ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE VALOR E ALAVANCAGEM NO MERCADO BRASILEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE VALOR E ALAVANCAGEM NO MERCADO BRASILEIRO"

Transcrição

1 ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE VALOR E ALAVANCAGEM NO MERCADO BRASILEIRO Autoria: Sônia Bruck Carneiro Pereira Resumo: Muitos estudos foram desenvolvidos nesses últimos 40 anos sobre a Teoria Moderna de Estrutura de Capitais. Duas idéias distintas têm norteado estes trabalhos: a primeira que fala da irrelevância da estrutura de capital adotada para a determinação do valor da empresa e a segunda, em contraposição, que toma a estrutura de capital como uma das variáveis relevante para a determinação do valor da empresa. O objetivo deste trabalho é avaliar se as empresas brasileiras geram valor a seus acionistas ao se endividarem e, paralelamente, checar se o preconceito contra o endividamento se aplica na esfera de nossos mercado de capitais. 1

2 SUMÁRIO I. INTRODUÇÃO II. REVISÃO DA LITERATURA III. METODOLOGIA IV. DESENVOLVIMENTO V. CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2

3 I. INTRODUÇÃO A teoria moderna de estruturas de capital começou com o trabalho de Modigliani & Miller (1958). Eles indicaram a linha de estudo a ser seguida mostrando sob quais circunstâncias a estrutura de capitais é irrelevante. Desde então já se passaram quarenta anos e muitos estudos foram desenvolvidos sobre esta base, criando uma vasta literatura sobre o assunto e apresentando um progresso significativo. Tal progresso tem ocorrido ao longo do desenvolvimento de duas idéias distintas. A primeira delas é a dos pioneiros do tema: em presença de mercados perfeitos e diante da inexistência de impostos, a estrutura de capital adotada é irrelevante para a determinação do valor da empresa. A segunda idéia que impulsiona a moderna teoria de estrutura de capital, é exatamente oposta. São conhecidas diversas contraposições à hipótese básica de M & M, contraposições estas que tomam a estrutura de capital como uma variável relevante para a determinação do valor da empresa, tais como a teoria de pecking order, a teoria de agency e os objetivos de maximização de valor dos executivos com opções de ações. A polarização das diferentes posições contra e a favor da relevância da estrutura de capital, mostra que o tema está longe de seu esgotamento. A verificação empírica das principais hipóteses tem sido insatisfatórias. De fato, periodicamente, a literatura manifesta a preocupação de que os modelos são inadequados como explicação do comportamento real das empresas quanto à decisão de escolha da estrutura de capital. Esta polêmica não se restringe apenas aos meios acadêmicos norteamericanos. Aqui no Brasil também não existe consenso a respeito dos determinantes da estrutura de capitais das empresas. Como o crédito de longo prazo é escasso e as taxas tendem a ser proibitivamente altas, pode-se sentir um certo preconceito com relação ao endividamento nos meios empresariais e na mídia. O objetivo deste trabalho é avaliar cientificamente se as empresas brasileiras geram valor aos seus acionistas ao se endividarem e paralelamente checar se o preconceito contra o endividamento se aplica na esfera de nosso mercado de capitais. Além disso, pretendo identificar se alguns fatores como taxa de crescimento, dispersão do controle acionário e tipo do controle da empresa interferem na composição da estrutura de capital das empresas no Brasil. O grau de aprovação ou reprovação pelo mercado ao nível de alavancagem da empresa variaria de acordo com suas oportunidades de crescimento. A dispersão do controle e o tipo de controle, que poderia ser exercido por acionistas privados nacionais, por governos, por investidores estrangeiros ou por investidores institucionais seriam utilizados como variáveis de controle para montar subgrupos de estudo. 3

4 II. II.1. REVISÃO DA LITERATURA Uma perspectiva histórica O termo estrutura de capital diz respeito à composição dos recursos pelos quais uma empresa financia suas atividades. Em termos simples, as fontes de financiamento são as dividas de curto e longo prazo e o capital próprio. A teoria da estrutura de capital trata de verificar e estudar as relações entre a composição dos recursos de financiamento e o valor da empresa, procurando indicar qual deve ser portanto a estrutura de capital que maximize esse valor, ou, na inexistência desta estrutura ótima, indicar e evidenciar a melhor forma da empresa buscar e balancear seus recursos, sempre na ótica da maximização de seu valor. As teorias de estrutura de capital têm como ponto de partida a discussão da irrelevância (ou relevância) da estrutura de capital para a determinação do valor da empresa. A polêmica se inicia com o célebre artigo de Miller & Modigliani (1958). A discussão prossegue com a tomada de posições extremadas a favor e contra a irrelevância da estrutura de capital. M & M tentaram identificar as condições em que a estrutura de capital era irrelevante. A posição pressupunha condições bastante restritas: Mercados de capitais perfeitos; Indivíduos tomam e fazem empréstimos à taxa livre de risco; Expectativas homogêneas dos investidores; Ausência de impostos; Firmas emitem somente dois tipos de título: endividamento sem risco e ações com risco; Todos os lucros são distribuídos como dividendos; Perpetuidade dos lucros futuros. Neste contexto eles fizeram três proposições: 1) O valor total de mercado da firma e seu custo de capital são independentes de sua estrutura de capital (Lei de Conservação do Valor); 2) O retorno esperado de uma ação é igual à taxa de capitalização pura de seu fluxo de caixa correspondente, acrescido de um prêmio pelo risco; 3) Para a finalidade de avaliação de investimentos, a taxa de corte é totalmente independente da forma como o investimento é financiado. Passados mais de 40 anos desde o artigo de M & M, uma enorme quantidade de publicações vêm debatendo os aspectos teóricos e empíricos da questão. O tema é provavelmente, o mais discutido no campo da Economia Financeira. A tentativa de síntese mais recente destas publicações é a de Harris & Raviv (1991), sendo que Taggart (1985) e Masulis (1988) já haviam feito este tipo de levantamento anteriormente. 4

5 II.2. Fatores determinantes da estrutura de capital Harris & Raviv estudaram mais de 150 textos sobre teoria de estruturas de capital escritos durante a década de 80 além dos clássicos da década de 70, a partir daí fizeram uma compilação das idéias apresentadas sobre o assunto. Muito embora ainda existam muitas incertezas e muito campo para estudo, os autores puderam identificar 4 fatores determinantes da estrutura de capital: 1) Conflito de interesse entre acionistas, administradores e credores (teoria de agency): Jensen & Meckling (1976) identificam dois tipos de conflito. Conflitos entre acionistas e administradores e conflitos entre credores e acionistas. Os conflitos entre acionistas e administradores acontecem porque os administradores possuem menos que 100% do valor geral da firma, consequentemente, eles não conseguem capturar todo o ganho gerado nas atividades que agregam valor. Por outro lado, eles carregam todo o custo destas atividades pois é o esforço deles que empurrará a empresa. Esta ineficiência distributiva se reduz na medida que o administrador aumenta sua parcela no capital da empresa. Neste caso a alavancagem pode ser encarada de forma benéfica, como já estudado por Jensen (1986), a dívida cria um comprometimento para empresa desembolsar recursos o que reduz a quantidade de dinheiro livre para os administradores se engajarem em práticas que não gerem valor. Conflitos entre credores e acionistas acontecem porque o contrato de dívida dá aos controladores um incentivo para investimentos tendenciosos. Como o contrato da dívida possui pagamento fixo, todo o excedente gerado pelo investimento quando este for lucrativo irá para os acionistas. Por outro lado, se o investimento gerar prejuízo, os credores provavelmente serão afetados. Com isso, a distribuição do risco para os credores não é homogênea, levando a um custo de agency pela dívida. Jensen e Meckling propõem que uma estrutura ótima de capitais pode ser obtida ao se chegar a um nível de alavancagem que gere um equilíbrio entre o custo de agency gerado pela dívida e os benefícios da dívida para reduzir os custos de agency gerados pelo relacionamento com os administradores. 2) Desigualdade de informações a respeito da situação e das perspectivas da empresa entre os administradores e os acionistas/mercado de capitais (assimetria de informações): Em seu trabalho pioneiro, Meyer e Majluf (1984), demonstraram que, se os investidores forem menos informados que os administradores da firma, insiders, a respeito dos seus ativos, o valor de mercado das ações pode estar distorcido. No caso da companhia precisar captar recursos no mercado para fazer frente a investimentos, esta distorção provavelmente inviabilizará a emissão de ações, por torná-la comparativamente cara em relação à emissão de dívida. Por isso as companhias abertas tenderão sempre a tomar dívida ou a utilizar recursos próprios antes de subscrever suas ações. Myers (1984) se refere a este fenômeno como teoria de ordenamento, pecking order, onde a estrutura de capitais será determinada pela necessidade da empresa financiar novos investimentos, primeiramente com 5

