HTLV. Este texto é produto de parte de Monografia de conclusão de Curso de Especialização
|
|
- Cármen Brezinski Azeredo
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 13 HTLV KAREM LÓPEZ ORTEGA RENATA YUMI TAKATU COSTA MARINA HELENA CURY GALLOTTINI DE MAGALHÃES Este texto é produto de parte de Monografia de conclusão de Curso de Especialização em Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais da FUNDECTO-FOUSP em INTRODUÇÃO O HTLV (humam T-lyphotropic vírus) é um retrovírus da família Oncornavírus dos Retrovírus e está distantemente relacionado ao vírus da imunodeficiência humana (subfamília Lentivirus), que causa a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Existem dois tipos de HTLV, o I e o II. O HTLV-I está implicado em doenças neurológicas e leucemia e o HTLV-II está pouco evidenciado como causa de doença (YOSHIDA; MIYOSHI; HINUMA,1982). O vírus linfotrófico de células humanas T do tipo I (HTLV-I) foi isolado em humanos em 1980, nos Estados Unidos da América (POIESZ et al.,1980) e está associado a doenças como a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL) e a
2 14 paraparesia tropical espástica/mielopatia associada ao HTLV-I (TSP/HAM) (WONG- STAAL; GALLO, 1985). Noventa e nove por cento dos portadores do HTLV-I nunca irão desenvolver alguma doença relacionada ao vírus. No Japão, 14 em cada 1500 portadores assintomáticos poderão desenvolver doença neurológica com dificuldade de andar e 1 em cada irão desenvolver leucemia. Atualmente, a infecção pelo HTLV-I tem sido considerada como de envolvimento sistêmico (CASSEB; PENALVA-DE-OLIVEIRA, 2000). 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Histórico O HTLV-I foi isolado pela primeira vez em um paciente com linfoma cutâneo de células T. Posteriormente, outros casos esporádicos de associação entre o HTLV-I e neoplasias malignas de células T, foram relatados. Em 1985, na Martinica, pesquisadores estabeleceram a associação entre a infecção pelo HTLV-I e a paraparesia espástica tropical (TSP). Esta associação foi detectada em diferentes regiões do mundo como Caribe, Japão, África, América do Sul, América Central e sul do Pacífico, sendo também denominada como mielopatia associada ao HTLV-I (HAM) (ARAÚJO et al., 1993). A origem desses vírus tem chamado a atenção de vários pesquisadores. O HTLV-I teria origem, provavelmente, na África. Autores sugerem que ocorreu uma
3 15 transmissão interespécies a partir de primatas não humanos. Posteriormente, teria sido disseminado para o Caribe, os Estados Unidos e a América do Sul, mediante ao tráfico de escravos africanos no século XVI. No Japão, a infecção pelo HTLV-I poderia ter sido introduzida através da transmissão de macacos para os homens, ou, mais provavelmente, através de portugueses que tiveram contato com populações africanas, antes de desembarcarem, no século XVI, nas áreas litorâneas do sul do Japão (atualmente reconhecidas como endêmicas para a infecção pelo HTLV-I). Alguns autores contestam essa hipótese relatando a existência da infecção pelo HTLV-I há milhares de anos na Ásia. De fato, a presença de infecção pelo HTLV-I pôde ser observada na população Ainu de Hokkaido, descendente de povos nativos do norte do Japão e na população nativa Aeta, que permaneceu isolada em áreas montanhosas das Filipinas por mais de anos. A posterior disseminação para outras regiões geográficas teria ocorrido através de migrações de povos primitivos da Ásia ou das Ilhas do Pacífico para as Américas (EDLICH; HILL; WILLIAMS, 2003). 2.2 Epidemiologia e Prevalência Doadores infectados pelo HTLV-I informam, freqüentemente, uma história de nascimento em países endêmicos para HTLV-I ou contato sexual com pessoas do Caribe e Japão. Um número menor informa uma história de uso de droga injetável ou transfusão de sangue. A prevalência aumenta onde se concentra maior população de homossexuais e bissexuais, prostitutas, pacientes com AIDS e homens com hemofilia. A soroprevalência aumenta com a idade e as taxas também se elevam no grupo feminino (MURPHY, 1996).
4 16 A infecção pelo HTLV-I é endêmica no sudoeste do Japão, na Bacia Caribenha, Melanésia e em partes da África. Em algumas áreas, a taxa de prevalência chega a 15% da população geral (MURPHY, 1996). Nos EUA, a taxa média de soroprevalência de HTLV-I/II entre doadores de sangue voluntários é calculada em 0,016%. O HTLV-I também foi observado entre negros no sudeste dos EUA e em imigrantes de áreas HTLV-I endêmicas, que residem em Brooklyn em Nova Iorque (LEVINE; BLATTNER, 1987). As áreas consideradas endêmicas estão evidenciadas na Figura 2.1. Figura 2.1 Distribuição geográfica do HTLV-I. As áreas em destaque são consideradas endêmicas para a infecção para o vírus No Brasil, a infecção causada pelo HTLV-I e suas patologias associadas têm sido amplamente demonstradas. Sabe-se, entretanto, que esta infecção apresenta taxas de soroprevalência diferentes de acordo com a região geográfica (ARAÚJO et al. 1993, CASSEB et al., 1997).
