Hospital Garcia de Orta, EPE RELATÓRIO & CONTAS DE 2013 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Hospital Garcia de Orta, EPE RELATÓRIO & CONTAS DE 2013 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E."

Transcrição

1 Hospital Garcia de Orta, EPE RELATÓRIO & CONTAS DE 2013 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E. Relatório e Contas de 2013

2 Índice 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA ARTICULAÇÃO COM AS UNIDADES DE SAÚDE Cuidados de Saúde Primários Cuidados Hospitalares Cuidados Continuados MODELO ORGANIZATIVO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E IDENTIFICAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS Modelo Organizativo Estrutura organizacional Modelo organizacional organograma Identificação dos Membros e Órgãos Sociais ATIVIDADE GLOBAL EM Atividade assistencial Internamento Bloco Operatório Consultas Externas Urgência Hospital de Dia Indicadores de desempenho específicos associados a financiamento Outros projetos/atividades de melhoria relevantes Execução orçamental e análise económico-financeira Análise do Desempenho Económico Proveitos Custos Resultados Execução Orçamental das Compras Execução Orçamental dos Investimentos Análise do Desempenho Financeiro Relatório e Contas de 2013 Página 2

3 Análise Financeira Dívidas de Terceiros (Clientes e Outros Devedores) Dividas a Terceiros (Fornecedores e Outros Credores) Indicadores de recursos humanos PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS Balanço em 31 de Dezembro de Demonstração dos Resultados em 31 de Dezembro de Demonstração dos Resultados por Funções em 31 de Dezembro de Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de Anexo às Demonstrações Financeiras do Exercício de ANEXO I CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS Índice de tabelas TABELA 1 INDICADORES DE ATIVIDADE DEZEMBRO DE TABELA 2 - SERVIÇOS E UNIDADES FUNCIONAIS DISPONÍVEIS... 6 TABELA 3 - CAPACIDADE DO HOSPITAL EM TERMOS DE INFRA-ESTRUTURAS... 7 TABELA 4 POPULAÇÃO RESIDENTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRECTA DO HGO... 8 TABELA 5 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DA ÁREA DE REFERÊNCIA DO HGO POR GRUPOS ETÁRIOS... ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. TABELA 6 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR GRUPO ETÁRIO, SEXO E CONCELHO... 9 TABELA 7 - DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO DA ÁREA DE REFERÊNCIA POR CONCELHO E GRUPO ETÁRIO10 TABELA 8 - UNIDADES LOCAIS DE SAÚDE DE CUIDADOS PRIMÁRIO, DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO HOSPITAL TABELA 9 - UNIDADES LOCAIS DE SAÚDE DE CUIDADOS HOSPITALARES, DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO HOSPITAL TABELA 10 - COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO... ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. TABELA 11 - ATIVIDADE DO INTERNAMENTO TABELA 12 - ATIVIDADE DE BLOCO OPERATÓRIO TABELA 13 - ATIVIDADE DE CONSULTA EXTERNA TABELA 14 - ATIVIDADE DE URGÊNCIA TABELA 15 - ATIVIDADE DE HOSPITAL DE DIA... ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. Relatório e Contas de 2013 Página 3

4 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE O Ano de 2013 encerrou um ciclo importante da vida do HGO. Antes de mais porque se verificaram alterações estruturais que irão condicionar a sua evolução nos próximos anos: redução da sua área de influência no equivalente à população do Concelho de Sesimbra (aproximadamente 50 mil habitantes) agora de forma efetiva e organizada, a servir de referência aos cuidados hospitalares na Península de Setúbal, passo importante na sua muito ambicionada estratégia de passar a responder ao défice de oferta de cuidados hospitalares no que respeita a esta região. Espera-se que o HGO tenha um forte contributo na autossuficiência de cuidados hospitalares na península de Setúbal. Esta missão coloca grandes e novos desafios aos seus profissionais e gestores. Além da melhoria de algumas estruturas assistenciais, exigirá mais e melhores qualificações aos seus profissionais. Conseguimos ainda inverter um caminho de insustentabilidade económica, marcado por crescentes e crónicos défices orçamentais, através da obtenção de um EBITDA positivo, invertendo uma tendência que parecia impossível de alcançar, coroando 3 anos de intenso rigor e grande sacrifício dos colaboradores. Não fosse a grave crise financeira e as quebras de financiamento ocorridas e a justa valorização da atividade do HGO teria permitido um resultado ainda melhor. O atual como o anterior Conselho de Administração e todos os colaboradores orgulham-se deste resultado, que em termos relativos se pode considerar muito bom no atual contexto. Mas esse orgulho tem subjacente um compromisso, que jamais poderá ser quebrado por qualquer das partes envolvidas, sob pena de perda irrevogável da confiança e motivação intrínseca o compromisso com a qualidade. O novo ciclo detém também alguns receios associados. O de que os sacrifícios vividos não são suportáveis por muito mais tempo, sob pena de sobreposição, quiçá de anulação da esperança, virtude humana natural e inerente à vida de qualquer organização. O de que as margens de progressão no campo da eficiência, ao invés da qualidade, são mínimas e porventura inferiores à perceção da comunidade e da tutela. O de que os valores atuais são bem diferentes dos valores de outrora, exigindo um novo quadro de referência que torne possível uma sã e frutífera convivência, em prol do progresso da instituição e do serviço público associado. São por isso tempos de grande exigência e novas dificuldades, só ultrapassáveis com grande esforço, dedicação e profissionalismo. Estou certo que temos condições para continuar a percorrer este caminho com elevação e sucesso. Relatório e Contas de 2013 Página 4

5 2. ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL 2.1. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL Tabela 1 Indicadores de Atividade Dezembro de 2013 TOTAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA MOVIMENTO ASSISTENCIAL Nº Lotação Sem Berçário 542 Número de Berços 31 Doentes Saídos Sem Berçário Movimento do Berçário 2426 Total de Consultas Médicas Intervenções cirúrgicas Taxa de Ambulatorização 62.0% Número de Admissões à Urgência Sessões de Hospital de Dia Número de partos 2509 RECURSOS HUMANOS Número de profissionais Nº Contrato por Tempo indeterminado em F.P Contrato individual de trabalho 1122 Outras Situações 201 INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA Capital Social Investimentos ,35 Resultado Líquido ,75 Relatório e Contas de 2013 Página 5

6 O Hospital Garcia de Orta classifica-se como hospital central que presta cuidados de saúde diferenciados à população dos concelhos de Almada e Seixal, desenvolvendo ainda atividades de investigação e formação, pré e pós graduada de profissionais de saúde. O HGO dispõe de uma vasta gama de especialidades médicas organizadas em serviços e unidades funcionais, como se pode ver no quadro seguinte: Tabela 2 - Serviços e unidades funcionais disponíveis Especialidade / Serviço Internamento: Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia Cirurgia Geral Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Dermato-Venereologia Doenças Infecciosas (Infecciologia) Endocrinologia e Nutrição Gastroenterologia Ginecologia Hematologia Clínica Medicina Interna Nefrologia Neonatologia Neurocirurgia Neurologia Obstetrícia Oftalmologia Oncologia Médica Ortopedia Otorrinolaringologia Especialidade / Serviço Ambulatório Consulta Externa Cirurgia de Ambulatório Hospital de Dia Hematologia Neurologia Oncologia Pediatria Pneumologia Psiquiatria Reumatologia Imunohemoterapia Medicina Física e Reabilitação Centro de Infertilidade (CIRMA) Meios Complementares Diagnóstico Imagiologia Neurorradiologia Medicina Nuclear Técnicas Especiais Cardiologia Cirurgia Vascular Gastrenterologia Relatório e Contas de 2013 Página 6

7 Pediatria Pneumologia Psiquiatria (Agudos) Reumatologia Urologia Neurologia Oftalmologia Otorrino Pneumologia Urologia Ginecologia U. Cuidados Intermédios Cardiologia Intervenção U.C.I. Cirurgia U.C.I. Coronários U.C.I. Pediatria U.C.I. Polivalente Bloco Operatório Bloco Operatório Bloco Partos Bloco Cirurgia Ambulatório Laboratórios Anatomia Patológica Imunohemoterapia Patologia Clínica Urgências Geral Obstétrica/ Ginecológica Pediátrica Em termos de infra-estruturas assistenciais, a capacidade instalada do HGO é a seguinte: Tabela 3 - Capacidade do hospital em termos de infra-estruturas Salas, Camas e Gabinetes Capacidade Instalada Capacidade Utilizada Gabinetes de Consulta Externa Salas de Pequena Cirurgia da C. Externa 2 2 Salas Bloco Operatório - Cirurgia Urgente 1 1 Salas Bloco Operatório - Cirurgia Convencional 7 7 Salas Bloco Operatório - Cirurgia Ambulatório 4 4 Salas no Bloco de Partos 5 5 Salas de Pequena Cirurgia da Urgência 1 1 Relatório e Contas de 2013 Página 7

8 Camas de Hospital de Dia Cadeirões de Hospital de Dia Camas de Unidade de Recobro Camas * *Excluindo Berçário e SO 2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA A população diretamente servida pelo HGO em 2013, totaliza habitantes (INE, 2011), assim distribuídos: Tabela 4 População residente na área de influência direta do HGO Fonte :INE censos 2011 De referir o forte crescimento populacional da área de influência do HGO nos últimos anos, totalizando-se um acréscimo de habitantes nos 3 concelhos. Em 1991 estes 3 concelhos possuíam apenas habitantes. O concelho de Almada Relatório e Contas de 2013 Página 8

9 registou entre o ano de 1991 e o ano 2011 um crescimento de 14.66% correspondente a um aumento de população de pessoas. O concelho do Seixal registou um crescimento de 35.37% correspondente a pessoas e o concelho de Sesimbra registou um crescimento de 81.68% correspondente a um aumento populacional de pessoas. Com vista a redimensionar de forma mais equitativa a população pelas estruturas hospitalares, em 2013 o Hospital viu ser redefinida a sua área de influência direta, passando esta a ser constituída pelo concelho de Almada e do Seixal, o concelho de Sesimbra passou para a área de influência do Centro hospitalar de Setúbal. Desta forma o Hospital passou a servir diretamente habitantes. A área de influência do HGO, por incluir zonas balneares de grande extensão, sofre um aumento significativo de população, com maior incidência nos meses de Julho e Agosto e que se reflete, inevitavelmente, no movimento assistencial do hospital, nomeadamente, no Serviço de Urgência. Em consonância, tem-se observado um crescimento da admissão de doentes com idades avançadas no Serviço de Urgência, assim como em outros serviços do Hospital. O elevado número de lares da área de influência do Hospital é seguramente um factor que tem contribuído para este crescimento. Assiste-se a uma imigração social, tendencial, com a mobilização de familiares idosos, para realizar o tratamento neste Hospital, trazidos pelos familiares residentes para junto de si. A estrutura etária na área de influência do Hospital distribui-se da seguinte forma, conforme se pode verificar no quadro e gráfico abaixo: 15.5% tem entre 0 e 14 anos, 10.5% tem entre 15 e 24 anos, 55.8% tem entre 25 e 64 anos e com mais de 65 anos temos 18.2% (dados dos censos 2011). Com esta distribuição é de prever uma procura progressivamente crescente devido ao envelhecimento da população. Relatório e Contas de 2013 Página 9

10 Tabela 5 - Distribuição da população por grupo etário, sexo e concelho Local de residência (à data dos Censos 2011) Almada População residente (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2011), Sexo e Grupo etário; Decenal (1) 2011 Grupo etário Total 0-14 anos anos anos 65 e mais anos Sexo HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M Seixal Fonte :INE censos 2011 Tabela 6 - Distribuição da população da área de referência por concelho e grupo etário Fonte :INE censos 2011 Relatório e Contas de 2013 Página 10

11 2.3. ARTICULAÇÃO COM AS UNIDADES DE SAÚDE Cuidados de Saúde Primários A Área de Influência do HGO possui uma extensa rede de Centros de Saúde e extensões como se pode verificar no quadro abaixo: Tabela 7 - Unidades locais de saúde de cuidados primário, da área de influência do hospital ACES Instituição Tipo Local Local Unidade de Saúde Familiar USF São João do Pragal ALMADA SEIXAL CS Almada Extensão Ext Francisco Xavier Noronha Ext Rainha D. Leonor USF Sobreda Unidade de Saúde Familiar USF Monte da Caparica CS Costa da Ext Costa da Caparica1 Caparica Ext Charneca da Caparica Extensão Ext Monte da Caparica Ext Trafaria USF Cova da Piedade Unidade de Saúde Familiar USF Feijó CS Cova da Ext Cova da Piedade1 Piedade Extensão Ext Feijó Ext Laranjeiro USF FFMais USF Cuidar Saude CS Seixal Unidade de Saúde Familiar USF CSI-Seixal USF Torre Da Marinha USF Pinhal De Frades CS Corroios Unidade de Saúde Familiar USF Servir Saúde CS Seixal Extensão Ext Seixal1 Relatório e Contas de 2013 Página 11

12 Ext Torre Marinha CS Amora Extensão CS Corroios Extensão CS Amora Unidade de Saúde Familiar Ext Cruz de Pau Ext Amora1 Ext Corroios1 USF Rosinha USF Amora Saudável Algumas especialidades do HGO mantêm uma articulação de consultadoria com deslocação periódica de médicos aos Centros de Saúde. Apesar da taxa de utilização da urgência geral na área do HGO ser inferior ao padrão nacional, presumindo-se que devido ao bom funcionamento de uma parte dos Centros de Saúde da área de influência, a % de doentes com cor verde e azul do Sistema de Triagem de Manchester é ainda bastante elevada (40%) Cuidados Hospitalares No que se refere a cuidados hospitalares a área de influência do HGO e área limítrofe possui diversas unidades públicas e privadas, como se pode verificar no quadro seguinte: Tabela 8 - Unidades locais de saúde de cuidados hospitalares, da área de influência do hospital Centros hospitalares E.P.E. Centro Hospitalar Barreiro, EPE Centro Hospitalar de Setúbal, E.P.E. Particulares Hospital Particular de Almada NMC Centro Médico Nacional Lda Almada NMC Centro Médico Nacional Lda Seixal Hospital Santiago Setúbal Relatório e Contas de 2013 Página 12

13 Cuidados Continuados Um dos objetivos da criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) foi a de proporcionar aos doentes uma continuidade de tratamento, logo após a alta hospitalar. Pressupõe-se assim a existência de unidades que permitam descongestionar o acesso ao internamento nos hospitais de agudos. Apesar da melhoria verificada em 2012 e 2013 no que respeita á resposta da RNCCI, como veremos, ainda é muito insuficiente, motivando o protelamento de internamentos em relação a um considerável número de doentes, traduzido num significativo número de dias de internamento inadequado. 3. MODELO ORGANIZATIVO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E IDENTIFICAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS 3.1. Modelo Organizativo O modelo organizativo que suporta a estrutura de funcionamento do HGO tem por base a responsabilidade na gestão e a qualidade e eficiência na prestação de cuidados de saúde. O HGO adopta um modelo de gestão participada que compreende os níveis de gestão estratégica, intermédia e operacional e que assenta na contratualização interna de objectivos e meios. Ao CA, ao nível estratégico, compete estabelecer os objectivos do HGO, assegurar e controlar a sua execução e definir as estratégias e políticas de gestão internas. Aos níveis intermédios de gestão, designadamente, aos centros de responsabilidade, incumbe a coordenação e articulação das atividades e recursos dos serviços e unidades funcionais que integram. Relatório e Contas de 2013 Página 13

14 Aos serviços e unidades funcionais, ao nível da gestão operacional, incumbe a prestação direta de cuidados e as atividades de suporte necessárias àquela, de acordo com objectivos e metas integrados em planos de atividade aprovados pelo CA Estrutura organizacional O HGO organiza-se em três áreas de atividade: a) A área clínica; b) A área da formação, ensino e investigação; c) A área de administração e de apoio logístico. A área clínica organiza-se de acordo com uma estrutura matricial, assente em processos de gestão por valências/patologias. A área da formação, ensino e investigação constitui-se numa estrutura operacional e diferenciada, denominada Centro de Investigação Garcia de Orta (CIGO) organizado por atividades e por programas específicos, com atribuições definidas em regulamento próprio. A área de administração e de apoio logístico estrutura-se verticalmente, mas adoptando sempre que possível formas de organização em torno de processos de trabalho. Relatório e Contas de 2013 Página 14

15 3.2. Modelo organizacional organograma Relatório e Contas de 2013 Página 15

16 3.3. Identificação dos Membros e Órgãos Sociais Conselho de Administração atualmente em funções Mandato: Tabela 9 - Composição do Conselho de Administração CARGO Presidente Vogal (1) Vogal (2) Diretor Clinico Vogal (4) Enfermeiro Diretor Vogal (3) NOME Joaquim Daniel Lopes Ferro José António Completo Ferrão Maria de Lourdes Caixaria Bastos Dra. Ana Paula Breia dos Santos Neves Odília Maria Taleigo das Neves Conselho de Administração Competências próprias são as previstas no Artigo 7º dos Estatutos que fazem parte do Anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Competências delegadas são as delegadas pelo Senhor Ministro da Saúde e pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde. Presidente Dr. Joaquim Daniel Lopes Ferro Funções e responsabilidades Presidente do Conselho de Administração. Coordenação da execução do Plano Estratégico do HGO; coordenação da área de Comunicação; Coordenação do Plano de segurança; Coordenação da ligação do HGO com os Cuidados de Saúde primários e outras instituições; representação do hospital; zelar pelo cumprimento das normas e regulamentos em vigor. Vogal Executivo Dr. José António Completo Ferrão Funções e responsabilidades Responsável pelos Serviços de Gestão de Recursos Humanos, Gabinete de Assessoria Jurídica e Contencioso, Serviço de Formação, Serviço de Aprovisionamento, Serviços Farmacêuticos, Gestão Hoteleira, Serviço de Instalações e Equipamentos, Serviço Social e Serviço de Saúde Ocupacional. Vogal Executivo Dra. Maria de Lourdes Caixaria Bastos Relatório e Contas de 2013 Página 16

17 Funções e responsabilidades Responsável pela Gestão Financeira e Património, Auditoria Interna, Planeamento e Controlo de Gestão e Serviço de Informática/Tecnologias de Informação, Serviço de Apoio Geral e a Doentes e Arquivo Clínico. Diretora Clínica Dra. Ana Paula Breia dos Santos Neves As competências constam do Artigo 9º dos Estatutos que fazem parte do Anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável pela área da Governação Clinica. Enfermeira Diretora Enf.ª. Odilia Maria Taleigo das Neves As competências constam do Artigo 10º dos Estatutos que fazem parte do Anexo II do Decreto Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável pela Gestão do projeto de Melhoria da Qualidade e Acreditação CHKS, pela área da Formação e ainda, pela Gestão global dos Assistentes Operacionais. Comissões Especializadas que integram membros do Conselho de Administração o Diretora Clínica: - Comissão Médica - Comissão de Farmácia e Terapêutica o Enfermeiro Diretor: - Comissão de Enfermagem Fiscal Único Efetivo: Vítor Almeida & Associados, S.R.O.C., Lda Representada pelo Dr. Vítor Manuel Baptista de Almeida Suplente: Dr. António José Brito da Cruz Relatório e Contas de 2013 Página 17

18 Efetivo: Rosa Lopes Gonçalves Mendes Representada pelo Dr. Jose de Jesus Gonçalves Mendes Suplente: Dr. João Manuel Rosa Lopes Relatório e Contas de 2013 Página 18

19 4. ATIVIDADE GLOBAL EM Atividade assistencial A partir do mês de Abril de 2013, resultado da reorganização impulsionada pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, concretizou-se a operacionalização da Urgência Metropolitana de Lisboa e a reestruturação dos cuidados hospitalares da Península de Setúbal, nomeadamente a centralização das urgências de algumas especialidades dos hospitais da Península de Setúbal, no Hospital Garcia de Orta, transferência da especialidade de Dermatologia do Centro Hospitalar Barreiro Montijo para o Hospital Garcia de Horta, a deslocação dos doentes do Concelho de Sesimbra para o Centro Hospitalar de Setúbal. Estes factos dificultam a comparação de indicadores apresentados neste relatório que comparam realidades distintas, uma ocorrida em 2013, a partir de Abril, e outra, com valores do ano de Internamento Tabela 10 - Atividade do internamento Internamento Realizado 2012 Realizado 2013 Var % 2013/2012 Doentes saídos % Dias de internamento % Lotação Praticada % Demora média % Taxa de ocupação 84.8% 84.9% 0.12% O Hospital Garcia de Orta, em 2013, viu a sua lotação estabilizada, face à diminuição verificada na estrutura de internamento em 20 camas em 2012, tendo reduzido ainda 3 camas em 2013, passando a contar com uma lotação global de 542 camas e 31 berços. Relatório e Contas de 2013 Página 19

20 A taxa de ocupação atingiu os 84,9% no período em análise, motivando uma gestão mais apertada das vagas e recurso crescente á flexibilização da gestão de camas. A Demora média que expressa o rácio entre o número de dias de internamento e o total de doentes saídos foi de 8,20 dias. A maior complexidade dos doentes tratados, fruto, nomeadamente, da centralização das urgências da Península de Setúbal no HGO, já referida anteriormente, não permitiu melhorias neste indicador. O aumento da complexidade registada é evidente na evolução do Indice Case-mix ao longo dos últimos quatro anos. O aumento da complexidade dos doentes traduz-se naturalmente num aumento, ainda que ligeiro da taxa de complicações, no entanto a procura da excelência nos cuidados prestados consegue evitar o aumento das readmissões, indicador típico da qualidade dos cuidados prestados, cuja melhoria em 2013 foi notória. Relatório e Contas de 2013 Página 20

21 De referir ainda o excelente posicionamento do HGO face a hospitais portugueses e espanhóis nestes dois indicadores (Benchmarking Clínico IASIST). Na taxa de complicações ajustadas ao risco, não obstante este ligeiro aumento, o HGO registou menos 25.35% de complicações do que o esperado para o tipo de doentes que trata. Na taxa de readmissões ajustadas ao risco, registou menos 17.82% do que o esperado. Relatório e Contas de 2013 Página 21

22 Internamento - Dezembro 2013 Realizado Contratua lizado Realizado Nº % Nº % Angeologia e Cirurgia Vascular ,2% 17 3,4% Cardiologia ,2% 12 0,9% Cirurgia Geral ,3% ,9% Cirurgia Maxilo-Facial ,0% 143 Cirurgia Pediátrica ,9% 86 71,1% Cirurgia Plástica e Reconstrutiva ,8% 15 9,4% Dermato-Venereologia ,1% 4 4,7% Doenças Infecciosas (Infecciologia) ,3% 23 21,5% Endocrinologia - Nutrição ,0% 24 24,7% Gastrenterologia ,7% ,0% Ginecologia ,9% -34-4,0% Hematologia Clínica ,8% ,7% Medicina Interna ,2% 89 3,6% Nefrologia ,6% ,7% Neonatologia ,3% ,0% NeuroCirurgia ,4% 12 1,6% Neurologia ,2% 22 3,9% Obstetrícia ,1% 29 1,1% Oftalmologia ,5% 51 13,2% Oncologia ,3% ,3% Ortopedia + Trauma ,2% 16 1,2% Otorrinolaringologia ,6% ,1% Pediatria ,9% ,7% Pneumologia ,6% 25 5,3% Psiquiatria (agudos) ,3% -19-4,8% Reumatologia ,1% ,9% Urologia ,9% 89 15,6% U. Cuidados Intermédios ,3% 97 6,5% UCI Neurocirurgia UCI Coronários UCI Pediátricos UCI Outras Doentes saídos Período Homólogo Variação ,9% ,0% ,0% -5-5,2% ,7% 4 19,0% ,2% ,9% UCI Polivalente ,5% -2-2,0% Total geral sem berçario ,9% 180 0,9% Berçário ,5% -21-0,9% Sub-total UCI ,4% 30 1,5% Sub-Total Especialidades Médicas ,0% 165 2,1% Sub-Total Especialidades Cirúrgicas ,5% ,3% Demora média sem berçario 8,0 7,9 8,2 0,2 0,3 Realizado/Contratu alizado Total Geral com Berçario incluido ,6% 159 0,7% Relatório e Contas de 2013 Página 22

23 A linha de produção Internamento, registou em dezembro de 2013, um total de doentes saídos sem considerar o berçário, correspondendo a um decréscimo de 1.9% face ao período homólogo e um acréscimo de 0.9% face ao contratualizado. Se considerarmos o numero de doentes saídos da totalidade dos serviços, registamos um decréscimo face ao período homologo de 2.6% e um acréscimo face ao contratualizado de 0.7%. Podemos ainda verificar que as especialidades médicas apresentam um numero de doentes saídos inferior ao período homologo de 3.0% e um acréscimo face ao contratualizado de 2.1%. As especialidades cirúrgicas apresentam acréscimo face ao período homologo de 0.5% e um decréscimo face ao contratualizado de 2.3%. As UCI apresentam valores superiores ao período homologo e ao contratualizado. A demora média encontra-se 0.2 dias acima do período homólogo e 0,3 dias acima do contratualizado. Projeto de Melhoria da Gestão do Internamento Considerando que a procura de cuidados hospitalares no âmbito das necessidades de internamento se apresenta estável e que de acordo com o benchmarking internacional IASIST o HGO apresenta uma oportunidade de melhoria da eficiência no que respeita aos tempos médios de internamento; considerando ainda que o Serviço de Urgência Geral debate-se com problemas de falta de recursos médicos especializados designadamente na área médica, podendo no entanto libertar alguns recursos consumidos com a sobrelotação da UIMC (demora média de 3 dias, quando seria desejável 1 dia) para aplicar em áreas deficitárias (ex. ambulatório). Foi organizado um projeto de melhoria da gestão do internamento que consiste, através da aplicação da metodologia de (PRU), na identificação das causas que justificam dias de internamento inapropriados, procurando que cada serviço em função da sua especificidade atue sobre essas causas, melhorando a gestão dos tempos de internamento. Este projeto Relatório e Contas de 2013 Página 23

24 foi iniciado nos 2 serviços com maior desvio entre a demora média registada e esperada (medicina Interna e Neurocirurgia) prevendo-se a expansão aos restantes serviços com desvios significativos em 2014 (4 serviços). No sentido de otimizar a estrutura de internamento, numa perspetiva de gestão global de camas, foi criada uma equipa de trabalho (Equipa de Apoio á Gestão do Internamento) que em articulação com a Equipa de Gestão de Altas (EGA) procura gerir no dia-a-dia as vagas disponíveis com as necessidades de internamento de doentes, contribuído ainda que indiretamente para a melhoria da gestão do internamento. Contrariamente aos resultados esperados, a demora média em 2013 aumentou não só devido á complexidade dos doentes, como foi referido anteriormente mas também porque o internamento inapropriado por motivos sociais vem aumentando. O aumento das doenças crónicas e a complexidade das patologias traduz-se num maior número de doentes que após alta hospitalar mantêm elevadas incapacidades e dependência de cuidados, cada vez menos compatível com o apoio familiar não só porque esses cuidados são por natureza muito difíceis de assegurar pelas famílias, devido á ocupação laboral, ou por terceiros devido á redução dos rendimentos das famílias agravada pela atual crise económica. Como se pode verificar no quadro seguinte, os dias inapropriados de doentes internados a aguardar vaga na Rede de Cuidados Continuados ou em Lar com apoio social corresponderam a 7726 dias. Devido a dificuldades das próprias famílias, houve mais 5100 dias de protelamento de alta. ou seja, em média estiveram ocupadas 35 camas com doentes com alta clínica. Dif. entre alta clinica e Casos RNCC Outros Ano alta administrativa Sociais (dias) (dias) (dias) (dias) Relatório e Contas de 2013 Página 24