6 recursos gerados internamente via retenção de lucros, depois com dívida e por último com ações. Ross (1977) dá uma outra contribuição ao afirmar que os administradores das companhias conhecem a fundo a rentabilidade das operações enquanto os investidores são superficiais em sua avaliação. Por isso, um nível mais elevado de dívida pode ser benéfico para a empresa, pois sinaliza que a empresa está numa condição mais sólida do que a que o mercado acredita. Outros modelos são baseados na aversão ao risco pelos controladores da empresa. Aumentos de alavancagem reduzem a proporção de ações e a dispersão do controle dentro da empresa. Por isso, executivos que possuem participações em empresas e que se dispõem a alavancá-las, demonstram que a empresa está em melhor situação do que o mercado acredita. 3) Influências das características dos produtos e da estratégia de negócios da empresa: Este é um enfoque moderno, onde os administradores das empresas, impulsionados pelos seus esquemas de opções de ações, colocam como objetivo estratégico para empresa aumentar o valor de suas ações. A partir desse objetivo, o quadro executivo irá ajustar a estrutura de capitais de forma a maximizar o valor das ações. Também há modelos que estudam as linhas de interesse dos fornecedores e dos clientes das empresas. Tais estudos avaliam situações onde as empresas envolvidas com a companhia estudada têm interesse em financiá-la ou em fazer parcerias, inclusive com aquisição de ações, para mantê-la no mercado. 4) Situações de disputas por controle acionário: Estes modelos foram influenciados pela onda de aquisições hostis de empresas no mercado acionário americano durante a década de 80. Como estas aquisições eram efetuadas através de estruturas pesadas de financiamento, o nível de alavancagem da empresa alvo para compra era crucial na análise de viabilidade do negócio. Muitas empresas se endividavam simplesmente para afastar a possibilidade de uma aquisição por um grupo estranho ao quadro administrativo. Harris e Raviv (1988) chegam a analisar a capacidade dos administradores de uma determinada empresa manipular o método e a possibilidade de sucesso da aquisição da mesma efetuando mudanças na sua estrutura de capitais. II.3. Análise da relação entre valor e alavancagem McConnell & Servaes (1995) analisam os efeitos da alavancagem em empresas com elevado grau de crescimento e em empresas com baixo grau de crescimento. Se as empresas estiverem adotando estratégias que contrariem o equilíbrio de interesses entre acionistas, credores e administradores, elas serão penalizadas pelo mercado de capitais, que reduzirá a sua avaliação, impactando o preço de mercado das ações e da dívida. O nível de crescimento pode ser avaliado como a capacidade que a empresa possui para obter novos projetos que rendam mais que seu custo de capital, ou seja projetos com VPL positivos. Neste caso, empresas que apresentam baixo nível de 6

7 crescimento não estão encontrando muitas oportunidades de VPL positivo para seus acionistas, enquanto empresas com alto crescimento encontram vários negócios que agregam valor. A hipótese por trás deste estudo é de que a empresa trabalha numa situação de eterno conflito de interesse entre acionistas, credores e administradores, que se encaixa na teoria de agency. No caso de baixo crescimento a empresa deve se alavancar mais, pois o acionista demandará seu dinheiro de volta para investi-lo em projetos com melhor rentabilidade e não deixará recursos ociosos para os administradores investirem em projetos de baixo retorno. Uma parcela maior de dívida também trará maior disciplina para os executivos, fazendo com que eles não se distraiam de seus objetivos principais. A alavancagem neste caso deverá ser comparativamente maior. Já no caso de empresas com alto crescimento a situação deverá ser diametralmente oposta, a grande quantidade de projetos com VPL positivo atrairá capital dos acionistas, que poderão usufruir do valor agregado acima do custo de capital. Ao mesmo tempo, os credores não terão tanto interesse pelos investimentos já que serão projetos novos e sem um histórico que eles possam analisar para reduzir seu sentimento de risco. Neste caso, a diferença na avaliação dos credores e dos acionistas também pode ser encaixada na teoria da assimetria de informações. Também foram analisadas as conseqüências do controle da empresa ser dividido por grupos de grandes acionistas (blockholders), como investidores institucionais, que deveriam possuir maior influência na administração. Esta hipótese deveria prever que quanto maior a concentração dos acionistas, maior o valor da empresa pois seriam menores os custos de agency gerados pelos possíveis conflitos de interesse entre os acionistas e os administradores. Outra hipótese de distribuição de controle analisada foi a da presença de acionistas na administração da empresa. Esta hipótese vai na mesma direção da anterior, quanto maior a participação dos executivos melhor será para a empresa porque seus custos de agency serão reduzidos. No estudo conduzido por McConnell & Servaes, são avaliados grupos de empresas americanas nos anos de 1976, 1986 e 1988 e são encontrados os seguintes resultados: 1) Existe uma relação positiva entre o valor da empresa (Q) e a concentração tanto de executivos quanto de grandes grupos de acionistas no controle; 2) Ao se dividir o grupo de empresas estudadas em empresas de alto crescimento e de baixo crescimento, encontrou-se uma relação negativa entre o valor (Q) e a alavancagem para as empresas de alto crescimento e uma relação positiva entre o valor (Q) e a alavancagem para as empresas de baixo crescimento. Concluindo, os estudos confirmaram as hipóteses levantadas sobre o relacionamento entre acionistas, credores e administradores. O trabalho de Tedeschi (1997), abordou o tema da estrutura de capitais no Brasil e seus determinantes, analisando três hipóteses principais: 1) Quanto maior for o valor do ativo tangível de determinada empresa, maior será o valor de seu endividamento; 7

8 2) Quanto maior for o investimento representado por novas oportunidades de crescimento da empresa, menor será seu endividamento (mesma hipótese do trabalho de McConnell & Servaes, 1995); 3) Quanto maior for o tamanho da firma, maior será seu endividamento. As conclusões do trabalho foram que o tamanho das oportunidades de investimento e a tangibilidade dos ativos possuem papel determinante na estrutura de capital das empresas brasileiras e o tamanho da firma não é estatisticamente significativo. Neste caso as oportunidades de investimento foram analisadas dentro de um contexto aquém do ideal porque as variáveis estudadas demonstraram inexistência de novas oportunidades de crescimento. Dentro desta realidade o que se observou foi que as empresas, na ausência de oportunidades de crescimento, tenderiam a endividar-se mais e não menos. Ou seja, a estrutura de capitais é relevante e varia de acordo com as perspectivas de crescimento da empresa. III. METODOLOGIA Partindo do estudo elaborado por McConnell & Servaes (1995), será analisado um grupo de empresas brasileiras de capital aberto com o intuito de se testar as relações entre valor e alavancagem para se investigar os fatores determinantes das suas estruturas de capitais. A alavancagem é definida como o percentual de dívida sobre o total de recursos captados para a empresa, seja de acionistas ou de credores e deve influenciar a avaliação da empresa pelo mercado de capitais. Tais avaliações podem ser diferentes dependendo das perspectivas de crescimento para a empresa, da dispersão do seu controle acionário e do tipo de acionistas que detém o controle. A partir das bases teóricas do estudo mencionado, supõe-se que o efeito negativo da dívida irá prevalecer sobre seu efeito benéfico no caso de empresas com muitos projetos de NPV positivo (alto crescimento) e o efeito positivo da dívida irá prevalecer no caso de empresas com poucos projetos de NPV positivo (baixo crescimento). Ou seja, quando as empresas estiverem em crescimento e com baixo endividamento, serão cotadas com um prêmio pelo mercado. Já no caso delas não apresentarem muitos projetos e possuírem perspectivas de baixo crescimento, uma maior alavancagem terá um efeito negativo sobre suas cotações e consequentemente sobre seu valor. Dentro desta linha de trabalho serão analisadas as seguintes situações: 1) A alavancagem pode gerar valor para as empresas brasileiras? 2) Quais são os efeitos da alavancagem no valor da empresa para diferentes situações de crescimento? 3) Quais são os efeitos da alavancagem no valor da empresa para diferentes níveis de pulverização do controle acionário? 4) Quais são os efeitos da alavancagem no valor da empresa para diferentes situações de controle acionário, estatal, privado, estrangeiro, institucional? 8

