MANUAL DE OPERAÇAO PARA O TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLOGICO ESPECIMES PARA DIAGNOSTICOS UM 3373 e ESPECIMES HUMANO EM ISENÇÃO
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- Matheus Henrique Amado de Almeida
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1 MANUAL DE OPERAÇAO PARA O TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLOGICO ESPECIMES PARA DIAGNOSTICOS UM 3373 e ESPECIMES HUMANO EM ISENÇÃO Este Manual tem por objetivo fazer cumprir as Normas estabelecidas na Resolução da ANTT 420/2004, IAC , RDC 302/2005 da ANVISA e no Manual de Cargas Perigosas IATA enquanto o material estiver sob a responsabilidade de um profissional da RP e da Radar Logística. Esta entrada aplica-se a material humano ou animal incluindo, limitando-se a excreção, secreção, sangue e seus componentes, tecidos e fluidos do mesmo e partes do corpo sendo transportados com o propósito de pesquisa, diagnose, atividades investigativas, tratamento de doença ou prevenção. Os Espécimes para Diagnósticos são consideradas cargas perigosas da divisão 6.2 (substancias infectantes) e devem cumprir com a Instrução de Embalagem 650. Esta Instrução exige o uso de embalagem tríplice e a embalagem externa deve ser rígida o suficiente para suportar uma queda de 1,2 metros, mantendo sua integridade. Por esse fato o isopor, definitivamente, não pode ser considerado como embalagem externa. As embalagens devem estar completamente identificadas com o nome do Laboratório de Apoio, com as marcas exigidas pelas autoridades sanitárias como o losango da UN 3373, setas indicativas para cima, dados do expedidor e do destinatário do material além de possuir telefone de emergência contato 24 hs e quando tiver gelo seco o adesivo dry ice. Os materiais de risco 1 são tratados no item do Manual de Cargas Perigosas IATA edição 2008 como Exceções e dessa forma não estão sujeitos a Regulamentação de Carga Perigosa, embora, por uma questão de segurança e preciosismo, é solicitado pelas autoridades de transporte que sejam acondicionados nas mesmas embalagens dos materiais classificados como UN 3373, baixo risco de contágio.
2 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS A Recebimento/Retirada de remessas nas Transportadoras Aéreas e Rodoviárias 1. Receber de seu supervisor o mapa da rota de coletas do dia; 2. No ato do recebimento do Conhecimento aéreo/rodoviário que acobertam as remessas verificar o correto preenchimento do Conhecimento de Carga, conferindo a quantidade de volumes e peso de cada remessa. No caso de atraso superior a 30 minutos, o plantonista do laboratório deverá ser comunicado imediatamente, quando será informado sobre a nova previsão de liberação da carga pela transportadora e o novo horário de entrega na área técnica do laboratório, através do Nextel; 3. Verificar a integridade física dos volumes recebidos, certificando-se que o Material classificado como Espécimes para Diagnósticos UN 3373 não está consolidada com outros bens perigosos, a menos que eles sejam necessários para manter a viabilidade, estabilização ou que previna a degradação ou neutralização de perigos dos materiais biológicos; 4. Verificar a existência da Declaração de Conteúdo e seu correto preenchimento pelo laboratório de origem, comparando com os dados dos volumes recebidos; 5. Conferir e assinar em campo próprio o recebimento da carga; 6. Lançar na ficha técnica da rota de coleta os dados relativos (origem, hora de chegada, quantidade de volume de cada conhecimento) a remessa recebida; 7. Passar as informações relativas ao recebimento dos materiais ao setor responsável pelo rastreamento das cargas, através de Nextel; 8. Armazenar os volumes recebidos na caçamba do veiculo, obedecendo um empilhamento máximo de ate duas caixas/embalagens;
3 9. Conduzir com cuidado seu veiculo ate ao local de entrega das remessas recebidas; 10. Ao chegar no local definido pelo Contratante, efetuar a entrega do material contrarecibo e registrando os horários de entrega de cada origem; 11. Informar ao setor de rastreamento o horário da entrega na área técnica dos materiais destinados àquele laboratório; 12. No caso de alguma discrepância comunicar imediatamente ao supervisor de plantão através do Nextel para as providências cabíveis; 13. No final da rota entregar os relatórios de rota com os registros e eventuais discrepâncias juntamente com os Conhecimentos de carga recebidos no decorrer de sua rota.
