RELATÓRIO & CONTAS DE 2015 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E.

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1 RELATÓRIO & CONTAS DE 2015 HOSPITAL GARCIA DE ORTA, E.P.E. 1

2 Índice 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA ARTICULAÇÃO COM AS UNIDADES DE SAÚDE Cuidados de Saúde Primários Cuidados Hospitalares Cuidados Continuados MODELO ORGANIZATIVO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E IDENTIFICAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS Modelo Organizativo Estrutura organizacional Modelo organizacional organograma Enumeração e natureza dos Órgãos Sociais ATIVIDADE GLOBAL EM Atividade assistencial Internamento Bloco Operatório Consultas Externas Urgência Hospital de Dia Atividade de Bloco de Partos Indicadores de desempenho específicos associados a financiamento Outros projetos/atividades de melhoria relevantes Execução orçamental e análise económico-financeira Análise do Desempenho Económico Custos Proveitos Execução do Orçamento Financeiro Compras Investimentos Análise do Desempenho Financeiro

3 4.3. INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO ANEXO I CUMPRIMENTO DAS ORIENTAÇÕES LEGAIS

4 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE Durante o Programa de Assistência Financeira, o Serviço Nacional de Saúde e os hospitais passaram por grandes dificuldades. A forte redução das remunerações (a Saúde foi o sector mais atingido) levou muitos profissionais a procurarem melhores oportunidades no estrangeiro, no setor privado ou a reduzirem horários (frequentemente em alternativa à cessação de funções). A desmotivação reduziu o empenho e a participação, lutando-se atualmente pela recuperação dos vínculos psicológicos. A pressão sobre as despesas correntes motivou cortes nas despesas de investimento, agravando o estado de conservação das infraestruturas. As despesas com assistência técnica e paragens por assistência curativa agravaram-se ou multiplicaram-se, por falta de renovação do parque de equipamentos, retardando o progresso técnico e tecnológico associado. Encurtaram-se estruturas assistenciais (v.g. internamento), comprometendo a resposta a necessidades crescentes e atuais. As medidas de desenvolvimento dos cuidados primários e continuados foram insuficientes. A perda de profissionais para o setor privado multiplicou o recurso a soluções de outsourcing, com fraca relação custo/qualidade, criando dependências ou roturas que o mercado nem sempre resolve. O HGO não foi exceção, tendo vivido de forma mais ou menos intensa este fenómeno, apesar dos resultados não evidenciarem quebras ou roturas, apresentando mesmo algumas áreas progressos relevantes, pese embora as grandes carências estruturais e escassez quase generalizada de recursos, devido ao espírito de colaboração e forte resiliência dos profissionais. A generalizada expectativa de recuperação e reversão desta situação nos próximos anos, por parte de profissionais e gestores, é muito forte. Efetivamente a recuperação a curto prazo dos rendimentos perdidos, promovida pelo atual governo num setor de capital humano altamente especializado, poderá inverter a tendência de perda e desvinculação de colaboradores de elevado potencial e contribuir para aumentar a retenção e desenvolvimento. 4

5 A aposta do atual governo, na manutenção e recuperação do Serviço Nacional de Saúde, designadamente em áreas que perderam capacidade de resposta diferenciada (v.g. urgência), que geraram dependências do mercado, de duvidosa relação preço/qualidade (m.c.d.t. s), que passaram a transferir para o setor privado uma parte significativa da respetiva missão (cirurgias), é condição para a manutenção da qualidade da prestação e para a sustentabilidade do sistema de saúde. A introdução da liberdade de escolha pelos utentes das instituições prestadores e a política de transparência relativamente ao acesso aos cuidados de saúde, colocam desafios difíceis mas estimulantes às instituições e aos profissionais, numa perspectiva de competição pela melhoria da qualidade e do acesso aos cuidados de saúde. Os avanços recentes ao nível dos sistemas de informação, de que a Plataforma de Dados da Saúde é um excelente exemplo, e a criação de Centros de Referência, considerando que assentam em critérios de qualidade e igualdade de oportunidades, comprovam a capacidade de desenvolvimento e maturidade do setor da saúde e das suas instituições na sociedade portuguesa. As necessidades em saúde aumentaram nos últimos anos devido ao envelhecimento mas igualmente à degradação acentuada do estado de saúde das populações, por razões sociais e económicas. Esta evolução está evidenciada no aumento significativo das taxas de internamento hospitalar, exigindo o reforço da capacidade de internamento de agudos e o reforço da rede de cuidados continuados de média e longa duração e de cuidados paliativos. Neste sentido, a maior aposta na Gestão Integrada da Doença Crónica, a aposta nos cuidados primários de saúde, se efectiva, e o anunciado reforço da rede de cuidados continuados e paliativos, constituem medidas governativas de grande importância no atual contexto. A experiência de hospitalização domiciliária do HGO, cujo balanço está sendo feito, poderá evidenciar mais uma opção a considerar. Da atual política governativa emanam ainda algumas linhas força da maior importância para o funcionamento do setor hospitalar, como sejam, a necessidade de modernização do sistema (SIMPLEX da Saúde), o aperfeiçoamento da organização interna e o modelo de gestão, aumentando a autonomia e a responsabilização, com aplicação de incentivos ligados ao desempenho (criação de centros de responsabilidade). Finalmente o apoio à investigação clínica, com mecanismos específicos de financiamento. 5

6 O nosso agradecimento a todas as chefias e profissionais do HGO pelos excelentes resultados obtidos e manifestamos o nosso compromisso com a resolução ou minimização de algumas dificuldades surgidas. 2. ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL O Hospital Garcia de Orta classifica-se como hospital central que presta cuidados de saúde diferenciados à população dos concelhos de Almada e Seixal, desenvolvendo ainda atividades de investigação e formação, pré e pós graduada de profissionais de saúde. O HGO dispõe de uma vasta gama de especialidades médicas organizadas em serviços e unidades funcionais, que utilizam a infraestrutura disponível, conforme anexo a). TOTAL DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA ÁREA DE INFLUÊNCIA MOVIMENTO ASSISTENCIAL Nº Lotação Sem Berçário 544 Número de Berços 32 Doentes Saídos Sem Berçário Movimento do Berçário Total de Consultas Médicas Intervenções cirúrgicas Taxa de Ambulatorização 63% Número de Admissões à Urgência Sessões de Hospital de Dia Número de partos RECURSOS HUMANOS Número de profissionais Nº Contrato por Tempo indeterminado em F.P Contrato individual de trabalho 1263 Outras Situações 211 INFORMAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA Capital Social Investimentos ,31 Resultado Líquido ,08 6

7 2.1. CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL O HGO dispõe de uma vasta gama de especialidades médicas organizadas em serviços e unidades funcionais, conforme quadro seguinte Serviços e unidades funcionais existentes no HGO Especialidade / Serviço Especialidade / Serviço Internamento: Angiologia e Cirurgia Vascular Cardiologia Cirurgia Geral Cirurgia Pediátrica Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética Dermato-Venereologia Doenças Infecciosas (Infecciologia) Endocrinologia e Nutrição Gastroenterologia Ginecologia Hematologia Clínica Medicina Interna Nefrologia Neonatologia Neurocirurgia Neurologia Obstetrícia Oftalmologia Ambulatório Consulta Externa Cirurgia de Ambulatório Hospital de Dia Hematologia Neurologia Oncologia Pediatria Pneumologia Psiquiatria Reumatologia Imunohemoterapia Medicina Física e Reabilitação Centro de Infertilidade (CIRMA) Meios Complementares Diagnóstico Imagiologia Neurorradiologia Medicina Nuclear Técnicas Especiais 7

8 2.2. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA A população diretamente servida pelo HGO em 2015, totaliza habitantes (INE, 2011), assim distribuídos: Fonte: INE censos 201 O HGO inicia a sua atividade em 1991 e tinha como área de influência os concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, correspondendo a habitantes. Entre o ano de 1991 e o ano 2011 verificou-se um acréscimo considerável de população. O concelho de Almada registou um crescimento de 14.66% correspondente a um aumento de população de pessoas. O concelho do Seixal registou um crescimento de 35.37% correspondente a pessoas e o concelho de Sesimbra registou um crescimento de 81.68% correspondente a um aumento populacional de pessoas. Com vista a redimensionar de forma mais equitativa a população pelas estruturas hospitalares, em 2013 o Hospital viu ser redefinida a sua área de influência direta, passando esta a ser constituída pelo concelho de Almada e do Seixal. O concelho de Sesimbra passou para a área de influência do Centro hospitalar de Setúbal. Desta forma o Hospital passou a servir diretamente habitantes. A área de influência do HGO, por incluir zonas balneares de grande extensão, sofre um aumento significativo de população, com maior incidência nos meses de Julho e Agosto e que se reflete, inevitavelmente, no movimento assistencial do hospital, nomeadamente, no Serviço de Urgência. 8

9 Em consonância, tem-se observado um crescimento da admissão de doentes com idades avançadas no Serviço de Urgência, assim como em outros serviços do Hospital. O elevado número de lares da área de influência do Hospital é seguramente um fator que tem contribuído para este crescimento. Assiste-se a uma imigração social, que manifesta a tendência de os residentes na região trazerem para junto de si os familiares idosos e consequentemente estes idosos serem novos utentes e consumidores de recursos no HGO. A estrutura etária na área de influência do Hospital distribui-se da seguinte forma, conforme se pode verificar no quadro e gráfico abaixo: 15.5% tem entre 0 e 14 anos, 10.5% tem entre 15 e 24 anos, 55.8% tem entre 25 e 64 anos e 18.2% com mais de 65 anos (dados dos censos 2011). Com esta distribuição da estrutura etária da população da área de influência do Hospital é de prever uma procura progressivamente crescente devido ao envelhecimento da população Tabela 1 - Distribuição da população por grupo etário, sexo e concelho Local de residência (à data dos Censos 2011) Almada População residente (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2011), Sexo e Grupo etário; Decenal (1) 2011 Grupo etário Total 0-14 anos anos anos 65 e mais anos Sexo HM H M HM H M HM H M HM H M HM H M Seixal Fonte: INE censos

10 Font : INE censos ARTICULAÇÃO COM AS UNIDADES DE SAÚDE Cuidados de Saúde Primários A Área de Influência do HGO possui uma extensa rede de Centros de Saúde e extensões como se pode verificar no anexo b). Algumas especialidades do HGO mantêm uma articulação de consultadoria com deslocação periódica de médicos aos Centros de Saúde. Apesar da taxa de utilização da urgência geral na área do HGO ser inferior ao padrão nacional, presumindo-se que devido ao bom funcionamento de uma parte dos Centros de Saúde da área de influência, a % de doentes com cor verde e azul do Sistema de Triagem de Manchester é ainda bastante elevada (40.5%) Cuidados Hospitalares No que se refere a cuidados hospitalares a área de influência do HGO e área limítrofe possui diversas unidades públicas e privadas, como se pode verificar no anexo c) Cuidados Continuados 10

11 Um dos objetivos da criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) foi a de proporcionar aos doentes uma continuidade de tratamento, logo após a alta hospitalar. Pressupõe-se assim a existência de unidades que permitam descongestionar o acesso ao internamento nos hospitais de agudos. Apesar da melhoria verificada em 2012 e 2013 no que respeita á resposta da RNCCI, como veremos, em 2015 foi ainda é muito insuficiente, motivando o protelamento de internamentos em relação a um considerável número de doentes, traduzido num significativo número de dias de internamento inadequado. 3. MODELO ORGANIZATIVO, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E IDENTIFICAÇÃO DOS ORGÃOS SOCIAIS 3.1. Modelo Organizativo O modelo organizativo que suporta a estrutura de funcionamento do HGO tem por base a responsabilidade na gestão e a qualidade e eficiência na prestação de cuidados de saúde. O HGO adopta um modelo de gestão participada que compreende os níveis de gestão estratégica, intermédia e operacional e que assenta na contratualização interna de objetivos, meios para os alcançar e respetivas metas. Ao CA, ao nível estratégico, compete estabelecer os objectivos do HGO, assegurar e controlar a sua execução e definir as estratégias e políticas de gestão internas. Aos níveis intermédios de gestão, designadamente, aos centros de responsabilidade, incumbe a coordenação e articulação das atividades e recursos dos serviços e unidades funcionais que integram. Aos serviços e unidades funcionais, ao nível da gestão operacional, incumbe a prestação direta de cuidados e as atividades de suporte necessárias àquela, de acordo com objectivos e metas integrados em planos de atividade aprovados pelo CA Estrutura organizacional O HGO organiza-se em três áreas de atividade: 11

12 a) A área clínica; b) A área da formação, ensino e investigação; c) A área de administração e de apoio logístico. A área clínica organiza-se de acordo com uma estrutura matricial, assente em processos de gestão por valências/patologias. A área da formação, ensino e investigação constitui-se numa estrutura operacional e diferenciada, denominada Centro de Investigação Garcia de Orta (CIGO) organizado por atividades e por programas específicos, com atribuições definidas em regulamento próprio. A área de administração e de apoio logístico estrutura-se verticalmente, mas adoptando sempre que possível formas de organização em torno de processos de trabalho. 12

13 3.2. Modelo organizacional organograma 13

14 3.3. Enumeração e natureza dos Órgãos Sociais São órgãos do HGO: a) O conselho de administração (CA); b) O fiscal único; c) O conselho consultivo O Conselho de Administração tem a composição definida nos Estatutos Nos termos do n.º 1, do art.º 6º dos estatutos constantes do anexo II do Dec. Lei nº 233/2005 de 29 de dezembro, alterado pelo Dec. Lei 244/2012 de 9 de novembro e republicados no anexo III ao Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e simultaneamente alterado pelo do Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de agosto o Conselho de Administração é composto pelo Presidente e um máximo de quatro Vogais, que exercem funções executivas, incluindo até dois diretores clínicos e um enfermeiro diretor. Conselho de Administração nomeado para o triénio , conforme resolução nº 3/2013 publicada no Diário da República- 2ª Série, Nº 15, de : CARGO Presidente Vogal (1) Vogal (2) Diretor Clinico Vogal (4) Enfermeiro Diretor Vogal (3) NOME Joaquim Daniel Lopes Ferro José António Completo Ferrão Maria de Lourdes Caixaria Bastos Ana Paula Breia dos Santos Neves Odília Maria Taleigo das Neves Conselho de Administração nomeado para o triénio , conforme resolução nº 6-A/2016 publicada no Diário da República- 2ª Série, Nº 49, de CARGO Presidente Vogal (1) Vogal (2) Diretor Clinico Vogal (4) Enfermeiro Diretor Vogal (3) NOME Joaquim Daniel Lopes Ferro Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis Maria de Lourdes Caixaria Bastos Ana Paula Breia dos Santos Neves Odília Maria Taleigo das Neves Conselho de Administração Competências próprias são as previstas no Artigo 7º dos Estatutos que fazem parte do Anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, alterado pelo Dec. Lei 244/2012 de 9 de novembro e 14

15 republicados no anexo III ao Decreto-Lei n.º 12/2015, de 26 de Janeiro, e simultaneamente alterado pelo do Decreto-Lei n.º 183/2015, de 31 de agosto. Competências delegadas são as delegadas pelo Senhor Ministro da Saúde e pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde. Presidente Joaquim Daniel Lopes Ferro Funções e responsabilidades Presidente do Conselho de Administração. responsável pelo Centro Garcia de Orta, Serviço de Assessoria Jurídica e Contencioso e Auditoria Interna Vogal Executivo Maria de Lourdes Caixaria Bastos Funções e responsabilidades Responsável pela Gestão Financeira e Património, Auditoria Interna, Planeamento e Controlo de Gestão e Serviço de Informática/Tecnologias de Informação, Serviço de Apoio Geral e a Doentes e Arquivo Clínico. Vogal Executivo Pedro de Andrade Pais Pinto dos Reis Funções e responsabilidades Responsável pelo Serviço de Gestão Logística, ao Serviço de Gestão de Recursos Humanos, ao Serviço Farmacêutico, ao Serviço de Gestão Hoteleira, ao Serviço de Instalações e Equipamentos. Diretora Clínica Ana Paula Breia dos Santos Neves As competências constam do Artigo 9º dos Estatutos que fazem parte do Anexo II do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável pela área da Governação Clinica, Serviço de Saúde e Medicina. Ocupacional e a Direção do Internato Médico. Enfermeira Diretora Odilia Maria Taleigo das Neves 15

16 As competências constam do Artigo 10º dos Estatutos que fazem parte do Anexo II do Decreto Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Adicionalmente, é responsável pela Gestão do projeto de Melhoria da Qualidade e Acreditação CHKS, pela área da Formação e ainda, pela Gestão global dos Assistentes Operacionais e Serviço Social. Comissões Especializadas que integram membros do Conselho de Administração o Diretora Clínica: Comissão Médica Comissão de Farmácia e Terapêutica Comissão Oncológica o Enfermeiro Diretor: Comissão de Enfermagem Fiscal Único Efetivo: Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associados SROC nº 116, Representada pelo Dr. José de Jesus Gonçalves Mendes, ROC nº 833 Fiscal Único Suplente: Dr. João Manuel Rosa Lopes ROC nº 1029 Conselho consultivo Presidente: Professor Doutor Fernando José Pires Santana Representante da Camara Municipal de Almada: Maria do Carmo Borges Representante da ARSLVT: Dr. Luis Amaro Representante dos trabalhadores do HGO: Dr. Humberto Ventura Representante dos prestadores de trabalho voluntário: Dr. Fernando Eduardo de Oliveira Neves Designados pelo Conselho de Administração: Sra. Enfermeira Isabel Truninger Albuquerque Medeiros Sousa e Dr. Rui Jorge Teixeira Freitas 16

17 Representante dos utentes: a designar 4. ATIVIDADE GLOBAL EM Atividade assistencial Internamento Contrariando as previsões da atividade assistencial incluídas no Plano de Atividades de 2015, referentes ao internamento, o número de doentes saídos aumentou doentes (6%), conforme de pode verificar no quadro seguinte, confirmando que o aumento ocorrido nos primeiros meses do ano, não foi pontual. Este aumento correspondeu ao internamento de mais 110 doentes/mês. A maior parte tratou-se de doentes do foro da Medicina Interna (659 doentes), tipicamente com patologias múltiplas, podendo estar associado à degradação do estado de saúde da população, eventualmente motivada por fatores de ordem social e económica. A outra parte do aumento (606 doentes) deveu-se à reconstituição da equipa de Ginecologia e Obstetrícia, que durante vários anos lutou com falta de recursos qualificados. Finalmente há a assinalar o significativo aumento dos doentes saídos do Serviço de Neurocirurgia (178 doentes), em resultado do aumento da referenciação para o HGO da Península de Setúbal e da Região do Alentejo. Em termos de ganho de eficiência há que registar o decréscimo da demora média de internamento de 8,3 dias para 8,0 dias o que representou uma poupança de dias de internamento. Quanto ao nível de severidade dos doentes, o volume de doentes de maior severidade (níveis 3 e 4), aumentou de 13% para 18%. A ocupação média do internamento rondou os 93%, ou seja, acima do recomendado como nível de segurança dos hospitais (85%). No entanto, se analisarmos a ocupação sazonal, excluindo a área de Pediatria e Obstetrícia, onde se internam apenas doentes destas especialidades por razões compreensíveis, verificamos que as taxas de ocupação atingiram valores de 100% ou aproximados nos primeiros meses deste ano e nos últimos meses. Todavia, a taxa de ocupação média foi muito elevada ao longo de todo o ano. 17

18 Internamento Realizado Previsto Realizado Doentes saídos Variação DEZEMBRO Período Realizado/Previsto Nº % Nº % Total geral sem berçario ,3% ,3% Berçário ,7% 62 2,7% Sub-total UCI ,8% 68 3,8% Sub-Total Especialidades Médicas ,9% 465 5,9% Sub-Total Especialidades Cirúrgicas ,1% 741 7,2% Total Geral com Berçario incluido ,0% ,0% Demora média sem berçario 8,3 8,2 8,0-0,3-0,2 Internamento Nº doentes saídos Sub-Total Especialidades Cirúrgicas Sub-Total Especialidades Médicas Sub-total UCI Berçário Realizado Realizado 2015 Dias internamento lotação praticada taxa de ocupação Sub-Total UCI ,1% Sub-Total Especialidades Médicas ,9% Sub-Total Especialidades Cirúrgicas ,4% TOTAL (s/ Berçário, Quartos Particulares, Lar de Doentes e Cuidados Paliativos) ,3% A elevada taxa de ocupação registada no inverno de 2014 bloqueou a atividade da Urgência Geral, por falta de espaço (a sobrelotação da UIMC atingiu mais de 60 doentes por falta de vagas no internamento) e recursos humanos (algumas equipas só com 3 especialistas). No inverno de 2015 a situação foi controlada devido a vários fatores: 18

