RELATÓRIO & CONTAS DE 2016 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E.

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1 RELATÓRIO & CONTAS DE 2016 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E. 1

2 Índice 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA ARTICULAÇÃO COM AS UNIDADES DE SAÚDE Cuidados de Saúde Primários Cuidados Hospitalares Cuidados Continuados MODELO ORGANIZATIVO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E IDENTIFICAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS Modelo Organizativo Estrutura organizacional Modelo organizacional organograma Enumeração e natureza dos Órgãos Sociais ATIVIDADE GLOBAL EM Atividade assistencial Internamento Bloco Operatório Consultas Externas Urgência Hospital de Dia Atividade de Bloco de Partos Indicadores de desempenho específicos associados a financiamento Execução orçamental e análise económico-financeira Análise do Desempenho Económico Custos Proveitos Compras Investimentos Análise do Desempenho Financeiro

3 4.3. INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO

4 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE Do ponto de vista assistencial o ano de 2016 foi marcado pelo grande aumento da procura de cuidados em regime de urgência, realizando-se adicionalmente cerca de urgências em relação à atividade prevista. Em estudo efetuado em parceria com o ACES de Almada e Seixal conclui-se ser a resposta de alta resolução (diagnóstico e terapêutica no mesmo episódio) o fator de preferência dos utentes pela opção da urgência hospitalar, apesar da maioria dos inquiridos dispor de Médico de Família, contrariando a tese explicativa da elevada afluência às Urgências devido à inexistência daqueles. Será necessária uma política mais efetiva e medidas concretas de redução se se quiser inverter esta tendência a curto prazo. Tanto na área das consultas externas, como nas cirurgias, assistiu-se a uma melhoria generalizada da acessibilidade aos cuidados hospitalares, pese embora a falta de anestesistas não tenha permitido a melhoria prevista ao nível da capacidade instalada nos serviços cirúrgicos. O internamento continuou a registar períodos de grande pressão, agravados pelo facto do plano de contingência regional ter ampliado a missão do HGO, E.P.E., responsabilizando-o pela admissão de doentes transferidos dos Hospitais da Península de Setúbal, por falta de capacidade instalada, e impedindo o retorno de doentes para os hospitais de origem. Foi necessário recorrer à contratação de cuidados continuados, lares e hospitais privados para transferir doentes com alta ou assistir doentes em fase aguda de baixa intensidade de cuidados, para assegurar a missão do hospital no que se refere às necessidades de internamento de doentes agudos. Esta situação implicou a instalação de uma enfermaria de contingência (24 camas) em solução contentorizada e o arranque do projeto de deslocalização da cirurgia do ambulatório para o espaço da Arquivo Clínico, de modo a criar mais uma enfermaria (30 camas) a curto prazo. A necessidade de ampliação do HGO, E.P.E. a curto prazo ficou bem evidenciada e, finalmente, foi manifestado o apoio do Ministério da Saúde a este projeto, cuja concretização se prevê ocorra no prazo de 2 anos. A gestão orçamental em 2016 foi particularmente difícil no que respeita à orientação de manter EBITDA positivo, o que ocorrerá pelo quarto ano consecutivo, depois do HGO, E.P.E. ter sido um dos hospitais, até 2011, com maior défice de exploração anual e acumulado. A maior dificuldade residiu na 4

5 reposição gradual de vencimentos e acréscimos de pessoal para compensar a redução para as 35h, face à dotação previsional da despesa com pessoal, que conforme se comprovou, não foi suficiente para impacto tão significativo (5,1M ). Além do esforço de minimização das despesas nesta rubrica, saliente-se o grande esforço de racionalização, permitindo que a despesa executada fosse inferior à despesa prevista em várias rubricas (CMVMC, Subcontratos e FSE). Sem a compreensão e excelente colaboração de chefias e colaboradores não teria sido possível alcançar estes resultados, bem como, dos órgãos de tutela em relação à maximização dos proveitos evitando, como aconteceu em vários anos, que um volume considerável de atividade assistencial não fosse financiado, desvirtuando o esforço interno de racionalização. Devemos pois ficar orgulhos pelos resultados alcançados e encarar os novos desafios com otimismo. 5

6 2. ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL O Hospital Garcia de Orta classifica-se como hospital central que presta cuidados de saúde diferenciados à população dos concelhos de Almada e Seixal, desenvolvendo ainda atividades de investigação e formação, pré e pós graduada de profissionais de saúde. O HGO, E.P.E. dispõe de uma vasta gama de especialidades médicas organizadas em serviços e unidades funcionais, que utilizam a infraestrutura disponível, conforme anexo a) TOTAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA MOVIMENTO ASSISTENCIAL Nº Lotação Sem Berçário 564 Número de Berços 32 Doentes Saídos Sem Berçário Movimento do Berçário Total de Consultas Médicas Intervenções cirúrgicas Taxa de Ambulatorização 65.4% Número de Admissões à Urgência Sessões de Hospital de Dia Número de partos RECURSOS HUMANOS Número de profissionais Nº Contrato por Tempo indeterminado em F.P. 985 Contrato individual de trabalho 1426 Outras Situações 214 INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA Capital Social Investimentos ,23 Resultado Líquido , CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL O HGO, E.P.E. dispõe de uma vasta gama de especialidades médicas organizadas em serviços e unidades funcionais, conforme quadro seguinte: 6

7 Serviços e unidades funcionais existentes no HGO, E.P.E. Especialidade / Serviço Especialidade / Serviço Internamento: Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia Cirurgia Geral Ambulatório Consulta Externa Cirurgia de Ambulatório Hospital de Dia Cirurgia Pediátrica Hematologia Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Neurologia Dermato-Venereologia Oncologia Infecciologia Pediatria Endocrinologia e Nutrição Pneumologia Gastroenterologia Psiquiatria Ginecologia Reumatologia Hemato oncologia Imunohemoterapia Medicina Interna Gastroenterologia Maxilo-facial Nefrologia Neonatologia Neurocirurgia Neurologia Obstetrícia Oftalmologia Orto traumatologia Otorrinolaringologia Pediatria Centro de Desenvolvimento da criança Meios Complementares Diagnóstico e terapêutica Imunohemoterapia Medicina Física e Reabilitação Centro de Infertilidade (CIRMA) Patologia Clinica Anatomia Patológica Hemodialise Imagiologia Neurorradiologia 7

8 Especialidade / Serviço Especialidade / Serviço Medicina Nuclear Pneumologia Técnicas Especiais Reumatologia Pneumologia Urologia Gastroenterologia Cardiologia Urologia Neurologia 2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA A população diretamente servida pelo HGO, E.P.E. em 2015, totaliza habitantes (INE, 2011), assim distribuídos: Fonte: INE censos 201 O HGO, E.P.E. inicia a sua atividade em 1991 e tinha como área de influência os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, correspondendo a habitantes. Entre o ano de 1991 e o ano 2011 verificou-se um acréscimo considerável de população. O concelho de Almada registou um crescimento de 14.66% correspondente a um aumento de população de pessoas. O concelho do Seixal registou um crescimento de 35.37% correspondente a pessoas e o concelho de Sesimbra registou um crescimento de 81.68% correspondente a um aumento 8

9 populacional de pessoas. Com vista a redimensionar de forma mais equitativa a população pelas estruturas hospitalares, em 2013 o Hospital viu ser redefinida a sua área de influência direta, passando esta a ser constituída pelo concelho de Almada e do Seixal. O concelho de Sesimbra passou para a área de influência do Centro hospitalar de Setúbal. Desta forma o Hospital passou a servir diretamente habitantes. A área de influência do HGO, E.P.E., por incluir zonas balneares de grande extensão, sofre um aumento significativo de população, com maior incidência nos meses de Julho e Agosto e que se reflete, inevitavelmente, no movimento assistencial do hospital, nomeadamente, no Serviço de Urgência. Em consonância, tem-se observado um crescimento da admissão de doentes com idades avançadas no Serviço de Urgência, assim como em outros serviços do Hospital. O elevado número de lares da área de influência do Hospital é seguramente um fator que tem contribuído para este crescimento. Assiste-se a uma imigração social, que manifesta a tendência de os residentes na região trazerem para junto de si os familiares idosos e consequentemente estes idosos serem novos utentes e consumidores de recursos no HGO, E.P.E.. A estrutura etária na área de influência do Hospital distribui-se da seguinte forma, conforme se pode verificar no quadro e gráfico abaixo: 15.5% tem entre 0 e 14 anos, 10.5% tem entre 15 e 24 anos, 55.8% tem entre 25 e 64 anos e 18.2% com mais de 65 anos (dados dos censos 2011). Com esta distribuição da estrutura etária da população da área de influência do Hospital é de prever uma procura progressivamente crescente devido ao envelhecimento da população Tabela 1 - Distribuição da população por grupo etário, sexo e concelho Local de residência (à data dos Censos 2011) Almada População residente (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2011), Sexo e Grupo etário; Decenal (1) 2011 Grupo etário Total 0-14 anos anos anos 65 e mais anos Sexo HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M Seixal Fonte: INE censos

