Caderno de Idéias FORMAÇÃO DE REDES INTERORGANIZACIONAIS. CI0518 outubro, 2005

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1 Caderno de Idéias CI0518 outubro, 2005 INOVAÇÃO INTERATIV TIVA: CAPITAL AL SOCIAL, KNOWLEDGE SHARING ROUTINES E FORMAÇÃO DE REDES INTERORGANIZACIONAIS Anna Goussevskaia Rosiléia Milagres Ana Luiza Lara de Araújo Rafael Tello Centro Alfa Campus Aloysio Faria Av. Princesa Diana, 760 Alphaville Lagoa dos Ingleses Nova Lima, MG Brasil Tel.: Fax: rosileiam@fdc.org.br Este artigo foi elaborado pelas professoras Anna Goussevskaia e Rosiléia Milagres e pelos pesquisadores Ana Luiza Lara de Araújo e Rafael Tello. Seu conteúdo é de total responsabilidade dos autores, não tendo a Fundação Dom Cabral qualquer responsabilidade sobre opiniões nele expressas. A publicação deste artigo no Caderno de Idéias FDC foi realizada com autorização dos autores. A reprodução deste e dos demais Cadernos de Idéias da Fundação Dom Cabral é livre, desde que devidamente citadas as fontes. Para mais informações, favor contatar Angela Silva, pelo angelams@fdc.org.br.

2 Inovação interativa: capital social, knowledge sharing routines e formação de redes interorganizacionais INOVAÇÃO INTERATIVA: CAPITAL SOCIAL, KNOWLEDGE SHARING ROUTINES E FORMAÇÃO DE REDES INTERORGANIZACIONAIS 1 Anna Goussevskaia 2 Rosiléia Milagres 3 Ana Luiza Lara de Araújo 4 Rafael Tello 5 RESUMO Este artigo investiga as redes de inovação colaborativa, baseando-se nos conceitos de rotinas para o compartilhamento de conhecimento (GRANT, 1996; DYER; NOBEOKA, 2000) e capital social (CASAS, 2003; TSAI, 2000). O caso Genolyptus é examinado em particular a partir de pesquisa de campo qualitativa. Primeiramente, descrevemos o contexto institucional no qual essa rede se insere, enfatizando a longa tradição de cooperação do setor de Papel e Celulose e apresentando o processo de formação da rede. Examinamos, então, as formas de interação entre os membros, ou seja, suas rotinas referentes à difusão e à criação do conhecimento. Em seguida, avaliamos o desenvolvimento da confiança entre os parceiros do Genolyptus. Como principal resultado, encontramos evidências de que essas rotinas se relacionam ao capital social de forma dinâmica, por meio de mecanismos mútuos de retroalimentação. INTRODUÇÃO A concepção da inovação como um processo de aprendizado interativo (LUNDVALL, 1992) assume um papel importante no contexto atual, marcado por grandes transformações e pela quase impossibilidade de domínio de todas as competências necessárias para o alcance da competitividade. O processo de inovação requer, muitas vezes, a interação entre os agentes, através do desenvolvimento de capacitações específicas para o relacionamento e de capacitações técnicas (POWELL et al., 1996). Nesse ambiente, as redes de cooperação tecnológica, assim como outras formas de cooperação, constituem-se fontes de diferenciais competitivos (CHILD, 2001). As redes podem ser entendidas como arranjos entre organizações pautados por vínculos sistemáticos, que podem apresentar caráter cooperativo ou não. As empresas são formalmente independentes, e suas relações dão origem a uma forma particular de coordenação das atividades econômicas (BRITTO, 1999). Permitem, por possuírem uma estrutura flexível, um mix entre centralização e descentralização, que dá mobilidade à firma característica imprescindível em ambientes cuja característica básica é o dinamismo (GRANDORI; SODA, 1995). Na leitura de redes, particular importância é dada à questão do aprendizado (HAMEL, 1991; DOZ, 1996; INKPEN; BEAMISH, 1997; LARSSON et al., 1998). A teoria neoschumpteriana (EDQUIST, 1997; LUNDVALL et al., 2002; NELSON, 2004) entende o processo de 1 Este artigo foi apresentado no XXIX ENANPAD, em setembro, Professora, FDC e Warwick Business School. 3 Professora, FDC. 4 Pesquisadora, FDC. 5 Pesquisador, FDC. 1

3 Caderno de Idéias CI0518 aprendizado de uma forma dinâmica, procurando elucidar o comportamento proativo dos agentes. Aponta para o fato de que esse processo se refere a práticas localizadas, cumulativas e específicas a cada firma, o que se reflete nos diferentes níveis e tipos de aprendizado que cada agente apresenta, demonstrando sua capacidade em explorar as novas oportunidades tecnológicas com as quais se defronta. Assim, para explorar ao máximo a capacidade competitiva da rede, de forma que todos os participantes se beneficiem não só dos resultados comuns, mas também dos resultados específicos, as empresas devem ser capazes de instituir rotinas que levem à criação de uma forte identidade e que possibilitem o acesso rápido e fácil dos participantes ao conhecimento produzido nessa instância (DYER; SINGH, 1998; HOLMQVIST, 1999). Este artigo relata os resultados de uma pesquisa empírica que examina os processos de formação de uma rede interorganizacional e a criação de conhecimento nesse contexto. O enfoque é dado aos conceitos de rotinas de compartilhamento de conhecimento (knowledge sharing routines) (GRANT, 1996; DYER; NOBEOKA, 2000) e capital social (TSAI, 2000) como principais aspectos referentes à capacidade de inovação em rede. O artigo é estruturado da seguinte forma: as duas seções a seguir apresentam discussão teórica sobre knowledge sharing routines e capital social e seu papel fundamental no processo de criação de conhecimento em redes interorganizacionais. Depois disso, a metodologia e análise de caso são apresentadas. A seção final trata das principais conclusões da pesquisa, suas limitações e implicações teóricas e práticas. ROTINAS DE COMPARTILHAMENTO DE CONHECIMENTO ( (KNOWLEDGE SHARING ROUTINES) A abordagem evolucionária (EDQUIST, 1997; FREEMAN, 2002; LUNDVALL et al., 2002) enfatiza o caráter sistêmico da inovação, uma vez que essa dificilmente ocorre totalmente dentro de uma única organização. Além disso, é um processo que está sujeito ao arranjo institucional em que se insere a economia, o qual determina de que forma as pessoas se relacionam e utilizam seu conhecimento (LUNDVALL et al., 2002). Sob esse ponto de vista, a inovação é entendida como resultado do aprendizado que ocorre ao longo das rotinas diárias e geralmente quando vários agentes se unem e utilizam seus conhecimentos de maneira complementar para construírem algo novo (LUNDVALL, 1992). Nesse sentido, inovações e rotinas não são conceitos ou práticas organizacionais contraditórios (NELSON; WINTER, 1982). O conceito de rotinas é um elemento fundamental na perspectiva neoschumpeteriana, para a qual a firma é uma organização que tem por objetivo responder a problemas relacionados ao conhecimento. Mais que isso, é um conceito que possibilita a explicação dos fenômenos centrais a essa teoria variação, seleção e transmissão e, portanto, é identificado como sua unidade de análise central (BECKER, 2002, p.3). A origem de rotinas advém do aprendizado dos agentes, seu conhecimento anterior, seu sistema de valores e seus preconceitos (DOSI; NELSON, 1994). Rotinas podem ser entendidas como aquilo que é regular e previsível em uma organização que ajuda a firma a enfrentar novas questões. As rotinas representam estabilidade para a organização, mas, ao mesmo tempo, mostram-se como elementos que permitem mutação e que são passíveis de escolha e seleção (FELDMAN, 2000). Tratase, portanto, de padrões flexíveis, pautados por escolhas alternativas, e de padrões interativos, isto é, coletivos. Tais rotinas podem ser entendidas, portanto, como padrões recorrentes de interação (BECKER, 2002, p.11). Como são intensivas em conhecimento e informação, elementos esses que se encontram distribuídos em diferentes indivíduos ao longo da organização, as rotinas apresentam-se dispersas (COHEN; BACDAYAN, 1994). Esse ponto não só reforça seu caráter coletivo, mas também lhe atribui complexidade e dificuldade em sua identificação. Particular importância dada a rotinas tem sido levantada por aqueles autores (NELSON; WINTER, 1982; COHEN; LEVINTHAL, 1990; 2

