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1 PROVA FCC 2016 SECRETARIA DE ESTADO DA GESTÃO E PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO MARANHÃO = SEGEP/MA PROCURADOR DO ESTADO COMENTÁRIOS DA PROVA DE DIREITO CIVIL = PROFESSOR: LAURO ESCOBAR = 1

2 01) (FCC SEGEP/MA Procurador do Estado 2016) Antes da vigência da Lei no /2005, eram considerados absolutamente incapazes aqueles que não podiam exprimir a vontade, ainda que por causa transitória. Com a vigência da Lei no /2005, passaram a ser considerados absolutamente incapazes apenas os menores de dezesseis anos. Esta mesma lei tratou como relativamente incapazes aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. A Lei no /2005 tem aplicação (A) imediata, porém não atingindo as pessoas que já não podiam exprimir a vontade quando do início da vigência da referida norma, as quais continuam a ser consideradas absolutamente incapazes, em razão da proteção ao direito adquirido. (B) ultrativa, atingindo apenas as pessoas que passaram a não poder exprimir a vontade, por causa transitória ou permanente, depois do início da vigência da referida norma. (C) imediata, atingindo todas as pessoas que, no início da vigência da referida norma, não podiam exprimir a vontade, por causa transitória ou permanente, as quais passaram a ser consideradas relativamente incapazes. (D) imediata, porém não atingindo as pessoas que já não podiam exprimir a vontade, por causa transitória ou permanente, quando do início da vigência da referida norma, as quais continuam a ser consideradas absolutamente incapazes, em razão da vedação ao efeito retroativo. (E) imediata quanto às pessoas que, no início da vigência da referida norma, não podiam exprimir a vontade em razão de causa transitória, e ultrativa em relação às pessoas que não o podiam fazer por causa permanente, em razão da proteção ao ato jurídico perfeito. COMENTÁRIOS. De uma forma geral é de se aplicar o art. 6, LINDB: A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. Assim, a Lei n /15, que deu nova redação aos arts. 3 e 4 (dentre outros) do Código Civil, tem aplicação imediata, considerando relativamente incapaz (e não mais absolutamente incapaz) todo aquele que não pode exprimir a sua vontade, por causa transitória ou permanente (art. 4, inciso III, CC), a partir da vigência da referida norma. Até porque referida lei alterou normas reguladoras de um aspecto fundamental do estado individual da pessoa natural, qual seja, a sua capacidade. Há dúvidas em relação às pessoas que no momento da edição da lei já se encontravam sob interdição por incapacidade absoluta. Elas passam automaticamente à condição de relativamente incapazes? Segundo entendimento majoritário não há porque manter toda uma classe de pessoas sob um regime jurídico mais restritivo quando ele foi abolido; não há razão para que existam deficientes absolutamente ou relativamente incapazes e até mesmo capazes em razão de uma mesma situação fática. Portanto, no caso concreto, ainda que interditada e considerada absolutamente incapaz, a pessoa, a partir da vigência da lei, passa a ser considerada relativamente incapaz. No entanto, 2

3 há quem defenda que, como houve uma decisão judicial de interdição, o mais razoável seria, por iniciativa das partes ou do Ministério Público, uma revisão judicial de sua condição para que haja a migração do regime da incapacidade total, para a relativa ou de tomada de decisão apoiada. Gabarito: C. 02) (FCC SEGEP/MA Procurador do Estado 2016) No cumprimento de sentença condenatória transitada em julgado, de natureza não fiscal nem ligada às relações de consumo, a Procuradoria do Estado do Maranhão constatou que a empresa X Ltda. não possuía bens suficientes ao pagamento do débito. Pretendendo a desconsideração da personalidade jurídica da empresa X, a Procuradoria do Estado do Maranhão deverá, de acordo com o Código Civil, comprovar (A) abuso da personalidade jurídica. (B) que o inadimplemento se deu por ato do cotista majoritário. (C) a mera insolvência. (D) má gestão, ainda que o administrador não tenha dado causa a confusão patrimonial ou a desvio de finalidade. (E) que a existência da pessoa jurídica dificulta o ressarcimento do erário, apenas. COMENTÁRIOS. Art. 50, CC: Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. Nota-se que o Código Civil adotou a chamada Teoria maior (abuso da personalidade), de forma diferente do CDC e da legislação ambiental que adotaram a chamada teoria menor, mais fácil de ser aplicada, por não necessitar da prova do abuso da personalidade, bastando que haja o descumprimento (inadimplemento) da obrigação e verificação de prejuízo para os credores. Gabarito: A. 03) (FCC SEGEP/MA Procurador do Estado 2016) João é marceneiro e reside com sua família em imóvel de sua propriedade, no qual possui equipamentos profissionais, móveis que guarnecem a residência e um veículo de transporte, e onde edificou benfeitorias diversas, incluindo voluptuárias, tudo devidamente quitado. De acordo com a Lei no 8.009/90, se executado em razão do inadimplemento de nota promissória, João poderá se valer da impenhorabilidade do bem de família, a qual compreende (A) apenas os móveis que guarnecem a casa. (B) os móveis que guarnecem a casa e os equipamentos profissionais, bem como benfeitorias, incluindo as voluptuárias, salvo adornos suntuosos. 3

