EAD 714 Governança Corporativa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EAD 714 Governança Corporativa"

Transcrição

1 EAD 714 Governança Corporativa Governança Corporativa no Brasil e no Mundo Cláudio Antonio Pinheiro Machado Filho Professor do Departamento de Administração da FEA/USP 1

2 Modelos de Governança praticados no mundo Modelo Anglo Saxão Modelo Europeu / Latino Modelo Nipônico Modelo germânico 2

3 Modelo Anglo Saxão (EUA, UK, Austrália, Canadá) Características: Propriedade dispersa Predomina financiamento via equity Conselhos atuantes, foco em direitos (controles) Alta Liquidez Forte proteção legal aos miniritários Forte responsabilização dos executivos/padrões contábeis exigidos conflito entre gestores x acionistas pulverizados 3

4 Características: Modelo Latino (Europeu/Latino-americano) Propriedade concentrada Familia/Estado Financiamento via debt Propriedade e gestão sobrepostas Conflito entre majoritários x minoritários Conselhos com forte vínculo com a gestão Baixa liquidez acionária /especulativa - alta volatilidade Adesão crescente a melhores padrões de governança/marcos regulatórios para maior proteção aos minoritários conflito entre acionistas majoritários x minoritários 4

5 Modelo Alemão Características: Propriedade concentrada Presença de bancos no controle nos órgãos de administração Bancos controlam como credores e acionistas Menor liquidez acionária Conflito retorno dos acionistas x credores Influências da Guerra pluralidade e consenso. Rejeição de estruturas autocráticas. 5

6 Modelo Alemão Característica peculiar do conselho (2 camadas): Conselho supervisor (Ausfsichtsrat) Acionistas, sindicatos e empregados indicam membros do conselho de administração) Conselho de Administração (Vorstand) Colegiado que monitora a gestão. Presidente do Vorstand é o Chairman e CEO) 6

7 Modelo Japonês Características: Propriedade concentrada Propriedade e gestão sobrepostas Conflito credores x acionistas Forte papel dos Bancos Keiretsu integração horizontal posse cruzada de ações Conselhos com foco em estratégia. Numerosos, apenas internos Aspectos relacionais - reputação Tendências: Mudanças na direção do mercado 7

8 GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL 8

9 Agenda FORÇAS EXTERNAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Institutos legais. CVM. Bovespa. Investidores internacionais MACRO AMBIENTE GLOBAL FORÇAS INTERNAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA MACRO AMBIENTE BRASIL. Concepções político-. Estrutura de Controle. Agenda ideológica ideológicas. Estrutura organizacional orientação estratégica e. Abertura/integr. mercados de alta gestão marcos regulatórios. Mundo corporativo. Conselhos. Crescimento econômico. Requisitos acesso aos. Interação acionistas-conselhos-. Condições estruturais do mercados direção sistema corporativo. Concepção do papel e das responsabilidades da empresa Valores, princípios, modelos e processos de governança corporativa adotados 9

10 Agenda FORÇAS EXTERNAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Institutos legais. CVM. Bovespa. Investidores internacionais MACRO AMBIENTE GLOBAL FORÇAS INTERNAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA MACRO AMBIENTE BRASIL. Concepções político-. Estrutura de Controle. Agenda ideológica ideológicas. Estrutura organizacional orientação estratégica e. Abertura/integr. mercados de alta gestão marcos regulatórios. Mundo corporativo. Conselhos. Crescimento econômico. Requisitos acesso aos. Interação acionistas-conselhos-. Condições estruturais do mercados direção sistema corporativo. Concepção do papel e das responsabilidades da empresa Valores, princípios, modelos e processos de governança corporativa adotados 10

11 MACROAMBIENTE GLOBAL Concepções políticoideológicas Ordem geopolítica global Ordem econômica mundial Desradicalização. Capitalismo liberal EUA -> resp. social X. Coletivismo de estado (União Soviética) -> abertura sistemas centralizados China Continental desmonte cortina de ferro Modelos fechados -> desfronteirização. Blocos econômicos. Áreas de livre comércio. Nacionalismo -> abertura. Protecionismo -> integração. Estatização -> privatização 11

12 MACROAMBIENTE GLOBAL Fluxos reais mercadorias e serviços interfronteiras aumentou em relação ao Produto mundial BRUTO Fluxos mundiais de IED direcionado também para países em desenvolvimento (indução de melhores práticas de governança) 12

13 Agenda FORÇAS EXTERNAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Institutos legais. CVM. Bovespa. Investidores internacionais MACRO AMBIENTE GLOBAL FORÇAS INTERNAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA MACRO AMBIENTE BRASIL. Concepções político-. Estrutura de Controle. Agenda ideológica ideológicas. Estrutura organizacional orientação estratégica e. Abertura/integr. mercados de alta gestão marcos regulatórios. Mundo corporativo. Conselhos. Crescimento econômico. Requisitos acesso aos. Interação acionistas-conselhos-. Condições estruturais do mercados direção sistema corporativo. Concepção do papel e das responsabilidades da empresa Valores, princípios, modelos e processos de governança corporativa adotados 13

14 MACROAMBIENTE BRASIL Como o Brasil se ajustou às mudanças globais? ANOS 90. nacionalismo/protecionismo. Reserva de mercado. Estatização em áreas chave. Concessão de incentivos subsidiados ao setor privado. Inserção global. Integração regional. Abertura econômica. Privatizações. Novos marcos regulatórios. Desmonopolização competição todos os mercados 14

15 Governança Corporativa no Brasil AGENDA Histórico do Mercado de Capitais no Brasil; Marcos do movimento de Governança Corporativa (GC) no Brasil; O modelo de governança das companhias abertas brasileiras; O papel dos institucionais: fundos de pensão e de investimento; Os mitos e gargalos da governança corporativa no Brasil;

16 1. Histórico do Mercado de Capitais Centralização Estatal Servidores Públicos 1971 Fundo 157 (inventivos fiscais e ações preferenciais e conflitos) 1976 Comissão Brasileira de Valores Mobiliários (CVM) e Lei das Sociedades por Ações (SAs) 1991 Início da onda de privatizações 1994 Controle da Inflação 1997 Intensificação das Privatizações: Vale do Rio Doce, Telebrás e Petrobras Atrofia do Mercado no Brasil Conselho Monetário e Banco Central Lei de Mercado de Capitais Eliminação dos Incentivos Fiscais Instabilidade Econômica Estagnação do Mercado 2004 Início da onda de IPOs (até 2007) Estagnação do Mercado Número de companhias listadas na BM&Fbovespa caiu de 459 para 366 ( )