4 Inovação interativa: capital social, knowledge sharing routines e formação de redes interorganizacionais NONAKA; TAKEUCHI, 1995) que têm se dedicado a questões relacionadas ao aprendizado. Sugere-se que as rotinas organizacionais estão na essência da firma e que o aprendizado entre elas pode acontecer sempre que desenvolverem e adaptarem rotinas para a busca de novos conhecimentos (DYER; NOBEOKA, 2000; ZOLLO; WINTER, 2002). Nesse sentido, surge o conceito de knowledge sharing routines, que é entendido como instrumento de interação entre agentes que permitem a transferência, recombinação ou criação de conhecimento especializado (GRANT, 1996). A despeito das possibilidades que as knowledge sharing routines abrem para as empresas que participam de redes, vale ressaltar que a capacidade de absorção de conhecimentos (COHEN; LEVINTHAL, 1990; LANE; LUBATKIN, 1998) é um conceito central nesse processo. Segundo Cohen e Levinthal (1990), existe uma condição necessária para que a firma seja bem-sucedida na absorção, entendimento e exploração de conhecimentos que estejam dentro e fora de suas fronteiras. Essa condição refere-se ao desenvolvimento interno de expertises que articulam com agentes em desenvolvimento. CAPITAL AL SOCIAL Ao considerarmos as redes, é preciso repensar o comportamento dos agentes, uma vez que elas pressupõem um certo grau de confiança mútua e reciprocidade de ações, minimizando comportamentos oportunistas. No mercado, as normas baseiam-se em informações disponíveis sobre preços de produtos e fatores. Esse tipo de informação possui valor estratégico e reforça o oportunismo presente na conduta empresarial, convertendo a barganha entre agentes com informações assimétricas no principal mecanismo de coordenação das atividades econômicas (BRITTO, 1999). A firma funciona como mecanismo de controle com normas de operação baseadas em regras definidas, construídas a partir de uma estrutura de autoridade. Os procedimentos praticados internamente, as hierarquias, os controles administrativos e os mecanismos de autoridade são os elementos que sustentam o processo de coordenação. As redes, no entanto, funcionam com base em controles, cujos alicerces se fundamentam tanto em tradições consolidadas, definidas a partir de estruturas de autoridade, quanto em valores e crenças dos agentes envolvidos (ALTER; HAGE, 1993; NEWELL; SWAN, 2000). Deve-se acrescentar ao conceito de confiança o entendimento que se tem sobre um ativo construído a partir da experiência acumulada pelos agentes ao longo do processo. A confiança, portanto, é um produto do aprendizado relacional. Esse relacionamento leva à criação de confiança mútua e de uma reputação vinculada à sustentabilidade do relacionamento (GULATI, 1995; DYER; SINGH, 1998). A criação de confiança mútua minimiza a incerteza comportamental, que está associada a posturas oportunistas adotadas pelos agentes. Segundo Barney e Hansen (1994), confiança é a certeza mútua de que nenhum parceiro irá explorar as vulnerabilidades do outro (p.176). Em uma rede orientada à criação e apropriação do conhecimento, a questão da confiança inclui também a criação de um capital conjunto. Para tanto, partiu-se do conceito de capital social, no qual a dimensão relacional também é considerada (DYER; SINGH, 1998; TSAI, 2000). Grootaert e Van Bastelaer (2002) definem esse conceito como instituições, relações, atitudes e valores que governam as interações entre pessoas e contribuem para o desenvolvimento econômico e social. Já Kale, Singh e Perlmutter (2000) referem-se ao capital social como as capacidades de aliança que têm a ver com o aprendizado obtido pela empresa em como gerir e participar de uma rede, assim como em auferir ganhos. Esse tipo de capital social ou relacional foi denominado, no âmbito da presente pesquisa, como capital relacional ex-ante, ou seja, a característica dos agentes apresentada antes da formação de uma rede específica. Essas condições impõem a necessidade de se avaliar o nível de confiança estabelecido entre as parceiras. Acredita-se, nesta pesquisa, que, quanto maior esse ativo, maior a facilidade de criação de rotinas de compartilhamento de conhecimento, assim como, quanto maior o número de rotinas que facilitem a 3

5 Caderno de Idéias CI0518 comunicação, a criação de uma linguagem comum e que gerem proximidade, maior a criação de confiança. Portanto, a confiança não só permite a formação das redes e de suas rotinas de compartilhamento de conhecimento, como também decorre do relacionamento estabelecido, contribuindo, assim, para a acumulação do capital relacional ex-post, ou seja, desenvolvido durante a vida de uma rede específica. METODOLOGIA Para explorar as questões propostas nesta pesquisa, referentes ao processo de formação e desenvolvimento de rede e criação de conhecimento, foi conduzido o estudo de caso de uma rede orientada à criação de conhecimento, Genolyptus (Rede Brasileira de Pesquisa do Genoma de Eucalyptus). A escolha do caso deu-se em função da oportunidade única que essa rede específica proporciona para examinar os processos de colaboração interorganizacional e a criação de conhecimento (STAKE, 1995; BRYMAN, 2001). A coleta de dados foi feita com base em análise de documentos e em entrevistas semi-estruturadas, realizadas em três empresas, em cinco universidades e na Embrapa, num total de nove entrevistas. Essa constituiu a primeira fase do trabalho de campo, ocorrida entre dezembro de 2004 e março de Foram entrevistados pesquisadores seniores das universidades bem como os coordenadores do projeto nas empresas. A duração das entrevistas variou de 45 a 140 minutos. Todas as entrevistas foram gravadas e transcritas. O primeiro ponto abordado durante as entrevistas foi o histórico de formação da rede, isto é, solicitamos ao entrevistado que relatasse o processo de constituição da rede Genolyptus e o ingresso de sua instituição. Em seguida, focamos nos objetivos estratégicos da rede e específicos da instituição, procurando investigar sua evolução até o momento. Em terceiro lugar, investigamos a questão da confiança entre os parceiros da rede, tentando estabelecer conexões e/ou distinções sobre esse aspecto antes e depois do início da rede. Então, examinamos a estrutura do Genolyptus, assim como as rotinas que possibilitam a troca de informações e o compartilhamento de conhecimento entre os membros. Por fim, analisamos aspectos característicos do ambiente tecnológico e institucional nos quais a rede se insere. A análise do material empírico foi feita com a ajuda do software NVivo, um instrumento para tratamento de dados qualitativos. ESTUDO DE CASO GENOLYPTUS Contexto institucional As características institucionais são importantes no estabelecimento de uma rede e de sua estrutura. Segundo Casas (2003), a construção de confiança entre os atores está ligada à existência de empresas maduras, com experiência na construção de conhecimento em conjunto. O capital social é formado pela continuidade de trabalhos em conjunto em um setor, e sua análise deve considerar a história e evolução do mesmo (CASAS, 2003; CHUNG; SINGH; LEE, 2000). O setor florestal tem a tradição de compartilhar informações. Por exemplo, existem fóruns organizados por institutos de pesquisa (IPEF e SIFI 6 ) para a troca de conhecimentos entre concorrentes. O fenômeno recente da busca das empresas por fusões e aquisições contribui para o aumento do bom relacionamento entre concorrentes no setor, isso porque algumas empresas são controladas por mais de um grupo. Desse modo, o conhecimento desenvolvido na empresa adquirida é compartilhado entre as proprietárias, e isso acaba aproximando-as e favorecendo o trabalho conjunto e a formação de redes no setor. A comunicação e a confiança já estão de tal forma desenvolvidas no setor, que a solução de alguns problemas técnicos ou o apoio a pesquisas são dados nos laboratórios dos concorrentes, como relata o pesquisador de uma empresa: Alguns equipamentos não podem sair, mas eles são abertos. Se pedirem para fazerem uma análise, fazemos tranqüilamente. Está dando certo (o Genolyptus) porque já funcionava assim. Já existia uma 6 IPEF é o Instituto de Pesquisa e Experimentação Florestas e SIF é a Sociedade de Investigação Florestal. 4