19 Terem sido contratadas 17 camas de cuidados continuados de modo a que os doentes com alta clínica, não permanecessem internados no HGO em camas vocacionadas para doentes agudos; Ter sido criada uma Unidade de Hospitalização Domiciliária com capacidade para internamento de 20 doentes; Terem sido transferidos para os Centros Hospitalares Lisboa Norte e Lisboa Central 15 doentes; Ter sido suspensa a atividade cirúrgica não urgente/prioritária de modo a libertar camas cirúrgicas para doentes médicos e cirúrgicos urgentes (equivalente a 20 camas); Apesar de neste inverno, não terem sido noticiados, nem fenómenos de longos tempos de espera, nem situações de sobrelotação ou supostos acidentes por falta de segurança na prestação de cuidados urgentes, não se pode inferir que a situação ficou normalizada. Efetivamente, as taxas de ocupação excessivamente elevadas confirmam a situação de sobrelotação. A capacidade de transferência de doentes para o internamento (da qual depende a funcionalidade da Urgência Geral) esteve em grande número de dias, dependente das altas do próprio dia. Num ou outro dia, para evitar macas no internamento e manter a funcionalidade da Urgência Geral, teve que recorrer-se à transferência de alguns doentes para os Centros Hospitalares de Lisboa. Espera-se que esta tendência de acréscimo das necessidades de internamento, nomeadamente de doentes do foro médico se mantenha, devido ao envelhecimento da população e à provável degradação do estado de saúde por motivos sociais e económicos. Deste modo, é urgente a ampliação do HGO no que respeita ao aumento da capacidade de internamento em pelo menos 100 camas, das 115 camas não ativadas por força de reconversão em espaços de ambulatório, nomeadamente: O Serviço de Medicina tem permanentemente cerca de 20 a 30 doentes internados noutros serviços e a tendência nos próximos anos é para um crescimento das necessidades da ordem dos 5% a 10%/ano, pelo que este serviço necessitará no mínimo de mais 50 a 60 camas; O Serviço de Neurocirurgia tem apenas 15 camas de internamento, tendo tido em 2015 em média cerca de 40 doentes internados, igualmente com uma tendência de crescimento da ordem dos 5% a 10%, pelo que este serviço necessitará de mais 30 camas; 19

20 O aumento das necessidades em cuidados intensivos e intermédios, associado à evolução do perfil atual e futuro do HGO, agora agravado pelo facto do HGO ser um dos hospitais de referência que asseguram a urgência metropolitana de Lisboa para a patologia neurovascular do sul do país, em escala rotativa com os centros hospitalares de lisboa vai exigir um aumento de pelo menos 8/10 camas de cuidados intensivos/intermédios. De acordo com a reestruturação preconizada pela ARSLVT da rede de cuidados hospitalares na Península de Setúbal, deveria o HGO criar um Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, bem como, centralizar o internamento em algumas patologias como a Urologia, a Oftalmologia ou a Dermatologia, sendo que, para este conjunto de especialidades irão ser necessárias pelo menos mais 15 camas de cuidados intensivos e intermédios. A estrutura de internamento, onde foram instalados múltiplos espaços de ambulatório (40 gabinetes de consulta, 25 gabinetes de técnicas, 6 hospitais de dia e 4 salas de cirurgia do ambulatório), comportava inicialmente mais 115 camas, podendo estas no limite serem recuperadas, desde que esses espaços de ambulatório sejam, uma parte instalada no futuro Hospital do Seixal e outra, no futuro edifício do ambulatório a construir em espaço contíguo ao edifício principal. Projeto de Melhoria da Gestão do Internamento No sentido de aproximar a demora média do HGO à demora média padrão (Benchmarking Clínico IASIST) e melhorar a eficiência, diminuindo os dias de internamento inapropriados em 50% desde a última auditoria (PRU), com implementação em todos os serviços da metodologia de planeamento de altas e a aplicação SOGA. No âmbito deste projeto serão ainda revistos os critérios de internamento de modo a diminuir a percentagem de admissões inapropriadas, com maior envolvimento e articulação com as equipas dos cuidados de saúde primários e continuados. Este projeto, necessitará de um maior envolvimento das direções de serviço e das equipas, bem como, das equipas facilitadoras (EAGI e EGA). Unidade de Hospitalização Domiciliária Iniciou o seu funcionamento no mês de Novembro, com uma capacidade inicial de tratamento no domicílio de 20 doentes. Considerando que não se conseguiu a articulação com os Cuidados de Saúde Primários ao nível dos cuidados continuados ao fim de semana, só ainda se conseguiram ativar 10 camas e a equipa teve que ser reforçada recentemente de forma a dar melhor resposta. 20

21 De registar que a capacidade inicial de Hospitalização (20 camas) poderá ser alcançada se for possível garantir a continuidade de cuidados pelas equipas do ACES de Almada, com uma maior cobertura diária e incluir a prestação de cuidados ao fim de semana, a todos os doentes com alta hospitalar. Dos doentes tratados até ao final de março, o balanço é muito positivo, no que respeita à satisfação dos doentes e perceção das equipas. Este projeto, apesar das limitações referidas, foi decisivo no aumento da capacidade de internamento durante o presente inverno e, a par de outras medidas, permitiu atenuar a grande pressão sobre o internamento do Hospital Bloco Operatório A atividade cirúrgica programada apesar do decréscimo significativo de anestesistas (12 médicos do quadro permanente para 8) pelo 3º ano consecutivo (em 2013 eram 24 anestesistas) aumentou em 779 cirurgias (7%), conforme se pode verificar no Quadro abaixo. O crescimento da cirurgia convencional foi de 5,5% e o da cirurgia do ambulatório foi de 7,4%. De registar o decréscimo da atividade cirúrgica urgente (-96 intervenções). Já foi referido o extraordinário esforço do grupo de anestesistas permanentes e a ameaça de rotura eminente das escalas de urgência. Para evitar o encerramento da algumas valências (Urgência Obstétrica e Trauma) este grupo assegurou nos períodos do verão 7 a 8 bancos por mês Realizado 2015 Realizado 2015 Previsto Δ % face homologo Δ % face contratualizado Cirurgia Convencional ,5% 0,7% Cirurgia Ambulatorio ,4% 5,1% Cirurgia Programada ,7% 3,4% Cirurgia Urgente ,2% -9,8% Total Cirurgias ,9% 1,2% Espera-se que a retoma da formação de especialistas em 2016 (em 2015 não se formaram novos especialistas, devido ao prolongamento do internato em mais 1 ano) e a continuidade do apoio do Ministério da Saúde ao HGO, permitam melhorar esta situação. 21

22 Projeto de melhoria da Atividade Cirúrgica medidas gestionárias aplicadas O ano de 2015 foi crítico devido à falta de anestesistas, para garantir a atividade cirúrgica programada, o HGO desenvolveu um programa de cirurgia adicional nas especialidades com maior números de doentes em Lista de inscritos para cirurgia (LIC) e/ou com maior Tempo Médio de Espera (TME), com o objetivo de diminuir os tempos médios de espera. Na especialidade de cirurgia geral foi estabelecido um protocolo com o Centro Hospitalar Lisboa Norte para realização de cirurgias nas patologias com maior número de doentes inscritos, com o objetivo de reduzir o TME. Foram efetuados expurgos da LIC e enviadas mensalmente listas nominais para os Serviços com os doentes mais antigos e neoplasias malignas Consultas Externas A atividade da consulta externa, apesar das grandes limitações de espaço físico (60% são realizadas nos pisos de internamento), apresenta um crescimento de consultas (4%). Consulta Externa Realizado Realizado Contratualizado Δ % face homologo Δ % face contratualizado 1as total 1as total 1as total 1as total 1as total Total Consultas Medicas ,2% 3,6% -4,9% 2,5% Total Consultas Não Médicas ,3% 8,7% 13,5% 8,2% Total Geral ,4% 3,9% -4,5% 2,7% % 1as Consultas médicas /total consultas médicas 0,0% 28,8% 0,0% 28,4% 0,0% 30,6% -0,4% -2,2% Para além do crescimento global verificamos uma melhoria relativamente à acessibilidade, representada por um acréscimo de 2.44% de primeiras consultas, mais consultas que no ano anterior, de várias especialidades. Apesar da meta de 30,6% de 1ªs consultas não ter sido alcançada, a acessibilidade às consultas melhorou em várias especialidades. O volume de consultas disponibilidade pelo sistema da Consulta a Tempo e Horas, aumentou de consultas em 2014 para consultas em 2015, correspondendo a um aumento de 12%. 22

23 De qualquer modo a taxa de acessibilidade expressa no % de consultas efetuadas no tempo clinicamente adequado, alcançou níveis muito elevados (86,5%) Projeto de melhoria da atividade de consulta- medidas gestionárias aplicadas à Consulta Externa Aumentar o acesso às primeiras consultas, para fazer face à Lista de Espera de Consultas, adequando as agendas médicas de 1ºas consultas à procura (Consulta a tempo e horas e Consultas Internas). Limitar o número de consultas subsequentes Diminuir o número de consultas subsequentes de «hipocoagulação», está a decorrer o processo em articulação com o ACES Almada-Seixal. Desenvolvimento da consulta de telemedicina (Telerastreio) para Dermatologia. Sensibilização dos Diretores de Serviço para darem «altas da consulta» aos utentes que já não necessitam de continuar em vigilância hospitalar. Informar mensalmente, com antecedência, os Diretores de Serviços, do número de consultas que não conseguem dar resposta em tempo adequado, por forma a assegurarem vagas extras para consulta a esses utentes Urgência A atividade global da Urgência manteve os níveis anteriores. Na Urgência Geral verificou-se um ligeiro decréscimo (1.7%), enquanto na Urgência Obstétrica e na Urgência Pediátrica se verificou um ligeiro acréscimo de atendimentos aproximadamente (4%), conforme se pode constatar. 23

24 2015 Urgência Atendimentos Totais 2014 Realizado 2015 Realizado 2015 Previsto Δ % face homologo Δ % face contratualizado Geral ,7% 1,5% Obstetrícia ,7% 6,3% Pediatria ,1% 3,1% TOTAL ,6% 2,5% 2015 Urgência Atendimentos sem internamento 2014 Realizado 2015 Realizado 2015 Previsto Δ % face homologo Δ % face contratualizado Geral ,0% 0,6% Obstetrícia ,8% 7,3% Pediatria ,3% 3,9% TOTAL ,0% 2,3% Apesar das medidas já referidas e da melhoria registada no presente inverno, a Urgência Geral continua a registar um défice preocupante de especialistas de Medicina Interna. Das 13 vagas colocadas a concurso, só foram preenchidas 2 e ambos os candidatos cessaram funções. O 3º irá tomar posse em breve. Os restantes avisos de recrutamento não lograram candidatos e o mercado de prestadores de serviço não tem médicos qualificados. Pese embora as dificuldades referidas e através de um grande esforço organizacional e das lideranças (Direção da Urgência e Chefias de Equipa), tem sido possível melhorar os tempos de espera na Urgência Geral, como se pode verificar: Tempo primeira triagem - primeira observação médica 02:52:48 02:38:24 02:24:00 02:09:36 01:55:12 01:40:48 01:26:24 01:12:00 00:57:36 00:43: Tempo primeira triagem - primeira observação médica 24

25 O tempo de espera até à primeira observação médica foi reduzido de cerca de 2h30m para aproximadamente 1h, estando este indicador em linha com o preconizado pela Triagem de Manchester. Como se pode verificar no gráfico seguinte, o tempo global do episódio, foi igualmente reduzido de forma muito significativa. Em média os doentes esperam menos cerca de 3h38m em cada episódio de urgência Tempo médio do episódio anual 14:24:00 13:12:00 12:00:00 10:48:00 09:36:00 08:24:00 07:12:00 06:00:00 04:48: Tempo médio do episódio anual Hospital de Dia A atividade assistencial dos hospitais de dia, aumentou 1.6%, correspondendo o acréscimo a 180 sessões. Há a registar um acréscimo de 142 sessões na área da Hemato-Oncologia, e de 721 sessões na área da psiquiatria. HOSPITAL DE DIA DEZEMBRO Período Homólogo Variação Realizado/Previsto Realizado Previsto Realizado Nº % Nº % Hematologia Psiquiatria Imunohemoterapia Pediatria Pneumologia Oncologia Outros ,3% ,6% ,9% ,2% ,2% -26-3,4% ,6% ,0% ,7% ,5% ,2% ,3% ,3% ,8% TOTAL ,6% ,8% Atividade de Bloco de Partos 25

26 A atividade assistencial ao nível do Bloco de Partos, como se pode verificar decresceu muito nos últimos 6 a 8 anos. Porém em 2015, graças à reconstituição das equipas foi possível recuperar o prestígio deste serviço e melhorar a confiança no HGO. O nº de partos foi superior em 91 comparativamente com o período homólogo. A taxa de cesarianas (25,4%), apesar de ter aumentado, ainda se situase entre as melhores do país. Variação Bloco de Partos Período Homólogo Previsto DEZEMBRO Realizado Previsto Realizado Nº % Nº % Eutocico ,7% 88 6,0% Distocico ,8% 61 6,9% Cesariana ,1% 81 14,6% Outros ,9% -20-6,1% Total ,77% 149 6,32% %cesarianas 23,5% 23,6% 25,4% Indicadores de desempenho específicos associados a financiamento O Contrato-Programa define as orientações e objetivos de gestão no âmbito da prestação de serviços e cuidados de saúde, em termos de produção contratada, bem como a respetiva remuneração, os custos e incentivos institucionais atribuídos em função do cumprimento de objetivos de qualidade e eficiência. Em 2015, o HGO cumpriu, na generalidade, os objetivos da atividade produtiva, tendo mesmo ultrapassado os 100% em algumas áreas, conforme se pode verificar na tabela seguinte Produção total e Produção SNS realizada. 26

27 27

28 OBJETIVOS DE GESTÃO CUMPRIMENTO QUANTIFICAÇÃO (%) S N OBJETIVOS DE PRODUÇÃO Nº Total Consultas Médicas X 100,07% Primeiras Consultas total X 100,21% Primeiras Consultas CTH X 100,00% Primeiras Consultas comunidade saude mental X 101,60% Primeiras Consultas sem majoração X 100,33% Consultas Subsequentes total X 100,02% Consultas Subsequentes comunidade saude mental X 100,24% Consultas Subsequentes sem majoração X 100,01% Internamento X 100,00% GDH Médicos X 99,78% GDH Cirúrgicos X 100,65% GDH Cirúrgicos Programados X 101,53% GDH Cirúrgicos - Urgentes X 99,61% Urgência - Total de Atendimentos X 100,00% Urgência - Atend. SU Polivalente sem internamento X 100,00% Hospital de Dia Hematologia X 97,92% Imuno-hemoterapia X 100,00% Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) X 100,11% Base total X 81,72% Serviços domiciliarios - Total de Visitas X 102,52% GDH Ambulatório Médico X 115,23% GDH Ambulatório Cirurgico X 79,14% Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal X 85,00% IVG medicamentosa X 108,79% IVG cirurgica X 105,26% VIH/Sida - Total de Doentes X 106,54% Esclerose Múltipla - Total de Doentes X 100,00% Hipertensão Pulmonar - Total de Doentes/ano X 100,00% Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento X 100,00% Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade Estudo inicial - consultas apoio fertilidade X 100,00% Total ciclos FIV X 100,00% Total ciclos ICSI X 102,17% Total ciclos IO X 100,00% Total ciclos IIU X 100,00% Total ciclos ICSI cirurgicos X 100,00% 28

29 OBJETIVOS DE GESTÃO CUMPRIMENTO QUANTIFICAÇÃO (%) S N INCENTIVOS INSTITUCIONAIS OBJECTIVOS NACIONAIS Acesso A1 -% de primeiras consultas no total de consultas médicas X 28,40% A2 -% de utentes referenciados para consulta externa X atendidos em tempo adequado 85,90% A3 -Peso das consultas externas com registo de alta no total X de consultas externas 11,20% A4 -% de utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas)com X tempo de espera <=TMRG 80,30% A5 - de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo X adequado, no total de doentes saídos (esp. Seleccionadas) 318,57% Desempenho assitencial B1 -Demora média X 8,03 B2 -% de reinternamentos em 30 dias X 4,10% B3 -% doentes saidos com duração de internamento acima X do limiar maximo 1,72% B4 -% de cirurgia da anca efetuada nas 1ºs 48 horas X 12,97% B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) - para procedimentos X ambulatorizaveis 85,22% B6 -% de consumo de embalagens medicamentos genéricos, X no total de embalagens de medicamentos 40,09% B7 -taxa de registo de utilização da "lista de verificação de X actividade cirurgica" - indicador referente à cirurgia segura 82,68% Desempenho economico-financeiro C1 -% dos gastos com horas extraordinarias, suplementos e fornecimentos e serviços externos III(seleccionados) no total X de custos com pessoal 15,60% C2 -EBITDA X ,47 C3 -Acréscimo de divida vencida X 0 C4 -% de proveitos operacionais extra contrato programa no X total de proveitos operacionais 10,70% OBJECTIVOS REGIONAIS D1 -Tempo Médio de espera em LIC X 185,9 D2 -% utentes em espera para cirurgia com tempo superior a X 12 meses 11,68% D3 -Nº de consultas externas por médico ETC/ano. X Neurocirurgia 1138 D3 -Nº de consultas externas por médico ETC/ano X oftalmologia Outros projetos/atividades de melhoria relevantes Melhoria da qualidade dos cuidados prestados Ações e projetos concretizados em 2015 no âmbito da Qualidade: O HGO é um Hospital Acreditado Internacionalmente, desde Janeiro de 2011, pelo Caspe Healthcare Knowledge System (CHKS), organismo reconhecido pelo ISQuA, e cujo Serviço de Acreditação em Saúde líder no Reino Unido. Durante o ano de 2015 o HGO desenvolveu os mecanismos e as ferramentas necessárias para promover o seu processo de autoavaliação internamente e assim 29

30 preparar-se para a avaliação externa por pares pelo CHKS, prevista para o 1º semestre de No âmbito da Certificação, o HGO tem um conjunto de Serviços certificados pelas ISO 9001 e 13485, por várias entidades, APCER, SGS e CHKS. Em 2015 foram renovadas/mantidas as certificações, nomeadamente no Serviço de Medicina Transfusional, Serviço de Esterilização Centralizada, Serviço de Gestão Logística, Serviço de Bloco Operatório Centralizado, Serviço de Patologia Clinica, Serviço de Anatomia Patológica e o Centro de Infertilidade Reprodução Medicamente Assistida, do Serviço de Obstetrícia e Ginecologia. Para a obtenção das marcas de Acreditação/certificação contribuíram de forma inequívoca com intenso trabalho desenvolvido as Direções, Chefias e interlocutores, dos respetivos Serviços Clínicos e não Clínicos. Auditorias da Qualidade e Segurança do Doente e Auditorias Clinicas em 2015 Em 2013 o HGO apostou de forma estratégica e significativa no desenvolvimento do conceito de auditoria interna. Para isso desenvolveram-se duas Politicas, uma sobre Auditoria em sentido mais lato mas ao mesmo tempo estruturante e outra mais dirigida, sobre Auditoria Clinica. Desde essa data que tem sido promovida formação neste contexto a grupos dirigidos e também aberta a toda a organização, de forma a fomentar uma maior adesão pelos profissionais a estas práticas de melhoria continua. Foi desenvolvida uma plataforma MONITORAUDIT de modo a recolher toda a informação relativa a auditorias em ambiente interno e externo. Neste sentido no ano de 2015 foram realizadas 160 auditorias abrangendo as áreas da qualidade e segurança do doente e áreas clinicas. Realçamos que muitas destas auditorias tiveram como repercussões mudanças e alterações da estrutura da organização, em circuitos organizacionais e em práticas clinicas, no sentido de promover praticas clinicas em segurança de forma continuada. O Hospital Garcia de Orta, EPE está determinado em providenciar ao doente, o mais seguro atendimento com a elevada qualidade que lhe é possível, em ambiente de internamento e ambulatório. Para nos orientar no âmbito desses esforços e podermos servir a população da área de intervenção de Almada-Seixal, foi desenvolvido e implementado o Plano de Ação da Qualidade e Segurança do Doente 2015, tendo por base as orientações estratégicas do Conselho de Administração e da Direção Geral da Saúde. O Plano detalha a qualidade e segurança das estratégias chave que foram desenvolvidas durante o ano de 2015, 30