17 Marcos do Movimento da GC no Brasil 1995 Instituto Brasileiro de Conselheiros de Administração (IBCA) 1997 Reforma da Lei das SAs (9.457/1997) (exclusão do direito de tag along 1 ) 1998 Fundos de Investimentos 1999 Instituto Brasileiro de GC (IBGC) 1º Código das Melhores Práticas de GC Lançamento dos Segmentos Especiais de Listagem da Bovespa 3 (BM&Fbovespa) (Nível 1 N1, Nível 2 N2 e Novo Mercado NM) 2001 Alteração na Lei das SAs (10.303/2001) - Introdução de direitos aos acionistas minoritários - Retorno parcial do tag along para detentores de ações ordinárias 2002 Ingresso das primeiras companhias no NM (CCR Rodovias e Sabesp) 2004 Intensificação dos IPOs no segmento NM 2005 Abertura da primeira corporation brasileira (Lojas Renner) 2006 Primeira tentativa de Aquisição Hostil no Brasil (aquisição do controle da Perdigão pela Sadia) 2007 Fim da onda de IPOs Constatação da adoção de poison pills em estatutos de recém-listadas empresas listadas no NM Crise Financeira Global

18 Panorama atual da Governança nas empresas de capital aberto no Brasil LEI / LEI DAS S/A CVM: regulador agora forte, independente e ativo CÓDIGO CIVIL 2003 (responsabilização dos controladores e gestores) Novo Mercado: um novo paradigma referência internacional O papel do IBGC para difusão de GC no país Investidores institucionais: mais ativos, mas ainda há um longo caminho. Enforcement: aparato institucional para aplicar a lei. Judiciário mais ativo 18

19 Segmentos GC BOVESPA Apenas ações com direito a voto Mais transparência Direitos aos investidores Mais transparência Direitos aos investidores Mais transparência 19

20 Modelo de GC das Empresas Abertas Estrutura Acionária Histórica - Presença de Acionista Majoritário (empreendedores ou famílias) - Establishment corporativo tripartite: empresas estatais, multinacionais e familiares; - Temática da GC: conflito de interesses entre controladores e minoritários Concentração Acionária no Brasil Ações ordinárias em posse do maior acionista 62,4% 47,2% Ações ordinárias em posse dos cinco maiores acionistas 85,2% 71,7% Total de ações em posse do maior acionista 45,3% 38,4% Total de ações em posse dos cinco maiores acionistas 62,0% 63,7% Free float das ações nd 39,3% Companhias que emitem ações preferenciais 91% 42% Número de companhias analisadas

21 Modelo de GC das Empresas Abertas Estrutura de Propriedade Estrutura Definição Controle majoritário Controle Minoritário Maior acionista ou grupo de controle com mais de 50% das ações com direito a voto Maior acionista ou grupo de controle com menos de 50% das ações com direito a voto, porém exercendo controle sobre a gestão da companhia 100% 85% (230) 0% 11% (29) Propriedade Dispersa Maior acionista ou grupo coeso de acionistas com menos de 15% das ações com direito a voto 0% 4% (12) Dois modelos atuais de governança: tradicional x emergente;

22 Temas Recentes de GC no Brasil O Papel dos Investidores Institucionais Fundos de Pensão O QUE DEVERIA SER... Acionistas de longo prazo, cuja contribuição à boa governança depende de três fatores: - Avaliação profunda das práticas de governança; - Papel ativo no conselho; - Defesa das melhores práticas, independente da posição do fundo na companhia; AS DISFUNÇÕES: **CONFLITOS DE INTERESSE / INGERÊNCIA POLÍTICA EX. PREVI/PETROS/POSTALIS

23 SÍNTESE DAS CARACTERÍSTICAS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL 1. Debt (geração própria de caixa) para equity (fontes externas) 2. Alta concentração da propriedade acionária 3. Sobreposição propriedade - gestão 4. Conflito predominante entre majoritários e minoritários 5. Proteção legal a minoritários deve evoluir 6. Eficácia ainda baixa dos conselhos 7. Liquidez da participação acionária baixa: baixo nível de free float (ações em negociação). 8. Baixa a proporção de companhias listadas com alta negociabilidade. 23

24 Trabalhos em Grupo Estudos de Caso ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DOS CASOS (limite 06 alunos/grupo): Breve descritivo da organização Contexto do negócio As questões centrais de governança do caso. Atualização/Consequências Conclusões Apresentação dos casos em classe: Dias 31 de outubro e 07 de novembro (10 minutos por grupo). Relatório final dos casos (texto): OS RELATÓRIOS FINAIS DOS CASOS DEVEM CONTER EM TORNO DE 10 PÁGINAS (ENCAMINHAR POR E.MAIL ATÉ O DIA 21 DE NOVEMBRO E.MAIL capfilho@usp.br, edercarvalho@yahoo.com.br 24

Governança Corporativa Profa. Patricia Maria Bortolon

Governança Corporativa Profa. Patricia Maria Bortolon Governança Corporativa Evolução da Governança no Brasil Aula 9 Histórico do mercado de capitais no Brasil e impactos sobre a governança Século XX papel limitado do mercado de capitais brasileiro no financiamento

Leia mais

1.2 O gigantismo e o poder das corporações, O processo de dispersão do capital, 67

1.2 O gigantismo e o poder das corporações, O processo de dispersão do capital, 67 Sumário Apresentação, 15 Prefácio à 7ª Edição, 17 Nota dos Autores, 21 1 O Agigantamento das Corporações e o Desenvolvimento da 1.1 Formação, desenvolvimento e evolução do capitalismo e do mundo corporativo,

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA INSTITUTO EDUCACIONAL DE MONTE ALTO FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE MONTE ALTO MBA em GESTÃO EMPRESARIAL GOVERNANÇA CORPORATIVA Quando você é um piloto, quando você compete, isso nunca sai

Leia mais

Governança Corporativa Profa. Patricia Maria Bortolon

Governança Corporativa Profa. Patricia Maria Bortolon Governança Corporativa Governança Corporativa ao Redor do Mundo Aula 12 Sistemas de Governança Acionistas como outsiders x acionistas como insiders Bank oriented x market oriented GC nos EUA Mercado mais