9 III.1. O Banco de Dados A análise teve como referência a metodologia utilizada por McConnell & Servaes, (1995) e será efetuada a partir do banco de dados da Economática Ltda., para os anos de 1992, 1995 e 1998, utilizando dados de fim de ano (dezembro). Estes anos foram escolhidos porque tentou-se capturar três momentos distintos da economia nacional: O ano de 1992 foi antes do plano Real e no início da abertura econômica. Já 1995 foi no início do Plano Real e no início do processo de privatização, com boas expectativas de crescimento e antes das crises internacionais que se abateram sobre o mundo e que afugentaram os investidores dos mercados emergentes. O ano de 1998 representa o passado mais recente, onde já se encontra uma nova realidade, após as grandes privatizações do setor elétrico e telefônico e com uma nova situação no equilíbrio mundial de capitais. O Brasil agora ocupa um espaço bem menor nos planos dos investidores internacionais em relação a 1995, além de possuir menores expectativas de crescimento. O maior número possível de empresas foi escolhido para se ampliar ao máximo a amostra estatística. Um total de 319 empresas foram estudadas, sendo que em 1992 a amostra contou com 182, em 1995 com 207 e em 1998 com 237. III.2. As Variáveis Como o objetivo do estudo é pesquisar o efeito da alavancagem no valor da empresa, a variável dependente que identificará o valor agregado pelo mercado será o Q de Tobin, uma relação entre o valor de mercado do ativo total da empresa e seu valor contábil. No caso foi utilizada a soma do valor de mercado das ações da empresa mais o valor da dívida, considerada como a soma das dívida de curto e longo prazo mais as debêntures de curto e longo prazo, dividida pelo valor do patrimônio líquido da empresa mais as dívidas. Ou seja, o Q de Tobin foi representado pela relação entre valor de mercado das ações e da dívida da empresa sobre o valor patrimonial dos mesmos. As variáveis independentes serão quatro: 1) Para analisar a alavancagem foi definido um Coeficiente de Dívida, calculado como o somatório das dívida de curto e longo prazo mais as debêntures de curto e longo prazo, dividido pelo valor total dos recursos captados pela empresa (patrimônio líquido mais somatório das dívidas); 2) Para analisar o crescimento será utilizada a relação Preço/Lucro das empresas. Para cada um dos três anos em estudo as empresas serão classificadas de acordo com seus P/L s. Os P/L s elevados serão assumidos como expectativas de grande crescimento, enquanto os P/L s baixos como expectativas de crescimento reduzido. As regressões serão efetuadas para o universo total de empresas e para os segmentos de crescimento separadamente; 3) Para analisar a concentração do controle acionário serão utilizados os dados da economática para o percentual de ações do grupo de controle no capital total da empresa; 9

10 4) Para analisar a procedência do grupo controlador, será elaborada uma variável qualitativa (dummy variable), que será adicionada à regressão: III.3. As Análises Controle Estatal = 1, Controle Privado Nacional = 2, Controle Estrangeiro = 3, Controle de Investidores Institucionais Brasileiros = 4 Inicialmente serão elaboradas análises dos grupos de empresas e elaboração das médias de indicadores de valor, crescimento e alavancagem. A segunda etapa será a elaboração de regressões múltiplas e regressões simples. Serão investigados os graus de relacionamento das diversas variáveis, os níveis de erro e os graus de explicação (R²). Além disso, serão efetuados testes de relevância estatística para avaliar as hipóteses de não correlação dentro de um nível de significância de 95%, p-value. III. DESENVOLVIMENTO As médias para a amostra mostraram valores positivos entre 0,600 e 0,725 para o múltiplo de valor definido como Q de Tobin. Neste caso a média ficou sempre abaixo da unidade, o que poderia indicar uma fraca expectativa média com relação aos resultados futuros, uma vez que o mercado está avaliando as empresas abaixo de seu valor de investimento. Ou seja, o mercado, na média, não consegue vislumbrar oportunidades para as empresas agregarem valor a suas bases de ativos. As médias de PL, utilizadas como parâmetro para crescimento também foram baixas: 5,24 para 92, 13,30 para 95 e 3,95 para 98. O ano de 95 apresentou múltiplos melhores por se tratar do início do plano Real, com ótimas perspectivas para a economia. A análise dos P/L s das empresas demonstrou a existência de três segmentos distintos e relevantes: empresas com P/L s altos, empresas com P/L s baixos e empresas com P/L s negativos. As segmentações para crescimento foram efetuadas seguindo esta lógica. Os coeficientes de dívida indicam um endividamento crescente porém em índices extremamente conservadores quando comparados ao contexto internacional: A Dívida/ (Dívida + Patrimônio Líquido) ficou entre 0,172 e 0,279 no período. 10

11 Valores Médios Obtidos nas Amostras Segmentação por P/L Crescimento (P/L Alto) Q Tobin P/L Baixo Crescimento (P/L Baixo) Q Tobin P/L Restruturação (P/L Negativo) Q Tobin P/L Total da Amostra Q Tobin P/L Coeficiente de Dívida Número de Observações Inicialmente foram efetuadas as regressões múltiplas utilizando o método dos mínimos quadrados disponível no Excel. Conforme definido anteriormente, Q de Tobin é a variável dependente e P/L, coeficiente de dívida, % de controle e tipo de controle são as variáveis independentes. As regressões múltiplas levaram a algumas conclusões: O R² melhorou com o número de observações e com os dados mais recentes, para 1998 os valores encontrados foram mais significativos; Foram encontrados coeficientes de correlação próximos de zero e com p- value muito alto para se aceitar a hipótese de correlação de Q de Tobin com P/L, % de controle e tipo de controle. Não pode ser estabelecida nenhuma relação direta de causalidade entre tais variáveis; Já para a variável que analisa a alavancagem, o coeficiente de dívida, foram encontrados valores consistentes e com índices positivos e menores que um, indicando que um aumento da dívida aumenta o valor da empresa. Ou seja, o mercado Brasileiro acredita no valor gerado pela alavancagem; As respostas acima indicam que os casos do coeficientes de dívida devem ser melhor investigados, dentro dos diferentes segmentos de empresas identificados na análise (perspectivas de crescimento e tipo de controle) 11

12 Resultados das regressões multivariadas para Q de Tobin, (p-values estão abaixo dos coeficientes) Interseção Preço/LL C. de Dívida % Maior Controle Tipo de Controle N.º de Observações R As regressões simples foram utilizadas para a relação entre o coeficiente de dívida e o Q, pois foram as únicas significativas na análise multivariada. Primeiramente foram efetuadas as regressões simples partindo das segmentações de P/L como avaliação das expectativas de crescimento. As empresas foram divididas em três grupos: 1) P/L s altos, indicando crescimento, que ficaram entre 14,27 em 98 e 45,21 em 1995; 2) P/L s baixos, indicando baixo crescimento ou estagnação, que ficaram entre 2,90 em 98 e 4,39 em 1995; 3) P/L s negativos, indicando situações de problemas financeiros ou restruturação, que ficaram entre 8,73 em 1995 e 6,17 em No segmento de P/L alto (crescimento) chegou-se a um coeficiente negativo em 1992 e próximo a zero em 1995, que poderiam indicar um deságio imposto pelo mercado a aumentos de alavancagem em situações de perspectivas de crescimento. Dentro da hipótese inicial levantada e de acordo com os resultados obtidos por McConnell & Servaes. Porém a relevância estatística destes resultados foi baixa com p-values respectivamente de 0,36 e 0,85. O R² também foi ruim, de 0,02 e 0,00 respectivamente. Já em 1998 o coeficiente foi positivo e próximo de 1, próximo dos coeficientes para os outros segmentos de P/L no mesmo ano. Todos os outros coeficientes de regressão foram positivos e com boa relevância estatística. Para os outros níveis de P/L em 1992 e 1995 e para todos os três níveis em 1998, ficou demonstrado que existe um prêmio a ser pago pelo mercado Brasileiro pela alavancagem. Os motivos pelos quais não foram identificados coeficientes negativos com relevância estatística podem ser os seguintes: 12

