IMAGEM DO PAÍS PIORA EM 2017

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1 Números 13 e 14 1 o semestre 2017 IMAGEM DO PAÍS PIORA EM 2017 Apesar de otimismo inicial, percepção externa se deteriora entre janeiro e junho e o principal fator responsável é a crise política. 1

2 A CRISE CONTINUA A primeira metade de 2017 se revelou como um resumo da história recente do Brasil na qual momentos de otimismo são rapidamente substituídos pelo recrudescimento de crises. Após dois anos de turbulências, que culminaram no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, parecia haver algum alívio ao menos no tocante à recuperação econômica do país. No exterior, a imprensa internacional continuava relatando as descobertas da Operação Lava- Jato, o afastamento de ministros do governo de Michel Temer ou as perspectivas para as eleições presidenciais de Mas havia um sentimento de que, aos poucos, os indicadores econômicos estavam melhorando, e as reformas trabalhista e previdenciária estavam avançando. Sintomático desse feeling foi o caderno especial Reinventing Brazil, do Financial Times (veja box na página 7). Contudo, a revelação das gravações feitas pelo empresário Joesley Batista (JBS) com o presidente Temer, na segunda quinzena de maio, derrubaram essas expectativas otimistas. De um momento para outro, a tramitação das reformas passou a ser dificultada, e a percepção de que o país estaria se recuperando foi deixada de lado. Das reportagens sobre o país publicadas entre janeiro e junho de 2017 por 13 jornais internacionais, 80,5% mostraram um teor negativo com relação ao país. Ainda que distante dos 84% registrados no primeiro semestre de 2016 (o pior resultado desde o início da série histórica do levantamento, iniciada em janeiro de 2009), o percentual supera o observado entre julho e dezembro do ano passado (75,85%). O I See Brazil Index metodologia do I See Brazil que pondera as avaliações da imprensa estrangeira e dos especialistas internacionais em América Latina e Brasil detectou essa inflexão no olhar externo. No primeiro semestre, o indicador atingiu 1,858 ponto resultado pouco superior ao observado entre janeiro e junho de 2016, quanto se atingiu 1,297 ponto, mas inferior ao verificado no segundo semestre do ano passado (2,448 pontos). O índice é calculado com base no teor das reportagens da imprensa internacional sobre o Brasil e na opinião de especialistas internacionais em América Latina e Brasil, e é apresentado em uma escala de zero a dez pontos nas quais resultados abaixo de cinco pontos são considerados negativos. De forma geral, houve uma melhora no indicador entre o primeiro e o segundo trimestres de 2017, quando o I See Brazil Index passou de 1,254 ponto para 2,4 pontos; contudo, o recrudescimento da crise política e seus impactos sobre a economia deverão deter essa tendência, abrindo espaço para uma piora da nota no terceiro trimestre. 2

3 A redução da nota do I See Brazil Index entre o segundo semestre de 2016 e o primeiro semestre de 2017, assim como a queda no percentual de reportagens positivas para o Brasil, reflete a reversão que ocorreu na percepção externa nesses últimos doze meses. Após a realização dos Jogos Olímpícos do Rio de Janeiro, em julho do ano passado, parecia que a percepção internacional do Brasil iria aos poucos se recuperar do turbilhão político e econômico que fazia parte do dia a dia do país desde o início de O otimismo cauteloso de empresários e investidores parecia indicar que 2017 seria um ano melhor. No entanto, o que se percebe no primeiro semestre deste ano é que esse otimismo parece ter sido um pouco precipitado. Fatos como as denúncias contra o presidente Michel Temer e as rebeliões em presídios brasileiros levaram a um recuo com relação ao segundo semestre de 2016, que pode ser observado nos subíndices I See Brazil Index: Política (que despencou de 1,48 ponto para 0,56 ponto) e I See Brazil Index: Socioambiental (que passou de 2,85 pontos para 0,67 ponto). O I See Brazil Index: Economia apresentou comportamento estável, permanecendo com 2,75 pontos: negócios de empresas brasileiras no exterior compensaram o desânimo com relação à economia brasileira e ao embargo das exportações de carne. IMAGEM DO BRASIL NO EXTERIOR Teor das reportagens sobre o Brasil: 19,5% positivas 80,5% negativas Veículos mais críticos: Toronto Star (94,28%) Japan Times Online (86,04%) Le Monde (85,13%) El País (85,08%) La Nación (84,86%) A APROVAÇÃO DE ALEXANDRE DE MORAES PARA O STF REAFIRMA, UMA VEZ MAIS, A NOÇÃO QUE O IMPEACHMENT ILEGAL DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF FOI APENAS UMA PEÇA DE UM QUEBRA-CABEÇAS DESTINADO A ACABAR COM AS INVESTIGAÇÕES SOBRE CORRUPÇÃO. SEM DÚVIDA, ESTA DECISÃO ENTRARÁ PARA A HISTÓRIA COMO OUTRO ATO PERVERSO DE UM GOVERNO ILEGÍTIMO QUE CONQUISTOU O PODER COM UMA AGENDA QUE VAI POUCO ALÉM DE PROTEGER SEUS PRÓPRIOS INTERESSES. CONSULTORIA EURASIA, EURASIA REVIEW (BRAZIL TAKES ANOTHER STEP TOWARDS ITS DECONSTRUCTION OF RULE OF LAW ), 7 DE MARÇO DE