Leia mais

44º Painel Telebrasil

44º Painel Telebrasil 44º Painel Telebrasil Natal, 31 de maio de 2002 Adriana Sanches Bolsa de Valores de São Paulo Novo Mercado Segmento especial de listagem da BOVESPA Requisitos mais rígidos que os do mercado tradicional,

Leia mais

Governança Corporativa

Governança Corporativa Governança Corporativa Conceitos de GC O conceito de GC não é recente Na década de 1980, o termo governança corporativa tomou força Governo da empresa Governança => governo Corporativa => empresa Diferentes

Leia mais

VALE: A CAMINHO DA TRUE CORPORATION

VALE: A CAMINHO DA TRUE CORPORATION VALE: A CAMINHO DA TRUE CORPORATION Teleconferência com investidores 20 de fevereiro de 2017 2 Vale: A Caminho da True Corporation Proposta dos Acionistas Controladores de Operação Societária para Viabilizar

Leia mais

REVO REV LU L ÇÃ Ç O Ã INDUS

REVO REV LU L ÇÃ Ç O Ã INDUS Governança Corporativa Prof. Dr. Tharcisio Bierrenbach de Souza Santos Desenvolvimento e Governança 1. Desenvolvimento Tecnológico 2. 3. Acumulação da Poupança Mercado de Capitais REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Leia mais

Governança a Corporativa

Governança a Corporativa Governança a Corporativa Rosely Gaeta Notas de Aula Governança e Mercado Capitais Rossetti, IBOVESPA, CONCEITO Termo governança corporativa: criado no início da década de 1990 nos nos Estados Unidos e

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA: PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS MODELOS ANGLO-SAXÃO E NIPO-GERMÃNICO. VICTÓRIA, Lia¹; MAEHLER, Alisson².

GOVERNANÇA CORPORATIVA: PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS MODELOS ANGLO-SAXÃO E NIPO-GERMÃNICO. VICTÓRIA, Lia¹; MAEHLER, Alisson². GOVERNANÇA CORPORATIVA: PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS MODELOS ANGLO-SAXÃO E NIPO-GERMÃNICO. Autor(es): Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: VICTÓRIA, Lia Beatriz Gomes Lia Beatriz

Leia mais

Governança Corporativa

Governança Corporativa FACULDADES DE CAMPINAS Administração Gestão de Responsabilidade Social II Governança Corporativa Testes para revisão Prof. Luciel H. de Oliveira luciel@uol.com.br INSTRUÇÕES Avalie o seu aprendizado na

Leia mais

Agenda. Resumo ALL. Governança a Corporativa. Página 2

Agenda. Resumo ALL. Governança a Corporativa. Página 2 Página 1 Agenda Resumo ALL Governança a Corporativa Página 2 Resumo ALL Página 3 Time Line Março de 1997 Início das atividades da FSA Ferrovia Sul Atlântico Dezembro de 1998 Contrato operacional para operar

Leia mais

Segmentos Diferenciados Enforcement

Segmentos Diferenciados Enforcement 1 Segmentos Diferenciados Enforcement Diretoria de Regulação de Emissores 20/Fevereiro/2013 2 Agenda Segmentos Diferenciados Fundamentos do Enforcement Segmentos Diferenciados 187 companhias listadas nos

Leia mais

PALESTRA SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA NO MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS

PALESTRA SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA NO MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS PALESTRA SOBRE GOVERNANÇA CORPORATIVA NO MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS GOVERNANÇA CORPORATIVA ORIGENS Na primeira metade dos anos 90, em um movimento iniciado na Europa e nos Estados Unidos os acionistas

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA CORPORATIVA AULA 3 Prof. Wellington www.maestrocarreira.com.br 1 trabalhopwell@gmail.com 2 REVISÃO Quais são os princípios da GOVERNANÇA CORPORATIVA?...Explique com as suas palavras cada um

Leia mais

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA CRITÉRIO I - PROPRIEDADE

DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA CRITÉRIO I - PROPRIEDADE CRITÉRIO I - PROPRIEDADE INDICADOR 1. PROTEÇÃO AOS MINORITÁRIOS PERGUNTA 1 - A companhia tem ações preferenciais? 1.1 - Se SIM, a razão dada pelo número de ações preferenciais da companhia sobre o total

Leia mais

Governança Corporativa

Governança Corporativa Gestão de Responsabilidade Social II Governança Corporativa Andrade & Rossetti, 2009 Prof. Luciel Henrique de Oliveira luciel@uol.com.br 1 Conflitos de agência Conflitos entre agentes Conflitos potenciais

Leia mais

CRIAÇÃO DE VALOR POR MEIO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA

CRIAÇÃO DE VALOR POR MEIO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA CRIAÇÃO DE VALOR POR MEIO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA Apresentação IBGC 16 de janeiro de 2003 0 RB Esse material teve por finalidade subsidiar uma apresentação ao IBGC, não pretendendo representar uma visão

Leia mais

À Procura da Governança Perfeita

À Procura da Governança Perfeita À Procura da Governança Perfeita Thiago Santana Carvalho A história da BM&FBOVESPA teve início em 1890 sob o nome de Bolsa Livre e suas operações duraram apenas um ano devido à política do encilhamento.

Leia mais

Oficina de Ideias DRE Revisão do Novo Mercado

Oficina de Ideias DRE Revisão do Novo Mercado Oficina de Ideias DRE Revisão do Novo Mercado 7/10/2016 Confidencial Uso Interno Informação Pública Público 1 AGENDA O que é governança corporativa? O que é o Novo Mercado? Por que ele é tão importante?