13 1) A utilização do múltiplo P/L como parâmetro para crescimento pode ter levado a interpretações equivocadas, uma vez que no lugar de crescimento de preços pode ter havido redução de lucro, por conta das crises vividas pelo país durante o período em questão; 2) As expectativas gerais de crescimento podem ter sido reduzidas ao longo dos anos, na medida que os coeficientes das regressões foram subindo. Os investidores simplesmente não estariam penalizando o aumento de alavancagem numa situação de expectativas de crescimento porque não estariam vislumbrando nenhuma possibilidade de crescimento nos próximos anos. Resultados das Regressões do Coeficiente de Dívida para Q de Tobin (segmentação por P/L) P/L Alto p-value R² n P/L Baixo p-value R² n P/L Negativo p-value R² n As outras regressões efetuadas foram para os segmentos de empresas classificadas pelo tipo de controlador. Os coeficientes de regressão para o grupo privado nacional cresceu ao longo dos anos e apresentou boa relevância estatística. Isto pode demonstrar um aumento do valor dado à alavancagem com o tempo, que poderia estar ligado a deterioração das expectativas de crescimento das empresas. Os coeficientes dos outros grupos também evoluíram ao longo dos anos, indicando a mesma tendência apresentada para as empresas privadas nacionais, porém com menor relevância estatística. As amostras para os grupos de empresas com controle estatal e de investidores institucionais são muito pequenas e os p- values para o grupo de investidores estrangeiros é demasiadamente elevado. 13

14 Resultados das Regressões do Coeficiente de Dívida para Q de Tobin (segmentação por tipo de controle) Estatal (T=1) p-value R² n Privado Nacional (T=2) p-value R² n Estrangeiro (T=3) p-value R² n Institucionais (T=4) p-value R² n IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS Da mesma forma que o trabalho apresentado por Tedeschi (997) não foi encontrada uma situação de perspectivas de crescimento onde pudesse ser testada a hipótese de um aumento de valor para uma redução da alavancagem. O que ficou claramente demonstrado foi a relação primária e direta entre valor e alavancagem. A principal conclusão do estudo foi que existe um forte relacionamento positivo entre valor e alavancagem nas empresas brasileiras. Muito embora exista um certo preconceito por parte da mídia e da comunidade empresarial, o mercado de capitais consegue identificar e valorizar empresas que buscam otimizar suas estruturas de capital. É importante frisar no entanto, que os níveis de alavancagem praticados no Brasil são muito inferiores aos praticados em economias mais estáveis. O nível de alavancagem das empresas brasileiras encontrado em nossa amostra, com coeficiente de dívida de 0,279 em 1998, se situa em menos de 50% do nível de alavancagem de empresas de países pertencentes ao G7. Tendo em vista que o nível de alavancagem é relativamente baixo, pode-se assumir que exista um grande potencial de valorização para as empresas brasileiras na medida que a estabilização de nossa economia propicie maiores capacidades de alavancagem. O percentual do grupo de controle não apresentou influência sobre as estruturas de capital das empresas. Este fato pode ser resultado dos níveis excessivamente elevados de concentração do controle nas mão dos próprios acionistas, que mesclam os papéis de acionista e de executivo, reduzindo a relevância de possíveis custos de agency. 14

15 Da mesma forma não se conseguiu tirar grandes conclusões do estudo de tipo de controle acionário. Alguns grupos eram pequenos demais para gerar relevância estatística e não foi encontrado nenhum padrão nos segmentos fora do observado para o grupo como um todo. Novas análises poderão ser elaboradas, redefinindo os parâmetros utilizados para crescimento e utilizando outros anos na amostra. Talvez dessa maneira se consiga segmentar melhor os grupos de empresas que apresentam oportunidades de crescimento e cujos acionistas estejam sistematicamente penalizando qualquer aumento na alavancagem, como encontrado nos estudos de McConnell & Servaes (1995). 15

16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BALAKRISHNAN, Srinivasan & FOX, Issac. Asset Specificity, Firm Heterogeneity and Capital Structure. Strategic Management Journal, vol. 14, 1993, pp BREALEY, Richard A. & MYERS, Stewart C. Principles of Corporate Finance. International Edition, McGraw-Hill, CARNAÚBA, Wilson M. Estrutura de Capital: Teoria de Agência, Teoria da Sinalização e Teoria do Controle. Dissertação, EAESP FGV, HARRIS, Milton & RAVIV, Artur. The Theory of Capital Structure. The Journal of Finance, vol. XLVI, n o 1, March 1991, pp McCONNELL, John J. & SERVAES, Henri. Equity Ownership and the two Faces of Debt. Journal of Financial Economics, vol. 39, 1995, pp NEWBOLD, Paul. Statistics for Business and Economics. New Jersey: Prentice Hall, PEREIRA, Augusto N. V. S. Estrutura de Capital: Uma exploração preliminar da abordagem pecking order no Brasil. Dissertação, EAESP FGV, ROSS, S. WESTERFIELD, R. JAFFE, J. Administração Financeira: Corporate Finance. São Paulo: Editora Atlas, TEDESCHI, Piero. Estrutura de Capital: uma investigação sobre seus determinantes no Brasil. Tese, EASEP - FGV,

Estrutura Ótima de Capital

Estrutura Ótima de Capital Estrutura Ótima de Capital Estrutura de Capital Objetivo dos gestores: maximizar o valor de mercado da empresa (V): V = D + CP Mas qual a relação ótima entre CP (capital próprio) e D (dívida com terceiros)?

Leia mais

Estrutura de Capital

Estrutura de Capital Estrutura de Capital Estrutura de Capital Capital de Terceiros 25% Capital Próprio 50% Capital de Terceiros 50% Capital Próprio 75% Estrutura de Capital AC PC RLP Capital de Terceiros (exigível) AP Capital

Leia mais

Finanças Corporativas. Prof.: André Carvalhal

Finanças Corporativas. Prof.: André Carvalhal Finanças Corporativas Prof.: André Carvalhal Objetivo do Curso Apresentar e discutir os conceitos básicos de finanças corporativas, em especial avaliação de investimentos e estrutura de capital da firma

Leia mais

Administração Financeira II 2016/2

Administração Financeira II 2016/2 Administração Financeira II 2016/2 Professor Me. Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal

Leia mais

1 O PROBLEMA DE PESQUISA

1 O PROBLEMA DE PESQUISA 1 O PROBLEMA DE PESQUISA 1.1. Introdução Desde a edição do clássico artigo de Modigliani e Miller (1958), uma expressiva quantidade de trabalhos acadêmicos sobre o tema da estrutura de capital foi publicada

Leia mais

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES PROCESSO SELETIVO MESTRADO EDITAL 01/2011 PROVA

Leia mais

de Dividendos na Prática? Modelo de dividendo IV. Como se dá o estabelecimento de Política V. Outros aspectos a serem levados em Clientela

de Dividendos na Prática? Modelo de dividendo IV. Como se dá o estabelecimento de Política V. Outros aspectos a serem levados em Clientela FEA - USP Graduação Ciências Contábeis EAC0511 Administração Financeira) Profa. Joanília Cia Tema 06 Dividendos A empresa deve: distribuir dividendos ou reter lucro para reinvestimento? Qual a proporção

Leia mais

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA)

FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA) FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (FCO) X FLUXO DE CAIXA DO ACIONISTA (FCA)! Qual a diferença entre o FCO e o FCA?! Quando utilizar o FCO e o FCA?! Taxa de desconto a ser utilizada para descontar o FCO e o FCA!