25 Este problema coloca em risco a missão do HGO, na medida em que idêntico número de doentes permanece internado no Serviço de Urgência por falta de vaga nos serviços, Esta situação tem merecido a maior atenção do Conselho de Administração e foi já objeto de diversas exposições aos órgãos de tutela, aguardando-se que a abertura de mais camas de cuidados continuados minimize os seus efeitos. Considerando que o esperado aumento de vagas na RNCCI mesmo assim continuará a ser insuficiente para dar resposta a este problema note-se que a maioria dos doentes com protelamento de altas exige unidades de longa duração, tipologia que continuará a ser largamente insuficiente para as necessidades não se vislumbra solução a curto prazo para este grave problema. Finalmente, deverá referir-se a boa articulação alcançada em 2013, quer ao nível do apoio pela equipa de cuidados continuados do HGO, cuja atividade permitiu tratar no domicílio doentes em visitas efetuadas, sublinhando-se a elevada satisfação da população com o serviço prestado por esta equipa, quer ao nível da articulação com as Equipas de Cuidados Continuados Integrados do ACES de Almada e Seixal, para quem se iniciou a transferência de grande parte da tipologia de cuidados prestados anteriormente pela Equipa do HGO, de forma a reconverter a equipa do HGO e garantir o apoio do projeto da hospitalização domiciliária em Bloco Operatório Tabela 11 - Atividade de bloco operatório Bloco Operatório Realizado 2012 Realizado 2013 Var % 2013/2012 Cirurgia ambulatório % Cirurgia convencional % Total Cirurgia programada % Cirurgia urgente % Total Cirurgias % % Cirurgia ambulatório 60.57% 62.12% 2.56% Relatório e Contas de 2013 Página 25

26 A atividade cirúrgica do HGO, em 2013, atingiu as cirurgias, sendo que o hospital registou um acréscimo de atividade, face ao período homólogo, de 4.6%. A cirurgia programada cresceu 5.1% face ao período homólogo, representando 83,6% do total de cirurgias. No seguimento de medidas estratégicas tomadas pelo Conselho de Administração de desenvolvimento da ambulatorização, a atividade de cirurgia de ambulatório face ao período homólogo, cresceu 7.8%. Este acréscimo é insuficiente para satisfazer as necessidades da população uma vez que a lista de espera continua a subir e continuamos a ter doentes intervencionados no exterior por incapacidade de resolver na instituição essas situações dentro do tempo adequado. O decréscimo da atividade urgente é um bom indicador, admitindo-se que possa estar relacionado com a melhor resposta da cirurgia programada. Relativamente às especialidades que mais reduziram o peso da cirurgia urgente foram a Cirurgia vascular, Cirurgia Pediátrica, Neurocirurgia, Oftalmologia, Urologia, que registaram um desempenho acima dos valores homólogos e do contratualizado, Devemos salientar o esforço exercido no sentido de melhorar a acessibilidade em termos cirúrgicos através da diminuição dos tempos de espera, tendo por base o Relatório e Contas de 2013 Página 26

27 indicador registado pelo HGO em Junho de 2010 (250 dias), considerando o tempo máximo de resposta garantido como objetivo mínimo a atingir, bem como da diminuição de doentes em lista de espera. No que respeita ao tempo média de espera o HGO conseguiu alcançar a meta contratualizada (170 dias) Relatório e Contas de 2013 Página 27

28 Actividade Cirurgica - Dezembro Base Adicio nal total Base Adici onal Total Cirurgia Convencional Base Adicio nal Período Homólogo Variação Realizado/Contrat ualizado Realizado Realizado total Base Proposta de Contratualização Total Nº % Nº % Angeologia e Cirurgia Vascular ,8% -16-4,8% Cirurgia Geral ,0% ,0% Cirurgia Maxilo-Facial ,6% ,3% Cirurgia Pediátrica ,5% 0 0,0% Cirurgia Plástica e Reconstrutiva ,4% 6 3,7% Dermato-Venereologia ,0% 3 300,0% Ginecologia ,2% -27-5,4% NeuroCirurgia ,3% ,6% Obstetrícia Oftalmologia ,9% 42 13,2% Ortopedia + Traumatologia ,2% 74 8,1% Otorrinolaringologia ,1% 28 10,3% Urologia ,9% 16 3,7% Nefrologia Pneumologia ,7% -7-12,3% TOTAL Convencional ,0% -65-1,4% Cirurgia Ambulatória Angeologia e Cirurgia Vascular ,2% ,1% Cirurgia Geral ,5% ,3% Cirurgia Maxilo-Facial ,0% 31 58,5% Cirurgia Pediátrica ,5% 73 39,9% Cirurgia Plástica e Reconstrutiva ,7% ,1% Dermato-Venereologia ,3% -13-1,3% Ginecologia ,0% ,2% NeuroCirurgia ,0% -7-2,8% Obstetrícia ,1% ,5% Oftalmologia ,7% ,2% Ortopedia + Traumatologia ,0% ,7% Otorrinolaringologia ,5% ,5% Urologia ,0% ,9% Nefrologia ,6% -99,5% Pneumologia ,0% TOTAL Ambulatoria ,8% ,2% TOTAL PROGRAMADA ,1% ,8% Cirurgia Urgente Angeologia e Cirurgia Vascular ,0% 13 13,4% Cirurgia Geral ,2% ,5% Cirurgia Maxilo-Facial ,3% Cirurgia Pediátrica ,6% -4-2,2% Cirurgia Plástica e Reconstrutiva ,0% Dermato-Venereologia Ginecologia ,9% ,8% NeuroCirurgia ,4% 50 19,5% Obstetrícia Oftalmologia ,2% 4 22,2% Ortopedia + Traumatologia ,3% -9-2,8% Otorrinolaringologia ,3% ,0% Urologia ,0% 21 50,0% Nefrologia Pneumologia ,2% -1-12,5% TOTAL Urgente ,3% -63-2,6% TOTAL GLOBAL ,6% ,3% Relatório e Contas de 2013 Página 28

29 Projeto de melhoria da acessibilidade aos cuidados cirúrgicos Apesar do progresso registado na gestão dos doentes em lista de espera não se alcançou ainda um resultado esperado. Em 2013 foram operados 25.5% de doentes com TME inferior a 120 dias, cumprindo com os níveis de prioridade definidos, o que condiciona o nº de doentes operados em instituições do sector privado, por atingirem o TMRG e serem emitidos vales de cirurgia. O número destes doentes cresceu de 1121 em 2012 para 1157 em O HGO necessita de continuar a melhorar o sistema de controlo, desde logo ao nível da direção dos serviços e num segundo plano, das estruturas operatórias que neste campo praticamente não têm tido intervenção relevante. O nº de doentes operados no tempo clinicamente adequado em 2013 foi de 86.3%. De referir ainda que a lista de espera continua a aumentar sendo uma das instituições da ARSLVT com maior lista de espera. Particularmente crítico é o facto de uma % considerável de doentes operados no HGO ser estranha á sua área de influência, apesar dos apelos aos serviços para evitar a inscrição de doentes estranhos, havendo que em 2014 de condicionar efetivamente essa inscrição, dada a redução previsível da capacidade operatória pela grande redução do staff de Anestesiologia e pela incapacidade financeira de assunção de encargos com operações no sector privado a doentes estranhos á área de influência do HGO. Formatada: Tipo de letra: (predefinido) Arial, 10 pt, Cor do tipo de letra: Texto 2 Relatório e Contas de 2013 Página 29

30 Consultas Externas Tabela 12 - Atividade de Consulta Externa Consulta médicas Realizado 2012 Realizado 2013 Var % 2013/2012 Primeiras consultas % Consultas subsequentes % Total Consultas % % Primeiras consultas 31.0% 30.8% -0.2% No seguimento da melhoria da acessibilidade às consultas promovida pelo Conselho de Administração, a Consulta Externa apresenta, nos últimos anos, uma tendência crescente, tendo registado, em 2013, um aumento de 8528 consultas médicas. Este valor deveu-se essencialmente ao acréscimo de 2060 primeiras consultas e de 6468 consultas subsequentes. O indicador % de primeiras consultas pondera o peso das primeiras consultas no total das consultas médicas e mede o grau de acessibilidade dos utentes às consultas externas. Como verificamos através da tabela anterior, a taxa de acessibilidade regista uma ligeira deterioração, ficando ainda aquém do contratualizado com a ARS. O aumento das primeiras consultas, em termos percentuais, superior ao das consultas subsequentes é um objetivo importante que deve continuar a merecer a atenção de todos. Relatório e Contas de 2013 Página 30

31 Consulta Externa - Dezembro 2013 Realizado 2012 Realizado 2013 Contratualizado 2013 Δ % face homologo Δ % face contratualizado 1as Subs total 1as Subs total 1as Subs total 1as Subs total 1as Subs total Anestesiologia ,7% 0,0% -5,6% -6,2% 9,1% -6,2% Angeologia e Cirurgia Vascular ,5% 3,5% 3,8% -0,2% 5,1% 3,1% Cardiologia ,3% 8,5% 0,9% -27,2% 9,3% 0,6% Cirurgia Geral ,0% -11,5% -6,3% -6,2% -11,1% -9,3% Cirurgia Maxilo-Facial ,0% 7,4% 27,4% 49,3% 9,0% 26,4% Cirurgia Pediátrica ,3% 30,0% 21,2% 10,4% 32,0% 19,6% Cirurgia Plástica e Reconstrutiva ,2% 2,9% 0,4% -5,9% 4,5% 1,2% Dermato-Venereologia ,4% -4,5% -2,2% -21,5% -20,3% -20,9% Total - Infecciologia ,1% -3,3% -0,6% 33,1% -1,9% 0,8% Infecciologia ,0% -3,4% -3,4% Infecciologia - Viajante ,7% 72,7% Dor ,4% 34,2% 28,2% -9,7% 27,8% 21,1% Endocrinologia - Nutrição ,6% 4,0% 3,5% -3,5% 5,5% 3,6% Gastrenterologia ,2% 2,8% 2,3% 1,0% 4,4% 3,3% Ginecologia ,0% -26,2% -20,4% -21,7% -25,1% -23,8% Hematologia Clínica ,3% 15,7% 15,1% 3,2% 17,4% 16,7% Imuno-Hemoterapia ,8% -39,3% -40,9% -47,1% -39,3% -42,2% Medicina Fisica e Reabilitação ,2% -1,2% -1,2% -1,8% 0,3% -0,4% Medicina Interna ,4% 10,8% 8,1% -3,8% 12,5% 9,4% Nefrologia ,7% 2,1% 5,9% 34,7% 3,6% 6,8% Neonatologia ,1% 6,8% 9,8% 31,6% 8,5% 11,0% Neuro-Pediatria ,0% 12,7% 10,2% -7,7% 14,4% 10,7% NeuroCirurgia ,9% 15,5% 19,4% -8,4% 10,2% 2,0% Neurologia ,4% 5,1% 3,7% -5,2% 5,6% 2,7% Obstetrícia ,6% 9,4% 4,3% -1,7% 11,1% 5,1% Oftalmologia ,1% 19,6% 15,3% -4,1% 20,0% 6,8% Oncologia Médica ,1% 17,3% 17,8% 24,8% 19,1% 19,4% Ortopedia + Trauma ,9% 9,4% 5,6% -6,5% 11,1% 4,3% Otorrinolaringologia ,2% -25,9% -3,1% 15,5% -24,7% -4,6% Pediatria ,3% 2,8% 2,4% 1,7% 4,3% 3,7% Pneumologia ,1% 4,9% 4,5% -2,5% 6,5% 5,0% Psiquiatria ,9% -4,7% -4,5% -2,6% -3,3% -3,2% Psiquiatria da Infância e Adolescência ,1% 19,5% 19,6% 19,6% 21,3% 21,1% Reumatologia ,3% 3,0% 1,9% -4,7% 3,9% 2,6% Urologia ,5% 16,4% 8,2% -21,3% 18,2% 4,3% Consultas a pessoal (Medicina do Trabalho) ,4% 23,5% 7,2% -26,5% 18,2% 3,1% Total Consultas Medicas ,5% 3,5% 3,2% -6,2% 3,6% 0,4% Psicologia ,7% -9,3% -8,9% -9,2% -7,9% -8,0% Apoio Nutricional e Dietética ,1% -5,3% -1,1% 7,0% -3,9% -1,1% Total Consultas Não Médicas ,3% -8,9% -8,0% -5,0% -7,5% -7,2% Total Geral ,4% 2,7% 2,6% -6,2% 2,9% 0,0% % 1as Consultas médicas /total consultas médicas 31,0% 30,8% 32,9% -0,2% -2,2% Relatório e Contas de 2013 Página 31

32 As especialidades que apresentam as melhores taxas de acessibilidade são: - Cirurgia Vascular - Cirurgia Geral - Maxilo-facial - Infeciologia - Nefrologia - Neurocirurgia - Oncologia médica - Psiquiatria da Infância e Adolescência A evidência do empenho na melhoria da acessibilidade às consultas médicas está também espelhado no número de primeiras consultas e no número de primeiras consultas com origem no sistema CTH (Consulta a tempo e horas), sistema bastante mais fidedigno e célere conforme se evidencia no gráfico seguinte. Relatório e Contas de 2013 Página 32

33 Verificamos também que o número de doentes atendidos dentro do Tempo Médio de Resposta garantido tem evoluído positivamente. A % de utentes referenciados para consulta, atendidos em tempo adequado, estipulada pela tutela de 60.10% foi superada tendo o Hospital atingido 78.40%. No que respeita á lista de espera global o esforço em 2013 permitiu continuar a melhorar este indicador como se pode verificar. Assim o desequilíbrio estrutural registado há 3 anos entre a oferta e a procura de cuidados neste sector (só cobria 70%) foi bastante atenuado. Relatório e Contas de 2013 Página 33

34 Projeto de melhoria da acessibilidade á consulta externa O HGO é um dos hospitais que mais tem promovido a acessibilidade aos cuidados em regime de consulta externa. A acessibilidade traduzida na % de consultas efetuadas no tempo adequado evidencia um excelente resultado do HGO, tendo alcançado a liderança no seu grupo hospitalar de referência (conforme gráfico abaixo - Benchmarking ACSS). Formatada: Não sublinhado, Cor do tipo de letra: Automática Este resultado foi alcançado através de um conjunto de ações que foram desenvolvidas junto dos responsáveis dos serviços e médicos responsáveis pela triagem, através de reuniões trimestrais, no sentido de darem prioridade aos pedidos via CTH, monitorização mensal da evolução da adequação dos tempos, por especialidade e adequação das agendas de marcação de consultas às necessidades expressas pelos Centros de Saúde. Deu-se início aos estudos conducentes à implementação do Sistema de Gestão de Filas de Espera que permitirão, ao que julgamos, melhores condições de atendimento aos utentes, por parte do hospital, de forma a minorar o crescente número de reclamações, conforme quadro infra. Porém, com o arranque do SONHO V2, a partir de Outubro de 2013, este projeto foi interrompido devido às necessárias alterações às diversas aplicações, bem como ao Relatório e Contas de 2013 Página 34

35 mau desempenho demonstrado por esta aplicação que fez piorar significativamente o tempo de espera para atendimento administrativo Reclamações/Consultas Especialidade Var. Valor Var. % Oftalmologia - Consulta % Ortopedia - Consulta % Psiquiatria - Consulta % Neurocirurgia - Consulta % Urologia - Consulta % Dermatologia - Consulta % Neurologia - Consulta % ORL- Consulta % Ginecologia - Consulta % Cardiologia - Consulta % Cirurgia Vascular - Consulta % Cirurgia Geral - Consulta % Nutrição - Consulta % Gastrenterologia - Consulta % Medicina Interna - Consulta % Cirurgia Plástica- Consulta % Nefrologia - Consulta Oncologia Médica - Consulta % Consulta de IVG % Pediatria - Consulta % Relatório e Contas de 2013 Página 35

36 Reumatologia - Consulta % Pneumologia-Consulta % Consulta Dor % Sub-Total: % Admissão de Doentes % Total Geral: % Urgência Tabela 13 - Atividade de urgência Total atendimentos de urgência Realizado 2012 Realizado 2013 Var % 2013/2012 Urgência Geral % Urgência Pediátrica % Urgência Obstétrica e Ginecológica % Total % O valor total dos atendimentos realizados nas três urgências existentes no Hospital Garcia de Orta foi de , superior em 0.87% o previsto, o que exigiu a manutenção de equipas sempre disponíveis para dar resposta às situações emergentes e urgentes, mas também a uma procura que cada vez mais se baseia em elevados níveis de dependência pelo acréscimo de doenças crónicas e de população mais idosa. Pela análise do quadro seguinte verifica-se que dos episódios de urgência que não dão origem a internamento, apenas estes válidos para faturação via Contrato Programa, representam cerca de 94% do total de episódios, Relativamente aos valores totais de atendimentos Urgentes, verifica-se igualmente um acréscimo face ao período homólogo de cerca de 0.87%, e face ao contratualizado de 4.22%. Relatório e Contas de 2013 Página 36

37 Urgência sem internamento - Dezembro Realizado Contratualiz ado Período Homólogo Variação Realizado/Contratua lizado Realizado Nº % Nº % Geral ,3% ,0% Obstetrícia ,9% 942 7,4% Pediatria ,9% ,3% TOTAL ,40% ,76% Total de Urgência - Dezembro 2012 Realizado 2013 Contratualiz ado Período Homólogo Variação Realizado/Contratua lizado Realizado Nº % Nº % Geral ,6% ,7% Obstetrícia ,4% 751 4,7% Pediatria ,8% ,2% TOTAL ,87% ,22% Podemos verificar no gráfico abaixo, a manutenção da percentagem de internamentos que se registam a partir da urgência o que traduz uma maior complexidade e gravidade dos doentes que a ela acedem. Relatório e Contas de 2013 Página 37

38 Demora Média UIMC 2,09 1,88 1,8 1,95 2, Finalmente também o aumento da demora média na UIMC da Urgência indicia uma maior necessidade de cuidados até á estabilização, mas também uma maior dificuldade de transferência dos doentes para os pisos de internamento devido ao número crescente de doentes que permanecem internados após alta clínica por motivos sociais (em média 35 camas sistematicamente ocupadas) A ocupação média na Urgência, se incluirmos a UCDI, subiu de 35 para 45 doentes. Taxa de Ocupação UIMC 192,38% 153,91% 134,95% 133,72% 155,45% O ano de 2013 foi particularmente difícil no que respeita á disponibilização dos recursos necessários. O reforço de 4 especialistas para trabalho exclusivo na Urgência geral não se verificou devido á morosidade do processo (o concurso abriu em Janeiro Relatório e Contas de 2013 Página 38

39 de 2013 e na melhor das hipóteses só será finalizado em Maio de 2014). Alguns pedidos de contratação avulsa para a Urgência Geral arrastaram-se quase 1 ano e mais em alguns casos. A dispensa de alguns especialistas por motivos de idade ou autolimitação do volume de horas a disponibilizar para a urgência de acordo com a lei (200h h/ano), em grande medida devido á forte desvalorização do trabalho extraordinário, agravou muito esta situação. O recurso a prestações de serviço, além de oneroso, é cada vez mais difícil em virtude dos prestadores, de acordo com as informações veiculadas pelas empresas intermediárias, preferirem trabalhar em hospitais com menos sobrecarga de trabalho. Em consequência, e apesar da melhoria geral dos indicadores do serviço, admite-se que o objetivo de alcançar tempos de espera de acordo com o recomendado, não foi alcançado. Aliás o aumento de reclamações em 2013 teve muito que ver com este problema. Reclamações 2012/2013 Reclamações Tipologia por Problemas Total HGO Var. Valor Var. % Tempo de Espera p/a Cuidados % No que respeita á qualidade e pela análise de alguns indicadores mais significativos, a evolução foi positiva, dado o grande empenhamento dos profissionais. Esta evolução foi notória no que respeita á mortalidade. No caso das readmissões ás 24/48/72h é de salientar o bom resultado obtido (-8%), com menos 900 readmissões. Finalmente também ao nível das complicações ajustadas pelo risco (Benchmark IASIST) foi obtido um bom resultado. Nos doentes tratados na Urgência com recurso a internamento foi registado igualmente um bom resultado (menos 60% que a taxa padrão). Relatório e Contas de 2013 Página 39

40 Hospital de Dia As sessões de Hospital de Dia, tratamentos efectuados em ambulatório com permanência do doente inferior a 24 horas, registaram um acréscimo global de cerca de 185 sessões face às registadas no ano anterior, particularmente no caso dos Hospitais de Dia de Pneumologia e de Oncologia, devido ao crescente número de doentes destas patologias. Face ao contratualizado com a tutela realizaram-se mais 1112 sessões, o que significa que o valor alcançado foi muito superior face ao objetivo contratualizado. Da análise do quadro seguinte, salienta-se um decréscimo nas sessões de hospital de dia de outras especialidades de pediatria e Infecciologia face ao período homologo e face ao contratualizado. Tabela 14 - Atividade de Hospital de Dia HOSPITAL DE DIA - Dezembro Hematologia Psiquiatria Imunohemote Pediatria Pneumologia Oncologia Infecciologia Outros 2012 Realizado Contratua lizado 2013 Período Homólogo Variação Realizado/Contratuali zado Realizado Nº % Nº % ,1% 85 6,2% ,0% ,5% ,7% 30 3,4% ,3% -26-3,0% ,5% 87 56,5% ,9% ,5% ,5% ,3% ,5% ,5% TOTAL ,4% ,9% Relatório e Contas de 2013 Página 40

41 Indicadores de desempenho específicos associados a financiamento Estes indicadores refletem um conjunto de objetivos negociados no âmbito do Contrato Programa, de âmbito nacional e regional e institucionais da Região de Lisboa, consubstanciados num conjunto de metas que, se forem cumpridas, têm reflexo direto no financiamento do hospital. Relatório e Contas de 2013 Página 41

42 Relatório e Contas de 2013 Página 42

43 Em geral o HGO registou um bom desempenho em quase todos os indicadores. Ao nível do acesso, as medidas tomadas ao longo do ano surtiram em 2013, o efeito pretendido, verificando-se uma melhoria significativa no desempenho tendo superado o objetivo definido. Ao nível dos indicadores de desempenho assistenciais, apesar das vária medidas tomadas ainda não foi atingido na totalidade o objectivo definido. Para o resultado obtido concorre o valor da demora média e os doentes que permaneceram no hospital mais tempo do que o previsto como limiar superior do GDH, esta situação relaciona-se com as dificuldades de colocação dos doentes com necessidade de apoio comunitário na comunidade, bem como da complexidade crescente dos doentes, existindo mais doentes em situações no limite do GDH. Um indicador que ao longo do ano fomos tentando otimizar o seu registo, a taxa de utilização da lista de verificação cirúrgica, ainda não conseguimos atingir o valor pretendido, será um indicador a melhorar durante o ano A nível dos indicadores de desempenho financeiro, os objetivos foram totalmente atingidos. A nível de desempenho regional, apenas as consultas de urologia por médico ETC ficaram abaixo do valor pretendido, tal facto deveu-se às alterações da equipa médica no ano Outros projetos/atividades de melhoria relevantes Melhoria da qualidade dos cuidados prestados Renovação da Acreditação pelo CHKS Depois de em 2011 o HGO ter alcançado a Acreditação pelo CHKS, após 10 anos de várias tentativas não finalizadas e, procurando consolidar este exigente projeto de melhoria da qualidade e da organização, o HGO obteve a sua Reacreditação pelo CHKS em 2013, certificação válida até De referir que a Reacreditação exigida por este organismo, obriga a um intenso trabalho de adaptação aos mais altos padrões da qualidade organizacional e da segurança do doente. Este processo de acreditação Relatório e Contas de 2013 Página 43

44 hospitalar online desenvolve-se em ambiente paperless exigindo elevados padrões desenvolvimento dos profissionais e da maturidade organizacional. O HGO, considerase uma organização na senda da excelência, uma vez que é um dos poucos hospitais em Portugal com este nível de reconhecimento e tudo fará para lhe dar a continuidade desejada Obtivemos ainda a Certificação ISO 9001:2008, pelo CHKS-UKAS, nos Serviços de Anatomia Patológica, Bloco Operatório, Serviço Gestão Logística e Serviço de Patologia Clinica, 23 de Abril de 2013 até Setembro de 2015, que acrescem aos dois serviços já recertificados (Imuno-Hemoterapia e Esterilização). Benchmarking IASIST No âmbito da melhoria das práticas e dos resultados clínicos, o HGO continua a ser um dos hospitais do Benchmarking Clínico IASIST com melhores resultados no que se refere á taxa de complicações e readmissões. Em ambos os indicadores mantem valores abaixo do padrão, sendo estes indicadores muito sensíveis á qualidade clínica. Relatório e Contas de 2013 Página 44

45 No que respeita á mortalidade, mantem-se a tendência de melhoria registada desde 2010, tendo o HGO registado em 2013 valor muito idêntico ao padrão. As auditorias clínicas ás taxas de mortalidade foram incrementadas em grande nº de serviços com o apoio da Direção Clínica, admitindo-se que a incorporação na prática clínica das conclusões das análise efetuadas tenha contribuído decisivamente para este resultado Relatório e Contas de 2013 Página 45

46 Projeto SINAS No âmbito do Projeto SINAS promovido pela ERS, o HGO obteve o nível de excelência clínica (duas estrelas) na maioria das patologias objeto de auditoria. Houve apenas 1 patologia com resultados negativos, cuja intervenção se espera melhorar em Em algumas patologias a informação obtida foi insuficiente, pelo que o HGO não foi avaliado, aspeto que também será objeto de intervenção Relatório e Contas de 2013 Página 46

47 Ainda no âmbito do Projeto SINAS, e no que respeita á Segurança dos Doentes o HGO obteve nota máxima (três estrelas) nos seguintes parâmetros A segurança dos doentes é um dos pilares da governação clínica e uma das metas prioritárias do Hospital, que assenta no garantir a prestação de cuidados de saúde seguros e centrados nas necessidades do doente. A sua operacionalização concretiza-se através de políticas segurança do doente e gestão de risco enquanto componentes estratégicas, e no desenvolvimento integrado de programas de melhoria contínua da qualidade. Relatório e Contas de 2013 Página 47

48 Observamos ainda, que no que se refere a indicadores de qualidade, o hospital obteve nota máxima (três estrelas) no indicador úlcera de pressão e infeção nosocomial associada à colocação de cateter central. Salientamos que os indicadores Úlcera de Pressão e Quedas, como indicadores de qualidade de cuidados, são objeto de avaliação e monitorização sistemática a todos os doentes integrando também os objetivos de contratualização interna dos serviços (BSC). Controle da Infeção Hospitalar No âmbito do projeto de infeção hospitalar o HGO intensificou o projeto de lavagem das mãos, sendo um dos hospitais com melhor desempenho neste domínio Relatório e Contas de 2013 Página 48

