PRIVATE BANKING PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE 2017
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- Maria Júlia Neto
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1 PRIVATE BANKING PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE 2017
2 2017 Banco BPI. O presente documento é propriedade do Banco BPI, S.A. (BPI), não podendo ser duplicado, publicado nem disponibilizado a terceiros sem sua autorização prévia. O presente documento não constitui uma oferta de venda nem qualquer solicitação de compra de instrumentos financeiros ou de qualquer serviço de intermediação financeira. Todas as opiniões, projecções e estimativas incluídas neste documento, cuja autoria pertença ao BPI, formam a sua apreciação final no momento da sua realização e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio, sendo que os pressupostos em que a análise em causa se baseou podem ou não vir a revelar-se correctos, não existindo qualquer garantia de que os resultados projectados sejam ou venham a ser atingíveis. O BPI declina desde já, qualquer responsabilidade pelas decisões ou resultados destas, tomadas com base na referida informação. O BPI não é responsável pela informação financeira divulgada, designadamente, cotações, índices, notícias, estudos ou outra informação financeira obtida através de terceiras entidades ou pela má percepção, interpretação ou utilização dessa informação.
3 ÍNDICE I. SUMÁRIO 4 II. MERCADOS DE TAXA DE JURO 4 III. MERCADO CAMBIAL 7 IV. MERCADOS ACCIONISTAS 8 V. POLÍTICA DE INVESTIMENTO RECOMENDADA 10
4 I. SUMÁRIO No último trimestre de 2016 voltou a assistir-se a uma recuperação nos principais activos de risco, em virtude do optimismo em torno das políticas que possam vir a ser implementadas após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais nos EUA e do acordo da OPEP que permitiu uma recuperação do preço do petróleo. As decisões de política monetária dos principais bancos centrais voltaram a estar no centro das atenções no trimestre, com a Fed a anunciar uma subida de taxas na reunião de Dezembro e a rever em alta as expectativas quanto à trajectória futura para a taxa de juro de referência em Na Zona Euro, Mario Draghi anunciou uma extensão do actual programa de quantitative easing até Dezembro de 2017, reduzindo o ritmo de compras a partir de Abril para 60 mil milhões de euros mensais. No actual ambiente de taxas de juro reduzidas e de manutenção da postura acomodatícia dos principais bancos centrais, mantém-se a maior atractividade relativa dos mercados accionistas desenvolvidos, continuando-se a antecipar níveis de volatilidade semelhantes aos registados recentemente. II. MERCADOS DE TAXA DE JURO NOVO AUMENTO DE TAXA DE JURO NOS EUA Depois ter aumentado a taxa de juro de referência no final de 2015, a Reserva Federal norte-americana voltou a subir em 25 bps a fed funds rate no passado mês de Dezembro, num movimento que, após a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais, foi progressivamente incorporado nas expectativas dos investidores. No discurso que se seguiu à decisão, Janet Yellen justificou a política monetária menos acomodatícia com o bom desempenho da economia, num contexto de aceleração das expectativas de inflação e tendência de redução na taxa de desemprego. A grande surpresa residiu nas projecções para a evolução da taxa de juro em 2017, com a maioria dos membros do comité de política monetária da Fed a antecipar três novos aumentos de taxa de juro, o que compara com expectativas anteriores de apenas dois. Neste ambiente, perspectiva-se a continuação da trajectória de normalização da política monetária nos EUA, com a rapidez do movimento a estar dependente da política económica e fiscal do novo presidente, pelo que, se ocorrer um substancial aumento nos gastos públicos, a fed funds rate poderá terminar o ano em níveis superiores aos actualmente antecipados. Contudo, num cenário em que Donald Trump não seja capaz de colocar em prática os planos de investimento anteriormente anunciados, com o consequente ajustamento negativo nos valores do PIB e inflação, poderá assistir-se, pelo terceiro ano consecutivo, a apenas uma subida de taxas de juro por parte da Fed, em ESTÍMULOS MONETÁRIOS MANTÊM-SE NA EUROPA Na Zona Euro, o Banco Central Europeu estendeu o programa de aquisição de activos