNDO DE PENSÕES ABERTO EUROVIDA REFORMA VALOR

RELATÓRIO E CONTAS 2011 FUNDO DE PENSÕES ABERTO EUROVIDA REFORMA VALOR RELATÓRIO E CONTAS 2011 FUNDO DE PENSÕES ABERTO EUROVIDA REFORMA VALOR ÍNDICE 1. RELATÓRIO DE GESTÃO 3 1.1. Âmbito 3 1.2. Evolução geral do Fundo de Pensões e da actividade desenvolvida no período 3 1.3.

Leia mais

Painel de Riscos do Setor Segurador. Março de

Painel de Riscos do Setor Segurador. Março de Painel de Riscos do Setor Segurador Março de 2018 1 1 Os dados das empresas de seguros e as variáveis financeiras referem-se, respetivamente, a 31/12/2017 e a 28/02/2018 Sumário A conjuntura macroeconómica

Leia mais

1 ENQUADRAMENTO ABRIL º Trimestre 2019

1 ENQUADRAMENTO ABRIL º Trimestre 2019 ABRIL 09 (com informação até final de março) SIGLAS BCE Banco Central Europeu Bunds Obrigações da República Federal Alemã OTs Obrigações da República Portuguesa QE Quantitative Easing S&P Standard & Poor

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012 Proveitos Operacionais de 89,1 milhões (+ 9,7%) EBITDA de 8,7 milhões (+ 84,0%) Margem EBITDA de 9,8% (vs. 5,8%) Resultado

Leia mais

II Projeções para a economia portuguesa em 2018

II Projeções para a economia portuguesa em 2018 II Projeções para a economia portuguesa em 2018 Abrandamento do PIB em 2018 As projeções elaboradas pelo Banco de Portugal apontam para a continuação da expansão da economia portuguesa em 2018, embora

Leia mais

CRESCIMENTO CONTINUA A SUPORTAR MERCADOS EM 2018

CRESCIMENTO CONTINUA A SUPORTAR MERCADOS EM 2018 20 18 OUTLOOK DE MERCADOS CRESCIMENTO CONTINUA A SUPORTAR MERCADOS EM 2018 D I S C L A I M E R As opiniões expressas são da inteira responsabilidade dos seus autores, re etindo apenas os seus pontos de

Leia mais

BPI Reestruturações VALORIZAÇÃO. Fundo Aberto de Acções Internacionais. Tipo de Fundo: Data de Início: 4 de Dezembro de 2000

BPI Reestruturações VALORIZAÇÃO. Fundo Aberto de Acções Internacionais. Tipo de Fundo: Data de Início: 4 de Dezembro de 2000 BPI Reestruturações VALORIZAÇÃO Tipo de Fundo: Fundo Aberto de Acções Internacionais Data de Início: 4 de Dezembro de 2000 Objectivo: Política de Distribuição de Rendimentos: Banco Depositário: Locais

Leia mais

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS

1. ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS . ECONOMIA E MERCADOS FINANCEIROS.. CONTEXTO MACROECONÓMICO Em a atividade económica permaneceu relativamente contida. O crescimento nas economias emergentes e nas economias em desenvolvimento abrandou

Leia mais

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016

Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 2016 Sistema Bancário Português Desenvolvimentos Recentes 3.º trimestre de 16 Redigido com informação disponível até 3 de dezembro de 16 Índice Sistema bancário português Avaliação global Indicadores macroeconómicos

Leia mais

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 78 dezembro/

Leia mais

Zona Euro - IHS Markit - abril

Zona Euro - IHS Markit - abril Zona Euro: Índices PMI da IHS Markit (abril, preliminar): Conclusão: o índice PMI da IHS Markit permaneceu inalterado em 55,2, na sua leitura preliminar de abril (vs. consenso 54,8). Este valor compara

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS. 30 de Junho de 2008 FUNDO INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ALVES RIBEIRO PPR

RELATÓRIO E CONTAS. 30 de Junho de 2008 FUNDO INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ALVES RIBEIRO PPR RELATÓRIO E CONTAS 3 de Junho de 28 FUNDO INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO ALVES RIBEIRO PPR Entidade Gestora: Invest Gestão de Activos Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. Av. Eng.