49 A tendência de melhoria da adesão foi visível em todos os grupos profissionais, sobretudo em 2013 em que o Grupo Profissional Médico conseguiu também superar a Média Nacional. Relatório e Contas de 2013 Página 49

50 Verificamos que a adesão global é desde 2011 superior à Média Nacional, sendo o resultado de 2013 mais significativo. O Hospital Classificou-se no Grupo Satisfatório (taxa de adesão de 51% a 75%). No que se refere á taxa de infeção hospitalar, continua a registar uma taxa bastante elevada 12,5%, considerando a média europeia (5,7%) mas aproximada á taxa de infeção nacional 10,6% AUDITORIAS CLÍNICAS A auditoria clínica como componente estratégica da governação clínica, tem como objetivo principal a melhoria dos resultados clínicos para os doentes, obtidos através da melhoria da qualidade técnica das práticas profissionais e da qualidade geral dos cuidados prestados. Este objetivo é atingido através de um processo contínuo, no qual os profissionais de saúde comparam os cuidados prestados com critérios de qualidade previamente estabelecidos, permitindo desta forma avaliar o desempenho, reconhecer as boas práticas e, sempre que necessário, introduzir melhorias. No sentido de sistematizar e regular esta prática de auditoria clínica nomeou-se a Comissão de Auditoria Clínica, que em articulação com o Conselho de Administração, particularmente com os órgãos técnicos, está encarregue da definição de estratégias e prioridades de auditoria clínica, assim como da implementação dos programas de auditoria assegurando a sua organização, planeamento e execução. Neste sentido A Comissão de Auditoria Clínica definiu o seu Plano de Atividades, conforme previsto e expectável no âmbito das suas competências e ao longo do ano de 2013 foram realizadas 6 auditorias internas nas seguintes áreas: - Processo Clínico - Segurança do Medicamento - Qualidade e Governação A que correspondeu um total de 41 auditorias aos serviços. Relatório e Contas de 2013 Página 50

51 AUDITORIAS CLÍNICAS REALIZADAS EM 2013 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. TEMA OBJECTIVOS ÂMBITO CRITERIOS Processo clínico Avaliar a existência de um registo clínico legível e preciso cujo conteúdo permita ao doente receber tratamento eficaz e contínuo sem risco de erros de identificação. Processos clínicos nos serviços de internamento. Requisitos da Norma 68 do Manual CHKS Avaliar o registo clínico como instrumento de comunicação eficaz, da equipa de cuidados de saúde, como processo de recolha de informação para investigação, formação Avaliar as condições de armazenamento dos produtos farmacêuticos Segurança do medicamento Avaliar os processos e as medidas de controlo de qualidade que proporcionem garantias de segurança Produtos farmacêuticos nos serviços de internamento Requisitos da Norma 43 e da Norma 12 do Manual CHKS Qualidade e Governação Avaliar a existência de programas de auditorias clínicas nos serviços de internamento. Auditorias clínicas nos serviços de internamento Requisitos da Norma 2 do Manual CHKS Para além destas auditorias clínicas foram desenvolvidas auditorias, no âmbito da gestão do risco clínico, risco não clínico, bem como no âmbito do controlo de infeção. Consideramos que neste percurso de melhoria da qualidade dos cuidados, é fundamental desenvolver esta prática de auditoria, como instrumento fundamental da gestão, pois baseia-se numa metodologia sistemática de avaliação dos cuidados prestados. Relatório e Contas de 2013 Página 51

52 Melhoria dos registos clínicos eletrónicos Conscientes que a melhoria do acesso á informação clínica e a celeridade do processo de diagnóstico e terapêutica, são áreas em que a organização do trabalho clínico pode ser francamente melhorada, traduzindo-se em claras melhorias de produtividade e da eficiência, a informatização da área clínica tem sido uma das prioridades de investimento estratégico do HGO. Neste projeto, a par dos aplicativos para o registo clínico, têm merecido grande atenção os aplicativos de prescrição electrónica (medicamentos e mcdt s) tendo registado em 2013 o seguinte progresso No âmbito do projeto de melhoria da prescrição de medicamentos, o HGO tem sido um dos hospitais com melhor desempenho de acordo com os relatórios do INFARMED, não só devido á política de negociação permanente de preços com a indústria farmacêutica, mas também pelo trabalho permanente e sistemático da Comissão de Farmácia e Terapêutica em relação á prescrição de medicamentos específicos/patologias específicas. A contratualização interna dos limites de consumos em medicamentos, por cada serviço, tem-se revelado igualmente um bom método de contenção e racionalização da despesa nesta área sensível. Durante o ano de 2013, dando continuidade ao projeto de informatização e melhoria de acesso à informação clínica, foram implementadas algumas soluções/sistemas aplicacionais, destacando-se de entre estas as seguintes: Implementação de Plataforma de Gestão da área de Alimentação e Dietética, permitindo através desta a obtenção de métricas essenciais à gestão da área de nutrição, proporcionando uma abordagem eficaz no combate ao desperdício; Implementação de Plataforma de Pedidos de MCDT (epm), visando a gestão eficaz da componente de pedidos de MCDT, em todas as suas vertentes, nomeadamente clínica, administrativa e financeira. Relatório e Contas de 2013 Página 52

53 Implementação de solução de Gestão de Atendimento, tendo em vista a otimização dos processos de atendimento administrativo dos utentes do HGO, prevendo-se, em fase posterior da implementação desta solução, a automatização total dos procedimentos administrativos de atendimento. Implementação da solução aplicacional SONHO v2, correspondendo esta à atualização tecnológica do sistema SONHO anteriormente utilizado, sendo expetável que com esta atualização sejam proporcionadas substanciais melhorias ao nível da utilização desta nova solução, permitindo também a implementação de tecnologias standard na interoperabilidade com os restantes sistemas em uso no HGO. Ainda durante o ano de 2013 foi iniciada a implementação de soluções nas seguintes áreas/vertentes: o - Gestão Documental e de Expediente, o - Virtualização de postos de trabalho (Virtual Desktop Infraestruture) o - Solução SI.Vida (área de Imunodeficiência) o - Versão 2.0 da triagem de Manchester (ALERT EDIS) o - Solução AsisWeb Projeto de integração de cuidados primários/hospitalares O HGO e o ACES de Almada e Seixal apresentaram em finais de 2012 um projeto á ARSLVT no sentido de prosseguir a integração de cuidados na área de influência do HGO e de criar uma organização inovadora de suporte para cuidados primários/hospitalares/continuados e experimental em matéria de financiamento, traduzindo as dificuldades do atual contexto económico e procurando explorar todas as sinergias possíveis de forma a tornar o processo global de cuidados mais eficiente. Relatório e Contas de 2013 Página 53

54 Apesar da concordância informalmente transmitida quer ao CA do HGO, quer à Direção Executiva do ACES de Almada e Seixal, o referido projeto não foi objeto de discussão e clara aprovação por parte da ARSLVT, pelo que os responsáveis do HGO e do ACES decidiram ir pautando os projetos de articulação/integração pelo enquadramento e princípios referidos naquele documento, ainda que o nível de empenhamento e compromisso institucional seja incomparavelmente diferente ao esperado em caso de aprovação formal e oficial. Neste âmbito por parte do HGO, foi dada continuidade ao projeto de melhoria de resposta ás necessidades de consulta expressas pelo ACES de Almada e Seixal Já anteriormente ficou evidenciada a melhoria significativa em relação aos tempos de resposta, expressa na % de consultas efetuadas no tempo adequado. Verificou-se igualmente um considerável progresso no que respeita ao aumento de altas das consultas, no sentido de transferir progressivamente para os cuidados primários de um volume, que se afigura significativo, de doentes que permanecem injustificadamente em consultas hospitalares, aspeto que será objeto de estudo mais específico em No sentido de facilitar o projeto de integração previsto no documento referido e nas patologias selecionadas o ACES cedeu um piso no Edifício Rainha D. Amélia no qual serão instalados Gabinetes de Consulta para as especialidades referidas ou outras que se proponham desenvolver o conceito tal qual foi definido entre o HGO e o ACES. No âmbito do projeto de articulação do HGO/ACES no âmbito da Patologia Clínica foram identificados espaços a utilizar pelos técnicos de análises clínicas que farão colheitas biológicas nos Centros de Saúde e processadas no HGO, enquanto se aguarda ainda uma solução que integre informática e automaticamente os resultados no dossier clínico do doente no ACES, tal como acontece no HGO. Relatório e Contas de 2013 Página 54

55 Melhorar a organização e o modelo de gestão Os 2 Centros de Responsabilidade existentes no HGO foram criados a título experimental e numa conjuntura incrementalista. Apesar da avaliação favorável á expansão do modelo, a atual conjuntura é de tal modo restritiva que dificilmente existe margem para qualquer incentivo incrementalista, no entanto a expansão do modelo continua a ser uma oportunidade para melhorar a eficiência do atual modelo. Reconhecemos que a atual implementação da avaliação do desempenho designadamente no grupo médico e a sua integração em modelos mais ágeis de gestão como o Modelo de Gestão por Centros de Responsabilidade, era uma lacuna que provavelmente tornará mais fácil a implementação destes modelos. Projeto de melhoria do sistema de informação de gestão (BSC) Este projeto conheceu em 2013 melhorias decisivas no que respeita á sua operacionalização. Para além da desagregação dos projetos estratégicos em subprojectos com indicadores específicos mas encadeados e coerentes, o sistema de informação de gestão seguindo uma metodologia BSC foi desenhado e concebido informaticamente para alimentação automática nas diferentes aplicações informáticas do HGO, designadamente de produção e recursos e consequente disponibilização aos níveis estratégicos, intermédios e operacionais para efeitos de acompanhamento da execução do Contrato-Programa do HGO. Projeto de melhoria do Sistema de Contratualização Interna Na sequência da experimentação em sede de contratualização interna de uma matriz com indicadores dos projetos estruturais e estratégicos do HGO em 2012, o Sistema de Contratualização Interna do HGO foi aperfeiçoado com base naquela experiência e implementado aos serviços clínicos como ano zero em 2013, incorporando ao longo do ano das melhorias identificadas. Este sistema, em coerência como o sistema de Relatório e Contas de 2013 Página 55

56 avaliação do desempenho do HGO, passou a integrar também uma grelha de avaliação de desempenho dos serviços, que futuramente integrará também o desempenho do grupo médico e de outros grupos profissionais, sempre que possível. Aumentar a eficiência e a sustentabilidade Projeto de melhoria da utilização e da aquisição de medicamentos Continuação das obras do novo S. Farmácia que estarão concluídas no início de 2014 oferecendo além de um espaço mais amplo e moderno, melhor armazenamento, controlo e gestão dos produtos farmacêuticos. Renegociação de preços, com curta periodicidade (trimestral, semestral),com principais fornecedores, s/ medicamentos com grande impacto na despesa e com grande oscilação. Melhoria das condições comerciais e financeiras dos Protocolos com as várias Companhias Farmacêuticas. Maior intervenção da Comissão de Farmácia e Terapêutica com vista a racionalização e optimização de esquemas terapêuticos em sede de medicamentos em regime de ambulatório envolvendo reuniões com os principais Serviços consumidores. Introdução precoce de genéricos e/ou biosimilares. Atualização da listagem de medicamentos de justificação obrigatória. Utilização da plataforma de comparação de custos, de acesso aos médicos prescritores dos principais Centros de custos, com informação atualizada dos preços dos medicamentos permitindo a comparação com as suas alternativas, facilitando a decisão do médico no momento da prescrição e possibilitando redução da despesa. Descida administrativa de preços. Adenda ao Acordo do M.Saúde com a Apifarma i niciado em Participação activa do Director dos S.Farmacêuticos e da Directora Clinica na Comissão Nacional de Farmácia e Terapêutica. Relatório e Contas de 2013 Página 56

57 Projeto de melhoria da utilização e da aquisição de material de uso clínico De forma a optimizar as condições de trabalho dos profissionais e de armazenamento dos bens do S.Gestão Logistica/Aprovisionamento foram concluídas as obras do novo Serviço,com uma área claramente superior à anterior e instalações modernas e mais funcionais, que permitirá melhorar as suas performances e resultados. Em 2013 continuou a implementação dos armazéns avançados em outros Serviços assistenciais-com cobertura quase total- projecto este que tem permitido a melhoria da gestão e do controlo dos stocks e de utilização dos materiais de consumo clínico. Continuação da politica de renegociação de preços nos principais artigos, com base em análises comparativas com outros Hospitais entre outros critérios. Sensibilização dos utilizadores e implementação de medidas de racionalização de consumos, com forte envolvimento também dos Administradores Responsáveis. Obtenção de algumas vantagens financeiras resultantes do sistema de compras centralizadas através da SPMS. Continuação do trabalho de estreita articulação com os restantes Hospitais da Peninsula de Setúbal-benchmarking, reuniões de trabalho, conjugação de esforços tendentes a cada um comprar aos melhores preços possíveis de mercado que deverá evoluir em 2014 para compras conjuntas em bens estratégicos. Abertura de procedimentos concursais p/ produtos e p/áreas com grande impacto na despesa (caso da Cardiologia de Intervenção e Pacing, que representa cerca de 17% do total da despesa com MCC ) Utilização com maior frequência da plataforma electrónica de contratação publica que permite uma maior agilização dos procedimentos administrativos e controlo dos processos. Projeto de melhoria da produtividade assistencial Com o atraso na implementação da avaliação do desempenho nos grupos profissionais de saúde, designadamente médicos, não se encontram ainda identificadas as melhorias ao nível da produtividade assistencial decorrentes de uma análise mais objetiva que este novo sistema permitiria, a integrar no sistema de contratualização Relatório e Contas de 2013 Página 57

58 interna, em termos de desagregação ao nível individual e das equipas, dos objetivos contratualizados com os serviços. Este sistema, inovador nos hospitais portugueses, baseia-se igualmente numa metodologia BSC e tem como principal vantagem a sua monitorização e autocontrolo pelos próprios profissionais (informação on line sobre a atividade e objetivos individuais, disponibilizada em PC, smartphone ou telemóvel) motivando-os para uma avaliação de desempenho dinâmica, articulada e integrada com a contratualização interna dos serviços. Espera-se que este projeto seja implementado em Projeto de articulação com a ARSLVT para venda de exames ao ACES de Almada e Seixal Como forma de garantir o aproveitamento integral da capacidade instalada em MCDT em algumas áreas (ex. Patologia Clínica, Anatomia Patológica, Medicina Nuclear, Imagiologia) propôs o HGO, no âmbito do Projeto da Integração de Cuidados HGO/ACES de Almada Seixal uma solução organizativa tipo ACE que congregasse as entidades prestadoras de cuidados hospitalares (HGO), cuidados primários (ACES de Almada e Seixal) e cuidados continuados (Liga de Amigos do HGO e outros prestadores). Este modelo organizativo deveria permitir o financiamento em moldes inovadores dos cuidados primários, hospitalares e continuados, numa base capitacional, procurando esta entidade fazer uma gestão otimizada e integrada dos recursos, explorando todas as sinergias possíveis entre as instituições envolvidas. Mesmo numa base protocolizada convencional, apesar de não garantir o aproveitamento da capacidade instalada no HGO em MCDT s (obrigará inexplicavelmente á concorrência do HGO com o setor privado) a ARSLVT apenas avançou com o protocolo no âmbito da Patologia Clínica, tendo-se assegurado as diligências junto da SPMS para informatização plena do circuito de prescrição e receção de resultados, mas sem sucesso. Assim, prevê-se o arranque deste protocolo no início de 2014 embora se preveja uma fraca utilização pelo ACES de Almada e Seixal. Relatório e Contas de 2013 Página 58

59 Projeto de concessão e melhoria do parque de estacionamento Os parques de estacionamento do HGO desde a sua abertura em 1992 e agravado com o evoluir dos anos, pelo aumento de utentes/doentes e do nº de colaboradores, com a consequente crescente procura de estacionamento no seu interior, têm-se mostrado claramente insuficientes sobretudo para os utentes (cerca de 100 lugares atribuidos) daí resultando grandes dificuldades de circulação e acessibilidade quer aos parques quer às zonas de urgência, verificando-se sistematicamente filas de espera nos diversos acessos, estacionamento de viaturas em cima dos passeios, passadeiras de peões e segunda fila. Para fazer face a estes constrangimentos, foi decidido em Agosto/2012 abrir procedimento de consulta ao mercado, com publicitação de anúncios, para requalificar e melhorar os estacionamento, aumentando a capacidade deste para os utentes e não reduzindo o estacionamento afecto aos colaboradores, tendo sido adjudicado no Verão de 2013 a uma empresa experiente no sector, a Empark (empresa nacional, maior operador na Península Ibérica e detentora de exploração de 18 Hospitais ) Conseguimos triplicar o nº de lugares de estacionamento para utentes (cerca de 320 lugares ) em locais estratégicos, como Urgências e Consultas Externas, de modo a aumentar a sua acessibilidade e comodidade, e ainda acrescer ligeiramente a capacidade de estacionamento para os colaboradores, sem que fossem destruídas as zonas verdes. Por outro lado, com esta intervenção global permitiu-se ainda : a) Melhorar o piso dos parques e outros espaços que estavam deteriorados; b) Melhorar as condições de circulação, optimizando o fluxo de circulação automóvel nas entradas/saídas do Hospital, bem como na acessibilidade aos parques; c) A utilização dinâmica dos lugares de estacionamento disponíveis, através de moderno sistema de gestão, informatizado; d) Melhorar a sinalética (horizontal e vertical); e) Melhorar a iluminação; Relatório e Contas de 2013 Página 59

60 f) Reorganizar o enquadramento paisagístico dos parques; g) Melhorar a segurança e vigilância asseguradas através de moderno sistema CCTV (circuito interno de vigilância por câmaras) com gravação de imagens nos termos legais. Sendo a capacidade do HGO limitada para parqueamento, as zonas disponíveis foram aproveitadas ao máximo de ampliação possível, totalizando cerca de lugares de estacionamento para utentes e colaboradores. Apesar de ser uma medida impopular, para que este significativo investimento fosse feito (a rondar os ),tornou-se necessário aplicar tarifas tanto aos utentes a preços correntes como aos colaboradores a preços sociais, em modalidade de avença mensal entre 10 e 15 -,de modo a ser possível a sua amortização. Sublinhe-se ainda que estão marcados/garantidos lugares para deficientes quer utentes, quer profissionais -,e ainda para motas e bicicletas(gratuitos). Criaram-se também 2 produtos diferentes de avença, mais vantajosos, baseados num cartão pré-pago, principalmente para os colaboradores em regime de prestação de serviços com presença pouco frequente. Porque persiste um deficit de lugares houve uma grande procura de avenças, seguramente pelas significativas melhorias introduzidas e pelos baixos preços praticados, e consequente lista de espera -,foi solicitado com carácter de urgência à empresa o estudo e a apresentação de propostas alternativas tendentes a ampliar ainda mais os parques de estacionamento-que já foi entregue,estando em fase final de negociação -,só se avançando para os parques pagos pelos colaboradores quando estiver garantida capacidade de estacionamento para todos. Refira-se que o Hospital garante ainda 100 lugares de estacionamento grátis no Parque da Santa Casa da Misericórdia de Almada, fronteiro ao Hospital, existindo nas zonas envolventes/contíguas,para além deste Parque com cerca de 600 lugares -3 outros locais públicos com muitos lugares de estacionamento e gratuitos, e que têm vindo ao longo dos anos a ser utilizados quer por profissionais quer por utentes. Relatório e Contas de 2013 Página 60

61 Desta solução resulta também vantagem financeira para o Hospital através do pagamento pela empresa de uma renda mensal, ainda não determinada visto estarmos na fase de negociação da nova solução de ampliação que pelo esforço de investimento ainda significativo a realizar implicará,naturalmente, uma redução do montante da renda. Promoção e desenvolvimento da investigação clínica O Centro Garcia de Orta (CGO), criado em Janeiro de 2012, tem por missão valorizar a capacidade de produção de conhecimento científico do hospital, pela promoção sistemática e coordenação das atividades de Formação, Ensino e Investigação. No cumprimento da sua missão tem desenvolvido ações: 1) Formação, dando continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos de existência do hospital, agora com reforço resultante da integração e complementaridade com as outras áreas. Neste ano foram realizadas um total de 278 ações formativas em que estiveram envolvidos formandos, com um volume total de horas de 13:30h. Demos prioridade á formação mandatória conforme se pode verificar no quadro abaixo (a notar que houve necessidade neste ano de reforçar a formação mandatória relacionada com a reacreditação do CHKS) Relatório e Contas de 2013 Página 61

62 Áreas de formação Nº Ações Nº Formandos Segurança Profissional Utente/ Controlo de Infecção Plano de Emergência Urgência/Emergência Auditoria 4 83 Outras temáticas Os encargos financeiros com as ações de formação são os seguintes: Encargos com Receitas dos cursos Valor recebido ações Saldo* pagos por formandos do POPH formação 5.105, , , ,84 Relatório e Contas de 2013 Página 62

63 *O saldo (negativo) aqui apresentado não é final, considerando que há cursos que se realizaram ao abrigo do POPH e o hospital ainda não foi ressarcido, pelo que será inferior Além destes cursos realizaram-se os cursos de verão, destinados a filhos de funcionários e abertos à comunidade escolar, num total de 11 ações que abrangeram 154 jovens. Cursos de verão/ações Nº jovens Receitas Despesas Saldo** , , ,60 **O saldo dos cursos de verão é positivo. Outras ações (organização /colaboração): Organização da 1ª conferência do serviço de Psicologia do hospital; Jornadas do serviço de ORL, Jornadas de Medicina Interna, Jornadas da cirurgia geral, Seminário sobre Demência, 1º Encontro da Unidade CE Psicologia do hospital, Curso IVUS (hemodinâmica). Comemorações do dia Nacional do dador de sangue. 2) Ensino o hospital tem protocolos de parceria com diversas instituições de ensino superior e politécnico. Recebeu neste ano de 2013, cerca de 600 pedidos de estágios curriculares de enfermagem, terapeutas, psicólogos, técnicos de diagnóstico, mas teve capacidade para receber 471 estagiários, provenientes de 17 escolas diferentes. Tem recebido pedidos de alunos em programa de ERAMUS para enfermagem, técnicos e de medicina nos meses de verão, no total de 6. Relatório e Contas de 2013 Página 63

64 No âmbito do ensino, mas também da investigação estabeleceu Protocolo de Parceria com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, bem como com a Universidade do Algarve. 3) Investigação coordena total a área de investigação realizada no hospital de iniciativa dos profissionais internos e externos e dos ensaios clínicos. 4) De uma forma congregada, neste ano estão em curso 286 ensaios clínicos e ou estudos observacionais patrocinados pela indústria farmacêutica, dos quais 39 foram iniciados em ) O valor financeiro total destes 39 ensaios iniciados em 2013, perfaz um total de euros, contabilizando exclusivamente o contemplado nos acordos financeiros entre o hospital e as empresas. 6) Trabalhos de investigação da iniciativa dos investigadores estão em curso 294, dos quais 39 iniciados neste ano. 7) Estão em curso trabalhos de investigação do serviço de Nefrologia com a FCT ao abrigo do protocolo estabelecido; 8) Estabelecemos (Pediatria-CDC) protocolo com o Instituto Superior Técnico para candidatura a uma bolsa da Fundação Ciência e Tecnologia, que foi aprovada. 9) Estabelecimento de protocolo com a BlueClinic para o desenvolvimento dos ensaios clínicos em áreas chave para o hospital e os doentes que tem à sua responsabilidade. Com este protocolo permite criar um gabinete de investigação no CGO. 10) Outras ações Apoio à realização de um SAV pediátrico, organizado pela Sociedade Portuguesa de Reanimação. Relatório e Contas de 2013 Página 64

65 Conferências Garcia de Orta no total 5 Medicina Baseada na Evidência (Prof Vaz Carneiro); Acesso à Inovação e Biossimilares (Prof. João Gonçalves); A importância de um Biobanco na Investigação de Translação (Prof. Eurico da Fonseca); Apresentação da FCT (Prof. Fernando Santana); Garcia de Orta e o seu contributo para a Medicina (Prof. Paula Diogo). Plataforma de gestão da Formação Foi iniciado em 2013 a instalação de uma plataforma Forinsia que permite a gestão integrada de toda a formação. Está em pleno desenvolvimento e iniciámos no final do ano os procedimentos para criar cursos e-learning atraves desta plataforma Execução orçamental e análise económico-financeira O HGO alcançou nos últimos exercícios uma performance bastante positiva ao nível dos ganhos de eficiência, que revelam o esforço global, em linha com as novas exigências da tutela, como se poderá verificar pela análise dos resultados líquidos do triénio O hospital registou em 2011 resultado líquido negativo no valor de 17,57 milhões de euros, tendo alcançado no final de 2013 um resultado que embora sendo negativo baixou para os 3.69 milhões de euros. Desde o segundo semestre de 2010, pouco tempo após o inicio do mandato do atual CA e, face ao contexto económico-financeiro que então já se vivia, foi definida uma estratégia de melhoria da sustentabilidade do HGO, EPE, traduzida num conjunto de medidas visando reduzir gradualmente a despesa de exploração e otimização da Relatório e Contas de 2013 Página 65

66 atividade assistencial. As despesas de investimento de maior vulto foram sacrificadas, especialmente o projeto de ampliação do HGO, EPE que consistia na construção de um edifício para centralizar as atividade de ambulatório, atualmente dispersas pelos pisos de internamento. De realçar que este resultado não tem impedido o HGO, EPE de melhorar a acessibilidade aos cuidados (redução dos tempos de espera para cirurgias e consultas), ou de aumentar a atividade assistencial, melhorando em simultâneo os principais indicadores de atividade clínica, num momento em que se foram acentuando as pressões decorrentes da difícil situação económico-financeira do país. Relatório e Contas de 2013 Página 66

67 Análise do Desempenho Económico Proveitos Código Desvio PROVEITOS PD 2013 Contas Realizado Estimado 13/12 Orçam 711 Vendas 712 Prestação de Serviços 7121 Internamento ,02% 99,21% SNS ,79% 100,00% Outras EFR ,15% 38,04% 7122 Consulta ,40% 99,85% SNS ,42% 99,96% Outras EFR ,87% 57,15% 7123 Urgência ,24% 103,10% SNS ,54% 100,00% Outras EFR ,47% 533,91% 7125 Hospital de Dia ,09% 102,96% SNS ,09% 102,96% Outras EFR #DIV/0! #DIV/0! 7126 Meios Compl. Diagn. Terapêutica ,67% 208,34% Hemodiálise e Diálise Peritoneal ARS ,35% 3372,81% Outras EFR ,91% 113,48% 7127 Taxas moderadoras ,30% 96,22% Serviço Domiciliário ,49% 101,74% SNS ,65% 100,00% Outras EFR #DIV/0! #DIV/0! GDH Ambulatório cirurgico ,35% 99,79% SNS ,27% 99,83% Outras EFR ,88% 90,53% GDH Ambulatório médico ,03% 99,96% SNS ,43% 100,00% Outras EFR ,83% 93,59% Programas Verticais ,57% 100,00% Incentivos Institucionais ,74% 243,49% 7129 Outras ,09% 110,76% Total ,22% 109,16% 73 Proveitos Suplementares ,55% 72,09% 74 Subsídios à Exploração 75 Trabalhos p/ Propria Instituição 76 Outros Proveitos Operacionais ,91% 77,28% 78 Proveitos e Ganhos Financeiros ,49% 8,25% 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários ,32% 309,52% Custos Operacionais Proveitos Operacionais Resultados Operacionais Resultado Líquido do Exercício EBITDA TOTAL PROVEITOS ,69% 108,20% ,23% 106,12% ,63% 107,71% ,40% 55,36% ,97% 82,72% ,13% Relatório e Contas de 2013 Página 67

