Fundo de Pensões Aberto. Real Reforma Senior. Relatório e Contas

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1 Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas 2017

2 Índice 1 Enquadramento Macroeconómico Enquadramento Internacional A Economia Portuguesa Mercados Financeiros Relatório de Gestão Composição da carteira a 31/12/ Alterações com impacto na gestão do fundo de pensões Política de investimento: objectivos e princípios Cumprimento dos princípios e regras prudenciais Comparação dos limites de exposição e da alocação estratégica com a alocação actual Evolução da estrutura da carteira de investimentos Rendibilidade e níveis de risco do fundo de pensões Benchmarks de performance e resultados Gestão dos riscos materiais a que o fundo se encontra exposto Utilização de produtos derivados Demonstrações Financeiras Demonstração da Posição Financeira Demonstração de Resultados Demonstração de Fluxos de Caixa Notas às Demonstrações Financeiras Identificação do fundo de pensões, planos de pensões, associado e entidade gestora 36 2 Alterações aos planos de pensões ocorridas no exercício Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas Regime fiscal aplicável ao fundo de pensões Riscos associados à carteira de investimentos Inventário dos investimentos a 31/12/2017 com indicação do justo valor Investimentos Devedores e Credores Acréscimos e Diferimentos Provisões para outros riscos e encargos Contribuições Benefícios pagos Ganhos líquidos dos investimentos Rendimentos líquidos dos investimentos Outros rendimentos e ganhos Outras despesas Transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este relacionadas Garantias por parte da entidade gestora Certificação do Revisor Oficial de Contas do Fundo de Pensões Anexos Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

3 1 Enquadramento Macroeconómico 1.1 Enquadramento Internacional O ano de 2017 revelou-se favorável à economia global. Segundo o World Economic Outlook de janeiro do Fundo Monetário Internacional, o produto a preços constantes poderá ter crescido 3,7%, um ritmo superior ao observado no ano anterior (3,2%). A evolução revelou-se abrangente no que se refere aos setores de atividade e sincronizada em termos de países, como resulta da observação da aceleração que deverá ter sido registada tanto no crescimento das economias desenvolvidas, como nos mercados emergentes e economias em vias de desenvolvimento, aliás confirmada na evolução dos indicadores coincidentes da OCDE (ver gráfico). Fonte: OCDE A aceleração no crescimento dos países desenvolvidos foi superior à observada na área dos mercados emergentes e economias em vias de desenvolvimento, tendo para essa evolução contribuído tanto a área do euro como os EUA. A economia da área do euro destacou-se pela positiva no ano passado. Os principais indicadores de sentimento na região atingiram valores elevados em termos históricos (ver gráfico), revelando um ciclo económico bastante abrangente em termos de setores e países. A Grécia saiu da recessão que marcou o período Mesmo a Itália apresentou um ritmo de crescimento confortavelmente acima do seu potencial de longo prazo. Segundo as projeções de Inverno da Comissão Europeia, o crescimento do PIB em volume na região acelerou 0,6 pontos percentuais para 2,4% em 2017, o mais forte ritmo de expansão para o atual ciclo económico e o mais elevado desde Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

4 2 Alemanha: Índice de Sentimento Ifo (afastamento da média em número de desvios padrões) (Fonte: Ifo) Este enquadramento de forte crescimento económico revelou-se fundamental para melhorar a perceção dos mercados financeiros quanto à sustentabilidade da dívida pública na região, principalmente de países como Itália, Portugal e Espanha, contribuindo para um contexto de redução dos spreads nas suas dívidas soberanas face à Alemanha. Apesar da redução no ritmo mensal de compras líquidas do programa APP do Banco Central Europeu a partir de abril de 2017 para 60 mil milhões de euros (vs. o ritmo de 80 mil milhões de euros observado no período entre abril de 2016 e março de 2017), a presença do Banco Central Europeu permaneceu importante para a evolução das yields nos mercados de dívida soberana e de crédito de empresas. Teve início em outubro o programa de redução no tamanho do balanço da Reserva Federal dos EUA, o que representa mais uma etapa na normalização da sua política monetária, como forma de voltar a repor os instrumentos à disposição do banco central antes do final do atual ciclo económico. De uma forma geral, as economias dos países desenvolvidos beneficiaram não só de um ritmo muito gradual de normalização das políticas monetárias, aproveitando a margem de manobra fornecida por taxas de inflação ainda afastadas das metas definidas pelos bancos centrais, como de políticas orçamentais menos restritivas, na área do euro (prolongando o contexto observado desde ver gráfico) e nos EUA, tendo no final de 2017 sido aprovado um plano fiscal. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

5 (% PIB Potencial) expansionista Variaçãoanual do saldoorçamental ajustado pelo ciclo económico - Área do Euro restritivo (Fonte: FMI) Refira-se que a evolução das políticas orçamentais deverá ser lida no contexto do ciclo eleitoral observado em vários países, não só nos EUA, com a eleição de Donald Trump, mas também na área do euro, como resposta à ameaça colocada pelos partidos mais populistas. A esse propósito, as eleições presidenciais francesas revelaram-se bastante relevantes em termos de sentimento nos mercados financeiros na área do euro, ao mostrar a incapacidade da Front Nacional para passar a sua mensagem, assim como ao permitir a vitória de um candidato defensor da implementação de reformas na economia francesa e de uma maior integração na região do euro. Para o ano de 2018, o mesmo World Economic Outlook de janeiro do Fundo Monetário Internacional mantém um enquadramento económico favorável, desta vez traduzindo a expectativa de uma aceleração no ritmo de expansão nos mercados emergentes e economias em vias de desenvolvimento superior ao esperado nos países desenvolvidos (pela primeira vez desde 2011). O ambiente de forte procura, evolução favorável do comércio internacional (ver gráfico), enfraquecimento do dólar norte-americano, subida na cotação das matérias-primas e gradual normalização da política monetária por parte da Reserva Federal dos EUA beneficiou os mercados emergentes e as economias em vias de desenvolvimento em Para o ano de 2018, contudo, os riscos políticos terão de ser considerados, nomeadamente na América Latina, com eleições marcadas no México (em julho) e no Brasil (em outubro). Brasil e Rússia implementaram medidas que permitiram rebalancear as suas economias, reduzir a taxa de inflação e aos bancos centrais avançar com ciclos de redução nas taxas de juro. Contudo, esta área da economia global não é homogénea, pelo que também encontramos países com uma situação diferente, como na europa de leste. Influenciados pela política monetária extraordinariamente expansionista do Banco Central Europeu, estes países beneficiaram do bom momento da economia na área do euro, mas agora poderão ter de confrontar-se com os efeitos de uma fase mais avançado nos seus ciclos económicos. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

6 20% 15% 10% 5% Volumes para o Comércio Internacional (var. homóloga) Média do atual ciclo de expansão (4,2%) 4.5% dez. 17 0% -5% -10% -15% -20% (Fonte: CPB Word Trade Monitor) No que refere aos países desenvolvidos, a economia dos EUA deverá beneficiar em 2018 do impacto do plano fiscal, mais do que compensando o efeito negativo que resultará da continuação do ciclo de subida de taxas por parte do Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA. Contudo, uma mais rápida subida da inflação representa um risco (tendo em conta a fase avançada da economia no seu ciclo económico), tendo em conta o efeito que provavelmente teria em termos de poder levar o Comité de Política Monetária da Reserva Federal dos EUA a acelerar o ciclo de subida de taxas. 1.2 A Economia Portuguesa Sinais bastante positivos foram também observados na economia portuguesa. Segundo os dados do INE, o PIB em volume cresceu 2,7% em 2017, uma aceleração de 1,2 pontos face ao observado ano anterior, traduzindo um aumento da procura interna, principalmente fruto da aceleração do investimento. A taxa de crescimento situou-se bem acima do potencial de longo prazo que a Comissão Europeia identificava para Portugal no ano passado (1,3%), o que permitiu a continuação da utilização dos recursos ainda disponíveis na economia, bem visível na queda na taxa de desemprego. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

7 Portugal: Variação do PIB em Volume (%) 2.4 4T Variação homóloga (dir.) Variação trimestralnão -2.0 anualizada (esq.) -6 1T10 4T10 3T11 2T12 1T13 4T13 3T14 2T15 1T16 4T16 3T17 2T18-4 (Fonte: INE) As previsões divulgadas nos últimos meses pela Comissão Europeia, Banco de Portugal, Fundo Monetário Internacional e OCDE apontam para um abrandamento no ritmo de expansão em 2018 para um valor entre 2,2% e 2,3%. A confirmar-se, o ano de 2018 voltaria a apresentar um ritmo de crescimento bem acima do seu potencial de longo prazo (estimado em 1,4% para 2018 pela Comissão Europeia). O hiato do produto negativo com que a economia portuguesa deverá ter terminado 2017 significa que a utilização dos recursos ainda disponíveis poderá continuar a permitir à economia manter um ritmo acima do seu potencial de longo prazo, à medida que continua a recuperação das duas fortes recessões que foram observadas no período entre 2008 e 2019, com a crise financeira internacional e a crise da dívida soberana na área do euro (e consequente implementação do programa de assistência financeira solicitado após o país ter perdido ao acesso ao mercado primário de venda de dívida pública). Os indicadores de sentimento do INE permanecem em níveis elevados na história do inquérito, com destaque para a confiança dos consumidores. A taxa de desemprego atingiu 8,1% no 4º trimestre de 2017 (ver gráfico). O aumento do emprego em termos anuais para cada um dos 4 trimestres de 2017 atingiu 3,3% em termos médios. Os últimos 15 trimestres até ao final de 2017 mostraram quedas em termos homólogos da população inativa disponível mas que não procura emprego. Todos eles representam sinais de recuperação no mercado de trabalho, consequência da evolução favorável da economia. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

8 20 Taxa de Desemprego em Portugal(%) T (Fonte: INE) O crescimento da economia em 2017 revelou-se abrangente em termos das principais componentes da procura, embora o consumo público tenha permanecido bastante contido (ver gráfico), como consequência da atenção que continua a ser dada à evolução da despesa pública, de modo a suportar um saldo orçamental primário positivo, e dar assim continuidade à tendência de consolidação orçamental dos anos anteriores. Particularmente relevante é a aceleração no crescimento da formação bruta de capital fixo observada em 2017, sendo que as previsões do Banco de Portugal, no seu Boletim Económico de dezembro de 2017, apontam para a manutenção de um forte ritmo de crescimento também em Portugal: Gastos do Estado(em volume) Var. Trimestral não Anualizada (esq.,%) Var. Homóloga (dir., %) T10 3T10 1T11 3T11 1T12 3T12 1T13 3T13 1T14 3T14 1T15 3T15 1T16 3T16 1T17 3T17 (Fonte: INE) A este propósito, de referir que, tal como ocorreu em 2017, as previsões do Banco de Portugal para 2018 mostram um ritmo de expansão na formação bruta de capital fixo superior ao Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