6 Inovação interativa: capital social, knowledge sharing routines e formação de redes interorganizacionais liberdade. O setor, apesar de bastante competitivo, não é voraz. Cada um, mais ou menos, tem o seu mercado. O regime tecnológico (BRESCHI; MALERBA, 1997) em que o Genolyptus se insere marca também seu contexto institucional. A base de conhecimento no Genolyptus envolve tanto a genética clássica quanto a genômica considerada como um novo paradigma tecnológico para o qual as trajetórias ainda não foram consolidadas. A percepção em relação ao potencial do projeto é de que ele produzirá resultados importantes que trarão grandes benefícios para as instituições participantes. A visão é a de que as instituições não participantes do Genolyptus terão uma defasagem muito grande em relação às participantes. Pressuponha-se que os desdobramentos posteriores terão uma alta correlação com o que está sendo gerado nesse projeto, o que, conforme sugerem Breschi e Malerba (1997), denota o alto grau de cumulatividade presente nesse tipo de conhecimento. A apropriabilidade também é vista como alta na medida em que a expectativa das empresas é de que elas tenham grandes chances de proteger o que foi gerado, em particular nos desenvolvidos subseqüentes (competitivos). Dyer e Singh (1998) destacam o papel do contexto institucional para a formação do capital social, uma vez que os mecanismos embutidos nesse contexto, tais como regras formais ou controles legais e regras informais ou controles sociais, são capazes de conter oportunismo e encorajar comportamento cooperativo entre os atores do setor. No caso do setor florestal, destaca-se o contexto caracterizado pelo forte capital social e a orientação para cooperação, a qual teve influência sobre o processo de formação da rede Genolyptus, como será discutido na seção seguinte. Formação da rede A Rede Genolyptus teve início, formalmente, em fevereiro de O fato de a genômica ser um novo ramo da ciência e de sua pesquisa ser cara e ainda pouco aplicada gera muitos riscos para o investimento individual das empresas; por outro lado, esperam-se altos retornos decorrentes da pesquisa. A idéia foi formar uma rede pré-competitiva de pesquisa, que distribuiria os gastos e reduziria o risco de cada empresa. Em novembro do mesmo ano, foi realizada a primeira reunião para discussão do anteprojeto, para a qual todas as empresas do setor foram convidadas, além dos pesquisadores das universidades, que foram chamados pelo coordenador. Os pesquisadores foram selecionados com base nos relacionamentos prévios, produtividade e capacidade de contribuição para o projeto (complementaridade de recursos). Coincide também com essa época o lançamento dos Fundos Setoriais do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) em particular o Fundo Verde e Amarelo, cujo papel foi decisivo para a formação da rede, uma vez que propiciou recursos para seu financiamento. O projeto final da Rede Genolyptus foi, então, submetido à apreciação em março de 2001 e aprovado em outubro do mesmo ano, com prazo inicial de duração de seis anos. A participação das empresas era fundamental para o funcionamento do projeto, pois, além de apresentarem suas necessidades e apoiarem na definição dos objetivos, elas possuem excelentes materiais genéticos, grandes áreas de teste e melhoristas experientes e qualificados, fatores essenciais para o sucesso do projeto. Por isso, quanto maior o número de empresas, maiores as possibilidades de pesquisa e maior a abrangência do projeto. Como o pesquisador de uma das universidades integrantes da rede destacou: No meu caso, especificamente, eles cedem o material genético, e a gente faz a avaliação para a resistência. E a pesquisa, nesse caso, é feita dessa maneira. Porque a maioria dos testes e dos bio-ensaios é feita aqui [na Universidade]. Mas nós precisamos do material genético que está nas empresas. Ainda houve a entrada de novas empresas na rede após o encerramento do período de entrada, isso porque várias empresas foram adquiridas e aumentaram os recursos da rede. Dois casos foram a aquisição da Bahia Sul Celulose, pela Suzano, e a compra da Ripasa, pela Suzano e VCP. No final de 2002, a empresa portuguesa Portucel e seu laboratório de 5

7 Caderno de Idéias CI0518 pesquisa, a RAIZ, mostraram interesse em integrar a rede. A empresa poderia contribuir para a melhoria do projeto com suas pesquisas e materiais genéticos do eucalipto Glóbulos, o qual se adapta apenas ao clima temperado. A Portucel já foi sócia da Suzano, e o fato de existir relacionamento entre os pesquisadores das duas empresas contribuiu ainda mais para a entrada da empresa portuguesa na rede. A estrutura final da rede engloba 13 empresas, sete universidades e a Embrapa (três centros) em caráter nacional. As instituições participantes são apresentadas na tabela abaixo. A formação de redes de empresas é um fenômeno que vem crescendo atualmente. As empresas buscam realizar parcerias com TABELA 1 Instituições participantes da rede Genolyptus Empresas Aracruz Celulose S.A. Bahia Sul Celulose S.A. Celmar S.A. Indústria de Celulose e Papel Celulose Nipo-Brasileira S.A. CENIBRA International Paper do Brasil Ltda. Jarcel Celulose S.A. Klabin/Riocell Lwarcel Celulose e Papel Ltda. Universidades e Centros de Pesquisa Embrapa (Cenargem, CNPF E CNPAF) Universidade Católica de Brasília Universidade Estadual de Campinas Universidade Estadual de Santa Cruz Universidade Federal de Goiás Universidade Federal de Lavras Universidade Federal de Viçosa Universidade Federal do Rio Grande do Sul Rigesa Celulose, Papel e Embalgens Ltda. Veracel Celulose S.A. Votorantim Celulose e Papel S.A. Zanini Florestal Ltda. Grupo Portucel Soorcel* Nota: * Empresa não faz parte da formação original da rede. concorrentes e outras empresas do setor. A importância de participação em redes interorganizacionais para criação do conhecimento foi destacada repetidamente na literatura (ALTER; HAGE, 1993; RING; VAN DE VEN, 1994; GRANDORI; SODA, 1995; DODGSON, 1996; CHILD, 2001). Muitas vezes, não mais a organização, mas a rede interorganizacional constitui locus de inovação. Dessa maneira, a criação do conhecimento ocorre nas interseções entre empresas, universidades, laboratórios de pesquisa, fornecedores e clientes (POWELL et al., 1996, p.118). Nesse sentido, Genolyptus é um exemplo de rede orientada à criação de conhecimento. Segundo Chung et al. (2000), os relacionamentos prévios (formais e informais) que organizações e pessoas possuem têm papel fundamental na formação e desenvolvimento de uma rede. Os relacionamentos e a cooperação anterior entre empresas também são destacados como influentes no processo de estabelecimento de redes (GULATI, 1995; KALE et al., 2000). Além de laços formais entre empresas, a influência dos relacionamentos informais ou interpessoais dos atores envolvidos foi examinada nos estudos existentes (KREINER; SCHULTZ, 1993; LIEBESKIND, et al., 1996). Tudo isso aponta para a importância do capital social ex-ante (como definido no referencial teórico dessa 6