68 No final de 2013, o HGO registou um montante de Proveitos Totais de 138 milhões de euros, superior em 8.2% face ao orçamentado. Esta situação resulta fundamentalmente do aumento das prestações de serviços por via dos movimentos relacionados com as verbas recebidas no âmbito do PERDII (9.55mio). Na rubrica das Prestações de Serviços o HGO apresenta um acréscimo de 3,22% face a 2012 e um desvio positivo face ao valor do Orçamento em 9%, que se deve, conforme referido anteriormente ao registo das verbas recebidas para pagamento de dívidas a fornecedores e ao registo da estimativa de Hemodiálise e Diálise Peritoneal contratualizadas com a ARSLVT, onde se verifica um aumento de produção pese embora o fato de ter havido redução noutras linhas de produção. O Orçamento de Proveitos do SNS foi reduzido em 3,51% face ao ano anterior, justificado pela redução de financiamento por via dos preços unitários a pagar pela prestação de serviços médicos, relativamente a utentes do SNS e Subsistemas Públicos, conforme definido nas linhas orientadoras do PD A especialização dos proveitos obtidos pelos serviços que o Hospital presta ao SNS é efetuada com base nos preços que estão definidos no Contrato Programa para 2013 e na produção assistencial realizada. Conforme se detalha no quadro seguinte, a rubrica de Prestação de Serviços SNS apresenta um decréscimo de 3.1% face ao ano anterior, que retrata o efeito da redução de preços conforme dito anteriormente, não tendo uma relação direta com o volume de atividade assistencial, pelo que deverá ler-se atentamente o ponto referente à evolução da produção previamente esplanada neste relatório. A IVG medicamentosa e a IVG cirúrgica estão a ser incluídas na conta de proveitos de consulta e GDH ambulatório cirúrgico respetivamente Relatório e Contas de 2013 Página 68

69 Face ao contratualizado com o SNS e Subsistemas Públicos para o ano de 2013, verifica-se no quadro seguinte uma taxa de realização positiva nas linhas de atividade Internamento (+4.8%), Hospital de Dia (+7.9%), Serviço domiciliário (+4.9%), Hemodiálise (+217.6%), GDH Médico de Ambulatório (+24.4%) e Infertilidade (+9.8%) e negativa na linha de atividade de Consulta (-6.4%), Serviços de Urgência (-11.2%), Diálise Peritoneal (-1.5%), GDH de Ambulatório Cirúrgico (-33.4%), IVG Medicamentosa (-5.1%), IVG Cirúrgica (-28.2%), Medicamentos de Dispensa em ambulatório (-58.8%) e VIH/SIDA (-35.4%). As taxas moderadoras registam um aumento face ao período homólogo de cerca de 7.3%. Ainda assim, os efeitos da crise económica que o país atravessa também se fazem sentir nesta área, já que aparecem imensos casos de isenção de taxa moderadora por insuficiência económica, entre outros motivos. Em termos globais, no que se refere à comparação com o período homólogo, as regras de orçamento global adoptadas desde 2012, levaram à insuficiência de financiamento por forma a cobrir a totalidade da atividade assistencial prestada. Esta situação tendo Relatório e Contas de 2013 Página 69

70 vindo a agravar-se em 2013, dado que o contrato programa 2013 acordado com a ARSLVT não foi reajustado ao impacto previsível de restruturação da rede de cuidados da Península de Setúbal, que nem sempre é visível através do movimento de consultas ou das urgências, mas da diversidade dos casos que o hospital recebe por ser hospital central. A rubrica dos outros proveitos operacionais não é comparável com o período análogo já que em 2012 os Medicamentos Dispensa em ambulatório e o Internato Médico estavam registados em prestações de serviços e em 2013 estão registados em proveitos operacionais. De referir que os proveitos operacionais englobam ainda os programas específicos referentes a PMA, Transplantes e Colheitas, Doenças lisossomais de sobrecarga, Ajudas Técnicas e Assistência Médica no Estrangeiro, assim como os medicamentos biológicos faturados à ARSLVT, no âmbito do Despacho nº18419/2010 de 2 de Dezembro referente à dispensa de medicamentos prescritos a doentes com artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite psoriática, artrite idiopática juvenil poliarticular e psoríase em placas. Os Proveitos Operacionais atingiram milhões de euros face aos milhões de euros do período análogo, correspondendo a um acréscimo de 4.63%, e um desvio positivo de 7.71% face ao orçamentado. O montante de proveitos e ganhos financeiros realizados registou um forte decréscimo devido aos créditos obtidos no âmbito do P.E.R.D.-Programa Extraordinário de Regularização de Dívidas registado em Relativamente aos proveitos extraordinários 95% referem-se a correção de proveitos de exercícios anteriores. O EBITDA- Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization - face ao ano anterior, registou uma trajetória muito positiva passando de -3.5 mio para +2.3 mio, o que traduz a capacidade do Hospital gerar recursos através da sua atividade operacional, excluindo desta análise os impostos e os efeitos financeiros. Uma vez que Relatório e Contas de 2013 Página 70

71 estes proveitos estão influenciados pelas verbas do PERD3, caso o mesmo não tivesse sido registado o EBITDA teria sido negativo em 7.3 mio. Relatório e Contas de 2013 Página 71

72 Custos Código CUSTOS 2012 PD Desvio Contas Realizado Estimado 13/12 Orçam Consumos 6161 Produtos Farmacêuticos ,08% 108,29% Medicamentos ,03% 107,53% Reagentes ,70% 100,70% Outros Produtos Farmacêuticos ,38% 91,62% 6162 Material Consumo Clínico ,55% 103,67% 6163 Produtos Alimentares ,51% 89,74% 6164 Material Consumo Hoteleiro ,22% 98,24% 6165 Material Consumo Administrativo ,23% 85,92% 6166 Material Manutenção e Conservação ,99% 85,98% Total ,03% 105,36% 621 Subcontratos Ministério da Saúde ,75% 106,04% Meios Complementares Diagnóstico ,58% 99,02% Meios Complementares Terapêutica ,11% 106,85% Produtos Vendidos p/ Farmácias ,72% 156,72% Internamento e Transporte de doentes #DIV/0! #DIV/0! Especialização Min. Saúde ,00% #DIV/0! Outras Entidades ,65% 110,79% Meios Complementares Diagnóstico ,08% 117,32% Meios Complementares Terapêutica ,02% 158,23% Internamento e Transporte de doentes ,19% 101,74% Assistência no estrangeiro ,11% 356,11% Outros trabalhos executados exterior ,65% 46,81% Especialização Outras Entidades ,00% #DIV/0! Sub-total ,66% 108,90% 6219 Outros Subcontratos ,39% 338,37% Sub-total ,63% 153,78% 622 Fornecimentos e Serviços 6221 Serviços I ,67% 102,67% Eletricidade ,44% Combustíveis ,13% Água ,68% 6222 Serviços II ,66% 111,34% Comunicação ,58% Honorários ,90% 105,67% 6223 Serviços III ,13% 106,32% Conservação e Reparação ,82% Limpeza, Higiene e conforto ,72% Vigilância e Segurança ,53% Trabalhos Especializados ,26% 108,32% Alimentação ,12% Lavandaria ,64% Serviços Técnicos de RH ,80% 172,55% 6229 Outros FSE s ,45% 124,45% Sub-total ,02% 105,94% Total ,80% 113,76% 64 Despesas com Pessoal 641 Remuner. dos Orgãos Directivos ,65% 128,51% 6421 Remunerações Base ,95% 97,74% 6422 Suplemento de Remunerações ,08% 102,05% 6423 Prestações Sociais Directas ,73% 95,14% 6424 Subsídio de Férias e de Natal ,13% 169,17% 643 Pensões ,37% 172,22% 645 Encargos sobre Remunerações ,23% 103,22% 646 Seguros Acidentes Trab/Prof ,51% 115,38% 647 Encargos Sociais Voluntários ,40% 97,12% 648 Outros Custos com Pessoal ,31% 233,66% Total ,12% 104,17% 65 Outros Custos Operacionais ,37% 155,10% 66 Amortizações do Exercício ,75% 106,08% 67 Provisões do Exercício ,58% 187,39% 68 Custos e Perdas Financeiros ,53% 101,76% 69 Custos e Perdas Extraordinários ,37% 186,18% TOTAL CUSTOS ,90% 107,30% Relatório e Contas de 2013 Página 72

73 O hospital prosseguiu com a estratégia iniciada em anos anteriores de forte controle de custos. O quadro anterior apresenta a execução orçamental dos custos registados em 2013, que em comparação com o período homólogo revela um acréscimo de custos inferior a 1% e um desvio negativo (7.3%) face ao contratualizado. Na rubrica dos consumos alcançou uma redução global de 1,03% face ao ano anterior e uma execução orçamental negativa em 5.36%. Esta rubrica em 2012 está influenciada pelo abatimento dos créditos decorrentes do acordo com a APIFARMA em cerca de 4.1 mio valor muito superior ao obtido em 2013 no valor de 2.8mio. A conta de medicamentos ainda assim não aumentou face ao período homólogo, sendo de salientar que ao nível de consumo efetivo reduziu cerca de 6.22%. Nos Subcontratos - Trabalhos executados no exterior, efetuando uma análise comparativa com o período homólogo, verifica-se um acréscimo de 2.66%, e um desvio negativo de 8.9% face ao orçamentado. Nos subcontratos efectuados com entidades do Ministério da Saúde, assistiu-se a uma redução de 1.75% e nos subcontratos com outras entidades verificou-se um aumento de 5.65%, face ao ano anterior. Relativamente aos custos dos doentes operados no exterior registou-se um aumento de 12.39% face ao ano anterior. Globalmente esta rubrica assinalou um incremento de 6.63% face ao exercício análogo e uma execução orçamental negativa. Os Fornecimentos e Serviços registaram um comportamento inverso ao esperado tendo assinalado um aumento face ao período homólogo em cerca de 3.02%, e um acréscimo de 13.8% face ao contratualizado, de onde se destaca, no caso dos FSE I, um acréscimo de 2.67%, devido ao aumento do consumo de eletricidade (+20%) e por outro lado o aumento do consumo de água (+9.68%) por m3 aliado ao aumento da tarifa de saneamento em cerca de 25% face ao ano anterior; os FSE II demonstram um acréscimo de 2.66% explicável pelo aumento da conta de comunicações ( %) devido ao aumento do número de cartas enviadas aos utentes para cobrança de taxas moderadoras, salientando porém a redução dos honorários em 4.9%; os FSE III cresceram 3.13% face ao período homólogo, devido ao aumento das conservações e Relatório e Contas de 2013 Página 73

74 reparações (+3.82%) e dos serviços técnicos de Recursos Humanos (+89.8%), ressalvando, no entanto, a redução verificada na limpeza (-1.7%), Vigilância e Segurança (-7.5%), Alimentação (-15%) e Lavandaria (-9.6%), fruto das negociações efetuadas com os fornecedores; finalmente os outros FSE reduziram 24% com pouca expressão em termos de valor. Globalmente esta rubrica reflete um acréscimo face ao objetivo fixado em 5.94%. As Despesas com Pessoal atingiram um montante de 67,38 milhões de euros, representando uma ligeira descida de 0.12% em relação ao exercício de 2012 e um acréscimo de 4.17% face ao montante inscrito no Orçamento. É de referir que a execução dos custos com pessoal aumentou nas rubricas de Subsidio de férias e Natal e ainda nos Encargos sobre remunerações (deverá ler-se o ponto seguinte deste relatório onde é efetuada uma análise detalhada destes custos). Os outros custos operacionais aumentaram 39% devido aumento das quotizações para o SUCH e das taxas de justiça. As Amortizações registaram um valor de 3,77 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 2.75% face ao homólogo e um desvio negativo de 6%, em relação ao orçamentado. As provisões registadas sofreram um decréscimo de 36.6% relativamente ao ano anterior e um desvio negativo face ao orçamentado. Estas provisões aludem aos processos judiciais movidos por terceiros contra o Hospital. Os custos financeiros incluem os juros referentes a 2013, provenientes da adesão do Hospital ao FASP-SNS em Os custos extraordinários registam maioritariamente as correções de exercícios anteriores. Relatório e Contas de 2013 Página 74

75 Resultados Síntese de Indicadores de custos, proveitos e resultados Desvio Descrição PD /2012 Orçamento Total Custos ,90% 107,30% Total Proveitos ,69% 108,20% Custos Operacionais ,23% 106,12% Proveitos Operacionais ,63% 107,71% Resultados Operacionais ,40% 55,36% Resultado Líquido do Exercício ,97% 82,72% EBITDA ,13% #DIV/0! Em termos gráficos: EBITDA Resultado Líquido Exercício Resultados Operacionais Proveitos Operacionais Custos Operacionais Total Proveitos Total Custos PD Milhões Da análise ao gráfico anterior, retira-se que os custos operacionais andaram muito próximos dos valores do período homólogo, tendo reduzido apenas 0.23% fruto de uma política de contenção de custos seguida pelo Hospital e, um aumento dos proveitos operacionais em 4.63%, cujo impacto principal advém do registo do PERD3. Os resultados operacionais em 2013 foram negativos em 2.2 mio e tiveram um decréscimo de 74.4% face ao ano anterior. O resultado Líquido do exercício foi reduzido em 39%. O EBITDA ficou acima do objectivo fixado, por via do efeito do Relatório e Contas de 2013 Página 75

76 Milhares Hospital Garcia de Orta,E.P.E. reconhecimento em proveitos do montante recebido para pagamento a fornecedores em Execução Orçamental das Compras Desvio Descrição Realizado 2012 PD 2013 Realizado /2012 Orçam Produtos Farmacêuticos ,26% 98,78% Medicamentos (Compras Líquidas) ,31% 98,49% Outros Produtos Farmacêuticos ,90% 100,90% Material de Consumo Clínico ,88% 108,38% Produtos Alimentares ,51% 89,74% Material de Consumo Hoteleiro ,12% 100,39% Material de Consumo Administrativo ,45% 90,82% Material de Manutenção e Conservação ,20% 86,79% Outro Material de Consumo #DIV/0! TOTAL GERAL ,91% 101,15% Em termos gráficos: Compras Líquidas PD Numa análise global, as compras líquidas de descontos comerciais e abatimentos, revelam uma execução acima do contratualizado em 1.15% e uma redução de 4.91% face ao homólogo, impulsionadas pelo acordo com a APIFARMA 2013, com efeitos na rubrica dos medicamentos. O material de consumo clínico obteve um resultado de +1.88% face ao anterior e uma execução acima do contratualizado em 8.38% que é justificada pela aquisição de material de consumo corrente que estaria a ser classificada em imobilizado corpóreo. As restantes rubricas registaram uma performance bastante positiva, que face ao período análogo que face ao orçamentado. Relatório e Contas de 2013 Página 76

77 Execução Orçamental dos Investimentos Ao nível da execução dos investimentos o Hospital ficou aquém do orçamentado e do homólogo em cerca de 53% e 12% respetivamente, conforme se pode verificar ao analisar o quadro infra. Descrição Realizado 2012 PD 2013 Realizado 2013 (expresso em euros) 2013/2012 Orçam 41-Investimentos Financeiros 42-Imobilizações corpóreas Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Out. Construções , ,50-94% 0% Equipamento Básico , ,15 5% 71% 4231-Médico-cirúrgico , ,70-11% 66% 4232-De imagiologia , ,13 71% 80% 4233-De laboratório , ,33 395% 140% 4234-Mobiliário hospitalar , ,24-91% 18% 4235-De desinfecção e esterilização ,44 72% #DIV/0! 4236-De hotelaria ,00 701,10-99% 1% 4239-Outros ,21-68% #DIV/0! Equipamento de Transporte % #DIV/0! Ferramentas e Utensílios % #DIV/0! Equip. administ. e Informático , ,98-51% 54% 4261-Equipamento administrativo , ,33-27% 86% 4262-Equipamento informático % 51% Hardw are , ,00-1% 303% Softw are , ,65-83% 13% Taras e Vasilhame Outras Imob. Corpóreas 42-Imobilizações corpóreas , ,63-24% 39% Despesas de Instalação Despesas de I&D 43-Imobilizações incorpóreas 44-Imobilizações em Curso ,93 71% #DIV/0! 44-Imobilizações em Curso , ,93 71% #DIV/0! 45-Bens de domínio público 45-Bens de domínio público TOTAL GERAL % 53% Auto-Investimento (%) 100% 100% Investimento Co-Financiado (%) Desvio Em termos gráficos: Relatório e Contas de 2013 Página 77

78 Principais Aquisições por Conta POCMS: 4231 MEDICO-CIRURGICO PROVA DE ESFORÇO CARDIORESPIRATORIA ,50 MACA UCI ,45 DERMATOSCOPIA DIGITAL ,90 BOMBA DE INSULINA ACCU-CHECK , DE IMAGIOLOGIA TAC ,00 EQUIPAMENTO DE NEURONAVEGAÇÃO ,00 ECOGRAFO , DE LABORATORIO EQUIPAMENTO AUT. P/MONTAGEM DE LAMINAS DE HISTOLOGIA ,00 MAQUINA DE LAVAR VIDRARIA E FERROS CIRURGICOS 9.976,53 SISTEMA P/PURIFICAÇÃO DO AR INTERIOR 7.048, MOBILIARIO HOSPITALAR MARQUESA ELECTRICA 3.040,73 CADEIRA DE COLHEITA COM AMORTECEDOR A GAZ * 2.644,50 CARRO DE TRANSPORTE MATERIAL DE CONSUMO CLINICO 2.432, DE DESINFECCAO E ESTERILIZACAO LAVADOR DE ARRASTADEIRAS E URINOIS , DE HOTELARIA FRIGORIFICO 701, OUTROS EQUIPAMENTOS BASICOS SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO CONTÍNUA DE CONSUMOS 2.210, EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO TERMINAL PDA ,26 IMPLEMENTAÇÃO DA SOLUÇÃO CORPORATE TV E MODULAÇÃO DE 5 CANAI 9.295, HARDWARE PC THINCLIENT (SMART ZC) ,03 SERVIDOR ,74 PC THINCLIENT ,63 T ,67 STORAGE HP 3 PAR , SOFTWARE STORAGE HP 3 PAR ,03 AQUISIÇÃO DE PLATAFORMA DE GESTÃO MODULO DE NUTRIÇÃO ,04 SOFWARE DE REDE ,00 SISTEMA DE GESTÃO DOCUMENTAL 7.995,00 IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA APLICACIONAL SIIMA 6.761, OBRAS EM CURSO OBRA FARMÁCIA E APROVISIONAMENTO ,73 OBRA URGÊNCIA GERAL - AMBULATÓRIO ,88 OBRA ROUPARIA LIMPEZA ,53 OBRA EXAMES ESPECIAIS 835,15 OBRA ESTERILIZAÇÃO 6.508,65 OBRAS - OUTRAS 7.135,38 O valor registado em Edifícios e Outras construções refere-se a pequenas obras de remodelação dos serviços e a passagem a Imobilizado firme da obra da Nova Farmácia e Aprovisionamento e a obra da urgência. O investimento em equipamento básico (inclui as doações) refere-se maioritariamente a bens de equipamento de substituição, destacando-se o registo dos seguintes equipamentos: TAC, Equipamento de Neuronavegação e Ecógrafo. Relatório e Contas de 2013 Página 78

79 No equipamento administrativo destaca-se a aquisição de Terminais PDA. Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Em relação ao equipamento informático, no que diz respeito ao software, destaca-se a aquisição do Módulo de gestão de Nutrição e o Sistema de Gestão Documental. Na parte do hardware destaca-se a aquisição de um Servidor e Smart ZC. Em conclusão, observou-se uma taxa de execução em imobilizações corpóreas bem inferior ao previsto (cerca de -2.13m ) que, face às condicionantes impostas pela tutela e com uma rigorosa política de contenção de despesa seguida por este conselho de administração, não foram realizadas. Execução de Investimentos em Curso Idenificação da Obra Executado (valor acum) Estado Obra da Rouparia ,45 Em curso Obra da Obstetricia 1.314,61 Terminada Obra - Secret NeuroCirurgia/Neurologia 644,82 Terminada Obra em Curso - Exames Especiais 3.507,66 Em curso Obra da Urgência ,31 Terminada Obra Medicina Nuclear ,00 Em curso Medicamento Hospitalar ,10 Terminada Total ,95 No final de 2013, transitam em curso os investimentos identificados no quadro anterior. O projecto de remodelação do serviço de Medicina Nuclear está autorizado por parte da tutela, aguardando os trâmites legais para o início da obra. As restantes obras referem-se à conservação dos serviços. Equipamentos Doados ao Hospital Em 2013 o HGO recebeu os seguintes equipamentos doados por empresas e por particulares cujo montante global se cifra em cerca de 579 mil euros. Relatório e Contas de 2013 Página 79

80 Bens Doados Valor Bens Doados Valor 4231 MEDICO-CIRURGICO , EQUIPAMENTO ADMINISTRATIVO 1.304,57 ALICATE ELÉTRICO PARA TUBULADURAS 1.384,25 ARMARIO COM 1 PORTA 69,70 BANCO CIRURGICO RODADO 30,01 CADEIRAS PRETAS SEM RODAS 56,58 CADEIRA DE ORL ARTICULADA 0,02 CADEIRAS PRETAS SEM RODAS 169,74 CADEIRA DE OTORRINO ARTICULADA 1.000,00 MESA QUADRADA 83,56 COMPRESSOR 150,00 SOFÁ EM NAPA CASRTANHA DE 2 LUGARES 248,60 ELECTROBISTURI 500,01 TELEVISÃO LCD PLASMA 228,78 ELETROBISTURI 0,02 TELEVISÃO LCD 357,60 ENDOSCOPIO 100,02 TELEVISÃO 70,00 FONTE DE LUZ FRIA 350,04 TV PHILIPS 0,01 MESA DE TRATAMENTO E DIAGNOSTICO (EQUIPAMENTO DE ORL) 600,03 TV 20,00 MICROSCOPIO 3.000, HARDWARE 3.360,85 OFTALMOSCOPIO 120,00 DOSIMETROS 50,00 SONDA ,00 IMPRESSORA 188,00 TROLLEY 120,01 MONITOR LCD 32CM. 400, DE IMAGIOLOGIA ,00 MONITOR LCD 100,00 ECOGRAFO ,00 PC PORTATIL 2.622,85 EQUIPAMENTO DE NEURONAVEGAÇÃO ,00 Total Geral ,96 TAC , MOBILIARIO HOSPITALAR 2.624,11 MARQUESA ELECTRICA 2.280,55 SUPORTE VERTICAL PARA HALTERES 343, DE DESINFECCAO E ESTERILIZACAO 0,01 COMPRESSOR 0, DE HOTELARIA 82,00 MICROONDAS 82, OUTROS EQUIPAMENTOS BASICOS 2.300,00 FRIGORIFICO COM PORTA DE VIDRO 1.300,00 FRIGORIFICO COM PORTA EM VIDRO 1.000, Análise do Desempenho Financeiro Análise Financeira BALANÇO Dez-13 Dez-12 Δ Valor Δ % Ativo Imobilizado Líquido % Ativo Circulante % Acréscimos e Diferimentos % Total do Ativo % Fundos Próprios % Passivo 0 Provisões % Dívidas a Terceiros CP % Empréstimos Obtidos (FASP-SNS) % Acréscimos e Diferimentos % Total do Passivo % Total dos Fundos Próprios + Passivo % Ao analisar o Balanço resultam as seguintes alterações à situação financeira e patrimonial do HGO: Relatório e Contas de 2013 Página 80

81 O imobilizado líquido registou um decréscimo de 5% fruto da redução de investimentos, devido às condicionantes impostas pela tutela, que não compensam as amortizações anuais. A rubrica com maior peso é a dos edifícios afectos à atividade do hospital, incluindo também o novo edifício do Centro de Desenvolvimento da Criança. O Ativo circulante sofreu um acréscimo de 11% que se deve às estimativas do Contrato Programa e adiantamentos por conta dos mesmos, incluindo a dívida da ARSLVT referente a 2012 e 2013 de Hemodiálise e Diálise Peritoneal. Na rubrica de clientes está ainda incluída a posição líquida da ACSS, onde estão registados os adiantamentos mensais e a estimativa de faturação com base na produção realizada, por conta do contrato programa de 2013, que será regularizada com a emissão de faturação dos atos/serviços prestados da responsabilidade do SNS. As disponibilidades apresentam um saldo no IGCP Instituto de Gestão do crédito Público e um valor residual na banca privada (Millennium BCP), o caixa regista o Fundo de maneio, notas e moedas. Os Acréscimos e Diferimentos ativos sofreram uma redução devido à diminuição dos Créditos provenientes do acordos para obtenção de descontos comerciais como seja o RAPPEL. Esta rubrica inclui ainda a especialização da Receita Própria (prestação de atos médicos não SNS), onde se incluem os medicamentos biológicos cedidos a utentes e não facturados ainda à ARSLVT e das Taxas Moderadoras não cobradas aos utentes. O Fundo Patrimonial apresenta um saldo negativo de 68 mio, que embora preocupante não coloca em causa a atividade da instituição, dada a importância social dos serviços prestados à população. As provisões sofreram um aumento substancial devido à expectativa de desfecho de um maior número de processos interpostos por terceiros contra o Hospital face ao ano anterior. As dívidas a terceiros de Curto Prazo registam um aumento de 2 mio, atrás justificado também pela análise efetuada ao PMP, resultado da contínua redução de financiamento. Ressalve-se o fato de o Hospital ter suportado do seu orçamento de Relatório e Contas de 2013 Página 81

82 tesouraria, no seguimento do disposto na Lei nº39/2013 de 21 de junho, que regula a reposição, em 2013, do subsídio de férias para os trabalhadores públicos, aposentados, reformados e demais pensionistas e, ainda, o pagamento em duodécimos do Subsídio de Natal à generalidade dos trabalhadores. Os principais fornecedores da indústria farmacêutica são a Abbvie, Roche farmacêutica e Gilead Sciences. Os empréstimos obtidos foram constituídos no âmbito do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do SNS a que o Hospital aderiu em Dezembro de 2008, nos termos da Portaria 1369-A/2008, de Novembro, com o objectivo de reduzir o PMP a fornecedores a 90 dias. Nos Acréscimos e Diferimentos Passivos houve uma diminuição que se deve à redução do montante de responsabilidades com remunerações e encargos sobre as mesmas, tais como o mês de férias, Subsídios de Férias, Horas extraordinárias entre outros, relativas ao ano de 2013, que apenas serão liquidadas no decorrer do ano seguinte. Contém ainda a especialização dos custos com Subcontratos e Fornecimentos e Serviços Externos e os subsídios ao investimento recebidos no âmbito dos seguintes projetos: CDC, CIRMA e Medicamento Hospitalar 2008/2009. Evolução dos Principais Indicadores Económico-Financeiros (expresso em Euros) Rácios: Autonomia Financeira -124,3% -117,1% Solvabilidade -55,4% -53,9% Endividamento 224,3% 217,1% Liquidez Geral 19,8% 19,3% Rentabilidade dos Capitais Próprios 5,4% 9,2% VAB cf (custo factores) VAB cf per capita Outros Indicadores: EBITDA Volume de Negócios Resultado Líquido do Exercício Capitais Próprios Cash Flow Relatório e Contas de 2013 Página 82