Leia mais

Reestruturação Societária da Companhia Brasiliana de Energia e controladas 12 de Junho de 2015

Reestruturação Societária da Companhia Brasiliana de Energia e controladas 12 de Junho de 2015 Reestruturação Societária da Companhia Brasiliana de Energia e controladas 12 de Junho de ESTA COMUNICAÇÃO NÃO CONSTITUI UMA OFERTA DE VENDA OU PEDIDO DE UMA OFERTA PARA AQUISIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

Assembleia Especial de Acionistas Titulares de Ações Preferenciais 12 de setembro

Assembleia Especial de Acionistas Titulares de Ações Preferenciais 12 de setembro Assembleia Especial de Acionistas Titulares de Ações Preferenciais 12 de setembro 0 24 cidades atendidas na região metropolitana do Estado de São Paulo Contrato de concessão válido até 2028 Valor de Mercado:

Leia mais

Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa

Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa - 2006 DIMENSÃO GOVERNANÇA CORPORATIVA CRITÉRIO I - PROPRIEDADE INDICADOR 1. PROTEÇÃO AOS MINORITÁRIOS Legenda: Protocolo Documentação PERGUNTA 1 - A companhia

Leia mais

PAINEL III - O MERCADO DE CAPITAIS CHAVE DO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO: COMO UNIVERSALIZAR O USO DO MERCADO DE CAPITAIS PELAS EMPRESAS DO PAÍS

PAINEL III - O MERCADO DE CAPITAIS CHAVE DO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO: COMO UNIVERSALIZAR O USO DO MERCADO DE CAPITAIS PELAS EMPRESAS DO PAÍS PAINEL III - O MERCADO DE CAPITAIS CHAVE DO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO: COMO UNIVERSALIZAR O USO DO MERCADO DE CAPITAIS PELAS EMPRESAS DO PAÍS Rio de Janeiro, 18/05/2016 Carlos A. Rocca CEMEC Centro de

Leia mais

sociedade anônima características

sociedade anônima características sociedade anônima características capital social dividido em ações (títulos de crédito) responsabilidade limitada dos sócios denominação : SOCIEDADE ANONIMA ou S/A. no início ou no final do nome COMPANHIA

Leia mais

Evoluçãodos Segmentos Especiais

Evoluçãodos Segmentos Especiais Evoluçãodos Segmentos Especiais Evento IBRI 21/06/2017 INFORMAÇÃO PÚBLICA INFORMAÇÃO 1 PÚBLICA AGENDA. Práticas internacionais de governança corporativa e análise de estatutos sociais Processo de evolução

Leia mais

Sumário Parte I Abordagem Introdutória, 5 1 Gestão Empresarial, 7

Sumário Parte I Abordagem Introdutória, 5 1 Gestão Empresarial, 7 Lista de Abreviaturas, xv Prefácio, xvii Introdução, 1 Parte I Abordagem Introdutória, 5 1 Gestão Empresarial, 7 1.1 Evolução histórica do pensamento estratégico, 7 1.2 Considerações sobre gestão empresarial,

Leia mais

A CAMINHO DE UMA NOVA E MELHOR GOVERNANÇA. Julho de 2017

A CAMINHO DE UMA NOVA E MELHOR GOVERNANÇA. Julho de 2017 A CAMINHO DE UMA NOVA E MELHOR GOVERNANÇA Julho de 2017 Esse comunicado pode incluir declarações que apresentem expectativas da Vale sobre eventos ou resultados futuros. Todas as declarações, quando baseadas

Leia mais

Forjas Taurus S.A. Reestruturação Societária

Forjas Taurus S.A. Reestruturação Societária Forjas Taurus S.A. Reestruturação Societária Maio - 2011 Resumo da Transação A Transação Benefícios aos Acionistas Assessores Incorporação das ações de emissão da Polimetal Participações S.A. ( Polimetal

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA CORPORATIVA AULA 4 Prof. Wellington www.maestrocarreira.com.br 1 CONSULTA VISITA À NATURA 27/09 (terça-feira), 29/09 (quinta-feira) ou 24/09 ou 01/10 https://goo.gl/forms/cesrwmvwlqq0fvs02 2

Leia mais

AUTORAS RENATA ROUQUAYROL ASSUNÇÃO (UFC) FRANCISCA JULIANA DE ANDRADE ARAÚJO (UFC) SILVIA MARIA DIAS PEDRO REBOUÇAS (UFC)

AUTORAS RENATA ROUQUAYROL ASSUNÇÃO (UFC) FRANCISCA JULIANA DE ANDRADE ARAÚJO (UFC) SILVIA MARIA DIAS PEDRO REBOUÇAS (UFC) (358C) ATRIBUTOS REPRESENTATIVOS DA INSERÇÃO DAS EMPRESAS NO MERCADO DE CAPITAIS E AS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DAS COMPANHIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA AUTORAS RENATA ROUQUAYROL ASSUNÇÃO (UFC)

Leia mais

15º SEMINARIO CEMEC DE MERCADO DE CAPITAIS

15º SEMINARIO CEMEC DE MERCADO DE CAPITAIS 15º SEMINARIO CEMEC DE MERCADO DE CAPITAIS FINANCIAMENTO DE INVESTIMENTOS NO BRASIL A NECESSIDADE DE UM NOVO MODELO São Paulo 30 de junho de 2016 Carlos A. Rocca INDICE 1. Investimento é a chave para retomada

Leia mais

História e papel do IBGC no desenvolvimento da Governança Corporativa no Brasil. Heloisa Bedicks Leonardo Viegas. Lisboa, 2 de Junho de 2011

História e papel do IBGC no desenvolvimento da Governança Corporativa no Brasil. Heloisa Bedicks Leonardo Viegas. Lisboa, 2 de Junho de 2011 História e papel do IBGC no desenvolvimento da Governança Corporativa no Brasil Heloisa Bedicks Leonardo Viegas Lisboa, 2 de Junho de 2011 Nunca desperdice uma boa crise Maquiavel Hegel Rahm Emmanuel Hillary

Leia mais

INTRODUÇÃO. Definição e Objetivo. Princípios Básicos METODOLOGIA DE RATING DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

INTRODUÇÃO. Definição e Objetivo. Princípios Básicos METODOLOGIA DE RATING DE GOVERNANÇA CORPORATIVA INTRODUÇÃO A Governança Corporativa é o conjunto de relações entre a administração de uma instituição, seu conselho, seus acionistas e outras partes interessadas. Adicionalmente, pode ser entendida como

Leia mais

Conceitos de Governança Corporativa e Responsabilidade Social Faculdade de Economia, Administração e Finanças - USP

Conceitos de Governança Corporativa e Responsabilidade Social Faculdade de Economia, Administração e Finanças - USP Conceitos de Governança Corporativa e Responsabilidade Social Faculdade de Economia, Administração e Finanças - USP cgiacometti@uol.com.br Governança Corporativa Vem aí a revolução que exige transparência,

Leia mais

ULTRAPAR ULTRAPAR. Governança Corporativa e o Mercado de Capitais Empresa de Controle Compartilhado