Leia mais

ESTRUTURA DE CAPITAL PARTE 1. t d f r a n z o t g m a i l. c o m

ESTRUTURA DE CAPITAL PARTE 1. t d f r a n z o t g m a i l. c o m ESTRUTURA DE CAPITAL PARTE 1 Tatiane Del Arco Franzotti t d f r a n z o t ti @ g m a i l. c o m AGENDA Contexto Estrutura de capital e a teoria da pizza Maximização de valor Alavancagem financeira Modigliani

Leia mais

No entanto, a política de dividendos é igualmente relevante?

No entanto, a política de dividendos é igualmente relevante? 1 POLÍTICA DE DIVIDENDOS Em um primeiro momento os dividendos serão tratados de uma forma bem simples. Importância do pagamento dos dividendos: A relação quanto distribuir em detrimento do reinvestimento;

Leia mais

Investimento / PIB 1,0% 4,0% FBCF / PIB 20,8% 19,4% Investimento / FBCF 4,7% 20,6%

Investimento / PIB 1,0% 4,0% FBCF / PIB 20,8% 19,4% Investimento / FBCF 4,7% 20,6% 7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Este trabalho pretendeu entender o comportamento do investimento em ativo imobilizado das companhias abertas com ações negociadas em bolsa no período entre 1987 e 2002 através

Leia mais

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Curso de Especialização em Gerenciamento da Construção Civil Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Prof. MSC Miguel Adriano Gonçalves 1- Funções da administração financeira Setor

Leia mais

OS CUIDADOS A SEREM ADOTADOS NO CÁLCULO DO RETORNO SOBRE O PATRIMÔMIO LÍQUIDO

OS CUIDADOS A SEREM ADOTADOS NO CÁLCULO DO RETORNO SOBRE O PATRIMÔMIO LÍQUIDO OS CUIDADOS A SEREM ADOTADOS NO CÁLCULO DO RETORNO SOBRE O Comparação com o custo do capital do acionista Ajustes no patrimônio líquido Ajustes na base de ativos Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br)

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Ciências Administrativas

Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Ciências Administrativas Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciências Administrativas Programa de Pós Graduação em Administração Propad Relatório executivo da dissertação - A

Leia mais

EXERCÍCIO 1 DE FIXAÇÃO. 1 Associe o segmento de estudo em finanças com o seu objeto de estudo:

EXERCÍCIO 1 DE FIXAÇÃO. 1 Associe o segmento de estudo em finanças com o seu objeto de estudo: EXERCÍCIO 1 DE FIXAÇÃO 1 Associe o segmento de estudo em finanças com o seu objeto de estudo: MF Mercado Financeiro FC Finanças Corporativas FP Finanças Pessoais (FC) Estuda os mecanismos das decisões

Leia mais

DIVIDENDOS E OUTROS PAYOUTS ESTV-IPV

DIVIDENDOS E OUTROS PAYOUTS ESTV-IPV DIVIDENDOS E OUTROS PAYOUTS ESTV-IPV Comportamento dos preços à volta da data Ex-Dividend Date Num mercado perfeitamente eficientemente, o preço das acções cairá pelo montante de dividendos na data exdividendo.

Leia mais

Além disso, o modelo apresenta significativa correlação entre as variáveis independentes, o que pode ter contribuído para aumentar artificialmente o

Além disso, o modelo apresenta significativa correlação entre as variáveis independentes, o que pode ter contribuído para aumentar artificialmente o 82 5. CONCLUSÃO EVA é uma medida que avalia o desempenho das empresas em termos de geração de valor para os acionistas. Segundo O Byrne (1999), o objetivo básico do EVA é criar uma medida periódica de

Leia mais

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111

Capítulo 12. Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais. Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 1 Capítulo 12 Tema 10: Análise das demonstrações contábeis/financeiras: noções iniciais Noções de Contabilidade para Administradores EAC 0111 Prof: Márcio Luiz Borinelli Monitor: Wilson Tarantin Junior

Leia mais

Distribuindo os lucros

Distribuindo os lucros FINANÇAS Distribuindo os lucros A distribuição das riquezas geradas por uma empresa aos seus acionistas é uma forma de geração de valor, pois diminui os riscos de os acionistas majoritários ou administradores

Leia mais

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO E MARKET VALUE ADDED PARTE l

FLUXO DE CAIXA DESCONTADO E MARKET VALUE ADDED PARTE l FLUXO DE CAIXA DESCONTADO E MARKET VALUE ADDED PARTE l! Cálculo do Fluxo de Caixa Descontado (FCD)! Cálculo do MVA! Comparação entre FCD e MVA Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

INTRODUÇÃO À FINANÇAS CORPORATIVAS

INTRODUÇÃO À FINANÇAS CORPORATIVAS INTRODUÇÃO À FINANÇAS CORPORATIVAS OBJETIVO GERAL Identificar e explicar alguns conceitos básicos de finanças corporativas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discutir e identificar as 3 diferentes áreas de finanças;

Leia mais

Finanças. Prof. Milton Henrique

Finanças. Prof. Milton Henrique Finanças Prof. Milton Henrique mcouto@catolica-es.edu.br Organizações e Recursos As empresas são organizações sociais que utilizam recursos para atingir objetivos. Capital Mão de Obra Conhecimento Máquinas

Leia mais

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa 3 Metodologia Segundo a metodologia de Aswath Damodaran 15, a avaliação de empresas de capital fechado possui, porque a informação disponível para avaliação é limitada e as empresas fechadas não possuem

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 TEORIAS DE ESTRUTURA DE CAPITAL Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 RISCO FINANCEIRO x OPERACINAL Risco Operacional depende

Leia mais

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS EM PROJETOS DE TI 2012 Material 3.1 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 Finanças Finança é a ciência de gerenciar recursos, ou aquela que lida com o emprego do dinheiro num projeto, empresa ou pessoa.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS (CCJE) DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO I.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS (CCJE) DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ANEXO I. Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Goiabeiras Curso: Administração Matutino Departamento Responsável: Administração Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente responsável: Claudio

Leia mais

Ilustrações Roberto Bellini 76 DOM

Ilustrações Roberto Bellini 76 DOM Ilustrações Roberto Bellini 76 DOM finanças Modelo de administração do fluxo de caixa por German Torres Salazar e Virginia Izabel de Oliveira O desempenho financeiro de qualquer empresa depende de sua

Leia mais

EAD-335 Estrutura de Capital e Fontes de Financiamento Parte 2 Estrutura de capital

EAD-335 Estrutura de Capital e Fontes de Financiamento Parte 2 Estrutura de capital Universidade de São Paulo Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade Departamento de Administração EAD-335 Estrutura de Capital e Fontes de Financiamento Parte 2 Estrutura de capital Prof. Dr.

Leia mais

TIM PARTICIPAÇÕES S.A. Laudo de Avaliação de Patrimônio Líquido Valor Contábil

TIM PARTICIPAÇÕES S.A. Laudo de Avaliação de Patrimônio Líquido Valor Contábil Laudo de Avaliação de Patrimônio Líquido Valor Contábil Data de Emissão: 10 de Dezembro de 2009 2 LAUDO DE AVALIAÇÃO DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO A ACAL CONSULTORIA E AUDITORIA S/S, empresa especializada em avaliações,

Leia mais

Maximizar Lucros. Maximizar Lucros. Identificar o objetivo da Firma. (orçamento de capital) (estrutura de capital) Funções do Administrador Financeiro

Maximizar Lucros. Maximizar Lucros. Identificar o objetivo da Firma. (orçamento de capital) (estrutura de capital) Funções do Administrador Financeiro Objetivos de Aprendizagem Visão Geral da Administração i Financeira i Ponto 1 Prof. Antonio Lopo Martinez Adm. Financeira Identificar o objetivo da Firma Discutir a decisão de Investimento (orçamento de

Leia mais

Avaliação de Empresas Com base no Fluxo de Lucros ou no Fluxo de Caixa?