31 nomeadamente na concretização dos objetivos para promover a Governação Clinica, prevenir e controlar as infecções e resistência aos antimicrobianos, implementar práticas seguras em todos os procedimentos cirúrgicos, implementar práticas seguras na utilização de medicação, implementar práticas seguras na identificação inequívoca do doente, prevenir a ocorrência de úlceras de pressão, prevenir a ocorrência de quedas, alargar e manter uma cultura de segurança, promover o programa de acreditação e certificação de Serviços. Participação no Sistema Nacional de Avaliação em Saúde - SINAS No âmbito do projeto de reconhecimento Sistema de Avaliação da Qualidade Global dos Estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde desenvolvido pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e no módulo do SINAS@Hospitais foram avaliadas as dimensões: Excelência Clínica, Segurança do Doente, Adequação e Conforto das Instalações e Focalização no Utente. Nesta avaliação o HGO obteve excelência clínica em 12 das 4 áreas em avaliação, nove com nível de qualidade II (classificação intermédia) e duas com nível qualidade III (classificação superior). Nas áreas da Segurança do Doente, Adequação e Conforto das Instalações e Focalização no Utente obteve avaliação com nível qualidade III (classificação superior). Projetos desenvolvidos Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos (GCL PPCIRA) O GCL-PPCIRA tem como objetivo prevenir, detestar e controlar as infeções associadas aos cuidados de saúde, promovendo ações neste âmbito, nomeadamente as que se descrevem de forma sucinta: Implementação da Campanha das Precauções Básicas de Controlo de Infeção (PBCI), cujo objetivo geral é a Redução da Taxa de Infeção associada aos cuidados de saúde. 31

32 Acções Resultados Ano 2015 Manter a adesão de todos os Serviços à Campanha de Higiene das Mãos (HM). Promover Formações em HM Realizar Auditoria Externa e Internas aos Serviços no âmbito da Adesão HM (Nova Metodologia) Realizar comemoração do Dia Mundial da Higiene das Mãos Manter a auditoria interna ao cumprimento das PBCI nos 4 serviços piloto (NC e UCI NC, Med I e UCI). Alargar a mais 4 serviços: Med II, Cir I e II, Hematoncologia e Med III/Infecto Taxa de Serviços aderentes em 2015 = 84% Taxa global de formação em 2015 = 58,79% Taxa de adesão global dos Profissionais dos Serviços em 2015 = 76,11% Var. % 15/14 Consumo de SABA = 7,3 % (corresponde a mais 659,8 litros face 2014) Em 2015, realizadas2743 obs.; 100% de serviços auditados Realizadas auditorias a 10 serviços; resultados de Med I e II em conjunto; Cirg I e II em conjunto, superando o objectivo inicial Índice de qualidade do Processo 2015 = 93% Índice de qualidade do Processo Estruturas 2015 = 88,2% Implementação do Programa de Apoio à Prescrição dos Antimicrobianos, nomeadamente Carbapenemes e Quinolonas Promovendo desta forma o uso correto de antimicrobianos no HGO Acções Implementar monitorização da prescrição dos antimicrobianos, nomeadamente Carbapenemes e Quinolonas Resultados Ano 2015 Avaliação Junho a Dezembro Taxa de conformidade na prescrição = 63% (período de análise Jun a Dez 2015) Var. 15/14 do consumo de carbapenemes = - 20,4% Var. 15/14 do consumo de quinolonas IV=- 12,9% Var. 15/14 do consumo de quinolonas oral =- 32

33 19,7% Implementação de base de dados de monitorização dos DDD de Carbapenemes e Quinolonas Foi elaborada a BD e inciciou-se o carregamento de dados a partir de 1 Junho Definição da baseline para 2016/2017 após um ano de monitorização Foi apresentado trabalho a 18/11/2015 no VIII Congresso Nacional da APFH Atribuição de Prémio de Investigação Garcia de Orta, em 16/12/2016 Vigilância Epidemiológica (VE), Implementação de programas de VE de acordo com as orientações da DGS de modo a obter taxas de infeção orientadoras da melhoria dos cuidados de saúde. Acções Resultados Ano 2015 Vigilância epidemiológica de Agentes Problema nosocomiais: MRSA, Bacilos Gram negativos, Enterococcus Resistentes à Vancomicina (VRE) e Clostridum difficile Incidência de Infecção Hospitalar da corrente sanguínea por 1000 dias de internamento Valor 2015 = 2,17 por 1000 DI Taxa de MRSA no HGO: Número de bacteriemias adquiridas no hospital por MRSA por 1000 dias de internamento - Valor em 2015 = 0,254 por 1000 DI Taxa de MRSA no HGO: Proporção de bacteriemia adquiridas no hospital por MRSA - Valor em 2015 = 34,1%: Vigilância epidemiológica das Infecções Nosocomiais da Corrente Sanguínea (INCS); Proporção de INCS expressa por 1000 doentes admitidos (DA)- Valor em 2015 = 18,08 por 1000 DA Densidade de incidência de INCS expressa por 1000 dias de internamento (DI) Valor em ,17 por 1000 DI 33

34 Comissão de Gestão de Risco Clínico A Comissão de Gestão de Risco Clínico (CGRC) tem como objetivo geral apoiar e promover a missão, visão e valores do Hospital na prestação de cuidados de saúde com qualidade. A atividade da CGRC desenvolve-se na dimensão segurança do doente em todo o processo assistencial. Os objetivos operacionais definidos no plano de ação para o ano de 2015 são os seguintes: A identificação e a avaliação proactiva dos riscos clínicos foram realizadas tendo por base a metodologia definida na Política Gestão do Risco 0114 do Hospital. A Comissão reuniu com cada Serviço para análise dos perigos identificados, aferição do nível de risco e identificação de novos perigos. Os Serviços identificaram no total 232 riscos clínicos. O sistema de notificação de incidentes é um dos componentes da cultura de segurança. Esta ferramenta está disponível para todos os profissionais e contribui para a gestão da segurança do doente, num processo de melhoria contínua através de uma abordagem reativa/retrospetiva dos incidentes e erros notificados. Desde 19 de Novembro de 2015 que o Hospital dispõe de uma aplicação eletrónica para a notificação de incidentes. De acordo com a informação agregada nas bases de dados, de 2008 a 2015, foram notificados 3181 incidentes. No sentido de caracterizar os incidentes relatados, descrevem-se seguidamente as quatro tipologias com maior número de notificações em Gestão do Percurso do Doente Os incidentes desta tipologia estão relacionados com o consentimento informado, identificação do doente, admissão, transferência, alta, resposta à emergência e outras etapas do processo da prestação integrada dos cuidados de saúde. De 2008 a 2015 foram notificados 502 incidentes. Processo/Procedimento Clínico Os incidentes do tipo Processo/Procedimento Clínico estão relacionados com os atos técnicos do cuidado e incluem os procedimentos realizados nas etapas de rastreio, diagnóstico, tratamento, prevenção, gestão do caso em concreto, incluindo também a contenção física/confinamento. 34

35 No que refere a esta tipologia foram notificados 929 incidentes de 2008 a Quedas de Doentes No que refere a esta tipologia foram notificados 1090 incidentes de 2008 a 2015 Medicação Os incidentes desta tipologia englobam os processos de seleção, aquisição, prescrição, administração, registo e monitorização. No que refere ao Medicamento foram notificados 213 incidentes de 2008 a Auditorias Em 2015 realizou-se auditoria da identificação do doente com pulseira. Em simultâneo auditou-se o grau de conformidade da sinalização do doente com alergia ao medicamento e dos registos clínicos em Alergias e Avaliação Inicial. Foram auditados 14 Serviços clínicos aleatoriamente. Formação A formação dos profissionais representa um dos recursos privilegiados de gestão e está integrada na estratégia global da organização. No sentido de dar resposta às necessidades formativas identificadas, promoveu-se a realização de momentos formativos dirigidos aos profissionais. Outras atividades realizadas Integração no grupo de trabalho para a elaboração do Plano de Contingência do HGO: Temperaturas Extremas Módulo Calor e Módulo Frio. Gripe. Parametrização da Aplicação informática HER+ para notificação de incidentes, sua implementação e formação aos profissionais. Projetos e Atividades do Gabinete de Cidadão O Gabinete do Cidadão é um espaço privilegiado de auscultação das necessidades e sentires dos cidadãos, utentes de saúde. 35

36 É um Serviço destinado a receber exposições dos utentes dos Serviços de Saúde funcionando, simultaneamente, como meio de defesa dos utentes e instrumento de gestão dos serviços. Tipologia de exposições TIPOLOGIA DE EXPOSIÇÕES Var.2015/2014 Var. % Elogio/Louvor Reclamação/Queixa Sugestão TOTAL Verificou-se um aumento do número de exposições (2.4%), tendo o número de reclamações e sugestões nelas contido diminuído (-5.4%; respetivamente) face ao comparativo com o período homólogo. Houve um aumento significativo do número de Elogios (158,8 %). Os 5 Serviços com maior incidência no número de Reclamações foram: Serviço de Urgência Geral com 421, seguido do Serviço de Radiologia com 162, Oftalmologia com 143, Admissão de Doentes com 121 e Urgência Pediátrica com 91 reclamações. Reclamações por Serviços de Urgência/ Peso no Total das Reclamações SERVIÇO 2015 PESO 2014 PESO Urgência geral % % Urgência Ginecológica/Obstétrica % % Urgência pediátrica % % TOTAL % % Importa salientar a diminuição do peso do número de reclamações nos Serviços de Urgência, com excepção da Urgência Pediátrica, face ao período homólogo. As tipologias das Causas com maior incidência de reclamações foi Acessos aos Cuidados de Saúde, concretamente em termos de ausência de resposta em tempo 36

37 útil/razoável (Cirurgias/ Consultas/MCDT) e Tempo - Tempo de espera para atendimento clínico não programado (superior a uma hora) O grupo profissional que mais se evidencia pelo maior número de reclamações é o médico. Contudo, é também o grupo profissional mais visado no que diz respeito aos elogios. Projeto Acessibilidade Articulação entre cuidados farmacêuticos As alterações decorrentes da situação económica do país forçaram muitas famílias para patamares que impedem a manutenção de condições sociais básicas, como seja a capacidade de deslocação. A terapêutica de cedência exclusiva em ambiente de ambulatório hospitalar carece de deslocações com frequência mínima mensal com encargos que, nas situações de carência económica, comprometem a adesão aos tratamentos que, na sua maioria, são prolongados. O Hospital Garcia de Orta (HGO), através dos seus Serviços Farmacêuticos (SFHGO), propõem-se iniciar um projeto de cariz social que possibilite a adesão à terapêutica a todos os doentes que, por razões económicas, veem comprometido o seu tratamento. Em articulação com as farmácias comunitárias das zonas de Almada, Sesimbra e Seixal, propõem-se fazer chegar, a estas, a medicação dos doentes que por razões económicas, não conseguem aceder aos SFHGO, mas que facilmente se possam deslocar à sua farmácia de bairro. Depois de confirmadas as situações de carência, pelo Serviço Social do HGO, será preparada a medicação a ceder (períodos de 1 mês), perfeitamente identificada e acompanhada do termo de receção que será assinado pelo doente na farmácia comunitária e recolhido posteriormente. A monitorização da temperatura do veículo de transporte será efetuada através de um sistema TimestripPLUS, apesar das curtas distâncias a percorrer. Melhorar a organização e o modelo de gestão Projeto de melhoria do sistema de informação de gestão (BSC) Este projeto conheceu em 2013 melhorias decisivas no que respeita à sua operacionalização em 2014 e 2015, uma expansão significativa relativamente à sua exploração. Para além da desagregação dos projetos estratégicos em subprojectos com indicadores específicos mas encadeados e coerentes, o sistema de informação 37

38 de gestão seguindo uma metodologia BSC foi desenhado e concebido informaticamente para alimentação automática nas diferentes aplicações informáticas do HGO, designadamente de produção e recursos e consequente disponibilização aos níveis estratégicos, intermédios e operacionais para efeitos de acompanhamento da execução do Contrato-Programa do HGO e da prossecução da estratégia definida na organização. Projeto de melhoria do Sistema de Contratualização Interna Na sequência da experimentação em sede de contratualização interna de uma matriz com indicadores dos projetos estruturais e estratégicos do HGO, a contratualização interna do HGO foi aperfeiçoada e expandida a mais serviços clínicos, incorporando ao longo do ano as melhorias identificadas com a metodologia BSC. Este sistema, em coerência como o sistema de avaliação do desempenho do HGO, passou a integrar também uma grelha de avaliação de desempenho dos serviços, que futuramente integrará também o desempenho do grupo médico e de outros grupos profissionais, sempre que possível. Projeto de melhoria da gestão na codificação clinica Este projeto iniciou-se em Outubro de 2014, após tomarmos conhecimento da implementação anunciada para 2015 do novo agrupador de GDH APR30. A partir da informação que nos foi disponibilizada pela ACSS, onde estava expresso o impacto a nível institucional no ICM e, indiretamente, no financiamento dos doentes, bem como dos procedimentos que deixariam de gerar GDH, foram desenvolvidas ações de formação em serviço para os clínicos do hospital, explicitando a metodologia deste novo agrupador e o seu impacto ao nível do ICM de cada serviço face ao agrupador anterior. Apostou-se ainda na sensibilização dos médicos para a necessidade do registo correto e completo dos procedimentos e diagnósticos, para que o resultado da codificação espelhe efetivamente a realidade dos doentes que são tratados no hospital. Este projeto continuará a desenvolver-se em 2016, através da análise dos registos clínicos, da codificação e das respetivas auditorias. Projeto de Melhoria da Gestão do Internamento Projeto de Melhoria da Gestão do Internamento no sentido de aproximar a demora média do HGO à demora média padrão (Benchmarking Clínico IASIST) e melhorar a eficiência, diminuindo os dias de internamento inapropriados em 50% desde a última auditoria (PRU), com implementação em todos os serviços da metodologia de planeamento de altas e a 38

39 aplicação informática SOGA (planeamento de altas). No âmbito deste projeto têm sido revistos os critérios de internamento de modo a diminuir a % de admissões inapropriadas, com maior envolvimento e articulação com as equipas dos cuidados de saúde primários e continuados. Este projeto, teve em 2015 progressivo envolvimento das direções de serviço, chefias de enfermagem e restantes membros das equipas, bem como, das equipas facilitadoras (Equipa de Apoio à gestão do Internamento- EAGI e Equipa de Gestão de Altas). Com o apoio da EAGI foi possível em 2015 adequar melhor o tempo de espera para vagas de internamento a partir do Serviço de Urgência, aumentar a eficiência da gestão das admissões programadas/eletivas nos Serviços, responder de forma mais eficaz aos picos de procura emergentes e gerir a atividade programada em função do nível de contingência do Hospital. A comunicação proactiva diária, particularmente com chefias de Serviço e responsáveis de internamento e também através de reuniões periódicas com os Serviços permitiu melhor monitorização da duração do internamento, apoio na gestão das altas, com reflexos na melhoria global da demora média. Ainda a colaboração com o GCL-,PPCIRA na identificação de doentes com necessidades de isolamento enquadrou-se nas medidas de combate à infeção hospitalar. Unidade de Hospitalização Domiciliária A Unidade de Hospitalização Domiciliária, criada em Novembro de 2015 é um projecto inovador, centrado no doente e nas famílias/cuidadores, Trata-se de um modelo de assistência hospitalar que se carateriza pela prestação de cuidados no domicílio a doentes agudos, cujas condições biológicas, psicológicas e sociais o permitam. Assenta em 5 princípios fundamentais: voluntariedade na aceitação do modelo, igualdade de direitos e deveres do doente, equivalência de qualidade na prestação dos cuidados, rigor na admissão de doentes e no seu seguimento clínico, humanização de serviços e valorização do papel da família. Com uma capacidade inicial de tratamento no domicílio de 20 doentes. só ainda se conseguiram ativar até 12 camas,considerando que não foi possível até à atualidade a articulação com os Cuidados de Saúde Primários ao nível dos cuidados continuados ao fim de semana. A UHD do HGO conta já cerca de 105 doentes admitidos (Abril 2016), com uma duração média da estadia em UHD de 8,7 dias de internamento, e tem por missão contribuir para o melhor nível possível de saúde e bem-estar dos indivíduos da área de abrangência do HGO, que necessitem transitoriamente (ou seja, durante fase aguda ou agudizada da doença) de 39

40 cuidados de nível hospitalar, oferecendo-lhes um serviço de qualidade com o rigor clinico e a visão holística e humanizada da Medicina Interna, sempre que a permanência no hospital seja prescindível. Assim, procura contribuir para um hospital sem muros, garantir mais e melhores acessos aos cuidados de saúde, reduzir as complicações inerentes ao internamento convencional (como as quedas ou infeções), criar um entorno psicológico mais favorável ao doente durante o período de tratamento, e valorizar o papel da família/cuidador, prevenindo a rejeição, o abandono e a institucionalização. Desde o início da UHD, os diagnósticos principais não diferem daqueles que encontramos nas enfermarias de Medicina Interna, contudo, assiste-se já a uma reduzida taxa de complicações relacionadas com a nosocomialidade, nomeadamente infeções. A satisfação dos doentes e famílias é elevada. Na avaliação subsequente realizada em consulta externa, a grande maioria apresenta-se estável sem necessidade de reinternamento hospitalar. Este projeto, apesar das limitações referidas, foi decisivo no aumento da capacidade de internamento durante o presente inverno e, a par de outras medidas, permitiu atenuar a grande pressão sobre o internamento do Hospital. O projeto SUVA- Serviço Urgência Verdes e Azuis O projeto SUVA prosseguiu em Mantendo um espaço próprio e uma equipa dedicada, atendeu doentes e referenciou para os Cuidados de Saúde Primários doentes que tiveram consulta com o seu médico de família ainda no próprio dia ou até 48h depois. O grau de satisfação dos doentes é elevado, procurando-se que a medida tenha um efeito pedagógico, devendo o doente com patologias de baixa prioridade recorrer aos cuidados de saúde primários. Em todo o caso, a referenciação é limitada às USF`s e o nº de doentes que recorre ao Serviço de Urgência é ainda excessivo, sendo o tipo de patologias maioritariamente do âmbito da Clinica Geral. As acções formativas e pedagógicas junto da população e maior acessibilidade aos CSP continuam a ser prementes, libertando a urgência hospitalar para o que é verdadeiramente a sua missão. 40

41 Equipa Intrahospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos A Equipa IntraHospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP) do Hospital Garcia de Orta, EPE, prosseguiu em 2015 os seus principais objectivos de aconselhamento e apoio diferenciado em cuidados paliativos especializados a outros profissionais e aos Serviços do Hospital, assim como aos doentes e suas famílias; delineou o plano individual de cuidados aos doentes internados em situação de sofrimento decorrente de doença grave ou incurável, em fase avançada e progressiva ou com diagnóstico de vida limitado; assegurou a continuidade de cuidados ao doente através do aperfeiçoamento dos processos de referenciação à RNCCI e programas integradores dos cuidados necessários no local necessário, para assegurar a máxima autonomia do utente; contribuiu para reduzir a duração do internamento através da estruturação do plano de cuidados do doente. Projeto Acessibilidade Articulação entre cuidados farmacêuticos As alterações decorrentes da situação económica do país forçaram muitas famílias para patamares que impedem a manutenção de condições sociais básicas, como seja a capacidade de deslocação. A terapêutica de cedência exclusiva em ambiente de ambulatório hospitalar carece de deslocações com frequência mínima mensal com encargos que, nas situações de carência económica, comprometem a adesão aos tratamentos que, na sua maioria, são prolongados. O Hospital Garcia de Orta (HGO), através dos seus Serviços Farmacêuticos (SFHGO), propõem-se iniciar um projeto de cariz social que possibilite a adesão à terapêutica a todos os doentes que, por razões económicas, veem comprometido o seu tratamento. 41