83 Da análise dos Rácios financeiros podemos realçar a Autonomia Financeira inexistente. A Solvabilidade mostra que os ativos são insuficientes para liquidar o passivo de curto prazo. O grau de endividamento evidencia percentagem do Passivo de curto prazo sobre o ativo Líquido. O rácio de rentabilidade dos capitais próprios demonstra o peso dos Resultados líquidos nos Capitais Próprios. É de salientar o indicador VAB - valor acrescentado bruto per capita, que evidencia o Valor Acrescentado Bruto por colaborador (produtividade média por colaborador) sendo um indicador de extrema importância, uma vez que este indicador exprime a riqueza criada ao longo de um período, no caso O VAB - valor acrescentado bruto evidencia o valor da produção (proveitos Operacionais) líquido dos recursos consumidos (Consumos e FSE) e de impostos Dívidas de Terceiros (Clientes e Outros Devedores) A dívida dos Clientes neste período é de 14.8 milhões de euros, sendo o total das dívidas de clientes do SNS de 2.9 milhões de euros. No quadro abaixo discriminam-se os clientes externos mais significativos, que representam cerca de 16% da dívida externa. NOME CLIENTE Créditos Vencidos Créditos Não Vencidos Crédito Total >30 d Vencidas % <30 d Não venc % COMP SEG ACOREANA, SA ,9% 0 0,0% COMP SEG ALLIANZ PORTUGAL SA ,7% ,0% COMP SEG AXA, SA ,0% 81 0,0% COMP SEG CA,S.A.-RAMOS REAIS ,4% 0 0,0% COMP SEG GENERALI S.P.A.-SUCURSAL EM PORTUGA ,6% 0 0,0% COMP SEG LIBERTY SA ,7% 0 0,0% COMP SEG LUSITANIA, SA ,7% 0 0,0% COMP SEG MAPFRE SEGUROS GERAIS, SA ,0% 294 0,0% COMP SEG MEDIS ,5% 0 0,0% COMP SEG OCEANICA ,3% 0 0,0% COMP SEG REAL SEG BPN VIDA, SA ,8% 0 0,0% COMP SEG TRANQUILIDADE, SA ,2% 147 0,0% INST SEGUROS PORTUGAL ,6% 31 0,0% OCIDENTAL-COMPANHIA PORTUGUESA DE SEGUROS, ,5% 0 0,0% ZURICH INSURANCE PLC - SUCURSAL EM PORTUGAL ,0% 0 0,0% TOTAL ,9% ,0% O quadro seguinte apresenta-se a Dívida de Clientes com detalhe por tipo de Cliente, de onde resulta uma melhoria na cobrança em cerca de 30% face a Relatório e Contas de 2013 Página 83

84 Clientes Saldo Inicial Facturas/N.Déb Recebimentos (Crédito) emitidas (Mês) Próprio Ano Anos Anteriores Companhias de Seguros , , , ,91 Utentes C/C (Taxas Moderadoras) , , , ,16 Outros Clientes , , , ,54 ACSS , , , ,42 Instituições do Ministério da Saúde , , , ,71 Regiões Autónomas , ,28 0,00 0,00 Outras Instituições do Estado , , , ,08 Total , , , ,82 Clientes Incobráveis Saldo Final Variação Variação Corr/Anulações (Crédito) (Valor) (%) Companhias de Seguros , ,84-7,9% Utentes C/C (Taxas Moderadoras) , ,88 5,2% Outros Clientes 1.517, , ,89 0,5% ACSS , , ,76-97,3% Instituições do Ministério da Saúde 0, , ,97-8,8% Regiões Autónomas 0, , ,28 10,4% Outras Instituições do Estado 0, , ,40-74,1% Total , , ,92-30,6% Dividas a Terceiros (Fornecedores e Outros Credores) Indicador do Prazo Médio de Pagamentos PMP em Dias 4T 2013/4T 2012 (homólogo) 4T2012 1T2013 2T2013 3T2013 4T2013 Δ Dias Δ % % Da análise do quadro anterior, verifica-se uma redução do prazo médio de pagamentos, de 386 dias em 2012 para 270 dias em 2013, o que revela o esforço global do Hospital, em articulação com a tutela, que permitiu a redução de 116 dias face ao período homólogo, ou seja, menos 30%, fruto do Programa Extraordinário de Regularização de Dívidas até 31/10/2011, aplicado em 2012 e também o plano similar aplicado em 2013, face a dívidas de fornecedores da APIFARMA com elevada antiguidade. No quadro seguinte, apresenta-se a Dívida Vencida e Vincenda, com detalhe de Fornecedores externos, Fornecedores do SNS e outros Fornecedores do Estado. Em termos de volume financeiro, relativamente à dívida do HGO, o total da dívida a fornecedores é de 59,8 milhões de euros, dos quais 39,5 milhões de euros são de Relatório e Contas de 2013 Página 84

85 Fornecedores Externos e 20,3 milhões de euros provenientes dos Fornecedores SNS, destacando-se dentro destas a dívida à ARSLVT. Fornecedores Externos Divida Vincenda 0 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 240 dias 241 a 360 dias 361 a 540 dias 541 a 720 dias 721 dias ou mais Total Vencido 01 Despesas com Pessoal 5.450, , ,96 02 Aquisições de bens e Serviços , , , , , , , , ,66 03 Juros e Outros Encargos 06 - Outras Despesas Correntes 07 Aquisições de bens de Capital , , ,36 123, , , , ,67 Total , , , , , , , , ,29 Fornecedores SNS Divida Vincenda 0 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 240 dias 241 a 360 dias 361 a 540 dias 541 a 720 dias 721 dias ou mais Total Vencido 01 Despesas com Pessoal 400,00 400,00 02 Aquisições de bens e Serviços , , , , , , , , ,47 07 Aquisições de bens de Capital Total , , , , , , , , ,47 Fornecedores Estado Divida Vincenda 0 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 240 dias 241 a 360 dias 361 a 540 dias 541 a 720 dias 721 dias ou mais Total Vencido 01 Despesas com Pessoal , ,25 02 Aquisições de bens e Serviços , ,12 986, ,79 256, , ,26 03 Juros e Outros Encargos , , , , ,56 07 Aquisições de bens de Capital Total , , , , ,45 256, , ,07 Dívida Total , , , , , , , , , Indicadores de recursos humanos A evolução dos efetivos do HGO e da sua despesa no ano de 2013 foi fortemente condicionada quer pela estratégia interna, no âmbito da reengenharia e racionalização de efetivos e dos seus tempos de trabalho, bem como pelas medidas macro contidas na Lei do Orçamento de Estado, tendo em vista garantir a sustentabilidade do SNS e em face dos compromissos estabelecidos no Memorando de Entendimento. Resulta assim que os indicadores do pessoal, no período em análise, apresentam reduções quer no seu número que no seu custo, tendo-se feito todos os esforços no sentido de aumentar ou manter a produção. Relatório e Contas de 2013 Página 85

86 1 - Evolução dos efectivos /ETC s Constata-se que 2655 Nº TRAB ETC's entre 2011 e 2013 se registou uma diminuição de trabalhadores, os 2501 quais representam ETC`s, o se justificam pela alteração da carga horária do pessoal com contrato de trabalho em funções públicas, das 35 para as 40 horas, aplicado aos diversos grupos profissionais com excepção do pessoal médico. Continua a verificar-se a predominância do género feminino em 78% e a idade média tem vindo a aumentar em cada ano, situando-se agora nos 41,5 anos. Outro Pessoal Pessoal Docente Assistente técnico Informático Técnico Superior de Técnico Superior Téc. Diagnóstico e Assistente operacional Enfermeiro Pessoal em formação Médico Pessoal Dirigente Conselhos de Admissões/Cessações Constata-se que o número de admissões ocorreu predominantemente no pessoal médico em formação pré carreira, fruto da aposta contínua no reforço do quadro médico do SNS bem como no reforço de 12 médicos, para colmatar as 20 cessações verificadas. Nos demais grupos profissionais as admissões são residuais. Contrariamente as cessações de pessoal têm vindo a aumentar, no pessoal de enfermagem, assistentes operacionais e médicos, cujos motivos assentam maioritariamente em aposentações (44), iniciativa do próprios (87) e demais motivos (42). 3 Caracterização dos Grupos Profissionais O maior grupo profissionais continua a ser o do pessoal de enfermagem (840), com uma redução de 48 enfermeiros face a 2011, seguido dos assistentes operacionais (568) com menos 61 colaboradores do que os registados em Relatório e Contas de 2013 Página 86

87 Nº TRABALHADORES Conselhos de Administração Pessoal Dirigente Médico Pessoal em formação pré carreira Enfermeiro Assistente operacional Téc. Diagnóstico e Terapêutica Técnico Superior Técnico Superior de Saúde Informático Assistente técnico Pessoal Docente Outro Pessoal TOTAL O pessoal médico regista uma redução de 20 efetivos, os assistentes técnicos são menos 7, os TDT`s menos 4, os técnicos superiores também menos 4, face a As admissões são residuais e fruto de regresso de cedências de interesse público. 4 - Distribuição da carga horária Resulta do gráfico abaixo que a predominância do regime das 35 horas semanais, aplicável ao pessoal com contrato em funções públicas cessou, tendo entrado em vigor em finais de Setembro/13, o regime de 40 horas. Como não se aplicou ao pessoal médico nem aos contratos individuais de trabalho, restam 714 profissionais com o regime das 35 horas, para além das demais situações identificadas. Distribuição da carga horária Outros Relatório e Contas de 2013 Página

88 5 - Taxa de rotação e absentismo Resulta da análise que a Taxa de Absentismo, nos períodos em análise reduziu de 6,6% para 6,2%, fruto de uma menor ausência, nomeadamente por doença. Taxa Absentismo Taxa Rotação 10,3% 9,0% 10,6% 6,6% 6,6% 6,2% A Taxa de Rotação evoluiu de 10,3% para 10,6%, fruto maioritariamente das cessações ocorridas, não se descurando as admissões registadas dos internos em formação pré carreira, embora a variação de 2011 para 2013 seja apenas de mais 5 internos. 6 - Despesa de pessoal Os números denunciam o esforço feito quer na redução efetiva das remunerações, tendo resultado uma poupança de 12% entre 2011 e 2012, o que em muito contribuiu quer a redução das horas extras e o não pagamento dos Subsídios de férias e de Natal ao pessoal com salários acima dos 1.100, tendo sido pago um valor percentual ao pessoal com salários de valores abaixo do indicado. Relatório e Contas de 2013 Página 88

89 Evolução da Despesa de Pessoal , , ,71-12,0% +6,5% ,3% Entre 2012/2013 registámos um aumento da despesa, fruto da reposição do Subsídios de Férias e de Natal. No cômputo do período em análise, 2011/2013 a redução operada neste âmbito foi de 6,3%. É digno de nota a referência ao acréscimo de encargos para a CGA, por parte da entidade patronal, dado que se registou um incremento de 15% para 23,75%, passando a ser suportado no respetivo cálculo todos os valores pagos, quando anteriormente só eram consideradas os abonos fixos suplementos por trabalho noturno. Também em relação à contribuição para a ADSE, por parte da entidade patronal, se registou a aplicação de encargos por parte da entidade patronal, o que se situaram em 2,5% em 2011, tendo sido reduzidos em 2012 para 1,25%. O número de horas extras realizadas tendo vindo a ser reduzido quer pela estratégia interna no âmbito da reorganização dos serviços, quer decorrente do aumento da carga horária das 35 para as 40 horas. Relatório e Contas de 2013 Página 89

90 Número ,4% +5,5% -0,9% Resulta da análise dos dois gráficos valor e custo das horas extras que apesar da redução da quantidade ter sido de 0,9%, o custo diminuiu 36,6%. Tal é explicado pelo facto de que o valor das horas extras tem sofrido uma diminuição drástica, maioritariamente pela diminuição do valor hora, fruto das revisões salariais sucessivas e das alterações das tabelas das percentagens que servem de base para o seu apuramento, ocorridas em 2011 e 2012, cujos padrões de cálculo foram reduzidos. Valor ,9% ,7% -36,6% Relatório e Contas de 2013 Página 90

91 Peso H. Extras / H. Normais Peso Custo H. Extras / Rem. Base 30,9% -59% 12,7% -67% 10,1% 4,2% 2,8% 4,2% Tendo em conta que: as horas extras representam uma despesa relevante nos hospitais, o que se justifica pela necessidade de garantir pessoal médico para as escalas do serviço de urgência, em período noturno ou fins de semana; também pelo facto de que os serviços com escalas rotativas devem garantir os seus rácios de efetivos para assistência nos internamento; pelo que sempre que se registam ausências as substituições são garantidas com horas extras. Este indicador reflete a forte redução sentida entre 2011/2013, em relação ao peso médio das horas extras nos salários, de 67%. De todo o exposto resulta que a liderança das empresas vai ter que se confrontar com os desafios da melhoria da comunicação, da gestão do desempenho e do desenvolvimento dos seus colaboradores, que são agora menos, estão mais sobrecarregados e estão sujeitos as pressões de objectivos mais exigentes. 5. Proposta de Aplicação de Resultados O Conselho de Administração propõe que o prejuízo apurado no exercício de 2013, no montante de ,75 (Três milhões, seiscentos e oitenta e cinco mil, e trinta e seis euros e setenta e cinco cêntimos), seja transferido para a conta de Resultados Transitados, de acordo com as disposições legais e estatutárias aplicáveis. Relatório e Contas de 2013 Página 91

92 6. Demonstrações Financeiras e anexos Balanço em 31 de Dezembro de 2013 Expresso em euros EXERCÍCIO POCMS ACTIVO ACTIVO BRUTO AMORT. E PROVISÕES ACTIVO LÍQUIDO ACTIVO LÍQUIDO IMOBILIZADO: Bens de domínio público: 451 Terrenos e recursos naturais 452 Edifícios 452 Outras construções e infra-estruturas 453 Bens do património histórico, artístico e cultural 455 Outros bens de domínio público 445 Imobilizações em curso de bens de domínio público 446 Adiantamentos por conta de bens de domínio público 0,00 0,00 0,00 0,00 Imobilizações incorpóreas: 431 Despesas de instalação 432 Despesas de investigação e desenvolvimento 443 Imobilizações em curso de imobilizações incorpóreas 449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 Imobilizações corpóreas: 421 Terrenos e recursos naturais ,61 0, , , Edifícios e outras construções , , , , Equipamento básico , , , , Equipamento de transporte , , , , Ferramentas e utensílios , , , , Equipamento administrativo , , , , Taras e vasilhame 429 Outras imobilizações corpóreas , , , , Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas , , , Adiantamentos por conta imobilizações corpóreas , , , ,73 Investimentos financeiros: 411 Partes de Capital 412 Obrigações e Títulos de Participação 414 Investimentos em Imóveis 415 Outras aplicações financeiras 441 Imobilizações em curso de investimentos financeiros 447 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00 0,00 CIRCULANTE: Existências: 36 Matérias primas, subsidiárias e de consumo ,47 0, , ,40 34 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos 32 Mercadorias 37 Adiantamentos por conta de compras ,47 0, , ,40 Dívidas de terceiros - Médio e longo prazo 211 Clientes c/c 218 Clientes de cobrança duvidosa 0,00 0,00 0,00 0,00 Dívidas de terceiros - Curto prazo 28 Empréstimos concedidos 211 Clientes c/c , , , , Utentes c/c ,53 0, , , Instituições do MS ,54 0, , , Clientes de cobrança duvidosa , ,03 0,00 0, Devedores pela execução do orçamento 229 Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 0, , Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 24 Estado e outros entes públicos ,15 0, , ,53 262/3/ Outros devedores , , , , , , , ,31 Títulos negociáveis: 151 Acções 152 Obrigações e Títulos de Participação 153 Títulos da Dívida Pública 159 Outros títulos 18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Depósitos em instituições financeiras e caixa: 13 Conta no Tesouro ,61 0, , ,44 12 Depósitos em instituições financeiras 0,00 0, ,05 11 Caixa ,65 0, , , , , ,53 Acéscimos e diferimentos: 271 Acréscimos de proveitos , , , Custos diferidos 0,00 0, , , , ,63 Total de amortizações ,79 Total de provisões ,25 TOTAL DO ACTIVO , , , ,60 Relatório e Contas de 2013 Página 92

93 POCMS FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO EXERCÍCIO Expresso em euros Fundos P. e Passivo Fundos P. e Passivo FUNDOS PRÓPRIOS: 51 Património , ,00 56 Reservas de reavaliação , ,00 Reservas: 574 Reservas Livres , , Subsídios 576 Doações , , Reservas decorrentes da transferência activos , ,34 59 Resultados transitados , ,44 88 Resultado líquido do exercício , ,13 Total dos Fundos próprios , ,23 PASSIVO: 291 Provisões para cobranças duvidosas 292 Provisões para riscos e encargos , , , ,57 Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo: 221 Fornecedores c/c 0,00 0,00 Dívidas a terceiros - Curto prazo: 213 Utentes c/c 219 Adiantamentos de clientes, utentes e instituições do MS , , Fornecedores c/c , , Fornecedores - Facturas em recepção e conferência , ,83 23 Empréstimos obtidos , , Credores pela execução do orçamenrto 2611 Fornecedores de imobilizado c/c , ,96 24 Estado e outros entes públicos , ,99 262/3/ Outros credores , ,20 Acréscimos e diferimentos , , Acréscimos de custos , , Proveitos diferidos , , , ,92 Total do Passivo , ,83 TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO , ,60 O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração Gonçalo Raimundo A Diretora Financeira, Mónica J. P. Cristina Relatório e Contas de 2013 Página 93

94 Demonstração dos Resultados em 31 de Dezembro de 2013 POCMS CUSTOS E PERDAS Expresso em euros 61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas: Mercadorias Matérias de Consumo , , , ,97 62 Fornecimentos e serviços externos , ,55 Custos com o pessoal: Remunerações , ,22 Encargos sociais: Pensões , ,30 645/8 Outros , , , ,44 63 Transferências Correntes concedidas e prestações sociais 66 Amortizações do Exercício , ,02 67 Provisões do Exercício , , , ,62 65 Outros custos e perdas operacionais , , ,93 (A) , ,96 68 Custos e perdas financeiros , ,54 (C) , ,50 69 Custos e perdas extraordinários , ,99 (E) , ,49 86 Imposto sobre o Rendimento do Exercício , ,47 88 Resultado líquido do exercício , ,13 TOTAL EXERCÍCIO , ,83 POCMS 71 Vendas e Prestações de Serviços 711 Vendas 712 Prestações de Serviços , , , ,25 72 Impostos, taxas e outros 75 Trabalhos para a própria entidade 0,00 73 Proveitos Suplementares , ,83 74 Transferências e subsídios correntes obtidos: 741 Transferências - Tesouro 742 Transferências correntes obtidas 0, Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 749 De outras entidades , ,83 76 Outros Proveitos Operacionais , ,88 (B) , ,96 78 Proveitos e ganhos financeiros , ,38 (D) , ,34 79 Proveitos e ganhos extraordinários , ,49 (F) , ,83 Resultados Operacionais (B)-(A) Resultados Financeiros [(D)-(B)]-[(C)-(A)] Resultados Correntes (D)-(C) Resultado Líquido do Exercício (F)-(E) PROVEITOS E GANHOS TOTAL , , ,75 EXERCÍCIO , , , , , , ,13 Relatório e Contas de 2013 Página 94

95 O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração Gonçalo Raimundo A Diretora Financeira, Mónica J. P. Cristina Demonstração dos Resultados por Funções em 31 de Dezembro de 2013 Descrição Expresso em euros Vendas e prestações de serviços , ,25 Custos das vendas e das prestações de serviços , ,93 Resultados brutos , ,32 Outros proveitos e ganhos operacionais , ,71 Custos de distribuição Custos administrativos , ,10 Outros custos e perdas operacionais , ,93 Resultados operacionais , ,00 Custo líquido de financiamento , ,84 Ganhos (perdas) em filiais e associadas Ganhos (perdas) em outros investimentos Resultados correntes , ,16 Impostos sobre os resultados correntes 0,00 Resultados correntes após impostos , ,16 Resultados extraordinários , ,50 Impostos sobre os resultados , ,47 Resultados Líquidos , ,13 Resultados por acção (Não Aplicável) EXERCÍCIO O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração Gonçalo Raimundo A Diretora Financeira, Mónica J. P. Cristina Relatório e Contas de 2013 Página 95

96 Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2013 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa em 31 de Dezembro de 2013 Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes Reportados a 31 de Dezembro de 2013, são os seguintes os valores da discriminação de Caixa e seus Equivalentes e da Relatório e Contas de 2013 Página 96

97 reconciliação entre o seu montante e as disponibilidades constantes do Balanço: Expresso em euros Descritivo Numerário , ,28 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis , ,25 Aplicações de Tesouraria 0,00 0,00 Total de Caixa e seus equivalentes , ,53 O Técnico Oficial de Contas, O Conselho de Administração Gonçalo Raimundo A Diretora Financeira, Mónica J. P. Cristina Anexo às Demonstrações Financeiras do Exercício de Caracterização da Entidade O Hospital Garcia de Orta, E.P.E. foi transformado Entidade Pública Empresarial, através do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Por força do referido Decreto-Lei, esta nova unidade de saúde sucede à anterior com a mesma denominação, constituída com a natureza de sociedade anónima através do nº3 do art.º 7º do Decreto-Lei n.º 298/2002, de 11 de Dezembro, legando-lhe todos os bens, direitos e obrigações de que era titular. O seu capital estatutário é detido pelo Estado, tornando-se pessoa colectiva de direito público de natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos do Decreto-Lei nº 558/99, de 17 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 300/2007, de 23 de Agosto e do artigo 18º do anexo da Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro, com o número de pessoa colectiva , sedeada na Av. Torrado da Silva, Almada. Ao Hospital Garcia de Orta, E.P.E. é aplicável o regime jurídico Relatório e Contas de 2013 Página 97

98 do Sector Empresarial do Estado e, supletivamente, o Código das Sociedades Comerciais. Descrição Sumária das Atividades O Hospital Garcia de Orta, E.P.E. está integrado no Serviço Nacional de Saúde, tem como finalidade principal a prestação de cuidados de saúde à população da sua zona de influência, nomeadamente aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde, dos subsistemas de saúde ou de entidades externas, que com ele contratualizem a prestação de cuidados de saúde, e ainda no contexto nacional e dos países de expressão portuguesa. O Hospital tem ainda como objectivo secundário desenvolver atividades de investigação, formação e ensino, sendo a sua participação na formação de profissionais de saúde correlativo da respectiva capacidade formativa. Os hospitais E. P. E. são financiados nos termos da base XXXIII da Lei de Bases da Saúde, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro. A atividade do Hospital é praticada em obediência às imposições inerentes ao serviço público que presta, tendo em conta a subordinação a regras das autoridades nacionais de saúde contingentes ao cumprimento da política nacional de saúde. O financiamento do Serviço Nacional de Saúde, é efectuado através do pagamento dos atos e atividades efetivamente realizados segundo uma tabela de preços que consagra uma classificação dos mesmos atos, técnicas e serviços de saúde, aprovada oficialmente, sendo o volume de produção contratualizado anualmente com o Ministério da Saúde e transversalmente com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e da ACSS- Administração Central do Sistema de Saúde. Para os subsistemas de saúde e entidades públicas ou privadas o preço a cobrar pelos cuidados prestados no quadro do Serviço Nacional Saúde são estabelecidos por portaria do Ministro da Saúde, tendo em conta os custos reais e o necessário equilíbrio de exploração, conforme diz o Artigo 25º do Estatuto do Serviço Nacional Saúde Relatório e Contas de 2013 Página 98

99 aprovado pelo Decreto-Lei nº 11/93 de 15 de Janeiro. Para o ano de 2013 foram aplicados os preços fixados na Portaria nº132/2009 de 30 de Janeiro. Recursos Humanos Os Órgãos Sociais do Hospital são constituídos pelos seguintes elementos: Conselho de Administração: Cargo Presidente Directora Clínica Enf. Directora Vogal Executivo Vogal Executivo Mandato em 01/01/2013 a 31/12/2015 Dr. Joaquim Daniel Ferro Dra. Paula Breia Enfermeira Odília Neves Dr. José Completo Ferrão Dra. Maria de Lourdes Caixaria Bastos Fiscal Único: ROSA LOPES, GONÇALVES MENDES & ASSOCIADOS, SROC, LDA. Dr. José Mendes. Pessoal ao serviço do Hospital: Em 31 de Dezembro de 2013 o número de trabalhadores encontra-se distribuído conforme quadro infra, incluindo os membros do Conselho de Administração. A média de trabalhadores ao serviço do Hospital no exercício de 2013 ascendeu a 2469 e o número médio de efetivos é de O número de membros do conselho de administração é 5 e o número de dirigentes 17. Relatório e Contas de 2013 Página 99

100 Destaca-se um menor número de funcionários em contrato por tempo indeterminado e em contrato individual de trabalho sem Termo, no que concerne aos grupos profissionais destacam-se o pessoal de enfermagem e os assistentes operacionais. Organização Contabilística - Manual de Procedimentos Embora ainda não exista aprovado um Manual de Procedimentos Contabilísticos, o Hospital respeita o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), que se encontra desenvolvido, por forma a satisfazer a informação económica e financeira exigida pela tutela e cuja aplicação é efectuada pelas orientações contabilísticas emanadas pela ACSS, através de notas técnicas ou por circulares normativas. - Livros de Registo Os movimentos contabilísticos são registados nos Diários de Movimentos e no Razão, sendo os mesmos inseridos nas diversas aplicações informáticas em utilização no Hospital. Relatório e Contas de 2013 Página 100

101 - Organização do Arquivo dos Documentos de Suporte Os documentos de suporte ao registo das operações contabilísticas de Despesa e Receita estão catalogados por pagos e cobrados, arquivados por rubrica financeira e respectivos números de caixa, existindo ainda um arquivo de Facturas em Aberto por Cliente, por Utente particular ou independente organizado por número de factura e Facturas em Aberto por Fornecedor. A aplicação informática gera, para cada movimento contabilístico, um número de documento interno, com numeração sequencial de base anual. - Demonstrações Financeiras Intercalares O Hospital elabora mensalmente um Relatório Analítico de Desempenho Económico- Financeiro submetendo-o até ao dia 10 do mês seguinte à Administração Central do Sistema de Saúde e à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Trimestralmente é enviado por via electrónica na plataforma SIRIEF um Relatório Trimestral de Execução Orçamental à Inspeção Geral de Finanças e à Direção Geral do Tesouro e Finanças. - Descentralização Contabilística Não existe descentralização contabilística. As aplicações do sistema de informação utilizado criam rotinas que são descentralizadas, cuja integração é assegurada ciclicamente. Relatório e Contas de 2013 Página 101