ULTRAPAR ULTRAPAR. Governança Corporativa e o Mercado de Capitais Empresa de Controle Compartilhado ULTRAPAR ULTRAPAR Governança Corporativa e o Mercado de Capitais Empresa de Controle Compartilhado Fábio Schvartsman Diretor Financeiro e de Relações com Investidores Este documento pode conter previsões

Leia mais

Evolução dos Segmentos Especiais INFORMAÇÃO 1 PÚBLICA

Evolução dos Segmentos Especiais INFORMAÇÃO 1 PÚBLICA Evolução dos Segmentos Especiais INFORMAÇÃO SÃO PAULO, PÚBLICA 04 DE DEZEMBRO DE 2017 INFORMAÇÃO 1 PÚBLICA AGENDA Overview sobre o processo de aprovação do regulamento Principais alterações e prazos para

Leia mais

Graduação em Administração

Graduação em Administração Graduação em Administração Disciplina: Governança Corporativa Aula 11: Governança Corporativa São José dos Campos, maio de 2011 Origem da expressão definição Governança (do francês gouvernance): sistematização

Leia mais

Seminário A Importância do RI na Abertura de Capital. Os Avanços da Auto-regulação e as melhores Práticas de Governança Corporativa

Seminário A Importância do RI na Abertura de Capital. Os Avanços da Auto-regulação e as melhores Práticas de Governança Corporativa Seminário A Importância do RI na Abertura de Capital Os Avanços da Auto-regulação e as melhores Práticas de Governança Corporativa Agenda O novo perfil do mercado e das companhias abertas Níveis de governança:

Leia mais

3. A Governança Corporativa no Brasil

3. A Governança Corporativa no Brasil 3. A Governança Corporativa no Brasil A evolução do mercado de capitais, em um país, está intimamente ligada, dentre outros fatores, ao grau de aplicação das boas práticas de governança corporativa adotadas,

Leia mais

MIGRAÇÃO PARA O NOVO MERCADO MIGRATION TO THE NOVO MERCADO SEGMENT

MIGRAÇÃO PARA O NOVO MERCADO MIGRATION TO THE NOVO MERCADO SEGMENT MIGRAÇÃO PARA O NOVO MERCADO MIGRATION TO THE NOVO MERCADO SEGMENT 0 Migração para o Novo Mercado: Um Novo Caminho de Criação de Valor Conforme anunciado ao mercado por meio de fato relevante em 23 de

Leia mais

Pesquisa de Remuneração e Estruturas de Conselhos de Administração. Apresentação. 31 de Maio de 2005 W W W. W A T S O N W Y A T T. C O M.

Pesquisa de Remuneração e Estruturas de Conselhos de Administração. Apresentação. 31 de Maio de 2005 W W W. W A T S O N W Y A T T. C O M. Pesquisa de Remuneração e Estruturas de Conselhos de Administração Apresentação W W W. W A T S O N W Y A T T. C O M. BR 31 de Maio de 2005 Introdução Objetivo: Mapear as práticas e políticas de remuneração

Leia mais

IPO Initial Public Offering

IPO Initial Public Offering IPO Initial Public Offering IPO é a primeira distribuição pública de ações de emissão de uma companhia que pode compreender uma distribuição primária (novas ações emitidas pela companhia), uma distribuição

Leia mais

Emissão de Debêntures Conversíveis. Atualização - 02 de outubro de 2009

Emissão de Debêntures Conversíveis. Atualização - 02 de outubro de 2009 Ressalvas Este Documento é destinado aos acionistas da ALL América Latina Logística S.A. e tem por objetivo apresentar os mesmos fatos e eventos descritos nos Fatos Relevantes divulgados nos dias 16 de

Leia mais

EAD 732 FINANÇAS CORPORATIVAS. Prof. Dra. Rosana Tavares & Prof. Dr. José Roberto Savoia

EAD 732 FINANÇAS CORPORATIVAS. Prof. Dra. Rosana Tavares & Prof. Dr. José Roberto Savoia EAD 732 FINANÇAS CORPORATIVAS Prof. Dra. Rosana Tavares & Prof. Dr. José Roberto Savoia Leituras recomendadas: Separação de propriedade e controle. Aspectos do conflito de agência. Stakeholders e Governança

Leia mais

METODOLOGIA DO ÍNDICE DE AÇÕES COM TAG ALONG DIFERENCIADO (ITAG)

METODOLOGIA DO ÍNDICE DE AÇÕES COM TAG ALONG DIFERENCIADO (ITAG) METODOLOGIA DO ÍNDICE DE AÇÕES COM TAG ALONG DIFERENCIADO (ITAG) Abril/2015 [data] METODOLOGIA DO ÍNDICE DE AÇÕES COM TAG ALONG DIFERENCIADO (ITAG) O ITAG é o resultado de uma carteira teórica de ativos,

Leia mais

Conselhos de Administração que Criam Valor

Conselhos de Administração que Criam Valor Conselhos de Administração que Criam Valor Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC Pedro P. Parente Presidente do Conselho de Administração da BM&FBOVESPA CONSELHOS 30/01/2014 DE ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Propósito 12/5/2005 2

Propósito 12/5/2005 2 1 Propósito Ser a principal referência nacional em governança corporativa. Conhecer, desenvolver e fomentar os melhores conceitos e práticas no Brasil, contribuindo para o melhor desempenho das organizações

Leia mais

Centromediar Experts Mediação Empresarial

Centromediar Experts Mediação Empresarial Lava-Jato e Crise Econômica: Resolvendo Problemas e Conflitos na Esfera Empresarial Érica Gorga* *Pesquisadora da Universidade de São Paulo ericagorga@uol.com.br 12/08/2017 "Petrolão, JBS e Crise Econômica

Leia mais

COMO FUNDOS DE PRIVATE EQUITY PODEM CRIAR E CAPTURAR VALOR NAS SUAS PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS FAMILIARES

COMO FUNDOS DE PRIVATE EQUITY PODEM CRIAR E CAPTURAR VALOR NAS SUAS PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS FAMILIARES COMO FUNDOS DE PRIVATE EQUITY PODEM CRIAR E CAPTURAR VALOR NAS SUAS PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS FAMILIARES OU... AS ARMADILHAS DE DESTRUIÇÃO DE VALOR DO "DAY AFTER DA AQUISIÇÃO DA PARTICIPAÇÃO Domingos A

Leia mais

Aspectos jurídicos do processo de investimento em uma empresa inovadora Ricardo Mafra

Aspectos jurídicos do processo de investimento em uma empresa inovadora Ricardo Mafra Aspectos jurídicos do processo de investimento em uma empresa inovadora Ricardo Mafra ricardo@coutosilva.com.br Av. Ataulfo de Paiva 1.235 > 4º andar > Leblon > 22440-034 > Rio de Janeiro > RJ > Brasil

Leia mais

Dimensão Governança Corporativa

Dimensão Governança Corporativa Dimensão Governança Corporativa 41 CRITÉRIO I PROPRIEDADE INDICADOR 1. PROTEÇÃO AOS MINORITÁRIOS GOV 1. A companhia tem ações preferenciais de sua emissão, no mercado ou em tesouraria? Sim Não GOV 1.1.