42 Em articulação com as farmácias comunitárias das zonas de Almada, Sesimbra e Seixal, propõem-se fazer chegar, a estas, a medicação dos doentes que por razões económicas, não conseguem aceder aos SFHGO, mas que facilmente se possam deslocar à sua farmácia de bairro. Depois de confirmadas as situações de carência, pelo Serviço Social do HGO, será preparada a medicação a ceder (períodos de 1 mês), perfeitamente identificada e acompanhada do termo de receção que será assinado pelo doente na farmácia comunitária e recolhido posteriormente. A monitorização da temperatura do veículo de transporte será efetuada através de um sistema TimestripPLUS, apesar das curtas distâncias a percorrer. Está assegurado o renting de uma viatura que, para além da entrega de medicação dos doentes carenciados, permitirá a melhoria no acesso a consultas e meios complementares de diagnóstico e terapêutica. Será formalizado e integrado no Manual de Qualidade dos Serviços Farmacêuticos do HGO e farmácias comunitárias aderentes um protocolo que permita a validação, monitorização e rastreabilidade de cada processo, de forma a garantir critérios de qualidade conducentes ao sucesso deste projeto. Promoção e desenvolvimento da formação, ensino e investigação clínica O Centro Garcia de Orta (CGO), criado em Janeiro de 2012, tem por missão valorizar a capacidade de produção de conhecimento científico do hospital, pela promoção sistemática e coordenação das atividades de Formação, Ensino e Investigação. No cumprimento da sua missão tem desenvolvido ações: Formação Dando continuidade ao trabalho desenvolvido ao longo dos anos de existência do hospital, com reforço resultante da integração e complementaridade com as outras áreas, neste ano foram realizadas um total de 220 ações formativas em que estiveram envolvidos 3420 formandos, com um volume total de 1694,5 horas (inclui os cursos de verão). Dando prioridade á formação mandatória, neste ano houve necessidade de reforçar a formação mandatória relacionada com a reacreditação do CHKS). Algumas das 42

43 formações consideradas mandatórias contaram também com a participação de Formandos Externos, com pagamento de inscrição. Além destas formações, realizaram-se os cursos de verão, destinados a filhos de funcionários e abertos à comunidade escolar, num total de 09 ações que abrangeram 128 jovens, com uma carga horária de 270 horas Ensino O hospital tem protocolos de parceria com diversas instituições de ensino superior e politécnico. Recebeu neste ano de 2015, cerca de 689 pedidos de estágios curriculares de enfermagem, terapeutas, psicólogos, técnicos de diagnóstico, e teve capacidade para receber 463 estagiários, provenientes de 28 escolas diferentes. Recebeu pedidos de alunos em programa de ERAMUS para enfermagem, técnicos e de medicina nos meses de verão, no total de 15. No que respeita à Universidade do Algarve, o Hospital recebeu Alunos de Medicina referente ao ano letivo de 2014/2015/2016, distribuídos pelos serviços de Otorrino; Oftalmologia; Psiquiatria; Ortopedia, Nefrologia; Neurologia e Ginecologia/ Obstetricia, num total de 52 Alunos por Ano Civil. Investigação O CGO coordena a área de investigação realizada no hospital da iniciativa dos profissionais internos e externos e dos ensaios clínicos. De uma forma congregada, neste ano estão em curso 337 ensaios clínicos e ou estudos observacionais patrocinados pela indústria farmacêutica, dos quais 29 foram iniciados em O valor financeiro total destes 29 ensaios/estudos iniciados em 2015, perfaz um total de ,06 euros, contabilizando exclusivamente o contemplado nos acordos financeiros entre o hospital e as empresas. Trabalhos de investigação da iniciativa dos investigadores estão em curso 330, dos quais 18 iniciados neste ano. Resumo dos Projetos de Investigação 2015: -Ensaios Clínicos: 23 43

44 -Estudos Observacionais: 28 -Trabalhos de Investigação da Iniciativa do Investigador do HGO: 18 -Trabalhos de Investigação da Iniciativa de Investigadores Externos: 10 -Trabalhos Académicos: 23 Outras Ações (Organização / Colaboração) Ao Serviço é solicitado o apoio logístico (disponibilidade e apoio em sala), conceção de cartazes, divulgação, controlo de inscrições, certificados, organização de coffee break s e outras refeições, receção dos participantes, meios audiovisuais com gravação em algumas ações Execução orçamental e análise económico-financeira Em 2015, o Hospital Garcia de Orta deu continuidade à estratégia, definida desde 2010, de melhoria da sustentabilidade, traduzida num conjunto de medidas visando reduzir gradualmente a despesa de exploração e otimização da atividade assistencial. As despesas de investimento em 2015 centraram-se nas rubricas em que foram denotadas maiores necessidades de intervenção. No ano em análise, verificou-se a conclusão de algumas obras em curso, como foi o caso da remodelação do serviço de medicina nuclear e da cardiologia. Tendo como principal objetivo o cumprimento da Missão do hospital de prestação de cuidados de saúde diferenciados a todos os cidadãos, foi dada prioridade à melhoria da capacidade de oferta assistencial diferenciada, através de investimento em algumas infraestruturas há muito planeadas, bem como à renovação e atualização de equipamentos médicos. Cumprindo a Visão da instituição, manteve-se a preocupação de remodelação do parque tecnológico, em particular na área das tecnologias de informação e comunicação, de forma a aumentar a eficiência dos processos, através do desenvolvimento de soluções de virtualização e de desmaterialização. 44

45 Em 2015, foi dada continuidade à política de contenção de custos, através de medidas de gestão, obtendo o HGO o melhor desempenho do triénio Análise do Desempenho Económico Procede-se, seguidamente, à análise dos principais indicadores que espelham a rendibilidade e o crescimento, bem como à análise de medidas de eficiência de gestão que nos permitem avaliar o desempenho económico do hospital. O EBITDA Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization do exercício económico de 2015, face ao ano anterior, registou uma trajetória ainda mais positiva, atingindo o valor de 837 mil, o que traduz a capacidade do hospital gerar recursos através da sua atividade operacional, excluindo desta análise os impostos e os efeitos financeiros. Não obstante, o Resultado Operacional é negativo em 3,2 M. Síntese de Indicadores de custos, proveitos e resultados Descrição Variação % 15/14 15/13 Custos Totais ,18% 2,88% Proveitos Totais ,39% 3,67% Custos Operacionais ,07% 4,66% Proveitos Operacionais ,08% 3,95% Resultados Operacionais ,60% 48,97% Resultado Líquido Exercício ,86% -26,92% EBITDA ,71% -63,05% Em termos gráficos: 45

46 Da análise ao gráfico anterior, verifica-se que Proveitos Totais cresceram relativamente a 2014, situando-se nos 143 M, enquanto os Custos Totais atingem 145,8M, acompanhando o crescimento percentual dos Proveitos Totais em 5%. O Resultado Líquido do exercício regista uma evolução positiva, alcançando no final de 2015 um resultado que, embora sendo negativo, baixou para os 2,69 milhões de euros. Comparativamente ao ano de 2013, o HGO obteve uma melhoria de 27% no resultado líquido do exercício. Síntese de Indicadores Económicos Agregados 46

47 INDICADORES AGREGADOS Realizado 2014 Realizado 2015 Δ % Hom. RESULTADOS Resultado operacional ,6% EBITDA ,7% Resultado Líquido do Ex ercício ,9% INDICADORES DE DESEMPENHO OPERACIONAL Total de Proveitos ,4% Prov eitos Operacionais ,1% Prov eitos Contrato programa ,1% Prov eitos ex tra Contrato Programa ,8% % Prov eitos ex tra ContratoPrograma/Total Prov eitos Operac. 8,80% 9,68% 10,1% Tax as Moderadoras ,7% Total de Custos ,2% Custos Operacionais para EBITDA ,1% Custos com o Pessoal ,2% FSE ,1% Custos c/ Pessoal ajustados (Hon+STRH) ,5% Custos com Horas Ex traordinárias ,1% % Custos HE+Suplem+Honor+STRH/TT Custos c/ pessoal 18,2% 18,7% 0,5% Amortizações do Ex ercício ,8% Número médio de trabalhadores ,2% Custos com Pessoal / Nº médio trabalhadores ,0% EBITDA / Nº médio de trabalhadores ,4% EBITDA / Prov eitos de ex ploração 0,01 0,01 3,4% Custos com Pessoal / EBITDA 87,4 83,9-4,1% FSE / EBITDA 27,0 24,9-7,8% Custos Operacionais / Prov eitos de ex ploração 0,994 0,994 0,0% EBITDA / Capital Inv estido 0,007 0,006-13,8% Observa-se uma melhoria no indicador de proveitos extra Contrato Programa em 10.1%, aumentando os proveitos extra contrato programa, face ao ano anterior, 16.8%. O indicador dos custos com pessoal ajustados aumentou 0.5%, em contraponto com a redução das horas extraordinárias em 8.1% Custos O hospital prosseguiu com a estratégia iniciada em anos anteriores de forte controlo de custos. 47

48 CUSTOS Desvio % CP 2015 Realizado Realizado 15/14 Orçam Consumos Produtos Farmacêuticos ,14% 98,84% Medicamentos ,96% 98,01% Reagentes ,05% 105,98% Outros Produtos Farmacêuticos ,34% 102,22% Material Consumo Clínico ,16% 110,53% Produtos Alimentares ,80% 295,96% Material Consumo Hoteleiro ,87% 150,72% Material Consumo Administrativo ,00% 100,38% Material Manutenção e Conservação ,20% 104,27% Total ,53% 102,30% Subcontratos Ministério da Saúde ,45% 99,97% Meios Complementares Diagnóstico ,29% 110,51% Meios Complementares Terapêutica ,15% 95,22% Produtos Vendidos p/ Farmácias Internamento e Transporte de doentes Especialização Min. Saúde ,00% Outras Entidades ,80% 126,94% Assistência ambulatória Meios Complementares Diagnóstico ,04% 134,77% Meios Complementares Terapêutica ,25% 75,79% Internamento e Transporte de doentes ,64% 74,67% Aparelho Complementares Terapeutica Assistência no estrangeiro ,65% 278,57% Outros trabalhos executados exterior ,51% 178,34% Especialização Outras Entidades Sub-total ,88% 115,86% Outros Subcontratos ,94% 74,81% Sub-total ,30% 94,51% Fornecimentos e Serviços Serviços I ,83% 95,46% Eletricidade ,65% 101,28% Combustíveis ,86% 7,74% Água ,43% 108,01% Serviços II ,31% 89,96% Comunicação ,05% 90,84% Honorários ,48% 88,18% Serviços III ,82% 107,96% Conservação e Reparação ,62% 116,95% Limpeza, Higiene e conforto ,76% 94,81% Vigilância e Segurança ,96% 101,73% Trabalhos Especializados ,21% 137,43% Alimentação ,72% 107,31% Lavandaria ,32% Serviços Técnicos de RH ,56% 111,58% Outros FSE s ,54% 82,33% Sub-total ,12% 104,28% Total ,13% 101,87% Despesas com Pessoal Remuner. dos Orgãos Directivos ,20% 101,40% Remunerações Base do Pessoal ,80% 105,06% Suplemento de Remunerações ,05% 100,33% Prestações Sociais Directas ,72% 115,31% Subsídio de Férias e de Natal ,38% 112,36% Pensões ,24% Encargos sobre Remunerações ,33% 105,13% Seguros Acidentes Trab/Prof ,81% 316,91% Encargos Sociais Voluntários ,79% 66,85% Outros Custos com Pessoal ,95% 46,32% Estagios Profissionais ,98% Total ,23% 105,09% Outros Custos Operacionais ,72% 179,00% Amortizações do Exercício ,81% 67,34% Provisões do Exercício ,48% 272,78% Custos e Perdas Financeiros ,02% 100,13% Custos e Perdas Extraordinários ,38% 72,28% TOTAL CUSTOS ,18% 102,50% O quadro anterior apresenta a evolução dos custos em 2015, face ao ano transato, apresentando um acréscimo de 5.2%. Face ao orçamentado verifica-se um desvio negativo de 2.5%. 48

49 Designação % Execução Consumos 102,3% FSE 101,9% Custos com pessoal 105,1% Outros custos operacionais 179,0% Amortizações 67,3% prov isões 272,8% Custos financeiros 100,1% Custos ex traordinários 72,3% Custos totais 102,5% Consumos A conta de consumos ascende a 48,2M, representando 33% dos custos totais. Este crescimento, apenas em parte consegue ser controlado, visto que sendo o HGO um hospital de referência para a urgência e, em algumas especialidades, para toda a zona sul do país, prosseguindo uma política de porta aberta, aliada ao envelhecimento da população, suporta um aumento dos consumos. Relativamente aos medicamentos ressalva-se o montante de créditos abatidos no valor de 4 milhões de euros, ao abrigo do acordo com a APIFARMA e de Protocolos comerciais negociados com companhias farmacêuticas (15%). Em 2015 foi celebrado um contrato entre o Ministério da Saúde e a empresa Gilead Sciences relativo à comparticipação dos medicamentos SOVALDI (sofosbuvir) e HARVONI (ledipasvir) prescritos a doentes com infeção pelo vírus Hepatite C crónica. Desde Março de 2015 que o hospital efetuou aquisições para os doentes em tratamento, cujo financiamento foi efetuado pela ACSS Administração Central do Sistema de Saúde, cujo impacto líquido de faturas e notas de crédito em consumos foi de 2 milhões de euros. Fornecimentos e Serviços Externos Representando cerca de 14% dos custos totais, os FSE, correspondentes à designada produção adquirida ao exterior, apresenta um acréscimo face ao período 49

50 homólogo de 1%. A execução face ao orçamentado apresenta um desvio negativo de 1.9%. o Subcontratos Nos Subcontratos face ao período homólogo, verifica-se um acréscimo de 10.3% e um desvio negativo de 5% face ao orçamentado. Nos subcontratos realizados com entidades do Ministério da Saúde, assistiu-se a um crescimento de 15% e nos subcontratos com outras entidades verificou-se um aumento de 19%, face ao ano anterior. Este acréscimo deve-se sobretudo a maior eficiência das operações de controlo no registo das faturas. Relativamente aos custos dos doentes operados no exterior cuja responsabilidade financeira cabe ao hospital de origem, registou-se uma redução de 25%. o Fornecimentos e Serviços Os Fornecimentos e Serviços cresceram 5 %, cerca de 781 mil euros. Análise aos FSE I: conta Ano 2015 Ano 2014 Var. % Var. Valor 6221 FORNECIMENTOS E SERVICOS I , ,84 4,8% , Electricidade , ,32-0,7% , Combustiveis , ,84-90,9% , Agua , ,52-13,4% , Outros fluidos , ,80 116,3% , Ferramentas utens.desgas.rapid 5.540, ,24 48,9% 1.820, Livros e documentacao tecnica , ,72-12,2% , Material de escritorio 50,53 399,74-87,4% - 349, Artigos para oferta 1.126, ,07-88,4% , RENDAS, ALUGUERES E LOC MAT INFORMATICO , ,59 125,5% , Rendas e Alugueres , ,59 125,5% , Rendas e alugueres - Edificios - - 0,0% do estado - - 0,0% Outros - - 0,0% Rendas e Alugueres - Viaturas 4.936, ,50-28,4% , Rendas e Alugueres - Outros , ,09 132,0% , Locacao Material Informatica - - 0,0% Hardware Informatico - - 0,0% Software Informatico - - 0,0% Outros - - 0,0% - Nos Fornecimentos e Serviços Externos I, verifica-se um aumento de 4.8%. Particularmente na rubrica dos outros fluídos o aumento foi significativo, em cerca de 444 mil euros, correspondendo a uma variação percentual superior a 100%. 50

51 Nesta conta são registados os custos com o gás, debitados ao SUCH Veolia no âmbito de protocolo da cogeração. A redução da rubrica de combustíveis deve-se à reclassificação desta rubrica para os outros fluídos, também relacionado com o protocolo atrás referido. As rendas e alugueres relativos a contratos de equipamentos registam um acréscimo de 215 mil euros, devido ao aumento de recurso aos rentings de equipamentos em vez da sua aquisição, por se verificar maior vantagem para a instituição. Nos alugueres de equipamentos também se verifica um aumento, que se deve, nomeadamente, ao aluguer de espaço para o serviço de medicina nuclear que esteve em processo de remodelação durante o ano de Salienta-se, ainda, a redução do consumo de água em 13%. Análise aos FSE II: conta Ano 2015 Ano 2014 Var. % Var. Valor 6222 FORNECIMENTOS E SERVICOS II , ,10-2,3% , Despesas de representacao - 288,60-100,0% - 288, COMUNICACAO , ,76 10,4% , SERVICOS TELECOMUNICACOES , ,77 14,7% , Acessos à Internet 87, ,37-96,2% , Comunicacões fixas de dados , ,14 160,0% , Comunicacões fixas de voz ,27-100,0% , Comunicacões móveis , ,99 38,3% , Outros Servicos conexos de comunicacoes - - 0,0% Outros Serviços Comunicações - Correios , ,99 5,6% 5.258, Seguros 4.861,30 420, ,0% 4.440, Royalties - - 0,0% Transporte de mercadorias 212, ,05-87,3% , Transporte de pessoal 481,60 55,30 770,9% 426, DESLOCACOES E ESTADAS , ,57-35,3% , Comissões - 0,0% HONORARIOS , ,31-5,5% , Tarefas ou Avenças (DL 41/84) , ,70-9,4% , CONTRATACAO SERV MEDICOS - - 0,0% Seviços Médicos (Despacho 26533/08) - - 0,0% Outros serviços médicos - - 0,0% PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS , ,61 17,3% ,46 Nos Fornecimentos e Serviços Externos II, verifica-se um decréscimo de 2,3% face ao período homólogo. O decréscimo verificado deve-se sobretudo devido à redução do recurso a prestadores de serviços registados em honorários, cuja variação foi de -5,5%. Por outro lado, é de registar o aumento das comunicações fixas de dados em 39,6 mil euros, e das comunicações móveis em 16,1 mil euros, registe-se ainda a redução das comunicações fixas de voz em 37,8 mil euros. O impacto das restantes rubricas tem pouca expressão em termos de valor. 51

52 Análise aos FSE III: conta ano 2015 Ano 2014 Var. % Var. Valor 6223 FORNECIMENTOS E SERVICOS III , ,68 5,8% , Contencioso e notariado 1.265,00 310,40 307,5% 954, CONSERVACAO E REPARACAO , ,33 4,6% , Assistencias Tecnicas , ,52 9,4% , Outras Conservações e Reparações (inclui cons. contratos) , ,81 3,9% , Publicidade e propaganda 9.605, ,75-14,9% , Limpeza, higiene e conforto , ,38-2,8% , Vigilancia e seguranca , ,99 2,0% , TRABALHOS ESPECIALIZADOS , ,83 10,3% , Servicos de informatica , ,59 8,4% 6.578, Alimentacao , ,81 4,7% , Lavandaria , ,13-6,3% , Serv tec recursos humanos , ,62 16,6% , Serv Tecnicos RH - Prestados por inst MS ,16-0,0% , Serv Tecnicos RH - PRESTADOS POR EMPRESAS , ,62 14,6% , Outros trabalhos especializados pagamento a ESPAP - 0,0% OUTROS TRABAL.ESPECIALIZADOS , ,68 13,3% , Estudos, Pareceres, Proj e Consultoria , ,19-1,4% , Servicos de Natureza Informatica (consultoria,etc) , ,34 1,2% 7.485, Estudos/Pareceres/Proj/Consult - Outras Naturezas , ,85-24,0% , OUTROS TRABALHOS ESPECIALIZADOS , ,49 41,5% ,22 Nos Fornecimentos e Serviços Externos III, verifica-se um incremento de 5,8% face ao período homólogo. O Incremento que se verifica deve-se, essencialmente, devido ao crescimento das conservações e reparações em 4,6%, cerca de 142,7 mil euros e dos trabalhos especializados em 10,3% que corresponde a mais 576 mil euros que no período análogo. No que diz respeito às conservações por contratos verifica-se um aumento de 105 mil euros, mais 3,9% que em 2014, já nos trabalhos especializados destaca-se o recurso a prestadores de serviços registados em Serviços técnicos de Recursos Humanos, face às dificuldades de contratação amplamente conhecidas nas instituições de saúde, correspondendo a um aumento de 368,4 mil euros, mais 16,6%. Importa ainda salientar o aumento das rubricas de vigilância e segurança (+2%), da alimentação (+4,7%) e dos outros trabalhos especializados (+41,5%). Registe-se, ainda, a redução obtida no contrato da Limpeza (-2,8%), cerca de 60 mil euros a menos que no ano anterior. Finalmente a rubrica Outros FSE reduziram 34%, com pouca expressão em termos absolutos, tratando-se de reembolsos efetuados a doentes inseridos em programas de ensaios clínicos, que são objeto de refaturação aos laboratórios que financiam os referidos ensaios. 52