5 17 A infecção pelo HTLV-I é considerada endêmica no Brasil, apesar de contar com baixo índice de prevalência (0,4% - 1,8%) na população geral, quando comparado com índices do Japão (3% - 16%) (SILVA et al., 2002). A associação entre neuropatias e HTLV-I no Brasil foi relatada pela primeira vez em São Paulo por Castro et al. (1989). Esses autores encontraram soropositividade para HTLV-I em 37,9% dos pacientes com mielopatia crônica de etiologia indefinida e em 7,7% dos com diagnóstico de esclerose múltipla (CASTRO et al., 1989). Andrada-Serpa et al. (1989) observaram soroprevalência para HTLV-I de 0,8% em uma comunidade amazônica, no Pará, de origem africana, relativamente isolada há aproximadamente 100 anos, e de 3,7% em pacientes portadores de doenças hematológicas residentes no Rio de Janeiro (ANDRADA-SERPA et al., 1989). Lee e cols, também em 1989, encontraram soroprevalência de 0,4% entre doadores de sangue na cidade do Rio de Janeiro (LEE et al.,1989). Outras pesquisas no Rio de Janeiro constataram que a prevalência do HTLV-I atingia 56,7% dos pacientes com paraparesia de etiologia indefinida. Nesse estudo a transmissão sexual foi considerada como principal fator de risco da infecção. Não houve predominância de sexo, e os leucodérmicos foram mais acometidos (ARAÚJO et al., 1993). Moreira et al. (1993) encontraram, em Salvador, soroprevalência para HTLV-I em 28,6% dos pacientes com TSP/HAM, em 22,7% dos pacientes com AIDS, em 18,8% dos com linfoma e em 1,8% dos saudáveis (MOREIRA et al., 1993) Mas os dados relativos ao Brasil ainda são inconsistentes e dependem de pesquisas específicas. A tabela 2.1 apresenta uma soroprevalência diferente de algumas cidades do Brasil com diagnósticos de bancos de sangue (CASSEB, 2004).
6 18 Cidade % São Paulo 0.4 Rio de Janeiro 0.18 Belém 1.0 Salvador 1.5 Porto Alegre 0.4 TABELA 2.1 Prevalência de HTLV-I em cidades do Brasil Nessa tabela verifica-se que a cidade de Salvador é a que possui a maior prevalência do HTLV-I no Brasil, com cerca de 4 vezes a prevalência encontrada em São Paulo (CASSEB, 2004). Na Figura abaixo podemos ver compilados os dados de várias pesquisas realizadas em território nacional (CARNEIRO-PROIETTI et al., 2002).
7 19
8 Figura 2.2 Prevalências de HTLV-I/II, HTLV-I e HTLV-II reportadas no Brasil de 1989 a 1996 (CARNEIRO-PROIETTI et al. 2002) 20
9 21 Os dados de pesquisas mais recentes no Brasil são de 2003, quando Soares et al. realizaram um estudo em Belo Horizonte. Nesse estudo a soropositividade mostrouse associada à história pregressa de transfusão de sangue e ao uso de drogas ilegais não endovenosas. As diferentes prevalências originaram uma classificação desenvolvida por Mueller (1991). Nessa classificação o autor evidencia 4 regiões diferentes: Altamente endêmicas com soroprevalência 15% - Japão (Kyushu, Shikoku, Okinawa e população nativa Ainu); Sul do Pacífico (Nova Guiné, Ilhas Solomon e povos nativos australianos) Endemicidade intermediária com soroprevalência de 5 a 14% - Caribe (Jamaica, Trinidad, Martinica e Guiana Francesa); oeste da África (Gabão, Camarões, Guiné Equatorial e Costa do Marfim) Baixa endemicidade com soroprevalência variando entre 1 a 4 % - Caribe (Barbados); América do Sul (Colômbia e Brasil); oeste da África (Sul do Chade e Nigéria); América do Norte (esquimós do Alaska e índios da Flórida); Filipinas (população nativa Aeta ). Endemicidade muito baixa com prevalência menor que 1% - América do Norte (negros americanos). 2.3 Diagnóstico O diagnóstico do HTLV-I é feito em duas etapas: triagem e confirmação (CARNEIRO-PROIETTI et al., 2002).
10 22 Para a etapa de triagem são utilizados os testes sorológicos(elisa ou aglutinação), que detectam a presença de anticorpos contra o vírus. Os antígenos mais comumente utilizados nos testes disponíveis no mercado são aqueles encontrados no lisado viral do HTLV-I e HTLV-II, além das proteínas recombinantes derivadas dos genes virais env e gag (CARNEIRO-PROIETTI et al., 2002). A Figura 2.3 exemplifica os tipos de testes disponíveis e a categoria de utilização de cada um deles. (reação em cadeia da polimerase) Figura 2.3 Testes laboratoriais utilizados para o diagnóstico da infecção pelo HTLV-I/II (adaptado de CARNEIRO-PROIETTI et al. 2002) Na confirmação, geralmente é utilizado um teste sorológico, o Western Blot (WB). Além de confirmar a infecção, é necessário discriminar se a mesma está sendo causada pelo HTLV-I ou HTLV-II. Como os vírus possuem grande homologia entre si, é necessário enriquecer os testes anti-htlv com antígenos recombinantes específicos de cada vírus. O teste de imunofluorescência indireta (IFI) não é comercializado, o que limita a sua utilização (CARNEIRO-PROIETTI et al., 2002). Em alguns casos, nem a confirmação nem a discriminação é possível através do Western Blot. Nestes casos são empregados os testes moleculares como a PCR (reação em cadeia da polimerase). Uma importante diferenciação deste teste em
11 23 relação aos testes sorológicos é não depender da produção de anticorpos contra o vírus, uma vez que detecta diretamente o material genético do mesmo (DNA proviral). Esta característica faz da PCR o método de escolha para avaliação da transmissão neonatal. Sua alta sensibilidade e especificidade, fazem da PCR um método capaz de esclarecer estados sorológicos indeterminados, além de distinguir os tipos ou subtipos virais (CARNEIRO-PROIETTI et al., 2002). Geralmente mais de um teste é empregado no diagnóstico da infecção pelo HTLV. A Figura 2.4 mostra o fluxograma de testagem para identificação do vírus. Figura 2.4 Fluxograma de testagem para a identificação do HTLV