8 Inovação interativa: capital social, knowledge sharing routines e formação de redes interorganizacionais pesquisa) para se entender o processo de formação de rede. Tsai (2000) distingue entre dois componentes do capital social: o componente estrutural e o componente relacional. Essa definição mais detalhada do capital social torna-se útil para analisar o processo de formação da Rede Genolyptus. O componente estrutural do capital social consiste da posição que o ator ocupa dentro da rede (por exemplo, posição central ou periférica) e de sua influência associada (por exemplo, à reputação). No caso Genolyptus, a figura do coordenador da rede tem papel crucial tanto na formação quanto no desenvolvimento da rede. Os relacionamentos do coordenador com os pesquisadores e as empresas tiveram efeito significativo tanto na escolha dos membros que integrariam a rede quanto na atração de agentes importantes para o seu sucesso. A liderança que o coordenador do projeto Genolyptus possui parece natural por vários motivos: ele teve a idéia e foi o principal responsável pela organização do projeto, sua experiência com genômica de eucaliptos é reconhecida e sua capacidade técnica é valorizada por todos os entrevistados. Um pesquisador universitário aponta: (...) o [coordenador], que, para mim, no Brasil e no mundo, é o que mais conhece de genômica de eucalipto e então não tinha como. Tinha que ser ele mesmo o coordenador. Além disso, o coordenador possui boas relações com pesquisadores de universidades e empresas, além de possuir canais para conversar com o governo, o que foi fundamental para o estabelecimento da rede em seus moldes atuais. Pode-se dizer que esse componente do capital social já existia entre os participantes do Genolyptus, mesmo antes de sua formação, e que esse foi um ponto determinante para sua constituição. A confiança girava muito em torno da figura do coordenador e estava alicerçada na reconhecida competência técnica dos membros. O componente relacional do capital social exante (TSAI, 2000) manifestou-se através da existência das relações próximas entre pesquisadores na área e de experências prévias entre as empresas. Assim, grande parte dos integrantes da rede já se conhecia antes do projeto. Muitos pesquisadores haviam frequentado as mesmas universidades ou trabalhado juntos em outros projetos ou empresas. Percebe-se também que a confiança dos pesquisadores em seus pares, decorrente de trabalhos prévios, e das empresas nos pesquisadores das universidades, resultado de longos períodos de cooperação, reduziu a incerteza sobre a rede, estimulando a entrada das empresas e sua cooperação com concorrentes. Esses resultados corroboram pesquisas como as de Kreiner e Schultz (1993) e de Liebeskind et al. (1996), que destacaram o papel essencial das relações informais entre atores, pricipalmente no âmbito de pesquisa. Em grande medida, a pesquisa de campo aponta que existia um capital relacional exante a formação da rede associado às experiências anteriores dos parceiros, seus contatos formais e informais bem como à sua reputação técnica. Enfim, é impossível negar a importância da dimensão relacional para a formação de uma rede como o Genolyptus, em que os parceiros se expõem muito, disponibilizando material genético, trocando informações, experiências e conhecimento. A presença de empresas concorrentes e de grande porte realça a questão da confiança, uma vez que esta tem a capacidade de evitar ou mesmo impedir a possibilidade de comportamentos oportunistas o que não seria assegurado apenas pelos mecanismos legais e de governança. Nesse ponto, vale a pena ressaltar o contexto institucional do setor florestal no Brasil, conducente à acumulação do capital relacional, ou seja, o contexto do setor favoreceu a existência do capital social ex-ante a formação da rede e definiu em grande medida o processo de formação da rede (DYER; SINGH, 1998). Compartilhamento de conhecimento na rede O objetivo geral da rede Genolyptus é a geração de um patrimônio de informações e de recursos biológicos para o descobrimento, mapeamento e determinação de função de genes de importância econômica em Eucalyptos, com ênfase em qualidade da madeira e resistência a doenças, visando à 7

9 Caderno de Idéias CI0518 efetiva incorporação de novas tecnologias genômicas nos programas de melhoramento e produção florestal. Assim, o foco primordial da rede é gerar conhecimento que seja útil para a atividade produtiva de forma que não tenha apenas valor acadêmico. Portanto, especial atenção nesta pesquisa foi dada às knowledge sharing routines (GRANT, 1996; DYER; NOBEOKA, 2000; ZOLLO et al., 2002). As principais rotinas estabelecidas pela rede Genolyptus são as reuniões anuais, cursos, relatórios, reuniões técnicas, reuniões do Conselho Deliberativo (formado por representantes de todas as organizações integrantes da rede), s, telefonemas, encontros em congressos, troca de material e visitas recíprocas. Por exemplo, as reuniões do corpo técnico são marcadas de acordo com a necessidade e costumam acontecer em torno de um tema. Têm por objetivo acompanhar o andamento de cada subprojeto. Além desse fórum, há comunicação constante entre as equipes. Dentre elas, destacam-se as visitas entre as instituições envolvidas no projeto. O pesquisador de uma das universidades ressaltou: Eu já visitei várias empresas. Sempre a gente faz uma reunião perto de alguma empresa para ter um dia de campo, para visitar os cruzamentos. Para visitar a planta de produção, quando é possível, porque também nem sempre é possível entrar nessas indústrias. Mas é muito legal visitar os laboratórios. O que é que eles têm e o que é que eles não têm. Eu conheço vários já. Existe uma troca muito grande. Quanto aos relatórios como meio de troca de informações, faz parte das atribuições do coordenador da rede construir um sumário executivo das atividades, contendo as informações sobre os diferentes subprojetos e seu andamento. Esses relatórios, no entanto, não esgotam a necessidade de informações. À medida da necessidade de cada participante, são feitos follow-ups. O grande fórum de troca na rede é informal, notadamente através de s (Genolyptus possui uma rede de s do projeto) e telefonemas. No âmbito das rotinas da rede Genolyptus, puderam-se perceber algumas características destacadas por Dosi e Nelson (1994). As rotinas mencionadas são repetitivas e frutos de padrões interativos, isto é, são coletivas e apresentam um caráter regular e previsível (ex.: encontros anuais, relatórios, cursos). Mas, ao mesmo tempo, apresentam uma dinamicidade e evoluíram com a experiência e aprendizado dos participantes ao longo do desenvolvimento do projeto. Tal aspecto confirma sua característica de deliberação, envolvendo busca por melhores maneiras de se trabalhar (NELSON; WINTER, 1982). Um exemplo claro refere-se ao uso de uma nova tecnologia para a área a espectrometria com infra-vermelho. As regras estabelecidas surgiram a partir da necessidade e da disposição do grupo para compartilhar, pois não havia um regime preestabelecido. Há também as rotinas que se referem a procedimentos padrões, que têm por objetivo dar regularidade e praticidade ao desenvolvimento da rede. Desse modo, podem ser entendidas as reuniões do Conselho Deliberativo e a participação da Funarbe como órgão administrativo da rede. Sua reputação, ligada à credibilidade e à capacidade de gestão, garante o funcionamento no dia-a-dia da rede e traz o conteúdo operacional ligado às rotinas. Já as reuniões do corpo técnico, a reunião anual, os cursos, a criação da página para comunicação e as trocas de s representam fóruns que visam à transferência e ao compartilhamento de conhecimento. São marcadamente informais e surgem de acordo com as necessidades dos subprojetos e equipes envolvidas. Apresentam caráter coletivo e repetitivo (COHEN; BACDAYAN, 1994). São deliberadas e planejadas à luz das necessidades da rede. Como se trata de uma rede que envolve empresas concorrentes, a existência dessas rotinas garante uma maior previsibilidade em relação ao comportamento dos agentes que a compõem e, portanto, oferecem maior garantia de que os objetivos estabelecidos pela parceria serão alcançados. O capital relacional ex-ante; discutido na seção anterior, constituiu um fator fundamental para o surgimento e desenvolvimento dessas rotinas, uma relação 8