Leia mais

Seminário IBEF. Repensando o Novo Mercado

Seminário IBEF. Repensando o Novo Mercado Seminário IBEF Nonon no onono non onnon onon no Noonn non on ononno nonon onno Repensando o Novo Mercado A Visão de Relações com Investidores Luiz Henrique Valverde Vice-Presidente Executivo São Paulo,

Leia mais

Variedades de Capitalismo. Aula 9 Japão. Prof.: Rodrigo Cantu

Variedades de Capitalismo. Aula 9 Japão. Prof.: Rodrigo Cantu Variedades de Capitalismo Aula 9 Japão Prof.: Rodrigo Cantu Características principais Economia de mercado asiática (EMA) Coordenação por grupos empresariais Confucionismo Política social limitada Investimento

Leia mais

O que é governança corporativa?

O que é governança corporativa? O que é governança corporativa? Diante das necessidades impostas por cenários de instabilidade econômica e níveis de concorrência cada vez mais acirrados, é natural que as empresas e seus modelos organizacionais

Leia mais

Mercado acionário brasileiro

Mercado acionário brasileiro FINANÇAS Mercado acionário brasileiro O mercado acionário brasileiro cresceu expressivamente nos últimos anos. As razões para esse crescimento estão ligadas à progressiva melhoria das práticas de governança

Leia mais

Leis dos anos 1960 e os governos militares na regulação do mercado e tributos

Leis dos anos 1960 e os governos militares na regulação do mercado e tributos Aula 1 (25/2/2019) (1) Orientações Gerais sobre o Curso Horário da aula (sem intervalo): 7:30 9 Sugestão de leitura complementar geral são os livros de Comentários à lei das S.A. (duas indicações são o

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 549, DE

INSTRUÇÃO CVM Nº 549, DE INSTRUÇÃO CVM Nº 549, DE 24.06.2014 Altera a Instrução CVM nº 409, de 18 de agosto de 2004, que dispõe sobre a constituição, a administração, o funcionamento e a divulgação de informações dos fundos de

Leia mais

Divulgação de Resultados 1T / Maio /

Divulgação de Resultados 1T / Maio / Divulgação de Resultados 1T 2006 09 / Maio / 2006 www.duratex.com.br 1 Oferta Pública de Ações Ações Ofertadas Oferta secundária de 9,5 milhões de ações PN Oferta primária de 4,5 milhões de ações ON Oferta

Leia mais

Governança corporativa nos esportes

Governança corporativa nos esportes Governança corporativa nos esportes 1 Agenda O que é governança, histórico e princípios Os agentes da governança e o processo decisório nos clubes esportivos 2 Reflexão...os investidores são uns tolos

Leia mais

Evolução dos Segmentos Especiais Novo Mercado principais alterações

Evolução dos Segmentos Especiais Novo Mercado principais alterações Evolução dos Segmentos Especiais Novo Mercado principais alterações INFORMAÇÃO SÃO PAULO, PÚBLICA 4 DE OUTUBRO DE 2017 INFORMAÇÃO 1 PÚBLICA EVOLUÇÃO DOS SEGMENTOS ESPECIAIS HISTÓRICO Segmentos de Listagem

Leia mais

Próxima etapa do processo de evolução dos Segmentos de Listagem

Próxima etapa do processo de evolução dos Segmentos de Listagem Próxima etapa do processo de evolução dos Segmentos de Listagem 07/11/2016 1 Segunda fase da Audiência Pública 07/11/2016 2 Cronograma Onde estamos? 27/06 Início da Audiência Pública 07/11 Início da segunda

Leia mais

Audiência Pública Evolução dos Segmentos Especiais

Audiência Pública Evolução dos Segmentos Especiais Audiência Pública Evolução dos Segmentos Especiais 27/06/2016 Audiência Pública 1 Cronograma de trabalho 15/06 RDE Apresentação do material a ser submetido à Audiência Pública 20/06 CVM Apresentação do

Leia mais

Oferta Pública Inicial de Ações ( IPO ) no Brasil

Oferta Pública Inicial de Ações ( IPO ) no Brasil Oferta Pública Inicial de Ações ( IPO ) no Brasil Palestrante: Ludmila Holtz março de 2016 Oferta Pública Inicial de Ações ( IPO ) no Brasil Agenda: 1. Introdução ao Mercado de Capitais; 2. Conceito geral

Leia mais

EVOLUÇÃO DOS SEGMENTOS ESPECIAIS AUDIÊNCIA PÚBLICA

EVOLUÇÃO DOS SEGMENTOS ESPECIAIS AUDIÊNCIA PÚBLICA Prazo: 9 de setembro de 2016 Objeto: Evolução dos Segmentos Especiais de Listagem Novo Mercado e Nível 2. 1. Introdução A BM&FBOVESPA coloca em audiência pública a proposta de regulamentos para o Novo

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA CORPORATIVA AULA 2 Prof. Wellington www.maestrocarreira.com.br A Sociedade Anônima regida pela Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das SA) possui o capital dividido em partes iguais chamadas

Leia mais

Reunião APIMEC São Paulo, 13 de dezembro de 2012

Reunião APIMEC São Paulo, 13 de dezembro de 2012 Reunião São Paulo, 13 de dezembro de Importante O presente material tem caráter somente informacional. Não constitui uma oferta ou solicitação de investimento em qualquer fundo aqui mencionado ou quaisquer

Leia mais

HISTÓRIA. Crise dos anos 70 e Desmonte do Welfare State Parte 2. Profª. Eulália Ferreira

HISTÓRIA. Crise dos anos 70 e Desmonte do Welfare State Parte 2. Profª. Eulália Ferreira HISTÓRIA Crise dos anos 70 e Desmonte do Welfare State Parte 2 Profª. Eulália Ferreira A crise da década de 1970 Aspectos da crise Crise clássica de superprodução Esgotamento do padrão de consumo Crise

Leia mais

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES Informações Suplementares Visando o aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a Companhia está apresentando, como informação suplementar, as demonstrações em moeda de poder aquisitivo constante.