102 - Sistemas Informáticos Utilizados Solução aplicacional - Objetivo funcional ALERT EDIS - SI de gestão administrativa e clínica dos Serviços de Urgência ASIS - SI de gestão da área de Imunohemoterapia ASTRAIA SI de gestão da vertente de técnicas da área de Obstetrícia BABYMATCH - SI de gestão (geolocalizada) de recém-nascidos CARDIOBASE / CARDIOREPORT SI de gestão da área de Cardiologia CENTRICITY30 - Visualizador de Imagens Radiológicas CIT SI de gestão de certificados de incapacidade temporária para o trabalho DOCBASE - SI de gestão da área de Gastrenterologia Gestão Documental - SI de gestão documental (Expediente) GHAF SI de gestão da área de Alimentação e Dietética HS-GISS SI de gestão da área de Apoio Social HS-SGICM SI de gestão do circuito do medicamento / gestão logística INFOREAM - SI de gestão da área de Instalações e Equipamentos OMEGA / PSM SI de gestão da área de Patologia Clínica PACS Plataforma de arquivo e distribuição de imagens radiológicas PEM Prescrição Eletrónica Médica (receituário para exterior) Portal Intranet / Internet do HGO (Plataformas cooperativas internas e Site Institucional) RHV - SI de gestão da área de RH e Vencimentos RIS - SI de gestão da área de Imagiologia RNU - Plataforma de Registo Nacional de Utentes SAM Sistema de Apoio ao Médico SAM / PCE - Processo Clínico Eletrónico SAPE Sistema de Apoio à prática de enfermagem SGFE SI de gestão de filas de espera e atendimento de utentes SGTD (ARSLVT) - SI de gestão da área de Transporte de Doentes SICA (ARSLVT) - SI para a Contratualização e acompanhamento do Contrato-Programa SICO SI de gestão de certificados de óbito SICTH SI da Consulta a Tempo e Horas ( Alert P1 ) SIES - SI para a gestão de Equipamentos de Saúde SIGIC SI de gestão de Inscritos para Cirurgia SiiMA HDI - Plataforma de Interoperabilidade (transversal a todos os SI) SIIMA-ePM - SI de gestão de pedidos de MCDT Sinai BI - Plataforma de Business Inteligence Sinai FT - Plataforma de acompanhamento e monitorização de contratos, de âmbito Interno Sinai NT - SI de registo de notificações e eventos (Gestão do risco clínico e não clínico) SISCONT - SI de gestão financeira e contabilística SISPAT - SI de gestão da área de Anatomia Patológica SISPATWEB - Visualizador de resultados de Anatomia Patológica SISQUAL - SI de gestão de assiduidade SONHO V2 SI de Gestão Hospitalar (HIS-Healthcare Information System) TAONET SI de gestão da area de anti-coagulação Vortal Health - Plataforma pública de processos de aquisição WEBGDH SI para agrupamento de utentes em GDH WEBLAB Visualizador de resultados laboratoriais) 2. Notas ao Balanço e á Demonstração de Resultados 2.1. Notas Gerais As Demonstrações Financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos previstos no Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), com o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação económico financeira da instituição, conforme estabelecido no artigo 24º dos Estatutos publicados em anexo ao Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Tendo em conta a especificidade do Hospital enquanto entidade pública empresarial Relatório e Contas de 2013 Página 102

103 foram efectuadas as adaptações decorrentes do Despacho Conjunto do Ministro de Estado e das Finanças e do Ministro da Saúde n.º 17164/2006. Os proveitos e os custos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. Naturalmente, as notas a seguir indicadas estão de acordo com a numeração sequencial definida no POCMS. As notas cuja numeração não consta deste anexo, não são aplicáveis ao Hospital ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das Demonstrações Financeiras em apreciação. Todos os valores estão expressos em euros Comparabilidade dos Exercícios Os conteúdos das contas do Balanço e da Demonstração de Resultados de 2013 são comparáveis com os do exercício anterior Bases de Apresentação, políticas contabilísticas e critérios valorimétricos As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os registos contabilísticos e respectiva documentação, tendo-se seguido na sua preparação os princípios contabilísticos geralmente aceites. Os critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: Imobilizações As Imobilizações Corpóreas estão registadas ao custo de aquisição e são amortizadas de acordo com as taxas previstas no CIBE Cadastro do Inventário dos Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril), tendo sido ajustadas no caso dos bens móveis, em função da avaliação realizada em observância do disposto no nº 3 do artigo 7º do Decreto-Lei nº 298/2002, de 11 de Dezembro. As Imobilizações comparticipadas por Subsídios Comunitários são amortizadas na mesma base e às mesmas taxas dos restantes bens, sendo o respectivo custo compensado em proveitos e ganhos extraordinários, através da amortização das comparticipações registadas na Rubrica de Acréscimos e Diferimentos. Relatório e Contas de 2013 Página 103

104 Os ativos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro estabelecido no POCMS. De acordo com este método, o custo do ativo é registado no imobilizado corpóreo e a correspondente responsabilidade é registada no passivo. Os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do ativo são registados como custo na Demonstração dos Resultados do exercício a que respeitam. Existências As Existências são valorizadas ao custo de aquisição, acrescidas de todas as despesas até à entrada em armazém, com IVA incluído. O método de custeio das saídas e Consumos utilizado é o custo médio ponderado. O saldo que figura no Balanço foi ajustado na sequência das contagens físicas efectuadas reportadas ao final do exercício. Dívidas de Terceiros As dívidas a receber de Clientes e de Outros Devedores estão registadas de acordo com o definido na Portaria nº132/2009, de 30 de Janeiro e segundo os critérios definidos no Contrato Programa celebrado com a ARSLVT e ACSS para Especialização dos Exercícios O Hospital aplica o princípio da especialização dos exercícios de forma a imputar a cada exercício os custos e os proveitos efetivamente ocorridos, independentemente do momento em que são pagos ou recebidos. A rubrica de Acréscimos de Proveitos agrega os seguintes movimentos: - Os Proveitos do exercício ainda não foram facturados são reconhecidos no período em que ocorrem, nomeadamente os referentes a atos médicos. Os proveitos relacionados a execução do Contrato-Programa celebrado com a ARSLVT e a ACSS, são reconhecidos na conta de Clientes -Instituições do estado, deduzidos dos adiantamentos recebidos da ACSS durante o exercício. Foram também especializados os proveitos referentes a outras entidades. Relatório e Contas de 2013 Página 104

105 - Os Proveitos do exercício referentes aos medicamentos biológicos cedidos e ainda não facturados, assim como a receita própria de atos prestados no ano e facturados no ano seguinte por ainda não estarem codificados. - As taxas moderadoras não cobradas aos utentes. - Os créditos referentes a descontos obtidos no âmbito do acordo entre a APIFARMA e o Ministério da Saúde. As demonstrações financeiras do Hospital refletem, na conta de acréscimos e diferimentos acréscimos de custos, os seguintes movimentos: - Os custos com o subsídio de férias, a pagar em 2014, conforme Circular Normativa da ACSS nº 15/2013 de 10 de Abril, decorrente do acórdão do Tribunal Constitucional e que não foi alvo de negociação no âmbito da contratualização Estão ainda reconhecidos os custos incorridos no exercício e ainda não registados à data de encerramento das contas, decorrentes de serviços prestados por terceiros e demais ocorrências. A rubrica de Proveitos diferidos movimenta o montante de subsídios recebidos, no âmbito de projetos de investimentos a fundo perdido, para financiamento de imobilizações, os quais foram reconhecidos na demonstração dos resultados na proporção das amortizações das imobilizações subsidiadas, iniciadas no momento em que as mesmas entraram em exploração. Provisões As provisões para Cobranças Duvidosas foram constituídas, visando prevenir, com razoável segurança, os riscos de crédito associados. As dívidas em contencioso foram provisionadas a 100%, as dívidas de Utentes e Outros Clientes foram provisionadas em 50% entre 12 e 24 meses e 100% para mais de 24 meses. As provisões para existências não sofreram ajustamento, baseando esta decisão na informação prestada pelo armazém, já que o valor das existências é análogo ao valor de mercado. Com base em parecer jurídico foi efectuada a provisão para riscos e encargos referentes a processos judiciais em curso, movidos por terceiros contra o Hospital. Relatório e Contas de 2013 Página 105

106 Responsabilidades com Complementos de Pensões de Reforma e Sobrevivência De acordo com o estabelecido no art.º nº159º da Lei nº55-a/2010, de 31 de Dezembro (OE 2011) as responsabilidades de pensões relativas aos aposentados serão suportadas pelas verbas da alienação dos imóveis afectos ao Ministério da Saúde das entidades integradas no SNS, pelo que a partir de 1 de Janeiro de 2011 o HGO deixou de ter responsabilidade pelo pagamento de pensões aos aposentados que tenham passado a subscritores nos termos do Decreto-Lei nº301/79 de 18 de Agosto. Em 31 de Dezembro de 2013 não existem provisões constituídas para este efeito. Imposto Sobre o Rendimento (IRC) O Imposto sobre o Rendimento é calculado com base no resultado tributável de cada exercício, tendo em conta o método do imposto a pagar. Este método é aplicado, tendo por base a estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar no exercício de referência. O Hospital está sujeito ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa normal de 25%, acrescido de Derrama, conferindo a uma taxa de imposto agregada de 26,5%. De acordo com a legislação em vigor, as Declarações Fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. Consequentemente, as Declarações Fiscais do Hospital, dos exercícios de 2010 a 2013, poderão ainda ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que, eventuais correções provenientes de revisões/inspeções por parte da Administração fiscal àquelas Declarações de Impostos, não terão um efeito significativo nas Demonstrações Financeiras, em 31 de Dezembro de No exercício de 2013 devido à existência de prejuízos fiscais, o imposto apurado considera somente as situações sujeitas a tributação autónoma, conforme art.º 81º do Código do Imposto sobre as Pessoas Colectivas. Todavia, embora existam pagamentos Relatório e Contas de 2013 Página 106

107 especiais por conta e retenções na fonte efectuadas por terceiros, o Hospital tem a pagar de IRC ao Estado o montante de ,97euros. De acordo com a legislação fiscal em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência até ao exercício de 2009, passíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período e por um período de 4 anos a partir do exercício de Em 2013, os prejuízos fiscais dedutíveis ascendem a ,36 euros, conforme quadro seguinte. Por uma questão de prudência a instituição não reconhece contabilisticamente os impostos diferidos ativos. Prejuízos Exercício Fiscais Dedutíveis CIRC , , , , , ,75 Total , Movimentos do ativo imobilizado O movimento ocorrido rubricas de Imobilizações Corpóreas e Amortizações apresentase o seguinte: Imobilizações Rubricas Saldo Inicial Aquisições Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções Regularizações /Aumentos Alienações Transferências /Regularizações Abates (expresso em euros) Saldo Final (Activo Bruto) ,61 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , , , ,00 0,00 0, , ,98 Equipamento Básico , , ,43 0,00 0, , ,26 Equipamento de transporte Ferramentas e Outros Utensilios Equipamento administrativo e Infor. Outras Imobilizações Corporeas ,97 0,00 0,00 0,00 0, , , ,61 0,00 0,00 0,00 0,00 0, , , ,83 676,99 0,00 0, , , ,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,07 Imobilizações em Curso , , ,28 0, ,28 0, ,11 Adiant. por conta de Imobilizações Corporeas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL , , ,70 0, , , ,14 Relatório e Contas de 2013 Página 107

108 Amortizações Rubricas Saldo Inicial Reforço Alienações Transferências e Abates (expresso em euros) Saldo Final Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 Edifícios e Outras Construções , , , ,76 Equipamento Básico , , , ,58 Equipamento de transporte , , , ,66 Ferramentas e Outros Utensilios , , ,21 Equipamento administrativo e Infor , , , ,13 Outras Imobilizações Corporeas , , ,45 Imobilizações em Curso 0,00 0,00 Adiant. por conta de Imobilizações Corporeas 0,00 0,00 TOTAL , ,54 0, , , Dívidas de Cobrança Duvidosa O movimento ocorrido ao nível dos saldos considerados de cobrança duvidosa consta do quadro seguinte: (expresso em euros) Rubricas Saldo Inicial Constituição/Reforço Utilização/Redução Saldo Final Clientes e Utentes , , , ,61 Outros Devedores , , , ,64 TOTAL , , , , Dívidas Ativas e Passivas com o Pessoal As dívidas ativas e passivas, referentes ao pessoal, eram à data de 31 de Dezembro as seguintes: (expresso em euros) Dívidas com o Pessoal Dívidas Activas , ,45 Adiantamentos ao Pessoal , ,62 Outras Operações com o Pessoal 0,00 123,83 Dívidas Passivas , ,26 Operações Diversas com o Pessoal , ,25 Encargos c/ Férias e Subsídio de Férias , ,87 Horas Extraordinárias e Outros Abonos , ,14 Relatório e Contas de 2013 Página 108

109 2.26. Dívidas ao Estado em Situação de Mora Em 31 de Dezembro o Hospital tem estabelecido um acordo de regularização voluntária de divida no valor de ,53 em duas prestações a vencer no último dia do mês de Abril e Maio de Esta dívida refere-se ao acerto na taxa dos internos desde Setembro de 2009 até Outubro de 2010, aos quais devia ter sido aplicada a taxa de 34,75% em vez da taxa de 29,6% Movimento Ocorrido com Provisões No exercício de 2013, efetuaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões: (expresso em euros) Rubricas Saldo Inicial Constituição/Reforço Utilização/Redução Saldo Final Provisões para Aplicações de Tesouraria 0,00 Provisões para Cobrança Duvidosa , , , ,25 Provisões para Processos Judiciais , , , ,57 Provisões para execução de Contrato Programa Provisões para Depreciação de Existências Provisões para Investimentos Financeiros 0,00 TOTAL , , , ,82 0,00 0, Variação das Contas de Fundos Próprios O quando seguinte apresenta o movimento ocorrido nas contas de fundos próprios, durante o exercício de 2013: (expresso em euros) Rubricas Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final 51 - Capital Estatutário , , Reservas , , , ,29 Reserva Inicial + EPE , ,75 Doações , , , , Resultados Transitado , , , , Resultados Líquidos , , , ,75 TOTAL , , , ,14 Relatório e Contas de 2013 Página 109

110 O saldo das Reservas Iniciais foi apurado com base no património líquido existente em 12 de Dezembro de 2002, proveniente da diferença entre o Ativo e o Passivo das contas de Gerência apresentadas pelo Hospital Garcia de Orta, com referência aquela data. O saldo posteriormente objecto de diferentes ajustamentos, face à necessidade de correção dos saldos iniciais, decorrentes de conjunturas oriundas da existência do Hospital enquanto entidade integrante do Sector Público Administrativo. Por uma questão de coerência, sempre que existe necessidade de efetuar ajustamentos contabilísticos respeitantes a situações reportadas a momentos anteriores a 12 de Dezembro de 2002, será utilizada a conta de Reserva Inicial como contrapartida dos movimentos a efetuar, independentemente da sua natureza ser ganho ou perda. Em 2013 não ocorreu qualquer ajustamento desta natureza. O saldo da conta de Reservas Doações corresponde ao valor dos bens doados ao Hospital por particulares e outras entidades, tendo sido utilizada a parte correspondente às amortizações desses mesmos bens Demonstração do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas O custo das Matérias Consumidas durante o exercício foi o seguinte: Rubricas Mercadorias (expresso em euros) Matérias Primas, Susidiárias e de Consumo Existências Iniciais ,40 Compras Líquidas ,05 Regularização Existências ,29 Existências Finais ,47 CMVMC , Vendas e Prestações de Serviços por Atividade e por Mercados Geográficos As atividades do Hospital desenvolveram-se exclusivamente em Portugal, apresentando-se as seguintes: Relatório e Contas de 2013 Página 110

111 (expresso em euros) Rubricas Vendas e Prestações de Serviços , ,25 Vendas Prestações de Serviços , ,25 Internamento , ,34 Consultas , ,94 Urgência/SAP , ,31 Hospital Dia , ,03 Meios Complem.de Diagnóstico e Terapêutica , ,24 Taxas Moderadoras , ,69 Outras Prestações de Serviços de Saúde: Serviço Domiciliário , ,35 GDH Ambulatório Cirúrgico , ,89 GDH Ambulatório Médico , ,99 Programas Verticais , ,89 Incentivos Institucionais , ,08 Outras Prest. Serv. de Saúde - SIGIC ,77 Outras Prestações de Serviços , , Demonstração dos Resultados Financeiros (expresso em euros) Custos e Perdas Exercícios Exercícios Proveitos e Ganhos Juros suportados , , Juros obtidos 1.362,44 809, Amortizações de investimentos em imóveis 783-Rendimentos de imóveis 684-Provisões para aplicações financeiras 784-Rendimentos de participações de capital 685-Diferenças de câmbio desfavoráveis 52, Diferenças de câmbio favoráveis 686-Descontos de pronto pagamento 786-Descontos de pronto pagamento concedidos obtidos , , Perdas na alienação de aplicações de tesouraria 787-Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria 688-Outros custos e perdas financeiros , Outros proveitos e ganhos ,93 financeiros 172, ,06 SubTotal , ,54 SubTotal , ,38 Resultados Financeiros , ,84 Resultados Financeiros Total , ,38 Total , ,38 Relatório e Contas de 2013 Página 111

112 2.38. Demonstração dos Resultados Extraordinários Custos e Perdas Hospital Garcia de Orta,E.P.E. (expresso em euros) Exercícios Exercícios Proveitos e Ganhos Donativos Restituição de Impostos Dívidas Incobráveis , , Recuperação de Dívidas Perdas em Existências Ganhos em Existências Perdas em imobilizações , , Ganhos em Imobilizações 4.814, , Multas e penalidades 389,00 768, Benefícios de Penalidades Aumentos de Amortizações e Provisões Reduções de amortizações e provisões , , Correcções relativas a exerc. anteriores , , Correcções relativas a exerc. anteriores , , Outros custos extraordinários , , Out.s proveitos e ganhos extraordinários , ,47 Subtotal , ,99 Subtotal , ,49 Resultados Extraordinários , ,50 Resultados Extraordinários Total , ,49 Total , , Outras Informações Relevantes Dívidas de Terceiros A rubrica 215 Instituições do Estado inclui a posição financeira com a ACSS, relativa ao Contrato Programa no âmbito do SNS, que em 31 de Dezembro de 2013 se apresenta da seguinte forma: (expresso em euros) RESUMO POSIÇÃO FINANCEIRA COM ACSS ACSS Out Nat CP 2008 CP 2009 CP 2010 Valores facturados (10.853) - (10.151) ( ) Receitas estimadas pendentes de facturação Adiantamentos recebidos não compensados Adiantamentos PERD não compensados ( ) ( ) 467 (7.550) RESUMO POSIÇÃO FINANCEIRA COM ACSS CP 2011 CP 2012 CP 2013 POSIÇÃO Valores facturados ( ) ( ) ( ) ( ) Receitas estimadas pendentes de facturação Adiantamentos recebidos não compensados ( ) ( ) ( ) Adiantamentos PERD não compensados ( ) ( ) ( ) ( ) Em 31 de Dezembro as dívidas de terceiros, líquidas de provisões constituídas eram as seguintes: Relatório e Contas de 2013 Página 112

113 Dívidas a Terceiros Na rubrica dos empréstimos obtidos encontra-se registado o empréstimo contraído em 2008 ao Fundo de apoio ao Sistema de Pagamentos do SNS, nos termos da Portaria nº1369-a/2008, de Novembro. Os Juros de Mora da AF em 2013 foram de ,55. No entanto, foi concedido o perdão de juros em dívida, no âmbito do Despacho nº A/2013, de 1 de Novembro, publicado no Diário da República, II série nº 2013, de 4 de Novembro de Em 31 de Dezembro este adiantamento apresentava a seguinte estrutura: Relatório e Contas de 2013 Página 113

114 Data Operação Em 31 de Dezembro, esta rubrica tinha a seguinte desagregação: Hospital Garcia de Orta,E.P.E. (expresso em euros) Data Limite Reembolso Operação Montante Adiantamento , Amortização , Amortização , Amortização , Amortização ,95 TOTAL EM DÍVIDA ,66 (expresso em euros) Rubricas Passivo , , Adiantamentos Clientes, Utentes e I.E , , Fornecedores C/C , , Fornecedores Facturas Recep e Confª , , Empréstimos Obtidos FASP-SNS , , Estado e Outros Entes Públicos , , Fornecedores Imobilizado C/C , , Pessoal , , Sindicatos 7.819, , Consultores , , Credores p/ acordos c/ Convencionados , , Credores p/ Honorários clínicos 6.976, , Credores Diversos Instituições Estado , , Cauções de Fornecedores 5.859, , Outros Credores diversos - Outros 9.299,47 0, Credores Diversos , ,12 Estado e Outros Entes Públicos Em 31 de Dezembro a Conta do EOEP, apresentava a seguinte composição: Relatório e Contas de 2013 Página 114

115 (expresso em euros) Rubricas Activo , ,53 IRC - Pagamento Especial Por Conta , ,00 IRC - Retenção na Fonte 0,00 0,00 ADSE - Entidade Patronal 34,16 0,00 Outras Contribuições 229,96 0,00 IRC - Imposto a Pagar , ,47 Passivo , ,99 IRS - Trabalho Dependente , ,00 IRS - Trabalho Independente , ,21 IVA - A pagar , ,33 Restantes Impostos 0,00 817,20 ADSE 25,84 0,00 Caixa Geral de Aposentações , ,64 Contribuições para a Segurança Social , ,78 Outras Contribuições 3.085, ,83 Acréscimos e Diferimentos Esta rubrica tem o desenvolvimento que se apresenta no quadro seguinte: (expresso em euros) Rubricas Activo , ,63 Acréscimos de Proveitos , ,85 Juros a Receber 0,00 0,00 Outros Acréscimos de Proveitos , ,85 Custos Diferidos 0, ,78 Outros Custos Diferidos 0, ,78 Passivo , ,92 Acréscimos de Custos , ,35 Encargos c/ Férias e Subsídios de Férias , ,87 Outras Remunerações , ,14 Outros Acréscimos de Custos , ,34 Proveitos Diferidos , ,57 Subsídios Investimento , ,57 Outros 0,00 0,00 A rubrica de Subsídios ao Investimento é composta pelos seguintes projectos: Relatório e Contas de 2013 Página 115

116 Fornecimentos e Serviços Externos O saldo desta conta apresenta a seguinte desagregação: (expresso em euros) Rubricas Subcontratos , ,53 Fornec. e Serviços Externos , ,02 FSE - I , ,68 Electricidade , ,60 Combustíveis , ,07 Água , ,06 FSE - II , ,81 Comunicação , ,21 Honorários , ,83 FSE - III , ,79 Conservação e Reparação , ,42 Limpeza, Higiene e Conforto , ,64 Vigilância e Segurança , ,42 Trabalhos Especializados , ,51 Outros FSE 7.930, ,74 Contratos de Renting Locação Operacional Relatório e Contas de 2013 Página 116

117 Os contratos de Locação Operacional terminaram em Junho de 2013, conforme quadro que se apresenta de seguida. Custos com Pessoal O saldo desta conta é composto por: (expresso em euros) Rubricas Custos com o Pessoal , ,89 Conselho de Administração Remunerações , ,03 Outro Pessoal Remunerações , ,19 Pensões , ,30 Encargos sobre Remunerações , ,93 Outros custos com o Pessoal , ,44 Em 2013, tal como em 2012, assiste-se a uma redução de custos com pessoal justificada pela aplicação da redução de 5% prevista no artigo 12º da Lei 12A/2010, de 30 de Junho e dos 10% da Lei do Orçamento do Estado. Refira-se ainda a inclusão dos custos com o subsídio de férias, a pagar em 2014, conforme Circular Normativa da ACSS nº 15/2013 de 10 de Abril, decorrente do acórdão do Tribunal Constitucional e que não foi alvo de negociação no âmbito da contratualização Relatório e Contas de 2013 Página 117

118 Acontecimentos Subsequentes à Data de Balanço Tomámos conhecimento, através do nº 3 do despacho conjunto do Ministério das Finanças e da Saúde nº A/2013 de 1 de Novembro, publicado no Diário da República, II série nº 2013, de 4 de Novembro de 2013, que são perdoados os juros vencidos e não pagos até à data de entrada em vigor do mesmo despacho, relativos a empréstimos concedidos pelo FASP. A liquidação dos empréstimos e respectivos juros, será feita através de aumentos de capital, com unidades de participação detidas pelo Estado e destinam-se à regularização de passivos do HGO para com o FASP. Relatório e Contas de 2013 Página 118

119 Anexo I Cumprimento das Orientações Legais 1. Objetivos de gestão, previstos no artigo 38º do DL n.º 133/2013, de 3 de outubro, de forma quantificada, e metas a atingir em conformidade com o plano de atividades e orçamento aprovado; Actividade Assistencial Realizado 2013 Contratualizado 2013 Grau de cumprimento % Internamento Total de GDH GDH Médicos GDH Cirúrgicos Programados GDH Cirúrgicos Urgentes Consulta Externa (s/ Med. Trab.) Nº Total de Consultas Médicas Nº Primeiras Consultas Médicas Nº Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH Nº Total Consultas Subsequentes % Primeiras Consultas Médicas no Total de Consultas Médicas 0 0 % Primeiras Consultas com origem nos CSP referenciadas via CTH no Total de Primeiras Consultas Hospital de Dia 32,56% Nº Total de Sessões Nº de Sessões - Hematologia Nº de Sessões - Imuno-hemoterapia Nº de Sessões - Psiquiatria Nº de Sessões - Base Urgência Nº de Atendimentos (Total) Total de Atendimentos SU Polivalente Nº de Atendimentos (sem Internamento) Total de Atendimentos SU Polivalente (sem Internamento) GDH de Ambulatório Nº de GDH Médicos Nº de GDH Cirúrgicos Serviços Domiciliários Total de Domicílios Programas de Saúde 38,51% VIH/Sida - Total de Doentes em TARC Esclerose múltipla - doentes em terapêutica modificadora ,4% 102,7% 93,9% 99,0% 100,5% 94,1% 79,5% 103,6% 93,6% 84,5% 111,0% 106,3% 108,3% 126,5% 107,4% 103,7% 103,7% 104,5% 104,5% 127,9% 96,0% 103,3% 374,5% 193,3% OBJECTOS DE QUALIDADE % A ATINGIR % ATINGIDA OBJECTIVOS NACIONAIS Acesso 15,0% 16,0% Desempenho assistencial 25,0% 21,3% Desempenho económico-financeiro 20,0% 21,8% OBJECTIVOS REGIONAIS 40,0% 43,0% Relatório e Contas de 2013 Página 119