Leia mais

Desaceleração global sincronizada, tensões comerciais e Brexit

Desaceleração global sincronizada, tensões comerciais e Brexit Síntese de Conjuntura 1º Trimestre 2019 Desaceleração global sincronizada, tensões comerciais e Brexit 1.CONJUNTURA SETORIAL Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das

Leia mais

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento A. Mercado Europeu de Fundos de Investimento Em 31 de Dezembro de 2018 1, o total de activos geridos por Fundos de Investimento Europeus ascendia

Leia mais

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 09 setembro 2011 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e do Emprego G PE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação_ e Relações Internacionais

Leia mais

VICTORIA Seguros de Vida, S.A. Prospecto. Informativo. 31 de Dezembro de 2004

VICTORIA Seguros de Vida, S.A. Prospecto. Informativo. 31 de Dezembro de 2004 VICTORIA Seguros de Vida, S.A. Prospecto Informativo VICTORIA Garantia Rendimento 31 de Dezembro de 2004 Nos termos regulamentares este projecto informativo não pode conter quaisquer mensagens de índole

Leia mais

Estes e outros indicadores da Demonstração de Resultados podem observar-se no 1º dos mapas que se seguem.

Estes e outros indicadores da Demonstração de Resultados podem observar-se no 1º dos mapas que se seguem. Estimados Clientes Constituindo um imperativo legal de publicação, no site do Banco, sublinha-se que as contas de fecho do 1º semestre de 2017 mostram que, pela primeira vez nos últimos anos, o Banco apurou

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal junho 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 4 Comércio internacional...

Leia mais

GLOBAL INVEST (I.C.A.E.) Produto Financeiro Complexo. Junho 2018

GLOBAL INVEST (I.C.A.E.) Produto Financeiro Complexo. Junho 2018 GLOBAL INVEST (I.C.A.E.) Produto Financeiro Complexo Junho 2018 Informação geral Características e Tipo de Carteiras O (I.C.A.E.) é comercializado em Perfis de Investimento, através de Fundos Autónomos.

Leia mais

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento A. Mercado Europeu de Fundos de Investimento Em 31 de Agosto de 2017 1, o total de activos geridos por Fundos de Investimento Europeus ascendia a

Leia mais

A reprodução de parte ou totalidade deste documento é permitida, sujeita a indicação da fonte.

A reprodução de parte ou totalidade deste documento é permitida, sujeita a indicação da fonte. D I S C L A I M E R O presente documento tem efeitos meramente informativos e indicativos. A IM Gestão de Ativos (IMGA) não pode garantir, nem garante, a exatidão, validade, atualidade ou completude da

Leia mais

RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 Santander lucra EUR 3,426 bilhões com operações, aumento de 24%

RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 Santander lucra EUR 3,426 bilhões com operações, aumento de 24% RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015 Santander lucra EUR 3,426 bilhões com operações, aumento de 24% Os resultados do primeiro semestre mostram a solidez e a consistência do modelo de negócios do Banco

Leia mais

RESUMO DO ESTUDO. Banca em Análise da Deloitte

RESUMO DO ESTUDO. Banca em Análise da Deloitte RESUMO DO ESTUDO Banca em Análise da DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E ANÁLISES 2013 A empresa lançou no dia 24 de Outubro o seu estudo sobre o sector bancário angolano denominado Banca em Análise. O presente

Leia mais

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA Atividade global Atividade setorial Produção Volume de negócios... 5

EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA Atividade global Atividade setorial Produção Volume de negócios... 5 SÍNTESE DE CONJUNTURA Nº 3 mensal dezembro 2014 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio

Leia mais

Relatório e Contas OPTIMIZE CAPITAL REFORMA PPR MODERADO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE

Relatório e Contas OPTIMIZE CAPITAL REFORMA PPR MODERADO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE Relatório e Contas OPTIMIZE CAPITAL REFORMA PPR MODERADO FUNDO DE INVESTIMENTO ABERTO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011 Índice 1 Relatório de Gestão... 3 Enquadramento Geral da actividade até 30 de

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012 Proveitos Operacionais de 61,9 milhões (+ 11,0%) EBITDA de 6,1 milhões (+ 95,8%) Margem EBITDA de 9,8% (vs. 5,6%) Resultado Líquido

Leia mais

AVISO DE FUSÃO DE FUNDOS

AVISO DE FUSÃO DE FUNDOS GNB Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, SA. Sede: Av. Alvares Cabral n.º 41, Lisboa CRCL / Pessoa Colectiva n.º 501882618 Capital Social: 3.000.000 EUR AVISO DE FUSÃO DE S Nos termos