9 crescimento esperado para o PIB, sucedendo o inverso no que se refere ao consumo privado. A evolução da formação bruta da capital fixo deverá continuar a refletir não só o investimento orientado para a substituição da capacidade instalada (após o impacto das fortes recessões que o país atravessou), como também o esperado reforço da importância do investimento associado à extensão da capacidade de produção (tendo em conta a continuação do crescimento da economia acima do seu potencial de longo prazo), o suporte fornecido pelos fundos da UE ao investimento público, a forte dinâmica do setor do turismo, a redução nos custos de financiamento e a recapitalização do setor bancário em Portugal (permitindo uma evolução mais favorável do ciclo de crédito do lado da oferta). Ou seja, para além da expectativa de manutenção de um sólido ritmo de expansão no PIB em volume para 2018, merece destaque a composição do crescimento económico, isto é, a forte evolução positiva esperada na formação bruta de capital fixo, mas também nas exportações, reflexo do comportamento da economia na área do euro, onde estão situados os principais parceiros comerciais de Portugal. O ambiente favorável à economia portuguesa e a continuação do esforço em termos de consolidação orçamental tiveram reconhecimento nas decisões da Standard & Poor s e da Fitch de melhorar a notação de crédito atribuída à dívida soberana nacional para BBB- e BBB, respetivamente. Estas decisões permitiram aumentar a visibilidade das obrigações do Tesouro português, com implicações favoráveis no que se refere aos custos de financiamento da economia. 1.3 Mercados Financeiros O ano de 2017 revelou-se, de uma forma geral, favorável aos ativos de risco, com destaque para o segmento acionista. O índice MSCI ACWI registou um ganho de 24,6% em dólares (incluindo dividendos), traduzindo uma evolução favorável dos EUA (S&P ,8%), Europa (MSCI Europe +26,2% em dólares e +13,7% em moeda local), e principalmente dos mercados emergentes (MSCI EM +37,8% em dólares e +31,0% em moeda local). Num ano favorável à economia global, o dólar enfraqueceu-se face à maior parte das principais moedas, sendo de destacar a valorização de 14,1% observada no euro (o que criou preocupações no Banco Central Europeu, apesar da forte performance da economia da região). Este enquadramento económico positivo foi também bem visível nas matérias-primas, com ganhos na energia (beneficiando do acordo entre a OPEP e os seus parceiros para limitar a evolução da produção) e, principalmente, nos metais industriais (+29,1%, segundo o índice S&P GSCI), num ano em que a economia chinesa não desapontou. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

10 Também a área do crédito mostrou ganhos em 2017, como foi visível pelo comportamento das classes dos soberanos nos emergentes (+9,3% em dólares), investment grade global (+8,1%) e high yield global (+8,3%), em termos de retorno total. Treasuries e Bunds apresentaram um comportamento mais modesto, como seria de esperar tendo em conta o ambiente de risk on e baixa volatilidade observado ao longo de Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

11 2 Relatório de Gestão 2.1 Composição da carteira a 31/12/2017 Informação Geral Valor Global do Fundo Número de UP's Valor UP 6,2010 Evolução valor da UP Asset Allocation Outros 14,8% Acções 2,0% Liquidez 12,0% Imobiliário 0,4% Obrigações 70,8% Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

12 Valor da quota-parte do fundo Adesão / Plano de Pensões Valor da quota-parte Individuais Cofidis BBI e Associadas Towers Watson 347 Altran - OROC Grupo BANIF Benefícios Flex Alterações com impacto na gestão do fundo de pensões Os textos foram elaborados mensalmente, durante todo o ano de 2017, e modo a acompanhar a performance dos Fundos de Pensões geridos pela Real Vida Seguros. Janeiro Janeiro foi marcado por sentimentos mistos, com os investidores procurando percepcionar o impacto das medidas que vão sendo debitadas nos tweets de Donald Trump. Alternam euforia sobre os programas de investimento público e estímulos fiscais anunciados e preocupação com o aumento dos riscos inerentes às medidas proteccionistas. Do lado europeu, o regresso da inflação para valores próximos da meta de 2%, suscita dúvidas sobre a manutenção do programa de compra do BCE, e levou a uma subida das taxas (Alemanha de 0,2% para 0,44%, Portugal de 3,75% para 4,16%) pressionando obrigações e acções. Nos emergentes o mês foi positivo, em grande parte por efeito de recuperação face às quedas que seguiram a eleição americana. Os índices de acções europeias fecharam negativos (Eurostoxx 50-1,8%), enquanto as praças americanas ficaram positivas (S&P500 +1,8%). Nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +5,4%). Nas obrigações, a evolução foi negativa do lado europeu, e positiva nos principais indexantes americanos e emergentes. Destaque ainda para a depreciação do USD face aos principais pares mundiais, tendo o USD/EUR terminado o mês a -2,6%. Fevereiro Ao longo do mês de Fevereiro assistiu-se à divulgação de dados económicos que comprovam o crescimento global assim como de taxas de inflação próximas dos níveis pretendidos nomeadamente por parte da FED e do BCE. Nos EUA, os mercados têm vindo a renovar máximos com a expetativa que as medidas idealizadas pelo presidente D. Trump vão impulsionar o crescimento económico e a criação de empregos. Do lado europeu, os resultados Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

13 empresariais já divulgados apresentaram em média um crescimento próximo de 10%, no entanto a grande preocupação deste lado do Atlântico foca-se com as eleições francesas, onde a possível eleição da candidata anti Euro Marine Le Pen tem causado alguma apreensão no futuro político da Europa. Nos emergentes o mês foi positivo, em grande parte devido à subida das exportações e dos bons resultados apresentados pelas principais empresas destes países. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 2,8%), as praças americanas seguiram a mesma tendência (S&P500 +3,7%), assim como os mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +3%). Nas obrigações, a evolução foi positiva em todas as categorias. Março Durante o mês de Março, assistimos à divulgação de vários dados macroeconómicos que confirmam a recuperação das economias dos países desenvolvidos e dos emergentes. Nos EUA, a nova administração liderada por D.Trump teve o primeiro revés ao não conseguir a aprovação da sua proposta que visava substituir o plano de saúde popularizado por obamacare. Este desenlace, indicia algumas dificuldades na capacidade de conseguir aprovação por parte do congresso dos planos idealizados, nomeadamente, no corte de impostos e no investimento em infraestruturas. Do lado europeu, as atenções estão focadas nas eleições francesas, verificando um desanuviamento mediante a estagnação ou até perda de força da candidata anti-euro Marine Le Pen. Nos emergentes o mês foi novamente positivo, impulsionado pelo crescimento das exportações e do consumo doméstico. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 5,5%), as praças americanas apresentaram alguma acalmia (S&P500 0%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +2,4%). Nas obrigações, a evolução foi geralmente negativa nos mercados desenvolvidos e positiva na generalidade dos países emergentes. Abril O mês de Abril, presenciou uma subida generalizada nos principais ativos financeiros guiados pelos bons resultados apresentados pelas empresas por todo o globo, tendo na sua maioria superado as expetativas. Não obstante, nos EUA, o destaque vai para os fracos dados do emprego, o descrédito sobre a eficácia do plano para a reforma fiscal idealizado pelo presidente D. Trump e para as tensões geopolíticas. Do lado europeu, realce para a vitória do candidato pró Europa, Macron na 1º volta das eleições francesas. O resultado do sufrágio entusiasmou os mercados europeus, principalmente os títulos financeiros, perante a probabilidade mitigada de uma vitória da candidatura anti-euro, liderada por Le Pen. Nos emergentes o mês foi novamente positivo, apesar da queda generalizada dos preços das commodities. Os índices de Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

14 ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 1,7%), as praças americanas seguiram a mesma tendência (S&P500 0,9%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +2%). Nas obrigações, a evolução foi globalmente positiva nos mercados desenvolvidos e na generalidade dos países emergentes. Maio Excelentes dados macroeconómicos e notícias políticas dominaram as atenções no mês de Maio. Os dados divulgados ao longo do último mês superaram as estimativas em muitas regiões do globo, confirmando a robustez da economia global. Nos EUA, a boa conjuntura económica impediu uma agitação aguardada após notícias que indiciaram influência por parte de D. Trump ao agora ex-diretor do FBI numa investigação a um seu assessor. Do lado europeu, o candidato E. Macron venceu a 2ª volta das eleições francesas, dando alguma acalmia aos movimentos eurocéticos. Nos emergentes, o destaque virou novamente para a política brasileira com seu o presidente, M. Temer ter sido apanhado numa conversa que o liga ao processo Lava-Jato. Os índices de ações europeias fecharam mistos (Eurostoxx 50-0,1%), as praças americanas beneficiaram da queda do dólar (S&P500 1,2%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +2,8%). Nas obrigações, a evolução foi globalmente positiva nos mercados desenvolvidos e na generalidade dos países emergentes. Realce para depreciação do dólar face ao Euro em 3,1%. Junho O mês de Junho ficou marcado por alguma agitação nos mercados financeiros principalmente após o discurso de M. Draghi no fórum do BCE em Sintra ao anunciar uma redução do Quantative Easing para breve. Em reação ao sell-off, o BCE esclareceu que a perspetiva da redução das políticas expansionistas deve-se à conjuntura económica bem mais favorável na zona-euro. Nos EUA, destaque para os excelentes dados do emprego, o que suportou a 2.ª subida do ano por parte da FED. Nos emergentes, os mais recentes dados confirmam fortalecimento no consumo privado. Os índices de ações europeias fecharam negativas (Eurostoxx 50-3,2%), as praças americanas beneficiaram da queda do dólar (S&P500 0,5%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +0,5%). Nas obrigações, a evolução foi geralmente negativa. Nos mercados desenvolvidos, destaque para a diminuição dos spreads das yields dos países periféricos. Nas dívidas emergentes, as emissões cotadas em moeda local obtiveram desempenhos superiores às emitidas em dólares. Realce para depreciação do dólar face ao Euro em 1,6%. Julho Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