4 (C) os móveis que guarnecem a casa e benfeitorias, exceto as voluptuárias. (D) os móveis que guarnecem a casa, o veículo de transporte e benfeitorias, exceto as voluptuárias. (E) apenas as benfeitorias. COMENTÁRIOS. Lei 8.009/90. Art. 1. O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei. Parágrafo único. A impenhorabilidade compreende o imóvel sobre o qual se assentam a construção, as plantações, as benfeitorias de qualquer natureza e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional, ou móveis que guarnecem a casa, desde que quitados. Art. 2. Excluem-se da impenhorabilidade os veículos de transporte, obras de arte e adornos suntuosos. Parágrafo único. No caso de imóvel locado, a impenhorabilidade aplica-se aos bens móveis quitados que guarneçam a residência e que sejam de propriedade do locatário, observado o disposto neste artigo. Gabarito: B. 04) (FCC SEGEP/MA Procurador do Estado 2016) Jonas firmou contrato com Sidney, por instrumento particular, emprestando-lhe R$10.000,00, os quais deveriam ser devolvidos em janeiro de Em fevereiro de 2014 Jonas faleceu, deixando somente herdeiros maiores e capazes. Em fevereiro de 2015, o espólio de Jonas ajuizou ação de execução contra Sidney, que, nos embargos, não abordou a questão da prescrição. Fê-lo, porém, em sede de recurso. O Tribunal (A) deverá conhecer da matéria e decretar a prescrição, cujo prazo, de três anos, findara enquanto Jonas era vivo. (B) deverá conhecer da matéria e decretar a prescrição, cujo prazo, de cinco anos, iniciado quando Jonas era vivo, continuou a correr contra seus sucessores. (C) não deverá conhecer da matéria, em razão da preclusão. (D) deverá conhecer da matéria, mas não decretar a prescrição, cujo prazo, de cinco anos, reiniciou-se, contra os sucessores de Jonas, na data de seu falecimento. (E) deverá conhecer da matéria, mas não decretar a prescrição, cujo prazo, de dez anos, não se ultimou. COMENTÁRIOS. O Tribunal deverá conhecer da matéria (art. 193, CC: A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita), sendo que depois da morte de Jonas o prazo continua a correr (art. 196, CC: A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor) e deve decretar a prescrição, pois decorreram mais de cinco anos (janeiro de 2010 a fevereiro de 2015), de acordo com o art. 205, 5, I, 4

5 CC (Prescreve: em cinco anos: a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular). Gabarito: B. 05) (FCC SEGEP/MA Procurador do Estado 2016) Fábio locou imóvel residencial para Cláudio. Luiz afiançou o contrato, embora contra a vontade de Cláudio e em valor inferior ao da obrigação principal, renunciado ao benefício de ordem. Tal contrato é (A) inválido, pois, embora a fiança possa ser estipulada contra a vontade do devedor, e em valor inferior ao da obrigação principal, é nula a renúncia ao benefício de ordem, tendo em vista que a fiança não pode receber interpretação extensiva. (B) válido, pois a fiança pode ser estipulada mesmo contra a vontade do devedor e em valor inferior ao da obrigação principal, e havendo renunciado ao benefício de ordem, Luiz terá direito de exigir sejam excutidos, antes dos seus, os bens do devedor. (C) inválido, pois a fiança, assim como qualquer contrato, não pode ser estipulada contra a vontade de uma das partes. (D) inválido, pois, embora a fiança possa ser estipulada contra a vontade do devedor, deve necessariamente compreender o valor integral da obrigação principal. (E) válido, pois a fiança pode ser estipulada mesmo contra a vontade do devedor e em valor inferior ao da obrigação principal, mas havendo renunciado ao benefício de ordem, Luiz não terá direito de exigir sejam excutidos, antes dos seus, os bens do devedor. COMENTÁRIOS. O contrato é válido. Art. 820, CC: Pode-se estipular a fiança, ainda que sem consentimento do devedor ou contra a sua vontade. Art. 823, CC: A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e contraída em condições menos onerosas, e, quando exceder o valor da dívida, ou for mais onerosa que ela, não valerá senão até ao limite da obrigação afiançada. Benefício de ordem é o direito que o fiador tem de exigir que sejam primeiro executados os bens do devedor (art. 827, CC). No entanto afirma o art. 828, CC: Não aproveita este benefício ao fiador: I. se ele o renunciou expressamente. Gabarito: E. 06) (FCC SEGEP/MA Procurador do Estado 2016) Considere as proposições abaixo, sobre a exclusão da responsabilidade civil: I. A responsabilidade civil do Estado por atos comissivos de seus agentes não admite causa de exclusão. II. A culpa exclusiva da vítima afasta o elemento culpa, porém não o nexo de causalidade e a obrigação de indenizar. III. O caso fortuito e a força maior nem sempre excluem a responsabilidade pelo dano. 5