Leia mais

Capital e investimento público

Capital e investimento público Capital e investimento público Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública Fernando Ulrich Presidente da Comissão Executiva do Banco BPI 5 de Fevereiro de 2013 Razões para o investimento

Leia mais

Relatório Política Monetária. Maio de 2011

Relatório Política Monetária. Maio de 2011 Relatório Política Monetária Maio de 2011 1 Enquadramento Externo 2 Economia global reforça trajectória de recuperação em 2010 (cresce 5%) Trajectória de recuperação díspar: países emergentes e em desenvolvimento

Leia mais

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento A. Mercado Europeu de Fundos de Investimento Em 30 de Novembro de 2017 1, o total de activos geridos por Fundos de Investimento Europeus ascendia

Leia mais

Reunião de Junho2018 do BCE

Reunião de Junho2018 do BCE Conclusão: o anúncio da decisão do final do período de compras líquidas de títulos ao abrigo do programa APP no final de 2018, após mais uma redução no ritmo (agora para 15 mil milhões de euros/mês) a

Leia mais

O potencial analítico da balança de pagamentos para a compreensão da economia portuguesa

O potencial analítico da balança de pagamentos para a compreensão da economia portuguesa O potencial analítico da balança de pagamentos para a compreensão da economia portuguesa ISEG - LISBON SCHOOL OF ECONOMICS & MANAGEMENT 16 maio 2017 1 Enquadramento metodológico 2 Indicadores de vulnerabilidades

Leia mais

Demonstrações Financeiras Intercalares. Para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2017

Demonstrações Financeiras Intercalares. Para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2017 Demonstrações Financeiras Intercalares Para o período de seis meses findo em 30 de Junho de 2017 2017 Índice Demonstração dos resultados Balanço Demonstração das alterações dos capitais próprios Demonstração

Leia mais

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento A. Mercado Europeu de Fundos de Investimento Em 30 de Abril de 2019 1, o total de activos geridos por Fundos de Investimento Europeus ascendia a

Leia mais

Instabilidade na Zona Euro contribui para abrandamento global

Instabilidade na Zona Euro contribui para abrandamento global Síntese de Conjuntura 4º Trimestre 2018 Instabilidade na Zona Euro contribui para abrandamento global 1.CONJUNTURA SETORIAL Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS ACTIVOS QUE CONSTITUEM O PATRIMÓNIO DOS FUNDOS DE PENSÕES

AVALIAÇÃO DOS ACTIVOS QUE CONSTITUEM O PATRIMÓNIO DOS FUNDOS DE PENSÕES Emitente: CONSELHO DIRECTIVO Norma Regulamentar N.º 26/2002-R Data: 31/12/2002 Assunto: AVALIAÇÃO DOS ACTIVOS QUE CONSTITUEM O PATRIMÓNIO DOS FUNDOS DE PENSÕES Considerando que nos termos dos n.º s 1 e

Leia mais

BOLETIM MENSAL FEVEREIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial

BOLETIM MENSAL FEVEREIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial BOLETIM MENSAL FEVEREIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: www.bcstp.st/publicações 1 Índice 1. SITUAÇÃO MONETÁRIA 1 1.1 BASE MONETÁRIA (BM) 1 1.2.

Leia mais

BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial. BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em:

BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial. BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: www.bcstp.st/publicações Banco Central de S. Tomé e Príncipe Índice 1. SITUAÇÃO MONETÁRIA

Leia mais

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas. Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Lisboa, 10 Janeiro 2011

As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas. Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Lisboa, 10 Janeiro 2011 As Estatísticas do Banco de Portugal, a Economia e as Empresas Teodora Cardoso 1ª Conferência da Central de Balanços Lisboa, 10 Janeiro 2011 O Banco de Portugal e as Estatísticas O Banco de Portugal tem

Leia mais

Fundo de Pensões Multireforma

Fundo de Pensões Multireforma Fundo de Pensões Multireforma Relatório Financeiro 2008 VICTORIA Seguros de Vida, S.A. Edifício VICTORIA Av. da Liberdade, 200 1200-147 LISBOA Portugal www.victoria-seguros.pt ÍNDICE ÍNDICE 2 1. EVOLUÇÃO

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 115.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2.