53 Custos com Pessoal Os custos com Pessoal ascendem a 70.2 milhões de euros, crescendo 5.2% em relação ao período homólogo, como reflexo da aplicação da LOE 2014 que contemplou uma redução de vencimento entre janeiro e maio de 2014 (entre 2,5% e os 12%) superior à prevista na LOE 2015 (entre 3,5% e os 10%, com devolução de 20%), concorrendo ainda para o crescimento da despesa com pessoal aumento do número de efetivos e, por outro lado, mais internos. Salienta-se que o peso dos Custos com Pessoal representa 41.8% dos Custos Totais. Amortizações do Exercício As Amortizações registaram um valor de 2.7 milhões de euros, representando um decréscimo de 15.8% face ao período homólogo. A redução que se observa espelha desinvestimento em equipamentos e obras de estrutura, face aos constrangimentos associados à situação económica do país. Provisões do Exercício As provisões registadas sofreram um acréscimo relativamente ao ano anterior, já que as provisões para processos judiciais foram reforçadas, face ao risco percecionado relativamente aos processos em curso movidos por terceiros. Esta rubrica regista ainda as provisões relativas a dívidas de clientes e outros devedores a partir dos 6 meses, verificando-se um aumento de 19%. Os custos extraordinários registam maioritariamente as situações advindas de anos anteriores que não estavam contabilizadas nem estimadas, registando um decréscimo de 30%. Regista, ainda, a correção de faturação de devedores. 53

54 Proveitos PROVEITOS Desvio % CP 2015 Realizado Realizado 15/14 Orçam Vendas Prestação de Serviços Internamento ,37% 99,79% SNS ,47% 99,52% Outras EFR ,56% 135,34% Consulta ,71% 99,95% SNS ,67% 100,05% Outras EFR ,78% 63,33% Urgência ,90% 99,74% SNS ,33% 100,00% Outras EFR ,10% 91,49% Hospital de Dia ,89% 98,62% SNS ,89% 98,62% Outras EFR Meios Compl. Diagn. Terapêutica ,69% 93,03% SNS Outras EFR ,11% 90,74% Taxas moderadoras ,72% 116,80% Serviço Domiciliário ,26% 100,38% SNS ,26% 100,38% Outras EFR GDH Ambulatório cirurgico ,43% 90,54% SNS ,82% 84,15% Outras EFR ,00% GDH Ambulatório médico ,30% 101,13% SNS ,05% 101,50% Outras EFR ,77% Programas Verticais ,22% 99,88% Plano de Convergência Outras Prestações de Serviços de Sau ,19% 132,63% SNS ,19% 136,33% Outras EFR Outras Prestações de Serviços ,62% 109,47% SNS ,57% Outras EFR ,92% #DIV/0! Total CP ,05% 99,48% Total EFR ,67% 100,99% Total ,75% 99,58% Proveitos Suplementares ,19% 114,00% Subsídios à Exploração Trabalhos p/ Propria Instituição Outros Proveitos Operacionais ,37% 252,90% Proveitos e Ganhos Financeiros ,82% 108,42% Proveitos e Ganhos Extraordinários ,90% 134,23% TOTAL PROVEITOS ,39% 101,80% Prestação de Serviços 54

55 A rubrica das Prestações de Serviços apresenta um valor de 135,5 milhões de euros, que representa um incremento de 4.8%, verificando-se a execução do previsto em orçamento. o Prestação de Serviços SNS A especialização dos proveitos relativos aos serviços prestados ao SNS é efetuada com base nos preços que estão definidos no Contrato Programa para 2015 e na produção assistencial realizada. As prestações de serviços não são comparáveis com o ano anterior, na rubrica de Incentivos institucionais, já que no ano de 2014 inclui 2.7 milhões de euros de verba de convergência por via da compensação de custos com pessoal, decorrentes do impacto das medidas impostas pelo Tribunal Constitucional, conforme referido no capítulo dos custos. Conforme se detalha no quadro seguinte, os Serviços prestados ao SNS apresentam um acréscimo de 5% face ao ano anterior. Quadro de Proveitos SNS Produção Realizada CP2015 CP2014 Var. % 15/14 Internamento ,47% Consulta ,67% Urgência Polivalente ,33% Hospital de Dia ,89% Serviço Domiciliário ,26% GDH Ambulatório Cirúrgico ,82% GDH Ambulatório Médicos ,05% IVG s Medicamentosa ,70% IVG s Cirúrgica ,18% Medicamentos Ced. Amb ,40% Internato Médico ,53% VIH/SIDA ,57% HAP - Hipertensão Arterial Pulmonar ,97% Esclerose Múltipla ,43% PMA - Procriacao Med Assistida ,06% Doenças Lisossomais Sobrecarga ,99% efaturação doentes Operados Exterior #DIV/0! Incentivos Institucionais CN19/ ,77% Verba de Convergência ,00% Total Contrato Programa ,05% Em termos Gráficos: 55

56 Relativamente ao Quadro de proveitos SNS, verifica-se que, face ao contratualizado com o SNS e Subsistemas Públicos para o ano de 2015, obteve-se uma taxa de realização positiva nas linhas de atividade Consulta (+0.67%), Serviços de Urgência (+2.33%), GDH de Ambulatório Cirúrgico (+52.82%), GDH Médico de Ambulatório (+34.05%), Medicamentos de Dispensa em ambulatório (+11.40%), Internato Médico (+93.53%), VIH/SIDA (>100%), HAP (+9.97%), Esclerose Múltipla (+4.43%), PMA (+2.06%), Incentivos institucionais (+20.77%); e, negativa nas linhas de atividade de Internamento (-12.47%), Hospital de Dia ( %), Serviço domiciliário (-14.26%), IVG Medicamentosa (-2.70%), IVG Cirúrgica (-65.18%), e doenças lisossomais de sobrecarga (-50.99%). o Prestação de Serviços Extra CP Conforme se detalha no quadro seguinte, a rubrica de Prestação de Serviços extra contrato programa apresenta um ligeiro acréscimo, inferior a 1%, face ao ano anterior e um desvio positivo face ao previsto em orçamento na mesma proporção. Destaca-se o aumento dos Meios Complementares de Diagnóstico e a urgência. As taxas moderadoras face ao ano transacto registam um acréscimo de 2.7%. 56

57 Quadro de Prestação de Serviços - Extra CP Prestação de Serviços - extra CP Proveitos Suplementares Desvio % Desvio Realizado Realizado 15/14 15/14 Outras Entidades Responsáveis: - Internamento , ,05-1,6% ,50 Consulta , ,00 39,8% 9.011,94 Urgência , ,79 27,1% ,99 Meios complem.s diagnóst e terapeut , ,89-1,7% ,85 MCDT - De diganóstico , ,64 26,9% ,84 Patologia clínica , ,57-14,0% ,93 Anatomia patológica , ,00-14,4% ,49 Imagiologia , ,34 28,1% ,60 Cardiologia 2.513, , ,70 Medicina nuclear , ,70 114,7% ,49 Gastrenterologia , ,00 35,4% ,50 Outros , ,93 15,2% 3.917,37 MCDT - De terapeutica , ,25-2,9% ,69 Hemodiálise (inclui Hemodialise ARSLVT) , , ,31 Medicina física e de reabilitação 5.005, ,10-12,9% - 742,60 Quimioterapia Outros (inclui Dialise Peritoneal ARSLVT) , ,77 3,1% ,22 Taxas moderadoras , ,93 2,7% ,52 Consultas , ,80 8,2% ,05 Urgência/SAP , ,20-0,4% ,65 Internamento MCDT s , ,90 8,3% ,50 Outros , ,03-4,2% ,38 Outras Prestações de Serviços de Saúde 9.154, ,64-75,3% ,82 Serviço Domiciliário GDH AMBULATÓRIO 9.154, ,64-75,3% ,82 GDH Cirurgicos , ,41 GDH Médicos 9.154, ,23-73,8% ,41 Outras Prestações de Serviços , ,26 41,9% ,03 Unidades terapêuticas de Sangue 2.784, ,00-79,3% ,00 Outras Prestações de Serviços (ex: tribunais e , ,26 102,3% ,03 TOTAL , ,56 0,67% ,31 A rubrica dos proveitos suplementares reduziu 12% face ao período homólogo, no entanto regista uma execução orçamental positiva de 14%. Esta rubrica regista os proveitos assinalados no gráfico seguinte. 57

58 Outros Proveitos Operacionais Estes proveitos são compostos por proveitos relativos a programas específicos faturados à ACSS, de acordo com o gráfico seguinte, e ainda os medicamentos biológicos faturados à ARSLVT, no âmbito do Despacho nº18419/2010 de 2 de Dezembro referente à dispensa de medicamentos prescritos a doentes no âmbito de legislação específica, sendo os restantes proveitos de valor residual. Designação Var. % 15/14 Medicamentos Biológicos e Riluzol - ARSLVT , ,72 7% Execução do Orçamento Financeiro A execução do orçamento financeiro apresenta um desvio positivo de 0.3% na Receita e de 3% na Despesa, sendo o saldo orçamental positivo em 5 milhões de euros. Os valores do Orçamento Financeiro, inicialmente aprovado e após as alterações orçamentais do ano, resumem-se nos quadros seguintes. Apresentam-se os valores repartidos por Orçamento de Funcionamento e de Investimento. Orçamento de Funcionamento e de Investimento para 2015 Orçamento Financeiro Dotação Orçamental Execução Var. % Var. Valor Orçamento de Funcionamento , ,71 100% ,92 Orçamento de Investimento , ,15 63% ,85 Total , ,86 99% ,77 Quadro Resumo da Execução da Receita e da Despesa: 58

59 Orçamento Financeiro para Despesa e Receita Orçamento Financeiro Despesa Dotação Orçamental Execução Var. % Var. Valor Despesa com Pessoal , ,24 99,2% ,76 Aquisições de Bens e Serviços , ,14 96,0% ,49 Juros e Outros Encargos , ,98 94,7% - 881,02 Transferências Correntes , ,53 99,2% ,47 Outras Despesas Correntes , ,48 99,4% ,52 Total das Despesas Correntes , ,37 97,4% ,26 Aquisição Bens de Capital , ,15 62,6% ,85 Transferências de Capital - - 0,0% - Outras Despesas de Capital - - 0,0% - Total de Despesas de Capital , ,15 62,6% ,85 Total , ,52 96,7% ,11 O orçamento da despesa foi realizado em 96.7%, ficando por executar 5.45 milhões de euros. Orçamento Financeiro Receita Dotação Orçamental Execução Var. % Var. Valor Impostos Indiretos - - 0,0% - Taxas Multas e Outras , ,75 100,0% - 3,25 Transferências Correntes , ,74 75,7% ,89 Vendas de Bens e Serviços , ,31 99,8% ,69 Outras Receitas Correntes , ,91 100,0% - 5,09 Total das Receitas Correntes , ,71 99,7% ,92 Venda de bens de Investimento - - 0,0% - Transferências de Capital , ,00 91,5% ,00 Outras Receitas de Capital , ,00 100,0% - Total de Receitas de Capital , ,00 100,0% ,00 Total , ,71 99,7% ,92 Saldo Orçamental ,19 O orçamento da Receita foi realizado em 99.7%, ficando por executar 0.43 milhões de euros. Relativamente ao Orçamento de Investimento: Orçamento de Investimento Despesa Dotação Orçamental Execução Var. % Var. Valor Investimentos/Edifícios/Construção , ,15 62,6% ,85 Administração Central - - 0,0% - Total , ,15 62,6% ,85 Orçamento de Investimento Receita Dotação Orçamental Execução Var. % Var. Valor Estado - Participação portuguesa em projetos cofinanciados - - 0,0% - União Europeia - Instituições (FEDER) - - 0,0% - Total - - 0,0% - Relativamente aos investimentos, observa-se uma execução de 62.6%, valor inferior ao orçamentado em 1.4 milhões de euros. Da análise ao orçamento da despesa, que se apresenta de seguida, importa salientar o seguinte: 59

60 Rubricas Dotação inicial Dotação corrigida Compromissos Pagamentos Variação % Variação Valor 01.Custos com Pessoal , , , ,24 99,2% , Aquisição de bens e serviços , , , ,14 96,0% , Aquisição de bens , , , ,39 98,9% , Aquisição de serviços , , , ,75 86,5% , Juros e outros encargos , , , ,98 94,7% - 881, Transferências correntes , , ,53 99,2% , Subsídios ,0% Outras despesas correntes , , , ,48 99,4% , Aquisição de bens de capital , , , ,15 62,6% , Transferências de capital ,0% Activos financeiros , ,0% Passivos financeiros ,0% Outras despesas de capital ,0% - Total da Despesa , , , ,52 96,7% ,11 O orçamento inicial aprovado foi de ,00, no entanto, no decorrer do ano foi registado um reforço de capital estatutário no valor de ,00, através do despacho n.º B/2014. Os custos com o pessoal sofreram um desvio positivo inferior a 1%, já que o orçamento inicial foi elaborado de acordo com as regras definidas pela DGO veiculadas através da Circular nº 1376/2014 de 18 de julho, ou seja, o cálculo foi efetuado tendo por base os valores de maio/2014 e considerando as reduções remuneratórias previstas na LOE 2015, que abrangiam todos os colaboradores com salários acima dos 675, e que variavam entre os 2,5% e os 12%. Com a publicação em Diário da República da Lei n.º 75/2014 de 12 de setembro, são retomados os cortes salariais que ocorreram entre 2011 e Assim, com a aplicação das referidas reduções salariais os funcionários públicos sofrem uma redução remuneratória variável, em função do rendimento mensal ilíquido, que afeta os rendimentos mensais superiores a 1.500, com taxas que começam em 3,5% e progridem até 10%, para valores superiores a Na rubrica de aquisição de bens foi registado um crédito especial de 1.6 milhões de euros relativos à aquisição de medicamentos de hepatite C, financiados pela ACSS. Da análise ao orçamento da receita, que se apresenta de seguida com maior detalhe, importa salientar o seguinte: 60

61 Rubricas Previsão inicial Previsão corrigida Receita por cobrar no inicio do ano Cobrada total Variação % Variação Valor 01. Impostos directos ,0% Impostos indirectos ,0% Taxas, multas e outras penalidade , ,75 100,0% - 3, Rendimentos da propriedade , , ,0% , Transferencias correntes , , ,74 77,9% , Venda de bens e serviços correntes , , , ,31 99,8% , Aluguer espaços e equipamentos , , ,00 43,0% , Estudos, pareceres, proj. consultad , , ,20 100,0% - 0, Actividades de Saude , , , ,39 100,0% - 0,61 Valores acordados no Contrato Programa , , ,38 107,4% , Outros , , , ,72 100,0% - 3, Outras receitas correntes , , , ,91 100,0% - 5, Venda de bens de investimento ,0% Transferencia de Capital , ,00 91,5% , Activos Financeiros ,0% Passivos Financeiros ,0% Outras receitas de capital ,0% Reposições não abatidades nos pagamentos ,0% Saldo de gerencia anterior , ,00 100,0% - Total da Receita , , , ,71 99,7% ,92 O orçamento inicial aprovado foi de ,00, no entanto, no decorrer do ano registamos um reforço de capital estatutário no valor de ,00, através do despacho n.º B/2014. Na rubrica das atividades em saúde foi registado um crédito especial de 1.6 milhões de euros relativos à aquisição de medicamentos de hepatite C, financiados pela ACSS e registado o recebimento de ,15 por via da execução do Memorando de Entendimento entre a Região Autónoma da Madeira, o Ministério da Saúde e a ADSE, relativo ao pagamento da dívida da Região Autónoma da Madeira (RAM) existente à data de 31 de agosto de Ainda nas atividades em saúde refira-se o acréscimo de 7.4% relativo aos valores acordados para o contrato programa de 2015, no valor de 8.6 milhões de euros Compras Numa análise global, a execução do orçamento de compras reflete as compras líquidas de descontos comerciais e abatimentos, verificando-se um aumento acima do contratualizado em 46% e um aumento de 9% face ao homólogo. Relativamente às compras importa salientar o acréscimo nas aquisições nos medicamentos de hepatite C, decorrentes do programa nacional da hepatite C. As restantes rubricas registam um aumento que se relaciona com o aumento de produção. 61

62 Descrição Desvio CP 2015 Realizado Realizado 15/14 Orçam Produtos Farmacêuticos ,97% 203,06% Medicamentos (Compras Líquidas) ,52% 143,35% Outros Produtos Farmacêuticos ,62% 151,90% Material de Consumo Clínico ,98% 148,22% Produtos Alimentares ,76% 288,77% Material de Consumo Hoteleiro ,33% 170,38% Material de Consumo Administrativ o ,61% 134,11% Material de Manutenção e Conserv ação ,51% 173,14% Outro Material de Consumo TOTAL ,09% 145,79% Em termos gráficos: Investimentos Em termos de investimentos, verifica-se um aumento em aquisições de 100% face ao período análogo, originado pela necessidade inadiável de se dar início à concretização das intervenções estruturais, há muito previstas, tais como a remodelação do serviço de medicina nuclear, segurança elétrica do edifício e instalação da sala de hemodinâmica da cardiologia. 62

63 Descrição Desvio CP 2015 Realizado Realizado 15/14 Orçam 41-Investimentos Financeiros 42-Imobilizações corpóreas Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Out. Construções % 31% Equipamento Básico % 194% 4231-Médico-cirúrgico % 425% 4232-De imagiologia % 207% 4233-De laboratório % 21% 4234-Mobiliário hospitalar % 69% 4235-De desinfecção e esterilização % 107% 4236-De hotelaria % 4239-Outros % Equipamento de Transporte % Ferramentas e Utensílios Equip. administ. e Informático % 102% 4261-Equipamento administrativ o % 91% 4262-Equipamento informático % 122% Hardw are % 307% Softw are % 36% Taras e Vasilhame Outras Imob. Corpóreas Imobilizações corpóreas % 74% Despesas de Instalação Despesas de I&D 43-Imobilizações incorpóreas 44-Imobilizações em Curso % 44-Imobilizações em Curso % 45-Bens de domínio público 45-Bens de domínio público TOTAL % 99% Em termos gráficos: 63

64 Análise do Desempenho Financeiro Síntese de Indicadores Financeiros Agregados INDICADORES AGREGADOS Realizado 2014 Realizado 2015 Δ % Hom. BALANÇO Activ o ,6% Passiv o ,9% Capital Próprio ,3% INDICADORES ESTRUTURAIS Autonomia Financeira (Capital Próprio/Ativ o) 2,11% -1,14% -153,9% Solv abilidade (Capital Próprio/Passiv o) 2,16% -1,12% -152,1% Grau de endiv idamento (Passiv o total / Activ o total) 97,89% 101,14% 3,3% Liquidez Imediata (Disponibilidades/Passiv o) 38,89% 70,68% 81,7% INVESTIMENTOS E ENDIVIDAMENTO Inv estimentos em activ os fix os ,7% Desinv estimentos ,3% Operações de leasing ,4% Outros créditos OUTROS INDICADORES Compras ,1% RELAÇÕES FINANCEIRAS COM O ESTADO Capital do Acionista ,3% Empréstimos do Estado EVOLUÇÃO DE DÍVIDAS DE/A TERCEIROS Prazo médio de pagamento a fornecedores (trimestral) ,2% Dív idas de Terceiros (Clientes/SNS/Estado) ,9% Div ídas de Clientes SNS ,6% Dív idas a Terceiros (Forn Ex t/sns/estado) ,0% Dív ida a Fornecedores Ex ternos ,3% Dív ida Vencida a Fornecedores Ex ternos ,7% Arrears ,3% À data de 31 de dezembro de 2015, os Ativos do HGO atingem os 67,3 M e os capitais próprios, sendo negativos, ascendem a 0.8 M, sendo o passivo exigível de 68M. A diminuição do Ativo Líquido tem como contrapartida a diminuição do Passivo, através do menor volume de dívidas a fornecedores externos, verificando-se uma redução do prazo médio de pagamentos de 243 dias, em 2014, para 179 dias, em 2015, devido à utilização do aumento de capital, e dos Fundos Próprios, que estão influenciados pelo resultado líquido, o que significa que os proveitos não são suficientes para suportar os custos, sendo os resultados gerados pela atividade continuadamente negativos, não obstante as melhorias verificadas ano após ano. 64

