Prevalência da síndrome de sjogren secundária em pacientes com esclerodermia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prevalência da síndrome de sjogren secundária em pacientes com esclerodermia"

Transcrição

1 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Prevalência da síndrome de sjogren secundária em pacientes com Prevalence of secondary sjögren's syndrome in patients with scleroderma RESUMO ABSTRACT Bárbara Rubira Corrêa Lais Joice Senger Luy Thelma Larocca Skare JUSTIFICATIVA: A ocorrência de Síndrome Sjögren secundária (SS) é bem estudada no contexto da artrite reumatóide e do lúpus eritematoso sistêmico. Todavia a sua associação com é menos conhecida e não existem dados brasileiros a respeito de sua prevalência. OBJETIVOS: Observar a prevalência de SS em pacientes com Esclerodermia da população local, avaliar possíveis diferenças no perfil de envolvimento de órgãos sistêmicos e de autoanticorpos entre pacientes de com e sem SS. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal observacional no ambulatório de Reumatologia do HUEC entre todos os pacientes com Esclerodermia cadastrados nesse ambulatório, Foram coletados dados demográficos, de envolvimento cutâneo e sistêmicos, secundários à, perfil de autoanticorpos e presença de SS. RESULTADOS: Incluíram-se 48 pacientes sendo 10.41% homens e 89,58% mulheres, com idade media de anos e tempo médio de doença anos. Em 20,83% a forma era difusa, 14,58% era de overlap e 64,58% era limitada. Encontrou-se Raynaud em 43/38, artralgia em 27/48, envolvimento esofágico em 27/48 e mialgia em 19/48. A prevalência de SS secundária foi de 10.66%. Houve significância entre o tempo de evolução da e a presença de SS (p=0,0166). Não houve relação da presença de nenhum dos anticorpos ou achados clinicos estudados com a presença de SS. CONCLUSÃO: A SS secundária aparece em 10.6% dos pacientes com local, principalmente nos com maior tempo de doença. Não existem diferenças no envolvimento de órgãos sistêmicos ou de anticorpos naqueles com e sem SS secundária. BACKGROUND: The occurrence of secondary Sjögren's syndrome (SS) is well studied in the context of rheumatoid arthritis and lupus erythematosus. However his association with scleroderma is less known and there are no Brazilian data about its prevalence. OBJECTIVES: To observe the prevalence of SS in patients with scleroderma of the local population; to assess possible differences in the profile of organ involvement and scleroderma autoantibodies between patients with and without SS. METHODS: We conducted a cross-sectional observational study at the HUEC Rheumatology clinic among all patients with scleroderma enrolled in the clinic. It was collected demographic, and cutaneous involvement secondary to systemic scleroderma, autoantibody profile and presence of SS. RESULTS: It was included 48 patients: 10:41% men and 89.58% women with mean age of years and mean disease duration of years. In 20.83% the form was diffuse, in 14.58% of overlap and in 64.58% it was limited. It was found that43/38 had Raynaud, 27/48 had arthralgia, 27/48 had esophageal involved and 19/48 had myalgia. The prevalence of secondary SS was 10.66%. There was significance between the time course of scleroderma and the presence of SS (p = ). No relationship was found between the presence of either antibodies or clinical findings and the presence of secondary SS. CONCLUSION: The secondary SS appears in 10.6% of local patients with scleroderma, especially those with longer disease duration. There are differences in the involvement of organ systems or antibodies in those with and without secondary SS. Descritores: Esclerodermia Limitada; Esclerodermia Difusa; Síndrome de Sjögren. Keywords: Scleroderma, Limited; Diffuse; Sjögren's Syndrome. Scleroderma, 1 Acadêmicas do 5º ano de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná. 2 Chefe do serviço de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba e Professora da Disciplina de Reumatologia do Curso de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná Aprovado em: 16/05/2011 Autor para correspondência: Thelma Larocca Skare Contato: tskare@onda.com.br Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

2 INTRODUÇÃO A sistêmica (ES) é um distúrbio sistêmico crônico de etiologia desconhecida que se caracteriza por espessamento da pele () e comprometimento de múltiplos órgãos internos, principalmente os pulmões, trato gastrintestinal, coração e rins. O grau de comprometimento sistêmico e de pele varia entre os pacientes. Esta é uma doença relativamente rara: 10 a 20 casos a cada um milhão de pessoas, sendo mais comum em mulheres do que homens na relação 3:1, porém mais grave nos homens e em idosos. A idade média de incidência (2) da doença é de anos. A etiologia auto-imunitária é assumida de maneira indireta por ocorrência de auto-anticorpos e outras síndromes auto-imunes como LES e (3) Sjögren cursarem com a doença. A ES pode manifestar-se de varias formas: desde uma forma localizada até uma síndrome onde ocorre fibrose generalizada na pele e em outros órgãos que contem tecido conjuntivo. Embora a etiologia autoimune seja bem aceita, não há uma causa elucidada para seu aparecimento. Todavia como na maioria das doenças autoimunes, acredita-se que esteja relacionada com a pré-disposição genética, no caso ligada ao HLA- DQ7 e DR2. Agentes ambientais também podem estar potencialmente envolvidos como as infecções por citomegalovírus e por borrélias além de exposições a produtos do petróleo, cloreto de (4) vinila, L-triptofano etc. As manifestações clínicas que marcam a doença são o fenômeno de Raynaud e o (5) escleroderma. Na fase precoce a pele fica edematosa, espessada, indicando uma inflamação. Começa pelas extremidades, e posteriormente para o restante do corpo. Depois, na segunda fase, instala-se a esclerose. Há endurecimento da pele que facilita o aparecimento de úlceras, telangiectasias, perda de pêlos e anidrose por atrofia dos apêndices cutâneos pela fibrose. Infecções secundárias tornam-se freqüentes, e a há também reabsorção óssea. A face torna-se inexpressiva: fácies esclerodérmica. Na fase tardia persiste a atrofia de anexos e da epiderme, a fibrose diminui e desaparece. No aspecto vascular, a se apresenta tanto na circulação periférica quanto nos vasos que abastecem órgãos internos. Dentre as doenças cardíacas ocorrem pericardite aguda e agressão ao miocárdio apresentando-se como angina pectoris, arritmias, insuficiência cardíaca e morte súbita. Ocorre fibrose das artérias coronárias e necrose do músculo (6) cardíaco pela isquemia de reperfusão. Pode ocorrer também envolvimento articular fazendo artrites simétricas semelhantes à artrite reumatóide, contraturas por esclerose de tendões, acrosteólise, calcificações periarticulares, atrito tendinoso em tendões justa-articulares e síndromes compartimentais. Nos músculos faz miosite aguda e (6) crônica. O envolvimento pulmonar mais comum é o intersticial difuso, o paciente tem queixa de dispnéia e tosse seca. Em fases avançadas pode levar a cor pulmonale e insuficiência cardíaca direita. A h i p e r t e n s ã o p u l m o n a r p o d e a c o n t e c e r (7) secundariamente à fibrose intersticial. Os achados gastrintestinais consistem nas telangiectasias em torno aos lábios, língua rígida, imóvel com encurtamento do freio. Diminui a motilidade esofagiana e isto pode implicar na piora das lesões pulmonares pela constante regurgitação e aspiração em pequenas quantidades. Pode ocorrer semelhantemente hipomotilidade também no intestino delgado. A crise renal por é incomum, mas apresenta grande risco de vida. Caracterizada por hipertensão maligna, anemia hemolítica, pode Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