4 CRISE ETERNA O primeiro trimestre de 2017 foi o momento em que a imprensa internacional percebeu de forma mais clara que o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em agosto, não traria a estabilidade política ao Brasil. A forte rejeição popular às políticas do presidente Michel Temer e o envolvimento de diversos integrantes do governo em atividades ilícitas derrubaram a imagem do país no exterior com relação a temas políticos. Tal percepção foi aprofundada à medida em que as investigações da Operação Lava-Jato prosseguiram, demonstrando a complexidade das operações de corrupção envolvendo grandes empresas e representantes da classe política brasileira. As delações de ex-executivos da Odebrecht e a tentativa de parlamentares de tentarem aprovar uma lei de anista contribuíram para o tom negativo predominante no exterior. Em maio, as denúncias de empresários do grupo JBS envolvendo o presidente Temer em irregularidades reforçaram ainda mais esta visão. Analisando-se a nota do I See Brazil Index: Política entre o primeiro e o segundo trimestres de 2017, observa-se o recuo de 0,896 ponto para 0,492 ponto. A ECONOMIA ESTÁ FINALMENTE EMERGINDO DE UMA RECESSÃO SEVERA E PROLONGADA. AINDA ASSIM, A RECUPERAÇÃO DEVE SER FRACA E LENTA. A CONFIANÇA DOS CONSUMIDORES E DAS EMPRESAS ESTÁ AUMENTANDO, E AS EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS INICIARAM O ANO EM UMA BASE SÓLIDA. NO ENTANTO, O DESEMPREGO DEVERÁ DIMINUIR APENAS NO FINAL DESTE ANO, E DEPOIS CAIR APENAS DE FORMA GRADUAL. OCDE, GLOBAL ECONOMIC OUTLOOK, JUNHO DE

5 OTIMISMO CAUTELOSO A reversão das expectativas negativas com relação à economia brasileira, comum até metade do ano passado, teve dificuldades em se manter entre janeiro e junho deste ano. Se por um lado investidores e empresários ainda consideram o país como tendo superado seu momento mais delicado, a dificuldade do governo em aprovar reformas vistas como essenciais pelo mercado como a trabalhista e a previdenciária fizeram com que algum grau de cautela pontuasse reportagens sobre a economia brasileira. O otimismo internacional do início do ano levou o Financial Times a indagar porque, em um momento no qual os indicadores econômicos brasileiros ainda se recuperavam lentamente, havia tanta euforia no mercado de capitais. No final de janeiro, o jornal britânico avaliava que o comportamento da B3 (antiga BM&FBovespa) desafiava a realidade econômica. Durante o período, contribuíram positivamente para a percepção externa favorável os negócios internacionais realizados com participação de empresas brasileiras e o interesse de grupos internacionais em investirem no Brasil. O especial Reinventing Brasil do Financial Times se destacou nessa visão das potencialidades do mercado brasileiro (veja box na pág. 7). Contudo, a prisão do empresário Eike Batista, tido no passado como a face do novo capitalismo brasileiro, e o profundo envolvimento da empreiteira Odebrecht e do grupo JBS em casos de corrupção afetaram a percepção do Brasil no exterior. Além disso, houve bastante interesse em torno do embargo à compra de carne brasileira anunciado por vários países após as revelações da Operação Carne Fraca da Polícia Federal. Mesmo assim, houve uma clara melhora entre o primeiro e o segundo trimestres de 2017 quando o I See Brazil Index: Economia passou de 2,29 pontos para 4,866 pontos. O GOVERNO [BRASILEIRO] TEM POUCO TEMPO. QUALQUER SOLUÇO PODE DETER O RITMO DE ELEVAÇÃO NA CONFIANÇA ECONÔMICA. OU PIOR, PODE ACABAR ADIANDO O RETORNO DO PAÍS AO GRAU DE INVESTIMENTO E AO CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE A LONGO PRAZO. DELOITTE UNIVERSITY, BRAZIL: BCB SEIZES THE INITIATIVE (GLOBAL ECONOMIC OUTLOOK, Q2 2017), MAIO DE