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2. Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 76 junho

Leia mais

SÍNTESE DE CONJUNTURA

SÍNTESE DE CONJUNTURA SÍNTESE DE CONJUNTURA Mensal novembro 2015 - Newsletter ÍNDICE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE ECONÓMICA... 2 Atividade global... 2 Atividade setorial... 3 - Produção... 3 - Volume de negócios... 5 Comércio internacional...

Leia mais

SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA

SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA Projecto de Decreto Presidencial que Institucionaliza Junto do INSS o Fundo de Reserva e Estabilização da Protecção

Leia mais

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura Análise de Conjuntura 2º trimestre 2014 APRECIAÇÃO GLOBAL Os dados estatísticos disponíveis para o 2º trimestre de 2014 parecem confirmar finalmente, e pela primeira vez em muitos anos, uma evolução trimestral

Leia mais

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento A. Mercado Europeu de Fundos de Investimento Em 31 de Agosto de 2018 1, os Fundos de Investimento Europeus geriam 15 991,6 mil milhões de euros 2,

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º TRIMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º TRIMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º TRIMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 175.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

BANIF GESTÃO DE ACTIVOS FUNDO DE GESTÃO PASSIVA. Outubro de 2013

BANIF GESTÃO DE ACTIVOS FUNDO DE GESTÃO PASSIVA. Outubro de 2013 BANIF GESTÃO DE ACTIVOS FUNDO DE GESTÃO PASSIVA Outubro de 2013 A Sociedade Gestora A Banif Gestão de Activos - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (adiante designada BGA ou Sociedade

Leia mais

Portugal: a bom ritmo

Portugal: a bom ritmo ECONOMIA PORTUGUESA CONJUNTURA Portugal: a bom ritmo A atividade mostra um desempenho favorável no início do ano. Assim, o indicador coincidente de atividade do Banco de Portugal evoluiu para 2,1% em fevereiro

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES SUMÁRIO No primeiro semestre de 2012 o número de fundos voltou a posicionar-se em 229, tal como em dezembro transato. As contribuições para os fundos registaram um aumento de quase 46% face ao período

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO RELATÓRIO DE ATIVIDADE DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO MONTEPIO MULTI-GESTÃO MERCADOS EMERGENTES FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES 30.06.2017 1. Política de Investimentos O Fundo visa

Leia mais

Carta Mensal Fevereiro 2017

Carta Mensal Fevereiro 2017 Carta Mensal Fevereiro 2017 Estratégia Macro Os fundos dentro da estratégia macro da Mauá Capital tiveram um mês de fevereiro bastante positivo, principalmente nas seguintes estratégias: Juros-Brasil Play

Leia mais

DESEMPENHO E DESAFIOS DO SISTEMA BANCÁRIO

DESEMPENHO E DESAFIOS DO SISTEMA BANCÁRIO III FORUM BANCA DIÁRIO ECONÓMICO DESEMPENHO E DESAFIOS DO SISTEMA BANCÁRIO VÍTOR CONSTÂNCIO Lisboa 13 DE DEZEMBRO 2004 ÍNDICE DESEMPENHO E DESAFIOS DO SISTEMA BANCÁRIO I. EVOLUÇÃO E RESPOSTA A CHOQUES

Leia mais

Redução Menos Intensa da Actividade Não evita Quebra no Nível de Confiança da Construção

Redução Menos Intensa da Actividade Não evita Quebra no Nível de Confiança da Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema

Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema Projecções macroeconómicas para a área do euro elaboradas por especialistas do Eurosistema Com base na informação disponível até 20 de Novembro de 2004, os especialistas do Eurosistema prepararam projecções

Leia mais

Portugal mostra resiliência face a um contexto global exigente

Portugal mostra resiliência face a um contexto global exigente ECONOMIA PORTUGUESA CONJUNTURA 7 Portugal mostra resiliência face a um contexto global exigente A atividade evolui positivamente. Em maio, o indicador coincidente de atividade elaborado pelo Banco de Portugal

Leia mais

FUNDO DE PENSÕES ABERTO EUROVIDA REFORMA VALOR

FUNDO DE PENSÕES ABERTO EUROVIDA REFORMA VALOR FUNDO DE PENSÕES ABERTO EUROVIDA REFORMA VALOR RELATÓRIO E CONTAS 2013 Índice 1. Relatório de Gestão 3 1. ÂMBITO 3 2. EVOLUÇÃO GERAL DO FUNDO DE PENSÕES E DA ATIVIDADE DESENVOLVIDA NO PERÍODO 3 3. ALTERAÇÕES

Leia mais

Relatório Econômico Mensal Julho de Turim Family Office & Investment Management

Relatório Econômico Mensal Julho de Turim Family Office & Investment Management Relatório Econômico Mensal Julho de 2016 Turim Family Office & Investment Management ESTADOS UNIDOS TÓPICOS ECONOMIA GLOBAL Economia Global: EUA: Após maio fraco, geração de empregos volta a acelerar...