3 evoluir para insuficiência renal e morte. As manifestações do sistema nervoso não estão ligadas diretamente a fibrose, mas sim à compressão das fibras nervosas por feixes fibróticos principalmente na facial fazendo da neuralgia do trigêmeo um achado comum. O prognóstico está relacionado com a evolução da doença nos primeiros anos após o diagnóstico. Em pacientes com a forma limitada a sobrevida é de 90% em cinco anos, na forma difusa (8) é de 75%. Pacientes com ES podem ter síndrome de Sjögren associada e ela em sido descrita com maior incidência em associação com a forma limitada e com cirrose biliar primária. A síndrome de Sjögren (SS) é uma doença auto-imune crônica, lentamente progressiva, das glândulas exócrinas caracterizada por infiltração (9) linfocitária das glândulas. A maioria dos pacientes tem sintomas relacionados com a diminuição de função das glândulas lacrimais e salivares, resultando em xerostomia e ceratoconjutivite seca. A doença se apresenta de forma isolada (primária) ou em associação a outras doenças reumáticas auto-imunes (secundária), como pode acontecer com a, podendo evoluir para uma alteração proliferativa generalizada, pseudolinfoma e até neoplasias linfóides. Aproximadamente 60% dos pacientes com Síndrome de Sjögren têm uma doença de base auto-imune como artrite reumatóide, lúpus (9) eritematoso sistêmico e. É mais comum em mulheres com idade média de 50 anos, sendo que a forma secundária é mais freqüente que (9) a primária. O envolvimento ocular é devido às alterações cirróticas nas glândulas lacrimais. Os sintomas são sensações de corpo estranho, prurido e fotofobia. Ocorre acúmulo de secreção filamentar no canto dos olhos, lacrimejamento e infecções e ferimentos secundários a falta de lágrimas. À medida que a síndrome de Sjögren evolui, o muco torna-se espesso, faz edema e hiperemia da conjuntiva até os bordos palpebrais, que pode resultar em ulcerações na córnea. O principal sintoma oral é a xerostomia, com queixas como dificuldade de deglutir alimentos secos, incapacidade de falar continuamente, queimação, aumento de cáries e problemas com uso de dentaduras completas. Há atrofia das papilas filiformes do dorso da língua, o aumento da parótida, ou de outras glândulas salivares maiores, ocorre em 66% dos pacientes com síndrome de Sjögren primária, mas é incomum naqueles com (9) síndrome de Sjögren secundária. O envolvimento de outras glândulas exócrinas ocorre com menor (5) freqüência. Manifestações sistêmicas são encontradas (9) em 33% dos pacientes com síndrome de Sjögren. As queixas mais freqüentes são fenômeno de Raynaud, mialgias, artralgias, fadiga e febrícula. A perda de audição neurossensorial foi encontrada em metade dos pacientes com síndrome de Sjögren e correlacionada com a presença de anticorpos (9) anticardiolipina. O linfoma é uma manifestação que, em geral, se apresenta em fase tardia da doença, a maioria apresenta-se por tumores extralinfonodais e são detectados durante a avaliação da biópsia labial. O aumento persistente de glândulas parótidas, púrpura, leucopenia, crioglobulinemia e níveis baixos de complemento C4 são manifestações sugestivas do desenvolvimento de (5) linfoma. A ocorrência de Síndrome Sjögren associada com as outras colagenoses é bem estudada no contexto da artrite reumatóide e do lúpus eritematoso sistêmico. Todavia as suas associações em casos de são menos conhecidas e não existem dados brasileiros a respeito de sua prevalência. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

4 O objetivo deste trabalho é observar a prevalência de Síndrome de Sjögren em pacientes com Esclerodermia da população local e avaliar possíveis diferenças clínicas e sorológicas entre pacientes esclerodérmicos com e sem Síndrome de Sjögren. OBJETIVOS a) Avaliar a prevalência da Síndrome de Sjögren em pacientes com Esclerodermia da população local. b) Observar diferenças no perfil de envolvimento de órgãos sistêmicos como: pele, pulmão, aparelho, músculo-esquelético, gastrintestinal, pulmonar, cardiovascular, renal entre pacientes esclerodérmicos com Síndrome de Sjögren e aqueles sem Síndrome de Sjögren. c) Analisar a diferença do perfil de autoanticorpos: FAN, Anti SCL-70, anticentrômero, anti RNP, anti RO e anti LA entre pacientes com apenas e nos pacientes com e Síndrome de Sjögren associada. METODOLOGIA Este é um estudo transversal observacional realizado no ambulatório de Reumatologia do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba ao longo dos anos de 2009 e Foram convidados a participar do estudo todos os pacientes com Esclerodermia cadastrados nesse ambulatório, os quais concordaram em participar dessa pesquisa assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (anexo 1). Foram considerados elegíveis aqueles com diagnóstico de Esclerodermia confirmado através dos critérios criados pelo Comitê de Critérios Diagnósticos do American College of Reumatology especificados no Quadro 1, sendo necessária a presença do critério maior ou dois menores. Quadro 1 Critérios diagnósticos para Esclerodermia de acordo com o Subcommitee for Scleroderma Criteria of American Rheumatism Association Diagnostic and Therapeutic Criteria Committee. Critério Maior: Esclerodermia Proximal. Critérios menores: Esclerodactilia; Cicatrizes estelares nas polpas digitais e perda do coxim da porção distal dos dedos; Fibrose pulmonar bibasilar observada ao Raio X. Para diagnóstico da Síndrome de Sjögren secundária utilizaram-se os Critérios Americanos- Europeus descritos no quadro 2. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

5 Quadro 2 Critérios Americano- Europeus Diagnóstico da Síndrome de Sjögren Secundária Presença de uma colagenose de fundo (no caso ) + um achado subjetivo e dois achados objetivos da lista abaixo: Sintomas oculares por 3 meses; Sintomas orais por 3 meses; Ceratoconjutivite seca ao exame - teste de Schirmer, rosa-bengala ou tempo de ruptura lacrimal; Sialoadenite focal biópsia de glândula salivar menos com ao menos um grupo de 50 linfócitos em 4mm²; Evidência de envolvimento de glândula salivar fluxo salivar não estimulado menos que 1,5 ml em 15 minutos ou sialografia ou cintilografia de parótida. Foram coletados, também, dados demográficos, de envolvimento cutâneo, pulmonar, músculo-esquelético, gastrintestinal e renal secundários à e de perfil de autoanticorpos (anti RO, anti La, anticentrômero, anti Scl-780 e anti RNP) para fins de análise comparativa na população esclerodérmica com e sem Síndrome de Sjögren secundária. Considerou-se como portador de envolvimento pulmonar aqueles pacientes com capacidade de difusão de monóxido de carbono inferior ou igual a 70% do valor esperado, com volume expiratório forçado, capacidade vital forçada ou capacidade pulmonar total 75% inferior ou igual ao valor de referência, ou, ainda, achados (10) radiológicos de doença intersticial crônica. O envolvimento renal foi considerado nos pacientes em que a concentração da creatinina sérica era igual ou maior que o limite normal de 1,4mg/dL ou clearance de creatinina inferior a (10) 70ml/min. O envolvimento muscular foi considerado presente quando a concentração da creatina-quinase estava superior a 200% do limite normal ou a força muscular diminuída em 4 graus de 5 nos músculos proximais. Já o envolvimento articular, foi positivo (10) se desconforto em mais de uma articulação. Os portadores de envolvimento cardíaco foram definidos a partir da história do paciente de insuficiência cardíaca congestiva, arritmia cardíaca que requer uso de medicamento, pericardite, derrame pericárdico, cardiomegalia como achado radiológico ou um índice cardiotorácico maior que 0,5 presente na radiografia de tórax, não relacionado (10) a outras causas. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