15 Os destaques do mês de Julho vão para a divulgação dos dados empresarias referentes ao 2.º trimestre 2017, tendo na maioria superado as expetativas. Para além deste tema, realço o suavizar do discurso mais alarmista de junho quando foi perspetivada a retirada do QE para breve com a premissa da inflação estar controlada. Para além de manterem as taxas inalteradas na reunião de 20/7, foi referido que por enquanto, a retirada do QE não está a ser discutida perante a instabilidade da taxa de inflação, tendo sido adiado o tema para o Outono. Nos EUA, está enraizada a instabilidade política protagonizada pela administração Trump, no meio de tanta turbulência, a mesma não está a conseguir implementar a sua agenda política. Os índices de ações europeias fecharam mistas (Eurostoxx 50 0,2%), as praças americanas continuam a beneficiar da queda do dólar (S&P500 1,9%), nos mercados emergentes, a performance foi geralmente positiva, (MSCI Emerging +2,1%). Nas obrigações, a evolução foi geralmente positiva em moeda local. Apesar da performance positiva nas dívidas americanas, as mesmas foram descontadas pela depreciação do dólar em 3,5% face ao Euro. Agosto A acalmia do mês de Agosto teve como tema dominante o simpósio de Jackson Hole, reunião anual de líderes dos principais bancos centrais onde é debatido o futuro das políticas monetárias. A líder da FED, defendeu a manutenção das atuais medidas regulatórias sobre o setor financeiro, indo em contra às principais pretensões do novo governo americano de eliminar o peso regulatório. No lado do BCE, M. Draghi reiterou que o QE vai perdurar até que a inflação atinja a meta pretendida. Adicionalmente, realço o aumentar da tensão geopolítica protagonizada pelo líder Kim Jong-un ao ritmo dos sucessivos ensaios balísticos, deixando em alerta máximo os países vizinhos assim como os EUA, tendo D.Trump prometido reagir com "fogo e fúria" se os EUA forem alvo de ameaças. Os índices de ações europeias fecharam negativos (Eurostoxx 50-0,8%), as praças americanas tiveram um desempenho ligeiramente positivo (S&P500 0,05%), nos mercados emergentes, a performance foi mais uma vez positiva, (MSCI Emerging +2%). Nas obrigações, a evolução foi positiva na generalidade das categorias. O dólar voltou a perder força face ao Euro depreciando no mês 0,6%. Setembro O mês de Setembro assistiu a um otimismo na generalidade dos mercados, guiados pelos bons dados macroeconómicos nomeadamente relativos ao emprego e consumo. A tendência deverá manter-se até ao fim do ano impulsionados, pelo que se adivinha, uma melhoria dos bons resultados trimestrais já registados no trimestre transato graças ao atual ambiente de crescimento económico. Perante o bom cenário económico, e de acordo com as últimas Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

16 indicações, a FED deverá continuar a política de redução dos estímulos monetários, sendo que o mercado aponta para uma probabilidade de 70% de uma nova subida da taxa diretora até ao final do ano. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 5,1%), as praças americanas tiveram um desempenho igualmente positivo (S&P500 1,9%), nos mercados emergentes, a performance foi ligeiramente negativa, (MSCI Emerging -0,6%), embora dispersa entre os seus membros. Nas obrigações, a performance das obrigações qualificadas em High Yield superaram o desempenho das avaliadas em Investment Grade. O dólar quebrou as quedas dos últimos meses voltando a ganhar força face ao Euro apreciando no mês 0,8%. Outubro O mês de Outubro continuou com o mesmo otimismo evidenciado no mês transato com a confirmação da robustez da economia mundial perante a divulgação dos excelentes dados macroeconómicos e empresarias. Este entusiasmo foi exacerbado pelo BCE ao anunciar um prolongamento por mais 9 meses da sua política expansionista, embora tenha reduzido o plano de compras mensais para 30 mil milhões euros, adicionalmente o primeiro ministro japonês, venceu as eleições com maioria parlamentar, estando em condições de levar à avante os seus planos para a reforma fiscal. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 2,2%), as praças americanas tiveram um desempenho igualmente positivo (S&P500 2,2%), nos mercados emergentes, a performance seguiu a mesma batuta, (MSCI Emerging 3,5%), embora dispersa entre os seus membros. Nas obrigações, apesar da performance das obrigações qualificadas em High Yield e avaliadas em Investment Grade americanas terem apresentado performances nulas foram compensadas pela apreciação de 1,4% do dólar face ao euro, por sua vez, as congéneres europeias apresentaram performances de 0,7% e 0,9% respetivamente. Novembro No mês de Novembro, os mercados corrigiram parcialmente as subidas dos últimos meses. Não obstante, a conjuntura macroeconómica é bem animadora. Na zona euro, o PIB foi revisto novamente em alta, a taxa de desemprego continua a diminuir e o PMI continua a renovar máximos. Nos EUA, devido à robustez dos vários indicadores, é apontado como certo uma nova subida da taxa de juro na reunião de dezembro. Para além deste tema, os mercados aguardam pela promulgação da reforma fiscal americana. Os índices de ações europeias fecharam negativos (Eurostoxx 50-2,8%), as praças americanas tiveram um desempenho positivo (S&P500 2,8%), os mercados emergentes, ficaram ligeiramente positiva, (MSCI Emerging 0,2%). Nas obrigações, a generalidade apresentou performances negativas onde as qualificadas em High Yield foram mais penalizadas que as avaliadas em Investment Grade. Geograficamente, as Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

17 americanas acabaram por ter um desempenho ainda mais negativo devido à depreciação do dólar em 2,2%. Dezembro O ano de 2017 pautou-se por performances bem positivas na generalidade das classes de ativos pelas várias regiões do globo. Este desempenho foi guiado pelos excelentes dados macroeconómicos, bons resultados empresariais e pela mitigação de riscos políticos em algumas regiões. Para 2018, acreditamos que esta conjuntura irá perdurar impulsionada pela redução considerável da taxa de imposto sobre as empresas americanas. Na Europa, apesar da imprevisibilidade do próximo escrutínio italiano, os dados macro e empresarias atestam a robustez na região. Os índices de ações europeias fecharam positivos (Eurostoxx 50 6,5%), as praças americanas seguiram a mesma tendência (S&P500 19,4%), os mercados emergentes superaram os desenvolvidos, (MSCI Emerging 34,4%). Nas obrigações, a generalidade apresentou um desempenho positivo, sendo que pela positiva, destaque para a dívida emergente em moeda local. Pelo lado negativo, há a registar o desempenho das emissões em EUR com rating Investment Grade. Na componente cambial, o Euro apreciou-se face aos principais pares cambiais, tendo o Dólar depreciado 12,4% face à moeda europeia. 2.3 Política de investimento: objectivos e princípios Na composição do património do Fundo, a Entidade Gestora teve em conta os objectivos e as finalidades a atingir pelo Plano de Pensões, no que diz respeito aos níveis adequados de segurança, de rendibilidade e de liquidez das respectivas aplicações financeiras, tendo em conta a natureza e a exigibilidade dos benefícios prometidos ou em pagamento, assegurando, nomeadamente: a) a adequada diversificação e dispersão de riscos, evitando a dependência excessiva de um determinado activo ou emitente e a limitação do risco de liquidez especialmente no curto e médio prazos; b) a selecção criteriosa das aplicações em função do seu risco intrínseco e do risco de mercado, tendo em consideração as informações credíveis disponíveis, designadamente as notações de risco de crédito atribuídas pelas agências de rating; c) a aplicação prudente em activos que, pela sua natureza ou qualidade do emitente, apresentem um elevado grau de risco; d) o cumprimento do Regulamento de Gestão e das disposições legais aplicáveis. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

18 O património do Fundo é constituído por valores mobiliários, incluindo as unidades de participação em organismos de investimento colectivo, instrumentos representativos de dívida de curto prazo, depósitos bancários, outros activos de natureza monetária, bem como outros activos que venham a ser permitidos pela legislação aplicável, nos termos e condições nela previstos para a sua utilização. A Entidade Gestora recorreu à utilização de técnicas e instrumentos adequados à gestão do Fundo tais como os instrumentos financeiros derivados, nas condições e limites definidos por Norma Regulamentar da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. A utilização de instrumentos derivados teve como objectivo exclusivo a cobertura de riscos. As aplicações em caixa e em disponibilidades à vista representam um valor residual, salvo em situações efectivas de força maior que conduzam, temporariamente, ao incumprimento deste princípio, nomeadamente em casos de entrega de contribuições, de necessidades de tesouraria ou de elevada instabilidade dos mercados financeiros. À Entidade Gestora fica vedado: a) Adquirir acções próprias para o Fundo; b) Oferecer a terceiros os activos do Fundo para garantia, qualquer que seja a forma jurídica a assumir por essa garantia, excepto no âmbito de contratos de reporte ou de empréstimo de valores ou outros com o objectivo de uma gestão eficaz de carteira, nos termos da legislação aplicável; c) Assumir responsabilidades de que possa resultar a necessidade de provisionar o Fundo com verbas adicionais, quer por recurso a empréstimos, quer por acordos ou contratos cujo cumprimento possa onerar o Fundo; d) Conceder crédito, por conta do Fundo, nomeadamente crédito hipotecário ou crédito aos Participantes. Não podem ser adquiridos nem entregues como contribuição para o Fundo: a) Valores mobiliários emitidos ou detidos pela Entidade Gestora; b) Valores mobiliários emitidos ou detidos por sociedades que sejam membros dos órgãos de gestão da Entidade Gestora, ou que com esta estejam em relação de domínio ou de grupo, ou que possuam, directa ou indirectamente, mais do que 10% do capital social ou dos direitos de voto desta, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação numa bolsa de valores ou em outro mercado regulamentado de Estado membro da União Europeia ou em mercado análogo de país da OCDE; Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

19 c) Valores mobiliários emitidos ou detidos pelo Associado do Fundo ou por sociedades que estejam em relação de domínio ou de grupo com esse Associado, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação numa bolsa de valores ou em outro mercado regulamentado de Estado membro da União Europeia ou em mercado análogo de país da OCDE; d) Valores mobiliários emitidos ou detidos por sociedades cujo capital social ou direitos de voto pertençam, directa ou indirectamente, em mais do que 10% a um ou mais administradores da Entidade Gestora, em nome próprio ou em representação de outrem, e aos seus cônjuges e parentes ou afins no 1.º grau; e) Valores mobiliários emitidos ou detidos por sociedades de cujos órgãos de gestão ou de fiscalização façam parte um ou mais administradores da Entidade Gestora, em nome próprio ou em representação de outrem, seus cônjuges e parentes ou afins no 1.º grau, salvo se os títulos se encontrarem admitidos à negociação numa bolsa de valores ou em outro mercado regulamentado de Estado membro da União Europeia ou em mercado análogo de país da OCDE. 2.4 Cumprimento dos princípios e regras prudenciais Não existem quaisquer situações de incumprimento dos limites regulamentares de diversificação e dispersão prudenciais estipulados no Regulamento de Gestão, nomeadamente: a) o investimento em valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação num mercado regulamentado não pode representar mais do que 15%; b) o investimento em UP s de organismos de investimento colectivo não harmonizados não pode representar mais do que 10%; c) o investimento em activos expressos em moedas distintas daquela em que estão expressas as responsabilidades do fundo de pensões não pode representar mais do que 30%; d) o valor de mercado dos activos cedidos em operações de empréstimo não pode exceder os 40%; e) o investimento numa mesma sociedade não pode representar mais do que 10%, e 5% caso se tratem de investimentos em associados do fundo de pensões ou em sociedades em relação de domínio ou de grupo com esses associados; f) o investimento relativamente a sociedades em relação de domínio ou de grupo entre si ou com a entidade gestora não pode representar mais do que 20%, e 10% caso se tratem de Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