12 Transmissão As formas de transmissão são semelhantes às dos outros retrovírus e envolvem o contato direto com sangue, relações sexuais não protegidas e verticalmente da mãe para o filho (NAKANO et al., 1984). A transmissão materno-infantil pode ser intrauterina (comunicação transplacentária), perinatal (contato direto com o sangue), e, principalmente, pela amamentação. O aleitamento materno é responsável por uma prevalência de até 25% de transmissão da infecção em crianças nascidas de mães soropositivas (NAKANO et al., 1984). A transmissão intra-uterina ou perinatal de HTLV-I também podem acontecer, apesar de serem menos freqüentes que a transmissão por amamentação. Aproximadamente 5% de crianças nascidas de mães infectadas (mas não amamentadas) adquirem a infecção por essas vias (ANDO et al., 1987; KINOSHITA et al., 1984; OKOCHI; SATO; HINUMA, 1984). Outra forma de transmissão do HTLV-I é através de relações sexuais. Essa forma parece ser mais eficiente de homens para mulheres. Um estudo no Japão calculou essa taxa de eficiência em 61% na infecção de homens para mulheres, sendo que a infecção de mulheres para homens contabilizou menos de 1%. Nos EUA, aproximadamente 25%-30% de parceiros sexuais, de doadores de sangue HTLV-I/II soropositivos, são também soropositivos (MURPHY et al., 1999). Mas a transmissão do HTLV-I pela transfusão de sangue parece ser o meio mais eficaz. Pode acontecer com transfusão de produtos de sangue celulares (sangue total, células vermelhas e plaquetas), mas não com a fração de plasma ou derivado de
13 25 plasma. A taxa de soroconversão de 44% a 63% foi constatada em recipientes de componentes celulares HTLV-I-infectados, em áreas endêmicas (MURPHY et al. 1999). O compartilhamento de agulhas ou seringas contaminadas com sangue é outro modo provável de transmissão (ANDO et al., 1987; KINOSHITA et al., 1984; OKOCHI; SATO; HINUMA, 1984). A soroconversão de trabalhadores da área da saúde, após exposição percutânea, é possível, mas pouco provável (McCRAY, 1986). Ainda assim, precauções universais são indicadas para contato com todos os pacientes (McCRAY. 1986). 2.5 Doenças associadas Duas doenças foram definitivamente associadas com o HTLV-I: a leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL) e um quadro neurológico degenerativo crônico, a mielopatia/paraparesia espástica tropical associada ao HTLV-I (HAM/TSP). Já o HTLV-II tem um quadro clínico pouco conhecido. Na figura 2.5 estão listadas algumas doenças que foram encontradas em pacientes HTLV-II.
14 26 Figura 2.5 Doenças que foram identificadas em pacientes com HTLV-II ( A ATLL foi a primeira neoplasia humana associada a um retrovirus. Em 1973 foi reconhecida como entidade patológica no Japão e, quatro anos depois, internacionalmente (BORDUCCHI; KERBAUY; OLIVEIRA, 1999). É uma malignidade de linfócitos T que atinge preferencialmente homens, sendo a faixa etária mais acometida, no Japão entre 40 e 70 anos de idade e no Caribe de 19 a 62 anos. Clinicamente o paciente pode apresentar adenomegalia (60%), lesões em pele (39%), hepatomegalia (26%) e esplenomegalia (22%). Sintomas como desconforto abdominal, diarréia, cólica, ascite e tosse, estão associados com determinados subtipos de ATLL. Os achados laboratoriais podem revelar hipercalcemia (28-50%) acompanhada de lesões osteolíticas, elevação da DHL (desidrogenase láctica), hiperbillirubinemia e, mais raramente, hipergamaglobulinemia. Os leucócitos geralmente estão com sua população normal ou aumentada. O sangue periférico também pode apresentar células leucêmicas chamadas flower cells, identificadas pelo aspecto lobulado do núcleo e cromatina nuclear grosseira, achado que a diferencia do núcleo
15 27 convoluto do linfoma linfoblástico. Anemia, neutropenia e plaquetopenia raramente são observadas (BORDUCCHI; KERBAUY; OLIVEIRA, 1999). A ATLL apresenta quatro subtipos: leucêmico agudo, linfoma, crônico e smoldering (forma oligo-sintomática). Além destes subtipos bem definidos por critérios clínico-laboratoriais, existe um estado limítrofe entre indivíduos assintomáticos e ATLL, que é denominado como fase pré-atll. Nessa fase existe a presença de linfócitos atípicos circulantes que podem desaparecer espontaneamente (SILVA et al., 2002). Nas formas clínicas mais agressivas do ATLL (agudo e linfoma), o paciente apresenta a síndrome tumoral caracterizada por linfoadenomegalia, lesões viscerais múltiplas, (hepatoesplenomegalia e infiltração pulmonar), lesões de pele e lesões ósseas. A hipercalcemia causada pelo aumento da reabsorção óssea pelos osteoclastos pode ocorrer em 50% dos casos. Os pacientes com ATLL são geralmente imunodeficientes e têm predisposição constante às infecções oportunísticas, sejam elas bacterianas, fúngicas, parasitárias ou virais (SILVA et al., 2002) A forma linfomatosa é a mais difícil de ser caracterizada como ATLL, devido a semelhança com os linfomas de um modo em geral e principalmente pela ausência de uma padrão histológico arquitetural patognomônico. Só quando o paciente cursa com lesões extranodais ou evolui com hipercalcemia é que a forma linfomatosa é diagnosticada (após sorologia reativa para HTLV-I) (SILVA et al., 2002). Na forma smoldering ou crônica (não existe massa tumoral), os sintomas são mais inconsistentes com o tipo da doença maligna. Na grande maioria dos casos o diagnóstico de ATLL só é feito durante a agudização do caso (SILVA et al., 2002). O tempo de sobrevida para os subtipos agressivos varia de semanas a mais de um ano. Complicações pulmonares, incluindo pneumonia por Pneumocystes carinii