10 Distribuição por grupo etário Concelho de Almada 21% 15% 10% % > 65 Font : INE censos 2011 Distribuição por grupo etário Concelho de Seixal 16% 16% 57% 11% > 65 Font : INE censos ARTICULAÇÃO COM AS UNIDADES DE SAÚDE Cuidados de Saúde Primários A Área de Influência do HGO, E.P.E. possui uma extensa rede de Centros de Saúde e extensões como se pode verificar no anexo b). Algumas especialidades do HGO, E.P.E. mantêm uma articulação de consultadoria com deslocação periódica de médicos aos Centros de Saúde. Apesar da taxa de utilização da urgência geral na área do HGO, E.P.E. ser inferior ao padrão nacional, presumindo-se que devido ao bom funcionamento de uma parte dos Centros de 10

11 Saúde da área de influência, a % de doentes com cor verde e azul do Sistema de Triagem de Manchester é ainda bastante elevada (40.5%) Cuidados Hospitalares No que se refere a cuidados hospitalares a área de influência do HGO, E.P.E. e área limítrofe possui diversas unidades públicas e privadas, como se pode verificar no anexo c) Cuidados Continuados Um dos objetivos da criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) foi a de proporcionar aos doentes uma continuidade de tratamento, logo após a alta hospitalar. Pressupõe-se assim a existência de unidades que permitam descongestionar o acesso ao internamento nos hospitais de agudos. Apesar da melhoria verificada em 2012 e 2013 no que respeita á resposta da RNCCI, como veremos, em 2016 foi ainda é muito insuficiente, motivando o protelamento de internamentos em relação a um considerável número de doentes, traduzido num significativo número de dias de internamento inadequado. 11

12 3. MODELO ORGANIZATIVO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E IDENTIFICAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS 3.1. Modelo Organizativo O modelo organizativo que suporta a estrutura de funcionamento do HGO, E.P.E. tem por base a responsabilidade na gestão e a qualidade e eficiência na prestação de cuidados de saúde. O HGO, E.P.E. adota um modelo de gestão participada que compreende os níveis de gestão estratégica, intermédia e operacional e que assenta na contratualização interna de objetivos, meios para os alcançar e respetivas metas. Ao CA, ao nível estratégico, compete estabelecer os objetivos do HGO, E.P.E., assegurar e controlar a sua execução e definir as estratégias e políticas de gestão internas. Aos níveis intermédios de gestão, assegurados pela Direção de Produção ou por Centros de Responsabilidade, incumbe a execução da estratégia e do contratoprograma, desdobrado em planos de ação/atividades contratualizados com as equipas de gestão, direção e chefias de serviços ou unidades funcionais. Aos serviços e unidades funcionais, ao nível da gestão operacional, incumbe a prestação direta de cuidados e as atividades de suporte necessárias àquela, de acordo com objetivos e metas integrados nos respetivos planos de ação/atividades aprovados pelo CA Estrutura organizacional O HGO, E.P.E. organiza-se em três áreas de atividade: a) A área clínica; b) A área da formação, ensino e investigação; c) A área de administração e de apoio logístico. A área clínica organiza-se de acordo com uma estrutura matricial, assente em processos de gestão por valências/patologias. 12

13 A área da formação, ensino e investigação constitui-se numa estrutura operacional e diferenciada, denominada Centro de Investigação Garcia de Orta (CIGO) organizado por atividades e por programas específicos, com atribuições definidas em regulamento próprio. A área de administração e de apoio logístico estrutura-se verticalmente, mas adotando sempre que possível formas de organização em torno de processos de trabalho. 13

14 3.2. Modelo organizacional organograma 14

15 3.3. Enumeração e natureza dos Órgãos Sociais São órgãos do HGO, E.P.E.: a) O conselho de administração (CA); b) O fiscal único; c) O conselho consultivo O Conselho de Administração tem a composição definida nos Estatutos Nos termos do n.º 1, do art.º 6º dos estatutos constantes do anexo II do Dec. Lei nº 233/2005 de 29 de dezembro, alterado pelo Dec. Lei 244/2012 de 9 de novembro e republicados no anexo III ao Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e simultaneamente alterado pelo do Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de agosto o Conselho de Administração é composto pelo Presidente e um máximo de quatro Vogais, que exercem funções executivas, incluindo até dois diretores clínicos e um enfermeiro diretor. Conselho de Administração nomeado para o triénio , conforme resolução nº 3/2013 publicada no Diário da República- 2ª Série, Nº 15, de : CARGO Presidente Vogal (1) Vogal (2) Diretor Clinico Vogal (4) Enfermeiro Diretor Vogal (3) NOME Joaquim Daniel Lopes Ferro José António Completo Ferrão Maria de Lourdes Caixaria Bastos Ana Paula Breia dos Santos Neves Odília Maria Taleigo das Neves Conselho de Administração nomeado para o triénio , conforme resolução nº 6-A/2016 publicada no Diário da República- 2ª Série, Nº 49, de CARGO Presidente Vogal (1) Vogal (2) Diretor Clinico Vogal (4) Enfermeiro Diretor Vogal (3) NOME Joaquim Daniel Lopes Ferro Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis Maria de Lourdes Caixaria Bastos Ana Paula Breia dos Santos Neves Odília Maria Taleigo das Neves Conselho de Administração Competências próprias são as previstas no Artigo 7º dos Estatutos que fazem parte do Anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, alterado pelo Dec. Lei 244/2012 de 9 de novembro e republicados no anexo III ao Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, 15

16 e simultaneamente alterado pelo do Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de agosto. Competências delegadas são as delegadas pelo Senhor Ministro da Saúde e pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde. Presidente Joaquim Daniel Lopes Ferro Funções e responsabilidades Presidente do Conselho de Administração - Responsável pelo Centro Garcia de Orta, Comunicação e Imagem, Serviço de Assessoria Jurídica e Contencioso e Auditoria Interna. Vogal Executivo Maria de Lourdes Caixaria Bastos Funções e responsabilidades Responsável pela Gestão Financeira e Património, Planeamento e Controlo de Gestão e Serviço de Gestão da Informação, Serviço de Gestão de Doentes e área da produção. Vogal Executivo Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis Funções e responsabilidades Responsável pelo Serviço de Gestão Logística, ao Serviço de Gestão de Recursos Humanos, ao Serviço Farmacêutico, ao Serviço de Gestão Hoteleira, ao Serviço de Instalações e Equipamentos. Diretora Clínica Ana Paula Breia dos Santos Neves As competências constam do Artigo 9º dos Estatutos que fazem parte do Anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável pela área da Governação Clinica, Serviço de Saúde e Medicina Ocupacional e a Direção do Internato Médico. Enfermeira Diretora Odilia Maria Taleigo das Neves As competências constam do Artigo 10º dos Estatutos que fazem parte do Anexo II do Decreto Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável pela 16

17 Gestão do projeto de Melhoria da Qualidade e Acreditação CHKS, pela área da Formação e ainda, pela Gestão global dos Assistentes Operacionais e Serviço Social. Comissões Especializadas que integram membros do Conselho de Administração o Diretora Clínica: Comissão Médica Comissão de Farmácia e Terapêutica Comissão Oncológica o Enfermeiro Diretor: Comissão de Enfermagem Fiscal Único Efetivo: Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados SROC nº 116, Representada pelo Dr. José de Jesus Gonçalves Mendes, ROC nº 833 Fiscal Único Suplente: Dr. João Manuel Rosa Lopes ROC nº 1029 Conselho consultivo Presidente: Professor Doutor Fernando José Pires Santana Representante da Camara Municipal de Almada: Maria do Carmo Borges Representante da ARSLVT: Dr. Luis Amaro Representante dos trabalhadores do HGO, E.P.E.: Dr. Humberto Ventura Representante dos prestadores de trabalho voluntário: Dr. Fernando Eduardo de Oliveira Neves Designados pelo Conselho de Administração: Sra. Enfermeira Isabel Truninger Albuquerque Medeiros Sousa e Dr. Rui Jorge Teixeira Freitas Representante dos utentes: a designar 17

18 4. ATIVIDADE GLOBAL EM Atividade assistencial Analisando as principais linhas de atividade do HGO, E.P.E., EPE, no que respeita aos objetivos de produção estimados para o ano de 2016 e à sua realização, verificou-se que a produção apresenta uma taxa de execução global de 100% Internamento Atividade do Internamento Pelo terceiro ano consecutivo a execução face ao valor global dos doentes saídos foi de 102,6% o que significa mais 608 doentes, conforme se pode verificar no quadro seguinte, confirmando-se que a tendência registada nos primeiros meses do ano não foi uma exceção sazonal. Este aumento correspondeu ao internamento de mais 50 doentes/mês. Na sua grande maioria trataram-se doentes do foro da Medicina Interna, tipicamente com patologias múltiplas, provavelmente relacionadas com um acréscimo de população mais idosa e uma degradação do ambiente sócio-económico da população com reflexos no seu estado de saúde. Apesar da demora média prevista (8,0 dias) o resultado alcançado ficou um pouco aquém deste objetivo (8,26 dias). As razões deste aumento encontram explicação no acréscimo de dias de protelamento de altas, por causas sociais, dificuldade de integração na RNCCI (32%) e na comunidade (20%) por causas imputáveis aos utentes e familiares na integração dos doentes após internamento hospitalar. De seguida apresenta-se a distribuição dos GDH de internamento por níveis de severidade. 18