Avaliação de Empresas Com base no Fluxo de Lucros ou no Fluxo de Caixa? Avaliação de Empresas Com base no Fluxo de Lucros ou no Fluxo de Caixa?! O que é melhor: descontar o fluxo de caixa ou o fluxo de lucros?! Qual a melhor medida para avaliar uma empresa para períodos curtos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 POLÍTICA DE DIVIDENDOS Distribuição aos Acionistas Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 POLÍTICA DE DIVIDENDOS Preferências

Leia mais

Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis

Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis Gestão Financeira 2S/2016 Graduação em Ciências Contábeis Aula 09: 27-Set-2016 Aula 10: 04-Out-2016 Prof. Dr. Rodrigo Takashi Okimura rodrigo.okimura@fipecafi.org 7 Estrutura de Capital Referências: ASSAF

Leia mais

PROGRAMA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS PERÍODO: 6º PROFESSOR: ALEXANDRE WERNERSBACH NEVES SEMESTRE: 2015/2

PROGRAMA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS PERÍODO: 6º PROFESSOR: ALEXANDRE WERNERSBACH NEVES SEMESTRE: 2015/2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Departamento de Administração Curso de Administração Av. Fernando Ferrari, 514 - Campus Universitário - Goiabeiras CEP.

Leia mais

Análise de projetos de investimentos

Análise de projetos de investimentos Análise de projetos de investimentos Prof. Alexandre Wander Introdução Os métodos de análise de investimentos dividem-se em dois grandes segmentos: Modelos quantitativos de análise de viabilidade econômica

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Gestão Financeira 1 Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2010

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Gestão Financeira 1 Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2010 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Gestão Financeira 1 Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2010 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Cap.1 A decisão financeira e a empresa 1. Introdução 2. Objetivo e Funções da

Leia mais

Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI Prof. Fernando Rodrigues Introdução à análise de risco Um projeto de TI, como qualquer outro projeto está sujeito a riscos no decorrer do seu desenvolvimento. Alguns

Leia mais

E [ ] É o problema que ocorre quando uma empresa identifica baixa rentabilidade em relação ao que foi projetado.

E [ ] É o problema que ocorre quando uma empresa identifica baixa rentabilidade em relação ao que foi projetado. 1 ª. Questão Com base na Administração Financeira, é incorreto afirmar que: A [ ] Os administradores devem gerir ativamente os assuntos financeiros de qualquer tipo de empresa, exceto se a empresa for

Leia mais

Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar total ou parcialmente o valor de mercado de uma empresa.

Leia mais

CRIAR VALOR OU CRIAR VALOR CONTINUAMENTE?

CRIAR VALOR OU CRIAR VALOR CONTINUAMENTE? CRIAR VALOR OU CRIAR VALOR CONTINUAMENTE? Qual a diferença Acompanhamento com base nas demonstrações financeiras encerradas Acompanhamento com base nos dividendos distribuídos e no valor de mercado das

Leia mais

RELATÓRIO EXECUTIVO. Sérgio Alexandre Costa Sousa

RELATÓRIO EXECUTIVO. Sérgio Alexandre Costa Sousa Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciências Administrativas Programa de pós graduação em administração PROPAD Sérgio Alexandre Costa Sousa RELATÓRIO

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Modelo de informação completa fator de impostos

1 Introdução. 1.1 Modelo de informação completa fator de impostos 1 Introdução A política de distribuição de dividendos têm despertado o interesse de economistas do século passado, e nas últimas cinco décadas foi objeto de uma intensa modelagem teórica e de testes empíricos.

Leia mais

1 Introdução. 1 No Brasil, esta operação é conhecida como equity kicker. Porém, equity kicker também se

1 Introdução. 1 No Brasil, esta operação é conhecida como equity kicker. Porém, equity kicker também se 1 Introdução Nos últimos anos, o número de empresas ofertando suas ações ao público no Brasil cresceu de forma espetacular. De 2004 a 2008, foram realizadas 110 ofertas públicas iniciais ( IPOs ), 27 vezes

Leia mais

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar, total ou parcialmente, o valor de mercado de uma empresa. Entre essas

Leia mais

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada.

Coleção. Resumos para. Concursos. Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione. Alexandre Ogata. Contabilidade Geral 3 ª. revista atualizada. Coleção Resumos para 33 Concursos Organizadores Frederico Amado Lucas Pavione Alexandre Ogata Contabilidade Geral 3 ª edição revista atualizada 2019 Capítulo 1 CONCEITO DE CONTABILIDADE E PATRIMÔNIO 1.

Leia mais

Painel Estrutura de Capital: Estado-da- Arte e Desdobramentos Futuros

Painel Estrutura de Capital: Estado-da- Arte e Desdobramentos Futuros Painel Estrutura de Capital: Estado-da- Arte e Desdobramentos Futuros Paulo Renato Soares Terra PPGA/EA/UFRGS CNPQ XXXVI ENANPAD 23-26/09/2012 Tese e Estágio Pesquisador Sênior Tese de Doutorado TERRA

Leia mais

Administração dos ativos fixos e investimentos de capital. Custos de capital,

Administração dos ativos fixos e investimentos de capital. Custos de capital, UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Departamento de Administração Curso de Administração Av. Fernando Ferrari, 514 -Campus Universitário -Goiabeiras CEP. 29075-910

Leia mais

TEORIA DE AGÊNCIA E CRESCIMENTO: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS DOS EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO ENDIVIDAMENTO. Eduardo Kazuo Kayo (*) Rubens Famá (**)

TEORIA DE AGÊNCIA E CRESCIMENTO: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS DOS EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO ENDIVIDAMENTO. Eduardo Kazuo Kayo (*) Rubens Famá (**) ARTIGO TEORIA DE AGÊNCIA E CRESCIMENTO: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS DOS EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DO ENDIVIDAMENTO RESUMO Eduardo Kazuo Kayo (*) Rubens Famá (**) Alguns estudos na linha da Teoria de Agência

Leia mais

Diante deste quadro, surge uma pergunta natural: Como as Empresas determinam sua Estrutura de Capital?

Diante deste quadro, surge uma pergunta natural: Como as Empresas determinam sua Estrutura de Capital? 1. INTRODUÇÃO 1.1. Contextualização Não se traduz mais em novidade abrir os jornais na seção de economia e verificar a importância dada pelo mundo corporativo à Estrutura de Capital, onde o uso da dívida,

Leia mais

Remuneração executiva e geração de valor

Remuneração executiva e geração de valor 10Minutos Capital Humano Práticas de remuneração e desempenho em empresas de capital aberto no Brasil Remuneração executiva e geração de valor Maio de 2015 Destaques Abril 2015 Os modelos de remuneração

Leia mais

Idade da Empresa. até a a a

Idade da Empresa. até a a a 6 Conclusão Esta pesquisa teve como objetivo principal tentar identificar o risco de crédito associado aos clientes da empresa. Na revisão da literatura, foram destacados os modelos empregados de risco

Leia mais

CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL

CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE CAPITAL CUSTO DOS COMPONENTES DA ESTRUTURA DE! Custo do capital próprio.! Custo do capital de terceiros.! Custo do capital próprio e o Modelo de Gordon.! Ações preferenciais e custo do capital de terceiros. Francisco

Leia mais

EVA ou Lucro: AULA/TEMA. EVA - Teoria e Histórico. EVA ou Lucro: EVA - Teoria e Histórico

EVA ou Lucro: AULA/TEMA. EVA - Teoria e Histórico. EVA ou Lucro: EVA - Teoria e Histórico AULA/TEMA EVA ou Lucro: EVA - Teoria e Histórico EVA ou Lucro: EVA - Teoria e Histórico Prof. Me. Cassio Name Risk Conteúdo Programático Histórico do EVA (Economic Value Added) Teoria do EVA Fundamentos

Leia mais

FINANÇAS APLICADAS À SAÚDE II. Professor Cristóvão Pereira

FINANÇAS APLICADAS À SAÚDE II. Professor Cristóvão Pereira FINANÇAS APLICADAS À SAÚDE II Professor Cristóvão Pereira Cristóvão Pereira Mestre em Gestão Empresarial FGV Engenheiro Eletricista PUC/RJ MBA New York University MBA Ibmec/RJ CEO Takeover Ltda. Contato

Leia mais

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2

INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 INDICADORES ECONÔMICO-FINANCEIROS DA COMPANHIA AZUL S.A. Nícolas Rérison Bibiano Margarida Peres 1 Márcia Bandeira Landerdahl Maggioni 2 1 INTRODUÇÃO Os indicadores econômico-financeiros são instrumentos