120 2. Da gestão do risco financeiro, nos termos do Despacho n.º 101/2009-SETF, de 30 de janeiro, e do cumprimento dos limites máximos de acréscimo de endividamento, definidos para 2013, no Despacho n.º 155/2011-MEF, de 28 de abril; Foi determinado através do Despacho nº155/2011, de 28 de Abril, do Ministro de estado e das Finanças, que o crescimento do endividamento se encontra limitado de acordo com os limites preconizados no PEC Programa de Estabilidade e Crescimento em 4% para Como se pode verificar no quadro seguinte o HGO cumpriu a meta fixada, não excedendo o limite máximo de endividamento proposto pelo Governo Δ % S N N.A. Endividamento -2,24-2,17 3% X Passivo (Capitais Alheios) % Capitais Próprios + Capitais Alhei % Cumprimento A atividade desenvolvida pelo HGO, à semelhança do que sucede com as restantes entidades hospitalares públicas inseridas no âmbito dos designados Hospitais E.P.E., encontra-se bastante condicionada, em termos das fontes de financiamento a que pode recorrer para o financiamento da sua atividade e, consequentemente, na própria capacidade de gestão dos riscos financeiros. O HGO contraiu, em Dezembro de 2008, um financiamento junto do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Sistema Nacional de Saúde, no montante de euros. Deste modo, a atividade do HGO tem sido financiada através dos proveitos provenientes da sua atividade, essencialmente sustentada com os Contratos-programa celebrados com a ACSS e a ARSLVT, tendo os défices gerados sido financiados através das dotações de capital estatutário e do crédito de fornecedores, para além, como já foi referido, do financiamento obtido do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos do Sistema Nacional de Saúde. Dado que estas fontes de financiamento, revelando-se as possíveis no contexto do desenvolvimento da atividade do HGO, se revelam igualmente como as menos penalizadoras, em termos do respetivo impacte sobre os resultados financeiros do HGO, não tem sido entendido como necessário, ou sequer possível, por parte do Conselho de Administração, desenvolver quaisquer outros procedimentos adicionais de avaliação de risco financeiro e, consequentemente, de identificação de medidas visando a respetiva cobertura. Relatório e Contas de 2013 Página 120

121 No que se refere às políticas de reforço dos capitais permanentes do HGO, as condições atuais de exploração, condicionadas pela natureza dos Contratos-Programa que sustentam a atividade desenvolvida, não permitem assegurar o respetivo reforço sustentado, revelando-se necessário um esforço adicional por parte do Estado, ao nível do reforço dos seus capitais estatutários. Com efeito, qualquer outra medida de reforço dos capitais permanentes que vise o recurso aos mercados financeiros e a obtenção de dívida onerosa iria necessariamente implicar o agravamento da estrutura de custos do HGO, com o consequente impacte negativo sobre o resultado líquido. Assim sendo, e apesar das condicionantes existentes, entende-se que a otimização da estrutura financeira, pelo menos a curto prazo, terá de continuar a passar por um esforço de manutenção da atividade sem recurso a fontes onerosas de capitais, dada a incapacidade da atividade gerar recursos para fazer face ao agravamento de custos que daí resultaria. Em sintonia com esta atuação, o HGO não possui contratos de swap em carteira e não contratou, nem contrata, qualquer tipo de instrumento de gestão de risco financeiro. 3. Da evolução do Prazo Médio de Pagamento a fornecedores, em conformidade com a RCM n.º 34/2008, de 22 de fevereiro, com a alteração introduzida pelo Despacho n.º 9870/2009, de 13 de abril, e divulgação dos atrasos nos pagamentos ( arrears ), conforme definidos no Decreto-Lei n.º 65-A/2011, de 17 de maio, bem como a estratégia adotada para a sua diminuição; Os prazos médios de pagamento (PMP) do hospital espelham a dificuldade para pagamento de dívidas em prazos aceitáveis, agravado com sucessivos orçamentos deficitários e ainda com a perda de receita que resultou da integração da ADSE e outros Subsistemas no SNS, acrescida a contínua redução de financiamento. O Hospital está dependente de verbas que se encontram por receber de terceiros, nomeadamente de Instituições do SNS no montante de 2,9 milhões de euros. Com o objectivo de reduzir significativamente os PMP a Fornecedores de bens e serviços praticados pelas entidades públicas foi criado o Programa Pagar a tempo e horas, nos termos da RCM nº34/2008, de 22 de Fevereiro, com a alteração produzida pelo Despacho nº9870/2009, de 13 de Abril, ao nível do indicador do PMP a fornecedores). Nos termos do Decreto-lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, considera-se atraso no pagamento (arrears) ao não pagamento de fatura correspondente ao fornecimento de bens e Relatório e Contas de 2013 Página 121

122 serviços, após o decurso de 90 dias, ou mais, sobre a data convencionada para o pagamento da factura ou na sua ausência, sobre a data constante da mesma. A 31/12/2013 o total da dívida era como se apresenta de seguida: 4. As diligências tomadas e os resultados obtidos no âmbito do cumprimento das recomendações do acionista emitidas aquando da aprovação das contas de 2012; Recomendações do Acionista no Despacho de Aprovação de contas de 2012 Recomendações (i) Providenciar a regularização do registo de imóveis, nomeadamente no SIIE, em cumprimento da RCMnº162/20018 de 24 de Outubro, que aproveou o PGPI (ii) Proceder à redução do PMP, em conformidade com os disposto na RCMnº34/20018 de 22 de Fevereiro (iii) Cumprir as orientações das tutelas relativamente à redução de custos (iv) Providenciar que SEE devem manter as disponibilidades no IGCP, IP Cumprimento SIM Não N/A X X X X Conforme já identificado no Relatório de Auditoria Financeira ao Hospital Garcia de Orta, E.P.E. do Tribunal de Contas, publicado em 2008, os edifícios e terrenos têm integrado o património contabilístico do Hospital ao longo dos diversos regimes jurídicos que este assumiu; contudo, os mesmos não foram objecto da avaliação prevista no diploma que procedeu à transformação do Hospital em sociedade anónima, em função da qual devia ter sido alterado o valor do capital estatutário. Em 2004, os Serviços da Administração Fiscal procederam a uma avaliação que atribuiu àqueles bens o valor de ,00, pelo que a valorização contabilística não reflete o valor real dos bens. A não atualização do valor dos bens imóveis foi ao encontro de orientação recebida, designadamente da Administração Central do Sistema de Saúde, IP, que, visando a definição de uma solução global relativa às entidades públicas empresariais do sector da saúde, considerou prudente, que as entidades que ainda não tivessem procedido àquela regularização, não o fizessem até à conclusão de um trabalho de levantamento e de Relatório e Contas de 2013 Página 122

123 quantificação do impacto dessas situações, a desenvolver pela Administração Central do Sistema de Saúde, IP, a Inspecção-Geral de Finanças e a Direcção-Geral do Tesouro e das Finanças, o que até à data não foi notificado este Conselho de Administração de tal fato. 5. Das remunerações, designadamente (Apêndice 1): Conselho de Administração Mandato Cargo Nome Designação (Inicio-Fim) Doc(1) Data Presidente Joaquim Daniel Lopes Ferro R3/ Vogal executivo José António Completo Ferrão R3/ Vogal executivo Maria de Lourdes Caixaria Bastos R3/ Diretor Clinico Ana Paula Breia dos Santos Neves R3/ Enfermeiro Diretor Odilia Maria Taleigo Neves R3/ Não foram atribuídos prémios de gestão, nos termos do art.º 37 da Lei 66-B/2012; Foram aplicadas as reduções remuneratórias, nos termos do art.º 27 da Lei 66-B/2012, bem como a manutenção da aplicação da redução de 5%, nos termos do art.º 12 da Lei 12-A/2010. Nome Remuneração Anual ( ) Redução Redução anos Bruta após Variavel Fixa ** Outra Redução Lei 12A/2010 (Lei OE) anteriores * reduções Joaquim Daniel Lopes Ferro n.a ,38 n.a , ,16 823, ,84 José António Completo Ferrão n.a ,66 n.a , ,8 624, ,34 Maria de Lourdes Caixaria Bastos n.a ,66 n.a , ,8 624, ,34 Ana Paula Breia dos Santos Neves n.a ,46 n.a , , ,84 Odilia Maria Taleigo Neves n.a ,66 n.a , ,8 624, ,34 Beneficios Sociais Regime de Proteção Social Outros Nome Seguro de Sub. Refeição Identificador Valor Seguro de Saúde Seguro de vida acidentes pessoais Identificador Valor Joaquim Daniel Lopes Ferro 977,83 CGA 8.044,49 n.a. n.a. n.a. ADSE 1.048,89 José António Completo Ferrão 952,21 CGA 6.818,13 n.a. n.a. n.a. ADSE 866,04 Maria de Lourdes Caixaria Bastos 965,02 CGA 6.818,13 n.a. n.a. n.a. ADSE 866,03 Ana Paula Breia dos Santos Neves 892,43 CGA 7.535,43 n.a. n.a. n.a. ADSE 998,13 Odilia Maria Taleigo Neves 973,56 CGA 7.126,99 n.a. n.a. n.a. ADSE 926,75 Acumulação de Funções - valores anuais ( ) Entidade Função Regime Bruta Redução (Bruta após Reduções Nome Publico/Priv Identificador Identificador ado ( ) ( ) ( ) Joaquim Daniel Lopes Ferro ULHT Docência Privado n.a. n.a. n.a. Relatório e Contas de 2013 Página 123

124 Nome Gastos com Comunicações Móveis ( ) Plafond Mensal Definido Valor Anual Dr. Daniel Ferro 327,01 Dra. Lourdes Bastos 597,14 Dr. José Ferrão 465,43 Dra. Paula Breia 7,16 Enf. Odilia Neves 329,28 Observações Encargos com Viaturas Viatura atribuída Celebração de contrato Valor de referência da viatura Modalid ade (1) Ano Inicio Ano Termo Nº Prestaçõ es Valor da Renda Mensal Valor Anual Nº Prestações Viatura LP 24-HS-66 Millennium BCP Renting (VSC) ,01 Renting , ,75 Viatura LP 24-HS-67 Millennium BCP Renting (VSC) ,01 Renting , ,75 Combustível Portagens Outras Reparações Seguro Dr. Daniel Ferro 1.021,33 296,25 497,49 Dra. Lourdes Bastos 3.130,44 960,60 19,68 546,47 Dr. José Ferrão 1273,66 341,53 72,57 231,94 Dra. Paula Breia Nome Plafond Mensal definido para combustível Gastos anuais associados a Viaturas ( ) Enf. Odilia Neves 1182,81 145,25 521,37 231,94 Observações Fiscalização ROC/FU Foram aplicadas as reduções remuneratórias, nos termos do art.º 27 da Lei 66- B/2012. Mandato Identificação SROC/ROC Designação Remuneração ( ) Nº de Mandatos Cargo exercidos na (Início - Fim) Nome Número Doc.(1) Data Limite Fixado Contratada sociedade Fiscal ùnico Vitor Almeida & Associados, SROC 191 Despacho nº 108/ , , Fiscal ùnico Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC 116 Despacho nº 714/ , ,74 1 Nome Vitor Almeida & Associados, SROC Bruta Remuneração Anual Reduções (Lei OE) Bruta após Reduções 3748, ,52 Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados, SROC, 9142,74 Lda ,74 Do Auditor Externo Não se aplica Dos restantes trabalhadores Relatório e Contas de 2013 Página 124

125 Foi aplicada a redução remuneratória aos trabalhadores, em conformidade com o art.º 27º da Lei 66-B/2012; 6. Da aplicação do disposto no artigo 32.º do Estatuto do Gestor Público, conforme republicado pelo Decreto-Lei n.º 8/2012, de 18 de janeiro, no que se refere, designadamente: Não foram utilizados cartões de crédito para despesas ao serviço da entidade Não foram efectuadas despesas que caiam no âmbito do conceito de despesas de representação pessoal Nome EGP OPRLO Fixado Classificação Vencimento Despesa Representação Identificar Entidade Pagadora Joaquim Daniel Lopes Ferro S B 4.752, ,39 n.a. n.a. José António Completo Ferrão S B 3.891, ,59 n.a. n.a. Maria de Lourdes Caixaria Bastos S B 3.891, ,59 n.a. n.a. Ana Paula Breia dos Santos Neves S B 4.856, ,59 HGO n.a. Odilia Maria Taleigo Neves S B 3.891, ,59 n.a. n.a. 7. Da Contratação pública: Foram enviados para visto prévio do tribunal de contas os contratos celebrados com valor superior a 5 M, dando-se cumprimento à LOPTC. As regras da contratação pública são respeitadas. O HGO, E.P.E. dispõe de um Regulamento de Aquisição de Bens, Serviços e Empreitadas que define todos os procedimentos a adotar relativamente aos procedimentos que se encontram abaixo dos limiares comunitários e aos quais, por força do estabelecido no nº 3 do art. 5º do Código de Contratos Públicos, não se aplica o referido Código. 8. Medidas tomadas, no âmbito das orientações previstas na Lei n.º 66-A/2012, de 31 de dezembro, que aprova as Grandes Opções do Plano para , ao nível da adesão da empresa ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP) e Parque de Veículos do Estado, bem como a respetiva quantificação. 9. Do cumprimento das medidas de redução de gastos operacionais conforme ofício-circular, relativo às instruções sobre a elaboração dos Instrumentos Previsionais de Gestão (IPG) para 2013 (justificar o eventual não cumprimento): O Plano de Redução de Custos; Relatório e Contas de 2013 Página 125

126 PROGRAMA PARA A REDUÇÃO DA DESPESA DATA DE MEDIDAS ESTRATÉGICAS MEDIDAS CONCLUSÃO Redução da estrutura de internamento: 20 camas em 2012, 12 camas em Redução do consumo e negociação de preços dos produtos farmacêuticos REDUÇÃO DE CUSTOS EM 2013 Monitorização da prescrição interna e externa de MCDT's e transportes de doentes Redução da actividade de SIGIC no exterior Reajustamento da politica de recursos humanos 1.1. Medicamentos 1.2. Reagentes e outros produtos farmaceuticos 3. Material de manutenção e conservação 4. Redução de custos com Fornecimentos e Serviços 4.1. Subcontratos em outras entidades Meios complementares e diagnostico Internamentos e transportes de doentes Medidas no âmbito da redução dos gastos com comunicações; (-0,02%) (-4,3%) (-1,53%) (-9,61%) (-16,5%) (-9,3%) 4.2. Outros Subcontratos ( -100%) 5. Fornecimentos e Serviços: FSE I FSE II (-2,6%) 5.3. FSE III (-1,38%) 6. Redução de custos com pessoal em Suplementos de (-0,9%) remunerações total Observa-se um aumento de 22,2% (+ 46m ) no período ,devido essencialmente a: a) Correios (+ 43m ):envio massivo de cartas aos utentes/doentes com o objectivo de aumentar a taxa de cobrança de taxas moderadoras, bem como recuperar dividas de vários anos anteriores. b) Comunicações fixas de voz (+ 10m ):contactos telefónicos para doentes em espera para atos médicos- por critérios de antiguidade- tendo em vista nomeadamente o expurgo de listas de espera, quer para consultas quer para intervenções cirúrgicas, e a diminuição dos tempos de espera. c) Relatório e Contas de 2013 Página 126

127 Nas outras principais rubricas comunicações fixas de dados e comunicações móveis regista-se redução da despesa. Medidas no âmbito da redução das ajudas de custo e deslocações; Apesar de os montantes anuais de despesa nesta rubrica terem pouco peso em termos absolutos, o aumento de cerca de 14m prende-se fundamentalmente coma implementação um projeto de melhoria de acessibilidade levado a cabo pelo Hospital com os Centros de Saúde da sua área de influência, no âmbito da Patologia Clinica, disponibilizando postos de colheita e assegurando a entrega dos resultados analíticos-em várias Unidades dos ACES, com a deslocação de técnicos de análises clínicas do Hospital. Da redução do número de efetivos e de cargos dirigentes, mediante preenchimento do quadro infra: O nº de dirigentes do Hospital não tem sofrido alteração, tanto mais que a estrutura orgânica da Instituição já é bastante leve. Embora no Quadro infra estejam identificadas mais 2 unidades em 2013 refira-se que 2 dos dirigentes que têm vinculo contratual com o HGO estão a desempenhar funções em Departamentos do M. Saúde central e regional (ARSLVT/ACES e ACSS) sendo os encargos remuneratórios suportados por essas entidades e 1 outro esteve a totalidade do ano ausente por graves problemas de saúde tendo já no decurso de 2014 sido aposentado por esses motivos. O nº de efetivos tem vindo a sofrer redução nos últimos anos, desde que esta Administração iniciou funções, em Junho/2010, com significativa expressão no período (-137) devido a uma política rigorosa de gestão de recursos humanos, medidas de reestruturação/reorganização internas e de redução de despesa na principal estrutura de custos operacionais do Hospital Relatório e Contas de 2013 Página 127

Prestação de Cuidados de Saúde na Região de Saúde do Centro

Prestação de Cuidados de Saúde na Região de Saúde do Centro Prestação de Cuidados de Saúde na Região de Saúde do Centro Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. www.arscentro.min-saude.pt I. ENQUADRAMENTO MISSÃO: Garantir à população o acesso à prestação

Leia mais

Adenda ao PCAH 3ª Ed. (Saúde Mental)

Adenda ao PCAH 3ª Ed. (Saúde Mental) 11 Serviços Clínicos Internamento Serviços Clínicos Internamento 110 Cuidados Continuados Integrados Cuidados Continuados Integrados 110 01 Cuidados Continuados Integrados Unidades De Convalescença 110

Leia mais

SNS Recursos Humanos. Dados de junho de Recursos Humanos do SNS por Região. Nº total de Profissionais Nº de Médicos e Enfermeiros.

SNS Recursos Humanos. Dados de junho de Recursos Humanos do SNS por Região. Nº total de Profissionais Nº de Médicos e Enfermeiros. Recursos Humanos do SNS por Região Nº total de Profissionais Nº de Médicos e Enfermeiros 40 740 9 941 13 450 23 894 5 118 8 171 Serviços Centrais 62 42 140 Serviços Centrais 3.528 9 414 13 466 200 Médicos

Leia mais

Internato Médico (a partir do 2º ano) Nº de Médicos no Hospital

Internato Médico (a partir do 2º ano) Nº de Médicos no Hospital Q 4.01.01 Recursos Humanos no Hospital - Médicos Hospitais Gerais e IPO Instituições Castelo Branco, EPE Agr. Scenario Contratualização Time Dezembro 2011 Pessoal com Vínculo Pessoal com Vínculo Internato

Leia mais

Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE

Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE Nº CONSULTAS REALIZADAS, MÉDIA DO TEMPO DE RESPOSTA, TEMPO DE RESPOSTA MÁXIMO GARANTIDO (TMRG) E TEMPO DE RESPOSTA GARANTIDO () PRIMEIRAS CONSULTAS CTH (referenciadas pelos Centros de Saúde) Nº Consultas

Leia mais

ACES ALMADA - SEIXAL. Caracterização e Propostas de Reestruturação. Núcleo de Estudos e Planeamento

ACES ALMADA - SEIXAL. Caracterização e Propostas de Reestruturação. Núcleo de Estudos e Planeamento ACES ALMADA - SEIXAL Caracterização e Propostas de Reestruturação Núcleo de Estudos e Planeamento 20-07-205 Índice. Introdução... 2 2. ACES 9 Almada - Seixal... 2 2.. População Residente... 2 2.2. Indicadores

Leia mais

S.R. DA SAÚDE Portaria n.º 166/2015 de 31 de Dezembro de 2015

S.R. DA SAÚDE Portaria n.º 166/2015 de 31 de Dezembro de 2015 S.R. DA SAÚDE Portaria n.º 166/2015 de 1 de Dezembro de 2015 A redução de listas de espera cirúrgicas, de consultas e de meios complementares de diagnóstico e terapêutica para tempos de espera clinicamente

Leia mais

Região Centro. Instituição Instituição local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Saúde Familiar Lusitana

Região Centro. Instituição Instituição local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Saúde Familiar Lusitana Região Centro Instituição Instituição local Contexto de Prática Clínica Cuidados de Saúde Primários ACeS Dão Lafões Unidade de Saúde Familiar Lusitana Unidade de Saúde Familiar Viseu Cidade Unidade de

Leia mais

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL

ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS, ECONÓMICO, SOCIAL E AMBIENTAL A reorganização e melhoria da eficiência dos processos, designadamente os de natureza clínica, encontram-se agora devidamente

Leia mais

CONSULTA EXTERNA SONHO

CONSULTA EXTERNA SONHO JANEIRO- CONSULTA EXTERNA SONHO -- CONTEÚDO CONTEÚDO... INFORMAÇÃO: ALTERAÇÃO AO CONTEÚDO DE ALGUNS MAPAS... EVOLUÇÃO DA LISTA DE ESPERA E MEDIANA DO TE ANÁLISE GLOBAL... INSCRITOS (, MÉDIA TE, MÁXIMO

Leia mais

LISTA TELEFÓNICA HOSPITAL PADRE AMÉRICO - PENAFIEL (DIVULGAÇÃO EXTERNA)

LISTA TELEFÓNICA HOSPITAL PADRE AMÉRICO - PENAFIEL (DIVULGAÇÃO EXTERNA) LISTA TELEFÓNICA HOSPITAL PADRE AMÉRICO - PENAFIEL (DIVULGAÇÃO EXTERNA) PISO 0 CASA MORTUÁRIA SERVIÇOS GERAIS (ESPÓLIO) 30037 GABINETE 914208510 31501 SECRETARIADO 255714434 GABINETE MÉDICO LEGAL 30023

Leia mais

Região Centro. Instituição Instituição local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Saúde Familiar Lusitana

Região Centro. Instituição Instituição local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Saúde Familiar Lusitana Região Centro Instituição Instituição local Contexto de Prática Clínica Cuidados de Saúde Primários ACeS Dão Lafões Unidade de Saúde Familiar Lusitana Unidade de Saúde Familiar Viseu Cidade Unidade de

Leia mais

Rede de Referenciação Hospital de Braga

Rede de Referenciação Hospital de Braga Rede de Referenciação Hospital de Braga ÍNDICE: 1. Contrato de Gestão de Parceria Público Privada 2. Enquadramento assistencial 3. Área de influência 4. Área de influência por Áreas Assistenciais 4.1.

Leia mais

ACES ALMADA-SEIXAL UCSP Amora e Corroios

ACES ALMADA-SEIXAL UCSP Amora e Corroios ACES ALMADA-SEIXAL UCSP e Planeamento do ACES de -Seixal ARSLVT Núcleo de Estudos e Planeamento 0-0 ACES ALMADA - SEIXAL 0 Índice. Introdução.... ACES 9 - Seixal..... Direção de ACES..... Locais de prestação

Leia mais

NECESSIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE

NECESSIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE Workshop 2ª Edição Gestão do processo de integração vertical nas Unidades Locais de Saúde CATÓLICA-LISBON School of Business & Economics Lisboa, 15 de Junho de 2011Lisboa NECESSIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE

Leia mais

December 2013 December 2014

December 2013 December 2014 Q 05 Carteira de Serviços Internamento Instituições Scenario Centro Hospitalar de Leiria, EPE - Agr. Contratualização Carteira de Serviços December 2013 December 2014 December 2015 Acumulado (Ano N) Acumulado

Leia mais

Hospital de Proximidade de Amarante

Hospital de Proximidade de Amarante Hospital de Proximidade de Amarante Novo Hospital de Amarante: Saúde de Proximidade A funcionar desde Dezembro do ano passado, e dotado das mais avançadas tecnologias, o novo Hospital de Amarante é a concretização

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial maio 2013

Monitorização mensal da atividade assistencial maio 2013 Monitorização mensal da atividade assistencial maio 2013 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Cirurgia programada Intervenções Cirúrgicas Programadas 229.111 +5,2%

Leia mais

December 2013 December 2014

December 2013 December 2014 Q 05 Carteira de Serviços Internamento Instituições Scenario Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE Agr. Contratualização Carteira de Serviços December 2013 December 2014 December 2015 Acumulado (Ano N)

Leia mais

Região Sul. Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+

Região Sul. Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+ Região Sul Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica Cuidados de Saúde Primários ACeS da Amadora Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+ ACeS Loures / Odivelas Unidade de Cuidados na

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial janeiro 2013

Monitorização mensal da atividade assistencial janeiro 2013 Monitorização mensal da atividade assistencial janeiro 2013 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Cirurgia programada Intervenções Cirúrgicas Programadas +6,9% 49.065

Leia mais

Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E.

Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. MISSÃO O Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. (IPO Lisboa) é um centro oncológico

Leia mais

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 266/XIII/1.ª RECOMENDA AO GOVERNO O REFORÇO NO ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE EM VILA NOVA DE FAMALICÃO

PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 266/XIII/1.ª RECOMENDA AO GOVERNO O REFORÇO NO ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE EM VILA NOVA DE FAMALICÃO b Grupo Parlamentar PROJETO DE RESOLUÇÃO N.º 266/XIII/1.ª RECOMENDA AO GOVERNO O REFORÇO NO ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE EM VILA NOVA DE FAMALICÃO O Hospital de Famalicão integra o Centro Hospitalar do Médio

Leia mais

HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS (HFAR)

HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS (HFAR) HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS (HFAR) O Hospital das Forças Armadas, atualmente a funcionar nos polos de Lisboa e do Porto, destina-se à prestação de serviços de saúde em regime de ambulatório e de internamento,

Leia mais

Região Sul. Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+

Região Sul. Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+ Região Sul Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica Cuidados de Saúde Primários ACeS da Amadora Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+ ACeS Loures / Odivelas Unidade de Cuidados na

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS DE 2016 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E.

RELATÓRIO & CONTAS DE 2016 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E. RELATÓRIO & CONTAS DE 2016 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E. 1 Índice 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE... 4 2. ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL... 6 2.1. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL... 6 2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE

Leia mais

Região Sul. Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+

Região Sul. Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+ Região Sul Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica Cuidados de Saúde Primários ACeS da Amadora Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+ ACeS Loures / Odivelas Unidade de Cuidados na

Leia mais

Região Sul. Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+

Região Sul. Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica. Cuidados de Saúde Primários. Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+ Região Sul Instituição Instituição Local Contexto de Prática Clínica Cuidados de Saúde Primários ACeS da Amadora Unidade de Cuidados na Comunidade Amadora+ ACeS Loures / Odivelas Unidade de Cuidados na

Leia mais

Conversas de Fim de Tarde 2014 A CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA. Modelo de Contratualização no Centro Hospitalar de Leiria

Conversas de Fim de Tarde 2014 A CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA. Modelo de Contratualização no Centro Hospitalar de Leiria Conversas de Fim de Tarde 2014 A CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA Modelo de Contratualização no Centro Hospitalar de Leiria Licínio Oliveira de Carvalho Figueira da Foz, 19 de Setembro de 2014 1 Enquadramento

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DA RESIDÊNCIA MÉDICA PARA O ANO DE 2015 RELATÓRIO DE CONCORRÊNCIA

PROCESSO SELETIVO DA RESIDÊNCIA MÉDICA PARA O ANO DE 2015 RELATÓRIO DE CONCORRÊNCIA 01 - ÁREAS BÁSICAS COM ACESSO DIRETO Acupuntura - 2 anos 2 2 1,0 Anestesiologia - 3 anos 33 290 8,8 Cirurgia Geral - 2 anos 42 294 7,0 Clínica Médica - 2 anos 86 435 5,1 Dermatologia - 3 anos 10 110 11,0

Leia mais

Urgência Geral Polivalente do CHLC (Adultos)

Urgência Geral Polivalente do CHLC (Adultos) Urgência Geral Polivalente do CHLC (Adultos) 17 de Abril de 2015 1 Sumário 1. Caracterização 2. Instalações 3. Pontos Fortes e Fracos 4. Indicadores 2 1. Caracterização: abrangência Atendimento: a) Primeira

Leia mais

1 Órgãos Sociais Atividade Prevista e Execução Janeiro a Julho de Recursos Humanos... 7

1 Órgãos Sociais Atividade Prevista e Execução Janeiro a Julho de Recursos Humanos... 7 SUMÁRIO 1 Órgãos Sociais... 3 2 Atividade Prevista e Execução Janeiro a Julho de 2015... 4 3 Recursos Humanos... 7 4 Execução Orçamental Custos e Proveitos... 9 5 Notas Finais... 17 2- SERVIÇOS FINANCEIROS

Leia mais

Relatório Analítico do Desempenho Económico - Financeiro. Março 2016

Relatório Analítico do Desempenho Económico - Financeiro. Março 2016 Relatório Analítico do Desempenho Económico - Financeiro Março 2016 Índice Índice...2 I. Produção...3 II. Síntese Económico Financeira... 11 1. Mapa Execução Orçamental... 11 2. Proveitos... 12 3. Custos...