por nove meses, até Dezembro de 2017, apesar de, a partir de Abril, o montante mensal se reduzir para 60 mil milhões de euros (- 20MM). Adicionalmente, anunciou que poderão ser adquiridos títulos com taxas de juro implícitas inferiores à taxa de depósito do BCE (-0,4%), assim como obrigações com maturidades entre um e dois anos, alterações que permitem aumentar o montante de dívida elegível para compra. Contudo, mantém-se em vigor o limite máximo de compra de 33% por emissão e emitente, restrição que, nas condições actuais de mercado, tem reduzido a capacidade do BCE para adquirir dívida de Portugal e Irlanda. Tendo em consideração as projecções macroeconómicas da autoridade monetária europeia, em que apenas em 2019 os valores da inflação se aproximam do objectivo de 2%, não se antecipa uma reversão na actual política monetária do BCE, mantendo-se a possibilidade de nova extensão ou reforço do programa de compra de activos. MAIOR VOLATILIDADE NO MERCADO DE OBRIGAÇÕES Durante o último trimestre de 2016, a perspectiva de inflação mais elevada nos EUA, na sequência da eleição de Donald Trump para a presidência, provocou um aumento nas taxas de juro dos treasuries, com os analistas a projectarem uma política monetária menos acomodatícia nesta geografia. Ao mesmo tempo, a anunciada redução no montante mensal de compras do BCE relembrou os investidores relativamente ao carácter temporário do programa de compra de activos desta instituição, o que, conjugado com a alteração nas expectativas da inflação, originou subidas nas yields da dívida europeia, com destaque para as obrigações alemãs. Desta forma, mantemos a perspectiva de que o actual nível reduzido de taxas de juro nos mercados obrigacionistas diminui a sua atractividade, com o potencial de perdas futuras a superar significativamente a possibilidade de valorizações de curto prazo. 4 PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE 2017
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6 PRINCIPAIS INDICADORES VARIAÇÕES Variação em Pontos Percentuais Valor 60M 24M 12M 4º Trimestre YTD 31/Dez/16 EURIBOR 3M -1,68-0,40-0,19-0,02-0,19-0,32% LIBOR USD 3M 0,42 0,74 0,39 0,14 0,39 1,00% RENTABILIDADES EFECTIVAS Anualizada Período Yields 10 Anos 60M 24M 12M 4º Trimestre YTD 31/Dez/16 OBRIGAÇÕES TAXA FIXA EUR OBRIGAÇÕES TAXA FIXA USD 6,4% 2,6% 3,1% -3,0% 3,1% 0,21% 1,3% 1,0% 1,1% -4,1% 1,1% 2,44% Fonte: BPI e Bloomberg TAXAS DE JURO DE LONGO PRAZO EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE JURO DE DÍVIDA PÚBLICA COM MATURIDADE DE 10 ANOS 2,25 1,75 1,25 0,75 0,25-0,25 Dez/15 Jan/16 Fev/16 Mar/16 Abr/16 Mai/16 Jun/16 Jul/16 Ago/16 Set/16 Out/16 Nov/16 Dez/16 Alemanha (EUR) EUR (USD) TAXAS DE JURO DE CURTO PRAZO EVOLUÇÃO DAS TAXAS DE JURO DO MERCADO MONETÁRIO A 3 MESES 1,03 0,83 0,63 0,43 0,23 0,03-0,17-0,37 Dez/15 Jan/16 Fev/16 Mar/16 Abr/16 Mai/16 jun/16 Jul/16 Ago/16 Set/16 Out/16 Nov/16 Dez/16 Euribor 3M Libor USD 3M 6 PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE 2017
7 III. MERCADO CAMBIAL ELEIÇÃO DE DONALD TRUMP BENEFICIA DÓLAR Após a surpreendente vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA, o dólar quebrou o intervalo em que se encontrava a transaccionar desde Junho, tendo terminado o último trimestre do ano a valorizar 6,9% face ao euro e invertendo a tendência de perdas que se vinha a verificar desde o início do ano. A moeda norte-americana beneficiou de expectativas de uma postura mais agressiva da Reserva Federal após as eleições, já que, num contexto de política fiscal mais expansionista, a política monetária poderá tornar-se mais restritiva, de forma a combater uma eventual aceleração na inflação. Assim, o dólar atingiu um máximo de 14 anos face ao cabaz das principais moedas mundiais, com valorizações trimestrais de 15% face ao iene e de mais de 5% em relação à libra esterlina. Num ambiente de manutenção das projecções quanto a aumentos de taxa de juro nos EUA, a moeda norte-americana deverá continuar a demonstrar robustez, em especial se a economia mantiver um maior dinamismo em relação ao resto do mundo. CHINA INTRODUZ ALTERAÇÕES NA MOEDA Numa tentativa de diminuir a influência do dólar na cotação do renminbi, as autoridades chinesas introduziram 11 novas moedas no cabaz de referência que define o seu valor, reduzindo o peso do dólar para 22,4%. Contudo, o dólar