Leia mais

A PETROBRAS E A GOVERNANÇA CORPORATIVA. Desenvolvimento de Sistemas de Gestão. Comunicação Institucional

A PETROBRAS E A GOVERNANÇA CORPORATIVA. Desenvolvimento de Sistemas de Gestão. Comunicação Institucional A PETROBRAS E A GOVERNANÇA CORPORATIVA Desenvolvimento de Sistemas de Gestão Comunicação Institucional A Petrobras já integra o grupo das grandes companhias que adotam as melhores práticas de governança

Leia mais

DESAFIOS E DILEMAS DO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO HOMENAGEM A EDMAR BACHA. Fevereiro 2017 Luiz Chrysostomo

DESAFIOS E DILEMAS DO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO HOMENAGEM A EDMAR BACHA. Fevereiro 2017 Luiz Chrysostomo DESAFIOS E DILEMAS DO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO HOMENAGEM A EDMAR BACHA Fevereiro 2017 Luiz Chrysostomo HISTÓRICO No final de 2003 o IEPE/CdG e a ANBID (atual ANBIMA) elaboraram uma ampla agenda de

Leia mais

Bovespa Mais Nível 2. promovendo alternativas para acesso ao mercado acionário

Bovespa Mais Nível 2. promovendo alternativas para acesso ao mercado acionário Bovespa Mais Nível 2 promovendo alternativas para acesso ao mercado acionário O Bovespa Mais Nível 2, criado em 2014, um dos segmentos especiais de listagem administrados pela BM&FBOVESPA, foi idealizado

Leia mais

Walter Mendes. Resumo. Experiência. Diretor Executivo da ACAF

Walter Mendes. Resumo. Experiência. Diretor Executivo da ACAF Walter Mendes Diretor Executivo da ACAF walter.mendes@cafbrasil.org.br Resumo Economista pela Universidade de São Paulo; Pós-graduado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP); Diretor Executivo da

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA E O CONSELHO FISCAL COMO INSTRUMENTO DE GERAÇÃO DE VALOR AOS ACIONISTAS

GOVERNANÇA CORPORATIVA E O CONSELHO FISCAL COMO INSTRUMENTO DE GERAÇÃO DE VALOR AOS ACIONISTAS GOVERNANÇA CORPORATIVA E O CONSELHO FISCAL COMO INSTRUMENTO DE GERAÇÃO DE VALOR AOS ACIONISTAS Sergio Antonio Loureiro Escuder Dissertação de Mestrado Programa de Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA CORPORATIVA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguiherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 CONCEITOS E TENDÊNCIAS GOVERNANÇA CORPORATIVA Conceitos LAMEIRA: A governança

Leia mais

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES

CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO / OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES Informações Suplementares Visando o aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a Companhia está apresentando, como informação suplementar, as demonstrações em moeda de poder aquisitivo constante.

Leia mais

Diretoria de Participações PREVI Marco Geovanne Tobias da Silva. Governança Corporativa na PREVI

Diretoria de Participações PREVI Marco Geovanne Tobias da Silva. Governança Corporativa na PREVI Diretoria de Participações PREVI Marco Geovanne Tobias da Silva Governança Corporativa na PREVI APIMEC RIO Novembro/ 2011 1 Modelo PREVI de Governança Corporativa - Histórico O crescimento do portfolio

Leia mais

THIAGO RAMOS DE FREITAS

THIAGO RAMOS DE FREITAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG Faculdade de Ciências Econômicas FACE Centro de Pós-Graduação e Pesquisas em Administração CEPEAD Curso de Especialização em Gestão Estratégica CEGE Área de concentração:

Leia mais

Orientações às AGOS: Ofício-Circular CVM/SEP 2015

Orientações às AGOS: Ofício-Circular CVM/SEP 2015 Orientações às AGOS: Ofício-Circular CVM/SEP 2015 Março 2015 Dov Rawet Superintendência de Relações com Empresas - SEP Organograma da SEP SEP Fernando Soares Vieira Assistente Gustavo Mulé GEA-1 Nilza

Leia mais

FEA USP Faculdade de Economia Administração e Contabilidade Departamento de Administração. EAD376 - Economia da Estratégia

FEA USP Faculdade de Economia Administração e Contabilidade Departamento de Administração. EAD376 - Economia da Estratégia FEA USP Faculdade de Economia Administração e Contabilidade Departamento de Administração EAD376 - Economia da Estratégia Teoria da Agência e Desempenho Incentivos nas Empresas Ref:Besanko et al. A Economia

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 08.09.2016 1 Objetivo 1.1 A presente da BB Seguridade Participações S.A. ( Política ), aprovada na Reunião do Conselho de

Leia mais

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A. 23.1.2015 1. OBJETIVO 1.1 A presente Política de Transações com Partes Relacionadas da BB Seguridade Participações S.A. (

Leia mais

BANCO DAYCOVAL S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF n.º / NIRE FATO RELEVANTE

BANCO DAYCOVAL S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF n.º / NIRE FATO RELEVANTE BANCO DAYCOVAL S.A. Companhia Aberta CNPJ/MF n.º 62.232.889/0001-90 NIRE 35.300.524.110 FATO RELEVANTE São Paulo, 29 de março de 2016 O Banco Daycoval S.A. (BM&FBOVESPA: DAYC4), instituição financeira

Leia mais

COMISSÃO DE SECRETARIA DE GOVERNANÇA IBGC O Profissional de Governança Especificidades de Companhias Abertas Julho de 2018

COMISSÃO DE SECRETARIA DE GOVERNANÇA IBGC O Profissional de Governança Especificidades de Companhias Abertas Julho de 2018 COMISSÃO DE SECRETARIA DE GOVERNANÇA IBGC O Profissional de Governança Especificidades de Companhias Abertas Julho de 2018 Coordenadora: Iael Lukower Redatores: Annibal Ribeiro Lima Neto, Claudia Rockenbach

Leia mais

Implantação do Novo Mercado. Workshop: Políticas de Remuneração, Indicação e Transações com Partes Relacionadas