20 investimentos efectuados no conjunto dos associados do fundo de pensões e das sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com esses associados; g) o investimento em UP s de um único organismo de investimento colectivo não harmonizado não pode representar mais do que 2%; h) caso os organismos de investimento colectivo não harmonizado invistam em outros organismos de investimento colectivo não harmonizado, é considerado o investimento em UP s de cada um destes outros organismos, o qual não pode representar mais do que 2%. 2.5 Comparação dos limites de exposição e da alocação estratégica com a alocação actual O Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior contempla uma carteira de investimento, com um perfil conservador, e cuja composição, sem prejuízo das regras estabelecidas na Política de Investimento constante do Regulamento de Gestão, é a seguinte: máximo de 10% de Activos do Tipo I, 50% a 100% de Activos do Tipo II, máximo de 5% de Activos do Tipo III, máximo de 50% de Activos do Tipo IV, e máximo de 5% de Activos do Tipo V. Considera-se: a) Activos do Tipo I, acções, obrigações convertíveis ou que confiram direito à subscrição de acções ou, ainda, por quaisquer outros instrumentos que confiram o direito à sua subscrição ou que permitam uma exposição aos mercados accionistas, designadamente warrants e participações em instituições de investimento colectivo cuja política de investimento seja constituída maioritariamente por acções; b) Activos do Tipo II, os activos financeiros que integram a categoria de obrigações e títulos representativos de dívida similares não incluídas na alínea anterior, fundos mobiliários de obrigações ou maioritariamente de obrigações, títulos representativos de dívida da mesma natureza e títulos de dívida pública; c) Activos do Tipo III, unidades de participação em fundos de investimento imobiliário; d) Activos do Tipo IV, os activos financeiros que integram a categoria de dívida de curto prazo, depósitos bancários e outros instrumentos monetários; e) Activos do Tipo V, o investimento em unidades de participação de organismos de investimento colectivo não harmonizados. Alocação a 31/12/2017 Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

21 RRS Activos Tipo I Activos Tipo II Activos Tipo III Activos Tipo IV Activos Tipo V Outros ASF 402 Limites Min - Max 0% - 10% 50% - 100% 0% - 5% 0% - 50% 0% - 5% - Exp Ref.ª 5% Exposição Directa 2,00% 70,84% 0,36% 12,00% 0,00% 14,80% Durante o exercício, a gestão financeira da Carteira de Investimento afecta aos Planos de Pensões obedeceu aos limites de exposição e da alocação estratégica estabelecidos na política de investimento definidos no Regulamento de Gestão do Fundo. 2.6 Evolução da estrutura da carteira de investimentos Janeiro Durante o mês de Janeiro, as principais medidas passaram pelo investimento resultante da liquidação de vários fundos em carteira, nomeadamente o Banif Iberia (-2,5%) e Banif Euro Corporates (-27,0%). Investiu-se em dívida da Fresenius com maturidade em 2024 (+2,5%) e aplicou-se a restante liquidez em dívida soberana de muito curto prazo (+28,6%). Fevereiro Durante o mês de Fevereiro, foram sendo estabelecidas posições curtas na dívida pública alemã com maturidade de 10 anos (-3,0%) de forma a defender a carteira do risco de subida dos yields, dado o seu nível cada vez mais reduzido. Por seu turno, a liquidez resultante da liquidação do fundo Banif Euro Corporates, a qual ocorreu no final de Janeiro, foi aplicada parcialmente nos fundos Natixis Subordinated Credit (+6,0%) e Pictet Euro Corporate Bonds (+4,4%), de forma proporcional a manter a exposição aos vários segmentos do mercado de obrigações de crédito que o fundo anterior detinha. Para além disso, investiu-se no fundo de retorno absoluto de crédito EntrustPermal Alternative Income Strategy (+1,0%) através da alienação de 0,6% do fundo Schroders Global High Yield e de quase-liquidez em dívida soberana de muito curto prazo. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

22 Finalmente, a exposição cambial ao dólar foi reduzida marginalmente em 0,3% para 1,5%. No entanto, essa exposição chegou a atingir cerca de 3% no decurso do mês para aproveitar uma apreciação temporária do euro. Março Durante o mês de Março, manteve-se a exposição ao segmento accionista enquanto se aumentou a exposição ao usd de 1,5% para 3,5%, aproveitando o facto de o euro estar no máximo do ano. No segmento obrigacionista, para além da gestão táctica de taxa de juro com posições curtas na dívida pública alemã com maturidade de 10 anos (-3,0%) de forma a defender a carteira do risco de subida dos yields, investiu-se nos fundos Natixis Subordinated Credit (+6,0%) e Pictet Euro Corporate Bonds (+4,4%). Finalmente, na componente de fundos de retorno absoluto, investiu-se 1,3% no fundo Engadine Equity. Abril Durante o mês de Abril, as principais medidas passaram por um aumento da cobertura do risco de taxa de juro e uma redução da exposição ao usd. Assim, aumentaram-se as posições curtas na dívida pública alemã com maturidade de 10 anos de -3,0% para -5,0%, de forma a aproveitar a queda dos yields na Alemanha. Por outro lado, em antecipação à diminuição do risco político na zona euro diminuiu-se a exposição ao dólar de 3,5% para 1,4%. Maio Durante o mês de Maio vendeu-se a posição de EDP 2020 e comprou-se uma posição inicial de Saudaçor 2021 (emissão com garantia explícita do Governo Regional dos Açores). Consolidou-se também a exposição a Dívida Pública de Itália e de Espanha reduzindo o número de emissões em carteira. Junho Durante o mês de Junho não foram feitas operações significativas na carteira. Julho Durante o mês de Julho, as principais medidas passaram por uma redução da exposição a High Yield europeu e pelo reforço da exposição a Commodities. Agosto Durante o mês de Agosto, as principais medidas passaram pela compra de uma posição no fundo Salar (Obrigações Convertíveis). Reduziu-se a exposição a Obrigações Soberanas de Espanha e da Irlanda. Comprou-se uma posição em dívida Soberana do Reino Unido e optou-se Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

23 por não fazer a respectiva cobertura do risco cambial. Cobriu-se também parte do risco de taxa de juro da carteira. Setembro Durante o mês de Setembro, vendeu-se a totalidade da exposição a dívida soberana da Irlanda. Foi feito o roll-over dos contratos de futuros de Setembro para Dezembro. Outubro Durante o mês de Outubro, as principais medidas passaram pela venda de posições em obrigações soberanas de Espanha (com maturidade para 2030) e de Itália (com maturidade para 2033). Novembro Durante o mês de Novembro comprou-se uma posição em PEMEX 02/2025. Dezembro Durante o mês de Dezembro não foram feitas alterações relevantes na estrutura da carteira. Foi feito o rollover dos contratos de futuros com expiração em Dezembro de 2017 para os contratos de futuros com expiração em Março de Rendibilidade e níveis de risco do fundo de pensões Medidas de Rendibilidade Fundo Mercado* Rendibilidade Valores Rendibilidade Valores efectiva Anualizados mediana Anualizados YTD 2,35% - 4,10% - 1 Ano 2,35% - 4,10% - 2 Anos 3,44% 1,71% 6,10% 3,10% 3 Anos 3,19% 1,05% 5,60% 3,10% 5 anos 13,85% 2,63% 19,20% 4,40% * As rendibilidades de mercado foram estimadas com base nos dados fornecidos pela Mercer Investment Consulting Análise de Risco a 31/12/2017 Medidas de Volatilidade e Risco YTD 1 Ano Desvio Padrão Anualizado 1,08% 1,08% Annualised Downside Deviation 0,71% 0,71% Gain/Loss Ratio 1,39 1,39 Índice de Sharpe Anualizado 2,17 2,17 Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

24 Tabela Resumo Risco Total (Desvio Padrão anualizado) 1,08% C/Derivados S/Derivados Value-At-Risk em Euros Value-At-Risk (%) 0,83% 1,00% A análise do Fundo foi realizada à data de 31-Dez De entre as principais variáveis analisadas destaca-se o desvio padrão da carteira com um valor de 1,08%. A análise do 'Valueat-Risk' mostra que a perda máxima expectável, incluíndo derivados, totalizava à data o que corresponde a 0,83% da carteira. Sem derivados o valor do 'Value-at-Risk' é de 4.171, representando 1,00% do valor total. Comparando os valores obtidos, conclui-se que a perda máxima expectável é inferior quando incluídos os derivados na carteira. A estratégia seguida via futuros é a de gestão do risco cambial. A desagregação do 'Value at Risk por País' permite verificar que o risco estimado do Fundo deriva principalmente do investimento em activos de France, com uma contribuição para o VaR total de aproximadamente 40%, e Grã-Bretanha com uma contribuição para o VaR total de aproximadamente 26%. Breakdown do Risco do Portfolio VaR ( ) VaR (%) Contribuição Acções 22 0,01% 0,64% Inv. Directo 0 0,00% 0,00% Inv. Indirecto 22 0,01% 0,64% Futuros 0 0,00% 0,00% Obrigações ,77% 92,64% Inv. Directo 460 0,11% 13,17% Inv. Indirecto ,66% 79,47% Futuros 0 0,00% 0,00% Imobiliário 252 0,06% 7,21% Inv. Directo 0 0,00% 0,00% Inv. Indirecto 252 0,06% 7,21% Outros Fundos 582 0,14% 16,67% Outros ,14% -17,16% VaR Total ,83% 100% Activos que mais contribuem para o Risco Total Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

25 Carteira Peso Efectivo VaR (%) Contribuição LYXOR UCITS ETF DAILY DOUBLE 9,57% 0,23% 27,48% NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I 15,41% 0,16% 18,88% SISF-EM MKT BND-C USD ACC 5,00% 0,13% 15,21% BANIF IMOGEST 2,45% 0,06% 7,21% JPM INV-JPM GLBL MAC OPP-C 2,28% 0,06% 7,06% Obrigações Peso Efectivo Desvio padrão % Contribuição LYXOR UCITS ETF DAILY DOUBLE 9,57% 0,23% 27,48% NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I 15,41% 0,16% 18,88% SISF-EM MKT BND-C USD ACC 5,00% 0,13% 15,21% SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD 2,64% 0,06% 7,02% PICTET-EUR CORPORATE BNDS-I 10,67% 0,03% 3,75% 2.8 Benchmarks de performance e resultados O benchmark definido para a avaliação da performance da carteira do Fundo é um compósito determinado por: 5% dos índices DJ Euro Stoxx 50 e MSCI World Eur Hedged, em proporção idêntica; 40% do índice EFFAS Bond Euro govt all > 1Yr Total Return ; 40% da Euribor a 12 meses (360 dias), fixada no início do exercício; 15% do Índice Imobiliário APFIPP. No exercício de 2017, o índice de referência fixou-se nos 0,81%, ao passo que a rendibilidade apurada do Fundo foi de 2,35%. Peso Médio ( 1) TWR ( 2 ) Contribuição Acções 1,52% 13,93% 0,21% Inv. Directo 0,00% 0,00% 0,00% Inv. Indirecto 1,52% 13,93% 0,21% Futuros 0,00% 0,00% 0,00% Obrigações 83,21% 3,16% 2,63% Inv. Directo 45,01% 2,51% 1,13% Dívida países periferia 41,41% 2,36% 0,98% Dívida países core 3,61% 4,24% 0,15% Inv. Indirecto 38,20% 3,92% 1,50% Futuros 0,00% 0,00% 0,00% Imobiliário 0,60% 6,78% 0,04% Inv. Directo 0,00% 0,00% 0,00% Inv. Indirecto 0,60% 6,78% 0,04% Outros Fundos 8,09% 5,26% 0,43% Instr Mercado Monetário 6,56% -6,62% -0,43% Outros ( 3 ) 0,02% -0,52% Total 100% 2,35% Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