Leia mais

Departamento de Administração SUMÁRIO

Departamento de Administração SUMÁRIO SUMÁRIO 1- Introdução...1 2- Objetivos...1 3- Metodologia...1 4- Referencial Teórico...2 4.1 Modelo 1...2 4.2 Modelo 2...2 4.3 Modelo 3...3 5 Resultados...4 5.1 Resultados do 1º Modelo...4 5.2 Resultados

Leia mais

FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR

FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO FICHA DE COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO: FAGEN41029 COMPONENTE CURRICULAR: Gestão Financeira e Valor de Empresas e Regionalidade

Leia mais

Teorias de Estrutura de Capital

Teorias de Estrutura de Capital Teorias de Estrutura de Capital Estrutura de Capital Teoria Convencional Aceita a possibilidade da existência de uma estrutura de capital ótima para a empresa A organização deve endividar-se até o ponto

Leia mais

Does ownership matter in mergers? A comparative study of the causes and consequences of mergers by family and non-family rms

Does ownership matter in mergers? A comparative study of the causes and consequences of mergers by family and non-family rms Does ownership matter in mergers? A comparative study of the causes and consequences of mergers by family and non-family rms Autores: Jungwook Shim e Hiroyuki Okamuro Apresentadora: Regina Leal Couto PET

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33

SUMÁRIO. Parte I Fundamentos de Finanças, 1. Prefácio, xv. Links da web, 32 Sugestões de leituras, 32 Respostas dos testes de verificação, 33 SUMÁRIO Prefácio, xv Parte I Fundamentos de Finanças, 1 1 Introdução às Finanças Corporativas, 2 1.1 Como evoluíram as finanças das empresas, 4 1.2 As novas responsabilidades da administração financeira,

Leia mais

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé

FACULDADE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE Rua Professor Pedreira de Freitas, 401/415 Fone: Tatuapé de Oliveira 1.(Analista de Gestão Corporativa-Contabilidade-Empresa de Pesquisa Energética-2010-Cesgranrio) Considere a operação a seguir. A Cia. Ordem e Progresso, após a apuração do seu resultado, efetuou

Leia mais

COMO UTILIZAR O FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL PARA VALORIZAR UMA EMPRESA

COMO UTILIZAR O FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL PARA VALORIZAR UMA EMPRESA COMO UTILIZAR O FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL PARA VALORIZAR UMA EMPRESA! Valorizando a empresa para todos os detentores de direitos.! A taxa correta de desconto.! O cálculo da valor residual. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Avaliação de Empresas

Avaliação de Empresas Corporate Finance Prof. Dr. Alexandre Assaf Neto Prof. Dr. Eliseu Martins Prof. Dr. Vinícius Martins aula 01 1 Fundamentos da Avaliação e Gestão Baseada em Valor Aula 1 Ao final desta aula você: - Conhecerá

Leia mais

Divulgação de Resultados 3T16 e 9M16

Divulgação de Resultados 3T16 e 9M16 Divulgação de Resultados 3T16 e 9M16 Destaques 3T16 Receita líquida - Aluguel de Carros (R$ milhões) Receita líquida - Gestão de Frotas (R$ milhões) 317,1 362,5 154,1 163,5 3T15 3T16 3T15 3T16 Evolução

Leia mais

Análise de indicadores financeiros de estrutura e endividamento da Arezzo&Co ( )

Análise de indicadores financeiros de estrutura e endividamento da Arezzo&Co ( ) Análise de indicadores financeiros de estrutura e endividamento da Arezzo&Co (27 214) Gabriel Vinicius Chimanski dos Santos (UFPR) gvchimanski@gmail.com Ruth Margareth Hofmann (UFPR) ruthofmann@gmail.com

Leia mais

NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria.

NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e na Execução de Auditoria. Índice Item Introdução Alcance 1 Materialidade no contexto de auditoria 2 6 Data de vigência 7 Objetivo 8 Definição 9 Requisitos Determinação

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguilherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 OS RELATÓRIOS DA As empresas com ação na bolsa de valores têm a obrigação de publicação de seus

Leia mais

ANÁLISE DE INVESTIMENTO

ANÁLISE DE INVESTIMENTO ANÁLISE DE INVESTIMENTO ANÁLISE DE INVESTIMENTO Prof. M. Sc. FLAVIO MENDONÇA BEZERRA Prof. M. Sc. Elias Caddah 1 Qualquer tipo de empresa, seja ela industrial, comercial ou de prestação de serviços, há

Leia mais

PROGRAMA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS PERÍODO: 6º PROFESSOR: ALEXANDRE WERNERSBACH NEVES SEMESTRE: 2015/1

PROGRAMA CARGA HORÁRIA: 60 HORAS PERÍODO: 6º PROFESSOR: ALEXANDRE WERNERSBACH NEVES SEMESTRE: 2015/1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas Departamento de Administração Curso de Administração Av. Fernando Ferrari, 514 - Campus Universitário - Goiabeiras CEP.

Leia mais

Curso de Administração

Curso de Administração Curso de Administração ADM-217 Gestão Aula 6 equilíbrio, alavancagem operacional e financeira Prof. Cleber Almeida de Oliveira Universidade Gama Filho 2012 ADM-217 Prof: Cleber Almeida de Oliveira 1 OBJETIVO

Leia mais

RODOVIÁRIO SCHIO Ltda. Laudo de Avaliação de Patrimônio Líquido - Valor Contábil Ajustado a Mercado

RODOVIÁRIO SCHIO Ltda. Laudo de Avaliação de Patrimônio Líquido - Valor Contábil Ajustado a Mercado RODOVIÁRIO SCHIO Ltda. Laudo de Avaliação de Patrimônio Líquido - Valor Contábil Ajustado a Mercado Data de Emissão: 11 de Novembro de 2011 LAUDO DE AVALIAÇÃO DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO A PREÇOS DE MERCADO

Leia mais

Tecnologia em Gestão Financeira. Decisões Financeiras I

Tecnologia em Gestão Financeira. Decisões Financeiras I Tecnologia em Gestão Financeira Decisões Financeiras I Prof. Lélis Pedro de Andrade Iº Semestre 2012 Formiga - MG Planejamento, Tipos e Fontes de Financiamento de Longo Prazo e Crescimento da Empresa Ross,

Leia mais

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA

4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA 68 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA Conforme já comentado, este estudo visa analisar a relação entre o EVA e o retorno das ações no mercado acionário brasileiro, através da aplicação de dois modelos

Leia mais

GESTÃO DE INVESTIMENTOS. Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira

GESTÃO DE INVESTIMENTOS. Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira GESTÃO DE INVESTIMENTOS Gestão de Investimentos Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira 1. Introdução Prof: Cleber Almeida de Oliveira Nesta unidade analisaremos a estrutura

Leia mais

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE. MSc. Rodolfo Amorim de Angelo

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE. MSc. Rodolfo Amorim de Angelo 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE CONTABILIDADE UM ESTUDO SOBRE A DIVULGAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE ORGANIZAÇÕES DE DIREITO PRIVADO DO ESPÍRITO SANTO: FATORES QUE EXPLICAM A QUANTIDADE DIVULGADA E A

Leia mais

Gestão Financeira. Apresentação de práticas de gestão

Gestão Financeira. Apresentação de práticas de gestão Gestão Financeira Apresentação de práticas de gestão Registro financeiro REGIME DE COMPETÊNCIA REGIME DE CAIXA Registro financeiro Objetivos Contábil Fornece dados sobre valor e composição do patrimônio

Leia mais

Por último cabe também destacar a diferença entre o número de empresas consideradas em cada pais na determinação do índice apresentado pelo MSCI.

Por último cabe também destacar a diferença entre o número de empresas consideradas em cada pais na determinação do índice apresentado pelo MSCI. 5 Conclusão Os resultados extraídos das regressões feitas nos dois conjuntos de países levam a uma primeira conclusão sobre a influência das variáveis de ambiente na determinação do valor da empresa. No

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Contratação de energia através de leilões

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Contratação de energia através de leilões INTRODUÇÃO 1 INTRODUÇÃO 1.1 Contratação de energia através de leilões Desde 2002, o leilão de contratos de suprimento vem sendo o principal instrumento para compra e venda de energia elétrica no Brasil.

