Aula 2. Teorias da Localização. Revisando:

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1 Aula 2 Teorias da Localização Revisando: Uma região é definida por qualquer área geográfica que forme uma unidade distinta em virtude de determinadas características: Político-Administrativas; Relevo,clima; Economia; Biomas. 1

2 Na definição de região Existe um problema de localização: Deve-se considerar acomposição natural(questões geográficas); Deve-se considerar asquestões econômicas; Deve-se considerar asrelações funcionais(fluxos); Deve-se considerar asrelações deinterdependência; Deve-se considerar osníveisderenda; Deve-se considerar adensidadepopulacional. Importante: Não existe um tamanho padrão para uma região. Comodefinirumaregiãoótimaadequadamente? Localização da Atividade Econômica Teorias da localização da atividade econômica, com ênfase nos seus principais formuladores: Von Thünen, Alfred Weber e August Lösch. Os maiores responsáveis pela inserçãodoelemento espac o na teoria econômica foram os teóricos da localização. Onde produzir com a máxima eficiência, tendo em vista a distribuição espacial dos recursos produ vos e da população consumidora, tem cons tuído a preocupação central dos produtores, independentemente do debate acadêmico. 2

3 As diferentes localizações das atividades, em um dado momento, refletem a distribuição espacial dos recursos e o estado das técnicas vigentes. Mudanc asnatecnologia dos meios de transporte e da produção, o esgotamento das fontes de matérias-primas e o deslocamento das populações alteram a matriz das localizac ões possíveis, influenciando as decisões locacionais. Essa dinâmica determina a estruturação das diferentes regiões do sistema nacional. As empresas alteram a localização da própria matriz, ou deslocam estrategicamente novas filiais no território, em função dos custos de transportes, da dotação regional de recursos e dos mercados. Percebe-se, portanto, que a teoria da localização se insere em um contexto dinâmico e não estático. 3

4 Esse dinamismo é muito mais rápido nos dias atuais, pelo progresso dos meios de comunicações e transportes. No passado, havia maior rigidez, quando a localização da empresa tendia a ocorrer nas fontes de matérias-primas ou junto do mercado consumidor mais relevante. Saber onde produzir com a máxima eficiência era de solução rela vamente fácil. A questão fundamental do desenvolvimento regional é saber por que as empresas se localizam em determinada área. Dada a tecnologia e a distribuição espacial dos consumidores e dos insumos, a fim de maximizar lucro, a empresa escolherá o local de menor custo de produção e de transporte. 4

5 TEORIAS DA LOCALIZAÇÃO Von Thünen: Teoria da Localização Agrícola; Utilizaçãootimizadadosrecursosagráriosecustosdetransporteparaosmercados; Ferramentas Analíticas:funçõesderenda emargemdecultivo. Alfred Weber: Teoria da Localização Industrial; Obtençãodalocalizaçãoidealparaminimizaçãodoscustosdetransporte; Orientaçãopela mão-de-obra; Ferramentas Analíticas:estimativadecustoseindicadores (QL). Christäller/Lösch: Teoria dos Lugares Centrais(mercados urbanos). Localizaçãoótimadeáreasdemercado(cidades). Ferramentas Analíticas:demanda espacial. Von Thünen No seu modelo: as terras possuem uma super cieuniformeemesmafertilidade; a mão de obra apresenta as mesmas qualificações e custos. a produção visa abastecer o mercado central único, em resposta aos preços. os produtores procuram ficar o mais próximo possível dos consumidores. há informação completa e maximização de lucro. a distribuição espacial dos centros urbanos influencia os preços, as rendas da terra, áreas de cul vo e as espécies cultivadas em cada zona. haverá tendência à aglomeração de algumas a vidades no centro urbano e dispersão de outras em direção das zonas rurais. a força aglomerativa é a acessibilidade ao mercado; as forças de dispersão são os custos dos aluguéis no centro e a maior disponibilidade de espaço e terras mais baratas em direção da periferia. 5

6 Os custos de transporte e as diferentes rendas de situação determinam a intensidade de cul vo em cada zona em funçãodadistânciadomercado. Quanto mais próximo es ver o cul vo do centro urbano, tanto mais as mais altas rendas possibilitam a realização de gastos com adubac ão, possibilitando maiores lucros. Na margem intensiva, a mais próxima do mercado, o gasto com adubação é máximo. A intensidade da agricultura decresce da margem intensiva para a periferia, pois a redução gradual das rendas não permite o uso de adubação no mesmo ritmo. Na margem extensiva, o cul vo éfeitocomfertilidadenatural. Melhorias tecnológicas, redutoras de custos, ampliam a fronteira agrícola. Constituem exemplos transportes mais baratos, como novas estradas, ferrovias e hidrovias, ou equipamentos e fer lizantes com preços mais acessíveis. As rendas de situação aumentam porque o alcance do produto e a área de mercado se amplia. 6