10 Inovação interativa: capital social, knowledge sharing routines e formação de redes interorganizacionais apoiada pelas pesquisas existentes, tais como a de Kale et al. (2000). Outro aspecto importante para a formação de knowledge sharing routines, que emergiu a partir da análise, consiste na capacidade de absorção (COHEN; LEVINTHAL, 1990; DYER; SINGH, 1998; LANE; LUBATKIN, 1998) dos parceiros em função de investimentos prévios nas tecnologias e no conjunto de conhecimentos envolvidos. Como um dos entrevistados apontou: A troca de conhecimento existe, mas não é numa intensidade muito grande. Nem todas as empresas têm uma competência técnica no nível das universidades para estar discutindo de igual para igual. Com o desenrolar da rede, a capacidade de absorção dos participantes também se desenvolveu. Por exemplo, as reuniões técnicas foram cruciais para emergência de uma linguagem única e o nivelamento dos conhecimentos dos participantes. O técnico de uma das empresas também ressaltou: Todo mundo é obrigado, seja da universidade ou da empresa, a entender um pouquinho de genoma (...) Começou a ter esse nivelamento de linguagem e isso foi muito legal. E então você chega numa reunião e tem cinco ou dez coisas que você nunca ouviu falar. Mas é importante que sejam só cinco ou dez, porque você já tem certeza de que você já sabe mais ou menos do que é que se trata. Dessa maneira, a capacidade de absorção não só teve efeito inicial para a formação de knowledge sharing routines, como também se desenvolveu através do processo de troca de conhecimento proporcionado pelas mesmas. Esse processo deu-se de maneira semelhante à proposta por Lubatkin et al. (2001). Criação de capital relacional Os resultados da pesquisa também permitem examinar o processo através do qual o capital relacional ex-post é criado. Primeiramente, destaca-se a contribuição das knowledge sharing routines para viabilizar fluxo de conhecimento e de aprendizagem, resultando em criação de conhecimento, ou seja, os resultados esperados do projeto. A relação entre as knowledge sharing routines e a acumulação do capital relacional pode ser percebida no trecho de entrevista abaixo. Um dos itens que está no projeto é que todo mundo contribui com material genético. É um item importante do projeto e que tem funcionado bem. Desse modo, as empresas contribuíram com os genitores e, pelo processo de recombinação e geração de novas descendências, a rede tomou posse de novas descendências. Essas são únicas e são propriedade de todos. Como conseqüência, na avaliação dos entrevistados, as metas do projeto têm sido cumpridas até então, de acordo com o cronograma preestabelecido, proporcionando, acima de tudo, bons resultados científicos. Essa é uma avaliação parcial, cabe ressaltar, já que o projeto tem duração prevista até Dessa maneira, o fato de os objetivos propostos pela rede estarem sendo alcançados reforça a confiança entre os parceiros, estimulando novas alianças. Casas (2003) argumenta que, quando se atingem os objetivos, as interações entre os membros de uma rede não terminam, mas assumem posteriormente outras formas e uma dinâmica diferente. Outro aspecto importante que se destacou na criação do capital social é a maneira como se dá o processo de colaboração, avaliado como extremamente harmônico pelos entrevistados. O caráter pré-competitivo do projeto não pode ser subestimado nesse sentido, ou seja, é preciso ter em mente que vem sendo desenvolvido um conhecimento universal, sem uma aplicação produtiva muito clara competitiva até o momento. Esse é um fator que, sem dúvida, coloca as instituições numa posição muito mais confortável, e impacta o estado geral de confiança entre os parceiros. O representante de uma das empresas comentou: O pré-competitivo facilita a questão da confiança. Não dá para cada um seguir o seu rumo. Arino e de la Torre (1998) e Kumar e Nti (1998) destacaram precisamente esses dois processos através dos quais a dimensão relacional do 9

11 Caderno de Idéias CI0518 capital social poderia ser reforçada: as discrepâncias do processo de colaboração, ou seja, há ou não há insatisfação com o processo no que se refere ao lado relacional por parte dos parceiros, e as discrepâncias de resultados, ou seja, a avaliação pelos parceiros dos resultados gerados pelo projeto conjunto julgados contra as metas estabelecidas. No caso da rede Genolyptus, as rotinas de compartilhamento de conhecimento proporcionaram o fluxo de conhecimento e a possibilidade de aprendizagem, que refletiu em metas atingidas. Por outro lado, a maneira como a rede se desenvolveu até o momento, considerando seu caráter pré-competitivo, foi percebida favoravelmente pelos participantes, resultando em aumento de confiança. CONCLUSÕES Nesta pesquisa, foi proposto examinar o processo de formação e desenvolvimento de uma rede interorganizacional orientada para a criação de conhecimento. A análise de material empírico indicou uma série de elementos que influenciaram esse processo e permitiu estabelecer alguns relacionamentos entre eles. A figura 1 apresenta a relação esquematizada dos principais elementos que emergiram a partir da análise. Assim, observou-se a existência de capital social ex-ante em seus componentes estrutural e relacional. Esse capital social em grande medida foi determinado pelo contexto institucional no qual a rede foi inserida. O capital social ex-ante, por sua vez, teve influência significativa sobre a maneira como se deu o processo de formação de rede, ou seja, a seleção e integração dos seus participantes. O componente relacional do capital social exante com a capacidade de absorção existente moldaram o processo de emergência e formação de rotinas de compartilhamento de conhecimento. Essas rotinas, por sua vez, tiveram papel fundamental no processo de fluxo de conhecimento e aprendizagem, que contribuiu para a obtenção de resultados esperados quanto à produção do conjunto do conhecimento. Isso refletiu em aumento da capacidade de absorção das organizações integrantes da rede, tanto empresas quanto universidades, e em desenvolvimento do capital relacional ex-post da rede. Outro processo responsável por acumulação do capital relacional ex-post foi a maneira como se deu o desenvolvimento da rede, no que se refere aos relacionamentos entre os participantes. O desenvolvimento harmônico e a ausência de conflitos proporcionaram avaliações positivas dos intergrantes da rede, aumentando o nível de confiança e colaboração. Os resultados deste estudo têm implicações para a pesquisa de redes interorganizacionais e, especificamente, colaboração e aprendizagem em rede. Os estudos existentes, de maneira predominante, concentraram-se em examinar a capacidade de criação de conhecimento em redes a partir das características do próprio conhecimento (C. F. MOWERY; OXLEY, 1996; LYNSKEY, 1999; SIMONIN, 1999). A abordagem deste estudo visa ao processo, e não somente ao resultado, da criação do conhecimento, e focou-se em processos sociais envolvidos, como desenvolvimento de rotinas e capital relacional. Dessa maneira, o presente estudo estende as pesquisas existentes nessa área, embora escassas, tais como as de Holmqvist (1999; 2003), Dyer e Nobeoka (2000) e Lubatkin et al. (2001), uma vez que esses estudos examinam de uma maneira empírica os relacionamentos entre rotinas de compartilhamento de conhecimento e criação de capital relacional no contexto longitudinal de desenvolvimento da rede. No que se refere às rotinas, pode-se afirmar que elas desempenharam um papel central no desenvolvimento da rede. A rede Genolyptus contou com um conjunto delas, que foi criado no ato da confecção da parceria. Elas tornaram claros os procedimentos a serem adotados, gerando segurança para o desenvolvimento da parceria. A rede contou também com um outro conjunto de rotinas, que foi se desenvolvendo ao longo do processo de interação e aprendizagem. Este último, aderente às características dinâmicas da rede, foi se colocando à medida que os acontecimentos iam se desenvolvendo e exigindo adaptações. Confirmaram-se, portanto, ao longo da pesquisa, as características das rotinas apontadas pela literatura. 10