6 VIOLÊNCIA, ZIKA E AMAZÔNIA O grande tema socioambiental do período foi a crise no sistema carcerário, tornada mais evidente em janeiro. Da mesma forma que aconteceu em 2014, quando a rebelião do presídio de Pedrinhas (MA) rendeu até reportagem na The Economist, agora foi a vez de Manaus e Roraima chamarem a atenção mundial. Para o The New York Times, a situação consistia na mais grave crise que o presidente Michel Temer enfrentou desde que assumiu o poder. Para o Le Monde, o sistema prisional brasileiro estava à beira da explosão. Dias depois, o assunto dividiu o noticiário externo com a situação de violência em Vitória (ES), acarretada pela greve das forças policiais naquele estado. É interessante notar que uma questão constante ao longo de 2016 teve reduzida exposição ao longo do semestre: o vírus Zika. Mesmo a ocorrência de casos de febre amarela no Brasil recebeu pouca atenção externa. Outros assuntos presentes no noticiário foi o desmatamento da Amazônia e os protestos indígenas. A concentração de notícias negativas no início do ano fez com que o I See Brazil Index: Socioambiental registrasse um pequeno avanço entre o primeiro e o segundo trimestres de 2017, passando de 0,37 ponto para 1,518 ponto. A RECUPERAÇÃO GRADUAL [DO BRASIL] SE APOIARÁ NA REDUÇÃO DA INCERTEZA POLÍTICA, NA FLEXIBILIZAÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA E EM PROGRESSOS ADICIONAIS NA AGENDA DE REFORMAS FMI, WORLD ECONOMIC OUTLOOK, ABRIL DE

7 A ESPERANÇA QUE FICOU NO CAMINHO Na véspera da eclosão do escândalo das gravações entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, da JBS, a visão externa em torno do país era positiva - e o ponto máximo dessa percepção foi o caderno Reinventing Brazil, publicado em 16 de maio pelo jornal britânico Financial Times. Defensor das reformas econômicas - em especial a previdenciária e a trabalhista - o jornal ponderava na ocasião que o país estava começando a entrar nos eixos e se recuperar da recessão, que teria sido causada por políticas equivocadas. Apesar de sua baixa popularidade, o governo Temer, composto por partidos centristas pró-negócios, começou a enfrentar alguns dos problemas mais espinhosos encarados pelo Brasil, como o recente déficit orçamentário causado por crescentes gastos com pensões. Em oito páginas, o especial destacou a atuação da equipe econômica liderada pelo ministro Henrique Meirelles (Fazenda), coletou opiniões da comunidade de negócios sobre os próximos passos do governo Temer, analisou iniciativas de empreendedorismo na cidade de São Paulo, reportou a capacidade das start-ups de tecnologia de atrair investimentos, e avaliou a Operação Lava- Jato como a ponta-de-lança de uma revolução em transparência e compliance. No dia seguinte, 17 de maio, o colunista Lauro Jardim (O Globo) revelou a existência das gravações feitas por Joesley Batista, e os detalhes de seu encontro com o presidente da República se tornaram conhecidos - levando a imprensa internacional a arquivar uma visão mais positiva em torno da recuperação do Brasil no médio prazo. O Financial Times só noticiaria o assunto em 19 de maio, ao acompanhar as reações do mercado financeiro ao novo escândalo (Bribery allegations against Brazil president send shockwaves through country s markets ). 7

8 A VISÃO DA IMPRENSA A REALIDADE MEDIEVAL DO SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO, INVISÍVEL PARA UMA PARTE DA POPULAÇÃO, EXPLODE ÀS VEZES COMO UMA BOMBA E EXPÕE A INDIFERENÇA COM QUE O BRASIL ENCARA ESTE PROBLEMA. EL PAÍS, 6 DE JANEIRO TEMER ENFRENTA UM ÍNDICE DE IMPOPULARIDADE RECORDE E ACUSAÇÕES DE TER USURPADO UM PAPEL PARA O QUAL NÃO FOI ELEITO. CORRIERE DELLA SERA, 7 DE MARÇO A RENAULT ESTÁ USANDO MUITO DE SUA EXPERIÊNCIA NA ÍNDIA AO LEVAR O [MODELO DE AUTOMÓVEL] KWID AO BRASIL, ONDE A MONTADORA FRANCESA ESPERA REPLICAR O SUCESSO DESENFREADO QUE TEVE COM O PEQUENO CARRO NESTE MERCADO. THE ECONOMIC TIMES OF INDIA, 9 DE MARÇO O ESCÂNDALO DA CARNE ESTRAGADA BRASILEIRA MOSTROU COMO NOSSO [DE HONG KONG] SISTEMA DE MONITORAMENTO DE SEGURANÇA ALIMENTAR É INADEQUADO. SOUTH CHINA MORNING POST, EDITORIAL, 30 DE MARÇO OS IRMÃOS BATISTA SE TORNARAM BILIONÁRIOS PRÓXIMOS DO PODER, QUE AGORA SE PARECEM COM MAQUIAVÉLICOS CAUBÓIS CAPAZES DE DERRUBAREM A REPÚBLICA BRASILEIRA. LE MONDE, 25 DE MAIO EM UMA APOSTA CONTRÁRIA, OS INVESTIDORES ALOCARAM MAIS DINHEIRO EM FUNDOS DE AÇÕES DEDICADOS AO BRASIL NA SEMANA PASSADA DO QUE EM QUALQUER SEMANA DESDE 2012, ENQUANTO OS GERENTES DE PORTFÓLIO CORRERAM PARA COMPRAR EM BAIXA APÓS O PAÍS TER MERGULHADO EM TURBULÊNCIA POLÍTICA. FINANCIAL TIMES, 27 DE MAIO A CRISE ATUAL NÃO FOI UMA SURPRESA. AS PRÁTICAS NOTORIAMENTE CORRUPTAS DO PMDB DO PRESIDENTE TEMER ERAM DE CONHECIMENTO GERAL DA ELITE ECONÔMICA BRASILEIRA E DA MÍDIA QUE APOIARAM SUA CHEGADA AO PODER E VIRAM NELA UMA OPORTUNIDADE DOURADA DE SE IMPOR UM PROGRAMA DE AUSTERIDADE IMPOPULAR. THE NEW YORK TIMES, 4 DE JUNHO 8