19 A ocupação média do internamento rondou os 89%, acima do recomendado como nível de segurança dos hospitais (85%). Esta situação fez com que o hospital mantivesse camas de contingência abertas, quase o ano inteiro, exceção apenas nos meses de setembro, outubro e novembro. A partir de janeiro aumentou a capacidade de internamento em 16 camas e no mês de dezembro registou o máximo de lotação possível com 40 camas de contingência (16 mais uma unidade contentorizada com 24 camas). Mesmo assim a taxa de ocupação média do ano com a totalidade das camas foi de 89%. Ao analisarmos, separadamente, a taxa de ocupação das unidades de cuidados intensivos e intermédios regista-se 110% de taxa de ocupação, das especialidades médicas, incluindo pediatria médica, 96% e das especialidades cirúrgicas, incluindo obstetrícia e pediatria cirúrgica, atingiu 77% Dias internamento lotação praticada media do ano taxa ocupação Sub-Total UCI e Intermédios % Sub-Total Especialidades Médicas % Sub-Total Especialidades Cirúrgicas % Total sem berçario % 19

20 Bloco Operatório Em dezembro de 2016, a atividade cirúrgica, face ao período homólogo registou, um aumento de 8,4%, no total de doentes intervencionados, passando de para doentes. O crescimento da cirurgia convencional foi de 2.2% e o da cirurgia do ambulatório foi de 13%. A atividade cirúrgica urgente registou um acréscimo de 4.9%. O tempo médio de espera foi reduzido em 25 dias, registando cerca de 161 dias, o melhor indicador dos últimos anos. Continua a registar-se grande dificuldade na disponibilização de anestesistas, o que leva a que sejam operados no exterior um número significativo de doentes, apesar deste valor ter decrescido para quase metade dos doentes operados no exterior no período homólogo, passando de 1200 para 679 doentes. De salientar ainda, que o período de contingência para temperaturas extremas, no início do ano, levou a uma desaceleração da cirurgia programada convencional (redução de cerca de 200 doentes cirúrgicos, em 9 semanas), no sentido de afetar camas a doentes do foro médico. Manteve-se contudo, nesse período, a atividade cirúrgica convencional limitada a doentes neoplásicos, muito prioritários e prioritários. De referir ainda que entre Agosto e Setembro decorreram obras de ampliação do recobro, com encerramento de 2 a 3 salas operatórias por vezes (redução de cerca de 70 doentes cirúrgicos). 20

21 Actividade Cirurgica Variação Período Homólogo Realizado/Previsto DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado total Base Total Total Total Nº % Nº % Cirurgia Convencional TOTAL Convencional ,2% ,4% Cirurgia Ambulatória TOTAL Ambulatoria ,0% ,8% TOTAL PROGRAMADA ,0% ,7% Cirurgia Urgente TOTAL Urgente ,9% 160 7,4% TOTAL GLOBAL ,4% ,5% Consultas Externas A atividade da consulta externa, pese embora as grandes limitações de espaço físico no edifício central das consultas (60% são realizadas nos pisos de internamento), apresenta um ligeiro crescimento, passando de consultas para Consulta Externa DEZEMBRO Realizado 2015 Realizado 2016 Contratualizado 2016 Δ % face homologo Δ % face contratualizado 1as total 1as total 1as total 1as total 1as total Total Consultas Medicas ,8% 0,6% -2,1% 0,07% Total Consultas Não Médicas ,2% -11,5% -2,2% -11,5% Total Geral ,7% 0,0% -2,1% -0,5% % 1as Consultas médicas /total consultas médicas 28,4% 29,9% 30,6% 1,5% -0,7% Regista-se também o progresso na relação 1ªs consultas/total de consultas (29,9%), indicador muito próximo do objetivo ficado no Contrato Programa. Para além do crescimento global verificamos uma melhoria significativa relativamente à acessibilidade, representada por um acréscimo de cerca de 6% de primeiras consultas, mais consultas que no ano anterior, em várias especialidades. O volume de consultas disponibilizadas pelo sistema da Consulta a Tempo e Horas, aumentou de consultas em 2015 para consultas em 2016, correspondendo a um aumento de 9.1%. Cerca de 84% dos utentes tem acesso a uma consulta no tempo adequado. 21

22 Como resultado o hospital registou uma diminuição significativa na sua lista de espera para consultas, para o que também contribuiu a sua atualização. De referir que o HGO, E.P.E. conseguiu o melhor desempenho do grupo D (benchmarking da ACSS) em termos de Consultas realizadas em Tempo adequado, conforme se pode verificar no gráfico abaixo Urgência No que respeita à atividade global da Urgência manteve-se a tendência de crescimento iniciada no ano anterior. Na totalidade registamos um acréscimo face ao período homólogo de 9.57%. 22

23 Variação Urgência sem internamento Período Homólogo Realizado/Previsto DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº % Geral ,1% ,5% Obstetrícia ,7% ,7% Pediatria ,8% ,0% TOTAL ,30% ,54% Total de Urgência Variação Período Homólogo Realizado/Previsto DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº % Geral ,0% ,3% Obstetrícia ,5% ,6% Pediatria ,6% ,8% TOTAL ,57% ,78% Pese embora as dificuldades relacionadas com o défice preocupante de especialistas de Medicina Interna, através de um grande esforço organizacional e das lideranças (Direção da Urgência e Chefias de Equipa), foi possível melhorar os tempos de espera na Urgência Geral, como se pode verificar: 02:52:48 02:38:24 02:24:00 02:09:36 01:55:12 01:40:48 01:26:24 01:12:00 00:57:36 00:43:12 Tempo primeira triagem - primeira observação médica Tempo primeira triagem - primeira observação médica 23

24 O tempo de espera até à primeira observação médica foi reduzido de cerca de 2h30m para aproximadamente 1h, estando este indicador em linha com o preconizado pela Triagem de Manchester. Como se pode verificar no gráfico seguinte, o tempo global do episódio, foi igualmente reduzido de forma muito significativa. Em média os doentes esperam menos cerca de 4h22m em cada episódio de urgência. 14:24:00 13:12:00 12:00:00 10:48:00 09:36:00 08:24:00 07:12:00 06:00:00 04:48:00 Tempo médio do episódio anual Tempo médio do episódio anual Hospital de Dia A atividade assistencial dos hospitais de dia diminuiu 10.2%. Esta situação deve-se sobretudo ao facto de se gerarem maior número de GDH de ambulatórios a partir de sessões de hospitais de dia, ficando esta linha de atividade com uma aparente diminuição de atividade HOSPITAL DE DIA DEZEMBRO Variação Período Homólogo Realizado/Previsto Realizado Previsto Realizado Nº % Nº % Hematologia Psiquiatria Imunohemoterapia Pediatria Pneumologia Oncologia Outros ,6% 74 5,6% ,8% ,8% ,0% 23 3,1% ,6% ,6% ,0% 31 23,0% ,6% ,6% ,5% ,4% TOTAL ,2% ,2% 24

25 Atividade de Bloco de Partos A atividade assistencial ao nível do Bloco de Partos, como se pode verificar, vinha registando decréscimos nos últimos anos. Porém em 2015 foi possível recuperar o prestígio deste serviço e melhorar a confiança no HGO, E.P.E., graças à reconstituição das equipas clínicas desta especialidade. Esta situação continuou a evoluir positivamente em 2016 verificando-se um acréscimo de 188 partos (7.5%) face a A taxa de cesarianas registou um valor de 26.1%, um valor ligeiramente superior ao que tem sido nos anos anteriores (25,4%) mas situando-se, contudo, nos melhores valores do grupo. Bloco de Partos Variação Período Homólogo Previsto DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº % Eutocico ,5% 62 3,9% Distocico ,1% 83 8,7% Cesariana ,5% 54 8,3% Outros ,1% 29 9,7% Total ,50% 145 5,69% %cesarianas 25,4% 25,5% 26,1% Indicadores de desempenho específicos associados a financiamento O Contrato-Programa define as orientações e objetivos de gestão no âmbito da prestação de serviços e cuidados de saúde, em termos de produção contratada, bem como a respetiva remuneração, os custos e incentivos institucionais atribuídos em função do cumprimento de objetivos de qualidade e eficiência. Conforme se pode verificar na tabela seguinte Produção total e Produção SNS realizada. 25

26 26

27 8,5 CUMPRIMENTO S N % CUMPRIMENTO Consultas Externas Nº Total Consultas Médicas X 100,0% Primeiras Consultas total X 100,0% Primeiras Consultas CTH X 100,0% Primeiras Consultas Telemedicina em tempo real X 100,0% Primeiras Consultas comunidade saude mental X 100,0% Primeiras Consultas sem majoração X 100,0% Consultas Subsequentes total X 100,0% Consultas Subsequentes comunidade saude mental X 100,0% Consultas Subsequentes sem majoração X 100,0% Internamento Doentes Saídos do Internamento - Agudos X 100,0% GDH Médicos X 100,0% GDH Cirúrgicos X 100,0% GDH Cirúrgicos Programados X 100,0% GDH Cirúrgicos - Urgentes X 100,0% Psiquiatria exterior. Dias internamento X 100,0% Urgência - Total de Atendimentos X 100,0% Urgência - Atend. SU Polivalente sem internamento X 100,0% Hospital de Dia Hematologia X 100,0% Imuno-hemoterapia X 100,0% Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) X 100,0% Base total X 100,0% Serviços Domiciliários Serviços domiciliarios - Total de Visitas X 100,0% GDH Ambulatório GDH Médicos X 100,0% GDH Cirúrgicos Base X 100,0% Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal X 100,0% IVG IVG medicamentosa X 100,0% IVG cirurgica X 100,0% VIH/Sida - Total de Doentes X 111,1% Esclerose Múltipla - Total de Doentes X 100,0% N.º Dts Tratamento - EDSS <= 3,5 até um surto X 99,0% N.º Dts Tratamento - EDSS <= 3,5 até dois surtos X 101,6% N.º Dts Tratamento - 4 <= EDSS <= 6,5 X 100,0% N.º Dts Tratamento - 7 <= EDSS <= 8 X 100,0% Hipertensão Pulmonar - Total de Doentes/ano X 100,0% N.º Dts Tratamento - seguimento 1º ano X 100,0% N.º Dts Tratamento - seguimento após 1º ano CF <= III X 100,0% N.º Dts Tratamento - seguimento após 1º ano CF IV X 100,0% Doenças Lisossomais Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento X 100,0% Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade Estudo inicial - consultas apoio fertilidade X 100,0% Total ciclos FIV X 100,0% Total ciclos ICSI X 100,0% Total ciclos IO X 100,0% Total ciclos IIU X 100,0% Total ciclos ICSI cirurgicos X 100,0% 27