6 IV. Não constitui ilícito, e por isto não enseja a responsabilização civil, o exercício de direito reconhecido, ainda que exercido de maneira antifinalística, excedendo manifestamente os limites impostos por seu fim e econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Está correto o que se afirma APENAS em (A) I, II e III. (B) I e II. (C) II e III. (D) III. (E) I, III e IV. COMENTÁRIOS Item I, incorreto. A obrigação do Estado de indenizar o particular lesado por algum agente seu será extinta no momento em que ocorrer uma das causas que excluem o nexo causal, como por exemplo: força maior, caso fortuito, fato de terceiro e culpa exclusiva da vítima. Item II, incorreto. A culpa exclusiva da vítima é uma excludente de causalidade (rompe o nexo de causalidade entre o dano e a conduta) e não da culpabilidade. Item III, correto. Nem sempre o caso fortuito ou a força maior tem o poder de excluir o nexo de causalidade. Pela Teoria do Risco Integral não se admite qualquer causa excludente de responsabilidade, logo o Estado deve responder por qualquer dano, ainda que não tenha dado causa. Item IV, incorreto. Art. 187, CC: Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes Gabarito: D (somente o item III está correto). 07) (FCC SEGEP/MA Procurador do Estado 2016) Marcelo possuiu, como seu, imóvel no qual estabeleceu sua moradia habitual, por onze anos, sem interrupção nem oposição, e não ostentando justo título. No imóvel, foram descobertas jazidas e recursos minerais. Em ação de usucapião, Marcelo requereu fosse declarada aquisição do imóvel e das jazidas e recursos minerais, pelo transcurso do tempo. A pretensão (A) procede em parte, porque a usucapião extraordinária independe de justo título e seu prazo é reduzido de quinze para dez anos quando o possuidor estabelece no imóvel sua moradia habitual, porém, a usucapião não alcançará as jazidas e recursos minerais, porque a propriedade do solo não as abrange. (B) procede em parte, porque a usucapião extraordinária independe de justo título e seu prazo é reduzido de vinte para dez anos quando o possuidor estabelece no imóvel sua moradia habitual, porém, a usucapião não alcançará as jazidas e recursos minerais, porque a propriedade do solo não as abrange. 6

7 (C) não procede, porque as terras em que se encontram jazidas e recursos minerais não podem ser usucapidas. (D) procede no todo, porque a usucapião extraordinária independe de justo título e seu prazo é reduzido de vinte para dez anos quando o possuidor estabelece no imóvel sua moradia habitual e com a aquisição da propriedade do solo, adquire-se a propriedade das jazidas e recursos minerais, que ao solo pertencem. (E) não procede, porque a usucapião, em qualquer de suas espécies, demanda a existência de justo título. COMENTÁRIOS. Procede em parte. Marcelo terá direito a usucapião do imóvel, mas não das jazidas. Vejamos. Art , CC: Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo. Art , CC: A propriedade do solo NÃO abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais, os potenciais de energia hidráulica, os monumentos arqueológicos e outros bens referidos por leis especiais. Gabarito: A. 08) (FCC SEGEP/MA Procurador do Estado 2016) Sérgio, domiciliado durante toda a vida em São Luís, faleceu, em um acidente de trânsito em Bacabal, em 20 de outubro de Seu inventário foi aberto em 19 de dezembro de 2014 e a partilha de seus bens foi homologada em 15 de março de De acordo com o Código Civil, a herança de Sérgio foi transmitida a seus herdeiros no momento da (A) sua morte, em 20 de outubro de 2014, e sua sucessão será aberta no local do falecimento, Bacabal. (B) homologação da partilha, em 15 de março de março de 2014, e sua sucessão será aberta no local do falecimento, Bacabal. (C) sua morte, em 20 de outubro de 2014, e sua sucessão será aberta no local de seu último domicílio, São Luís. (D) abertura do inventário, em 19 de dezembro de 2014, e sua sucessão será aberta no local do falecimento, Bacabal. (E) homologação da partilha, em 15 de março de 2014, e sua sucessão será aberta no local de seu último domicílio, São Luís. COMENTÁRIOS. A herança foi transmitida a seus herdeiros no momento de sua morte e sua sucessão será aberta no local de seu último domicílio. Art , CC: Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. Art , CC: A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. Gabarito: C. 7

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