26 (1) - O Peso Médio é calculado usando o critério de média aritmética simples (2) - O método de cálculo da performance segundo a TWR é distinto do utilizado para o cálculo da rendibilidade do fundo YTD que se encontra no n.º 2.7 (3) - A componente "Outros" refere-se a ganhos/perdas cambiais, comissões, impostos e ganho não atribuível Breakdown da Performance da Carteira Activos com maior contribuição Activos com maior contribuição Contribuição positiva negativa Contribuição NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I OIC Obrigações Europa 1,00% SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD OIC Obrigações (Outros) (High -0,15% PICTET-EUR CORPORATE BNDS-I OIC Obrigações (Outros) 0,24% SISF-EM MKT BND-C USD ACC OIC Obrigações Mercados Eme -0,04% JPM INV-JPM GLBL MAC OPP-C OIC Outros 0,23% PICTET-EMERG LOCAL CCY OIC Obrigações Mercados Eme -0,02% DEUTSCHE I EURO HIGH YIELD OIC Obrigações Europa 0,21% FRTR 1 1/2 05/25/31 Títulos Dívida Pública -0,02% SAUDCR 0 06/29/21 Títulos Dívida Empresas 0,13% ESRX /30/22 Títulos Dívida Empresas -0,01% Breakdown da Performance das Obrigações Peso Médio TWR Contribuição Obrigacções 72,93% 3,60% 2,63% Taxa Fixa 66,88% 3,68% 2,46% Fundos 43,03% 3,48% 1,50% Títulos Dívida Empresas 7,88% 5,55% 0,44% Títulos Dívida Financeira 4,79% 0,85% 0,04% Títulos Dívida Pública 10,22% 4,45% 0,46% Títulos Dívida Titularizado 0,97% 2,79% 0,03% Taxa Variável 6,05% 2,77% 0,17% Fundos 0,00% 0,00% 0,00% Títulos Dívida Empresas 6,05% 2,81% 0,17% Títulos Dívida Financeira Títulos Dívida Pública Títulos Dívida Titularizados Futuros 0,00% Breakdown da Performance das Obrigações Activos com maior contribuição Activos com maior contribuição Contribuição positiva negativa Contribuição NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I OIC Obrigações Europa 1,00% SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD OIC Obrigações (Outros) (High Yield) -0,15% PICTET-EUR CORPORATE BNDS-I OIC Obrigações (Outros) 0,24% SISF-EM MKT BND-C USD ACC OIC Obrigações Mercados Emergentes -0,04% DEUTSCHE I EURO HIGH YIELD OIC Obrigações Europa 0,21% PICTET-EMERG LOCAL CCY OIC Obrigações Mercados Emergentes -0,02% SAUDCR 0 06/29/21 Títulos Dívida Empresas 0,13% FRTR 1 1/2 05/25/31 Títulos Dívida Pública -0,02% FREGR 1 1/2 01/30/24 Títulos Dívida Empresas 0,12% ESRX /30/22 Títulos Dívida Empresas -0,01% 2.9 Gestão dos riscos materiais a que o fundo se encontra exposto A estratégia de gestão de riscos da entidade gestora contempla a identificação dos riscos a que os fundos de pensões por si geridos se encontram expostos e respectivo enquadramento no âmbito das suas principais orientações estratégicas e políticas de negócio globais assim como a definição de procedimentos para a monitorização frequente e detalhada dos riscos identificados. Todas as fragilidades identificadas no âmbito de controlos internos são classificadas por tipo e por grau (elevado, médio e baixo) de risco e resumidas numa matriz de Risk Appetite Statement. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

27 Riscos específicos do plano de pensões Consistem nos riscos inerentes aos benefícios estabelecidos no plano de pensões, associados nomeadamente à mortalidade ou longevidade das populações abrangidas, à ocorrência de situações de invalidez, à rotação da população de participantes, à passagem às situações de reforma antecipada ou pré-reforma e ao grau de dependência dos benefícios dos regimes de segurança social. Estes riscos podem conduzir a perdas resultantes da insuficiência ou incumprimento de contribuições, de subestimação do valor das responsabilidades subjacentes aos compromissos assumidos nos planos de pensões, do seu deficiente desenho ou da falha na prestação de informação aos participantes, beneficiários e associados. No que diz respeito aos planos CD (Contribuição Definida), as perdas estão particularmente ligadas ao processo de desenho do plano de pensões e de falhas na prestação de informação, podendo no entanto estarem também ligadas ao incumprimento das contribuições previstas. A entidade gestora faz uma gestão prudente e sólida dos riscos específicos do plano de pensões BD ou mistos, realizando uma revisão actuarial contínua, assim como análises específicas aos riscos materialmente mais relevantes, tomando em consideração os relatórios dos actuários responsáveis e assegurando a monitorização do cumprimento das respectivas recomendações. Os actuários responsáveis procedem regularmente à avaliação actuarial e financeira dos planos de pensões, a partir de informação validada pela Direcção Técnica e Comercial (DTC) que revê o relatório e controla e monitoriza o risco específico dos fundos pensões, garantindo o necessário financiamento das responsabilidades e informando o associado da necessidade de fazer dotações, quando necessário. Semestralmente, são efectuadas análises de activos e passivos (estudos ALM), onde são determinadas as responsabilidades e os custos decorrentes dos respectivos planos de pensões, e avaliadas as composições das carteiras de activos financeiros que integram o património dos respectivos fundos de pensões. As conclusões das referidas análises assentam no conceito de valor esperado, numa perspectiva probabilística, sendo as mais prováveis nos cenários de evolução de carteira de activos estudados (base, optimista e pessimista). Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

28 Com o objectivo de acompanhar a solvência dos planos a médio e longo prazo são analisadas e testadas a adequação das carteiras de activos, tendo em conta o cumprimento das exigibilidades dos passivos dos respectivos fundos. Risco de mercado Define-se como o risco de movimentos adversos no valor de activos do fundo de pensões, relacionados com variações dos mercados de capitais e cambiais, nomeadamente flutuações em taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de acções, preços de mercadorias, e do valor do imobiliário, e ainda os riscos associados ao uso de instrumentos financeiros derivados, ou de produtos substantivamente equiparáveis. Nos Fundos de Pensões, o risco de mercado decorre essencialmente das exposições em títulos, incluindo unidades de participação de fundos de investimento, derivados e imóveis detidos em carteira. As metodologias e modelos utilizados pela entidade gestora na gestão de risco de mercado encontram-se em linha com as boas práticas de mercado. As técnicas utilizadas para medir e controlar o risco de mercado incluem o Value-at-Risk (VaR), Duration e PV01, análise de sensibilidade e testes de cenários. Risco de crédito Consiste no risco de incumprimento ou de alteração na qualidade creditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais o fundo de pensões está exposto, bem como dos devedores, prestatários, mediadores, participantes, beneficiários e resseguradores que com ele se relacionam. A avaliação do risco de crédito dos fundos de pensões é realizada tendo por base o modelo de análise utilizado pelo Gabinete de Gestão de Riscos (GGR), assente na ferramenta Binfolio, permitindo a decomposição do risco dos activos por diversos factores, nomeadamente o factor Spread analisa a diferença entre a curva swap e a curva de dívida pública, e eventos de crédito, calculando a respectiva alocação em termos de risco. Adicionalmente é monitorizado o rating de cada instrumento, a sua evolução e a concentração da carteira por nível de rating. O GGR possui uma área especializada em risco de crédito, pelo que, sempre que se considere necessário, são realizadas análises de risco de crédito específicas para devedores, participantes ou outros. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

29 Risco de concentração Define-se como o risco que resulta de uma elevada exposição do fundo a determinadas fontes de risco, tais como categorias de activos ou tipos de benefícios, com potencial de perda suficientemente elevado para afectar de forma material a situação financeira ou de solvência do fundo. Consiste na probabilidade de ocorrência de perdas devido a uma concentração excessiva em termos de exposição a determinados riscos, tais como categoria de activos ou tipos de benefícios, tendo como principais fontes: Área geográfica através do sistema Binfolio é feita a desagregação do Risco Total e do VAR por país, permitindo monitorizar a evolução do mesmo; Por moeda através do sistema Binfolio é feita a desagregação do Risco Total e do VAR por moeda, permitindo monitorizar a evolução do mesmo; Sectores económicos através do sistema Binfolio é feita a desagregação do Risco Total e do VAR por sector económico, permitindo monitorizar a evolução do mesmo; Contrapartes é analisado o risco de crédito por contraparte (repos e derivados), considerando um nível de tolerância pré-definido e em linha com as disposições regulamentares. Conforme referido, o sistema Binfolio permite analisar o risco das carteiras desagregado pelos vários factores explicativos do risco, nomeadamente entre as componentes de risco específico e risco global (ou de mercado), o qual por sua vez é desagregado em diversos constituintes. Esta característica permite analisar a concentração por exemplo ao risco da curva de rendimento, ou aos spreads. Os relatórios mensais incluem uma análise das cinco maiores exposições em termos de risco, quer em termos absolutos, quer em termos de VaR. Risco de Liquidez e de ALM Consiste no risco que advém da possibilidade do fundo de pensões não deter activos com liquidez suficiente para fazer face aos requisitos de fluxos monetários necessários ao cumprimento das responsabilidades assumidas para com os beneficiários à medida que se vencem. O risco de liquidez define-se como a probabilidade de ocorrência de perdas devido à incapacidade de uma instituição dispor de fundos líquidos para cumprir com as suas obrigações, e se tal é efectuado em condições razoáveis. O risco de liquidez está associado aos custos adicionais para obter liquidez ao alienar investimentos ou outros activos de forma não programada em virtude dos fundos de pensões não deterem activos com liquidez suficiente para fazer face às suas responsabilidades à medida que elas se vencem. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