28 OBJETIVOS DE GESTÃO INCENTIVOS INSTITUCIONAIS % DE CUMPRIMENTO Grau OBJECTIVOS NACIONAIS Realizado Grau cumprimento cumprimento ajustado Acesso ,02 A1 -% de primeiras consultas no total de consultas médicas 29,90% 99,67% 99,7% A2 -% de utentes referenciados para consulta externa atendidos em tempo adequado 83,70% 96,8% 96,8% A3 -Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas 15,70% 104,67% 104,7% A4 -% de utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas)com tempo de espera <=TMRG 51,30% 59,86% 59,9% Mediana LIC 5,00 90,00% 90,0% % ep urgencia dentro TMRG triagem manchester 74,80% 106,86% 106,9% A5 - de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de doentes saídos (esp. Seleccionadas) 366,00% 83,01% 83,0% Desempenho assitencial ,62 B2 -% de reinternamentos em 30 dias 3,98% 105,53% 105,5% B3 -% doentes saidos com duração de internamento acima do limiar maximo 2,04% 78,43% 78,4% B4 -% de cirurgia da anca efetuada nas 1ºs 48 horas 42,77% 137,97% 120,0% B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) - para procedimentos ambulatorizaveis 87,90% 105,65% 105,6% B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) - para procedimentos tendencialmente ambulatorizaveis 16,60% 138,33% 120,0% Indice demora media ajustada 1, ,85% 98,9% Indice de mortalidade ajustada 1, ,52% 86,5% Indice de segurança do doente 16, ,56% 120,0% B6 -% de consumo de embalagens medicamentos genéricos, no total de embalagens de medicamentos 48,60% 82,37% 82,4% Desempenho economico-financeiro ,18 C1 -% dos gastos com horas extraordinarias, suplementos e fornecimentos e serviços externos III(seleccionados) no total de custos com pessoal 17,43% 90,07% 90,1% C2 -EBITDA ,78% 120,0% C3 -Acréscimo de divida vencida ,00% 0,0% C4 -% de proveitos operacionais extra contrato programa no total de proveitos operacionais 8,76% 81,87% 81,9% OBJECTIVOS REGIONAIS ,12 D2 -% utentes em espera para cirurgia com tempo superior a 12 meses 8,20 134,15% 120,0% despesa de medicamentos faturados por utilizador 102,39 111,73% 111,7% taxa de internamento por dvc entre residentes com < 65 anos 4,84 161,16% 120,0% proporção de RN de termo de baixo peso 1,13 144,25% 120,0% 28

29 4.2. Execução orçamental e análise económico-financeira Em 2016, o Hospital Garcia de Orta deu continuidade à estratégia, definida desde 2010, de melhoria da sustentabilidade, traduzida num conjunto de medidas visando reduzir gradualmente a despesa de exploração e otimização da atividade assistencial. Tendo como principal objetivo o cumprimento da Missão do hospital de prestação de cuidados de saúde diferenciados a todos os cidadãos, foi dada prioridade à melhoria da capacidade de oferta assistencial diferenciada, através de investimento em algumas infraestruturas há muito planeadas, bem como à renovação e atualização de equipamentos médicos. Cumprindo a Visão da instituição, manteve-se a preocupação de remodelação do parque tecnológico, em particular na área das tecnologias de informação e comunicação, de forma a aumentar a eficiência dos processos, através do desenvolvimento de soluções de virtualização e de desmaterialização. Em 2016, foi dada continuidade à política de contenção de custos, através de medidas de gestão Análise do Desempenho Económico Procede-se, seguidamente, à análise dos principais indicadores que espelham a rendibilidade e o crescimento, bem como à análise de medidas de eficiência de gestão que nos permitem avaliar o desempenho económico do hospital. O EBITDA do exercício económico de 2016, face ao ano anterior, registou uma trajetória ainda mais positiva, atingindo o valor de 891 mil, o que traduz a capacidade do hospital gerar recursos através da sua atividade operacional, excluindo desta análise os impostos e os efeitos financeiros. O valor alcançado de Proveitos Operacionais é influenciado principalmente pelo acréscimo da verba proveniente da venda de prestação de serviços ao SNS, em 2016, fixada em Contrato Programa que representou cerca de 5,6 milhões de euros. Pese embora o esforço continuo no controlo da despesa, a evolução dos Proveitos Operacionais, foi assim, responsável, em grande parte, pela obtenção de um 29

30 Resultado Operacional que, sendo inferior em 10% ao do ano de 2015, manteve-se, contudo, negativo em 2,9 M. Síntese de Indicadores de custos, proveitos e resultados Descrição CP 2016 Desvio 2016/2015 Orçamento Total de Custos , , ,97 4,51% 0,70% Total de Proveitos , , ,54 3,95% 0,71% Custos Oprecionais , , ,97 4,43% 0,49% Proveitos Operacionais , , ,54 4,76% 1,26% Resultados Operacionais , , ,43-10,01% -27,44% Resultado liquído Exercicio , , ,43 34,40% 1,85% EBITA , ,47 338,57 6,52% ,78% Em termos gráficos: Verifica-se que os Proveitos Totais cresceram relativamente a 2015, situando-se nos 148 M, enquanto os Custos Totais atingem 152M, acompanhando o crescimento percentual dos Proveitos Totais em 4%. O Resultado Líquido do exercício regista uma evolução negativa, alcançando no final de 2016 um resultado de 3.6 milhões de euros. 30

31 Síntese de Indicadores Económicos Agregados INDICADORES AGREGADOS Realizado 2015 Realizado 2016 Δ % Hom. RESULTADOS Resultado operacional % EBITDA % Resultado Líquido (RAI) % INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL Total de Proveitos % Proveitos Operacionais % Proveitos Contrato programa % Proveitos extra Contrato Programa % % Proveitos extra ContratoPrograma/Total Pro 9,68% 8,73% -1% Taxas Moderadoras % Total de Custos % Custos Operacionais para EBITDA % Custos com o Pessoal % FSE % Custos c/ Pessoal ajustados (Hon+STRH) % Custos com Horas Extraordinárias % % Custos HE+Suplem+Honor+STRH/TT Cust 16,3% 17,3% 1% Amortizações do Exercício % Número médio de trabalhadores % Prazo médio de pagamento a fornecedores (tr % Custos com Pessoal / Nº médio trabalhadores % EBITDA / Nº médio de trabalhadores % EBITDA / Proveitos de exploração 0,01 0,01 2% Custos com Pessoal / EBITDA 83,9 84,0 0% FSE / EBITDA 24,9 24,0-3% Custos Operacionais / Proveitos de exploraçã 0,994 0,994 0% EBITDA / Capital Investido 0,0 0,0 7% Observa-se uma melhoria no indicador de proveitos do Contrato Programa em 6%, diminuindo os proveitos extra contrato programa, face ao ano anterior na mesma percentagem. O indicador dos custos com pessoal ajustado aumentou 7%, em contraponto com a manutenção do valor das horas extraordinárias face ao período homólogo Custos O hospital prosseguiu com a estratégia iniciada em anos anteriores de forte controlo de custos, pese embora esta contenção não se veja espelhada nesta evolução devido principalmente aos grandes acréscimos salariais originados pela reposição de vencimento, acréscimo de efetivos para compensar a redução das 40h para 35h e reforço dos níveis de serviço de urgência. 31