7 ALFRED WEBER (1909) Aaglomeraçãoocorre,principalmente,apartir de 3 fatores: Ocustodotransporte; O custo da mão-de-obra; Das forças de aglomeração. Embuscadereduçãodecustos; Maximizaçãodoslucros. Na teoria weberiana, a empresa procura a localização que minimize os custos salariais ou os custos de transporte de matérias-primas e de produtos acabados. Existem cinco situações possíveis: a) custos salariais constantes: a localização ó ma é a que minimiza os custos de transportes. Indústrias que perdem peso no processo produ vo tendem a se localizar junto à fonte da matéria-prima relevante; b) custos salariais variáveis e custos de transportes sem diferenças relevantes de um local para outro: a empresa escolherá o local de menor custo salarial. Indústrias com alto custo de trabalho por unidade de produto tendem a localizar-se junto ao mercado de trabalho; 7

8 c) variáveis os custos salariais e os custos de transporte: o somatório de todos os custos indicará a localização de menor custo; d) variáveis os custos salariais e os custos de transporte, com economias de aglomeração: tendência de localização no mercado consumidor relevante; e) localizaçãolivre: as indústrias se instalam em qualquer lugar, por u lizarem matérias-primas e trabalhadores disponíveis em todas as partes ao mesmo custo e qualificação. A tendência é a localização no centro urbano principal. A proximidade dos consumidores e de fornecedores e o acesso à informação privilegiada acabam produzindo maiores lucros. Tipos de Insumos e Produtos InsumosLocaisNão-transferíveis: Dependem apenas da localização; Ex: terra, clima, bens públicos locais. ProdutosLocaisNão-transferíveis: Devem ser consumidos localmente; Demanda local ; Ex: barbearias, produtos perecíveis... 8

9 InsumosLocais Transferíveis: Podem ser utilizados em outras localidades; Vantagem da localização depende do acesso à fonte de oferta; Ex: minerais, combustíveis, informação. ProdutosLocais Transferíveis: Acesso a mercados; Custos de transferência envolvidos; Demanda externa. ORIENTAÇÃO PELOS CUSTOS DE TRANSPORTES O espaço possui um papel fundamental na atividade econômica; PrincipaldeterminanteparaWeber. 9

10 O Triângulo Locacionalde Weber: C = ponto de consumo; M1 = fonte de M-P 1; M2 = fonte de M-P 2; P = ponto de custo total e de transporte mínimos; d1, d2 e d3 = distâncias; X, y e z = são vetores, forças de atração das fontes de M-P. ORIENTAÇÃO PELA MÃO-DE-OBRA A Orientação pela Mão-de-obra: SegundofatordalocalizaçãodeWeber; Mão-de-obra mais barata e mais próxima ao ponto de custo total de transporte mínimo; Por meio dos isovetores em torno das fontes de M-P e dos mercados consumidores; 10

11 11

12 CUSTOS DE TRANSPORTES x MÃO-DE-OBRA Possíveis entraves em locais onde a mão-de-obra é mais barata: Próximo a M2, entretanto com produtos locais nãotransferíveis? PróximoaM1,entretantocomM-Prestrita? PróximoaC,entretantocomM1ouM2não-transferíveis? PróximoaC,entretantocomCTmínimopróximoàM1ouM2? ORIENTAÇÃO PELAS FORÇAS DE AGLOMERAÇÃO Terceiraforçadeorientação; É levada em consideração quando o custo de transporte e da mão-de-obra foram desprezíveis. Acesso ao Mercado Indústrias de Serviços Escala de produção 12

13 Christaller, Lösch e seguidores A teoria do lugar central fundamenta-se na ideia de centralidade e de hierarquia urbana na formação das áreas de mercado. A função de um centro urbano é servir de lugar central, fornecedor de bens e serviços para sua área de influência. A vida comunitária organiza-se em núcleos urbanos e as atividades econômicas e sociais tendem a se aglomerar em centros. 13

14 Quanto menor o lugar: menor a distância entre um centro e outro, menor a área de influência, menor a população e maior o número de lugares centrais. 14

15 A rede de mercados de August Lösch A escolha locacional deve buscar o maior lucro e não o menor custo; Analisa a demanda com relação a distância; Considera a demanda como principal variável espacial; Cada bem possui um alcance máximo, determinado pelo custo de produção e a tarifa de transporte, unindo a porta da fábrica A e a fronteira da área de mercado, onde se tornará mais barato o consumo do bem produzido por uma fábricab, ao penetrar na sua áreademercado. A interseção da área de mercado de A com a de B determina a escala máxima da produção dobem,paracadaempresa,aumdadopreço. A interação das diferentes empresas, na busca da localização ó ma, produz o ótimoglobal. 15