mantém-se como a divisa com maior peso no cabaz, pelo que se perspectiva que analistas e investidores continuem a focar-se na evolução do par USD/CNY para aferir a política cambial da China. Assim, este deverá manter-se como o principal benchmark para determinar o sentimento de mercado em relação à moeda deste país. Uma nota final para a desvalorização superior a 12% do ouro durante os últimos três meses de 2016, com este tradicional activo de refúgio a ser penalizado por perspectivas de taxas de juro mais elevadas, apesar de, na globalidade do ano, esta matéria-prima ter registado um desempenho bastante positivo (+8,6%). PRINCIPAIS MOEDAS RENTABILIDADES EFECTIVAS FACE AO EURO Anualizada Período Valores 60M 24M 12M 4º Trimestre YTD 31/Dez/16 USD 4,2% 7,3% 3,3% 5,9% 3,3% 1,05 (EUR/USD) GBP -0,5% -4,6% -14,3% 0,6% -14,3% 0,85 (EUR/GBP) JPY -4,1% 8,5% 6,2% -8,4% 6,2% 123,4 (EUR/JPY) Fonte: BPI e Bloomberg TAXAS DE CÂMBIO I EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES 1,18 1,15 1,12 1,09 1,06 1,03 1 Dez/15 Jan/16 Fev/16 Mar/16 Abr/16 Mai/16 Jun/16 Jul/16 Ago/16 Set/16 Out/16 Nov/16 Dez/ EUR/USD EUR/JPY PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE
8 IV. MERCADOS ACCIONISTAS MERCADOS ACCIONISTAS DESENVOLVIDOS BENEFICIAM DA VITÓRIA DE DONALD TRUMP Seguindo a tendência positiva evidenciada entre Julho e Setembro, os mercados accionistas desenvolvidos encerraram o último trimestre do ano em terreno positivo, reagindo positivamente à inesperada vitória de Donald Trump, sobretudo após a aparente moderação no seu discurso, antevendo-se que a sua intenção de diminuir a regulação, reduzir a carga fiscal e aumentar o investimento em infra-estruturas, tenha um impacto positivo no crescimento global e nos lucros de diversos sectores de actividade. Na Europa, o Stoxx 600 valorizou 5,4%, recuperando grande parte das expressivas perdas que acumulava no ano de 2016, impulsionado pelo crescente optimismo em torno do plano de reformas económicas a implementar por Donald Trump e pela recuperação nos preços das matérias-primas, sobretudo do crude, o que levou as acções das empresas energéticas a transaccionarem em níveis de Junho de Acresce mencionar que os activos de risco europeus beneficiaram ainda da significativa depreciação do euro face ao dólar norte-americano, com impactos positivos nas principais empresas exportadoras da região, e da manutenção do discurso acomodatício do BCE, depois de Mario Draghi ter anunciado uma extensão do programa de aquisição de activos por nove meses, até Dezembro de Nos EUA, o índice S&P 500 valorizou 3,3%, registando o quinto trimestre consecutivo de ganhos, impulsionado pela expectativa de que a política económica do novo presidente norte-americano venha a ter um impacto positivo na trajectória de crescimento e de inflação futuros. Uma nota, ainda, para o comportamento do índice de pequenas e médias empresas Russell 2000, que no trimestre valorizou cerca de 8%, beneficiando da especulação de que as políticas defendidas por Donald Trump, mais focadas no mercado interno, irão favorecer essencialmente as empresas de menor dimensão, menos dependentes de exportações. Os mercados accionistas emergentes, por sua vez, encerraram o trimestre em contraciclo com as geografias desenvolvidas, desvalorizando 4,6%, antevendo-se que a postura proteccionista de Trump e a sua oposição a uma maior liberalização do comércio internacional (com as propostas de renegociação de acordos comerciais e de aumento das tarifas) tenham impactos negativos nestas geografias, sobretudo da América Latina, com significativa exposição económica ao mercado norte-americano. PRINCIPAIS ÍNDICES ACCIONISTAS RENTABILIDADES EFECTIVAS Anualizada Período Valores 60M 24M 12M 4º Trimestre YTD 31/Dez/16 MSCI WORLD 10,5% 3,4% 6,8% 4,4% 6,8% 1 364,26 STOXX EUROPE 600 8,1% 2,7% -1,2% 5,4% -1,2% 361,42 S&P ,2% 4,3% 9,5% 3,3% 9,5% 2 238,83 MSCI EMERGING MARKETS -1,2% -5,0% 8,6% -4,6% 8,6% 862,27 NIKKEI ,7% 4,7% 0,4% 16,2% 0,4% ,37 NASDAQ COMP. 15,6% 6,6% 7,5% 1,3% 7,5% 5 383,12 Fonte: BPI e Bloomberg 8 PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE 2017