30 Nos fundos de pensões, a adequação dos recursos financeiros face às responsabilidades é analisada em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos e dos recursos obtidos, em função da identificação de gaps. A DTC acautela mensalmente as necessidades de liquidez, tendo em consideração as responsabilidades assumidas pelos fundos e as condições actuais do mercado. Em termos de avaliação do risco de taxa de juro dos fundos de pensões, na componente dos activos, esta é feita com o recurso ao sistema Binfolio. O modelo de análise utilizado pelo GGR procede à decomposição do risco de mercado nas várias componentes, entre os quais, a componente de risco de taxa de juro embutida na variação de preço (decomposição do VaR nas várias componentes, incluindo risco de taxa de juro). Adicionalmente, é efectuada a monitorização do risco de liquidez dos activos que compõem a carteira dos fundos de pensões, nomeadamente quanto à participação detida do activo, e ao tipo de activo, por exemplo, no caso de um Fundo são analisados os seguintes indicadores: em função de ser valorizado/transaccionado diariamente, aberto/fechado e sociedade gestora. Em paralelo, a análise do risco cambial dos activos fundos de pensões é realizada tendo por base a ferramenta Binfolio, que procede à decomposição das carteiras nas várias componentes, entre os quais, a componente de risco de moeda e a sua correlação com os restantes factores de risco. O Risco de Contraparte associado aos instrumentos financeiros derivados é monitorizado diariamente através do sistema de gestão das carteiras, que informa diariamente a exposição global a derivados, além da monitorização constante dos alertas e limites definidos Utilização de produtos derivados A utilização de derivados pela Real Vida Seguros, em 2017, no âmbito da estratégia de investimento do Fundos de Pensões Aberto Real Reforma Senior, foi realizada no quadro da política de investimento. Durante o exercício de 2017, a Real Vida Seguros utilizou, no âmbito da gestão eficaz da carteira, instrumentos derivados, designadamente para a cobertura do risco cambial. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

31 A 31 de Dezembro de 2017, a cobertura do risco cambial, decorria da exposição aos seguintes fundos cujos activos subjacentes estavam denominados em moedas diferentes do Euro, designadamente em USD: JPM Greater China, no montante de 406 euros; BNY MELLON GL-EM DB LC-CUSDA, no montante de euros; PICTET-EMERG LOCAL CCY, no montante de euros; SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD, no montante de euros; SISF-EM MKT BND-C USD ACC, no montante de euros; SCHRODER GAIA-SIRIOS C USD-A, no montante de euros; e foi realizada com recurso a futuros: E-Micro EUR/USD Mar18, com valor nocional de euros e com vencimento em 19 de Março de 2018; Lisboa, 13 de Abril de 2018 O Conselho de Administração da Sociedade Gestora Gonçalo França de Castro Pereira Coutinho (Presidente) Joaquim José Fernandes Branco (Vice-Presidente) Marta Isabel Ferreira da Graça Ferreira (Vogal) Raul Manuel Nunes da Costa Simões Marques (Vogal) Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

32 Joaquim de Campos Afonso (Vogal) Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

33 3 Demonstrações Financeiras 3.1 Demonstração da Posição Financeira (valores em euros) NOTAS DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA ACTIVO 7 Investimentos Terrenos e Edifícios Instrumentos de capital e unidades de participação Títulos de dívida Pública Outros títulos de dívida Empréstimos concedidos Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI Outras aplicações Outros activos 8 Devedores Entidade gestora Estado e outros entes públicos Depositários Associados Participantes e beneficiários Outras entidades Acréscimos e diferimentos TOTAL ACTIVOS PASSIVO 8 Credores Entidade gestora Estado e outros entes públicos 152 Depositários Associados Participantes e Beneficiários Outras entidades Provisões para Outros Riscos e Encargos Acréscimos e diferimentos TOTAL PASSIVO VALOR DO FUNDO VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO 6,2010 6,0586 O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

34 3.2 Demonstração de Resultados (valores em euros) NOTAS DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Contribuições Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Ganhos Líquidos dos investimentos Rendimentos Liquidos dos investimentos Outros rendimentos e ganhos Outras despesas Variação Líquida do Fundo do Exercício O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

35 3.3 Demonstração de Fluxos de Caixa (valores em euros) DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Fluxos de caixa das actividades operacionais Contribuições Contribuições dos associados Contribuições dos participantes Contribuições dos beneficiários Transferências - De fundos de Pensões Transferências - De Seguros Transferências - De fundos de investimento PPR/E Outras Entradas Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Pensões pagas Prémios únicos para aquisição de rendas vitalícias -16 Capitais vencidos - Remições Capitais vencidos - Vencimentos Transferências - Para fundos de Pensões Transferências - Para Seguros Transferências - Para fundos de investimento PPR/E Despesas de Adesão Encargos inerentes ao pagamento das pensões Subsídios por morte Prémios de seguros de risco de invalidez ou morte Indemnizações resultantes de seguros contratados pelo fundo Participação nos resultados dos contratos de seguros emitidos em nome do fundo Reembolso fora das situações legalmente previstas Devolução por excesso de financiamento Remunerações Remunerações de gestão Remunerações de depósito e guarda de títulos Outros rendimentos e ganhos 335 Outras despesas Fluxo de caixa líquido das actividades operacionais Fluxos de caixa das actividades de investimento Recebimentos Alienação / reembolso dos investimentos Rendimentos dos investimentos Operações cambias Operações de futuros Pagamentos Aquisição dos investimentos Operações cambias Operações de futuros Comissões de transacção e mediação Outros gastos com investimentos Fluxo de caixa líquido das actividades de investimento Variação de caixa e seus equivalentes Efeitos de alterações da taxa de câmbio Caixa no ínicio do período de reporte Caixa no fim do período de reporte O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

36 3.4 Notas às Demonstrações Financeiras 1 Identificação do fundo de pensões ensões, planos de pensões ensões, associado e entidade gestora Fundo de Pensões O Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior foi constituído em 31 de Dezembro de 2008 e alterou a sua designação em 2017 (ex- Banif Reforma Senior). À Real Vida Seguros, S.A., como entidade gestora, compete-lhe a sua administração e gestão nos termos do normativo em vigor e nas condições estabelecidas no respectivo regulamento de gestão. O Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior é um fundo de pensões aberto de adesão colectiva ou individual. O Fundo é comercializado conjuntamente, com os fundos de pensões denominados Real Reforma Jovem, Real Reforma Activa e Real Reforma Garantida. Contempla uma carteira de investimento, com um perfil conservador. Planos de Pensões O Fundo possui, a 31 de Dezembro de 2017, 6 adesões colectivas de planos de contribuição definida e 5 adesões individuais. Os planos de pensões de contribuição definida e natureza contributiva, contemplam benefícios em caso de Reforma por Velhice e Invalidez, e, ainda, em caso de desemprego de longa duração, doença grave e incapacidade permanente para o trabalho, nos termos da legislação aplicável aos Planos Poupança Reforma (PPR), assim como por falecimento do Participante. Associados A Cofidis, S.A. (Adesão Colectiva n.º 3 e 9); O Banif Banco de Investimento S.A. (Adesão Colectiva n.º 4 e 9); A Profile Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (Adesão Colectiva n.º 4 e 9); A Real Vida Seguros, S.A. (Adesão Colectiva n.º 4 e 9); A Towers Watson (Portugal) Unipessoal, Limitada (Adesão Colectiva n.º 5); A Altran Portugal, S.A. (Adesão Colectiva n.º 7); Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

37 A OROC - Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (Adesão Colectiva n.º 8); O Banif Banco Internacional do Funchal, S.A. (Adesão Colectiva n.º 9); A Oitante, S.A. (Adesão Colectiva n.º 9); O Banco Santander Totta, S.A. (Adesão Colectiva n.º 9). Todos os Associados são entidades promotoras e contribuintes. Entidade Gestora A Real Vida Seguros, S.A. A Real Vida Seguros, S.A. absorveu, por fusão, aprovada pela ASF em 29 de Dezembro de 2017 (com efeitos a 1 de Janeiro de 2017) a actividade da Real Vida Pensões Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. 2 Alterações aos plano lanos de pensões ocorridas no exercício Durante o exercício de 2017, não ocorreu nenhuma alteração aos Planos de Pensões do Fundo. Os activos, responsabilidades e/ou riscos do Fundo não foram afectados por quaisquer outros factos ou reestruturações ocorridas nos Associados. 3 Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas As demonstrações financeiras anexas foram preparadas numa base de continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos do Fundo, reconhecidos em contas extrapatrimoniais da entidade gestora, mantidos de acordo com as Normas Regulamentares emanadas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, nomeadamente a Norma regulamentar nº 7/2010-R, de 4 de Junho. A estrutura conceptual e de relato financeiro definida na Norma Regulamentar n.º 7/2010 R, de 4 de Junho estabelece que a entidade gestora deve elaborar demonstrações financeiras anuais do Fundo que reflictam de forma verdadeira e apropriada o activo, as responsabilidades e a situação financeira do Fundo. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

38 A Norma Regulamentar anteriormente mencionada estabelece que devem ser adoptados os princípios de mensuração aplicáveis aos activos que compõem o património do Fundo estabelecidos na Norma Regulamentar n.º 9/2007-R, de 28 de Junho e que, sempre que não expressamente nela regulados, adoptar-se-á, quando aplicável, os princípios de reconhecimento e de mensuração previstos nas Normas Internacionais de Contabilidade. As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: (a) Especialização dos exercícios O Fundo respeita, na preparação das suas contas, o princípio contabilístico da especialização das receitas e das despesas. Assim, as receitas e as despesas são registadas no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. (b) ) Investimentos financeiros As compras de títulos são registadas na data da transação, pelo valor efetivo de aquisição. Os investimentos financeiros em carteira à data da preparação das demonstrações financeiras encontram-se valorizados ao justo valor, em conformidade com a Norma Regulamentar n.º 9/2007-R, de 28 de Junho, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, a qual estipula a adopção de políticas e procedimentos de avaliação adequados e pressupostos de avaliação uniformes, devendo os activos que se encontrem admitidos à negociação em mercados regulamentados ser avaliados tendo por base o respectivo preço de mercado, o qual não deverá ser utilizado para efeito da determinação do seu justo valor sempre que esse preço não tenha sido obtido através de transacções normais de mercado. Estes activos e aqueles que não se encontrem admitidos à negociação em mercados regulamentados, devem ser avaliados tendo por base o seu presumível valor de realização, devendo-se para este efeito considerar-se toda a informação relevante disponível sobre o emitente, nomeadamente a sua situação patrimonial, bem como as condições de mercado vigentes no momento de referência da avaliação. Os activos que se encontrem admitidos à negociação em mercados regulamentados, cujo valor de cotação raramente se encontre disponível ou cujas quantidades transaccionadas nesses mercados sejam insignificantes face à quantidade de transacções efectuadas em sistemas de negociação especializados e internacionalmente reconhecidos, são avaliados, em alternativa ao preço de mercado, com base nos preços praticados nesses sistemas. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

39 As mais e menos valias potenciais ou realizadas, reconhecidas na rubrica de Ganhos líquidos dos investimentos no período em que ocorre a avaliação ou a alienação, são determinadas com base na diferença entre o montante da avaliação e da alienação e a quantia escriturada do activo, a qual corresponde ao valor do balanço no início do ano dos investimentos que transitaram de anos anteriores ou custo de aquisição dos investimentos adquiridos durante o exercício. Os depósitos bancários e outros activos de natureza monetária que compõem o património do fundo são registados ao seu valor nominal, tomando-se em consideração às respectivas características intrínsecas. (c) ) Unidades de participação O valor patrimonial líquido do Fundo é dividido em unidades de participação (UPs) inteiras ou fraccionadas até à quarta casa decimal que conferem aos seus titulares o direito de propriedade. O valor unitário corresponde ao quociente do valor patrimonial líquido da carteira à data do cálculo pelo número das respectivas Unidades de Participação em circulação, o qual serve de base às entradas e às saídas que são reconhecidos nas rubricas de Contribuições e Pensões, capitais e prémios únicos vencidos. (d) ) Contribuições e subscrições As contribuições e subscrições dos associados e dos participantes são registadas quando efectivamente recebidas na rubrica de Contribuições. (e) ) Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Os participantes e beneficiários poderão optar por qualquer modalidade de pagamento regulamentar prevista, sendo os respectivos dispêndios reconhecidos no período a que dizem respeito. (f) ) Ganhos e rendimentos Os ganhos e rendimentos líquidos de investimento relacionados com activos financeiros são registados no período a que respeitam. (g) ) Comissões e outros encargos As comissões registadas na demonstração dos resultados na rubrica de Outras despesas no período a que dizem respeito compreendem (i) uma comissão anual fixa máxima de 1,00%, Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