12 Inovação interativa: capital social, knowledge sharing routines e formação de redes interorganizacionais No que se refere a novos estudos na área, percebeu-se a importância de trabalhos que abordem especificamente as rotinas de compartilhamento de conhecimento. Grande parte das referências bibliográficas citadas neste estudo e nas apresentadas na literatura em geral concentram-se nas análises das rotinas, não particularizando aquelas ligadas ao compartilhamento de conhecimento. Esta pesquisa também tem implicações para a prática executiva, uma vez que examinou um conjunto de características referentes à criação cooperativa de conhecimento. A natureza da interação entre parceiros tornase crucial para que a produção de conhecimento em colaboração seja bem-sucedida. É importante compreender que tais interações que perpassam os limites organizacionais estão imersas no contexto específico das organizações, assim como de seus respectivos setores e ambientes institucionais. Além disso, essas interações são conduzidas não apenas pelas regras formais especificadas nos contratos e acordos, mas também e principalmente pelas regras que emergem das experiências, as quais dependem dos critérios de validação e justificação próprios de cada comunidade. Em outras palavras, como demonstrado neste estudo, é importante entender como as pessoas envolveram-se em uma atividade colaborativa, como elas aprendem por meio de suas atividades diárias e como os significados e entendimentos compartilhados emergem, dado que esses processos definem e modelam, em última instância, o conhecimento gerado em colaboração. Nesse ponto, cabe ressaltar as limitações dessa pesquisa relativas à escolha de uma metodologia baseada em estudo de caso. Embora ela possua generabilidade limitada, acredita-se no valor da pesquisa idiográfica (TSOUKAS, 1989), no sentido de que ela proporciona os insights valiosos sobre fenômenos sociais que podem ser aplicados em outros contextos e situações. Entretanto, propõe-se, para as pesquisas futuras, efetuar análises semelhantes em outros setores, uma vez que o contexto institucional mostrou-se extremamente influente na explicação de processos de formação de rede e criação de conhecimento. Formação e desenvolvimento da rede Ex-ante Ex-post Contexto institucional Capital social Dimensão estrutural Dimensão relacional Ex-ante Ex-post Knowledge sharing routines Capacidade de absorção Figura 1 Os elementos influentes na formação e desenvolvimento da rede 11

13 Caderno de Idéias CI0518 REFERÊNCIAS ALTER, C.; HAGE, J. Organizations working together. London: Sage, ARINO, A.; DE LA TORRE, J. Learning from failure: towards an evolutionary model of collaborative ventures. Organization Science, v. 9, n. 3, p , BARNEY, J.; HANSEN, M. Trustworthiness as a source of competitive advantage. Strategic Management Journal, v. 15, p , BECKER, M. The concept of routines twenty years after Nelson and Winter (1982). A review of the literature. Druid Working paper, n , BRESCHI, S.; MALERBA, F. Sectoral innovation systems: technological regimes, schumpeterian dynamics and spatial boundaries. In: EDQUIST, C. Systems of innovation: technologies, institutions and organizations. London: Pinter, BRITTO, J. Características estruturais e modus-operanti das redes de firmas em condições de diversidade tecnológica. Tese Doutorado em Economia Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, BRYMAN, A. Social research methods. Oxford: Oxford University Press, CASAS, R. (2003) Networks and interactive learning among academic institutions, firms and government: knowledge-based social capital for local development. Available on the internet. < Date: Oct., 30 th, CHILD, J. Learning through strategic alliances. In: M. DIERKES, A. B.; ANTAL, J.; CHILD; NONAKA, I. (Ed.) Handbook of organizational learning and knowledge. Oxford: Oxford University Press, CHUNG, S.; SINGH; LEE, K. Complementarity, status similarity and social capital as drivers of alliance formation. Strategic Management Journal, v. 21, p.1-22, COHEN, W. M.; BACDAYAN, P. Organizational routines are stored as procedural memory: evidence from a laboratory study. Organization Science, v. 5, n. 4, p , COHEN, W. M.; LEVINTHAL, D. A. Absorptive capacity: a new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, v. 35, p , DODGSON, M. Learning, trust and inter-firm technological linkages: some theoretical associations. In COOMBS, R.; RICHARDS, R.; SAVIOTTI, P.; WALSH, V. (Ed.). Technological collaboration. The dynamics of cooperation in industrial innovation. Cheltenham: Edwards Elgar, DOSI, G.; NELSON, R. An introduction to evolutionary theories in economics. Journal of Evolutionary Economics, v. 4, n. 3, p , DOZ, Y. L. The evolution of cooperation in strategic alliances: initial conditions or learning processes? Strategic Management Journal, v. 17 (Summer Special Issue): p , DYER, J. H.; NOBEOKA, K. Creating and managing a high-performance knowledgesharing network: the Toyota case. Strategic Management Journal, v. 21 (Special Issue): p , DYER, J. H.; SINGH, H. The relational view: cooperative strategy and sources of interorganizational competitive advantage. Academy of Management Review, v. 23, n. 4, p , EDQUIST, C. Systems of innovation approaches their emergence and characteristics. In: EDQUIST, C. Systems of innovation: technologies, institutions and organizations. London: Pinter, FELDMAN, M. S. Organizational routines as a source of continuous change. Organization Science, v. 11, n. 6, p ,

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16 Títulos Publicados TÍTULOS PUBLICADOS Para acesso à lista completa, favor contatar: Tel.: (31) ; fax: (31) ; CI0521 CI0520 CI0519 CI0518 CI0517 CI0516 CI0515 CI0514 CI0513 CI0512 CI0511 CI0510 CI0509 CI0508 CI0507 CI0506 CI0505 CI Alavancagem de valor em eficiência energética: a experiência do canal de relacionamentos da Cemig. Paulo Tarso Vilela de Resende, Lilian Maria Campolina Moraes. Novembro, As práticas gerenciais frente aos principais desafios apontados pelas maiores empresas brasileiras na gestão de terceirizados. Maria Elizabeth Rezende Fernandes, Antônio Carvalho Neto. Novembro, Knowledge creation through inter-organisational collaboration: the role of shared practice, interdependence and power balance. Anna Goussevskaia. Outubro, Inovação interativa: capital social, knowledge sharing, routines e formação de redes interorganizacionais. Anna Goussevskaia, Rosiléia Milagres, Ana Luiza Lara de Araújo, Rafael Tello. Outubro, Retorno financeiro dos investimentos em marketing: uma aplicação do modelo ROQ. Áurea Helena Puga Ribeiro, Ricardo Teixeira da Veiga, Daniela Vilaça Souza, Aline Favaro Reis, Marcelo Nacif Rocha. Outubro, Modernidade organizacional em gestão de pessoas como base para a incorporação de modelo de gestão por competências. José Henrique Motta de Castro, Zélia Miranda Kilimnik, Anderson de Souza Sant anna. Outubro, Aquisições transnacionais entendendo os impactos da cultura local. Betania Tanure. Outubro, The Global Competitiveness Report World Economic Forum (WEF). Carlos Arruda, Rafael Tello, Diogo Lara. Outubro, Estratégias de formação de ambientes colaborativos com fornecedores no gerenciamento das cadeias de suprimento no Brasil. Paulo Tarso Vilela de Resende, Guilherme Dayrell Mendonça, Bernardo Bellavinha Araújo. Outubro, Aplicação de ferramenta de medição de capital intelectual em uma empresa industrial. Simone Maria Libânio Rocha e Silva, Carlos Arruda. Outubro, Fórum de Aprendizagem: capturando o conhecimento tácito. Maria Lúcia Goulart Dourado, Maria das Graças Pinho Tavares. Setembro, As medidas de rentabilidade dos modelos de gestão de valor e a taxa interna de retorno da empresa: uma análise comparativa. Haroldo Moura Vale Mota. Setembro, Backward linkages in the Brazilian automotive industry: the interaction between government policies and multinational strategies and organizations working paper. Roberto Gonzalez Duarte, Aldemir Drummond. Setembro, Competitividade na cadeia produtiva. Guilherme Dornas. Agosto, Personal values and leadership effectiveness. Léo F. C. Bruno, Eduardo G. E. Lay. Agosto, World competitiveness yearbook 2005: análise dos indicadores de competitividade produzidos pelo IMD. Carlos Arruda, Rafael Tello, Diogo Lara, Ana Luiza Lara. Equipe do Núcleo de Competitividade. Agosto, The development of technological capabilities in immature countries through collaborative innovation networks the Brazilian Genolyptus case. Rafael Tello, Ana Luiza Lara de Araújo, Rosiléia Milagres, Anna Goussevskaia. Equipe de Inovação. Julho, Inversion in the volume of aggregate value (VAV) V) within intermodal transportation systems ystems. Paulo Resende. Célula de Logística. Abril, I