32 POCMS Descrição R CP 2016 R Var. %16/15 Execução CP Consumos 6161 Produtos Farmacêuticos ,47% -2,76% Medicamentos ,92% -3,50% Reagentes ,47% 1,47% Outros Produtos Farmacêuticos ,70% 10,70% 6162 Material Consumo Clínico ,48% 4,26% 6163 Produtos Alimentares ,04% -31,04% 6164 Material Consumo Hoteleiro ,53% -5,53% 6165 Material Consumo Administrativo ,57% 4,57% 6166 Material Manutenção e Conservação ,27% 9,27% Total ,79% -0,71% 621 Subcontratos Ministério da Saúde ,66% -31,87% Consultas/Especialidades Médico Cirúrgic Meios Complementares Diagnóstico ,24% -46,47% Meios Complementares Terapêutica ,15% -30,13% Produtos Vendidos p/ Farmácias ,00% Internamento e Transporte de doentes Especialização Min. Saúde Outras Entidades ,30% 20,96% Assistência Ambulatória ,31% 74,31% Meios Complementares Diagnóstico ,87% 6,71% Meios Complementares Terapêutica ,38% -86,99% Internamento e Transporte de doentes ,30% 34,30% Aparelho Complementares Terapeutica ,28% -2,28% Assistência no estrangeiro ,59% 192,59% Outros trabalhos executados exterior ,16% 50,60% Especialização Outras Entidades Sub-total ,85% 3,14% 6219 Outros Subcontratos ,46% -23,35% Sub-total ,39% -5,21% 622 Fornecimentos e Serviços Serviços I ,19% -2,07% Eletricidade ,51% Água ,60% Outros Fluídos ,42% Rendas e Alugueres ,61% 6222 Serviços II ,96% -33,42% Comunicação ,15% Honorários ,21% -43,31% 6223 Serviços III ,07% 0,10% Conservação e Reparação ,95% Limpeza, Higiene e conforto ,00% Vigilância e Segurança ,53% Trabalhos Especializados ,10% Alimentação ,08% Lavandaria ,60% Serviços Técnicos de RH ,68% -0,44% 6229 Outros FSE s ,05% -13,05% Sub-total ,39% -2,67% Total ,92% -3,22% 64 Despesas com Pessoal Remuner. dos Orgãos Directivos ,68% 3,93% 6421 Remunerações Base do Pessoal ,52% -0,03% 6422 Suplementos de Remunerações ,61% 17,30% 6,42E+05 Horas Extraordinárias ,05% 18,44% 6,42E+05 Prevenções ,88% 40,89% 6,42E+05 Noites e Suplementos ,44% 1,40% 6,42E+04 Outros Suplementos ,92% 45,58% 6423 Prestações Sociais Directas ,69% 17,91% 6424 Subsídio de Férias e de Natal ,33% 0,94% 643 Pensões ,12% 3,65% 645 Encargos sobre Remunerações ,53% 1,07% 646 Seguros Acidentes Trab/Prof ,81% 2,12% 647 Encargos Sociais Voluntários ,36% 46,26% 648 Outros Custos com Pessoal ,99% 10,50% 649 Estagios profissionais ,69% Total ,72% 2,77% 65 Outros Custos Operacionais ,89% -37,16% 66 Amortizações do Exercício ,69% -9,71% 67 Provisões do Exercício ,49% 4,40% 68 Custos e Perdas Financeiros ,02% -55,75% 69 Custos e Perdas Extraordinários ,77% 15,65% TOTAL CUSTOS ,51% 0,70% O quadro anterior apresenta a evolução dos custos em 2016, face ao ano transato, apresentando um acréscimo de 4.51%. Face ao orçamentado verifica-se um desvio negativo de 0,7%, o que transmite a exatidão das estimativas elaboradas. 32

33 Consumos A conta de consumos ascende a 49,5M, representando 34% dos custos totais. Este crescimento, como referido anteriormente para a rubrica dos custos, não reflete o esforço de contenção que tem existido. Sendo o HGO, E.P.E. um hospital de referência para a urgência da Península de Setúbal e, em algumas especialidades, para toda a zona sul do país, prosseguindo uma política de acessibilidade altamente especializada e polivalente, suporta, naturalmente, um acréscimo dos consumos, difícil de estimar. Relativamente aos medicamentos ressalva-se o montante de créditos abatidos no valor de 4 milhões de euros, ao abrigo do acordo com a APIFARMA e de Protocolos comerciais negociados com companhias farmacêuticas (20%). Fornecimentos e Serviços Externos Representando cerca de 15% dos custos totais, a rubrica de Fornecimentos e Serviços Externos, correspondente à designada produção adquirida ao exterior, apresenta um acréscimo face ao período homólogo de 2,92%. A execução face ao orçamentado apresenta um desvio negativo de 3,22%. A evolução desta rubrica está associada à evolução dos Subcontratos (19%) e dos Fornecimentos e Serviços III (7%) o Subcontratos Nos Subcontratos face ao período homólogo, verifica-se um acréscimo de 19% e um desvio de 3% face ao orçamentado. Os Meios Complementares de Diagnóstico requisitados a outras entidades externas registaram um aumento de 6,7%, que resulta, fundamentalmente, do maior recurso a exame de Medicina Nuclear (enquanto o serviço sofreu obras de remodelação)e de Imagiologia (Tac s e RM). O recurso ao Internamento e transporte de doentes, este último em consequência de nova regulamentação legal, apresentaram um acréscimo de 34%. 33

34 Também o maior recurso à Assistência Médica no Estrangeiro, devidamente autorizada pela DGS, apresentou um incremento na ordem dos 192%. o Fornecimentos e Serviços Os Fornecimentos e Serviços cresceram 2,19 %, cerca de 64 mil euros. Nos fornecimentos e serviços I verifica-se um aumento de 2%. Salienta-se o aumento do consumo de água em 9%, tendo o consumo da eletricidade reduzido 3%, por força da renovação dos acordos de cogeração. (expresso em euros) Rubricas VAR. Subcontratos , ,86-5% Fornec. e Serviços Externos , ,82 5% FSE - I , ,91 2% Electricidade , ,22-3% Água , ,16 9% FSE - II , ,54-7% Comunicação , ,79 6% Honorários , ,36-12% FSE - III , ,45 7% Conservação e Reparação , ,26 9% Limpeza, Higiene e Conforto , ,20 1% Vigilância e Segurança , ,29-1% Trabalhos Especializados , ,34 9% Outros FSE 8.815, ,92-13% Total , ,68 3% Nos Fornecimentos e Serviços Externos II, verifica-se um decréscimo de 7% face ao período homólogo. O decréscimo verificado deve-se sobretudo à redução do recurso a prestadores de serviços registados em honorários, cuja variação foi de 12%. Nos Fornecimentos e Serviços Externos III, verifica-se um incremento de 7% face ao período homólogo. Custos com Pessoal Os custos com Pessoal ascenderam a 74.9 milhões de euros, crescendo 6.7% em relação ao período homólogo, como reflexo da aplicação da LOE 2016 que contemplou 34

35 a reposição de vencimentos. Concorreu ainda, para o crescimento da despesa com pessoal o aumento do número de efetivos. Salienta-se que o peso dos Custos com Pessoal representa 49% dos Custos Totais. Amortizações do Exercício As Amortizações registaram um valor de 2.4 milhões de euros, representando um decréscimo de 9.7% face ao período homólogo. Provisões do Exercício As provisões registadas sofreram um acréscimo relativamente ao ano anterior, já que as provisões para processos judiciais foram reforçadas, face ao risco percecionado relativamente aos processos em curso movidos por terceiros. Esta rubrica regista ainda as provisões relativas a dívidas de clientes e outros devedores a partir dos 6 meses, mantendo-se ao mesmo nível quando comparada com o período homólogo. Os custos extraordinários registam maioritariamente as situações advindas de anos anteriores que não estavam contabilizadas nem estimadas, registando um aumento de 10%. Regista, ainda, a correção de faturação de devedores. 35

36 Proveitos POCMS Descrição R CP 2016 R Var. %16/15 Execução CP 711 Vendas Prestação de Serviços ,33% 0,93% 7121 Proveitos contrato Programa ,76% 3,50% Internamento ,76% 0,47% Consulta ,12% 0,24% URGÊNCIA/SAP ,52% 14,54% GDH Ambulatório ,66% 7,02% Hospital de dia ,44% -0,69% MEIOS COMP.DIAG.E TERAPEUTICA 0 0 0,00% OUTRAS PRESTAÇÕES SERVIÇOS SAÚDE ,37% 5,27% Serviços domiciliário ,04% -36,13% Programas de Gestão da doença crónica ,88% -5,47% Saúde Sexual e Reprodutiva ,41% -1,30% Plano de convergência ,00% Medicamentos de Cedencia em Ambulatório ,53% 0,01% Internos ,60% 0,00% Outras Prestações de Serviços 0 0 0,00% OUTRAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS ,09% -42,91% Outras - Incentivos Institucionais ,58% 1,74% 7122 Proveitos de Out. Ent.Financeiras Resp ,34% -30,50% Internamento ,88% 20,41% Consulta ,06% -87,35% URGÊNCIA/SAP ,77% -29,01% Quartos particulares ,00% Hospital de dia 0 0-0,00% MEIOS COMPLEMENTARES DIAGN E TERAPÊU ,62% -41,59% DE DIAGNÓSTICO ,05% -75,90% DE TERAPÊUTICA ,93% -33,91% TAXAS MODERADORAS ,39% -17,65% OUTRAS PRESTAÇÕES SERVIÇOS SAÚDE ,64% -44,74% Serviços domiciliário ,00% GDH AMBULATÓRIO ,64% -44,74% Outras prestações de serviços Saude ,00% OUTRAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS ,42% -17,23% Unidades terapêuticas de Sangue ,04% Outras ,05% -11,20% 73 Proveitos Suplementares ,40% -18,26% 74 Subsídios à Exploração ,00% 75 Trabalhos p/ Propria Instituição ,00% 76 Outros Proveitos Operacionais ,25% 16,36% 78 Proveitos e Ganhos Financeiros ,78% -89,93% 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários ,58% -21,74% TOTAL PROVEITOS ,95% 0,71% Prestação de Serviços A rubrica das Prestações de Serviços apresenta um valor de 141 milhões de euros, que representa um incremento de 4.3%, verificando-se a execução do previsto em orçamento. 36