40 calculada diariamente, que incide sobre o sobre o valor líquido do fundo, cobrada trimestralmente; acrescida de uma comissão de performance de 10% sobre o excedente da rendibilidade líquida anual do Fundo acima do índice de referência definido, apurada e cobrada no termo do exercício; (ii) uma comissão máxima de 2,00% sobre o valor das pensões processadas aos pensionistas das adesões colectivas com planos de benefício definido; (iii) comissões pelo exercício das funções de instituição depositária, calculada diariamente e cobrada mensalmente, através da aplicação de uma comissão máxima de 0,05% sobre o valor patrimonial médio do Fundo e (iv) comissões de mediação e outros encargos decorrentes da transacção de valores imobiliários, taxas de supervisão e outros realizados no cumprimento das obrigações legais e regulamentares. (h) ) Transacções e saldos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda diferente são convertidos para euros, com base nas taxas de câmbio publicadas diariamente pelo Banco de Portugal ou das cotações fornecidas pelas agências de informação internacionalmente reconhecidas. As variações positivas e negativas resultantes da actualização cambial são registadas em ganhos e perdas cambiais. (i) ) Produtos derivados São utilizados alguns instrumentos financeiros derivados com objectivo de redução de risco de investimento ou de gestão eficaz da carteira. Os produtos derivados são avaliados ao justo valor ou, sempre que não seja possível determinar, o preço tido como necessário para liquidar esses contratos, tendo em conta quaisquer esquemas de compensação com a contraparte. Sendo os lucros e prejuízos, realizados ou potenciais, reconhecidos como proveito ou custo nas rubricas Instrumentos Financeiros Derivados e Ganhos/Perdas de Alienação/Avaliação. A margem inicial a registada na rubrica DO. Os ajustamentos de cotações são registados diariamente nas contas de depósitos à ordem associadas. 4 Regime fiscal aplicável ao fundo de pensões I Fundo de Pensões IRC Nos termos do n.º 1 do art.º 16º do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF), os rendimentos do Fundo de Pensões estão isentos de IRC. No entanto, conforme disposto no n.º 11 do art 88º do CIRC, os lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC aos Fundos de Pensões são tributados autonomamente à taxa de 25%, quando as partes sociais a que respeitam os lucros não tenham Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

41 permanecido na titularidade do mesmo sujeito passivo, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição e não venham a ser mantidas durante o tempo necessário para completar esse período. IMI e IMT Os prédios integrados em Fundos de Pensões constituídos de acordo com a legislação nacional não beneficiam de qualquer isenção ou redução em relação às taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). São isentos de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT) os Fundos de Pensões e equiparáveis, constituídos de acordo com a legislação nacional (artigo 16.º, n.º 2 do EBF). Imposto do Selo O Fundo de Pensões está sujeito a Imposto do Selo nos termos gerais previstos na TGIS (Tabela Geral de Imposto do Selo) designadamente, aquisição e arrendamento de imóveis, celebração de contratos de seguros, constituição de garantias e operações financeiras. A transmissão gratuita de valores aplicados em Fundos de Pensões aos beneficiários, nos termos da alínea b do n.º 5 do art.º 1 do Código de Imposto do Selo, não está sujeita a Imposto do Selo. II Contribuições, pensões e reembolsos Contribuições As contribuições efectuadas pelo Associado são efectuadas ao abrigo do artigo 23º do CIRC, na medida e na proporção em que conferem ab initio direitos adquiridos e individualizados. As contribuições facultativas efectuadas pelos Participantes têm enquadramento PPR nos termos dos artigos 16º e 21º do EBF. São dedutíveis à colecta de IRS nos termos do artigo 78º do CIRS e artigo 21º do EBF. Benefícios O recebimento das contribuições efectuadas pelo Associado e recebidas sob a forma de pensão/renda é tributado em sede de IRS, categoria H, ao abrigo dos artigos 11º e 53º do CIRS. No caso das contribuições efectuadas pelos Participantes e recebidas sob a forma de pensão/renda deve ainda ter-se em atenção o disposto no artigo 54º do CIRS (dedução de capital). Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

42 O recebimento das contribuições efectuadas pelo Associado e recebidas sob a forma de capital é tributado em sede de IRS, categoria A, aplicando-se as taxas previstas no artigo 100º do CIRS. No caso das contribuições dos Participantes, os rendimentos de capital são tributados em sede de IRS, categoria E, nos termos dos artigos 16º e 21º do EBF. 5 Riscos associados à carteira de investimentos As carteiras dos Fundos de Pensões estão expostas aos diversos tipos de risco existentes, nomeadamente: Riscos específicos do plano de pensões; Risco de mercado; Risco de crédito; Risco de concentração; Risco de Liquidez e ALM A estratégia de gestão dos riscos associados à carteira de investimentos é detalhada no ponto 2.9 do presente relatório. A avaliação do risco de investimento tem sempre subjacente o grau de exposição do Fundo a cada classe de activos face à sua exposição central de referência e à avaliação das condições de mercado realizada regularmente em comité de investimento. É efectuada de forma sistemática através de diversos instrumentos e métodos utilizados e aceites nos mercados financeiros, designadamente o controlo de bandas de variação de preços, o grau de exposição a títulos, sectores, países e rating, bem como a utilização de medidas estatísticas tais como o VAR ( Value at Risk ), a Volatilidade e o backtesting, entre outros. A informação dos níveis de risco do fundo de pensões e os resultados das medidas de risco utilizadas encontram-se detalhadas no ponto 2.7 do presente relatório. 6 Inventário dos investimentos a 31/12/2017 com indicação do justo valor Ver Anexo 1 7 Investimentos Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

43 Investimentos Instrumentos de capital e unidades de participação Títulos de dívida pública Outros títulos de dívida Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações MMI Devedores e Credores Devedores Estado e outros entes públicos Outras entidades Estado e outros entes públicos - Activo Imposto sobre o rendimento Fundos de Investimento/Dividendos Açcões O saldo de euros em 2017 (75 euros em 2016) rubrica de Estado e outros entes públicos, diz respeito ao imposto do exercício que será recebido após a entrega da Declaração de rendimentos (Mod 22), o qual inclui o imposto retido/suportado pelos Fundos de investimento nacionais resgatados pelo Fundo de Pensões durante o exercício, deduzidos (caso seja aplicável) da tributação autónoma suportada pelo Fundo de Pensões. O saldo de 944 euros em 2016 na rubrica Outras Entidades, dizia respeito à comissão de gestão fixa do 4º trimestre de 2016 a receber da entidade gestora Credores Entidade gestora Depositários Estado e outros entes públicos Outras entidades O saldo de 707 euros em 2017 (1.507 euros em 2016) na rubrica Entidade gestora, diz respeito a comissões devidas pelo fundo à sociedade gestora, cuja liquidação ocorre no exercício seguinte, nomeadamente: 483 euros relativos à comissão de gestão fixa do 4º trimestre de 2017 e 224 euros relativos à comissão de gestão variável de Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

44 O saldo de 4 euros em 2017 (150 euros em 2016) na rubrica Depositários diz respeito à comissão de depósito relativa ao período decorrido entre 8 e 31 de Dezembro de 2017 (novo banco depositário: Banco Santander Totta) Estado e outros entes públicos - Passivo Retenção de Impostos sobre rendimentos de 3ºs Pensões O saldo de 152 euros em 2016 na rubrica de Estado e outros entes públicos, dizia respeito a retenções na fonte efectuadas pelo Fundo aquando do pagamento das prestações de serviços e pensões, os quais são liquidados ao Estado no mês seguinte. O saldo de 13 euros em 2016 na rubrica Outras Entidades, incluia o montante 6 euros devidos à entidade gestora (custos com expedição de correspondência). 9 Acréscimos e Diferimentos Activo Rendimentos a receber Retrocessões Imposto de Fundos de Investimento Nacional O saldo de euros em 2017 (1.820 euros em 2016) na rubrica de Rendimentos a receber diz respeito a rendimentos da carteira de títulos imputáveis ao respectivo exercício cuja receita ocorrerá no futuro, nomeadamente, juros a receber. O saldo de 55 euros em 2017 (172 euros em 2016), na rubrica de Retrocessões, diz respeito a devolução de comissões de gestão a receber de OICs em que o fundo investe. O saldo de 19 euros em 2017 (2.374 euros em 2016) na rubrica de Imposto de Fundos de Investimento Nacional, diz respeito à especialização de imposto retido/suportado pelos Fundos de Investimento nacionais que se mantêm em carteira no final do exercício. Este imposto será recuperado à medida que os resgates das posições detidas ocorram. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

45 Passivo ROC O saldo de euros em 2017 (590 euros em 2016), na rubrica de ROC, diz respeito ao custo com os honorários, com IVA incluído à taxa normal, pelos serviços de revisão legal das contas do fundo. 10 Provisões para outros riscos e encargos O saldo de 29 euros em 2017 (256 euros em 2016) na rubrica de Provisões para outros riscos e encargos diz respeito aos valores do Imposto do Selo do 4º trimestre de 2017 devidos pelo fundo, os quais são liquidados ao Estado no mês seguinte. O saldo em 2016 incluia uma estimativa de encargos eventualmente a suportar relativo a impostos (Imposto do Selo) de 2015, e cuja respectiva provisão foi anulada, já em 2017, na sequência do Acórdão n.º 644/2017 do Tribunal Constitucional, que julgou inconstitucional a aplicação daquele imposto com natureza retroactiva. 11 Contribuições As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Contribuições/subscrições dos associados dos participantes Transferências de fundos de pensões Outros acréscimos devolução de comissões A comissão de gestão anual fixa é cobrada ao fundo pelo valor máximo definido no respectivo Regulamento de Gestão, sendo trimestralmente efectuado o acerto para a comissão devida por cada Adesão Colectiva do fundo, com a devolução de comissões aos respectivos participantes e respectiva aquisição de Unidades de Participação. Em 2017 o montante das comissões de gestão devolvidas foi de euros (3.686 euros em 2016). Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