6 METODOLOGIA ESTATÍSTICA Os dados foram agrupados em tabelas de freqüência e de contingência sendo usados para estudo de associação de variáveis nominais o teste de Fisher e o de qui-quadrado e para as variáveis numéricas o de Mann Whiteny com auxilio do software Graph Pad prism, versão 4.0 Significância adotada de 5%. RESULTADOS a) Análise da amostra em geral: sendo 5/48 (10.41%) homens e 43/48 (89,58%) mulheres, com idade de 24 a 78 anos (media de ) e tempo de doença entre 1 e 31 anos (media de ). Destas, 10 (20,83%) tinham a forma difusa, 7 (14,58%) a forma de overlap e 31(64,58%) a forma limitada. Entre os dados clínicos mais registrados estão: presença do fenômeno de Raynaud em 43/38 (89,5%), artralgia em 27/48 (56,2%), envolvimento esofágico em 27/48 (56,2%) e mialgia em 19/48 (39,5%). O Rodnam variou de 2 a 38 (media de ). As porcentagens dos envolvimentos estão registradas na tabela 1. Foram estudados 48 pacientes com Tabela 1- Prevalência De Achados Clínicos Na Amostra De 48 Pacientes Com Esclerodermia DADOS CLINICOS Número da amostra % Artrite 14/ Artralgia 27/ Miosite 14/ Mialgia 19/ Esôfago 27/ Hipertensão pulmonar 4/ Fibrose pulmonar 11/ Raynaud 43/ Cicatrizes estelares 14/ Úlceras digitais 13/ Leucomelanodermia 12/48 25 Telangiectasia 13/ Microstomia 8/ Olho seco 5/ Boca seca 9/45 20 A prevalência de Síndrome de Sjögren secundária foi de 10.66% (5/48). No que se refere à presença de autoanticorpos, na amostra estudada, os dados estão resumidos na tabela 2. Tabela 2- Perfil De Autoanticorpos Na População De 48 Pacientes Com Esclerodermia Anticorpo Positividade % FAN 37/ Anti Scl70 7/35 20% Anticentrômero 11/ Anti RNP 7/ Anti RO 6/40 15 Anti La 3/ Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

7 b) Comparação da população de com e sem Síndrome de Sjögren secundária: Dos 46 pacientes com diagnóstico de e sem queixas de xeroftalmia e xerostomia, 5 (10,86%) apresentaram a Síndrome de Sjögren associada, sendo 4 mulheres e 1 homem (p= 0.437). Comparando-se a população de pacientes de com e sem síndrome de Sjögren secundária, houve significância entre a associação e o tempo de evolução da doença (p=0,0166), conforme pode ser visto na gráfico da figura 1. Os pacientes com síndrome de Sjogren têm um tempo de doença com uma média de anos e os pacientes sem a associação apresentaram uma média de anos. Comparando-se as formas de naqueles com e sem Síndrome de Sjögren secundária observou-se que naqueles com esta síndrome existiam 4 com forma limitada e 1 com a forma generalizada. Nos sem esta síndrome existiam 27 com a forma limitada, 9 com a forma difusa e 7 com a forma de overlap. As porcentagens desta prevalência podem ser observadas na figura 2. Figura 2- Prevalência das Diferentes Formas de Esclerodermia em Pacientes com e sem Síndrome de Sjogren (p=0,6001) Ss= Síndrome de Sjögren 100% 80% 80% 62,80% 60% Figura 1- Tempo de Duração da Esclerodermia em Pacientes com e sem Síndrome de Sjogren Secundário (p=0,0166) SSs= Síndrome de Sjögren 40% 20% 0% 20% 20,90% 16,27% limitada difusa overlap tempo de doença s em SS com SS licom SS sem SS A comparação dos dados clínicos entre pacientes come sem Síndrome de Sjögren pode ser avaliada na tabela 3. Tabela 3- Prevalência de Manifestações Clínicas na Amostra de Esclerodermia com e sem Síndrome de Sjogren Secundária (N=48) MANIFESTAÇÃO CLÍNICA COM SS ( n=5) SEM SS (n=43) P Artrite 1/5-20% 13/ % 1,000 Artralgia 3/5-60% 24/ % 1,0000 Miosite 1/5-20% 13/ % 1,0000 Mialgia 1/5 20% 18/ % 0,3558 Esôfago 3/5 60% 24/ % 1,0000 Hipertensão pulmonar 0/5-0 4/43 9.3% 1,0000 Fibrose pulmonar 2/5-40% 9/ % 0,3212 Raynaud 4/5-80% 39/ % 0,4378 Cicatrizes estelares 1/5-20% 15/ % 1,0000 Úlceras digitais 1/5-20% 12/ % 1,0000 Leucomelanodermia 0/5 0 12/ % 0,1464 Telangiectasia 0/5 0 13/ % 0,3043 Microstomia 2/5 40% 6/ % 0,1887 Rodnam ,6386 SS= Síndrome de Sjögren n= número da amostra Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

8 Não houve relação da presença de nenhum dos anticorpos estudados (FAN, anti-scl70, anticentrômero, anti-rnp e anti-ro) com a presença de Sjögren secundário nos pacientes com estudados. Estes dados podem ser observados na tabela 4. Tabela 4- Estudo Comparativo dos Autoanticorpos em Pacientes de Esclerodermia com e sem Síndrome de Sjögren Secundária DISCUSSÃO U m a d o e n ç a a u t o i m u n e e s t á freqüentemente associada à outra. A etiologia da maioria das doenças autoimunes ainda permanece desconhecida, porém a alta incidência dessas associações sugere uma disfunção imunológica (3,8,10) comum em suas patogêneses. Os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de auto imunidade são a suscetibilidade genética e os desencadeantes ambientais. (8) Vários mecanismos podem ser responsáveis pelos danos que ocorrem nas doenças auto-imunes, entre eles: complexos imunes, linfócitos T auto-reativos e auto anticorpos (8) circulantes. Com SS n=5 Sem SS n=43 FAN 4/5 80% 33/ % 1,0000 Anti Scl70 0/4-0 7/ % 0,5620 Anticentrômero 1/4-25% 10/ % 1,0000 Anti RNP 1/5-20% 6/ % 1,0000 Anti Ro 1/5-20% 5/ % 1,0000 Anti La Pesquisado só em 1 com SS SS= Síndrome de Sjögren/ n= número da amostra A associação da síndrome de Sjögren com outras doenças autoimunes já é conhecida. Ela coexiste, por exemplo, com a cirrose biliar primária, a artrite reumatóide ou o lúpus p eritematoso sistêmico. A SS pode aparecer antes ou depois da outra doença autoimune. Já foi descrito que pode haver influência no grau de gravidade da doença associada a SS, como no caso do lúpus eritematoso sistêmico que parece se tornar menos agressivo por apresentar menor risco de doença renal grave e menos complicações do sistema (1,2,13) nervoso central. Já a presença concomitante com a artrite reumatóide parece ser um agravante pela maior ocorrência de fadiga, trombocitopenia e (1,2) linfadenopatias, principalmente linfomas. Alguns estudos defendem que a maneira correta para se tratar da coexistência da SS e da seria considerar que uma doença (2,7) acompanha a outra, e não que é secundária a ela. Não há estudos recentes que demonstrem a prevalência da síndrome de Sjögren em pacientes com, o que torna relevante o propósito da nossa pesquisa de buscar diferenciar a síndrome de Sjögren secundária de sintomas semelhantes causados pela própria. A sintomatologia da síndrome de Sjögren, é (1,7) comum em pacientes com. Confunde-se a presença de xerostomia ocasionada por sialoadenite linfocítica, característica da SS, e a causada por fibrose das glândulas salivares (2,11) provocada pela própria. A própria clínica da dificulta a diferenciação entre as doenças. A microstomia, presente na, prejudica a higiene bucal dos pacientes, e pode ter como conseqüências problemas dentários e gengivais. Essa falta de higiene pode confundir-se com a escassez de saliva provocada pela SS e que possui como resultado as mesmas complicações. Por isso, necessita-se de uma busca ativa para diagnosticar a SS. Não existem critérios oficiais, neste estudo foram utilizados os Critérios Americano-Europeus para diagnóstico da síndrome de Sjögren, que incluem a presença dos sintomas Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