16 Com a concorrência, formam-se as áreas de influência dos produtos e a rede de mercados, gerando o equilíbrio geral das localizações. No exemplo da produção de cerveja, Lösch traçou a demanda individual e, com ela, a área de mercado da empresa pica para esse produto, como se observa na Figura. A população se distribui no território de forma homogênea: o produto é único, a super cie éplana, os custos de transportes são idên cos em todas as direçõese os produtores maximizam lucros(lösch, 1957, p. 105). Para o consumidor localizado em R (e a fábrica em P), o preço de mercado será OR, o custo de transporte RP e a quan dade vendida no ponto R será RS. FÁBRICA A- localizada em P À medida que o consumidor se encontra mais distante da fábrica, opreço OP fica acrescido do custo de transporte e menores quan dades de cerveja serão vendidas. Junto a fabrica A, PQ caixas de cerveja são vendidas OP- preço da cerveja na porta da fábrica A 16

17 À medida que o consumidor se encontra mais distante da fábrica, o preço OP fica acrescido do custo de transporte e menores quan dades de cerveja serãovendidas. O preço limite para a cerveja produzida em P será OF, sendo PF o custo limite de transporte, o que determina o alcance máximo do bem. No ponto F, e adiante, nenhuma quan dade de cerveja proveniente da fábrica A, localizada em P, será vendida. 17

18 As vendas totais da fábrica A são o volume do cone produzido pela rotação do raio PF em torno do eixo das quan dades máximas demandadas na porta da fábrica, PQ, originando o cone de demanda de Lösch. 18

19 PERROUX POLOS DE CRESCIMENTO Baseia-se na constatação de que o crescimento não surge em toda a parte ao mesmo tempo, manifesta-se com intensidade variável em certos pontos, denominados pólos de crescimento; Propaga-se segundo vias diferentes e com efeitos variáveis no conjunto da economia; Considerava o crescimento econômico como o resultado de forças centrífugas e forças centrípetas a partir de determinados clusters de firmas e indústrias: opolo. 19

20 Os polos de Perroux são, inicialmente, polos no espaço econômico abstrato e pressupõem uma empresa motriz ou indústria motriz. INDÚSTRIA MOTRIZ Uma empresa motriz é uma empresa que é relativamente grande, gera impulsos significativos para a sua envolvente, tem elevada capacidade para inovar, e, finalmente, pertence a um sector de rápido crescimento ; Estas características asseguram à indústria motriz um crescimento mais rápido do que o conjunto da economia e uma elevada capacidade de reboque de outros setores produtivos; 20

21 POLOS DE CRESCIMENTO Projetando um polo de crescimento do espaço setorial para o espaço geográfico chegaremos ao polo de desenvolvimento num contexto regional. Apartirdestespolosirradiamefeitosdifusores ou de difusão, favoráveis ao desenvolvimento das áreas periféricas; 21

22 FORMAS DE IRRADIAÇÃO ITINERÁRIO: Espaço de aptidão natural a concentrar movimentos, é também uma cadeia de localizações e aglomerações humanas importantes. A localização de polos na extremidade reforçam a circulação ao longo do itinerário; INFRA-ESTRUTURA: Complexa de comunicações, justapondo as diferentes técnicas de transporte ao longo da história e os diversos modos de transporte; CORRENTE DE CIRCULAÇÃO: De pessoas, bens e serviços. A combinação destas três componentes que se reforçam mutuamente transformam um eixo de comunicação em um eixo de desenvolvimento. 22

23 HIRSCHMAN TRANSMISSÃO DO CRESCIMENTO Nosentidogeográficoocrescimentoédesequilibrado; Uma vez constituído os centros desenvolvidos, os novos empreendimentos tendem a nele se concentrar; Razõesparaanãodiversificaçãoespacialdosinvestimentos: Superioridaderegional; Formaçãoeducacional; Questõesculturais. A transmissão do crescimento ocorre por meio dos efeitos de polarização e de gotejamento: EfeitoPositivo: Dinamismo das regiões pólos faz com que aumente a demanda nas regiões periféricas. EfeitoNegativo: Fechamento das fábricas nas regiões periféricas em função da concorrência com os centros. 23

24 Os locais que apresentem níveis mais elevados de renda atraem das regiões mais atrasadas, capital e trabalho qualificado, polarizando o processo de desenvolvimento e realimentando os desequilíbrios. Em contrapartida, os centros, por meio do chamado gotejamento redirecionavam parte da sua renda gerada para as regiões mais atrasadas periferias(hirschman, 1961). Solução: Distribuição regional e investimento público para as regiões menos favorecidas; Investir em projetos chaves, ao invés de dispersar os investimentos; Priorizar investimentos públicos desconcentradores de renda. Obs.: No Brasil, os investimentos públicos nos centros dinâmicos historicamente foram mais numerosos. Ex: A sede da maioria das Estatais Brasileiras encontrava-se no SUDESTE. 24

25 Referências SOUZA, NaliJ. Desenvolvimento Regional. Cap. 2. Localização da atividade econômica. BECKMANN, Elizangela. Estudo da cadeia produtiva do arroz de Mato Grosso: impactos do setor de beneficiamento na economia regional em Dissertação de mestrado. UFMT,

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