9 COMPARAÇÃO TRIMESTRAL Raio-X do 1º trimestre de 2017 I See Brazil Index: 1,254 ponto I See Brazil Index: Política: 0,896 ponto I See Brazil Index: Economia: 2,29 pontos I See Brazil Index: Socioambiental: 0,37 ponto Teor das reportagens sobre o Brasil: 20,2% positivas 79,8% negativas Veículos mais críticos: Der Spiegel (100%) Toronto Star (95,65%) The New York Times (95%) Japan Times Online (92,3%) El País (91,3%) Raio-X do 2º trimestre de 2017 I See Brazil Index: 2,4 pontos I See Brazil Index: Política: 0,492 ponto I See Brazil Index: Economia: 4,866 pontos I See Brazil Index: Socioambiental: 1,518 ponto Teor das reportagens sobre o Brasil: 18,8% positivas 81,2% negativas Veículos mais críticos: La Nación (94,17%) Toronto Star (91,66%) Wall Street Journal (83,83%) Le Monde (81,25%) El País (80,88%) O QUE VEM POR AÍ Alguns dos temas que poderão continuar presentes nos próximos trimestres de 2017 são: A crise política, com ênfase no movimento pela remoção do presidente Michel Temer e o esforço deste em articular sua permanência; As articulações relacionadas às eleições presidenciais de 2018, incluindo as repercussões da condenação em primeira instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; O impacto desse cenário volátil sobre a lenta recuperação da economia. 9

10 METODOLOGIA O I See Brazil é produzido pela agência de comunicação Imagem Corporativa com a finalidade de mostrar como está a imagem do Brasil em outros países, reunindo e analisando referências à política, à economia e aos assuntos socioambientais e diferentes aspectos ligados a esses três pilares. Os resultados são ponderados e geram uma nota de zero a dez o I See Brazil Index que traduz como o país foi visto no exterior. Sua metodologia leva em conta a avaliação dos principais veículos da imprensa internacional e de uma equipe de especialistas de outros países. Esta edição do I See Brazil analisa as reportagens sobre o Brasil, publicadas ao longo de 2017, por 13 veículos internacionais de imprensa: Corriere Della Sera (Itália); Der Spiegel (Alemanha); Economic Times of India (Índia); El País (Espanha); Financial Times (Reino Unido); La Nación (Argentina); The Toronto Star (Canadá); e The Wall Street Journal (EUA). Além disso, o boletim traz os resultados de uma pesquisa feita com especialistas internacionais que opinaram sobre a imagem do país. Participaram desta edição: Anthony Pereira, do King s College de Londres (Reino Unido); Benno van der Laan, da Interel (Bélgica); Maria da Conceição Coelho-Ferreira, da Universidade de Lyon 2 (França); Roberto Durán, da Pontificia Universidad Catolica (Chile); Ryohei Konta, do Latin American Studies Group do IDE/ Jetro (Japão); e Tom Reichert, da University of Georgia (EUA). Foram considerados ainda relatórios e análises sobre o Brasil elaborados pelo International Institute of Finance (IIF); pela consultoria Eurasia; pelo Bank of Tokyo- Mitsubishi UFJ; pela Organização das Nações Unidas (ONU); pelo Fundo Monetário Internacional (FMI); pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); pela IHS Markit; e pela Deloitte University. Le Monde (França); South China Morning Post (China); The Economist (Reino Unido); The Japan Times Online (Japão); The New York Times (EUA); 10