Leia mais

A TEORIA FINANCEIRA NO CONTEXTO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: O CASO DO SECTOR TÊXTIL E DE VESTUÁRIO EM PORTUGAL. por

A TEORIA FINANCEIRA NO CONTEXTO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: O CASO DO SECTOR TÊXTIL E DE VESTUÁRIO EM PORTUGAL. por A TEORIA FINANCEIRA NO CONTEXTO DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: O CASO DO SECTOR TÊXTIL E DE VESTUÁRIO EM PORTUGAL por Luís Miguel Rodrigues Miranda da Rocha Tese de Mestrado em Ciências Empresariais Orientada

Leia mais

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Estrutura de Capital Tópico 11

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Estrutura de Capital Tópico 11 Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Estrutura de Capital Tópico 11 1 Objetivos da disciplina 30h Objetivo Decidir o mix ótimo entre Capital de Terceiros e Próprio, para propiciar a melhor Estrutura

Leia mais

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Objetivos da disciplina 30h Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Estrutura de Capital Tópico 11 Objetivo Decidir o mix ótimo entre Capital de Terceiros e Próprio, para propiciar a melhor Estrutura

Leia mais

Fusões e Aquisições. Felipe Iachan. Finanças Corporativas, Graduação, 2013 EPGE

Fusões e Aquisições. Felipe Iachan. Finanças Corporativas, Graduação, 2013 EPGE Fusões e Aquisições Felipe Iachan EPGE Finanças Corporativas, Graduação, 2013 Visão Histórica Ondas de Fusões e Aquisições. Comportamento pró-cíclico. Tipicamente concentrado em setores específicos em

Leia mais

VERSÃO 1 RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS

VERSÃO 1 RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES PROCESSO SELETIVO MESTRADO-EDITAL FEA-RP-PPGAO

Leia mais

Relatórios Coppead é uma publicação do Instituto COPPEAD de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Relatórios Coppead é uma publicação do Instituto COPPEAD de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Relatórios Coppead é uma publicação do Instituto COPPEAD de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Comissão de Pesquisa Angela Rocha Paulo Fernando Fleury Ricardo Leal Gerência

Leia mais

2 Teoria das Opções Reais

2 Teoria das Opções Reais 2 Teoria das Opções Reais Segundo Dixit e Pindyck (1994), três importantes fatores afetam as decisões de investimento: o momento ótimo para a realização do investimento, a incerteza a respeito da lucratividade

Leia mais

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial

Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial Tomada de Decisões Relacionadas ao Balanço Patrimonial Unidade 4 Hebert Sá 63 Sumário Introdução... 65 Objetivos... 66 Estrutura da Unidade... 66 Unidade 4: Tópico 1: Informações que Compõem o Passivo

Leia mais

2T17. Divulgação de Rsultados 2T17 e 1S17. carros

2T17. Divulgação de Rsultados 2T17 e 1S17. carros 2T17 Divulgação de Rsultados 2T17 e 1S17 carros Divulgação de Resultados 2T17 e 1S17 Frota em 30/06/2017: 151.750 carros Destaques Operacionais Diárias - Aluguel de Carros (mil) Destaques Financeiros Receita

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Davi Laraia Colman

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Davi Laraia Colman Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Programa de Mestrado Profissional em Economia Davi Laraia Colman TESTES EMPÍRICOS DAS TEORIAS DE PECKING ORDER E TRADE OFF ESTÁTICO EM COMPANHIAS FECHADAS BRASILEIRAS

Leia mais

PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n

PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n PERPETUIDADES: É UMA ANUIDADE QUE NÃO TEM PRAZO PARA ACABAR. Lembrando da nossa MONOFORMULA: VF = VP ( 1 + i ) n Podemos calcular o Valor Presente: VP = FCn / ( 1 + i ) n 1 FC VP = Σt=1t=n FC s/(1+i) n

Leia mais

Governança corporativa, valor, alavancagem e política de dividendos das empresas brasileiras

Governança corporativa, valor, alavancagem e política de dividendos das empresas brasileiras Governança corporativa, valor, alavancagem e política de dividendos das empresas brasileiras André Luiz Carvalhal da Silva RESUMO O objetivo no presente artigo é analisar os efeitos da estrutura de controle

Leia mais

Tema 05 Estrutura de Capital

Tema 05 Estrutura de Capital Tema 05 Estrutura de Capital FEA -USP Graduação em Ciências Contábeis EAC0511 Profa. Joanília Cia Tema 05 Estrutura de Capital I. INTRODUÇÃO II. RISCO DO NEGÓCIO E RISCO FINANCEIRO: Alavancagem Operacional

Leia mais

Estrutura de capital no Brasil: um survey na literatura

Estrutura de capital no Brasil: um survey na literatura Estrutura de capital no Brasil: um survey na literatura Évellyn Danielly Zaboti (Unioeste) evellyndz@gmail.com Edileusa Cristina Borçato (Unioeste) edileusaborcato@gmail.com Clóvis Fiirst (Unioeste) cfiirst@gmail.com

Leia mais

INTRODUÇÃO Revisão teórica do sistema financeiro

INTRODUÇÃO Revisão teórica do sistema financeiro O FINANCIAMENTO DAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA BRASILEIRAS Caroline Miaguti Késia Braga Gesel/UFRJ Roberto Brandão Ernani T. Torres Filho Rafael de Oliveira Gomes CPFL Rafael Moya Rodrigues Pereira

Leia mais

Diariamente empresas são avaliadas pelas mais diferentes razões. Por exemplo:

Diariamente empresas são avaliadas pelas mais diferentes razões. Por exemplo: Introdução Diariamente empresas são avaliadas pelas mais diferentes razões. Por exemplo: a entrada de um novo sócio, a fusão de duas empresas, a dissolução de uma empresa concordatária, a abertura do capital

Leia mais

Utilizando a Metodologia do EVA e do MVA para Avaliação de Ações em Bolsa de Valores

Utilizando a Metodologia do EVA e do MVA para Avaliação de Ações em Bolsa de Valores Utilizando a Metodologia do EVA e do MVA para Avaliação de Ações em Bolsa de Valores! Quais ajustes a fazer no balanço patrimonial! Quais ajustes a fazer na demonstração de resultado! Como decidir sobre

Leia mais

UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 34 CAVALCANTE ASSOCIADOS

UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 34 CAVALCANTE ASSOCIADOS UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 34 O INDICADOR P/L O que significa Suas limitações Como entender dividendos e valorização O indicador P/L e o modelo de Gordon Irrelevância da política de dividendos Autor: Francisco

Leia mais

Uma análise para qualquer tipo de negócio

Uma análise para qualquer tipo de negócio Modelo DuPont Uma análise para qualquer tipo de negócio Antes aplicar estes conceitos a seu negócio ou investimento, tenha em mente que o fato das demonstrações financeiras estarem auditadas garantem uma

Leia mais

2 Resenha da Literatura

2 Resenha da Literatura 2 Resenha da Literatura A literatura sobre endividamento público é bastante vasta. Há diversos grupos de modelos que enfatizam os diferentes aspectos da gerencia da dívida pública, como; emissão, de risco

Leia mais

JOÃO FORTES ENGENHARIA S.A. COMPANHIA ABERTA CNPJ/MF: / PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL A SER REALIZADA EM 11/09/2017

JOÃO FORTES ENGENHARIA S.A. COMPANHIA ABERTA CNPJ/MF: / PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL A SER REALIZADA EM 11/09/2017 JOÃO FORTES ENGENHARIA S.A. COMPANHIA ABERTA CNPJ/MF: 33.035.536/0001-00 PROPOSTA DA ADMINISTRAÇÃO PARA ASSEMBLEIA GERAL A SER REALIZADA EM 11/09/2017 I - AUMENTO DE CAPITAL ANEXO 14 - Instrução CVM nº481/09

Leia mais

3 Análise das comissões pagas aos coordenadores do IPO

3 Análise das comissões pagas aos coordenadores do IPO 3 Análise das comissões pagas aos coordenadores do IPO Para investigar se empréstimos pré-ipo são instrumentos de investimento em relacionamento entre bancos e firmas ou instrumentos para viabilizar IPOs

Leia mais