16 28 (PCP), hipercalcemia, herpes zóster disseminado, meningite criptococóccica e infecções por citomegalovírus, são as causas mais freqüentes de morte (BORDUCCHI; KERBAUY; OLIVEIRA, 1999). Na série de casos brasileiros, 36% dos pacientes apresentaram alterações clínicas decorrentes de hipercalcemia como primeiros sinais de ATLL, ou seja, taquicardia ou arritmia cardíaca, sonolência com confusão mental, letargia, diminuição do fluxo urinário e insuficiência renal. Por outro lado, após confirmação diagnóstica do ATLL, foi comum encontrar a referência de lesões de pele persistentes, de longa duração e quase sempre refratárias aos tratamentos dermatológicos. Na maioria destes casos o envolvimento cutâneo predominante caracterizava-se por lesões eritrodérmicas, pápulas, macroplacas ou lesões tumorais cutâneas de longa evolução (SILVA et al., 2002). A HAM/TSP é caracterizada pela fraqueza progressiva e constante dos membros inferiores, com espasticidade, hiperreflexia, perturbações sensoriais e incontinência urinária. Em pacientes com TSP/HAM, ao contrário daqueles com esclerose múltipla, os sinais e sintomas são progressivos, os nervos cranianos não são envolvidos e a função cognitiva não é afetada. Sua patogênese envolve um fenômeno de ativação imune contra a presença de antígenos do HTLV-I, conduzindo a um processo inflamatório de desmielinização, principalmente na medula espinhal torácica. Uma alta concentração de células T e monócitos é encontrada nesta região, mas nenhuma evidência de malignidade foi descrita nestas células. Desde que, o processo histopatológico das TSP/HAM é essencialmente inflamatório, o mecanismo pelo qual o HTLV-I causa esta doença difere da ATLL (CASSEB; PENALVA-DE-OLIVEIRA, 2000).
17 29 A HAM/TSP desenvolve-se em menos de 1% das pessoas com HTLV-I. Acreditase que é imunologicamente mediada e freqüentemente afeta mais as mulheres que os homens e apresenta um período de latência mais curto de que a ATLL (CARNEIRO- PROIETTI et al., 2002). O além dos complexos neurológicos listados na figura 2.6, o espectro de doenças associadas ao HTLV-I pode incluir outras desordens. Casos de polimiosite, artropatia crônica, panbronquite e uveíte foram relatados em pacientes infectados com o HTLV-I (CASSEB et al., 1997).
18 30 Adaptado de Carneiro-Proietti et al Figura Complexo neurológico associado ao HTLV-I
19 Tratamento Os critérios de tratamento são variáveis, porém os casos assintomáticos não devem ser tratados, considerando a baixa possibilidade do desenvolvimento de doença. Assim, apenas os pacientes com diagnóstico de entidades clínicas correlatas à infecção pelo HTLV-I, devem ser tratados especificamente. TSP/HAM Uma vez configurado o diagnóstico de TSP/HAM, segundo critérios determinados (BREW et al., 1992) uma abordagem terapêutica deve ser considerada. Várias referências de estratégias terapêuticas permeiam a literatura, usando medicações de ação antiviral, imunomodulatória e imunossupressora. Porém, a maioria é composta de estudos não controlados e casuística pouco numerosa. Os efeitos positivos limitados e não duradouros, no entanto, são pontos de intersecção de quase todas as formas de tratamento, hoje disponíveis. Diferentes drogas, com distintas formas de administração, já foram testadas (CARNEIRO-PROIETTI et al., 2002). Diversas drogas têm sido utilizadas nesses pacientes como a predinisona, o alfainterferon, a azatioprina, a plasmaferese, as gamaglobulinas, o danazol, a pentoxifilina, a vitamina C, e, até mesmo a heparina. Recentemente, alguns antirretrovirais foram utilizados, como o AZT (zidovudina) e o 3TC (lamivudina) (CARNEIRO-PROIETTI et al., 2002). A Figura 2.7 demonstra as drogas mais comuns no tratamento da TSP/HAM, sua categoria farmacológica, forma de ação e resultados obtidos até hoje.
20 32 Figura Complexo neurológico associado ao HTLV-I Importante ainda é avaliar a presença de coinfecções, que possam influir na evolução e/ou compartilhar opções de tratamento. Uma situação de destaque é na coinfecção com o vírus da hepatite C, cujo tratamento, quando indicado, inclui o uso de interferon-alfa, contemplando assim os dois aspectos, não excluindo abordagens específicas (CARNEIRO-PROIETTI et al., 2002). Situação semelhante é observada na co-infecção com o HIV, onde a mielopatia aparece de modo mais frequente do que na infecção exclusiva pelo HIV (mielopatia vacuolar), bem como na infecção exclusiva pelo HTLV-I, com taxa de ataque dez vezes superior que a última. O uso de um esquema antirretroviral de alta eficácia (HAART) tem impacto terapêutico clínico significativo nesses casos (RIBAS; MELO, 2002). Medidas terapêuticas coadjuvantes são de grande valia, como a fisioterapia e o uso de drogas no manejo da espasticidade, onde destacamos o diazepan e o baclofeno. Técnicas auxiliares do funcionamento esfincteriano, bem como medicamentos específicos, como a oxibutina, a propantelina e a imipramina, podem ajudar nos distúrbios miccionais (RIBAS; MELO, 2002).