17 Caderno de Idéias CI0503 CI0502 CI0501 Innovation at international companies in Brazil a study of the foundr oundry industr ndustry. Virgínia Izabel de Oliveira, José Antônio Sousa Neto. Célula de Finanças. Abril, Gestão financeira e gestão de valor em grandes empresas brasileiras uma investigação empírica mpírica. Virgínia Izabel de Oliveira, José Antônio Sousa Neto. Célula de Finanças. Abril, The Global Competitiveness Report World Economic Forum (WEF). Carlos Arruda, Rafael Tello, Diogo Lara, Ana Luiza Lara. Equipe de Competitividade da FDC. Janeiro, CI0420 CI0419 CI0418 CI Profissionais mais competentes, políticas e práticas de gestão mais avançadas? Anderson de Souza Sant Anna; Zélia Miranda Kilimnik; Isolda Veloso de Castilho. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, Executive retention in cross-border acquisitions: a knowledge-based view. Betania Tanure; Roberto Duarte. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, A visão de 513 dirigentes das maiores empresas brasileiras sobre a gestão dos múltiplos vínculos contratuais. Beth Fernandes; Antonio Carvalho Neto. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, Economic Value Added (EVA) e Cash Value Added (CVA): uma análise comparativa. Haroldo Moura Vale Mota; Virgínia Izabel de Oliveira. Célula de Finanças. Outubro, CI0416 Sistemas e tecnologias da informação na otimização de cadeias de suprimentos um caso na indústria de cimentos. Marcelo Rodrigues; Paulo Resende. Célula de Logística. Outubro, CI0415 Logística integrada e tecnologias da informação no supply chain management um caso na indústria cimenteira. Marcelo Rodrigues; Paulo Resende. Célula de Logística. Outubro, CI0414 Embedding knowledge in a new manufacturing plant. Paulo Prochno. Célula de Logística. Outubro, CI0413 Estudo logístico da rede portuária brasileira: portas para a competitividade. Paulo Resende. Célula de Logística. Outubro, CI0412 Carreiras em transformação: um estudo de trajetórias, âncoras e metáforas de carreira em associação a representações de competências profissionais. Zélia Miranda Kilimnik; Isolda Veloso de Castilho; Anderson de Souza Sant Anna. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, CI0411 Universidades corporativas: do sonho da implantação ao desafio da gestão um estudo de caso. Alceu Morais de Queiroz; Roberto Costa Fachin; Anderson Sant anna. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, CI0410 Dimensões da internacionalização. Linda Goulart. Núcleo Serasa de Inovação. Julho, CI0409 A criatividade e a inovação como fator de criação de valor e vantagem competitiva. O modelo pipeline da empresa para a criatividade e inovação. Marcos Augusto Boro. Núcleo de Competitividade. Julho, CI0408 Desenvolvendo a capacidade empreendedora de uma organização. Afonso Otávio Cozzi; Carlos Arruda. Núcleo de Empreendedorismo. Julho, CI0407 Retenção de executivos em aquisições transnacionais: a relação entre conhecimento e criação de valor. Betania Tanure; Roberto Duarte. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Julho, CI0406 Project finance theory and project control. José Antônio Sousa Neto; Virgínia Izabel de Oliveira. Célula de Finanças. Julho, II

18 Títulos Publicados CI0405 CI0404 CI0403 CI0402 CI0401 O valor da arte e a arte do valor. Michel Fleuriet. Célula de Finanças. Julho, Voluntariado empresarial: uma ferramenta para o desenvolvimento de competências humanas. Ana Lúcia Moreira; Carlos Antônio Mattiuz; Sônia Custódio de Souza. Abril, Concepção da estratégia e o processo de sensemaking: explorando tendências e integrando conceitos. Luiz Cláudio Junqueira Henrique; Gabriel Guimarães Henrique. Célula de Marketing. Abril, Proposta de um modelo de monitoração ambiental. Luiz Cláudio Junqueira Henrique. Célula de Marketing. Abril, Como a alta gerência pode (e deve) contribuir para projetos de sucesso. Lúcio J. Diniz. Janeiro, CI0327 CI0326 CI0325 CI0324 CI0323 CI0322 CI0321 CI0320 CI0319 CI0318 CI0317 CI0316 CI0315 CI Aquisições. Um perfil das operações no Brasil. Betania Tanure; Vera L. Cançado. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Dezembro, Free trade and transportation infrastructure in Brazil: towards an integrated approach. Paulo Resende; Joaquim J. M. Guilhoto; Geoffrey J. D. Hewings. Célula de Logística. Dezembro, Commitment, cooperation and interdependence as distinctive elements of the relationship marketing between suppliers and carmakers: the case study of the Brazilian automotive industry. Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi; Áurea Helena Puga Ribeiro. Célula de Marketing. Dezembro, Levels of customer loyalty and its antecedents a proposal for an integrative model and its operational measures. Áurea Helena Puga Ribeiro; Ricardo Teixeira Veiga; Luis Antônio Godinho. Célula de Marketing. Dezembro, A organização orientada para relacionamentos. Áurea Helena Puga Ribeiro; Celso Cláudio Hildebrand e Grisi; José Edson Lara. Célula de Marketing. Dezembro, Estratégia de marketing em serviços financeiros business to business: operacionalizando o atributo entrega como fator crítico de diferenciação e fonte de vantagem competitiva. Luiz Carlos dos Santos; Áurea Helena P. Ribeiro; Reynaldo Diniz. Célula de Marketing. Dezembro, Marketing de relacionamento interno nas organizações. Áurea Helena Puga Ribeiro; Iêda Lima Pereira. Célula de Marketing. Dezembro, Alliances as a tool for effective innovation. Carlos Arruda; Linda Goulart. Núcleo de Inovação e Empreendedorismo. Dezembro, E-commerce, evolução ou revolução no varejo? Áurea Ribeiro. Célula de Marketing. Dezembro, Database Marketing: a ferramenta básica para o marketing individualizado e interativo. Áurea Helena Puga Ribeiro. Célula de Marketing. Dezembro, Análise psicométrica de escalas em pesquisas em Administração: procedimentos e resultados de validação de medidas de modernidade organizacional, competências individuais e satisfação no trabalho. Anderson de Souza Sant anna. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Dezembro, Atração e retenção de jovens profissionais com potencial de desenvolvimento em empresas de pequeno e médio portes. Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira; Amyra Moyzes Sarsur; Carlos Arruda. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Dezembro, Super-homens, superempresas? Anderson de Souza Sant anna; Lúcio Flávio Renault de Moraes; Zélia Miranda Kilimnik. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Novembro, Onde estão os talentos? Onde está a gestão de recursos humanos? Amyra Moyses Sarsur; Rosangela Pedrosa Rezende; Anderson de Souza Sant anna. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, III