9 EUROPA COM ESPAÇO PARA RECUPERAR DA UNDERPERFORMANCE Os diferentes estágios de recuperação entre a geografia europeia e norte-americana fazem prever uma cada vez maior divergência entre a política monetária de Fed e BCE, com os investidores a projectarem subidas adicionais na taxa de juro de referência dos EUA, num contexto de bom desempenho do mercado laboral e de recuperação da procura interna. Ao mesmo tempo, perspectiva-se uma manutenção da tendência de retoma da economia da zona euro, assente na depreciação da moeda europeia e na manutenção das medidas de política monetária não-convencional por parte da autoridade monetária europeia. Após o resultado negativo do recente referendo constitucional em Itália, merece destaque a realização de eleições presidenciais em países como França, Alemanha e Holanda, sobretudo numa altura em que aumenta o apoio a candidatos fora do sistema político. Apesar de a manutenção de um ambiente de incerteza política poder conduzir a um aumento da volatilidade implícita nos mercados financeiros, grande parte das más notícias parecem já estar descontadas pelo mercado e traduzem-se na underperformance da Europa face aos EUA em 2016, pelo que caso os desfechos sejam mais favoráveis do que aquilo que se antevê, poderemos ter uma surpresa positiva nos activos europeus. A conjugação destes factores justifica, desta forma, a maior atractividade relativa dos activos de risco da zona euro. No entanto, a manutenção da incerteza em torno das efectivas consequências do Brexit e da eleição de Donald Trump como presidente dos EUA poderá contribuir para o aumento da volatilidade nos principais mercados accionistas mundiais. Torna-se por isso relevante monitorizar a evolução das negociações entre Reino Unido e UE, bem como a concretização de algumas das medidas anunciadas e defendidas por Trump ao longo da campanha presidencial. PRINCIPAIS ÍNDICES BOLSISTAS NORTE-AMERICANOS EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES - BASE Dez/15 Jan/16 Fev/16 Mar/16 Abr/16 Mai/16 Jun/16 Jul/16 Ago/16 Set/16 Out/16 Nov/16 Dez/16 NASDAQ COMP. S&P 500 PRINCIPAIS ÍNDICES BOLSISTAS EUROPEUS EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES - BASE Dez/15 Jan/16 Fev/16 Mar/16 Abr/16 Mai/16 Jun/16 Jul/16 Ago/16 Set/16 Out/16 Nov/16 Dez/16 DAX 30 Stoxx Europe 600 FTSE 100 PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE
10 V. POLÍTICA DE INVESTIMENTO RECOMENDADA CLASSE ACCIONISTA CONTINUA A EVIDENCIAR MELHOR RELAÇÃO DE RISCO-RETORNO No actual ambiente de taxas de juro reduzidas, os principais activos de taxa fixa evidenciam perspectivas de retorno limitadas, reduzindo-se a sua atractividade enquanto instrumento de diversificação das carteiras de investimento. Assim, num cenário de manutenção das actuais expectativas de crescimento económico mundial e da política expansionista de grande parte dos principais bancos centrais, os mercados accionistas desenvolvidos continuam a apresentar a melhor relação de risco-retorno, com particular ênfase para a geografia europeia. Ao longo do primeiro trimestre de 2017, as atenções dos investidores deverão continuar a centrar-se nas decisões de política monetária dos principais bancos centrais mundiais. Nos EUA, num contexto de política fiscal mais expansionista, com consequente aceleração nas expectativas de inflação, o ritmo de subida de taxas pode vir a ser mais rápido que o antecipado. Na Zona Euro, a evolução da inflação deverá continuar a marcar o curso da política monetária do BCE, sobretudo após Mario Draghi ter reiterado que, se as condições económicas assim o exigirem, a duração e dimensão do programa de aquisição de activos poderão ser novamente alteradas. Desta forma, na actual conjuntura e perante os desafios anteriormente identificados, recomenda-se a manutenção de carteiras de investimento diversificadas que, a par de uma importante componente de segurança, evidenciem uma exposição moderada a activos de risco de geografias desenvolvidas. POLÍTICA DE INVESTIMENTO RECOMENDADA* EM SETEMBRO DE 2016 EM DEZEMBRO DE 2016 Liquidez e Taxa Variável (39,5%) Liquidez e Taxa Variável (39,5%) Dívida Governamental (5,0%) Dívida Governamental (5,0%) Outras Obrigações (8,0%) Outras Obrigações (8,0%) Acções Europa (16,0%) Acções Europa (18,0%) Acções EUA (9,5%) Acções EUA (9,0%) Outras Acções (4,0%) Outras Acções (2,5%) Commodities e Hedge Funds (8,0%) Commodities e Hedge Funds (8,0%) Outros Activos (10,0%) Outros Activos (10,0%) * Perfil Dinâmico 10 PERSPECTIVAS 1º TRIMESTRE 2017
11 PB PB
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