21 33 Os tratamentos devem, preferencialmente, ser monitorados por escalas clínicas que objetivem os resultados, visando uma adequação e individualização da proposta terapêutica (RIBAS; MELO, 2002). Leucemia/linfoma de células T do adulto (ATLL) Os tratamentos das formas aguda e linfomatosa são constituídos de quimioterapia combinada, com resultados limitados. Os protocolos envolvem diferentes combinações de antineoplásicos (vincristina, ciclofosfamida, doxorrubicina, metotrexato bleomicina, etc...) associados ou não a corticóides como a prednisolona (BAZARBACHI; HERMINE, 2001). A análise de dados de diferentes pesquisas no Japão, baseadas na quimioterapia convencional, revelam a existência de 3 fatores prognósticos diferentes: níveis séricos elevados de lactato desidrogenase, alta contagem de leucócitos e pobre e status de performance (BAZARBACHI; HERMINE, 2001). A quimioterapia nas formas crônicas e smouldering parece causar mais danos que benefícios, em decorrência de aumentar a deficiência imune já instalada. Mas a combinação de AZT e interferon alfa deve ser avaliada e pode ser útil. Nesse grupo é essencial o uso de medidas profiláticas para infecções oportunistas como a pneumonia por Pneumocystes carinii (BAZARBACHI; HERMINE, 2001). Novos protocolos terapêuticos são necessários, com diferenciação entre as formas crônica e latente das formas aguda e linfomatosa (BAZARBACHI; HERMINE, 2001).
PROJETO DE LEI N.º 624, DE 2011 (Da Sra. Nilda Gondim)
CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 624, DE 2011 (Da Sra. Nilda Gondim) Altera o art. 3º da Lei nº 7.649, de 25 de janeiro de 1988, que estabelece a obrigatoriedade do cadastramento dos doadores de
Leia maisPatologia Geral AIDS
Patologia Geral AIDS Carlos Castilho de Barros Augusto Schneider http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/ SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS ou SIDA) Doença causada pela infecção com o vírus
Leia maisHIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano)
HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) AIDS Conceito Doença que manifesta-se por infecções comuns de repetição, infecções
Leia maisHIV no período neonatal prevenção e conduta
HIV no período neonatal prevenção e conduta O HIV, agente causador da AIDS, ataca as células do sistema imune, especialmente as marcadas com receptor de superfície CD4 resultando na redução do número e
Leia mais4 0 0 /2 2 0 A D A IS V E R O Ã IÇ D pelo E V L T H O L E P O Ã Ç C E F - IN E T N IE C A P O D L A U N A M
MANUAL DO PACIENTE - INFECÇÃO PELO HTLV EDIÇÃO REVISADA 02/2004 pelo Este manual tem como objetivo fornecer informações aos pacientes e seus familiares a respeito da Infecção pelo HTLV. Sabemos que as
Leia maisFACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS
FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS Descrição Doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função de seu
Leia maisHEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO
HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre
Leia maisO MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:
PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos
Leia maisPerguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias
Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?
Leia maisPrograma Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais
Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Gerusa Maria Figueiredo gerusa.figueiredo@saude.gov.br I CONGRESSO BRASILEIRO
Leia maisPlano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal
Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal O que é Transmissão Vertical HIV e Sífilis? A transmissão vertical do
Leia maisHIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese
HIV como modelo de estudo de retrovírus e patogênese Retrovírus e oncogênese. Um pouco de história: 1904: Ellerman and Bang, procurando por bactérias como agentes infecciosos para leucemia em galinhas,
Leia maisCAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.
Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um
Leia maisVírus T-linfotrópicos humanos. (HTLV-I e II)
Licenciatura em Bioquímica Departamento de Biologia Virologia Vírus T-linfotrópicos humanos (HTLV-I e II) 2003/2004 Évora Trabalho realizado por: Luís Fernandes nº13290 Mª Alexandra Silva nº15318 Os vírus
Leia maisVIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV
Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico em Biotecnologia Unidade Curricular: Microbiologia VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. Prof. Leandro Parussolo O que é um retrovírus? É qualquer vírus que possui o
Leia maisSeleção de Temas. Questionário - Proficiência Clínica. Área: Imunologia Rodada: Julho/2008. Prezado Participante,
Seleção de Temas Prezado Participante, Gostaríamos de contar com a sua contribuição para a elaboração dos próximos materiais educativos. Cada questionário desenvolve um assunto (temas) específico dentro
Leia maisHIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.
A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade
Leia maisInformação pode ser o melhor remédio. Hepatite
Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se
Leia maisANEXO II. 1 HEPATITE B VÍRUS DA HEPATITE B (Hepatitis B Vírus HBV)
ANEXO II ANEXO DA RESOLUÇÃO SESA Nº.../2009 MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA ALTERAÇÃO DA CAUSA DE REJEIÇÃO DO CÓDIGO 57 (INCONCLUSIVO), PELOS SERVIÇOS DE HEMOTERAPIA NO SHTWEB. 1. Segundo a RDC nº 153 de 14
Leia maisVAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs
VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros
Leia maisQUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS
QUESTÕES DE HEMATOLOGIA E SUAS RESPOSTAS O QUE É VERDADEIRO E O QUE É FALSO? Questões 1 Anemia na deficiência de ferro a) Está geralmente associada com elevação do VCM. b) O HCM geralmente está diminuído.