4 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS B Retirada de materiais do Laboratório para despacho nas Transportadoras Aéreas e Rodoviárias 1. Receber de seu supervisor o mapa da rota de coletas do dia; 2. No ato da retirada dos materiais dos laboratórios realizar as conferências das quantidades de volumes e destinos de acordo com as minutas de despachos emitidas pela empresa; 3. Verificar a existência e o correto preenchimento da Declaração de Conteúdo exigido pelas Cias. Aéreas e Rodoviárias evitando-se transtornos no ato do embarque; 4. Verificar se as embalagens estão dentro dos padrões mínimos definidos pelo Manual de Carga Perigosa ; 5. Armazenar os volumes recebidos para despacho na caçamba do veículo, obedecendo um empilhamento máximo de ate duas caixas/embalagens; 6. Conduzir com cuidado seu veiculo ate ao local de entrega das remessas recebidas; 7. Ao chegar à transportadora definida para o despacho, efetuar a entrega das minutas e das embalagens para pesagem e emissão de conhecimento aéreo/rodoviário; 8. Após emissão assinar o campo devido do Conhecimento, não sem antes realizar todas as conferências necessárias evitando-se erros no encaminhamento; 9. No caso de alguma discrepância, avisar imediatamente ao supervisor de plantão através do Nextel para as providências cabíveis; 10. No final da rota entregar os relatórios de rota com os registros e eventuais discrepâncias juntamente com os Conhecimentos de carga emitidos no decorrer de sua rota.
5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS C Coleta de materiais biológicos nos laboratórios conveniados para posterior entrega na área Técnica do Laboratório de Apoio 1. Receber de seu supervisor o mapa de rotas de coletas do dia; 2. Verificar os itens básicos de segurança e manutenção do veículo antes da saída para a rota; 3. Verificar a documentação de porte obrigatório do veículo bem como se a pasta dos Manuais e POP encontra-se em local de fácil acesso dentro do veículo; 4. Dar início a sua rota de coletas comparecendo aos laboratórios nos horários definidos no mapa de rota para as coletas dos materiais destinados a Área Técnica do laboratório de Apoio; 5. Retirar no laboratório junto ao pessoal de coleta, o material determinado e destinado ao Laboratório de Apoio de acordo com as orientações definidas; 6. As amostras de pacientes coletadas deverão ser transportadas e preservadas em recipiente isotérmico, quando requerido, de acordo com a temperatura exigida (ambiente, refrigerado ou congelado), higienizável, impermeável, garantindo a sua estabilidade desde a coleta até a realização do exame, identificado com a simbologia de risco biológico, com os dizeres Espécimes para Diagnóstico e com nome do laboratório responsável pelo envio. 7. Preencher todos os boletins e documentos de controles e acompanhamento das coletas com as respectivas quantidades de tubos e/ou exames recebido de cada laboratório; 8. Após realização de todas as coletas definidas no mapa de rotas do dia e no horário determinado, dirigir-se a Área Técnica do Laboratório de Apoio entregando todo o material coletado juntamente com os seus respectivos relatórios de coletas;
6 9. No caso de alguma discrepância informar ao responsável pelo recebimento dos materiais coletados bem como ao seu supervisor; 10. No caso de acidente com o veículo cumprir todas as orientações contidas em nossos Manuais no que diz respeito à preservação da integridade física dos materiais biológicos coletados, isolando a área com fita, colocando os cones em seus devidos lugares e, sendo possível, avisar imediatamente por rádio de comunicação (Nextel) ao supervisor que providenciará um carro reserva para tirar do local do acidente os materiais já coletados, entregando-os à Área Técnica do Laboratório de Apoio; 11. Se necessário, dar seguimento ao mapa de rota do dia, coletando os demais laboratórios, ficando o motorista substituto responsável pelo cumprimento dos itens 6 e 7 desse Manual.
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