9 subjetivos, exame oftalmológico para pesquisa de xeroftalmia, biópsia de gandula salivar, e análise dos anticorpos. O anticorpo anticentrômero pode estar positivo na SS e sabe-se que sua presença pode estar associada também com a ocorrência do (7) fenômeno de Raynaud. Esse anticorpo apresenta maior relação com a forma limitada da e ainda parece estar associado à baixa freqüência de fibrose pulmonar nesses (6,7) pacientes. A maior incidência do anticorpo anticentrômero na SS pode ter relação com a maior associação da SS com a forma limitada da (6). Há uma variabilidade na presença do (7) anticorpo anti-ro. Neste estudo, o anticorpo anti- Ro foi encontrado em 14,5% dos pacientes que apresentam apenas a e em 20% dos pacientes com SS. Na literatura os valores e n c o n t r a d o s f o r a m 1 2 % e %, (7) respectivamente. Essa variação sustenta um dos critérios para o diagnóstico da SS que analisa a presença do anticorpo anti-ro, cuja presença era fundamental nos antigos critérios diagnósticos para SS secundária. Outro anticorpo analisado para diagnóstico da SS é o anti-la, porém não foi possível o estudo da relação com este anticorpo por ter sido realizado em apenas um paciente. O FAN apresentou-se positivo em cerca de 80% dos pacientes com a SS. Neste estudo, não foi possível estabelecer uma relação entre a presença dos anticorpos estudados (FAN, anti-scl70, anticentrômero, anti- RNP e anti-ro) e a presença da SS secundária a. A síndrome de Sjögren primária e a síndrome de Sjögren associada à apresentam as mesmas características segundo a (2) literatura. A associação dessas duas doenças não modificou a gravidade da SS (envolvimento extraglandular, presença de marcadores sorológicos e fatores prognósticos diferentes), entretanto a apresentou-se menos grave quando associada a SS, com baixa incidência de (1,2,6) envolvimento pulmonar. Neste estudo, a forma limitada da representou 80% dos casos associados a SS. Outros estudos indicam uma (2,6) variabilidade de 68-81%. Na é comum a história familiar da presença do fenômeno de Raynaud ou de alguma outra doença (7) autoimune. Há a possibilidade dos dados apresentados nesta pesquisa estarem subestimados devido à amostra de apenas 48 pacientes. O envolvimento sistêmico presente na não se demonstrou diferente quando essa se apresenta associada à síndrome de Sjögren. Está descrita a maior possibilidade de complicações por neuropatia periférica ou ainda alguma outra doença autoimune, não propriamente pela SS ou pela. A presença da síndrome de Sjögren secundária mostrou-se relacionada com o tempo de evolução da, o que não exclui que, com o decorrer dos anos, pacientes que atualmente não preencham os critérios para diagnóstico de SS venham a desenvolver a doença. O estudo demonstra que o maior tempo de evolução da doença, aumenta a chance do paciente desenvolver a SS, uma vez que foi encontrado um tempo de doença médio de 14.6 anos naqueles com SS secundária, e 7.55 anos nos pacientes sem a SS. CONCLUSÃO A Síndrome de Sjögren apresentou uma prevalência de 10.6% (5/48) em pacientes com. Houve relação entre o tempo de evolução da e a presença da síndrome de Sjögren associada. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

10 Não foram encontradas diferenças no envolvimento de órgãos sistêmicos dos pacientes que apresentaram apenas a e os que apresentaram a síndrome de Sjögren secundária. Não foi possível estabelecer relação entre os anticorpos estudados e as duas doenças. REFERÊNCIAS 1. Skare TL. Esclerodermia. In: Skare TL (ed). Reumatologia: princípios e prática. 2.ed. Guanabara Koogan; p Hinchcliff M, Varga J. Systemic Sclerosis/ Scleroderma: A treatable Multisystem Disease. Am Fam Phys. 2008; 78: Takehara K, Sato S. Localized scleroderma is an autoimmune disorder. Rheumatology. 2004; 44: Feghali-Bostwick C, Medsger TA Jr, Wright TM. Analysis of systemic sclerosis in twins reveals low concordance for disease and high concordance for the presence of antinuclear antibodies. Arthritis & Rheum. 2003; 48: Varga J. Esclerose Sistêmica () e distúrbios correlatos. In: Harrison Medicina Interna. 17.ed. McGraw-Hill; v.2, p Lawrence RC, Helmick CG, Arnett FC. Estimates of the prevalence of arthitis and selected musculoeskeletal disorders in the United States. Arthritis & Rheum. 1998; 41: Liquidato BM; Bussoloti I. Avaliação da sialometria e biópsia de glândula salivar menos na classificação de pacientes com Síndrome de Sjögren. Rev Bras Otorrinolaringol. 2005; 71: Hummers L, Wigley FM. Scleroderma. In: Imboden J, Hll-man DB, Stone JH (eds.). Current Reumathology Diagnosis e Treatament. New York: McGraw-Hill; p Kassan SS; Moutsopoulos HM. Clinical Manifestations and Early Diagnosis of Sjögren Syndrome. Arch Intern Med. 2004; 164: Furst ED; Clements PJ; Wong WK. Effects of the American College of Reumathology systemic sclerosis trial guidelines on the nature of systemic sclerosis patients entering a clinical trial. Reumathology. 2001;40: Iikuni N; Hanzawa M; Ohta S; Nishinarita. A rare case of systemic sclerosis complicated with multiple autoimmune diseases (Sjögren's syndrome, Graves disease and primary biliary cirrhosis). Mod Rheumatology. 2004; 14: Gomes CMF; Lima GL. Elementos básicos da auto-imunidade em Reumatologia.. Temas de reumatologia clinica. 2008; 9: Nakamura T; Higashi S; Tomoda K. Primary biliary cirrhosis (PBC)- CREST overlap syndrome with coexistence of Sjogren's syndrome and thyroid dysfunction. Clinic Rheumatol. 2007; 26: Theander E; Jacobsson LTH. Relationship of Sjogren syndrome to other connective tissue and autoimmune disorders. Rheum Dis Clin. 2008; 34: Salliot C; Mouthon L; Ardizzone M. Sjogren syndrome is associated with and not secondary to Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

11 systemic sclerosis. Rheumatology. 2007; 46: Manoussakis MN; Georgopoulou C; Zintzaras E. Sjögren's syndrome associated with systemic lupus erythematosus: clinical and laboratory profiles and comparison with primary Sjo gren's syndrome. Arthritis Rheum. 2004; 50: Pope JE. Scleroderma overlap syndromes. Curr Opin Rheumatol. 2002, 14: Nagy G; Kovics J; Zeher M. Analysis of the oral manifestations of systemic sclerosis. Oral Surgery Oral Medicine Oral pathology. 1994; 77(2): Avouac J; Sordet C; Depinay C. Systemis Sclerosis- Associated Sjögren's Syndrome and relationshop to the limits cutaneous subtype. Arthritis & Rheumatism. 2006; 54: Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

12 ANEXO 1 - CARTA PARA OBTENÇÃO DO CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Caro(a) Senhor(a), Esta pesquisa cujo título é: Prevalência da Síndrome de Sjögren em pacientes com, tem como objetivo verificar a prevalência de Síndrome de Sjögren em pacientes com Esclerodermia da população local e avaliar possíveis diferenças clinicas e sorológicas entre pacientes esclerodérmicos com e sem Síndrome de Sjögren, na cidade de Curitiba, PR. Necessito que o Sr.(a) permita a realização de anamnese e exame físico, consulta aos prontuários, aos resultados de exames e a utilização dos dados neste trabalho. Sua participação nesta pesquisa é voluntária. O Sr.(a) tem garantia de acesso, em qualquer etapa do estudo, sobre qualquer esclarecimento de eventuais dúvidas. Se tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em contato com a Prof. Thelma Larroca Skare, da Faculdade Evangélica do Paraná, situada na Rua Padre Anchieta, 2770, Bairro Bigorrilho, fone Também é garantida a liberdade de retirada de consentimento a qualquer momento e deixar de participar do estudo. Garanto que as informações obtidas serão analisadas em conjunto com outras pessoas, não sendo divulgado a identificação de nenhum dos participantes. O Sr.(a) tem o direito de ser mantido atualizado sobre os resultados parciais da pesquisa e caso seja solicitado, darei todas as informações que solicitar. Não existirão despesas para o participante. Também não há compensação financeira relacionada à sua participação. Eu me comprometo a utilizar os dados coletados somente para a pesquisa e os resultados serão veiculados através de artigos científicos e revistas especializadas e/ou encontros científicos e congressos, sem nunca tornar possível a sua identificação. Anexo está o consentimento livre e esclarecido para ser assinado caso não tenha qualquer dúvida. Acredito ter sido suficiente informado a respeito do estudo Prevalência da Síndrome de Sjögren em pacientes com. Ficaram claros para mim quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizados, as garantias de confidencialidade e esclarecimento permanentes. Ficou claro também que a minha participação é isenta de despesas e que tenho garantia do acesso aos resultados e de esclarecer minhas dúvidas a qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidade, prejuízo ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido. Assinatura do Informante Nome: Data: / / Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.1, n.1, p.31-42, abr./jun