Leia maisPapilomavírus Humano HPV
Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador
Leia maisHEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem
HEPATITE C PCR Qualitativo, Quantitativo e Genotipagem O Vírus da Hepatite C (HCV) é considerado o principal agente etiológico responsável por 90 a 95% dos casos de hepatite pós-transfusional não A e não
Leia maisCuidando da Minha Criança com Aids
Cuidando da Minha Criança com Aids O que é aids/hiv? A aids atinge também as crianças? Como a criança se infecta com o vírus da aids? Que tipo de alimentação devo dar ao meu bebê? Devo amamentar meu bebê
Leia maisAVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007
AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos
Leia maisLinfomas. Claudia witzel
Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus
Leia maisOs caminhos e descaminhos de uma epidemia global
Os caminhos e descaminhos de uma epidemia global Por Rodrigo Cunha 5 de junho de 1981. O Relatório Semanal de Morbidez e Mortalidade do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos
Leia maisAVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007
AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos
Leia maisNOVAS TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO CIRCUNCISÃO MÉDICA MASCULINA
NOVAS TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO CIRCUNCISÃO MÉDICA MASCULINA Dr. Robinson Fernandes de Camargo Interlocução de DST/Aids da Coordenadoria Regional de Saúde - Sudeste CIRCUNCISÃO MÉDICA MASCULINA No início
Leia maisAtraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006
Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Paulo Roberto Borges de Souza-Jr Célia Landmann Szwarcwald Euclides Ayres de Castilho A Terapia ARV no
Leia maisCÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO Gabinete do Vereador DR. JAIRINHO DECRETA:
PROJETO DE LEI Nº 442/2005 Despacho DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE DE REALIZAÇÃO DE EXAME SOROLÓGICO PRÉ-NATAL EM MULHERES GRÁVIDAS PARA DIAGNÓSTICO PRECOCE DE VÍRUS DA AIDS, DAS HEPATITES B E C E DOS
Leia maisSISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS GT SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO
Leia maisBriefing. Boletim Epidemiológico 2010
Briefing Boletim Epidemiológico 2010 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados
Leia maisPROJETO: MATEMÁTICA NA SAÚDE GRUPO C
EE JUVENTINO NOGUEIRA RAMOS PROJETO: MATEMÁTICA NA SAÚDE TEMA : AIDS GRUPO C ADRIANO OSVALDO DA S. PORTO Nº 01 ANDERSON LUIZ DA S.PORTO Nº 05 CÍNTIA DIAS AVELINO Nº 11 CLAUDINEI MOREIRA L. JUNIOR Nº 12
Leia maisIntrodução. Infecção pelo HIV. Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade. Profundas repercussões sociais
Introdução Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade Profundas repercussões sociais Possibilitou um enorme avanço no campo da virologia Prof. Marco Antonio Passou de doença letal a
Leia maisAIDS e HIV AIDS NÚMERO ESTIMADO DE MORTES PROVOCADAS PELA AIDS NO MUNDO TODO (1980-2000) A AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência
AIDS AIDS e A AIDS ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (do inglês Acquired Immunodeficiency Syndrome) caracteriza-se por uma profunda imunossupressão associada a infecções oportunistas, neoplasias
Leia maisDiminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo
Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisINDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária
INDICAÇÕES BIOEASY Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária 1- ANIGEN RAPID CPV AG TEST BIOEASY PARVOVIROSE Vendas de Filhotes:
Leia maisAIDS TRANSMISSÃO FISIOPATOGENIA. Conceição Pedrozo
AIDS TRANSMISSÃO FISIOPATOGENIA Conceição Pedrozo 2010 Fisiopatogenia, História Natural da Infecção pelo HIV e Infecção Primária ETIOLOGIA O HIV 1 E 2 são membros da família Retroviridae e pertencem ao
Leia maisTEMA: RITUXIMABE PARA LINFOMA NÃO HODGKIN DE PEQUENAS CÉLULAS
NOTA TÉCNICA 46/2014 Data: 17/03/2014 Medicamento Material Procedimento Cobertura x Solicitante: Juiz de Direito Eduardo Soares de Araújo Número do processo: 0011607-07.2014.8.13.0026 Requerido(s): MUNICÍPIO
Leia maisPLANEJANDO A GRAVIDEZ
dicas POSITHIVAS PLANEJANDO A GRAVIDEZ Uma pessoa que vive com HIV/aids pode ter filhos biológicos? Pode. As pessoas que vivem com HIV/aids não devem abandonar seus sonhos, incluindo o desejo de construir
Leia mais-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae.
-Os Papiloma Vírus Humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae. -Chamado de HPV, aparece na forma de doenças como condiloma acuminado, verruga genital ou crista de galo. -Há mais de 200 subtipos do
Leia maisTESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Unidade de Assistência, Unidade de Laboratório e Rede de Direitos Humanos
Leia maisInfecção pelo HIV e AIDS
Infecção pelo HIV e AIDS Infecção pelo HIV e AIDS 1981: pneumonia por Pneumocystis carinii/jirovecii outros sinais e sintomas: infecção do SNC, infecção disseminada por Candida albicans, perda de peso,
Leia maisPerguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910
Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910 Versão 1- Atualizado em 18/Nov/2011 1. O que é o Protocolo HVTN 910? O Protocolo HVTN 910 é um estudo clínico que avaliará por quanto tempo vacinas experimentais
Leia maisO que é Hemofilia? O que são os fatores de coagulação? A hemofilia tem cura?
Volume1 O que é? O que é Hemofilia? Hemofilia é uma alteração hereditária da coagulação do sangue que causa hemorragias e é provocada por uma deficiência na quantidade ou qualidade dos fatores VIII (oito)
Leia maisInforme Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h.