46 A comissão de gestão variável é cobrada ao fundo pelo valor máximo definido no respectivo Regulamento de Gestão, sendo no termo do exercício efectuado o acerto para a comissão devida por cada Adesão Colectiva do fundo, com a devolução de comissões aos respectivos participantes e respectiva aquisição de Unidades de Participação. Em 2017, o montante das comissões de gestão variável devolvidas foi de 51 euros (0 euros em 2016). Adesão Colectiva n.º n º 3 As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Adesão Colectiva n.º n º Contribuições/subscrições dos associados dos participantes Transferências de fundos de pensões Outros acréscimos devolução de comissões As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Adesão Colectiva n.º n º Contribuições/subscrições dos associados dos participantes Transferências de fundos de pensões Outros acréscimos devolução de comissões As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

47 Adesão Colectiva n.º n º Contribuições/subscrições dos associados 0 56 dos participantes Outros acréscimos devolução de comissões Não foram efectuadas contribuições durante o exercício de Adesão Colectiva n.º n º 8 As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Outros acréscimos devolução de comissões Adesão Colectiva n.º n º 9 As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Outros acréscimos devolução de comissões Adesões Individuais As contribuições efectuadas durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Outros acréscimos devolução de comissões Benefícios pagos Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

48 Adesão Colectiva n.º n º Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Capitais Vencimentos Remições Transferências para fundos de pensões Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Capitais Vencimentos Remições Adesão Colectiva n.º n º 4 Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Capitais Vencimentos Remições Transferências para fundos de pensões Adesão Colectiva n.º n º 5 Não foram pagos benefícios durante o exercício de Adesão Colectiva n.º n º 7 Não foram pagos benefícios durante o exercício de Adesão Colectiva n.º n º 8 Os benefícios pagos durante o exercício de 2017 resumem-se de acordo com o quadro abaixo: Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

49 Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Capitais Vencimentos Remições Adesão Colectiva n.º n º 9 Não foram pagos benefícios durante o exercício de Adesões Individuais Não foram pagos benefícios durante o exercício de Pensões, capitais e prémios únicos vencidos Capitais Vencimentos Remições Ganhos líquidos dos investimentos Os ganhos resultantes da avaliação ou da alienação de investimentos em 31/12/2017 eram provenientes de: Títulos de dívida do Estado ou de Outros Emissores Públicos Títulos de dívida de Emissores Privados Produtos Estruturados com risco de crédito Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de instrumentos de capital Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de títulos de dívida Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) - Outros Unidades de Participação em Hedge Funds Instrumentos Financeiros Derivados Operações cambiais Total Rendimentos líquidos dos investimentos Os rendimentos líquidos de investimentos em 31/12/2017 resultam de: Títulos de dívida do Estado ou de Outros Emissores Públicos Títulos de dívida de Emissores Privados Produtos Estruturados com risco de crédito Unidades de Participação em FII Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de títulos de dívida Numerário, Depósitos em Instituições de Crédito e Aplicações no MMI 11 0 Total Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

50 15 Outros rendimentos e ganhos Anulação Provisão Imp. Selo Retrocessões Reg Imp. Selo Dev CG 4ºT Outros 0 2 Total O saldo de 189 euros em 2017, na rubrica Anulação Provisão Imposto Selo Comissões 2015 diz respeito à anulação da respectiva provisão, na sequência do Acórdão n.º 644/2017 do Tribunal Constitucional (ver Nota 10). O saldo de 133 euros em 2017 (144 euros em 2016), na rubrica de Retrocessões, diz respeito a devolução de comissões de gestão recebidas de OICs em que o fundo investe. 16 Outras despesas Detalhe das comissões cobradas Comissões Revisores Oficiais Contas Comissões de mediação Outros Imposto Selo Provisão Imposto Selo Comissões Gestão/Depósito Juros Devedores de D.O. 3 0 Taxa de Supervisão 1 3 Total Comissões Comissão Gestão Comissao gestão fixa Comissao gestão variável Comissão Depósito Comissão Depósito Transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este relacionadas Durante o exercício de 2017 não se efectuaram transacções envolvendo o fundo e o associado ou empresas com este relacionados. Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

51 18 Garantias por parte da entidade gestora A Real Vida Seguros não garante aos participantes do Fundo a preservação do capital investido nem qualquer rendimento mínimo. Os riscos financeiros são os próprios dos activos que o compõem o Fundo, quer individualmente, quer no conjunto da carteira de investimento que constituem. O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE GESTORA Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

52 4 Certificação do Revisor Oficial de Contas do Fundo de Pensões Ver Anexo 2 Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

53 5 Anexos Anexo 1: Inventário dos investimentos a 31/12/2017 com indicação do justo valor Anexo 2: : Certificação do Revisor Oficial de Contas do Fundo de Pensões Fundo de Pensões Aberto Real Reforma Senior Relatório e Contas

54 Pag.1 Fundo Pensoes Real Reforma Senior Conta: FPBANIF_RS Fundo Pensoes Real Reforma Senior Av.de França, nº 316, 2º Piso PORTO Portugal Data Valorização: 31/12/2017 Valor da Carteira Composição Agregada (EUR) % TOTAL ,16 100,00 Acções 9 550,86 2,00 Investimento Indirecto 9 550,86 2,00 Obrigações ,06 70,84 Investimento Directo ,77 29,90 Divida Países Periferia ,04 12,79 Divida Paises Core ,96 8,69 Investimento Indirecto ,29 40,94 Imobiliario 1 696,24 0,36 Investimento Indirecto 1 696,24 0,36 Outros Fundos ,50 5,51 Outros ,50 21,29 Carteira valorizada a Fundos Pensões Real Vida em 31/12/2017.

55 Cliente..: Conta Nº: Data Valorização: Fundo Pensoes Real Reforma Senior FPBANIF_RS Fundo Pensoes Real Reforma Senior 31/12/2017 Pag.2 Juros Decorridos Valor da Carteira Composição da Carteira Moeda Quantidade Custo Unitário Valor Unitário (EUR) (EUR) % Plano por Tipo de Activo 2 122, ,16 100,00 Acções 9 550,86 2,00 Investimento Indirecto 9 550,86 2,00 JPM INV-JPM GLBL MAC OPP-C EUR 57,16 146,78 167, ,86 2,00 Obrigações 2 122, ,06 70,84 Investimento Directo 2 122, ,77 29,90 ESRX /30/20 USD 2 000,00 100,00 99,80 3, ,03 0,35 ESRX /30/22 USD 4 000,00 99,82 99,78 8, ,59 0,70 MS 2 3/8 03/31/21 EUR ,00 109,55 106,90 375, ,03 4,79 PEMEX 5 1/2 02/24/25 EUR ,00 116,42 118,14 467, ,12 2,58 Divida Países Periferia 339, ,04 12,79 BTPS /15/22 EUR ,00 104,65 103,20 42, ,96 2,17 BTPS 5 03/01/25 EUR ,00 126,70 123,99 200, ,35 3,16 GGB 4 3/8 08/01/22 EUR 2 000,00 99,87 103,71 36, ,66 0,44 SAUDCR 0 06/29/21 EUR ,00 101,70 103,16 3, ,29 4,33 SEMPL 0 04/17/19 EUR 8 000,00 100,07 101,59 49, ,52 1,72 VERSE 2 SNR EUR 4 589,26 100,74 100,31 5, ,26 0,97 Divida Paises Core 928, ,96 8,69 GENCAT /11/20 EUR ,00 106,01 106,64 700, ,43 3,73 JOSEML 4 09/28/23 EUR ,00 100,03 100,25 208, ,89 4,25 UKT 1 1/4 07/22/27 GBP 3 000,00 98,99 100,25 18, ,64 0,72 Investimento Indirecto ,29 40,94 BANTLEON-OPPORT WLD-IT EUR 54,51 108,23 119, ,95 1,36 BNY MELLON GL-EM DB LC-CUSDA USD 982,61 1,36 1, ,25 0,26 CANDR BONDS-CRED OPPORT-I-C EUR 61,49 211,94 225, ,04 2,91 DEUTSCHE I EURO HIGH YIELD EUR 101,02 112,55 121, ,46 2,58 NATIXIS CREDIT SUBORDIN-I EUR 5, , , ,95 13,54 NORDEA 1 SIC-STAB RET-BIE EUR 329,08 17,62 18, ,51 1,25 NORDEA 1-EUROPEAN FIN DEB-BI EUR 29,57 144,42 172, ,73 1,07 PICTET-EMERG LOCAL CCY USD 37,32 150,61 159, ,13 1,04 PICTET-EUR CORPORATE BNDS-I EUR 210,42 206,90 212, ,15 9,38 SALAR FUND PLC-E1 EUR 25,69 149,39 149, ,25 0,81 SCHRODER INTL GLB HI YD-CUSD USD 275,10 40,51 48, ,02 2,33 Carteira constituída com valores registados no fecho da data 31/12/2017

56 Cliente..: Conta Nº: Data Valorização: Fundo Pensoes Real Reforma Senior FPBANIF_RS Fundo Pensoes Real Reforma Senior 31/12/2017 Pag.3 Juros Decorridos Valor da Carteira Composição da Carteira Moeda Quantidade Custo Unitário Valor Unitário (EUR) (EUR) % SISF-EM MKT BND-C USD ACC USD 199,26 112,73 126, ,85 4,40 Imobiliario 1 696,24 0,36 Investimento Indirecto 1 696,24 0,36 BANIF IMOGEST EUR 66,00 37,62 17, ,48 0,25 GREFF- EURO Real Estate C EUR 1,57 74,44 77,04 121,70 0,03 JPM Greater China USD ,00 0,00 0,00 406,06 0,09 Outros Fundos ,50 5,51 Engadine Eq.Fnd. EUR 8, , , ,83 1,88 LM-PERMAL ALTERN INC-XAHEUR EUR 57,41 104,50 106, ,86 1,28 PICTET TOT RET-AGORA-IEUR EUR 60,01 109,97 120, ,94 1,51 SCHRODER GAIA-SIRIOS C USD-A USD 33,93 123,37 141, ,87 0,84 Outros ,50 21,29 BBI - EUR EUR 8 291,41 1,74 BBI - GBP GBP 1 477,69 0,31 BBI - USD USD 1 935,70 0,41 BST - EUR EUR ,28 7,95 CGD - EUR EUR 7 564,52 1,59 DEC-Com Performance EUR -223,92-0,05 DEC-Imposto Selo EUR -29,31-0,01 DEC-Impostos EUR 2 374,76 0,50 DEC-ROCs EUR -869,20-0,18 DEC-ROCs 2017 EUR -298,28-0,06 DEC-ROCs abr 2017 EUR -99,43-0,02 DEC-Retrocessoes Com EUR 55,29 0,01 Depositario BST EUR -4,13 E-Micro EUR/USD Mar18 USD 2 000,00 LYX ETF DAILY X2 SHORT BUND EUR 1 120,00 35,92 35, ,60 8,42 Margem E-MICRO EUR/USD FX USD 385,22 0,08 SANT FUT - EUR EUR 694,47 0,15 SANT FUT - USD USD 2 652,54 0,56 Soc.gestora EUR -482,71-0,10 Carteira constituída com valores registados no fecho da data 31/12/2017

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