Esclerose Sistêmica (ES) Generalidades: Esclerose Sistêmica (ES) Esclerodermia É uma Doença Crônica, Multissistêmica e incluída no Grupo das Doenças

Esclerose Sistêmica (ES) Generalidades: Esclerose Sistêmica (ES) Esclerodermia É uma Doença Crônica, Multissistêmica e incluída no Grupo das Doenças Prof André Montillo Generalidades: Esclerose Sistêmica (ES) Esclerodermia É uma Doença Crônica, Multissistêmica e incluída no Grupo das Doenças Auto-Imunes do Tecido Conectivo (Conjuntivo) Ocorre uma Fibrose

Leia mais

Complementação de Reumatologia

Complementação de Reumatologia - GESEP I-Poliartrites com Repercussões Sistêmicas Complementação de Reumatologia A. R. S. de Sjögren E. S. P. (Esclerodermia) L. E. S. D. M. T. C. (Doença Mista do Tec. Conjuntivo) Vasculites Polidérmatomiosite

Leia mais

ESCLEROSE SISTÉMICA - CASUÍSTICA SERVIÇO MEDICINA IV

ESCLEROSE SISTÉMICA - CASUÍSTICA SERVIÇO MEDICINA IV ESCLEROSE SISTÉMICA - CASUÍSTICA SERVIÇO MEDICINA IV Análise retrospectiva dos doentes com esclerose sistémica seguidos desde Junho 2009 a Novembro 2013 seguidos no Serviço EPIDEMIOLOGIA Southern (Tunisian)

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear Magnética

Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear Magnética Imagem da Semana: Radiografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear Magnética Figura 1: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior Figura 2: Tomografia computadorizada de tórax Figura

Leia mais

Síndrome de Sjögren (SS)

Síndrome de Sjögren (SS) Síndrome de Sjögren (SS) A síndrome de Sjögren (SS) é uma doença sistêmica inflamatória crônica, de provável etiologia auto-imune. As glândulas lacrimais e salivares são os principais órgãos afetados originando

Leia mais

Doença inflamatória da coluna vertebral podendo ou não causar artrite em articulações periféricas e inflamação em outros órgãos como o olho.

Doença inflamatória da coluna vertebral podendo ou não causar artrite em articulações periféricas e inflamação em outros órgãos como o olho. O termo reumatismo, embora consagrado, não é um termo adequado para denominar um grande número de diferentes doenças que tem em comum o comprometimento do sistema músculo-esquelético, ou seja, ossos, cartilagem,

Leia mais

Artrite Idiopática Juvenil

Artrite Idiopática Juvenil www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Artrite Idiopática Juvenil Versão de 2016 2. DIFERENTES TIPOS DE AIJ 2.1 Existem tipos diferentes da doença? Existem várias formas de AIJ. Distinguem-se principalmente

Leia mais

Investigação Clínica, Epidemiológica, Laboratorial e Terapêutica

Investigação Clínica, Epidemiológica, Laboratorial e Terapêutica Investigação Clínica, Epidemiológica, Laboratorial e Terapêutica Prevalência de achados cutâneos em portadores de esclerose sistêmica - Experiência de um hospital universitário * Prevalence of cutaneous

Leia mais

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 Sumário parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 1 Terapêutica: estratégia geral... 29 terminologia de doenças... 29 História do caso... 34 Disposição do fármaco... 39 Seleção do fármaco...

Leia mais

Esclerodermia: Causas Desconhecidas e Ainda sem Tratamento

Esclerodermia: Causas Desconhecidas e Ainda sem Tratamento Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Esclerodermia: Causas Desconhecidas e Ainda sem Tratamento "A esclerodermia, doença que acomete 30

Leia mais

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros Semiologia do aparelho osteoarticular Professor Ivan da Costa Barros IMPORTÂNCIA CLÍNICA 10% das consultas médicas Mais de 100 doenças Complicações não articulares Geralmente auto limitado 1 em 5 americanos

Leia mais

Perfil FAN e AUTO-ANTICORPOS. Qualidade e precisão para diagnóstico e acompanhamento clínico.

Perfil FAN e AUTO-ANTICORPOS. Qualidade e precisão para diagnóstico e acompanhamento clínico. Perfil FAN e AUTO-ANTICORPOS Qualidade e precisão para diagnóstico e acompanhamento clínico. Investimento em treinamento contínuo Garantia de resultados precisos e seguros. Profissionais capacitados Equipe

Leia mais

Hemograma, plaquetas, creatinina, uréia. creatinina, uréia. Lúpus induzido por drogas, gestantes, lactantes e crianças devem ser tratados por médicos

Hemograma, plaquetas, creatinina, uréia. creatinina, uréia. Lúpus induzido por drogas, gestantes, lactantes e crianças devem ser tratados por médicos LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO Portaria SAS/MS n 100-7/02/2013 Medicamento AZATIOPRINA HIDROXICLOROQUINA METOTREXATO CID 10 L93.0, L93.1, M32.1, M32.8 Apresentação 50mg (comprimido) 400mg (comprimido) 2,5mg

Leia mais

Desempenho funcional das mãos em pacientes com esclerodermia sistêmica e sua associação com sintomas e perfil de autoanticorpos

Desempenho funcional das mãos em pacientes com esclerodermia sistêmica e sua associação com sintomas e perfil de autoanticorpos Desempenho funcional das mãos em pacientes com esclerodermia sistêmica e sua associação com sintomas e perfil de autoanticorpos Functional performance of hands in patients with systemic scleroderma and

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS)

Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) www.printo.it/pediatric-rheumatology/pt/intro Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) Versão de 2016 1. O QUE É A CAPS 1.1 O que é? A Síndrome Periódica Associada à Criopirina (CAPS) compreende

Leia mais

Referenciação à Consulta de Reumatologia

Referenciação à Consulta de Reumatologia Referenciação à Consulta de Reumatologia O Serviço de Reumatologia do HSM é responsável pela assistência em ambulatório de doentes com patologia da sua especialidade. Contudo dada a enorme prevalência

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo Generalidades: É uma Doença Auto Imune em que ocorrerá a produção de Auto-Anticorpos Patogênicos e Complexos Antígeno-Anticorpo que danificam as células e tecidos do organismo Epidemiologia:

Leia mais

Síndrome de Sjögren Primária relato de caso

Síndrome de Sjögren Primária relato de caso Recebido em 07/01/2013 Aprovado em 30/01/2013 V13N2 Síndrome de Sjögren Primária relato de caso PrimarySjögren ssyndrome a reported case Lucas Alexandre de Morais Santos I Jimmy Charles Melo Barbalho I

Leia mais

Lúpus Eritematoso Sistêmico - sinais e sintomas

Lúpus Eritematoso Sistêmico - sinais e sintomas Lúpus Eritematoso Sistêmico - sinais e sintomas Lúpus Eritematoso Sistêmico - sinais e sintomas Lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune de causa ainda desconhecida que pode afetar a pele,

Leia mais

Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA

Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA Sobre a Esclerose Tuberosa e o Tumor Cerebral SEGA A Esclerose Tuberosa, também conhecida como Complexo da Esclerose Tuberosa, é uma desordem genética que atinge entre 1 e 2 milhões de pessoas no mundo

Leia mais

Título do Trabalho: Ansiedade e Depressão em Pacientes com Esclerose Múltipla em Brasília Autores: Tauil CB; Dias RM; Sousa ACJ; Valencia CEU; Campos

Título do Trabalho: Ansiedade e Depressão em Pacientes com Esclerose Múltipla em Brasília Autores: Tauil CB; Dias RM; Sousa ACJ; Valencia CEU; Campos Introdução Esclerose Múltipla (EM) é desordem crônica, autoimune e desmielinizante do sistema nervoso central 1. Áreas de desmielinização levam a incapacidade e espectro heterogêneo de evoluções. Prognóstico

Leia mais

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota.

