Sessão pública de apresentação do Relatório de Actividade dos Hospitais SA
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1 Sessão pública de apresentação do Relatório de Actividade dos Hospitais SA Ministério da Saúde Ministro da Saúde Luís Filipe Pereira Apresentação dos Resultados dos Hospitais SA Centro Cultural de Belém, 31 de Março de 2004
2 Fonte: Ministério da Saúde 1 A REFORMA EM CURSO PROCURA ASSEGURAR UM CONJUNTO DE OBJECTIVOS ESSENCIAIS... Compromisso Assumido Objectivos da Reforma Cidadão como Referencial Reformar o Sistema de Saúde em Portugal com a preocupação de dar aos cidadãos um atendimento de qualidade; em tempo útil; com eficácia e humanidade Aumento da qualidade dos cuidados prestados Melhoria do acesso Maximização da eficiência e controlo da despesa total (responsabilização e combate ao desperdício)
3 Fonte: Ministério da Saúde 2... E ASSENTA EM QUATRO EIXOS DE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO Eixos de desenvolvimento estratégico Princípio orientador Separação formal entre a função utente/cliente (pagador) e a função fornecedor (prestador) Reformar o sector da saúde com base numa lógica sujeita ao primado do cidadão Cultura de gestão empresarial em todas as unidades, orientada à meritocracia, à produtividade e à qualidade Parcerias selectivas na gestão de algumas actividades, incluindo prestação de cuidados e actividades de apoio, num quadro de total garantia de qualidade Regulação efectiva das relações entre todas as entidades por forma a assegurar um desenvolvimento equitativo do sistema
4 Fonte: Unidade de Missão Hospitais SA; IGIF 3 É NESTE CONTEXTO QUE SE ENQUADRA A REDE SA, CONSTITUÍDA POR 31 UNIDADES QUE REPRESENTAM QUASE METADE DO SECTOR HOSPITALAR PÚBLICO Indicador Valor para a Rede SA em 2003 Peso no total do sector hospitalar público Altas de internamento ~ ~47% Intervenções cirúrgicas ~ ~47% Consultas Externas ~ ~49% Episódios de Urgência ~ ~45% Camas ~ ~44% Médicos ~7.350 ~46% Localização dos 31 hospitais SA Enfermeiros ~ ~47%
5 Fonte: Ministério da Saúde 4 OS RESULTADOS DE 2003 SÃO FRANCAMENTE POSITIVOS A Rede SA alcançou durante o ano 2003 um aumento significativo da actividade hospitalar, a par de uma evolução nos custos de apenas 2,4% (numa base comparável face a 2002) Síntese dos resultados de 2003 O acesso aos cuidados de saúde aumentou substancialmente em todas as linhas em Por exemplo, realizaram-se mais intervenções cirúrgicas (+16,3%) e mais consultas externas (+9,3%) Os custos cresceram 2,4%, numa base comparável com 2002, para milhões de euros, um crescimento inferior à inflação verificada (3,3%). Em termos contabilísticos, os custos aumentaram - devido ao acréscimo de actividade verificado - apenas 3,9%, um valor muito inferior à média histórica de 14,8% Os custos unitários verificaram uma redução de 5,8% (numa base comparável), o que teria permitido, caso a actividade hospitalar se mantivesse constante, a redução dos custos para milhões de euros, concretizando uma poupança de 113 milhões de euros A demora média no internamento foi reduzida em 2,3% O peso da cirurgia do ambulatório aumentou 9,5% A produtividade dos profissionais aumentou 5,1%, considerando a actividade clínica, para 18 doentes (padrão) tratados por profissional