65 O rácio de autonomia financeira traduz a capacidade de dependência de capitais alheios, em detrimento dos capitais próprios, relacionando a sua proporção com o ativo, tendo este indicador reduzido face a O Rácio de Solvabilidade mede a proporção entre capitais próprios e alheios e quanto maior o indicador maior a capacidade do hospital solver os seus passivos, tendo este indicador reduzido face ao período homólogo. O grau de endividamento aumentou 3.3%, evidenciando a percentagem do Passivo sobre o Ativo, quanto maior o resultado maior o grau de endividamento. O indicador de liquidez aumentou, o que significa que o HGO aumentou a sua capacidade de cumprimento dos compromissos assumidos. Indicador do Prazo Médio de Pagamentos 4 T T 2014 PMP Ponderado (Trimestral) DF= Dívidas a Fornecedores Saldos das contas: 22- Fornecedores , , Fornecedores de Imobilizado , , Consultores, Assessores e Intermediários 0, , Credores por Reembolsos a Utentes 195, Credores p/ acordos com convencionados , , Credores por Honorários Clínicos , , Outros Credores Diversos , , Outros Devedores e Credores Diversos , , Credores por execução do Orçamento 0,00 Total , , Instituições do Estado , ,39 Total 2 (DF= Dívidas a Fornecedores) , ,93 A= Aquisições Valores Acumulados: 31 - Compras (deduzidas das devoluções, descontos e abatimentos) , , Fornecimentos e Serviços Externos , ,03 Valores Acumulados para o ano (aquisições do próprio ano): 42 - Imobilizações Corpóreas , , Imobilizações em Curso de Imob. Corpóreas , , Imobilizações em Curso de Bens de Domínio Público 45 - Bens de Domínio Público 0,00 0,00 Total , , Saldo da conta Trabalhos Exec. No Exterior em Ent. MS , ,42 4T2015 PMP Ponderado em Dias 4T2014 Total 4 (A= Aquisições) , ,27 PMP Ponderado em Dias Homólogo trimestre anterior 4T2015 3T2015 2T2015 1T2015 Δ Dias Δ % Δ Dias Δ % % % 65

66 Da análise dos quadros anteriores, verifica-se uma redução do prazo médio de pagamentos em 67 dias face ao período homólogo. Face ao trimestre 3º trimestre verifica-se uma redução de 24%, menos 56 dias. Esta redução foi conseguida através de uma melhor gestão da dívida vencida. Dívidas de Terceiros (Clientes e Outros Devedores) A dívida dos Clientes é de 16.9 milhões de euros, sendo o total das dívidas de clientes do SNS de 4 milhões de euros. No quadro abaixo discriminam-se os clientes externos mais significativos, que representam cerca de 22% da dívida externa. NOME CLIENTE Créditos Vencidos Créditos Não Vencidos Crédito Total >30 d Vencidas % <30 d Não venc % AXA PORTUGAL ,38 1,7% 1.100,65 0,0% ,03 COMP SEG ACOREANA, SA ,22 1,6% 3.597,63 0,0% ,85 COMP SEG LIBERTY SA ,67 0,6% ,25 1,1% ,92 COMP SEG LUSITANIA, SA ,18 0,6% 1.093,74 0,0% ,92 COMP SEG MAPFRE SEGUROS GERAIS, SA ,62 0,8% 1.777,03 0,0% ,65 COMP SEG MEDIS ,95 0,4% - 0,0% ,95 COMP SEG REAL SEG BPN VIDA, SA ,79 0,7% - 0,0% ,79 COMP SEG TRANQUILIDADE, SA ,51 1,6% 2.693,64 0,0% ,15 COMPANHIA DE SEGUROS ALLIANZ PORTUGAL SA ,22 1,8% 4.000,29 0,0% ,51 ENTIDADES NAO CODIFICADAS ,78 1,6% ,38 0,1% ,16 FIDELIDADE - COMP SEG SA ,34 5,6% ,43 0,5% ,77 GENERALI - COMPANHIA DE SEGUROS S.A ,43 0,4% 873,86 0,0% ,29 INST SEGUROS PORTUGAL ,75 0,4% - 0,0% ,75 PRATO DOURADO-ACTIVIDADES HOTELEIRAS, LDA ,00 0,4% ,00 0,1% ,00 ZURICH INSURANCE PLC - SUCURSAL EM PORTUG ,32 1,7% 2.689,09 0,0% ,41 TOTAL ,16 0, ,99 0, ,15 O quadro seguinte apresenta-se a Dívida de Clientes com detalhe por tipo de Cliente, cujo valor aumentou cerca de 3 % face ao ano anterior. Clientes Saldo Inicial Facturas/N.Déb Recebimentos (Crédito) emitidas (Mês) Próprio Ano Anos Anteriores Companhias de Seguros , , , ,07 Utentes C/C (Taxas Moderadoras) , , , ,03 Outros Clientes , , , ,58 ACSS , , , ,05 Instituições do Ministério da Saúde , , , ,94 Regiões Autónomas , , , ,43 Outras Instituições do Estado , , , ,68 Total , , , ,78 Clientes Incobráveis Saldo Final Variação Variação Corr/Anulações (Crédito) (Valor) (%) Companhias de Seguros , , ,76-3% Utentes C/C (Taxas Moderadoras) , , ,92 6% Outros Clientes , , ,23-63% ACSS , , ,06-20% Instituições do Ministério da Saúde , ,28 17% Regiões Autónomas , ,67-18% Outras Instituições do Estado , ,95 0% Total , , ,57-3% 66

67 Dividas a Terceiros (Fornecedores e Outros Credores) Em termos de volume financeiro, relativamente à dívida do HGO, o total da dívida a fornecedores é de 46.4 milhões de euros, dos quais 21.2 milhões de euros a Fornecedores Externos e 24.5 milhões de euros de Fornecedores SNS. No quadro seguinte, apresenta-se a Dívida Vencida e Vincenda, com detalhe de Fornecedores Externos, Fornecedores do SNS e outros Fornecedores do Estado. Quadro da dívida a fornecedores por tipologia e prazos de vencimento: Fornecedores Externos Divida Vincenda 0 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 240 dias 241 a 360 dias 361 a 540 dias 541 a 720 dias 721 dias ou mais Total Vencido 01 Despesas com Pessoal 146, , ,20 02 Aquisições de bens e Serviços , , , , , , , , ,33 03 Juros e Outros Encargos 364,36 364,36 04 Despesas de capital 1.805, Outras Despesas Correntes Aquisições de bens de Capital , , , , , ,83 Total , , , , , , , , ,72 Fornecedores SNS Divida Vincenda 0 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 240 dias 241 a 360 dias 361 a 540 dias 541 a 720 dias 721 dias ou mais Total Vencido 01 Despesas com Pessoal - 02 Aquisições de bens e Serviços , , , , , , , , ,62 07 Aquisições de bens de Capital Total , , , , , , , , ,62 Fornecedores Estado Divida Vincenda 0 a 90 dias 91 a 180 dias 181 a 240 dias 241 a 360 dias 361 a 540 dias 541 a 720 dias 721 dias ou mais Total Vencido 01 Despesas com Pessoal , ,25 02 Aquisições de bens e Serviços , , , , , , , , ,40 03 Juros e Outros Encargos Out. Desp. Correntes - 07 Aquisições de bens de Capital - Total , , , , , , , , ,65 Dívida Total , , , , , , , , , ,19 No quadro abaixo discriminam-se os fornecedores externos mais significativos, que representam cerca de 38% da dívida externa. 67

68 Dívida Vencida Dívida Não Vencida NOME FORNECEDOR Dívida Total >90 d Venc. % <90 d Ñ Venc % ABBVIE, LDA ,13 1,9% ,13 B.BRAUN MEDICAL LDA 4.739,00 0,0% ,82 1,4% ,82 BAXTER MEDICO-FARMACEUTICA,LDA (GAMBR ,92 0,1% ,01 1,3% ,93 GILEAD SCIENCES,LDA ,22 1,4% ,19 3,8% ,41 IBERLIM ,85 1,7% ,85 JANSSEN-CILAG FARMACEUTICA,LDA ,59 2,0% ,38 2,8% ,97 JOHNSON & JOHNSON MEDICAL ,69 1,5% ,44 1,7% ,13 MEDTRONIC PORTUGAL,LDA ,40 0,2% ,55 1,4% ,95 MERCK SHARP & DOHME, LDA ,42 0,5% ,44 1,2% ,86 NOVARTIS FARMA PROD FARMACEUTICOS SA ,33 2,3% ,33 PFIZER BIOFARMACÊUTICA, SOC. UNIP., LDA ,11 0,6% ,69 1,7% ,80 ROCHE DIAGNOSTICO ,02 2,5% ,02 ROCHE FARMACEUTICA QUIMICA LDA ,01 1,1% ,43 2,4% ,44 SIEMENS S.A.-PORTUGAL ,25 2,1% ,25 VIIVHIV HEALTHCARE UNIPESSOAL LDA ,83 0,7% ,60 2,2% ,43 TOTAL ,19 8,0% ,13 30,3% , Indicadores de recursos humanos A estratégia prosseguida em 2015 incidiu particularmente no reforço do pessoal da área da saúde, entretanto muito reduzidos por força da ausência de admissões desde 2011, de forma a garantir as dotações de pessoal seguras e evitar riscos nos níveis de cuidados, quer ao nível da qualidade, quer ao nível da segurança dos utentes. O reforço dos efetivos registou-se com especial impacto no pessoal de enfermagem e dos assistentes operacionais, procurando-se também repor alguns dos médicos que, entretanto, cessaram funções. De registar o aumento muito significativo e não previsto do número de internos (71) que iniciaram a sua formação no HGO. A despesa registou um crescimento de 3,5%, no entanto apenas 1% resultou de medidas estratégicas da administração do HGO, sendo a demais em resultado de orientações governativas. 68

69 1 - Evolução dos efetivos /ETC s Constata-se que entre 2013 e 2015 se registou um aumento de l96 trabalhadores, equivalentes a 97 ETC`s e entre 2014 e 2015 foram, os quais correspondem a 132 ETC`s. De referir que no ano de 2013 a carga horária do pessoal com vínculo público (com exceção do pessoal médico) passou para 40 horas, logo o número de ETC s registou um significativo aumento. +5,6% +5,9% Nº TRAB ETC's Admissões Cessações Outro Pessoal 0 0 Pessoal Docente 0 0 Assistente técnico 2 3 Informático 0 0 Técnico Superior de Saúde 0 0 Técnico Superior 3 0 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 8 6 Assistente operacional Enfermeiro Pessoal em formação pré carreira Médico Pessoal Dirigente 0 0 Conselhos de Administração Admissões/Cessações Constata-se que o número de admissões ocorreu principalmente com o pessoal de enfermagem (84), ficando o número de efetivos próximo de 2013, no pessoal médico em formação pré carreira (71) fruto da aposta contínua no reforço do quadro médico do SNS, assistentes operacionais (57), bem como no reforço de 19 médicos, para colmatar as 23 cessações verificadas. Em 2015 cessaram funções 35 enfermeiros e 16 assistentes operacionais, cujos principais motivos estão associados às aposentações e rescisões voluntárias. 3 Caracterização dos Grupos Profissionais 69

70 O maior grupo profissionais continua a ser o do pessoal de enfermagem (878), seguido dos assistentes operacionais (566), com menos 27 colaboradores do que os registados em Nº TRABALHADORES Conselhos de Administração Pessoal Dirigente Médico Pessoal em formação pré carreira Enfermeiro Assistente operacional Téc. Diagnóstico e Terapêutica Técnico Superior Técnico Superior de Saúde Informático Assistente técnico Pessoal Docente Outro Pessoal TOTAL O pessoal médico regista um aumento de 13 efetivos e os técnicos superiores registam um aumento de 6 efetivos, os assistentes técnicos são menos 16 e os TDT`s menos 2, face a Distribuição da carga horária Outros Uma vez que a predominância do regime das 35 horas semanais, aplicável ao pessoal com contrato em funções públicas cessou em 2013 à generalidade destes trabalhadores (exceção ao pessoal médico), o regime de 40 horas semanais é aplicado à maioria dos colaboradores, num total de 1685 profissionais. 70

71 Nota-se, ainda, a cessação de 16 profissionais com o regime de 42 horas, maioritariamente médicos com dedicação exclusiva e enfermeiros chefes com horários acrescidos. 5 - Taxa de rotação e absentismo A Taxa de Absentismo, nos períodos em análise aumentou de 7% para 8,7%, fruto de uma maior ausência, nomeadamente por parentalidade ( dias), Acidentes de Trabalho ( dias) e Doença ( dias). O aumento da taxa de absentismo por doença no HGO reside maioritariamente nos maiores grupos profissionais enfermagem e assistentes operacionais e entendemos que poderá estar associado a causas sociais e desmotivação decorrente da redução de salários, de entre outros motivos específicos e situacionais. O aumento dos acidentes de trabalho pode ser consequência do acréscimo do número de horas de trabalho nestes grupos, uma vez que para colmatar as ausência dos profissionais com absentismo o recurso a horas extras é superior o que pode provocar uma menor residência física e diminuição da concentração. Note-se que o preço da hora extra diminuiu por força da passagem para as 40 horas, pelo que o número de horas a realizar para atingir o mesmo valor é superior. Taxa Absentismo Taxa Rotação 7,0% 7,7% 9,4% 8,5% A Taxa de Rotação evoluiu de 7,7% para 14,2%, principalmente fruto do aumento do número de entradas em saídas do pessoal em formação pré carreira, em cada ano e do aumento do número de admissões também noutros grupos profissionais, tais como pessoal de enfermagem e assistentes operacionais, bem como do número de cessações. 14,2% 8,7% 71

72 6 - Despesa de pessoal Encargos globais com pessoal , , ,79-1,1% +3,5% +2,3% Constata-se um acréscimo de despesa de 3,5% entre 2014 e 2015, em resultado da implementação de medidas exógenas à decisão da administração do HGO e fruto do aumento do número de efectivos, cujo detalhe se identifica: Admissão de internos (Ano Comum: estimados 10/recebidos 48; Especialidade: estimados 23/recebidos 30) despesa não prevista ,00; Aumento da remuneração base dos enfermeiros com contrato individual de trabalho a 35H/semana por orientação da tutela Despesa não prevista ,00 Devolução de 20% da redução salarial aplicada aos trabalhadores ,00 Apenas 1% resultou de medidas estratégicas da administração do HGO, nomeadamente pelo reforço de efetivos, entretanto muito reduzidos por força da ausência de admissões desde Horas extras - Quantidade Horas extras - Valor ,0 % -5,3% -7,1% ,1% -7,1% -7,5%

73 A quantidade de horas extras diminuiu 12% entre 2013 e 2015 e a despesa registou uma redução de 14,1%. O custo da hora extra tem vindo a diminuir fruto quer da revisão da tabela de cálculo das mesmas, bem como do aumento da carga horária de 35 para 40 horas, com a implícita diminuição do valor hora. N.º horas Valor Prestadores de Serviços Regista-se um decréscimo no número de horas em prestação de serviços e, consequentemente, no custo, justificado principalmente pelo facto de se ter obtido autorização por parte da tutela para a contratação do pessoal de enfermagem que se encontrava em prestação de serviço ao longo de % ,3% ,4% Note-se, que fruto da redução do valor da hora extra bem como das medidas internas de contenção de despesa, a disponibilidade para a realização de horas extras, nomeadamente pelo pessoal médico diminuiu cerca de 6%, promovendo-se um recurso maior dos prestadores de serviços médicos, cuja despesa aumentou 4,8% e o respetivo número de horas cresceu 2,7%. Peso das horas extras nos salários 10,1% 9,4% Peso H. Extras / H. Normais Peso Custo H. Extras / Rem. Base 8,2% 4,2% 4,1% 3,6% -6,9% -18,8% As horas extras no pessoal das profissões da área da saúde tinham peso significativo, quer no volume de horas, comparado com a carga horária normal, 73

74 quer no seu valor, face à remuneração base. Resulta da grelha que desde 2013 a tendência é descrente, verificando-se que o custo da hora diminuiu bastante face ao número de horas realizadas. Pessoal ao serviço do Hospital por tipo de vínculo Em 31 de Dezembro de 2015 o número de trabalhadores encontra-se distribuído conforme quadro infra. Grupo Profissional Contrato Individual Trabalho Lei 7/2009, C/Termo Cedência de Interesse Público Contrato por Tempo Indetermi nado Contrato Trabalho a Termo Resolutivo Lei 59/2008 Contrato Individual Trabalho Lei 7/2009, S/Termo Comissão de Serviço Privada Comissão de Serviço Pública Assistente Operacional Assistente Técnico Conselhos de Administração Outro Pessoal Pessoal Auxiliar Pessoal de Enfermagem Pessoal de Informática Pessoal Dirigente Pessoal Docente Pessoal em formação pré carreira Pessoal Médico Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Pessoal Técnico Superior de Saúde Técnico Superior TOTAL TOTAL Proposta de Aplicação de Resultados O Conselho de Administração propõe que o prejuízo apurado no exercício de 2015, no montante de ,08 (Dois milhões, seiscentos e noventa e dois mil, novecentos e setenta e oito euros e oito cêntimos), seja transferido para a conta de Resultados Transitados, de acordo com as disposições legais e estatutárias aplicáveis. 74

75 6. Demonstrações Financeiras e anexo 75

76 76

77 77

78 78

79 79

80 80

81 81

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83 83

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88 Hospital Garcia de Orta, EPE Anexo às Demonstrações Financeiras do Exercício de Caracterização da Entidade O Hospital Garcia de Orta, E.P.E. foi transformado Entidade Pública Empresarial, através do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Por força do referido Decreto-Lei, esta nova unidade de saúde sucede à anterior com a mesma denominação, constituída com a natureza de sociedade anónima através do nº3 do art.º 7º do Decreto-Lei n.º 298/2002, de 11 de Dezembro, legando-lhe todos os bens, direitos e obrigações de que era titular. O seu capital estatutário é detido pelo Estado, tornando-se pessoa colectiva de direito público de natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos do Decreto-Lei nº 558/99, de 17 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 300/2007, de 23 de Agosto e do artigo 18º do anexo da Lei nº 27/2002, de 8 de Novembro, com o número de pessoa colectiva , sedeada na Av. Torrado da Silva, Almada. Ao Hospital Garcia de Orta, E.P.E. é aplicável o regime jurídico do Sector Empresarial do Estado e, supletivamente, o Código das Sociedades Comerciais. o Descrição Sumária das Atividades O Hospital Garcia de Orta, E.P.E. está integrado no Serviço Nacional de Saúde (SNS), tendo como finalidade principal a prestação de cuidados de saúde à população da sua zona de influência, nomeadamente aos beneficiários do SNS, dos subsistemas de saúde ou de entidades externas, que com ele contratualizem a prestação de serviços e ainda no contexto nacional e dos países de expressão portuguesa. O Hospital tem ainda como objectivo secundário desenvolver atividades de investigação, formação e ensino, sendo a sua participação na formação de profissionais de saúde correlativo da respectiva capacidade formativa. Os hospitais E. P. E. são financiados nos termos da base XIII da Lei de Bases da Saúde, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro. A actividade do Hospital é praticada em obediência às imposições inerentes ao Serviço Público que presta, tendo em conta a subordinação a regras das Autoridades Nacionais de Saúde contingentes ao cumprimento da política nacional de saúde. O financiamento do SNS, é efectuado através do pagamento dos actos e Relatório e Contas de 2015

89 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. actividades efectivamente realizados segundo uma tabela de preços que consagra uma classificação dos mesmos actos, técnicas e serviços de saúde, aprovada oficialmente. Sendo o volume de produção contratualizado anualmente com o Ministério da Saúde e transversalmente com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). Para os subsistemas de saúde e entidades públicas ou privadas o preço a cobrar pelos cuidados prestados no quadro do SNS são estabelecidos pela portaria do Ministro da Saúde, tendo em conta os custos reais e o necessário equilíbrio de exploração, conforme indica o artigo 25º do Estatuto do Serviço Nacional Saúde aprovado pelo Decreto-Lei nº 11/93 de 15 de Janeiro. Para o ano de 2015 foram aplicados os preços fixados na Portaria nº132/2009 de 30 de Janeiro. o Recursos Humanos Os Órgãos Sociais do Hospital são constituídos pelos seguintes elementos: Conselho de Administração: Cargo Mandato em 01/01/2013 a 31/12/2015 Presidente Diretora Clínica Enfermeira Diretora Vogal Executivo Vogal Executivo Dr. Joaquim Daniel Ferro Dra. Paula Breia Enfermeira Odília Neves Dr. José António Completo Ferrão Dra. Maria de Lourdes Caixaria Bastos Relatório e Contas de 2015 Página 89