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota. Biologia Transplantes e Doenças Autoimunes Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia HEREDITARIEDADE E DIVERSIDADE DA VIDA- TRANSPLANTES, IMUNIDADE E DOENÇAS AUTOIMUNES Os transplantes

Leia mais

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose Doenças Restritivas São aquelas nas quais a expansão do pulmão é restringida por causa de alterações no parênquima pulmonar ou por causa de doenças da pleura, da parede torácica ou do aparelho neuromuscular

Leia mais

ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO

ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO ANEXO III ALTERAÇÕES AO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E FOLHETO INFORMATIVO 43 ALTERAÇÕES A SEREM INCLUÍDAS NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO PARA MEDICAMENTOS

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA ) Idosa de 8 anos, ex-tabagista (carga

Leia mais

Apêndice 6. Boturão-Neto E, Chiba AK, Vicari P, Figueiredo MS, Bordin JO. Estudo molecular de dois novos antígenos do sistema de grupo sangüíneo Kell

Apêndice 6. Boturão-Neto E, Chiba AK, Vicari P, Figueiredo MS, Bordin JO. Estudo molecular de dois novos antígenos do sistema de grupo sangüíneo Kell Apêndice 6. Boturão-Neto E, Chiba AK, Vicari P, Figueiredo MS, Bordin JO. Estudo molecular de dois novos antígenos do sistema de grupo sangüíneo Kell KALT (KEL29) e KTIM (KEL30) em doadores de sangue e

Leia mais

Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues

Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Avaliação do paciente com queixa osteoarticular. Objetivos. Diagnóstico preciso. Terapêutica adequada e sem demora. Não realização de exames desnecessários. Abordagem.

Leia mais

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE Hospital do Servidor Público Municipal DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE ERIKA BORGES FORTES São Paulo 2011 ERIKA BORGES FORTES DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA HEPATITE AUTO- IMUNE Trabalho

Leia mais

Capilaroscopia periungueal e gravidade da esclerodermia. Nail fold capillaroscopy and systemic scleroderma severity *

Capilaroscopia periungueal e gravidade da esclerodermia. Nail fold capillaroscopy and systemic scleroderma severity * Investigação Clínica, Epidemiológica, Laboratorial e Terapêutica Capilaroscopia periungueal e gravidade da esclerodermia sistêmica * Nail fold capillaroscopy and systemic scleroderma severity * 125 Thelma

Leia mais

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi

GLOMERULOPATIAS. 5º ano médico. André Balbi GLOMERULOPATIAS 5º ano médico André Balbi Definição e apresentação clínica Glomerulopatias: alterações das propriedades dos glomérulos Apresentação clínica: SÍNDROME NEFRÍTICA SÍNDROME NEFRÓTICA OBS :

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina É uma região anatômica que estabelece a contigüidade entre ossos ou cartilagens, permitindo que o movimento seja direcionado neste sentido. Cápsula sinovial

Leia mais

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo

Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico. Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Insuficiência Renal Aguda no Lúpus Eritematoso Sistêmico Edna Solange Assis João Paulo Coelho Simone Chinwa Lo Lúpus Eritematoso Sistêmico Doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida

Leia mais

MANIFESTAÇÕES OCULARES DOS REUMATISMOS INFLAMATÓRIOS

MANIFESTAÇÕES OCULARES DOS REUMATISMOS INFLAMATÓRIOS MANIFESTAÇÕES OCULARES DOS REUMATISMOS INFLAMATÓRIOS PALMARES, J. VIEIRA, J. C, ARAÚJO D., ALMEIDA M. e A. LOPES-VAZ MANIFESTAÇÕES OCULARES DOS REUMATISMOS INFLAMATÓRIOS SEPARATA DA "" - VOLUME XI-TOMO

Leia mais

Efeitos Tardios da Radioterapia

Efeitos Tardios da Radioterapia Efeitos Tardios da Radioterapia Rafael Tsuneki Ugino Médico residente em radio-oncologia Hospital Sírio Libanês São Paulo Brasil rafaelugino@hotmail.com Não vamos falar sobre isso FUKUSHIMA CHERNOBYL EXPOSIÇÃO

Leia mais

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) UMA REVISÃO 1

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) UMA REVISÃO 1 LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) UMA REVISÃO 1 Tainara Jungton Bönmann 2, Danielle Monteiro 3, Renata Cardozo 4, Andressa Ferreira 5, Hiam Hamaoui Macht 6, Bruna Comparsi 7. 1 Trabalho de conclusão de

Leia mais

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM GOIÂNIA, GO, BRASIL.

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA EM GOIÂNIA, GO, BRASIL. Introdução: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença desmielinizante, progressiva, crônica que atinge o sistema nervoso central. Essa desmielinização afeta as fibras nervosas do cérebro e da medula espinhal

Leia mais

Envelhecimento e Doenças Reumáticas

Envelhecimento e Doenças Reumáticas Envelhecimento e Doenças Reumáticas Armando Malcata CHUC XVII Forum de Apoio ao Doente Reumático Envelhecimento e Doenças Reumáticas Variações demográficas e sociais. Impacto crescente; multidimensional.

Leia mais

Cam ila L a ú L c ú ia D a e D di d vitis T i T ossi

Cam ila L a ú L c ú ia D a e D di d vitis T i T ossi M I O C A R D I T E Serviço de Hospital Infantil Darcy Vargas Camila Lúcia Dedivitis Tiossi Nailton José Soares Formiga CONCEITO É a inflamação do miocárdio associada à necrose miocelular. Covisat - em

Leia mais

densidade óptica está ilustrada na Figura 1. O grupo anti-lpl positivo (anti- LPL+) foi detectado em 25 dos sessenta e seis pacientes com LES (37,8 %)

densidade óptica está ilustrada na Figura 1. O grupo anti-lpl positivo (anti- LPL+) foi detectado em 25 dos sessenta e seis pacientes com LES (37,8 %) A distribuição dos anticorpos anti-ll do subtipo IgG de acordo com a densidade óptica está ilustrada na Figura 1. O grupo anti-ll positivo (anti- LL+) foi detectado em 25 dos sessenta e seis pacientes

Leia mais

[CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS]

[CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS] [CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS] Geriatria é o ramo da Medicina que foca o estudo, a prevenção e o tratamento de doenças e da incapacidade em idosos. Seus objetivos maiores são: manutenção da saúde, impedir

Leia mais

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE

NOME GÊNERO IDADE ENDEREÇO TELEFONE HISTÓRIA CLÍNICA PARA INVESTIGAÇÃO DE URTICÁRIA DATA / / NOME GÊNERO IDADE ESTADO CIVIL RAÇA ENDEREÇO TELEFONE PROFISSÃO 1. ANTECEDENTES A) história familiar: Urticária angioedema Doenças da tireóide Asma,

Leia mais

Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso

Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso Lúpus eritematoso sistêmico com acometimento neurológico grave: Relato de Caso Eduardo Lopes 1 ; Antônio Carlo Klug Cogo¹; Carolina Dolinski¹; Patrícia Formigheri Feldens²; Fabio Cardoso³, Lucas Pereira

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS

CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação DISCIPLINA DE PERIODONTIA CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS Parte II Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

Vasculite sistémica primária juvenil rara

Vasculite sistémica primária juvenil rara www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Vasculite sistémica primária juvenil rara Versão de 2016 2. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 2.1 Quais são os tipos de vasculite? Como é a vasculite classificada?