19 Caderno de Idéias CI0313 CI0312 CI0311 CI0310 CI0309 CI0308 CI0307 CI0306 CI0305 CI0304 CI0303 CI0302 CI0301 Estará a crescente demanda por novas competências sendo devidamente sustentada por uma modernidade de políticas e práticas de gestão? Zélia Miranda Kilimnik; Anderson de Souza Sant Anna; Talita Ribeiro da Luz. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, Crescimento vigoroso: necessários realinhamentos nas cadeias produtivas. José Paschoal Rossetti. Célula de Estratégia. Outubro, Emerging global players: Evidences from the internationalization processes of Brazilian firms. Álvaro Bruno Cyrino; Moacir de Miranda Oliveira Júnior. Célula de Estratégia. Outubro, Explaining outcomes in competition among foreign multinationals in a focal host market. Aldemir Drummond; Subramanian Rangan. Célula de Estratégia. Setembro, Alianças como instrumento de renovação eficaz. Carlos Arruda; Linda Goulart. Núcleo de Empreendedorismo e Inovação. Setembro, Estratégia e finanças corporativas: um teste empírico sobre elos de ligação. Michel Alfredo Abras. Célula de Estratégia. Setembro, Finanças corporativas e estratégia empresarial: turbulência do ambiente, alavancagem financeira e performance da firma no ambiente de negócios brasileiros. Michel Alfredo Abras. Célula de Estratégia. Setembro, Innovation and entrepreneurship in a Brazilian SME network. Linda Goulart; Afonso Otávio Cozzi; Carlos Arruda. Centro de Empreendedorismo e Inovação. Setembro, Construção do conhecimento em estratégia e em competitividade: uma síntese. Mauro Calixta Tavares; Luís Alexandre Simpson do Amaral. Célula de Marketing. Agosto, Institutional design of Brazilian regulatory agencies: evidence of the national petroleum agency. Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, Understanding the cross-cultural dimension in mergers and acquisitions. Betania Tanure; Suzana Braga Rodrigues. Célula de Comportamento Organizacional. Agosto, Supply chain perspectives given the status of technological and logistics systems in Brazil. Paulo Resende; Eduardo Gazolla. Célula de Logística. Agosto, CI0227 CI0226 CI0225 CI0224 CI0223 CI Aplicação prática do Construto de Kohli-Jaworski para avaliação do grau de orientação de uma empresa para o mercado cado. Luiz Cláudio Junqueira Henrique; Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Dezembro, Valor de marca ca e extensões: a perspectiva do consumidor. Luiz Cláudio Junqueira Henrique; Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Dezembro, Regulação e federação: a (não) formação de uma agência mineira reguladora de serviços públicos concedidos. Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira; Frederico Gonzaga Jayme Jr. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Dezembro, Global Players Research: investigation on the internationalization processes of companies in Brazil. Álvaro Bruno Cyrino; Moacir de Miranda Oliveira Júnior. Célula de Estratégia. Dezembro, Intensidade competitiva, performance financeira e sustentabilidade: uma análise longitudinal do desempenho econômico-financeiro das 500 maiores e melhores empresas do Brasil, no período Álvaro Bruno Cyrino; Guilherme Costa Vale Dornas. Célula de Estratégia. Dezembro, Influence of the accumulation of knowledge in the strategies for entering international markets: a study of major Brazilian companies. Álvaro Bruno Cyrino; Moacir de Miranda Oliveira Júnior. Célula de Estratégia. Dezembro, IV

20 Títulos Publicados CI0221 CI0220 CI0219 CI0218 CI0217 CI0216 CI0215 CI0214 CI0213 CI0212 CI0211 CI0210 CI0209 CI0208 CI0207 Estrutura e estratégia: Chandler revisitado. Fátima Ferreira Roquete; Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Dezembro, Estratégias de internacionalização: um estudo comparativo de casos de empresas do setor siderúrgico. Júnia Cerceau; Mauro Calixta Tavares. Célula de Marketing. Dezembro, Vantagens e desvantagens em relacionamentos cooperativos: o caso Usiminas-Fiat. Antônio Batista da Silva Júnior. Célula de Estratégia. Outubro, Influência da acumulação de conhecimento nas estratégias de entrada em mercados internacionais: um estudo nas maiores empresas brasileiras. Álvaro Bruno Cyrino; Moacir de M. Oliveira Júnior. Célula de Estratégia. Outubro, A organização orientada para aprendizagem em relacionamentos cooperativos. Áurea Helena Puga Ribeiro; Celso Cláudio Hildebrand e Grisi. Célula de Marketing. Outubro, Entrepreneurial projects: applying project management to executive development programs. Lúcio José Diniz. Outubro, Inovação em empreendimentos internacionais. Virgínia Izabel de Oliveira. Célula de Finanças. Outubro, Institucionalização da transição do Estado interventor para o Estado regulador: um estudo sobre a formação das agências reguladoras federais de infra-estrutura brasileiras. Luciana Carvalho de Mesquita Ferreira; Allan Claudius Queiroz Barbosa. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, Empregabilidade estratégica: como as organizações transformam guerreiros vencedores em sujeitos fragmentados. Amyra M. Sarsur; Ronaldo André Rodrigues da Silva. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Outubro, Repensando as relações de trabalho: novos desafios frente aos múltiplos vínculos de trabalho. Amyra M. Sarsur; Vera L. Cançado; Maria Elizabeth R. Fernandes; Ruth S. Steuer. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, Percurso semântico do tema empregabilidade: um estudo de caso em uma empresa de telefonia. Amyra M. Sarsur; Alexandre de P. Carrieri. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, Sería posible una arqueología de las organizaciones? Las perspectivas de aplicación en las ciencias empresariales. Amyra M. Sarsur; Ronaldo A. Rodrigues Silva. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, Determinantes de longevidade das empresas familiares. Alden G. Lank. Núcleo de Empresa Familiar. Agosto, Competências individuais requeridas, modernidade organizacional e satisfação no trabalho: uma análise de organizações mineiras sob a ótica de profissionais da área de administração. Anderson de Souza Sant anna; Lúcio Flávio Renault de Moraes; Zélia Miranda Kilimnik. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Agosto, Práticas e desafios da gestão frente à nova arquitetura organizacional: reflexões teóricas. Amyra M. Sarsur; Maria Elizabeth R. Fernandes; Ruth S. Steuer; Vera L. Cançado. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Maio, CI0206 Managerial decision-making: an Anglo-Brazilian comparison. Carlos Arruda; David J. Hickson. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Maio, CI0205 A inserção competitiva do Brasil em Fabiana Santos; Carlos Arruda. Núcleo de Competitividade. Maio, CI0204 Managing culture as a competitive resource in the globalization era: from Weber to Hofstede. Betania Tanure; Nice Braga. Célula de Organização e Comportamento Organizacional. Maio, CI0203 E-business and third party logistics. Garland Chow. Célula de Logística Parceria Internacional. Maio, V

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