90 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Fiscal Único: ROSA LOPES, GONÇALVES MENDES & ASSOCIADOS, SROC, LDA. Dr. José Mendes. Pessoal ao serviço do Hospital: A 31 de Dezembro de 2015, o número de trabalhadores encontra-se distribuído conforme quadro infra, incluindo os membros do Conselho de Administração. A média de trabalhadores ao serviço do Hospital no exercício de 2015 ascendeu a 2410 e o número médio de efetivos é de O número de membros do Conselho de Administração são 5 e o número de dirigentes 20. Grupo Profissional Contrato Individual Trabalho Lei 7/2009, C/Termo Cedência de Interesse Público Contrato por Tempo Indetermin ado Contrato Trabalho a Termo Resolutivo Lei 59/2008 Contrato Individual Trabalho Lei 7/2009, S/Termo Comissão de Serviço Privada Comissão de Serviço Pública Assistente Operacional Assistente Técnico Conselhos de Administração Outro Pessoal Pessoal Auxiliar Pessoal de Enfermagem Pessoal de Informática Pessoal Dirigente Pessoal Docente Pessoal em formação pré carreira Pessoal Médico Pessoal Técnico de Diagnóstico e Terapêutica Pessoal Técnico Superior de Saúde Técnico Superior TOTAL TOTAL Relatório e Contas de 2015 Página 90

91 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. o Organização Contabilística o Manual de Procedimentos Embora ainda não exista aprovado um Manual de Procedimentos Contabilísticos, o Hospital respeita o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), que se encontra desenvolvido, por forma a satisfazer a informação económica e financeira exigida pela tutela e cuja aplicação é efectuada pelas orientações contabilísticas emanadas pela ACSS, através de notas técnicas ou por circulares normativas. o Livros de Registo Os movimentos contabilísticos são registados nos Diários de Movimentos e no Razão, sendo os mesmos inseridos nas diversas aplicações informáticas em utilização no Hospital. o Organização do Arquivo dos Documentos de Suporte Os documentos de suporte ao registo das operações contabilísticas de Despesa e Receita estão catalogados por pagos e cobrados, arquivados por rubrica financeira e respectivos números de caixa, existindo ainda um arquivo de Facturas em Aberto por Cliente, por Utente particular ou independente organizado por número de factura e Facturas em Aberto por Fornecedor. A aplicação informática gera, para cada movimento contabilístico, um número de documento interno, com numeração sequencial de base anual. o Demonstrações Financeiras Intercalares O Hospital elabora mensalmente um Relatório Analítico de Desempenho Económico- Financeiro submetendo-o até ao dia 10 do mês seguinte à ACSS e à ARSLVT. É enviado, via electrónica na plataforma SIRIEF, um Relatório Trimestral de Execução Orçamental à Inspecção Geral de Finanças e à Direção Geral do Tesouro e Finanças. o Descentralização Contabilística Relatório e Contas de 2015 Página 91

92 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Não existe descentralização contabilística. As aplicações do sistema de informação utilizado criam rotinas que são descentralizadas, cuja integração é assegurada ciclicamente. o Sistemas Informáticos Utilizados Solução aplicacional - Objetivo funcional ALERT EDIS - SI de gestão administrativa e clínica dos Serviços de Urgência ASIS - SI de gestão da área de Imunohemoterapia ASTRAIA SI de gestão da vertente de técnicas da área de Obstetrícia BABYMATCH - SI de gestão (geolocalizada) de recém-nascidos CARDIOBASE / CARDIOREPORT SI de gestão da área de Cardiologia CENTRICITY30 - Visualizador de Imagens Radiológicas CIT SI de gestão de certificados de incapacidade temporária para o trabalho DOCBASE - SI de gestão da área de Gastrenterologia Gestão Documental - SI de gestão documental (Expediente) GHAF SI de gestão da área de Alimentação e Dietética HS-GISS SI de gestão da área de Apoio Social HS-SGICM SI de gestão do circuito do medicamento / gestão logística INFOREAM - SI de gestão da área de Instalações e Equipamentos OMEGA / PSM SI de gestão da área de Patologia Clínica PACS Plataforma de arquivo e distribuição de imagens radiológicas PEM Prescrição Eletrónica Médica (receituário para exterior) Portal Intranet / Internet do HGO (Plataformas cooperativas internas e Site Institucional) RHV - SI de gestão da área de RH e Vencimentos RIS - SI de gestão da área de Imagiologia RNU - Plataforma de Registo Nacional de Utentes SAM Sistema de Apoio ao Médico SAM / PCE - Processo Clínico Eletrónico SAPE Sistema de Apoio à prática de enfermagem SGFE SI de gestão de filas de espera e atendimento de utentes SGTD (ARSLVT) - SI de gestão da área de Transporte de Doentes SICA (ARSLVT) - SI para a Contratualização e acompanhamento do Contrato-Programa SICO SI de gestão de certificados de óbito SICTH SI da Consulta a Tempo e Horas ( Alert P1 ) SIES - SI para a gestão de Equipamentos de Saúde SIGIC SI de gestão de Inscritos para Cirurgia SiiMA HDI - Plataforma de Interoperabilidade (transversal a todos os SI) SIIMA-ePM - SI de gestão de pedidos de MCDT Sinai BI - Plataforma de Business Inteligence Sinai FT - Plataforma de acompanhamento e monitorização de contratos, de âmbito Interno Sinai NT - SI de registo de notificações e eventos (Gestão do risco clínico e não clínico) SISCONT - SI de gestão financeira e contabilística SISPAT - SI de gestão da área de Anatomia Patológica SISPATWEB - Visualizador de resultados de Anatomia Patológica SISQUAL - SI de gestão de assiduidade SONHO V2 SI de Gestão Hospitalar (HIS-Healthcare Information System) TAONET SI de gestão da area de anti-coagulação Vortal Health - Plataforma pública de processos de aquisição WEBGDH SI para agrupamento de utentes em GDH WEBLAB Visualizador de resultados laboratoriais) Relatório e Contas de 2015 Página 92

93 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. 2. Notas ao Balanço e à Demonstração de Resultados 2.1. Notas Gerais As Demonstrações Financeiras foram preparadas em harmonia com os princípios contabilísticos previstos no POCMS, com o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação económico financeira da instituição, conforme estabelecido no artigo 24º dos Estatutos publicados em anexo ao Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro. Tendo em conta a especificidade do Hospital enquanto Entidade Pública Empresarial foram efectuadas as adaptações decorrentes do Despacho Conjunto do Ministro de Estado e das Finanças e do Ministro da Saúde n.º 17164/2006. Os proveitos e os custos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos exercícios. Naturalmente, as notas a seguir indicadas estão de acordo com a numeração sequencial definida no POCMS. As notas cuja numeração não consta deste anexo, não são aplicáveis ao Hospital ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das Demonstrações Financeiras em apreciação. Todos os valores estão expressos em euros ( ) Comparabilidade dos Exercícios Os conteúdos das contas do Balanço e da Demonstração de Resultados de 2015 são comparáveis com os do exercício anterior Bases de Apresentação, políticas contabilísticas e critérios valorimétricos As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os registos contabilísticos e respetiva documentação, tendo-se seguido na sua preparação os princípios contabilísticos geralmente aceites. Os critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: Relatório e Contas de 2015 Página 93

94 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. o Imobilizações As Imobilizações Corpóreas estão registadas ao custo de aquisição e são amortizadas de acordo com as taxas previstas no CIBE Cadastro do Inventário dos Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril), tendo sido ajustadas no caso dos bens móveis, em função da avaliação realizada em observância do disposto no nº 3 do artigo 7º do Decreto-Lei nº 298/2002, de 11 de Dezembro. As Imobilizações comparticipadas por subsídios comunitários são amortizadas na mesma base e às mesmas taxas dos restantes bens, sendo o respectivo custo compensado em proveitos e ganhos extraordinários, através da amortização das comparticipações registadas na rubrica de Acréscimos e Diferimentos. Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizadas pelo método financeiro estabelecido no POCMS. De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo e a correspondente responsabilidade é registada no passivo. Os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registados como custo na Demonstração dos Resultados (DR) do exercício a que respeitam. o Existências As Existências são valorizadas ao custo de aquisição, acrescidas de todas as despesas até à entrada em armazém, com IVA incluído. O método de custeio das saídas e consumos utilizado é o custo médio ponderado. O saldo que figura no Balanço foi ajustado na sequência das contagens físicas efetuadas reportadas ao final do exercício. o Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros registados, referem-se ao Fundo de Compensação de trabalho e encontram-se valorizados ao valor registado no site da entidade gestora do fundo, à data de 31 de Dezembro de Relatório e Contas de 2015 Página 94

95 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. o Dívidas de Terceiros As dívidas a receber de Clientes e de Outros Devedores estão registadas de acordo com o definido na Portaria nº132/2009, de 30 de Janeiro e segundo os critérios definidos no Contrato Programa celebrado com a ARSLVT e ACSS para o Especialização dos Exercícios O Hospital aplica o princípio da especialização dos exercícios de forma a imputar a cada exercício os custos e os proveitos efetivamente ocorridos, independentemente do momento em que são pagos ou recebidos. A rubrica de Acréscimos de Proveitos agrega os seguintes movimentos: Os Proveitos do exercício ainda não foram faturados são reconhecidos no período em que ocorrem, nomeadamente os referentes a atos médicos. Os proveitos relacionados a execução do Contrato-Programa celebrado com a ARSLVT e a ACSS, são reconhecidos na conta de Clientes -Instituições do estado, deduzidos dos adiantamentos recebidos da ACSS durante o exercício. Foram também especializados os proveitos referentes a outras entidades. Os Proveitos do exercício referentes aos medicamentos biológicos cedidos e ainda não faturados, assim como a receita própria de atos prestados no ano e faturados no ano seguinte por ainda não estarem codificados. As taxas moderadoras não cobradas aos utentes. Os proveitos do exercício referentes a Ajudas técnicas que ainda não foram faturados. Os Proveitos do exercício referentes ao Programa de Financiamento Centralizado para a Hepatite C Crónica, que à data ainda não foram faturados. Os proveitos do exercício referentes a transplantes e colheitas prestados no ano que ainda não foram faturados. Os proveitos do exercício referentes a assistência médica no estrangeiro que ainda não foram faturados. As demonstrações financeiras do Hospital reflectem, na conta de acréscimos e diferimentos acréscimos de custos, os seguintes movimentos: Relatório e Contas de 2015 Página 95

96 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Os custos com o subsídio de férias, a pagar em 2016, conforme Circular Normativa da ACSS nº 4/2016 de 10 de Fevereiro. Estão ainda reconhecidos os custos incorridos no exercício e ainda não registados à data de encerramento das contas, decorrentes de serviços prestados por terceiros e demais ocorrências. A rubrica de Proveitos diferidos movimenta o montante de subsídios recebidos, no âmbito de projetos de investimentos a fundo perdido, para financiamento de imobilizações, os quais foram reconhecidos na DR na proporção das amortizações das imobilizações subsidiadas, iniciadas no momento em que as mesmas entraram em exploração. o Provisões As provisões para Cobranças Duvidosas foram constituídas, visando prevenir, com razoável segurança, os riscos de crédito associados. As dívidas em contencioso foram provisionadas a 100%, as dívidas de Utentes e Outros Clientes foram provisionadas em 50% entre 12 e 24 meses e 100% para mais de 24 meses. As provisões para existências não sofreram ajustamento, baseando esta decisão na informação prestada pelo armazém, já que o valor das existências é análogo ao valor de mercado. Com base em parecer jurídico foi efetuada a provisão para riscos e encargos referentes a processos judiciais em curso, movidos por terceiros contra o Hospital. o Responsabilidades com Complementos de Pensões de Reforma e Sobrevivência De acordo com o estabelecido no art.º 159 da Lei nº55-a/2010, de 31 de Dezembro (OE 2011) as responsabilidades de pensões relativas aos aposentados serão suportadas pelas verbas da alienação dos imóveis afetos ao Ministério da Saúde das entidades integradas no SNS, pelo que a partir de 1 de Janeiro de 2011 o HGO deixou de ter responsabilidade pelo pagamento de pensões aos aposentados que tenham passado a subscritores nos termos do Decreto-Lei nº301/79 de 18 de Relatório e Contas de 2015 Página 96

97 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Agosto. A 31 de Dezembro de 2015 não existem provisões constituídas para este efeito. o Imposto Sobre o Rendimento (IRC) O Imposto sobre o Rendimento é calculado com base no resultado tributável de cada exercício, tendo em conta o método do imposto a pagar. Este método é aplicado, tendo por base a estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar no exercício de referência. O Hospital está sujeito ao Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) à taxa normal de 17%, para os primeiros de matéria coletável e 21% para a matéria calcetável acima de , acrescido de Derrama de 1,5%. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos. Consequentemente, as Declarações Fiscais do Hospital, dos exercícios de 2012 a 2015, poderão ainda ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração entende que, eventuais correções provenientes de revisões/inspeções por parte da Administração fiscal àquelas Declarações de Impostos, não terão um efeito significativo nas Demonstrações Financeiras, a 31 de Dezembro. No exercício de 2015 devido à existência de prejuízos fiscais, o imposto apurado considera somente as situações sujeitas a tributação autónoma, conforme art.º 88 do Código do Imposto sobre as Pessoas Coletivas. Todavia, embora existam pagamentos especiais por conta e retenções na fonte efetuadas por terceiros, o Hospital tem a pagar de IRC ao Estado o montante de ,18 euros. De acordo com a legislação fiscal em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência até ao exercício de 2009, passíveis de dedução a lucros fiscais ocorridos no exercício de Em 2014, os prejuízos fiscais dedutíveis ascendem a ,47 euros, conforme quadro seguinte. Por uma questão de prudência a instituição não reconhece contabilisticamente os impostos diferidos ativos. Relatório e Contas de 2015 Página 97

98 Hospital Garcia de Orta,E.P.E Movimentos do ativo imobilizado O movimento ocorrido nas rubricas de Imobilizações Corpóreas e Amortizações apresenta o seguinte registo: o Imobilizações Rubricas Saldo Inicial Aquisições Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções Regularizaçõe s /Aumentos Alienações Transferências /Regularizações Abates (expresso em euros) Saldo Final (Activo Bruto) , , , , , ,66 Equipamento básico , , , ,83 Equipamento de transporte , , ,77 Ferramentas e utensílios , ,61 Equipamento administrativo , , , ,40 Outras imobilizações corpóreas , , ,07 Imobilizações em curso de imobilizações , , ,70 TOTAL , , , ,65 Relatório e Contas de 2015 Página 98

99 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Amortizações Rubricas Saldo Inicial Reforço Alienações Regularizações e Abates (expresso em euros) Saldo Final Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e Outras Construções , , , ,19 Equipamento Básico , , , ,30 Equipamento de transporte , , ,12 Ferramentas e Outros Utensilios , , ,87 Equipamento administrativo e Infor , , , ,12 Outras Imobilizações Corporeas , , ,43 TOTAL , ,27 0, , , Dívidas de Cobrança Duvidosa O movimento ocorrido ao nível dos saldos considerados de cobrança duvidosa consta do quadro seguinte: (expresso em euros) Rubricas Saldo Inicial Constituição/Reforço Utilização/Redução Saldo Final Provisões para cobranças duvidosas , , , ,78 Provisões para riscos e encargos , , , ,70 TOTAL , , , , Dívidas Ativas e Passivas com o Pessoal As dívidas ativas e passivas, referentes ao pessoal, eram à data de 31 de Dezembro as seguintes: Relatório e Contas de 2015 Página 99

100 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. (expresso em euros) Dívidas com o Pessoal Dívidas Activas 1.100, , ,61 Adiantamentos ao Pessoal 1.100, , ,61 Outras Operações com o Pessoal Dívidas Passivas , , ,37 Adiantamentos ao Pessoal , , ,69 Remunerações , , ,61 Horas Extraordinárias , , ,07 Noites Suplementos , ,73 - Sub. Férias , ,41 - Encargos , ,39 - Estão registados ,80, referentes à estimativa de férias e subsídio de férias de 2015, que só será pago em 2016, tal como previsto na lei. De referir, que não existem montantes registados, com atraso de pagamento Movimento Ocorrido com Provisões No exercício de 2015, efetuaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões: (expresso em euros) Rubricas Saldo Inicial Constituição/Reforço Utilização/Redução Saldo Final Provisões para Aplicações de Tesouraria Provisões para Cobrança Duvidosa , , , ,61 Provisões para Processos Judiciais , , , ,70 Provisões para execução de Contrato Programa Provisões para Depreciação de Existências Provisões para Investimentos Financeiros TOTAL , , , ,47 Relatório e Contas de 2015 Página 100

101 Hospital Garcia de Orta,E.P.E Variação das Contas de Fundos Próprios O quando seguinte, apresenta o movimento ocorrido nas contas de fundos próprios, durante o exercício de 2015: O saldo das reservas Iniciais foi apurado com base no património líquido existente a 12 de Dezembro de 2002, proveniente da diferença entre o Ativo e o Passivo das contas de Gerência apresentadas pelo Hospital Garcia de Orta, com referência aquela data. O saldo posteriormente objeto de diferentes ajustamentos, face à necessidade de correção dos saldos iniciais, decorrentes de conjunturas oriundas da existência do Hospital enquanto entidade integrante do Sector Público Administrativo. Por uma questão de coerência, sempre que existe necessidade de efetuar ajustamentos contabilísticos respeitantes a situações reportadas a momentos anteriores a 12 de Dezembro de 2002, será utilizada a conta de Reserva Inicial como contrapartida dos movimentos a efetuar, independentemente da sua natureza ser ganho ou perda. Em 2015 não ocorreu qualquer ajustamento desta natureza. O saldo da conta de Reservas Doações corresponde ao valor dos bens doados ao Hospital por particulares e outras entidades, tendo sido utilizada a parte correspondente às amortizações desses mesmos bens. Os aumentos ocorridos nas doações, referem-se aos bens doados ao HGO no ano de 2016, sendo as diminuições provenientes da utilização das reservas de doação em contrapartida de resultados transitados. Relatório e Contas de 2015 Página 101

102 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. O aumento ocorrido na conta de resultados líquidos é relativo ao resultado apurado no ano de 2015, sendo que a diminuição ocorrida na mesma rubrica se refere à transferência do resultado de 2014 para resultados transitados. Relatório e Contas de 2015 Página 102

103 Hospital Garcia de Orta,E.P.E Demonstração do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas O custo das matérias consumidas durante o exercício foi o seguinte: O impacto da Hepatite nos consumos, está refletido nas compras líquidas, através do registo das notas de crédito. No entanto, é feita a correção em consumos das notas de crédito referentes aos medicamentos da HEPC ainda não consumidos, uma vez que todas as notas de crédito da HEPC são levadas a consumos Vendas e Prestações de Serviços por Atividade e por Mercados Geográficos As atividades do Hospital desenvolveram-se exclusivamente em Portugal, apresentando os seguintes valores: Relatório e Contas de 2015 Página 103

104 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. (expresso em euros) Rubricas Vendas e Prestações de Serviços , , ,87 Vendas Prestações de Serviços , , ,87 Internamento , , ,26 Consultas , , ,66 Urgência/SAP , , ,28 Hospital Dia , , ,14 Meios Complem.de Diagnóstico e Terapêutica , , ,33 Taxas Moderadoras , , ,14 Outras Prestações de Serviços de Saúde: , , ,06 Serviço Domiciliário , , ,24 GDH Ambulatório Cirúrgico , , ,04 GDH Ambulatório Médico , , ,36 Programas Verticais , , ,48 Incentivos Institucionais , , ,94 Outras Prest. Serv. de Saúde - SIGIC Outras Prestações de Serviços , , ,00 Relatório e Contas de 2015 Página 104