37 o Prestação de Serviços SNS A especialização dos proveitos relativos aos serviços prestados ao SNS é efetuada com base nos preços que estão definidos no Contrato Programa para 2016 e na produção assistencial realizada. As prestações de serviços não são comparáveis com o ano anterior, na rubrica de Incentivos institucionais, já que no ano de 2016 inclui 2.2 milhões de euros de verba de convergência por via da compensação de custos com pessoal, decorrentes das reposições de vencimentos, conforme referido no capítulo dos custos. O gráfico abaixo mostra a distribuição da execução dos proveitos SNS, por linha de produção, no total da produção realizada. 37

38 Quadro de Prestação de Serviços - Extra CP Código Desvio % Desvio Prestação de Serviços - extra CP POCMS Realizado Realizado 16/15 15/ Outras Entidades Responsáveis: Internamento , ,55 78,9% , Consulta , ,94-40,1% , Urgência , ,78 17,8% , Meios complem.s diagnóst e terapeut , ,04-30,4% , MCDT - De diganóstico , ,48 1,6% 4.397, Patologia clínica , ,64-7,0% , Anatomia patológica , ,51 5,3% 1.200, Imagiologia , ,94-25,3% , Cardiologia 1.803, ,40-709, Medicina nuclear , ,19 35,9% , Gastrenterologia , ,50 3,0% 1.442, Outros , ,30-6,8% , MCDT - De terapeutica , ,56-32,1% , Hemodiálise (inclui Hemodialise ARSL , , , Medicina física e de reabilitação 3.001, ,50-40,0% , Quimioterapia Outros (inclui Dialise Peritoneal ARSLV , ,99 0,4% 3.341, Taxas moderadoras , ,45-17,4% , Consultas , ,85-20,9% , Urgência/SAP , ,55-17,1% , Internamento MCDT s , ,40-13,6% , Outros , ,65-17,9% , Outras Prestações de Serviços de Saúde 5.525, ,82-39,6% , Serviço Domiciliário GDH AMBULATÓRIO 5.525, ,82-39,6% , GDH Cirurgicos GDH Médicos 5.525, ,82-39,6% , Outras Prestações de Serviços , ,29-5,4% , Unidades terapêuticas de Sangue 933, ,00-66,5% , Outras Prestações de Serviços (ex: tribu , ,29-2,3% ,61 TOTAL Não SNS , ,87-17,54% ,22 Proveitos Suplementares A rubrica dos proveitos suplementares reduziu 4.4% face ao período homólogo, ficando a sua execução orçamental abaixo do esperado em cerca de 18%. Esta rubrica é decomposta nos proveitos assinalados no gráfico seguinte e respetivos pesos específicos. 38

39 Outros Proveitos Operacionais Estes proveitos são compostos por proveitos relativos a programas específicos faturados à ACSS, de acordo com o gráfico seguinte, e ainda os medicamentos biológicos faturados à ARSLVT, no âmbito do Despacho nº18419/2010 de 2 de Dezembro referente à dispensa de medicamentos prescritos a doentes no âmbito de legislação específica, sendo os restantes proveitos de valor residual. Designação Medicamentos Biológicos e Riluzol - ARSLVT , , Compras Numa análise global, a execução do orçamento de compras reflete as compras líquidas de descontos comerciais e abatimentos, verificando-se uma redução acima do contratualizado em 2.94% e uma redução de 4.63% face ao homólogo. Relativamente às compras importa salientar o acréscimo nas aquisições nos medicamentos de hepatite C, decorrentes do programa nacional da hepatite C. As restantes rubricas registam um aumento que se relaciona com o acréscimo de produção. Descrição Desvio CP 2016 'Realizado 'Realizado 16/15 Orçam Produtos Farmacêuticos ,06% -6,42% Medicamentos (Compras Líquidas) ,57% -7,24% Reagentes + Outros Produtos Farmacêuticos ,36% -1,05% Material de Consumo Clínico ,66% 5,92% Produtos Alimentares ,03% -16,22% Material de Consumo Hoteleiro ,88% -8,77% Material de Consumo Administrativo ,84% 19,78% Material de Manutenção e Conservação ,12% 8,54% Outro Material de Consumo - - TOTAL ,63% -2,94% 39

40 Em termos gráficos: Investimentos Em termos de investimentos, verifica-se uma diminuição em aquisições de 41% face ao período análogo. Descrição Desvio CP2016 Realizado Realizado 16/15 Orçam 41-Investimentos Financeiros 42-Imobilizações corpóreas Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Out. Construções % -99% Equipamento Básico % 49% 4231-Médico-cirúrgico % 6% 4232-De imagiologia % -11% 4233-De laboratório % 4234-Mobiliário hospitalar % 397% 4235-De desinfecção e esterilização % 142% 4236-De hotelaria % 20% 4239-Outros Equipamento de Transporte % Ferramentas e Utensílios Equip. administ. e Informático % -15% 4261-Equipamento administrativo % 593% 4262-Equipamento informático % -54% Hardware % Software Taras e Vasilhame Outras Imob. Corpóreas Imobilizações corpóreas % -37% Despesas de Instalação Despesas de I&D 43-Imobilizações incorpóreas 44-Imobilizações em Curso % 241% 44-Imobilizações em Curso % 241% 45-Bens de domínio público 45-Bens de domínio público TOTAL % -23% 40

41 Em termos gráficos: Análise do Desempenho Financeiro Síntese de Indicadores Financeiros Agregados INDICADORES AGREGADOS Realizado 2015 Realizado 2016 Δ % Hom. BALANÇO Activo % Passivo % Capital Próprio % Disponibilidades % INDICADORES ESTRUTURAIS Autonomia Financeira (Capital Próprio/Ativo) -0,84% -7,22% 763% Solvabilidade (Capital Próprio/Passivo) -0,83% -6,73% 711% Grau de endividamento (Passivo total / Activo 100,84% 107,22% 6% Liquidez Imediata (Disponibilidades/Passivo) 0,00% 0,00% INVESTIMENTOS E ENDIVIDAMENTO Investimentos em activos fixos % Desinvestimentos % Operações de leasing % Outros créditos (Rentings) - - OUTROS INDICADORES Compras % RELAÇÕES FINANCEIRAS COM O ESTADO Capital do Acionista % Empréstimos do Estado - - INDICADORES AGREGADOS Realizado 2015 Realizado 2016 Δ % Hom. EVOLUÇÃO DE DÍVIDAS DE/A TERCEIROS Dívidas de Terceiros (Clientes/SNS/Estado) % Divídas de Clientes SNS % Dívidas a Terceiros (Forn Ext/SNS/Estado) % Dívida a Fornecedores Externos % Dívida Vencida a Fornecedores Externos % Arrears (Fornecedores Externos) % 41

42 À data de 31 de dezembro de 2016, os Ativos do HGO, E.P.E. atingem os 75.7 M e os capitais próprios, sendo negativos, ascendem a 5.5 M, sendo o passivo exigível de 81M. O rácio de autonomia financeira traduz a capacidade de dependência de capitais alheios, em detrimento dos capitais próprios, relacionando a sua proporção com o ativo, tendo este indicador reduzido face a O Rácio de Solvabilidade mede a proporção entre capitais próprios e alheios e quanto maior o indicador maior a capacidade do hospital solver os seus passivos, tendo este indicador reduzido face ao período homólogo. O grau de endividamento aumentou 6%, evidenciando a percentagem do Passivo sobre o Ativo, quanto maior o resultado, maior o grau de endividamento. Indicador do Prazo Médio de Pagamentos 4 T T 2015 PMP Ponderado (Trimestral) DF= Dívidas a Fornecedores Saldos das contas: 22- Fornecedores , , Fornecedores de Imobilizado , , Consultores, Assessores e Intermediários Credores por Reembolsos a Utentes - 195, Credores p/ acordos com convencionados , , Credores por Honorários Clínicos , , Outros Credores Diversos , , Outros Devedores e Credores Diversos , , Credores por execução do Orçamento - - Total , , Instituições do Estado , ,12 Total 2 (DF= Dívidas a Fornecedores) , ,99 A= Aquisições Valores Acumulados: 31 - Compras (deduzidas das devoluções, descontos e abatimentos) , , Fornecimentos e Serviços Externos , ,15 Valores Acumulados para o ano (aquisições do próprio ano): 42 - Imobilizações Corpóreas , , Imobilizações em Curso de Imob. Corpóreas , , Imobilizações em Curso de Bens de Domínio Público 0, Bens de Domínio Público 0,00 - Total , , Saldo da conta Trabalhos Exec. No Exterior em Ent. MS , ,68 Total 4 (A= Aquisições) , ,28 PMP Ponderado em Dias PMP Ponderado em Dias 4T2016 4T2015 Homólogo Var. periodo anterior 3T2016 2T2016 1T2016 Δ Dias Δ % Δ Dias Δ % % 117,16 122,29 178, ,2% Da análise dos quadros anteriores, verifica-se uma redução do prazo médio de pagamentos em 49 dias face ao período homólogo. Face ao trimestre 3º trimestre 42