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Universidade Católica Portuguesa Viseu Instituto de Ciências da Saúde

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Universidade Católica Portuguesa Viseu Instituto de Ciências da Saúde DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Universidade Católica Portuguesa Viseu Instituto de Ciências da Saúde LICENCIATURA Ciências Biomédicas ÁREA DISCIPLINAR Patologia Humana ANO/SEMESTRE ANO LECTIVO 2.º Ano/1.º

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO TRATAMENTO DE LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO FERREIRA, Natalie Cardoso de Almeida.¹ 1 Discente do curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva (FAIT)

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL MESTRADO PROVA A. Candidato:

PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL MESTRADO PROVA A. Candidato: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA SAÚDE - Processo seletivo 2017 PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

Leia mais

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona.

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona. CEFALÉIAS As cefaléias (dores de cabeça) encontram-se entre os problemas médicos mais comuns. Alguns indivíduos apresentam cefaléias freqüentes, enquanto outros raramente as apresentam. As cefaléias podem

Leia mais

O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO?

O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO? Clínica Veterinária de Mangualde Dr. Benigno Rodrigues Dra. Sandra Oliveira O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO? Actualmente a melhoria dos cuidados prestados aos nossos animais de companhia

Leia mais

Tendinopatia Patelar

Tendinopatia Patelar O tendão patelar, que também pode ser chamado de ligamento patelar (ou ligamento da patela) é um local comum de lesões, principalmente em atletas. O treinamento esportivo geralmente benificia as qualidades

Leia mais

Doença de Addison DOENÇA DE ADDISON

Doença de Addison DOENÇA DE ADDISON Enfermagem em Clínica Médica Doença de Addison Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com DOENÇA DE ADDISON A insuficiência adrenal (IA) primária, também denominada doença de Addison, geralmente

Leia mais

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Prof. João Luiz V Ribeiro Introdução Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar Coexistência Mesma síndrome funcional Hábito do tabagismo como principal fator etiopatogênico

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL DOUTORADO PROVA A. Candidato:

PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO NÍVEL DOUTORADO PROVA A. Candidato: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIENCIAS DA SAÚDE - Processo seletivo 2017 PROVA DE CONHECIMENTO EM METODOLOGIA CIENTÍFICA E INTERPRETAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

Leia mais

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Fisioterapia - Campus Mossoró) 3ª série

ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN Fisioterapia - Campus Mossoró) 3ª série - Semiologia Geral ANEXO 01 (Conteúdo do EXIN 2016.1 Fisioterapia - Campus Mossoró) 3ª série - Generalidades sobre diagnóstico e avaliação AVALIAÇÃO DIAGNOSTICA EM II - Avaliação da coluna (postura) -

Leia mais

ANÁLISE DA FREQÜÊNCIA DE MARCADORES INFLAMATÓRIOS EM PORTADORES DE ARTRITE REUMATÓIDE

ANÁLISE DA FREQÜÊNCIA DE MARCADORES INFLAMATÓRIOS EM PORTADORES DE ARTRITE REUMATÓIDE ANÁLISE DA FREQÜÊNCIA DE MARCADORES INFLAMATÓRIOS EM PORTADORES DE ARTRITE REUMATÓIDE Analysis of the frequency of inflammatory markers in patients with rheumatoid arthritis Rigoberto Pasquali 1, Guilherme

Leia mais

Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura

Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura André Ricardo Bezerra Bonzi (1); Renata Soares Ferreira (2) Edécio Bona Neto (3); Daniel Sarmento Bezerra (4); Tânia

Leia mais

Caso Clínico 5. Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga

Caso Clínico 5. Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga Caso Clínico 5 Inês Burmester Interna 1º ano Medicina Interna Hospital de Braga Apresentação do caso J.M.G.M.F. Homem, 40 anos de idade, psicólogo, casado e com 4 filhos Antecedente de enxaquecas Ex-fumador

Leia mais

SOCIEDADE RELATÓRIO PARA MICOFENOLATO DE MOFETILA E MICOFENOLATO DE SÓDIO PARA TRATAMENTO DA NEFRITE LÚPICA

SOCIEDADE RELATÓRIO PARA MICOFENOLATO DE MOFETILA E MICOFENOLATO DE SÓDIO PARA TRATAMENTO DA NEFRITE LÚPICA n. 67 publicado em setembro/2017 RELATÓRIO PARA SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS MICOFENOLATO DE MOFETILA E MICOFENOLATO DE SÓDIO PARA

Leia mais

NEO FRESH. (carmelose sódica)

NEO FRESH. (carmelose sódica) NEO FRESH (carmelose sódica) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Solução Gotas 5mg/mL I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: NEO FRESH carmelose sódica APRESENTAÇÃO Solução Gotas Embalagem contendo

Leia mais

Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia

Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Workshop Internacional de Atualização em Hepatologia Curitiba, 7 e 8 de abril de 2006 CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO João Galizzi Filho Belo Horizonte, MG Hepatopatia crônica colestática

Leia mais

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ 1. Homem 54 anos, em uso regular de diclofenaco sódico por dor lombar. Há 24h com náuseas, vômitos e soluços. Normocorado, hálito urêmico, pressão arterial (PA) = 140x72mmHg, frequência cardíaca (FC)=

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais

Hiperparatireoidismo Primário. ário(hptp) Apresentador: Paula de Aragão Prazeres Coordenador: Francisco Bandeira Setembro/ 2011

Hiperparatireoidismo Primário. ário(hptp) Apresentador: Paula de Aragão Prazeres Coordenador: Francisco Bandeira Setembro/ 2011 Hiperparatireoidismo Primário ário(hptp) Apresentador: Paula de Aragão Prazeres Coordenador: Francisco Bandeira Setembro/ 2011 Introdução Distúrbio que resulta da hipersecreção do hormônio da paratireóide(pth)

Leia mais

Glomerulonefrite pós infecciosa

Glomerulonefrite pós infecciosa Glomerulonefrite pós infecciosa Residentes: Liliany Pinhel Repizo Roberto Sávio Silva Santos Nefrologia HCFMUSP Epidemiologia Cerca de 470.000 casos por ano no mundo, 97% em países em desenvolvimento.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico

Leia mais

SABER MAIS SOBRE OLHO SECO

SABER MAIS SOBRE OLHO SECO SABER MAIS SOBRE OLHO SECO FICHA TÉCNICA EDIÇÃO Clínicas Leite, Lda Ver. 01 / Jan 2016 REDAÇÃO/DOCUMENTAÇÃO Mariana Coimbra (Marketing e Comunicação) 1 OLHO SECO O que é o olho seco? O olho seco é uma

Leia mais

Uma apresentação incomum da Síndrome de Sjogren

Uma apresentação incomum da Síndrome de Sjogren Uma apresentação incomum da Síndrome de Sjogren K. Kulkarni, MD Departamento de Medicina Interna do Centro Médico da Universidade de Colúmbia,NYC,EUA Tradução: Dr. Fernando Luiz Brunetti Montenegro Colaborador

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

ASSISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NA SÍNDROME ESOFÁGICA

ASSISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NA SÍNDROME ESOFÁGICA ASSISTÊNCIA E FUNCIONAMENTO NA SÍNDROME ESOFÁGICA Principal função do ESÔFAGO : conduzir o alimento da faringe para o estômago, peristaltismo primário e secundário Peristaltismo Primário: continuação da

Leia mais

AVALIAÇÃO DO AUTOCONHECIMENTO SOBRE O CÂNCER DE BOCA DOS IDOSOS NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ: PROJETO DE PESQUISA

