Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que
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- Manuela Antunes Bennert
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1 Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que estava em tratamento para tuberculose. A mulher informa que fez teste da Aids em outra gestação (há 04 anos) e que deu negativo. Nesta, não sabe se foi feito, mas acha que não. O Profissional de saúde deveria: a) não oferecer o teste anti-hiv, jáj que ela realizou-o o em outra oportunidade. b) oferecer o teste anti-hiv sem o aconselhamento, pois ela está em trabalho de parto. c) avaliar a situação da parturiente e oferecer aconselhamento e teste anti-hiv para ela e o esposo, caso seja possível. d) incluir o teste anti-hiv na rotina dos exames solicitados.
2 Gestante, 27 anos, após s orientada, fez exame anti-hiv rápido r e VDRL. O anti-hiv foi negativo. O resultado do VDRL 1:64. É informada de que está com sífilis s e de que ela e o bebê precisarão ser acompanhados. Quer saber como pode ter pego essa doença. Deveríamos: a) Explicar que provavelmente pegou a doença a do marido, mas que existe tratamento eficaz. b) Explicar que doenças como a sífilis, s assim como a AIDS, são doenças sexualmente transmitidas (DST), mas que também podem ser transmitidas através s de transfusão de sangue ou compartilhamento de seringas e agulhas infectadas. Informar que a sífilis s tem tratamento. Fazer avaliação de comportamentos que possam tê-la exposto a risco e construir conjuntamente um plano de redução destes riscos. Enfatizar a importância do tratamento e do uso de preservativos nas relações sexuais durante e após s o tratamento para prevenir uma re-infec infecção. c) Não dar nenhuma explicação no momento, dizendo que na próxima consulta vai informá-la melhor e que precisa tomar o remédio receitado.
3 Homem de 21 anos chega ao CTA numa segunda-feira pela manhã, querendo fazer o teste para sorologia do HIV, pois a camisinha rompeu. Durante a avaliação de risco pelo profissional de saúde o jovem relatou que: Teve relação sexual anal receptiva com um profissional do sexo. Também, m, que não sabe a condição sorológica da pessoa; e que a relação aconteceu no sábado s a noite. Avaliar mais informações sobre as praticas sexuais ocorridas, avaliar o risco de exposição, e: a)encaminha Encaminha-lo para fazer o teste e recomendar que volte para fazer outro após s o período da janela imunológica; b)aconselhar para ele não ter mais relações sexuais pagas porque pode ser mais arriscado; c) Recomendar a profilaxia pós p s exposição sexual para HIV; explicar qual o procedimento e duração ( 28 dias) do uso dos medicamentos, possíveis efeitos colaterais, bem como o beneficio e caso concorde, encaminha-lo para o SAE serviço o de atendimento especializado para a profilaxia pós p exposição sexual.
4 Mulher de 30 anos chega ao SAE dizendo que teve relação sexual de risco. Ao fazer a avaliação de risco mulher relata: a) Sexo oral receptivo com ejaculação; b) Parceiro sabidamente HIV positivo; c)exposi Exposição a menos de 72 horas; Profissional de saúde deve: a)averiguar condições adicionais de risco como existência de feridas, machucados na boca por exemplo para avaliar o nível n de exposição e considerar a possibilidade de profilaxia com ARVs. b) Durante o aconselhamento chamar a atenção da mulher por ser irresponsável. Aconselha-la la a realizar o teste anti- HIV. c)aconselha Aconselha-la la a realizar o teste anti- HIV e dizer que não háh nada mais a fazer a não ser aguardar o resultado.
5 Os clientes são um rapaz de 28 anos e seu parceiro de 30 anos. Este E último é HIV positivo e o mais jovem negativo. O parceiro HIV positivo reclama que seu parceiro às s vezes não quer usar o preservativo. Segundo ele, porque incomoda e jáj não aguenta mais usar o preservativo todos os dias. Quando o parceiro HIV positivo fala que tem medo de transmitir o HIV para o outro, este diz que não pegou até agora e não vai pegar mais. Se pegar não tem problema, pois o ama muito e pode conviver com o vírus v como o parceiro. a) Sugerir ao parceiro positivo que se recuse a manter relações sexuais com seu parceiro negativo, enquanto ele não aceitar o uso do preservativo. Caso o parceiro se infecte ele (o parceiro positivo) o) vai se sentir extremamente culpado. a) Fazer aconselhamento dos parceiros conjuntamente e esclarecer que a transmissão do HIV é muito complexa e depende de vários v fatores: carga viral, CD4, receptores genéticos, tempo e tipo de exposição, presença a de DST, circuncisão, etc. O fato de o parceiro não ter se infectado até agora não significa imunidade. Explicar que algumas pessoas podem viver bem com a doença a e os remédios e outras não. Explicitar que é melhor se manter saudável e solidário ao parceiro HIV positivo e não se infectar e correr o risco de adoecer. Portanto fazer um esforço o para usar o presrvativo sempre. b) Explicar que ele não irá se infectar porque o parceiro faz tratamento com ARVs e que por isso não precisa usar o preservativo.
6 Pedro, 19 anos, é usuário de droga injetável (UDI), vem ao serviço o pois sua companheira gostaria de engravidar e vem insistindo para que ele deixe de usar o preservativo. Como nunca fez o teste anti-hiv, tem medo de infectá-la. Gostaria de obter esclarecimentos. a) Aconselhá-lo lo a não engravidar a mulher, porque ele é usuário de drogas e provavelmente está infectado pelo HIV e outras doenças infecciosas. b) Explicar que sós podem pensar em ter filhos depois dele fazer um teste anti-hiv. Antes disto é uma total irresponsabilidade do casal. c) Aconselhá-lo lo a fazer o teste anti-hiv, mas mesmo que o teste tenha um resultado negativo, sós pensar em ter filhos quando largar o vício, v pois ele enquanto usuário de drogas não tem estrutura para educar um filho. d) Avaliar os riscos de exposição ao HIV e outras DST. Verificar o compartilhamento ou não dos materiais utilizados no uso de droga injetável. Em caso positivo, traçar ar um plano viável vel de redução de riscos. Oferecer aconselhamento e teste anti-hiv para os parceiros. Além m de testagem de hepatite B e C. Esclarecer que o casal tem direito de ter filhos e que esta é uma decisão deles. Informar sobre a profilaxia para a transmissão vertical, seus riscos e benefícios.
7 Adolescente 15 anos chega ao centro de testagem e aconselhamento -CTA desacompanhada e quer fazer o teste anti-hiv a) Realizar o aconselhamento pré-teste, sondar qual o apoio social existente para essa jovem e oferecer o teste imediatamente, sugerindo também m um teste de gravidez. b) Oferecer informações claras e precisas sobre os significados dos resultados de uma testagem anti-hiv, ( período da janela imunológica etc...) e informa-la que sós poderá realizar o teste acompanhada dos pais ou responsável e que portanto deve voltar outro dia. c) Esclarecer sobre a testagem anti-hiv, avaliar riscos de exposição, sondar qual o apoio social existente para essa jovem e trabalhar plano de redução de riscos, oferecer preservativos caso seja sexualmente ativa e heterossexual, e informar da importância de seu retorno para o recebimento do resultado.
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