43 verifica-se uma redução de 4,2%, menos 5 dias. Esta redução foi conseguida através de uma melhor gestão da dívida vencida. Dívidas de Terceiros (Clientes e Outros Devedores) A dívida dos Clientes é de 32.2 milhões de euros, sendo o total das dívidas de clientes do SNS de 19 milhões de euros. Dividas a Terceiros (Fornecedores e Outros Credores) Em termos de volume financeiro, relativamente à dívida do HGO, E.P.E., o total da dívida a fornecedores é de 59 milhões de euros, dos quais 33.2 milhões de euros a Fornecedores Externos e 25.1 milhões de euros de Fornecedores SNS Indicadores de recursos humanos O ano de 2016 é marcante em matéria de reforço dos efetivos, na sequência do que já acontecera em 2015, fundamentalmente pela reposição de horas de trabalho perdidas com a implementação da carga horária das 35 horas no pessoal com vínculo público, bem como pela admissão de pessoal médico com o objetivo de reforçar quadros deficitários e com idade média elevada, garantindo-se a contribuição de carga horária também nas escalas de urgência. O reforço dos efetivos registou-se com especial impacto no pessoal de enfermagem e nos assistentes operacionais, procurando-se também repor alguns técnicos de diagnóstico e terapêutica, fruto da alteração da carga horária das 40h para as 35 horas semanais, bem como alguns dos médicos que, entretanto, cessaram funções. 1 - Evolução dos efetivos /ETC s 43

44 Constata-se que entre 2014 e 2016 se registou um aumento de 259 trabalhadores, equivalentes a 185 ETC`s. Registe-se que em 2016 foram admitidos 126 colaboradores que correspondem a 53 ETC`s. Este reduzido número de ETC s em face do número de pessoas, prende-se, maioritariamente, com a recomposição de horas de trabalho necessárias para repor a redução legal da carga horária ocorrida das 40H para as 35H do pessoal com vínculo público (com exceção do pessoal médico). Fundamental para dar resposta ao aumento da atividade assistencial e implementação de novos protocolos e projetos diferenciadores. Outro Pessoal Pessoal Docente Assistente técnico Informático Técnico Superior de Saúde Técnico Superior Téc. Diagnóstico e Terapêutica Assistente operacional Enfermeiro Pessoal em formação pré carreira Médico Pessoal Dirigente Conselhos de Administração 73 Admissões ,0% +2,2% Cessações Admissões/Cessações Constata-se que o número de admissões ocorreu principalmente com os Assistentes Operacionais (73), seguido do pessoal de enfermagem (68) e no pessoal médico em formação pré carreira (56) fruto da aposta contínua no reforço do quadro médico do SNS, bem como no reforço de 30 médicos, para colmatar as 23 cessações verificadas Nº TRAB ETC's Em 2016 cessaram funções 25 assistentes operacionais e 23 enfermeiros, cujos principais motivos estão associados às aposentações e rescisões voluntárias, bem como 16 médicos que cessaram contratos para ingressar no sector privado de saúde. 3 Caracterização dos Grupos Profissionais O maior grupo de profissionais continua a ser o do pessoal de enfermagem (923), seguido dos assistentes operacionais (612). 44

45 Nº TRABALHADORES Conselhos de Administração Pessoal Dirigente Médico Pessoal em formação pré carreira Enfermeiro Assistente operacional Téc. Diagnóstico e Terapêutica Técnico Superior Técnico Superior de Saúde Informático Assistente técnico Pessoal Docente Outro Pessoal TOTAL Face a 2014, o maior número de admissões registou-se no pessoal de enfermagem com 97 novos enfermeiros para colmatar necessidades decorrentes de novos projetos e reposição de carga horária, acompanhados dos assistentes operacionais com um aumento de 80 profissionais, pelos mesmos motivos. O pessoal médico regista um aumento de 40 efetivos, na tentativa de colmatar áreas deficitárias em face da população assistida e dos novos projetos. Os técnicos de diagnóstico e terapêutica (TDT s) registam um acréscimo de 17, fruto de reposição de carga horária perdida com a transição das 40H para as 35H e os Técnicos de Saúde têm um reforço de 9 efetivos para fazer face às novas exigências dos serviços, em matéria de acompanhamento das diretrizes da tutela e à complexidade dos modelos de gestão que carecem de reflexão crítica. 4 - Distribuição da carga horária Outros

46 Uma vez que o regime das 40 horas semanais, aplicável ao pessoal com contrato em funções públicas cessou em 2016, regista-se, na maioria dos grupos profissionais, a predominância do regime das 35 horas semanais, num total de 1437 profissionais. 5 - Taxa de rotação e absentismo A Taxa de Absentismo, nos períodos em análise aumentou de 8,5% para 9,0%, fruto de uma maior ausência, principalmente por parentalidade ( dias) e por doença ( dias) e ainda também pelo maior número de acidentes profissionais. Taxa Absentismo Taxa Rotação 8,5% 9,4% A Taxa de Rotação evoluiu de 9,4% para 14,8%, principalmente fruto do aumento do número de entradas e saídas do pessoal em formação pré carreira, em cada ano, e do aumento do número de admissões também noutros grupos profissionais, tais como pessoal de enfermagem e assistentes operacionais, bem como do número de cessações. 14,2% 14,8% 8,3% 9,0% Despesa de pessoal Encargos globais com pessoal , , ,79 +3,5% +6,5% +10,2%

47 Constata-se um acréscimo de despesa de 6,5% entre 2015 e 2016, em resultado da implementação de medidas exógenas à gestão do HGO, E.P.E. e fruto do aumento do número de efetivos, cujo detalhe se identifica: Constata-se um crescimento do número de efetivos em cerca de 5%. Verifica-se um crescimento na despesa de pessoal decorrente da reposição das reduções o que representou cerca de A despesa decorrente da admissão de pessoal para fazer face à redução da carga horária das 40h para as 35h é de cerca de Horas extras - Quantidade Horas extras - Valor ,8 % -7,1% +9,6% ,8% -7,5% +6,1% A quantidade de horas extras aumentou 1,8% entre 2014 e 2016, mantendo em 2016 o preço da hora média mais baixa, por força da alteração ocorrida na fórmula de cálculo das horas. Prestadores de Serviços N.º horas % +28,0% O acréscimo registado, tanto em número de horas de prestação de serviços, como em valor, está Valor ,0% justificado, por um lado, pelo recurso a prestadores de serviço em Anestesiologia, motivado pela grande redução de efetivos, para além do já habitual recurso para colmatar as escalas do Serviço de Urgência, fruto do défice no número de horas do pessoal médico com vínculo, insuficiente para preencher as escalas. Acresce o recurso a TDT s, para compensar ausências prolongadas em diversos serviços (parentalidade, LSV, entre outras). Iniciou-se ainda o recurso a prestações de serviço para colmatar necessidades inadiáveis e imperativas para o 47

48 normal funcionamento dos serviços, devido à redução de efetivos (Infecciologia, Unidade da Dor, Radiologia, Medicina Transfusional). Peso das horas extras nos salários 9,4% 8,2% Peso H. Extras / H. Normais Peso Custo H. Extras / Rem. Base 8,4% 4,1% 3,6% 3,8% -11,4% -5,5% As horas extras no pessoal das profissões da área da saúde tinham, anteriormente, peso significativo, quer no volume de horas, comparado com a carga horária normal, quer no seu valor, face à remuneração base, o que tem vindo a perder relevancia face à alteração da fórmula de cálculo para valores inferiores. No entanto em 2016, o custo do valor hora aumentou com a reposição parcial dos salários ocorrida em 2016, sendo expectável que em 2017 se inverta a tendência registada entre 2014 e Pessoal ao serviço do Hospital por tipo de vínculo Em 31 de Dezembro de 2016 o número de trabalhadores encontra-se distribuído conforme quadro infra, constatando-se a predominância no número de profissionais com vínculo em Contrato Individual de Trabalho. 48

49 Grupo Profissional Contrato Individual Trabalho - Cód.Trab., S/Termo CTFP por Tempo Indetermin ado CTFP a Termo Resolutivo Contrato Individual Trabalho - Cód.Trab, C/Termo Cedência de Interesse Público Comissão de Serviço Pública Comissão de Serviço Privada Cedên.Int.Pú b- Contr.Trabalh o em Funções Públicas Assistente Operacional Assistente Técnico Conselhos de Administração Outro Pessoal Pessoal de Enfermagem Pessoal de Informática Pessoal Dirigente Pessoal Docente Pessoal em formação pré carreira Pessoal Médico Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Pessoal Técnico Superior de Saúde Técnico Superior TOTAL TOTAL Volume de Formação Interna e Externa por Trabalhador Volume de Formação Interna e Externa por Trabalhador Grupo Profissional (Horas) TOTAL HGO, E.P.E. 2015: 17 H / média colaborador : 80 H / média colaborador (+405,9%) Médico Enfermeiro Assist. Operacional Pessoal TDT Técnico Superior Assistente técnico Outro Pessoal Assistimos a um reforço no número de horas de formação, com um volume de formação por colaborador de 17H em 2015, para 80H em 2016, fruto de investimento que tem vindo a ser feito na valorização, com o objetivo de reforçar as competências, quer na admissão, através da realização das formações de integração, quer no desenvolvimento e aquisição de novos conhecimentos, apostando-se na atualização de conhecimentos, motivação e na retenção. 49