AVALIAÇÃO DO AUTOCONHECIMENTO SOBRE O CÂNCER DE BOCA DOS IDOSOS NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ: PROJETO DE PESQUISA AVALIAÇÃO DO AUTOCONHECIMENTO SOBRE O CÂNCER DE BOCA DOS IDOSOS NO MUNICÍPIO DE QUIXADÁ: PROJETO DE PESQUISA Nayanne Barros Queiroz¹; Ruan Carlos de Oliveira Magalhães¹; Natiane do Nascimento Colares¹;

Leia mais

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL

BENEFIT e CHAGASICS TRIAL BENEFIT e CHAGASICS TRIAL Estudos Clínicos em Chagas Patricia Rueda Doença de Chagas Terceira doença parasitária mais comum do mundo (Malária e Esquistossomose) Cardiopatia chagásica é a forma mais comum

Leia mais

TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: OS MARCADORES BIOQUÍMICOS NO DIAGNÓSTICO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

Osteomielite crónica não-bacteriana (OMCR)

Osteomielite crónica não-bacteriana (OMCR) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Osteomielite crónica não-bacteriana (OMCR) Versão de 2016 1. O QUE É A OSTEOMIELITE MULTIFOCAL CRÓNICA RECORRENTE (OMCR) 1.1 O que é? A Osteomielite Multifocal

Leia mais

Helena Ferreira da Silva, Paula Vaz Marques, Fátima Coelho, Carlos Dias. VII Reunión de Internistas Noveis Sur de Galicia

Helena Ferreira da Silva, Paula Vaz Marques, Fátima Coelho, Carlos Dias. VII Reunión de Internistas Noveis Sur de Galicia Consulta de Doenças Auto-imunes Hospital de São João PORTO, Paula Vaz Marques, Fátima Coelho, Carlos Dias VII Reunión de Internistas Noveis Sur de Galicia das Manifestações Sistémicas A (DB) é uma vasculite

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC)

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) Imagem da Semana: Tomografia computadorizada (TC) Imagem 01. Tomografia computadorizada de tórax/mediastino sem contraste: corte axial. Imagem 02. Tomografia computadorizada de tórax/mediastino sem contraste:

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS Leonardo Oliveira Moura Dissecção da Aorta Emergência aórtica mais comum Pode ser aguda ou crônica, quando os sintomas duram mais que 2 semanas Cerca de 75%

Leia mais

Aterosclerose. Aterosclerose

Aterosclerose. Aterosclerose ATEROSCLEROSE TROMBOSE EMBOLIA Disciplinas ERM 0207/0212 Patologia Aplicada à Enfermagem Profa. Dra. Milena Flória-Santos Aterosclerose Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública Escola

Leia mais

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde

Leia mais

Por se tratar de um curso técnico, o CTN poderá ser entregue no formato: Tratamento ou Estudo.

Por se tratar de um curso técnico, o CTN poderá ser entregue no formato: Tratamento ou Estudo. I PARTE Instruções Gerais O aluno (ou profissional) e o voluntário (ou paciente) deverão assinar o: Termo de Consentimento, para que ambos tenham conhecimento sobre os seus direitos e deveres. FORMATO

Leia mais

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO

COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO COMPLICAÇÕES RENAIS NO TRANSPLANTE HEPÁTICO Serviço de Nefrologia HUCFF - UFRJ Rodrigo Alves Sarlo Alvaro Luis Steiner Fernandes de Souza TRANSPLANTE HEPÁTICO Primeiro transplante no início dos anos 60

Leia mais

LACRILAX. (carmelose sódica)

LACRILAX. (carmelose sódica) LACRILAX (carmelose sódica) Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. Solução Gotas 5mg/mL I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: LACRILAX carmelose sódica APRESENTAÇÕES Solução Gotas. Embalagens contendo

Leia mais

Cópia dos exames: VHS, PCR, hemograma, plaquetas, ALT, AST e creatinina. Cópia do exame de imagem das áreas afetadas pela doença.

Cópia dos exames: VHS, PCR, hemograma, plaquetas, ALT, AST e creatinina. Cópia do exame de imagem das áreas afetadas pela doença. ARTRITE REUMATOIDE Portaria SAS/MS n 710 27/06/2013 Medicamento NAPROXENO SULFASSALAZINA CID 10 M05.0, M05.3, M05.8, M06.0, M06.8, M08.0 Apresentação 500mg (comprimido) 500mg (comprimido) Presc. Máxima

Leia mais

MORTALIDADE DE IDOSOS POR DOENÇAS CARDIOLÓGICAS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB

MORTALIDADE DE IDOSOS POR DOENÇAS CARDIOLÓGICAS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB MORTALIDADE DE IDOSOS POR DOENÇAS CARDIOLÓGICAS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB Msc. Elídio Vanzella- Ensine Faculdades; Estácio. INTRODUÇÃO No ano de 1990 o governo brasileiro, pelo menos no campo das intenções,

Leia mais

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho

Angiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho Angiotomografia Coronária Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho S Aterosclerose S A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão

Leia mais

Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades pulmonares Cistos e cavidades pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definições Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Figura 1: Radiografia de tórax em incidência pósteroanterior Enunciado Paciente masculino, 65 anos, queixa-se de dispneia progressiva com piora nos últimos dias,

Leia mais

Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta

Marcos Sekine Enoch Meira João Pimenta FIBRILAÇÃO ATRIAL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA COM CIRCULAÇÃO EXTRA-CORPÓREA. Avaliação de fatores pré-operatórios predisponentes e evolução médio prazo. Marcos Sekine Enoch Meira João

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 293, DE 2009

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 293, DE 2009 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 293, DE 2009 Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, (que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências) para incluir

Leia mais

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA SINTOMATOLOGIA NO DIAGNÓSTICO DA ARTRITE REUMATOIDE INICIAL

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA SINTOMATOLOGIA NO DIAGNÓSTICO DA ARTRITE REUMATOIDE INICIAL TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA SINTOMATOLOGIA NO DIAGNÓSTICO DA ARTRITE REUMATOIDE INICIAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

09/07/ Tromboembolismo Pulmonar Agudo. - Tromboembolismo Pulmonar Crônico. - Hipertensão Arterial Pulmonar

09/07/ Tromboembolismo Pulmonar Agudo. - Tromboembolismo Pulmonar Crônico. - Hipertensão Arterial Pulmonar - Tromboembolismo Pulmonar Agudo - Tromboembolismo Pulmonar Crônico - Hipertensão Arterial Pulmonar A escolha dos métodos diagnósticos dependem: Probabilidade clínica para o TEP/HAP Disponibilidade dos

Leia mais

Descritores: Síndrome das Pernas Inquietas; Doenças Reumáticas; Qualidade de Vida.

Descritores: Síndrome das Pernas Inquietas; Doenças Reumáticas; Qualidade de Vida. Síndrome das pernas inquietas em um ambulatório de reumatologia: prevalência e influência sobre a qualidade de vida. Restless legs sindrome in a rheumatologic outpatient clinic: prevalence and influence

Leia mais

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Esta patologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial. INTRODUÇÃO Osgood-Schlatter (OS) constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes (esqueleto em desenvolvimento). Surge na adolescência na fase denominada estirão do crescimento.

Leia mais

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal

Após um episódio de ITU, há uma chance de aproximadamente 19% de aparecimento de cicatriz renal Compartilhe conhecimento: Devemos ou não continuar prescrevendo antibiótico profilático após diagnóstico da primeira infecção urinária? Analisamos recente revisão sistemática e trazemos a resposta. Em

Leia mais

DIABETES MELLITUS: PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ALAGOA GRANDE-PB

DIABETES MELLITUS: PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ALAGOA GRANDE-PB DIABETES MELLITUS: PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES EM IDOSOS ATENDIDOS EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE ALAGOA GRANDE-PB Esmeraldina Ana Sousa e Silva-Faculdade de Enfermagem Nova Esperança Rosângela

Leia mais