Informe Epidemiológico CHIKUNGUNYA N O 03 Atualizado em 24-11-2014, às 11h. Vigilância Epidemiológica de Febre Chikungunya No Brasil, a febre chikungunya é uma doença de notificação compulsória e imediata,
Leia maisHumberto Brito R3 CCP
Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)
Leia maisAzul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.
cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,
Leia maisPlanetaBio Artigos Especiais www.planetabio.com AIDS- SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA
AIDS- SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (texto de Marcelo Okuma) 1. Histórico e origem do vírus HIV Há fortes indícios para se acreditar que o vírus da imunodeficiência humana (HIV) tenha evoluído
Leia maisA i d s n a I n f â n c i a. Prof. Orlando A. Pereira FCM - UNIFENAS
A i d s n a I n f â n c i a Prof. Orlando A. Pereira FCM - UNIFENAS HISTÓRICO 1978- Em Nova York e San Francisco uma doença misteriosa e mortífera ataca homossexuais. 1981- A doença misteriosa ganha o
Leia maisRetrovírus: AIDS. Apresentador: Eduardo Antônio Kolling Professor: Paulo Roehe Pós doutorandos: Fabrício Campos e Helton dos Santos
Retrovírus: AIDS Apresentador: Eduardo Antônio Kolling Professor: Paulo Roehe Pós doutorandos: Fabrício Campos e Helton dos Santos HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) Surgimento: -Provável origem durante
Leia maisUNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LUIZ SASSO FILHO PERFIL DOS PORTADORES DO VÍRUS HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL DIA AIDS EM BRASÍLIA D.F.
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LUIZ SASSO FILHO PERFIL DOS PORTADORES DO VÍRUS HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL DIA AIDS EM BRASÍLIA D.F. BRASÍLIA DF 2009 PERFIL DOS PORTADORES DO VÍRUS HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL
Leia maisO QUE VOCÊ PRECISA SABER
DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das
Leia maisVigilância Epidemiológica das Hepatites Virais Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS
Vigilância Epidemiológica das Hepatites Virais Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS Lucia Mardini DVAS Hepatites Virais Hepatite: inflamação do fígado. As hepatites podem
Leia maisDIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015
01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode
Leia maisProf a Dr a Camila Souza Lemos IMUNOLOGIA. Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos. camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4
IMUNOLOGIA Prof a. Dr a. Camila Souza Lemos camila.souzabiomedica@gmail.com AULA 4 Imunidade contra tumores Linfócitos T-CD8 (azul) atacando uma célula tumoral (amarela) A imunologia tumoral é o estudo
Leia maisA situação do câncer no Brasil 1
A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da
Leia maisVIGILÂNCIA DE HIV EM SANGUE DOADO: TENDÊNCIA DE SOROPREVALÊNCIA
25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 VIGILÂNCIA DE HIV EM SANGUE DOADO: TENDÊNCIA DE SOROPREVALÊNCIA Janete Lane Amadei 1 ; Deborah Cristiny Dantas Moreti 2 ; Diego Montanhei 2 ; Dennis Armando
Leia maisA POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS. SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR
A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA AIDS NO BRASIL Desde o início de 1980 até junho de 2012 foram registrados
Leia maisLinhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis. 18 de junho de 2012
Linhas de Cuidado da Transmissão Vertical do HIV e Sífilis 18 de junho de 2012 LINHA DE CUIDADO TV DO HIV Unidade Básica de Saúde (diagnóstico e encaminhamento) Serviço de Atenção Especializada (Pré-natal,
Leia maisDiagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas
Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Vírus da Rubéola Togavirus Vírus de RNA fita simples Principal epítopo dominante:
Leia maisEncerramentos de Casos de Hepatites Virais no SINAN. Lucia Mardini DVAS
Encerramentos de Casos de Hepatites Virais no SINAN Lucia Mardini DVAS Programa Estadual para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais/RS CEVS Rua Domingos Crescêncio Nº 132 sala 310 hepatites@saude.rs.gov.br
Leia maisVÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS TIPO I E II: HTLV-I E HTLV-II 21/05/14 CARACTERÍSTICAS GERAIS. - Retrovírus da família Oncovirinae
VÍRUS LINFOTRÓPICO DE CÉLULAS T HUMANAS TIPO I E II: HTLV-I E HTLV-II CARACTERÍSTICAS GERAIS - Retrovírus da família Oncovirinae - Partículas esféricas de 100nm de diâmetro, core e envelope glicoproteico
Leia maisAlexandre O. Chieppe
Transmissão Vertical da Sífilis S e do HIV Alexandre O. Chieppe Coordenação Estadual de DST/AIDS-CVE Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro Câmara Técnica de AIDS do CREMERJ Do Início da Epidemia
Leia maisVIROLOGIA HUMANA. Professor: Bruno Aleixo Venturi
VIROLOGIA HUMANA Professor: Bruno Aleixo Venturi O que são vírus? A palavra vírus tem origem latina e significa "veneno". Provavelmente esse nome foi dado devido às viroses, que são doenças causadas por
Leia maisBoletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014
Boletim Epidemiológico Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Influenza: Monitoramento até a Semana Epidemiológica 29 de 2014 A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância
Leia maisA evolução e distribuição social da doença no Brasil
A evolução e distribuição social da doença no Brasil Por Ana Maria de Brito Qualquer epidemia é o resultado de uma construção social, conseqüência do aparecimento de uma doença com características biomédicas,
Leia maisACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Recomendações do Ministério da Saúde Transcrito por Marília da Glória Martins
ACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Puerpério Imediato Acompanhamento da puérpera HIV* 1. Inibir a lactação através do enfaixamento das mamas com ataduras ou comprimindo-as com um top e evitando, com isso,