50 5. Proposta de Aplicação de Resultados O Conselho de Administração propõe que o prejuízo apurado no exercício de 2016, no montante de ,44 (Três milhões, seiscentos e dezanove mil, trezentos e noventa e sete euros e quarenta e quatro cêntimos), seja transferido para a conta de Resultados Transitados, de acordo com as disposições legais e estatutárias aplicáveis. 50

51 6. Demonstrações Financeiras e anexo Hospital Garcia de Orta, E.P.E. Balanço em 31 de Dezembro de 2016 Expresso em euros EXERCÍCIO POCMS ACTIVO ACTIVO BRUTO AMORT. E PROVISÕES ACTIVO LÍQUIDO ACTIVO LÍQUIDO IMOBILIZADO: Bens de domínio público: Terrenos e recursos naturais Edifícios 452 Outras construções e infra-estruturas 453 Bens do património histórico, artístico e cultural 455 Outros bens de domínio público 445 Imobilizações em curso de bens de domínio público 446 Adiantamentos por conta de bens de domínio público 0,00 0,00 0,00 0,00 Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação Despesas de investigação e desenvolvimento 443 Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas 449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 Imobilizações corpóreas: 421 Terrenos e recursos naturais , , , Edifícios e outras construções , , , , Equipamento básico , , , , Equipamento de transporte , , , , Ferramentas e utensílios , , , , Equipamento administrativo , , , , Taras e vasilhame 429 Outras imobilizações corpóreas , , , , Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas , , , Adiantamentos por conta imobilizações corpóreas , , , ,31 Investimentos financeiros: 411 Partes de Capital 412 Obrigações e Títulos de Participação 414 Investimentos em Imóveis 415 Outras aplicações financeiras , , , Imobilizações em curso de investimentos financeiros 447 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros ,61 0, , ,33 CIRCULANTE: Existências: 36 Matérias primas, subsidiárias e de consumo ,84 0, , ,57 34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 32 Mercadorias 37 Adiantamentos por conta de compras ,84 0, , ,57 Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo 211 Clientes c/c 218 Clientes de cobrança duvidosa 0,00 0,00 0,00 0,00 Dívidas de terceiros - Curto prazo 28 Empréstimos concedidos 211 Clientes c/c ,94 0, , , Utentes c/c ,14 0, , , Instituições do MS ,96 0, , , Clientes de cobrança duvidosa , , ,72 0, Devedores pela execução do orçamento 229 Adiantamentos a fornecedores ,33 0, , , Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 24 Estado e outros entes públicos ,00 0, , ,40 262/3/ Outros devedores , , , , , , , ,11 Títulos negociáveis: 151 Acções 152 Obrigações e Títulos de Participação 153 Títulos da Dívida Pública 159 Outros títulos 18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Depósitos em instituições financeiras e caixa: 13 Conta no Tesouro 54,30 0,00 54,30 0,62 12 Depósitos em instituições financeiras 6,21 0,00 6,21 31,68 11 Caixa 1.158,79 0, , , , , ,56 Acéscimos e diferimentos: 271 Acréscimos de proveitos , , , Custos diferidos , , , , , ,35 Total de amortizações ,82 Total de provisões ,24 TOTAL DO ACTIVO , , , ,23 O Contabilista Certificado, O Conselho de Administração Gonçalo Raimundo 51

52 Hospital Garcia de Orta, E.P.E. Balanço em 31 de Dezembro de 2016 Expresso em euros POCMS FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO EXERCÍCIO Fundos P. e Passivo Fundos P. e Passivo FUNDOS PRÓPRIOS: 51 Património , ,00 56 Reservas de reavaliação , ,00 Reservas: 574 Reservas Livres , , Subsídios 576 Doações , , Reservas decorrentes da transferência activos , ,26 59 Resultados transitados , ,18 88 Resultado líquido do exercício , ,08 Total dos Fundos próprios , ,00 PASSIVO: 291 Provisões para cobranças duvidosas 292 Provisões para riscos e encargos , , , ,91 Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo: 221 Fornecedores c/c 2611 Fornecedores de imobilizado MLP 3.535, , , ,84 Dívidas a terceiros - Curto prazo: 213 Utentes c/c 219 Adiantamentos de clientes, utentes e instituições do MS , , Fornecedores c/c , , Fornecedores - Facturas em recepção e conferência , ,66 23 Empréstimos obtidos 252 Credores pela execução do orçamenrto 2611 Fornecedores de imobilizado c/c , ,56 24 Estado e outros entes públicos , ,80 262/3/ Outros credores , , , ,13 Acréscimos e diferimentos 273 Acréscimos de custos , , Proveitos diferidos , , , ,35 Total do Passivo , ,23 O Contabilista Certificado, TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO , ,23 0,00 0,00 O Conselho de Administração Gonçalo Raimundo 52

53 Hospital Garcia de Orta, E.P.E. Demonstração dos Resultados em 31 de Dezembro de 2016 POCMS CUSTOS E PERDAS Expresso em euros 61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas: Mercadorias Matérias de Consumo , , , ,50 62 Fornecimentos e serviços externos , ,68 Custos com o pessoal: Remunerações , ,94 Encargos sociais: Pensões , ,16 645/8 Outros , , , ,05 63 Transferências Correntes concedidas e prestações sociais 66 Amortizações do Exercício , ,28 67 Provisões do Exercício , , , ,44 65 Outros custos e perdas operacionais , ,88 (A) , ,87 68 Custos e perdas financeiros , ,67 (C) , ,54 69 Custos e perdas extraordinários , ,17 (E) , ,71 86 Imposto sobre o Rendimento do Exercício , ,18 88 Resultado líquido do exercício , ,08 TOTAL EXERCÍCIO , ,81 POCMS PROVEITOS E GANHOS EXERCÍCIO Vendas e Prestações de Serviços 711 Vendas 712 Prestações de Serviços , , , ,21 72 Impostos, taxas e outros 75 Trabalhos para a própria entidade 73 Proveitos Suplementares , ,31 74 Transferências e subsídios correntes obtidos: 741 Transferências - Tesouro , Transferências correntes obtidas 743 Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 749 De outras entidades , ,31 76 Outros Proveitos Operacionais , ,38 (B) , ,90 78 Proveitos e ganhos financeiros , ,57 (D) , ,47 79 Proveitos e ganhos extraordinários , ,34 (F) , ,81 Resultados Operacionais (B)-(A) TOTAL Resultados Financeiros [(D)-(B)]-[(C)-(A)] Resultados Correntes (D)-(C) Resultado Líquido do Exercício (F)-(E) , , , , , , , , , ,08 0,00 0,00 O Contabilista Certificado, O Conselho de Administração Gonçalo Raimundo 53

54 Hospital Garcia de Orta, E.P.E. Demonstração dos Resultados por Funções em 31 de Dezembro de 2016 Descrição Expresso em euros Vendas e prestações de serviços , ,21 Custos das vendas e das prestações de serviços , ,63 Resultados brutos , ,58 Outros proveitos e ganhos operacionais , ,69 Custos de distribuição Custos administrativos , ,36 Outros custos e perdas operacionais , ,88 Resultados operacionais , ,97 Custo líquido de financiamento , ,90 Ganhos (perdas) em filiais e associadas Ganhos (perdas) em outros investimentos Resultados correntes , ,07 Impostos sobre os resultados correntes Resultados correntes após impostos , ,07 Resultados extraordinários , ,17 Impostos sobre os resultados , ,18 Resultados Líquidos , ,08 Resultados por acção (Não Aplicável) EXERCÍCIO O Contabilista Certificado, O Conselho de Administração Gonçalo Raimundo 54

55 Hospital Garcia de Orta, E.P.E. Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2016 Descritivo Expresso em euros Actividades Operacionais Recebimentos de clientes , ,24 Pagamentos a fornecedores , ,03 Pagamentos ao pessoal , ,24 Fluxos gerados pelas operações , ,97 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros pagamentos/recebimentos relativos à actividade operacional , ,48 Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias , ,51 Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 4.173, ,23 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias , ,12 Fluxos das Actividades Operacionais (1) , ,40 Actividades de Investimento Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Juros e proveitos similares , ,01 Dividendos Outros Subsídios de investimento Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros , ,24 Imobilizações corpóreas , ,79 Imobilizações incorpóreas Outros Fluxos das Actividades de Investimento (2) , ,02 Actividade de Financiamento Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão Subsídios e doações , ,00 Venda de acções (quotas) próprias Outros Cobertura de prejuízos Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amortização de contratos de locação financeira Juros e custos similares , ,62 Dividendos Redução de capital e prestações suplementares Aquisição de acções (quotas) próprias Outros Fluxos das Actividades de Financiamento (3) , ,38 Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 40, ,04 Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período 1.178, ,60 Alteração do perímetro de consolidação Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.219, ,56 O Contabilista Certificado, O Conselho de Administração, Gonçalo Raimundo 55

56 Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2016 Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes Reportados a 31 de Dezembro de 2015, são os seguintes os valores da discriminação de Caixa e seus Equivalentes e da reconciliação entre o seu montante e as disponibilidades constantes do Balanço: Descritivo Numerário 1.158, ,26 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 60,51 32,30 Aplicações de Tesouraria Total de Caixa e seus equivalentes 1.219, ,56 O Contabilista Certificado, O Conselho de Administração, Gonçalo Raimundo

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