6 Fonte: Hospitais SA; Unidade de Missão Hospitais SA 5 EM 2003, O ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE AUMENTOU SUBSTANCIALMENTE Variação absoluta entre 2002 e 2003 Crescimento Altas de internamento ,2% Intervenções cirúrgicas ,3% Consultas externas ,3% Crescimento significativo de todas as linhas de actividade Episódios de urgências ,0% Sessões de Hospital de Dia ,8%
7 OS CUSTOS EVOLUÍRAM TAMBÉM DE FORMA FAVORÁVEL, TANTO NUMA BASE COMPARÁVEL, COMO NUMA BASE CONTABÍLISTICA Evolução dos custos numa base comparável Dezembro 2002 (Base comparável)* Dezembro 2002 (Realizado) Dezembro 2003 (Realizado) Evolução dos custos numa base contabilística Dezembro 2003 *(Realizado) Variação! 2,4 % Variação! 3,9 % Os custos cresceram apenas 2,4 %, numa base comparável*, um valor inferior à inflação verificada (3,3%) Numa base contabilística, os custos cresceram 3,9% * Incluindo os sobrecustos estimados decorrentes da empresarialização (acréscimo de 76,2 M devido a pagamentos para a Caixa Geral de Aponsentações) e o impacto estimado da alteração no pagamento dos medicamentos pelas ARSs (redução de custos de 48,0 M ) no exercício de
8 Nota: Por forma a assegurar a comparabilidade dos valores em termos históricos, não foram considerados hospitais que entre 1999 e 2002 verificaram crescimentos muito significativos em resultado de uma fase embrionária de actividade: Matosinhos, Cova da Beira, Feira, Médio Tejo, Barlavento Algarvio e Vale do Sousa. Caso estas unidades fossem incluídas na comparação, o crescimento histórico dos custos seria muito superior. Entre 2002 e 2003 consideraram-se todos os hospitais. Fonte: Conta Globais do SNS; Unidade de Missão Hospitais SA 7 A EVOLUÇÃO DOS CUSTOS EM 2003 INVERTE A TENDÊNCIA HISTÓRICA DE FORTE CRESCIMENTO NOS CUSTOS DE SAÚDE 14,8% 3,9% 2,4% Crescimento anual dos custos entre 1999 e 2002 Base contabilística Base comparável Crescimento dos custos entre 2002 e 2003
9 Fonte: Contas Globais do SNS; Unidade de Missão Hospitais SA 8 O NÚMERO DE HOSPITAIS COM RESULTADO LÍQUIDO POSITIVO AUMENTOU Número de Hospitais com resultado económico positivo
10 NUMA BASE COMPARÁVEL, TER-SE-IA CONCRETIZADO UMA POUPANÇA DE 113 M CASO NÃO TIVESSE OCORRIDO UM AUMENTO NO ACESSO Variação face aos custos de 2002 (base comparável) ,4% -5,4% 8,2% +2,4% -5,8% Poupança de 113 milhões de euros Custos em 2002 (base comparável) Redução nos custos fixos Diluição dos custos unitários por aumento da actividade Aumento de custos variáveis por aumento na actividade Custos em 2003 Custos em 2003 caso a actividade hospitalar se mantivesse constante Fonte: Unidade de Missão Hospitais SA Na prática, os custos unitários verificaram uma redução de 5,8%, de para uros por doente padrão 9
11 Fonte: Hospitais SA; Unidade de Missão Hospitais SA; IGIF 10 OS RESULTADOS SÃO TAMBÉM POSITIVOS AO NÍVEL DA QUALIDADE CLÍNICA Demora média no internamento Dias (ajustada por complexidade) Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas Percentagem -2,3% +9,5% 6,65 6,50 21,2 23,
12 Fonte: Hospitais SA; Unidade de Missão Hospitais SA; IGIF 11 A PRODUTIVIDADE DOS RECURSOS HUMANOS AUMENTOU SIGNIFICATIVAMENTE Recursos clínicos nos hospitais SA 0,6% Produtividade dos profissionais Doentes (padrão) por profissional +5,1% ,1 18, Reforço da equipa clínica Aumento da produtividade global dos recursos humanos
13 Ministério da Saúde
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