Leia maisDengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica
Dengue NS1 Antígeno: Uma Nova Abordagem Diagnóstica Dengue é uma doença endêmica que afeta mais de 100 países, incluindo as regiões de clima tropical e subtropical da África, Américas, Leste do Mediterrâneo,
Leia maisSIMPÓSIO INTERNACIONAL ZOETIS. Doenças Infecciosas e Parasitárias
SIMPÓSIO INTERNACIONAL ZOETIS Doenças Infecciosas e Parasitárias 22 e 23 de julho de 2014 para os animais. pela saúde. por você. 1 O presente material corresponde ao conteúdo das palestras ministradas
Leia maisDOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS. Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com
DOENÇAS LINFÁTICAS NOS GRANDES ANIMAIS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil dos Passos perciliobrasil@hotmail.com DISTÚRBIOS LINFOPROLIFERATIVOS E MIELOPROLIFERATIVOS Prof. Adjunto III Dr. Percilio Brasil
Leia maisENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO
ENSAIOS IMUNOLÓGICOS NAS ENFERMIDADES VIRAIS I - INTRODUÇÃO *NOVAS TECNOLOGIAS ANTICORPOS MONOCLONAIS GENÉTICA MOLECULAR CITOMETRIA DE FLUXO *DECISÃO DIAGNÓSTICA CONFIRMAÇÃO TRATAMENTO MONITORAMENTO PREVENÇÃO
Leia mais17/03/2011. Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br
Marcos K. Fleury Laboratório de Hemoglobinas Faculdade de Farmácia - UFRJ mkfleury@ufrj.br São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula
Leia maisCientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro
Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro Grupo de pesquisadores da Fundação Ataulpho de Paiva, da Universidade Federal Fluminense e do Instituto Oswaldo
Leia maisA Secretária de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições, e considerando:
Detecção de anticorpos anti-hiv - Portaria 488 de 17/6/1998 Ementa: As unidades hemoterápicas, públicas e privadas, que realizam atividades de Hematologia, ficam obrigadas a cumprir as etapas do conjunto
Leia maisEpidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil
Epidemiologia da Transmissão Vertical do HIV no Brasil Letícia Legay Vermelho*, Luíza de Paiva Silva* e Antonio José Leal Costa** Introdução A transmissão vertical, também denominada materno-infantil,
Leia maisPanorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo
Resenha de Estatísticas Vitais do Estado de São Paulo Ano 12 nº 2 Maio 2012 Panorama de 25 anos da mortalidade por Aids no Estado de São Paulo As estatísticas de mortalidade produzidas pela Fundação Seade,
Leia maisAtualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater
Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer
Leia maisRejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes
Rejeição de Transplantes Doenças Auto-Imunes Mecanismos da rejeição de transplantes Envolve várias reações de hipersensibilidade, tanto humoral quanto celular Habilidade cirúrgica dominada para vários
Leia maisOUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.
OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete
Leia maisMulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que
Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que estava em tratamento para tuberculose. A mulher informa que
Leia maisProtocolo. Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias
Protocolo Transplante de células-tronco hematopoiéticas nas hemoglobinopatias Versão eletrônica atualizada em Abril 2012 Embora a sobrevida dos pacientes com talassemia major e anemia falciforme (AF) tenha
Leia maisHEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI
MANUAL DO PACIENTE - LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA EDIÇÃO REVISADA 02/2004 HEMORIO INSTITUTO ESTADUAL DE HEMATOLOGIA ARTHUR DE SIQUEIRA CAVALCANTI Este manual tem como objetivo fornecer informações aos
Leia maisREDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE
REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE Prevalência do HIV nas Populações mais Vulneráveis População em geral 0,65% Profissionais do sexo 6,6% Presidiários - 20% Usuários de drogas injetáveis 36,5% REDUÇÃO
Leia maisHEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER
HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É HEPATITE? QUAIS OS TIPOS? Hepatopatias Hepatites Virais Doença hepática alcoólica Hepatopatias criptogênicas Hepatites tóxicas Hepatopatias auto-imunes Hepatopatias
Leia maisSuspeita clínic a de doença celíaca. + IgA sérica POSITIVO 3? Anti-gliadina IgG POSITIVO?
DOENÇA CELÍACA Suspeita clínic a de doença celíaca ttg 1 IgA ou Antiendomísio (AEM) IgA 2 + IgA sérica 3? Probabilidade de doença celíaca é baixa Probabilidade de doença celíaca é alta Deficiência de IgA?
Leia maisConhecendo o vírus v. Vírus da Imunodeficiência Humana VIH
Conhecendo o vírus v da Sida Vírus da Imunodeficiência Humana VIH Conhecendo o Vírus da Sida O vírus entra na corrente sanguínea; Determina a posição exacta e reconhece os linfócitos T helper, fixando-se
Leia maisRoberto Satler Cetlin R2 CLN ANCP
Roberto Satler Cetlin R2 CLN ANCP Aspectos Históricos Final do século XIX: primeiras descrições da associação entre SNC e anemia megaloblástica (Leichtenstern e Lichtheim). Início do séc. XX: descritas
Leia maisTUMORES GIGANTES DE OVÁRIO
TUMORES GIGANTES DE OVÁRIO Os autores apresentam três casos de Tumores Gigantes de Ovário, sendo um com alto grau de malignidade (Linfoma do tipo Burkitt), dois benignos (Cisto Seroso e Teratoma), porém
Leia maisEXERCÍCIO E DIABETES
EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,
Leia maisHIV e Estigma: como estamos hoje
HIV e Estigma: como estamos hoje PROF. DR. CLAUDIO GARCIA CAPITÃO Advento da AIDS 1º Caso: Hospital Emílio Ribas, 1982 Circulação Silenciosa do Vírus em meados de 70 Isolamento do vírus: Luc montagner:
Leia maisRELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS
RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico
Leia mais