Leia mais

Q 05 Carteira de Serviços Internamento Instituições Scenario Médio Tejo, EPE - Agr. Contratualização Carteira de Serviços December 2014 December 2015

Q 05 Carteira de Serviços Internamento Instituições Scenario Médio Tejo, EPE - Agr. Contratualização Carteira de Serviços December 2014 December 2015 Q 05 Carteira de Serviços Internamento Scenario Médio Tejo, EPE - Agr. Contratualização Carteira de Serviços December 2014 December 2015 December 2016 Acumulado (Ano Acumulado (Ano N) Acumulado (Ano N)

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa Missão Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, E.P.E. O IPOL é um centro oncológico multidisciplinar de referência para a prestação de serviços de saúde no

Leia mais

Hospital Terra Quente, S.A.

Hospital Terra Quente, S.A. Missão O HOSPITAL TERRA QUENTE S.A., unidade de saúde privada situada na cidade de Mirandela, distrito de Bragança, tem como missão a prestação de cuidados de saúde humana, com qualidade e elevada consciência

Leia mais

COLÉGIO DE ANESTESIOLOGIA

COLÉGIO DE ANESTESIOLOGIA COLÉGIO DE ANESTESIOLOGIA RENOVAÇÃO DE IDONEIDADE TODAS AS DECLARAÇÕES SÃO DA RESPONSABILIDADE DO SIGNATÁRIO. DA CONSTATAÇÃO DA SUA NÃO VERACIDADE PODE DEPENDER A RENOVAÇÃO DA IDONEIDADE FORMATIVA. RELATÓRIO

Leia mais

Modernizaçãoo e Inovação dos Equipamentos Clínicos do Hospital Distrital de Santarém, EPE

Modernizaçãoo e Inovação dos Equipamentos Clínicos do Hospital Distrital de Santarém, EPE Modernizaçãoo e Inovação dos Equipamentos Clínicos do Hospital Distrital de Santarém, EPE Operação: ALT20-06-4842-FEDER-000005 Designação: Modernização e Inovação dos Equipamentos Clínicos Tipologia: Eixo:

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial julho 2012

Monitorização mensal da atividade assistencial julho 2012 Monitorização mensal da atividade assistencial julho 2012 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Consulta Externa Variação homóloga julho 2011/12 +3,2% +1,2% 4.723.287

Leia mais

Mapa de Vagas IM B

Mapa de Vagas IM B Mapa de IM-2014 - B Anatomia Patológica Anestesiologia Centro Hospitalar de Setúbal, EPE 1 Cardiologia Cardiologia Pediátrica Cirurgia Geral Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, EPE 1 Centro Hospitalar

Leia mais

PROCESSO SELETIVO UNIMED JUIZ DE FORA RELAÇÃO DEFINITIVA DE APROVADOS

PROCESSO SELETIVO UNIMED JUIZ DE FORA RELAÇÃO DEFINITIVA DE APROVADOS Documento Retificado em 04/09/18: Correção da posição de classificação de candidatos das Especialidades de Reumatologia e Pediatria Geral. Não houve alteração de classificados. INSCRIÇÃO 1-857914 ACUPUNTURA

Leia mais

Estatística. stica do Movimento Assistencial. Serviços Psiquiátricos

Estatística. stica do Movimento Assistencial. Serviços Psiquiátricos Estatística stica do Movimento Assistencial Serviços Psiquiátricos ANO DE 2005 NOTA IMPORTANTE: A versão digital desta brochura, que pode ser obtida a partir da página do IGIF na Internet em formato Adobe

Leia mais

Encerramento Contrato Programa Relatório. Outubro 2008 Departamento de Contratualização

Encerramento Contrato Programa Relatório. Outubro 2008 Departamento de Contratualização Encerramento Contrato Programa 2007 Relatório Outubro 2008 RESULTADOS CONTRATO PROGRAMA 2007 Em 2007, a rede de hospitais do Serviço Nacional de Saúde que integram a Administração Regional de Saúde de

Leia mais

REORDENAMENTO HOSPITALAR DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO RELATÓRIO. ESTUDO 3 Análise actual e prospectiva dos Recursos Humanos Médicos Hospitalares

REORDENAMENTO HOSPITALAR DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO RELATÓRIO. ESTUDO 3 Análise actual e prospectiva dos Recursos Humanos Médicos Hospitalares REORDENAMENTO HOSPITALAR DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO RELATÓRIO ESTUDO 3 Análise actual e prospectiva dos Recursos Humanos Médicos Hospitalares ÍNDICE Índice de Figuras...3 1. Introdução...9 1.1 Contextualização...

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul CLASSIFICADOS PARA SEGUNDA FASE POR NÚMERO DE INSCRIÇÃO 1- ACESSO DIRETO Anestesiologia 107432 107463 107594 107643 107756 107927 107935 108135 108404 108533 108550 108571 108582 Cirurgia Geral 107377

Leia mais

Relatório de Acesso a Cuidados de Saúde

Relatório de Acesso a Cuidados de Saúde - Hospital Garcia de Orta, E.P.E Índice 1. PREÂMBULO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE... 4 3. CARACTERIZAÇÃO GERAL... 5 4. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO... 7 5. OUTROS ASPECTOS DE REGULAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLO

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DA RESIDÊNCIA MÉDICA PARA O ANO DE 2016 RELATÓRIO DE CONCORRÊNCIA

PROCESSO SELETIVO DA RESIDÊNCIA MÉDICA PARA O ANO DE 2016 RELATÓRIO DE CONCORRÊNCIA 01 - ÁREAS BÁSICAS COM ACESSO DIRETO ACUPUNTURA 2 1 0,5 ANESTESIOLOGIA 27 287 10,6 CIRURGIA GERAL 37 303 8,2 CLÍNICA MÉDICA 92 439 4,8 DERMATOLOGIA 10 98 9,8 INFECTOLOGIA 9 20 2,2 MEDICINA DE FAMÍLIA E

Leia mais

QUESTIONÁRIO SOBRE TRATAMENTO DA DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA

QUESTIONÁRIO SOBRE TRATAMENTO DA DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA Comissão Nacional para o Controlo da Dor 1 Identificação da Unidade Hospitalar. 1.1 Designação da Unidade Hospitalar 1.2 Designação do Centro Hospitalar (se aplicável) 1.3 Localização da Unidade Hospitalar

Leia mais

Proposta de Reorganização da Região Oeste. Cuidados Hospitalares

Proposta de Reorganização da Região Oeste. Cuidados Hospitalares Proposta de Reorganização da Região Oeste Cuidados Hospitalares Proposta de Reorganização da Região Oeste Cuidados Hospitalares Lisboa, fevereiro de 2012 2 Índice 1. Caracterização da Região Oeste da Região

Leia mais

Monitorização mensal da atividade assistencial setembro 2012

Monitorização mensal da atividade assistencial setembro 2012 Monitorização mensal da atividade assistencial setembro 2012 Despacho n.º 11374/2011, do Senhor Secretário de Estado da Saúde Hospitais Consulta Externa Variação homóloga agosto 2011/12 +1,9% -0,0% 5.880.199

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DA RESIDÊNCIA MÉDICA PARA O ANO DE 2019 RELATÓRIO DE CONCORRÊNCIA

PROCESSO SELETIVO DA RESIDÊNCIA MÉDICA PARA O ANO DE 2019 RELATÓRIO DE CONCORRÊNCIA 01 - ÁREAS BÁSICAS COM ACESSO DIRETO ACUPUNTURA 2 Anos 2 8 4,00 ANESTESIOLOGIA 3 Anos 36 297 8,25 CIRURGIA CARDIOVASCULAR 5 Anos 8 29 3,63 CLÍNICA MÉDICA 2 Anos 114 405 3,55 DERMATOLOGIA 3 Anos 10 127

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Administração Central do Sistema de Saúde, I. P.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. 7748-(8) Diário da República, 2.ª série N.º 57 21 de março de 2014 PARTE C MINISTÉRIO DA SAÚDE Administração Central do Sistema de Saúde, I. P. Aviso n.º 3982-A/2014 Nos termos da Portaria n.º 251/2011,

Leia mais

Índice. 0. Glossário. 1. Indicadores Globais. 2. Entradas e Saídas em LIC. 3. Análise por Hospital e por Especialidade

Índice. 0. Glossário. 1. Indicadores Globais. 2. Entradas e Saídas em LIC. 3. Análise por Hospital e por Especialidade 1 Índice 0. Glossário 1. Indicadores Globais 2. Entradas e Saídas em LIC 3. Análise por Hospital e por Especialidade 2 0. Glossário HDES Hospital do Divino Espírito Santo HH Hospital da Horta HSEIT Hospital

Leia mais

SIGLICA Sistema de Informação de Gestão da Lista Inscritos para Cirurgia dos Açores

SIGLICA Sistema de Informação de Gestão da Lista Inscritos para Cirurgia dos Açores HDES Hospital do Divino Espírito Santo HH Hospital da Horta HSEIT Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira LIC Lista de Inscritos para Cirurgia Peq. Cirg Pequena Cirurgia SRS Serviço Regional de Saúde

Leia mais

pelos CH e, por outro lado, da produção realizada tal como descrita nos Relatórios e Contas, os Contratos-Programa não estarão a refletir as

pelos CH e, por outro lado, da produção realizada tal como descrita nos Relatórios e Contas, os Contratos-Programa não estarão a refletir as Sumário executivo A Entidade Reguladora da Saúde, ao abrigo das suas atribuições tal como consagradas no Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, de [ ] assegurar o cumprimento dos critérios de acesso

Leia mais

REQUALIFICAÇÃO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA DO HOSPITAL DE SANTARÉM, E.P.E.

REQUALIFICAÇÃO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA DO HOSPITAL DE SANTARÉM, E.P.E. REQUALIFICAÇÃO DO SERVIÇO DE URGÊNCIA DO HOSPITAL DE SANTARÉM, E.P.E. Código: ALENT-08-0348-FEDER-000186 Designação: Requalificação do Serviço de Urgência do Hospital de Santarém, EPE Tipologia: Eixo:

Leia mais

Os SUB na rede de serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde

Os SUB na rede de serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde Os SUB na rede de serviços de urgência do Serviço Nacional de Saúde Ana Rita Cardoso Serviço de Urgência Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE Abril de 215 Centro Hospitalar do Médio Tejo A Portaria 1277/21

Leia mais

Mapa de Vagas - IM B

Mapa de Vagas - IM B Mapa de s - IM 2013- B Anestesiologia Centro Hospitalar de São João, EPE 1 Cardiologia Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE 1 05-03-2013 / 17:04 1 / 17 Cirurgia Geral Hospital de Braga 1 Centro Hospitalar

Leia mais

Dezembro HSM / HDE 2009 Auditoria de Acreditação Corporate Auditoria de Acreditação HSM

Dezembro HSM / HDE 2009 Auditoria de Acreditação Corporate Auditoria de Acreditação HSM Dezembro HSM / HDE 2009 Auditoria de Acreditação 77% 97% Julho HSM Outubro HDE 99% (Alimentação e Dietética, Apoio Social, Comissão de Reanimação, Comunicação, Controlo de Infecção Hospitalar, Farmácia,

Leia mais

Acesso e desempenho assistencial no SNS em 2017 REUNIÃO DE TRABALHO DE DIRIGENTES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Acesso e desempenho assistencial no SNS em 2017 REUNIÃO DE TRABALHO DE DIRIGENTES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Acesso e desempenho assistencial no SNS em 2017 REUNIÃO DE TRABALHO DE DIRIGENTES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Crescentes necessidades em saúde Anos 82 81 80 79 Evolução da Esperança de vida à nascença 79,6

Leia mais

Índice. 0. Glossário. 1. Indicadores Globais. 2. Entradas e Saídas em LIC. 3. Análise por Hospital e por Especialidade

Índice. 0. Glossário. 1. Indicadores Globais. 2. Entradas e Saídas em LIC. 3. Análise por Hospital e por Especialidade 1 Índice 0. Glossário 1. Indicadores Globais 2. Entradas e Saídas em LIC 3. Análise por Hospital e por Especialidade 2 0. Glossário HDES Hospital do Divino Espírito Santo HH Hospital da Horta HSEIT Hospital

Leia mais

Novo Hospital de Proximidade de Lamego

Novo Hospital de Proximidade de Lamego Novo Hospital de Proximidade de Lamego 1 CONCEITO O hospital de proximidade é um conceito inovador, em desenvolvimento na Europa, cujo objectivo é aproximar a prestação de cuidados de saúde diferenciados

Leia mais

Elaborado por: António Martins Iria Velez. Pneumologia e Medicina Nuclear

Elaborado por: António Martins Iria Velez. Pneumologia e Medicina Nuclear Elaborado por: António Martins Iria Velez Pneumologia e Medicina Nuclear Em Curso RHV DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA ORGANICA Analise conceptual da organização para BSC Estrutura orgânica por especialidade, com

Leia mais

PROCESSO SELETIVO DA RESIDÊNCIA MÉDICA PARA O ANO DE 2018 ATENÇÃO

PROCESSO SELETIVO DA RESIDÊNCIA MÉDICA PARA O ANO DE 2018 ATENÇÃO ATENÇÃO CAROS CANDIDATOS. CONFIRAM, NA RELAÇÃO ABAIXO, O ENDEREÇO DO PRÉDIO EM QUE V. Sa. ESTÁ LOTADO PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA ESCRITA. 01 - ÁREAS BÁSICAS COM ACESSO DIRETO ACUPUNTURA 2 2 1,00 ANESTESIOLOGIA

Leia mais

Novo Hospital. Março 2013

Novo Hospital. Março 2013 Melhores condições para os Utentes O novo Hospital Vila Franca de Xira estará, a partir de 28 de Março de 2013, localizado num novo edifício hospitalar, moderno, com novos equipamentos clínicos e com a

Leia mais

Contabilidade Analítica. Hospitais Psiquiátricos

Contabilidade Analítica. Hospitais Psiquiátricos Contabilidade Analítica 2006 Hospitais Psiquiátricos NOTA IMPORTANTE: A versão digital desta brochura, que pode ser obtida a partir da página da ACSS, I.P. na Internet em formato Adobe Acrobat (.pdf) no

Leia mais

SIGLICA Sistema de Informação de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia dos Açores

SIGLICA Sistema de Informação de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia dos Açores HDES Hospital do Divino Espírito Santo HH Hospital da Horta HSEIT Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira LIC Lista de Inscritos para Cirurgia Peq. Cirg Pequena Cirurgia SRS Serviço Regional de Saúde

Leia mais

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PEDIDOS DE 1ª CONSULTA EFECTUADOS NO ANO 2014, POR REFERENCIAÇÃO EXTERNA

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PEDIDOS DE 1ª CONSULTA EFECTUADOS NO ANO 2014, POR REFERENCIAÇÃO EXTERNA LEC - Ano 2014 18 de Março de 2014 ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PEDIDOS DE 1ª CONSULTA EFECTUADOS NO ANO 2014, POR REFERENCIAÇÃO EXTERNA 18-03-2015 IPOLFG ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PEDIDOS DE 1ª CONSULTA EFECTUADOS

Leia mais

Iº TRIMESTRE. Relatório & Contas. Hospital de São João, E.P.E. RC Iº T 2011 Nome do capítulo

Iº TRIMESTRE. Relatório & Contas. Hospital de São João, E.P.E. RC Iº T 2011 Nome do capítulo Iº TRIMESTRE 2011 Relatório & Contas Hospital de São João, E.P.E. RC Iº T 2011 Nome do capítulo 1 1. Índice 003 1. ÍNDICE 005 2. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL 035 3. RECURSOS HUMANOS 037 4. RELATÓRIO DE GESTÃO

Leia mais

HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.R.

HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.R. HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.R. Relatório Analítico de Desempenho Económico- Financeiro HGO Setembro 2015 1 ÍNDICE 1. Atividade Assistencial... 3 1. Internamento... 3 2. Consulta Externa... 4 3. Bloco

Leia mais

Orçamento do Estado 2016

Orçamento do Estado 2016 Orçamento do Estado 2016 Programa Orçamental da Saúde 25 de fevereiro de 2016 1 1. Orçamento do Estado 2016 2 ORÇAMENTO DO ESTADO 2016 RESPONSÁVEL CONSTITUCIONAL VALORIZA OS PROFISSIONAIS PROMOVE A EQUIDADE

Leia mais

Cuidados Continuados Integrados

Cuidados Continuados Integrados Cuidados Continuados Integrados Alteração Demográfica Novas Politicas de Saúde Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados Co-responsabilização Saúde/Segurança Social Criação de unidades de Internamento

Leia mais

GABARITO DEFINITIVO DA PROVA OBJETIVA (Gabarito divulgado em 06/06/2014)

GABARITO DEFINITIVO DA PROVA OBJETIVA (Gabarito divulgado em 06/06/2014) Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Edital n o 02, Área Médica, de 20/2/2014 Hospital Universitário Professor Edgard Santos da Universidade Federal da Bahia Concurso Público para Provimento de

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS DE 2015 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E.

RELATÓRIO & CONTAS DE 2015 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E. RELATÓRIO & CONTAS DE 2015 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E. 1 Índice 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE... 4 2. ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL... 6 2.1. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL... 7 2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE As entidades prestadoras de cuidados de saúde devem publicar e divulgar, até 31 de Março de cada ano, um relatório circunstanciado sobre o acesso aos

Leia mais

SIGLICA Sistema de Informação de Gestão da Lista Inscritos para Cirurgia dos Açores

SIGLICA Sistema de Informação de Gestão da Lista Inscritos para Cirurgia dos Açores 2 HDES Hospital do Divino Espírito Santo HH Hospital da Horta HSEIT Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira LIC Lista de Inscritos para Cirurgia Peq. Cirg Pequena Cirurgia SRS Serviço Regional de Saúde

Leia mais

Relatório de Acesso a Cuidados de Saúde

Relatório de Acesso a Cuidados de Saúde - Hospital Garcia de Orta, E.P.E Índice 1. PREÂMBULO... 3 2. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE... 4 3. CARACTERIZAÇÃO GERAL... 5 4. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO... 7 5. OUTROS ASPECTOS DE REGULAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLO

Leia mais

Dezembro HSM / HDE 2009 Auditoria de Acreditação Corporate Auditoria de Acreditação HSM

Dezembro HSM / HDE 2009 Auditoria de Acreditação Corporate Auditoria de Acreditação HSM Dezembro HSM / HDE 2009 Auditoria de Acreditação 77% 97% Julho HSM Outubro HDE 99% (Alimentação e Dietética, Apoio Social, Comissão de Reanimação, Comunicação, Controlo de Infecção Hospitalar, Farmácia,

Leia mais

Associação Médica de Assistência I ntegrada

Associação Médica de Assistência I ntegrada Circular aos Associados (Convênio BACEN) 39/10 Comunicamos aos associados que a partir de 15 de abril de 2010 as guias de atendimento, relativas às consultas e visitas hospitalares deverão ser preenchidas

Leia mais

Federação Portuguesa de Voleibol

Federação Portuguesa de Voleibol Federação Portuguesa de Voleibol Hospital de Santa Maria Porto Com o olhar no futuro, o Hospital de Santa Maria Porto tem um sólido passado, com mais de 125 anos de experiência na prestação de cuidados

Leia mais

Centro Hospitalar de Leiria, EPE - Agr. Carteira de Serviços. Estimado (Ano N-1) Acumulado (Ano N) Angiologia e Cirurgia Vascular 0 0

Centro Hospitalar de Leiria, EPE - Agr. Carteira de Serviços. Estimado (Ano N-1) Acumulado (Ano N) Angiologia e Cirurgia Vascular 0 0 Q 05 Carteira de Serviços Internamento Instituições Scenario Centro Hospitalar de Leiria, EPE - Agr. Contratualização Carteira de Serviços Estimado (Ano N-1) December 2015 December 2016 Acumulado (Ano

Leia mais

Relatório Trimestral. Centro Hospitalar Algarve, E.P.E.

Relatório Trimestral. Centro Hospitalar Algarve, E.P.E. Relatório Trimestral Centro Hospitalar Algarve, E.P.E. de 2016 Índice 1. INTRODUÇÃO... 1 2. ANÁLISE DA PRODUÇÃO... 2 3. ORÇAMENTAL... 3 3.1. DESPESA... 3 3.2. RECEITA... 4 4. LEI DOS COMPROMISSOS E PAGAMENTOS

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE As entidades prestadoras de cuidados de saúde devem publicar e divulgar, até 31 de Março de cada ano, um relatório circunstanciado sobre o acesso aos

Leia mais

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO AUXILIAR DE SAÚDE NÍVEL Planificação Anual 2013-2014

Leia mais

Rui Alexandre Ramos Silva Adjunto de Relações Publicas

Rui Alexandre Ramos Silva Adjunto de Relações Publicas Estimado camarada, O Decreto-Lei n.º 84/2014, de 27 de maio, veio proceder à criação do Hospital das Forças Armadas (HFAR), como um estabelecimento hospitalar militar único, na dependência do Chefe do

Leia mais

Identificação da empresa. Missão. Objetivos. Políticas da Empresa. Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E.

Identificação da empresa. Missão. Objetivos. Políticas da Empresa. Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E. Identificação da empresa Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E. Missão O Hospital da Senhora da Oliveira tem como missão prestar os melhores cuidados de saúde, com elevados níveis de competência,

Leia mais

Identificação da empresa. Missão. Objetivos. Políticas da Empresa. Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E.

Identificação da empresa. Missão. Objetivos. Políticas da Empresa. Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E. Identificação da empresa Hospital da Senhora da Oliveira - Guimarães, E.P.E. Missão O Hospital da Senhora da Oliveira tem como missão prestar os melhores cuidados de saúde, com elevados níveis de competência,

Leia mais

23 de Dezembro de 2014

23 de Dezembro de 2014 LEC - 23 de Dezembro de ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PEDIDOS DE 1ª CONSULTA EFECTUADOS EM, ATÉ AO TERCEIRO TRIMESTRE, POR REFERENCIAÇÃO EXTERNA 23-12- IPOLFG ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DOS PEDIDOS DE 1ª CONSULTA EFECTUADOS

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE 2010

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE 2010 A. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE Designação Localização da sede Telefone e-mail Fax Site Unidades de saúde integradas na entidade Localização Telefone e-mail Unidade Local de Saúde Castelo Branco, EPE Av.

Leia mais

HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS (HFAR)

HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS (HFAR) HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS (HFAR) O Hospital das Forças Armadas (HFAR), na dependência do Chefe do Estado-Maior- General das Forças Armadas desde maio de 2014, é um estabelecimento hospitalar militar,

Leia mais

Seleção para Cooperação de Médicos - Unimed

Seleção para Cooperação de Médicos - Unimed Resumo da Análise dos Recursos contra Gabarito e Questões Seleção para Cooperação de Médicos - Unimed Edital 01/2009 Acupuntura 101 39 Deferido / Anulada Alergia e Imunologia 102 40 Deferido / Alterada

Leia mais

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te!

Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família. A Luz Acompanha-te! Telefonema de Acompanhamento Pós-alta à Criança e Família A Luz Acompanha-te! Autores: Ana Margarida Fonseca Moreira Dália Caeiro Isabel Rodrigues Gonçalves A hospitalização de uma criança representa desafios

Leia mais

Personalidades indigitadas para o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, E.P.E.

Personalidades indigitadas para o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, E.P.E. Personalidades indigitadas para o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Barreiro Montijo, E.P.E. Deliberação n.º 24/2019 de 13/03/2019 Autores - Comissão Técnica Permanente Eng.ª Maria Júlia Ladeira;

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE

RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE As entidades prestadoras de cuidados de saúde devem publicar e divulgar, até 31 de Março de cada ano, um relatório circunstanciado sobre o acesso aos

Leia mais

Hospitalizaçao domiciliária Integração de cuidados Um Projeto inovador para o futuro

Hospitalizaçao domiciliária Integração de cuidados Um Projeto inovador para o futuro Hospitalizaçao domiciliária Integração de cuidados Um Projeto inovador para o futuro Porque surgiu a hospitalização domiciliária?...os serviços de internamento deverão aumentar a sua dinâmica... para acrescentar

Leia mais

Colégio de Anestesiologia

Colégio de Anestesiologia Colégio de Anestesiologia Questionário de Caracterização dos Serviços Avaliação de Idoneidade e Capacidade Formativa AVALIAÇÃO INICIAL Assinale com (X), preencha as quadrículas ou escreva com letra bem

Leia mais

Programa de Vigilância Epidemiológica da Infecção Nosocomial da Corrente Sanguínea DECLARAÇÃO DE ADESÃO

Programa de Vigilância Epidemiológica da Infecção Nosocomial da Corrente Sanguínea DECLARAÇÃO DE ADESÃO Programa de Vigilância Epidemiológica da Infecção Nosocomial da Corrente Sanguínea DECLARAÇÃO DE ADESÃO De: Elaine Pina Goreti Silva Coordenação da VE-INCS Telef: 218 430 800 Fax: 218 430 846 Para: Conselho

Leia mais

CENTRO HOSPITALAR DE CALDAS DA RAINHA mapa de pessoal

CENTRO HOSPITALAR DE CALDAS DA RAINHA mapa de pessoal CENTRO HOSPITALAR DE CALDAS DA RAINHA mapa de pessoal - 2009 Unidade Orgânica Atribuições/Actividades Carreiras/Funções Categorias CHCR Hab./Área de formação Nº de postos de trabalho Conselho de Administração

Leia mais

Hospital Distrital de Santarém, EPE RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE 2011

Hospital Distrital de Santarém, EPE RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE 2011 Hospital Distrital de Santarém, EPE RELATÓRIO ANUAL SOBRE O ACESSO A CUIDADOS DE SAÚDE 2011 Santarém, Março 2012 CONSIDERAÇÕES GERAIS O acesso aos cuidados de saúde é, em si, um dos valores que dão forma

Leia mais