Implantação do Novo Mercado. Workshop: Políticas de Remuneração, Indicação e Transações com Partes Relacionadas Implantação do Novo Mercado Workshop: Políticas Remuneração, Indicação e Transações com Partes Relacionadas INFORMAÇÃO SÃO PAULO, PÚBLICA 17 DE MAIO DE 2018 INFORMAÇÃO 1 INTERNA Implantação do NM: iniciativas

Leia mais

ENCONTRO PREVI DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 2015

ENCONTRO PREVI DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 2015 ENCONTRO PREVI DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 2015 Painel: Desenvolvimento do Mercado de Renda Variável: Limitações e Alternativas Fernando Pires Fernandop@dynamo.com.br DYNAMO Mercado de Acesso Dificuldades

Leia mais

Ofertas Públicas de Ações, Operações em Bolsa e Valores Mobiliários Conversíveis. Confidencial Restrita Confidencial Uso Interno x Público 1

Ofertas Públicas de Ações, Operações em Bolsa e Valores Mobiliários Conversíveis. Confidencial Restrita Confidencial Uso Interno x Público 1 Ofertas Públicas de Ações, Operações em Bolsa e Valores Mobiliários Conversíveis Confidencial Restrita Confidencial Uso Interno x Público 1 Evolução no padrão do controle societário Ofertas Públicas de

Leia mais

A Globalização e a Nova Ordem Mundial. A Geografia Levada a Sério

A Globalização e a Nova Ordem Mundial.   A Geografia Levada a Sério A Quais são as modificações ocorridas no cenário mundial com a Nova Ordem imposta no final do século XX? Será uma Nova Ordem ou desordem? Características da nova ordem mundial As alianças entre nações

Leia mais

Tendências da Governança Corporativa Tá na Mesa Porto Alegre, 7/04/2010. Gilberto Mifano

Tendências da Governança Corporativa Tá na Mesa Porto Alegre, 7/04/2010. Gilberto Mifano Tendências da Governança Corporativa Tá na Mesa Porto Alegre, 7/04/2010 Gilberto Mifano Agenda Panorama atual da GC no Brasil 2009 x 2003 Temas em discussão no Brasil e no Mundo 2 GOVERNANÇA CORPORATIVA

Leia mais

A disseminação da Governança Corporativa via Intranet. CPFL Energia

A disseminação da Governança Corporativa via Intranet. CPFL Energia 1 A disseminação da Governança Corporativa via Intranet CPFL Energia Marco da Camino A. Lopez Soligo Assessor de Governança Corporativa Junho de 2005 7º Encontro Nacional de Relações com Investidores e

Leia mais

EM PAUTA GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO: PRATIQUE OU EXPLIQUE!

EM PAUTA GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO: PRATIQUE OU EXPLIQUE! GOVERNANÇA CORPORATIVA NO BRASIL E NO MUNDO: PRATIQUE OU EXPLIQUE! 6 REVISTA RI Outubro 2016 Depois de ter perdido a vanguarda que ocupava na América Latina na formulação e difusão de melhores práticas

Leia mais

Ricardo P. Câmara Leal, Professor Titular do Coppead/UFRJ. Palestra proferida na APIMEC/RJ em 19 de outubro de 2011.

Ricardo P. Câmara Leal, Professor Titular do Coppead/UFRJ. Palestra proferida na APIMEC/RJ em 19 de outubro de 2011. Evolução das Práticas de Governança Corporativa Ricardo P. Câmara Leal, Professor Titular do Coppead/UFRJ Palestra proferida na APIMEC/RJ em 19 de outubro de 2011. Esta palestra visa apresentar um retrato

Leia mais

REDENTOR ENERGIA S.A. COMPANHIA ABERTA CNPJ / NIRE FATO RELEVANTE

REDENTOR ENERGIA S.A. COMPANHIA ABERTA CNPJ / NIRE FATO RELEVANTE . COMPANHIA ABERTA CNPJ 12.126.500/0001-53 - NIRE 31.3.0010645-4 FATO RELEVANTE A Redentor Energia S.A. - Redentor, companhia aberta, com ações negociadas na bolsa de valores de São Paulo, vem a público

Leia mais

A evolução da governança de um grande grupo familiar brasileiro Grupo Ultra

A evolução da governança de um grande grupo familiar brasileiro Grupo Ultra A evolução da governança de um grande grupo familiar brasileiro Grupo Ultra Helio Beltrão 9 de março de 2010 Descrição Grupo Ultra p A Ultrapar é uma empresa aberta (NYSE: UGP, Bovespa:UGPA4) com valor

Leia mais

Reorganização Societária e Efeitos para o Debenturista de Telemar Participações S. A. Outubro 2006

Reorganização Societária e Efeitos para o Debenturista de Telemar Participações S. A. Outubro 2006 Reorganização Societária e Efeitos para o Debenturista de Telemar Participações S. A. Outubro 2006 Objetivos da Reorganização Criação da maior Corporation (1) da América Latina através da pulverização

Leia mais

ANEXO A. A Companhia exige o reconhecimento de firma do Boletim conferido no território brasileiro e a notarização do Boletim concedido fora do País.

ANEXO A. A Companhia exige o reconhecimento de firma do Boletim conferido no território brasileiro e a notarização do Boletim concedido fora do País. ANEXO A BOLETIM DE VOTO À DISTÂNCIA 1. Nome ou razão social do acionista (sem abreviações) 2. CNPJ ou CPF do acionista 2.1. Endereço de e-mail para envio ao acionista de confirmação do recebimento do boletim

Leia mais

Evolução e perspectivas da governança corporativa no Brasil para empresas estrangeiras

Evolução e perspectivas da governança corporativa no Brasil para empresas estrangeiras Evolução e perspectivas da governança corporativa no Brasil para empresas estrangeiras Gustavo Amaral de Lucena Sócio Enterprise Risk Services Tendências e Perspectivas Motivadores para a Governança Corporativa

Leia mais

POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E DEMAIS SITUAÇÕES ENVOLVENDO CONFLITOS DE INTERESSE

POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E DEMAIS SITUAÇÕES ENVOLVENDO CONFLITOS DE INTERESSE POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS E DEMAIS SITUAÇÕES ENVOLVENDO CONFLITOS DE INTERESSE 1. Objetivo, aplicação e fundamento 1.1. A presente Política de Transações com Partes Relacionadas

Leia mais