Leia mais

PRIVATE BANKING PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE 2017

PRIVATE BANKING PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE 2017 PRIVATE BANKING PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE 2017 2017 Banco BPI. O presente documento é propriedade do Banco BPI, S.A. (BPI), não podendo ser duplicado, publicado nem disponibilizado a terceiros sem sua

Leia mais

Relatório Anual Ultraprev Resumo. ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2017 Abril de 2018 nº 22

Relatório Anual Ultraprev Resumo. ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2017 Abril de 2018 nº 22 Relatório Anual Ultraprev Resumo ULTRAPREV ASSOCIAÇÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Relatório Anual 2017 Abril de 2018 nº 22 RELATÓRIO ULTRAPREV 2017 RESUMO PARTICIPANTES Patrocinadoras Quantidade de participantes

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 88,4 milhões de euros de nos primeiros nove meses de 2015

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 88,4 milhões de euros de nos primeiros nove meses de 2015 Proveitos Operacionais da Reditus atingem 88,4 milhões de euros de nos primeiros nove meses de 2015 Proveitos Operacionais de 88,4 milhões de euros (vs. 89,9 milhões de euros) EBITDA de 6,9 milhões de

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 2.º trimestre 2018

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 2.º trimestre 2018 Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes 2.º trimestre 218 Lisboa, 218 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até 26 de setembro de 218. Refira-se, adicionalmente, que os indicadores

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1.º SEMESTRE DE 2010 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 175.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DOS FUNDOS DE PENSÕES SUMÁRIO No final de 2012, o número de fundos sob gestão era de 228, tendo ocorrido a extinção de cinco fundos e a constituição de quatro. As contribuições para os fundos e o montante dos benefícios pagos

Leia mais

Empresários mais confiantes no futuro da Construção

Empresários mais confiantes no futuro da Construção FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

INQUÉRITO AOS BANCOS SOBRE O MERCADO DE CRÉDITO. Janeiro de Resultados para Portugal

INQUÉRITO AOS BANCOS SOBRE O MERCADO DE CRÉDITO. Janeiro de Resultados para Portugal INQUÉRITO AOS BANCOS SOBRE O MERCADO DE CRÉDITO Janeiro de 007 Resultados para Portugal I. Apreciação geral De acordo com os resultados do inquérito realizado em Janeiro de 007 aos cinco grupos bancários

Leia mais

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento

Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento Evolução Recente dos Mercados de Fundos de Investimento A. Mercado Europeu de Fundos de Investimento Em 31 de Outubro de 2016 1, o total de activos geridos por Fundos de Investimento Europeus ascendia

Leia mais

No cenário externo, ambiente segue estável; no Brasil, o governo interino tomou posse e propõe reformas fiscais

No cenário externo, ambiente segue estável; no Brasil, o governo interino tomou posse e propõe reformas fiscais 1- Overview Macroeconômico No cenário externo, ambiente segue estável; no Brasil, o governo interino tomou posse e propõe reformas fiscais Internacional Nos EUA, dados mais fracos do mercado de trabalho

Leia mais

Actividade e Resultados em 2010

Actividade e Resultados em 2010 Actividade e Resultados em 2010 Ponto 1 da Ordem de Trabalhos Assembleia Geral de Accionistas 27 de Abril de 2011 I. Enquadramento II. Capital, Liquidez, Riscos III. Negócio e Reputação IV. Resultados

Leia mais

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO

CAIXAGEST SELECÇÃO CAPITAL GARANTIDO CAIXAGEST SELECÇÃO 2008 - CAPITAL GARANTIDO Fundo de Investimento Mobiliário Fechado RELATÓRIO & CONTAS Liquidação ÍNDICE 1. RELATÓRIO DE GESTÃO 2 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 4 EM ANEXO: RELATÓRIO DO

Leia mais