105 Hospital Garcia de Orta,E.P.E Demonstração dos Resultados Financeiros Custos e Perdas Exercícios Proveitos e Ganhos Exercícios Juros suportados 8.410, , Juros obtidos Amortizações de investimentos em imóveis Rendimentos de imóveis Provisões para aplicações financeiras Rendimentos de participações de capital Diferenças de câmbio desfavoráveis 4.338, , Diferenças de câmbio favoráveis 4.243, Descontos de pronto pagamento 786-Descontos de pronto pagamento - - concedidos obtidos , , Perdas na alienação de aplicações de 787-Ganhos na alienação de - - tesouraria aplicações de tesouraria Outros custos e perdas financeiros , , Outros proveitos e ganhos financeiros 7, ,04 SubTotal , ,81 SubTotal , ,11 Resultados Financeiros , ,30 Resultados Financeiros (expresso em euros) Total , ,11 Total , , Demonstração dos Resultados Extraordinários (expresso em euros) Custos e Perdas Exercícios Proveitos e Ganhos Exercícios Donativos Restituição de Impostos Dívidas Incobráveis , , Recuperação de Dívidas Perdas em Existências Ganhos em Existências Perdas em imobilizações , , Ganhos em Imobilizações Multas e penalidades 228,50 651, Benefícios de Penalidades 3.184, , Aumentos de Amortizações e Provisões Reduções de amortizações e provisões , , Correcções relativas a exerc. anteriores , , Correcções relativas a exerc. anteriores , , Outros custos extraordinários , , Out.s proveitos e ganhos extraordinários , ,33 Subtotal , ,28 Subtotal , ,21 Resultados Extraordinários , ,93 Resultados Extraordinários Total , ,21 Total , ,21 Relatório e Contas de 2015 Página 105

106 Hospital Garcia de Orta,E.P.E Outras Informações Relevantes o Dívidas de Terceiros A rubrica 215 Instituições do Estado inclui a posição financeira com a ACSS, relativa ao Contrato Programa no âmbito do SNS, que em 31 de Dezembro de 2015 se apresenta da seguinte forma: Relatório e Contas de 2015 Página 106

107 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. o Dívidas a Terceiros Em 31 de Dezembro, esta rubrica tinha a seguinte desagregação: o Dividas a terceiros com mais de 5 anos Em 31 de Dezembro, as dividas a terceiros com mais de 5 anos, apresentam a seguinte desagregação: Relatório e Contas de 2015 Página 107

108 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. o Dividas a terceiros Cobertas por Garantia real A garantia real para cobertura de dividas existentes são os leasings referidos no ponto Locação financeira, em que as próprias viaturas, servem de garantia real ao cumprimentos dos contratos de locação financeira. o Estado e Outros Entes Públicos Em 31 de Dezembro a conta do EOEP, apresentava a seguinte composição: (expresso em euros) Rubricas Activo , ,00 IRC - Pagamento Especial Por Conta , ,00 IRC - Retenção na Fonte 0,00 0,00 ADSE - Entidade Patronal 0,00 0,00 Caixa Geral de Aposentações 0,00 0,00 Outras Contribuições 0,00 0,00 IVA - A recuperar 5.449,40 0,00 Passivo , ,38 IRC - Imposto a Pagar , ,12 IRS - Trabalho Dependente , ,00 IRS - Trabalho Independente , ,09 IVA - A pagar , ,93 Restantes Impostos 0,00 0,00 ADSE 0,00 0,00 Caixa Geral de Aposentações , ,03 Contribuições para a Segurança Social 0, ,97 Outras Contribuições 0, ,24 o Outras aplicações financeiras Os investimentos financeiros registados, referem-se ao pagamento do fundo de compensação de trabalho. o Acréscimos e Diferimentos Esta rubrica representa a evolução que se apresenta no quadro seguinte: Relatório e Contas de 2015 Página 108

109 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. (expresso em euros) Rubricas Activo , ,82 Acréscimos de Proveitos , ,95 Juros a Receber 0,00 0,00 Outros Acréscimos de Proveitos , ,95 Custos Diferidos , ,87 Outros Custos Diferidos , ,87 Passivo , ,27 Acréscimos de Custos , ,50 Encargos c/ Férias e Subsídios de Férias ,01 Outras Remunerações , ,50 Outros Acréscimos de Custos , ,99 Proveitos Diferidos , ,77 Subsídios Investimento , ,77 Outros 0,00 0,00 A rubrica de Subsídios ao Investimento é composta pelos seguintes projetos: o Locação Financeira Tipo Locação Descrição do Bem Locadora Contrato Início do Contrato Duração PVP Rendas Pagas no Ano Rendas Rendas anos Vincendas anteriores Leasing Ligeiro de Passageiros 24-HS-66 Millenium BCP jun/ , , , ,99 Leasing Ligeiro de Passageiros 24-HS-67 Millenium BCP jun/ , , , ,70 Total , , , ,68 Relatório e Contas de 2015 Página 109

110 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Fornecimentos e Serviços Externos No quadro abaixo é apresentada a composição das contas agregadoras, apresentando também as principais subcontas, nas rubricas de Fornecimentos e Serviços: (expresso em euros) Rubricas Subcontratos , ,76 Fornec. e Serviços Externos , ,27 FSE - I , ,84 Electricidade , ,32 Combustíveis , ,84 Água , ,52 FSE - II , ,10 Comunicação , ,76 Honorários , ,31 FSE - III , ,68 Conservação e Reparação , ,33 Limpeza, Higiene e Conforto , ,38 Vigilância e Segurança , ,99 Trabalhos Especializados , ,83 Outros FSE , ,65 o Custos com Pessoal O saldo desta conta é composto por: Rubricas (expresso em euros) Custos com o Pessoal , ,31 Conselho de Administração , ,85 Remunerações , ,85 Outro Pessoal , ,46 Remunerações , ,00 Pensões , ,11 Encargos sobre Remunerações , ,56 Outros custos com o Pessoal , ,79 Relatório e Contas de 2015 Página 110

111 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. o Acontecimentos Subsequentes à Data de Balanço Foi recebido o ofício nº 49/2016, referente ao acerto de contas do contrato programa de Não tendo sido possível apurar as diferenças entre o HGO e a ACSS, à data de fecho de contas, HGO irá proceder à reconciliação durante o ano de 2016, registando nas contas de 2016, o impacto decorrente do acerto ao Contrato Programa de Relatório e Contas de 2015 Página 111

112 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. A Diretora Financeira, O Conselho de Administração, Mónica Cristina Presidente, Daniel Ferro O Contabilista Certificado, Vogal, Lourdes Bastos Gonçalo Raimundo Vogal, Pedro Reis Enfermeira Diretora, Odília Neves Diretora Clínica, Paula Breia Relatório e Contas de 2015 Página 112

113 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Anexo I Cumprimento das Orientações Legais 1. Objetivos de gestão, previstos no artigo 38º do DL n.º 133/2013, de 3 de outubro, de forma quantificada, e metas a atingir em conformidade com o plano de atividades e orçamento aprovado; OBJETIVOS DE GESTÃO CUMPRIMENTO QUANTIFICAÇÃO (%) S N OBJETIVOS DE PRODUÇÃO Nº Total Consultas Médicas X 100,07% Primeiras Consultas total X 100,21% Primeiras Consultas CTH X 100,00% Primeiras Consultas comunidade saude mental X 101,60% Primeiras Consultas sem majoração X 100,33% Consultas Subsequentes total X 100,02% Consultas Subsequentes comunidade saude mental X 100,24% Consultas Subsequentes sem majoração X 100,01% Internamento X 100,00% GDH Médicos X 99,78% GDH Cirúrgicos X 100,65% GDH Cirúrgicos Programados X 101,53% GDH Cirúrgicos - Urgentes X 99,61% Urgência - Total de Atendimentos X 100,00% Urgência - Atend. SU Polivalente sem internamento X 100,00% Hospital de Dia Hematologia X 97,92% Imuno-hemoterapia X 100,00% Psiquiatria (Adultos e Infância e Adolescência) X 100,11% Base total X 81,72% Serviços domiciliarios - Total de Visitas X 102,52% GDH Ambulatório Médico X 115,23% GDH Ambulatório Cirurgico X 79,14% Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal X 85,00% IVG medicamentosa X 108,79% IVG cirurgica X 105,26% VIH/Sida - Total de Doentes X 106,54% Esclerose Múltipla - Total de Doentes X 100,00% Hipertensão Pulmonar - Total de Doentes/ano X 100,00% Doença de Gaucher - N.º Doentes em Tratamento X 100,00% Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade Estudo inicial - consultas apoio fertilidade X 100,00% Total ciclos FIV X 100,00% Total ciclos ICSI X 102,17% Total ciclos IO X 100,00% Total ciclos IIU X 100,00% Total ciclos ICSI cirurgicos X 100,00% Relatório e Contas de 2015 Página 113

114 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. OBJETIVOS DE GESTÃO CUMPRIMENTO QUANTIFICAÇÃO (%) S N INCENTIVOS INSTITUCIONAIS OBJECTIVOS NACIONAIS Acesso A1 -% de primeiras consultas no total de consultas médicas X 28,40% A2 -% de utentes referenciados para consulta externa X atendidos em tempo adequado 85,90% A3 -Peso das consultas externas com registo de alta no total X de consultas externas 11,20% A4 -% de utentes inscritos em LIC (neoplasias malignas)com X tempo de espera <=TMRG 80,30% A5 - de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo X adequado, no total de doentes saídos (esp. Seleccionadas) 318,57% Desempenho assitencial B1 -Demora média X 8,03 B2 -% de reinternamentos em 30 dias X 4,10% B3 -% doentes saidos com duração de internamento acima X do limiar maximo 1,72% B4 -% de cirurgia da anca efetuada nas 1ºs 48 horas X 12,97% B5 -% de cirurgias realizadas em ambulatório no total de cirurgias programadas (GDH) - para procedimentos X ambulatorizaveis 85,22% B6 -% de consumo de embalagens medicamentos genéricos, X no total de embalagens de medicamentos 40,09% B7 -taxa de registo de utilização da "lista de verificação de X actividade cirurgica" - indicador referente à cirurgia segura 82,68% Desempenho economico-financeiro C1 -% dos gastos com horas extraordinarias, suplementos e fornecimentos e serviços externos III(seleccionados) no total X de custos com pessoal 15,60% C2 -EBITDA X ,47 C3 -Acréscimo de divida vencida X 0 C4 -% de proveitos operacionais extra contrato programa no X total de proveitos operacionais 10,70% OBJECTIVOS REGIONAIS D1 -Tempo Médio de espera em LIC X 185,9 D2 -% utentes em espera para cirurgia com tempo superior a X 12 meses 11,68% D3 -Nº de consultas externas por médico ETC/ano. X Neurocirurgia 1138 D3 -Nº de consultas externas por médico ETC/ano X oftalmologia Da gestão do risco financeiro, e do cumprimento dos limites máximos de endividamento. A atividade desenvolvida pelo HGO, à semelhança do que sucede com as restantes entidades hospitalares públicas inseridas no âmbito dos designados Hospitais E.P.E., encontra-se bastante condicionada, em termos das fontes de financiamento a que pode recorrer para o financiamento da sua atividade e, consequentemente, na própria capacidade de gestão dos riscos financeiros. A atividade do HGO tem sido financiada através dos proveitos provenientes da sua atividade, essencialmente sustentada com os Contratos-programa celebrados com a ACSS e a ARSLVT, tendo os défices gerados sido financiados através das dotações de capital estatutário e do crédito de fornecedores. Em 2014, foi efetuada uma Relatório e Contas de 2015 Página 114

115 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. injeção de capital efetuada ao abrigo do Despacho n.º B/2014, que visou a regularização de dívidas em atraso, corrigindo deste modo a situação de desequilíbrio que conduziu à acumulação de fundos próprios negativos, voltando em 2015 à falência técnica em que se encontrava desde há largos anos, até Dado que estas fontes de financiamento, revelando-se as possíveis no contexto do desenvolvimento da atividade do HGO, se revelam igualmente como as menos penalizadoras, em termos do respetivo impacte sobre os resultados financeiros do HGO, não tem sido entendido como necessário, ou sequer possível, por parte do Conselho de Administração, desenvolver quaisquer outros procedimentos adicionais de avaliação de risco financeiro e, consequentemente, de identificação de medidas visando a respetiva cobertura. No que se refere às políticas de reforço dos capitais permanentes do HGO, as condições atuais de exploração, condicionadas pela natureza dos Contratos- Programa que sustentam a atividade desenvolvida, não permitem assegurar o respetivo reforço sustentado, revelando-se necessário um esforço adicional por parte do Estado, ao nível do reforço dos seus capitais estatutários. Com efeito, qualquer outra medida de reforço dos capitais permanentes que vise o recurso aos mercados financeiros e a obtenção de dívida onerosa iria necessariamente implicar o agravamento da estrutura de custos do HGO, com o consequente impacte negativo sobre o resultado líquido. Assim sendo, e apesar das condicionantes existentes, entende-se que a otimização da estrutura financeira, pelo menos a curto prazo, terá de continuar a passar por um esforço de manutenção da atividade sem recurso a fontes onerosas de capitais, dada a incapacidade da atividade gerar recursos para fazer face ao agravamento de custos que daí resultaria. Em sintonia com esta atuação, o HGO não possui contratos de swap em carteira e não contratou, nem contrata, qualquer tipo de instrumento de gestão de risco financeiro. No que se refere à evolução da taxa média anual de financiamento, incluindo juros efetivamente suportados anualmente com o passivo remunerado e outros encargos associados. Não se aplica. Relatório e Contas de 2015 Página 115

116 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Conforme se pode verificar, em matéria de risco financeiro, nas atuais condições, o peso do custo dos capitais alheios não é particularmente penalizador ao nível do resultado financeiro. 3. Da evolução do Prazo Médio de Pagamento a fornecedores, em conformidade com a RCM n.º 34/2008, de 22 de fevereiro, com a alteração introduzida pelo Despacho n.º 9870/2009, de 13 de abril, e divulgação dos atrasos nos pagamentos ( arrears ), conforme definidos no Decreto-Lei n.º 65-A/2011, de 17 de maio, bem como a estratégia adotada para a sua diminuição; PMP Ponderado em Dias Homólogo 4T2015 4T2014 Δ Dias Δ % % Os prazos médios de pagamento (PMP) do hospital espelham a dificuldade para pagamento de dívidas em prazos aceitáveis, agravado com sucessivos orçamentos deficitários e ainda com a perda de receita que resultou da integração da ADSE e outros Subsistemas no SNS, acrescida a contínua redução de financiamento. Esta redução obtida justifica-se pela aplicação em dívidas vencidas do aumento de capital obtido em O Hospital está dependente de verbas que se encontram por receber de terceiros, nomeadamente de Instituições do SNS no montante de 4 milhões de euros. Com o objetivo de reduzir significativamente os PMP a Fornecedores de bens e serviços praticados pelas entidades públicas foi criado o Programa Pagar a tempo e horas, nos termos da RCM nº34/2008, de 22 de Fevereiro, com a alteração produzida pelo Despacho nº9870/2009, de 13 de Abril, ao nível do indicador do PMP a fornecedores). Nos termos do Decreto-lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, considera-se atraso no pagamento (arrears) ao não pagamento de fatura correspondente ao fornecimento de bens e serviços, após o decurso de 90 dias, ou mais, sobre a data Relatório e Contas de 2015 Página 116

117 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. convencionada para o pagamento da fatura ou na sua ausência, sobre a data constante da mesma. A 31/12/2015 o total da dívida, desagregada por períodos temporais é a seguinte: Dividas Vencidas Aquisição de Bens e serviços Aquisições de bens de capital Total Dividas Vnecidas de acordo com o Artº 1º DL-65-A/2011 DIV_VINC 0-90-Dias Dias Dias Dias >360 Dias , , , , , , , , , , , , , , , , ,69 4. As diligências tomadas e os resultados obtidos no âmbito do cumprimento das recomendações do acionista, emitidas aquando da aprovação das contas de 2014; As contas ainda não foram aprovadas pela tutela. 5. Das remunerações, designadamente (Apêndice 1): Conselho de Administração Mandato Designação Remuneração (Início- Fim) Cargo Nome Forma (1) Data Entidade Pagadora (O/D) (2) Presidente Joaquim Daniel Lopes Ferro R 3/ Vogal Executivo Vogal Executivo Diretor Clinico Enfermeiro Diretor José António Completo Ferrão R 3/ Maria de Lourdes Caixaria Bastos R 3/ Ana Paula Breia dos Santos Neves R 3/ Odilia Maria Talego Neves R 3/ Relatório e Contas de 2015 Página 117

118 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Membro do Órgão de Administração Fixado Classificação Estatuto do Gestor Público Remuneração mensal bruta ( ) Vencimento Despesas de representação Joaquim Daniel Lopes Ferro [S] [B] 4.752, ,39 José António Completo Ferrão [S] [B] 3.891, ,59 Maria de Lourdes Caixaria [S] [B] Bastos 3.891, ,59 Ana Paula Breia dos Santos [S] [B] Neves 4.856, ,59 Odília Maria Taleigo Neves [S] [B] 3.891, ,59 Membro do Órgão de Administração Fixa (*) Variável Bruta (1) Remuneração Anual 2015 ( ) Redução Remuneratória (2) Reversão Remuneratória (3) Valor Final (4) = (1)-(2)+(3) Joaquim Daniel Lopes Ferro 6.415, , , , ,77 José António Completo Ferrão 5.448, , , , ,42 Maria de Lourdes Caixaria Bastos 5.448, , , , ,98 Ana Paula Breia dos Santos Neves 6.413, , , , ,07 Odília Maria Taleigo Neves 5.448, , , , , , , , ,78 Benefícios Sociais ( ) Membro do Órgão de Administração Valor do Subsídio de Refeição Regime de Proteção Social Seguro de Vida Seguro de Saúde Outros (Nome) Diário Encargo anual da entidade [identificar] Encargo anual da entidade Encargo anual da entidade Encargo anual da entidade [identificar] Encargo anual da entidade Joaquim Daniel Lopes Ferro José António Completo Ferrão Maria de Lourdes Caixaria Bastos Ana Paula Breia dos Santos Neves Odília Maria Taleigo Neves 4,27 4,27 4,27 4,27 4, ,77 CGA 8.315,83 n.a. n.a. ADSE 2.035,26 986,37 CGA 7.038,52 n.a. n.a. ADSE 1.677,67 909,51 CGA 6.973,44 n.a. n.a. ADSE 1.677,67 935,13 CGA 8.316,65 n.a. n.a. ADSE 2.062,13 811,30 CGA 7.038,52 n.a. n.a. ADSE 1.677, , , ,40 Gastos com Comunicações Móveis ( ) Nome Plafond Mensal Valor Anual Observações Definido Dr. Daniel Ferro N/D 591,73 0 Dra. Lourdes Bastos N/D 987,60 0 Dr. José Ferrão N/D 400,63 0 Dra. Paula Breia N/D - 0 Enf. Odilia Neves N/D 265,84 0 Relatório e Contas de 2015 Página 118

119 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. Nome Plafond Mensal definido para Gastos anuais associados a Viaturas ( ) Outras Combustível Portagens Reparações Seguro Dr. Daniel Ferro N/D 1.163,24 448,75 461,42 555,36 Dra. Lourdes Bastos N/D 2.633,16 792,50 738,18 523,16 Dr. José Ferrão N/D 1.214,25 324,80 442,77 234,60 Dra. Paula Breia N/D 802,03 168, Enf. Odilia Neves N/D 1.112,61 105,35 774,30 234,60 Observações Não foram realizados gastos com deslocações em serviço. Foram aplicadas as orientações relativas às remunerações vigentes em 2015 Não foram atribuídos prémios de gestão, nos termos do art.º 41 da Lei 82-B/2014 de 31 de Dezembro; Não existe componente variável da renumeração. Não existem diferimentos de pagamentos da componente variável Não existem regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores. Não existem montantes pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo ou que se encontrem sujeita a um domínio comum Não existe Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e/ou participação nos lucros foram concedidos. Não existem Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício. Fiscalização Não aplicável Conselho Fiscal Não aplicável Relatório e Contas de 2015 Página 119

120 Hospital Garcia de Orta,E.P.E. ROC/FU Auditor externo Não aplicável 8. Medidas tomadas no âmbito da frota automóvel O hospital em 2015 tinha uma frota automóvel de 8 viaturas (inclui uma ambulância). Os custos de viaturas afetas ao conselho de administração encontram-se no ponto anterior deste relatório. 9. Do cumprimento das medidas de redução de gastos operacionais conforme ofício-circular, relativo às instruções sobre a elaboração dos Instrumentos Previsionais de Gestão (IPG) para 2015 (justificar o eventual não cumprimento): O Plano de Redução de Custos: Relatório e Contas de 2015 Página 120

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