MARIA CAROLINA DE BRITO ALVES STEFANIA MARCIA DE OLIVEIRA SOUZA MARCIA DE AGUIAR FERREIRA JAQUELINE LAMOUNIER RIBEIRO

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1 MEDICINA VETERINÁRIA AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE ESPECTROFOTÔMETRO PARA DETECÇÃO DE FRAUDE EM LEITE DE VACA POR ADIÇÃO DE ÁGUA E ÁLCOOL EVALUATION OF SPECTROPHOTOMETER EFFICIENCY FOR DETECTION OF FRAUD IN COW MILK BY ADDING WATER AND ALCOHOL MARIA CAROLINA DE BRITO ALVES STEFANIA MARCIA DE OLIVEIRA SOUZA MARCIA DE AGUIAR FERREIRA JAQUELINE LAMOUNIER RIBEIRO RESUMO A qualidade do leite produzido no Brasil é uma constante preocupação para a indústria, área da saúde e consumidores. Um dos problemas mais graves são as fraudes, que geram prejuízos econômicos e riscos à saúde daqueles que o consomem. A adição de água ao leite é uma prática fraudulenta frequente, e geralmente, está acompanhada de reconstituintes, dificultando o controle de qualidade. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência de uma nova tecnologia, a espectrofotometria de Hunter, para detecção de fraude por adição de água e álcool ao leite, além de analisar o efeito das adulterações sobre o leite de vaca cru, fazendo uso de outros equipamentos. Foram realizados 13 tratamentos, dos quais T0, T0, T0, eram os tratamentos controles e de T1 a T10 a concentração de água foi mantida (5%), variando as concentrações de álcool: 0,05%; 0,075%; 0,1%; 0,25%; 0,5%; 0,75%; 1%; 2%; 3%; e 4%, respectivamente. A avaliação das características foi realizada através das seguintes análises: cor, usando o espectrofotômetro; densidade, gordura, proteína, lactose e sólidos não gordurosos utilizando-se aparelho ultrassônico; e índice crioscópico utilizando-se crioscópico eletrônico. Nas concentrações testadas no presente trabalho o espectrofotômetro não apresentou desempenho satisfatório para detectar fraude em leite por adição de água e álcool, a adição de 5% de água não indica claramente alteração na densidade e o estudo demonstra reação nas moléculas de proteína, gordura, lactose e sólidos não gordurosos do leite causadas pelo álcool. Foi ineficiente a utilização de espectrofotometria como método para detecção deste tipo de fraude. Palavras-Chave: espectrofotometria de Hunter; adulterações; reconstituintes. ABSTRACT One of the most serious problems is fraud, which generates economic losses and risks to the health of those who consume. A adição de água ao leite é uma prática fraudulenta frequente, e geralmente, está acompanhada de reconstituintes, dificultando o controle de qualidade. The objective of the present work was to evaluate the efficiency of a new technology, Hunter spectrophotometry, to detect fraud by addition of water and alcohol to milk, besides analyzing the effect of adulterations on raw cow's milk, making use of other equipments. Thirteen treatments were performed, of which T0, T0 ', T0 ", were the control treatments and the concentration of water was maintained (5%) from T1 to T10, varying alcohol concentrations: 0.05%; 0.075%; 0.1%; 0.25%; 0.5%; 0.75%; 1%; 2%; 3%; and 4%, respectively. The evaluation of the characteristics was performed through the following analyzes: color, using the spectrophotometer; density, fat, protein, lactose and non-greasy solids using ultrasonic apparatus; and cryoscopic index using electronic cryoscopic. In the concentrations tested in the present work the spectrophotometer did not present satisfactory performance to detect milk fraud by addition of water and alcohol, the addition of 5% of water does not clearly indicate change in density and the study demonstrates a reaction in protein, fat and lactose molecules and non-fatty milk solids caused by alcohol. It was inefficient to use spectrophotometry as a method to detect this type of fraud. Keywords: Hunter spectrophotometry; adulterations; reconstituting. INTRODUÇÃO A qualidade do leite produzido no Brasil ainda é uma constante preocupação dos técnicos e autoridades ligados à área da saúde e laticínios, bem como dos consumidores. O leite é um alimento comumente fraudado o que gera prejuízos econômicos, riscos à saúde dos consumidores e, por vezes, problemas para as indústrias (MAREZE et al., 2015). A fraude pode estar ligada a todas as etapas da cadeia produtiva, que inclui a produção, transporte, beneficiamento e comercialização (FAGNANI, 2016). A legislação brasileira considera o leite como fraudado quando ocorre adição de água, subtração de qualquer dos seus componentes, exceto gordura durante processo de industrialização, adição de substâncias conservadoras ou quaisquer elementos estranhos à sua composição, ser vendido como pasteurizado, apesar de estar cru ou for exposto ao consumo sem as devidas garantias de inviolabilidade (BRASIL, 2011). As fraudes são praticadas com o intuito de aumentar o volume do leite, reconstituir parâmetros físico-químicos, neutralizar acidez e conservar o leite por mais tempo (SILVA, 2013). A adição de água ao leite é o tipo de fraude mais frequente e pode ser facilmente detectada por provas de rotina, como índice crioscópico e densidade, realizadas durante a recepção do leite cru nas indústrias, por isso dificilmente acontece esta prática acontece de forma isolada. Para mascarar a adição de água são utilizadas substâncias denominadas reconstituinte, assim chamadas, pois são capazes de reconstituir densidade ou índice crioscópico, são elas: sal, açúcar, farinha, e álcool etílico e o citrato de sódio. O sal, açúcar e farinha são capazes de reconstituir a densidade, o álcool pode alterar o índice crioscópico, já o citrato de sódio pode promover alterações na densidade e no índice crioscópico (FURTADO 2010; SILVA, 2013). A legislação vigente estabelece um controle diário do leite cru recebido na indústria, por meio de analises físico-químicas e pesquisa Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

2 de substâncias que não fazem parte da composição natural do mesmo, dentre elas: densidade relativa a 15ºC e índice crioscópico (BRASIL, 2011), porém fraudes equilibradas podem alterar os resultados destas analises. A pesquisa específica de reconstituintes, também é determinada pela legislação, mas os testes são laboriosos e por isso muitas vezes não são realizados (SILVA, 2013). De acordo com o Regulamento de inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal (RIISPOA) o índice crioscópico do leite, deve estar entre ºH (quinhentos e trinta milésimos de grau Hortvet negativos) e ºH (quinhentos e cinquenta e cinco milésimos de grau Hortvet negativos). A densidade pode variar de 1,028 a 1,034 g/cm3 (BRASIL, 2017). A adição de água ao leite aumenta o ponto de congelamento, fazendo-o ficar mais próximo de zero, enquanto alguns dos reconstituintes, como o álcool, por ficarem em solução perfeita, possuem efeito contrário. O leite que é acrescido de água tem a densidade diminuída, se aproxima de 1,00 g/cm3, e os reconstituintes que quando dissolvidos ficam em suspensão, possuem efeito contrário, elevando este valor. Compensando a adição fraudulenta de água (FAGNANI, 2016). O leite fraudado por adição de água tem sua qualidade e integridade comprometida, tornando-se um produto impróprio para o consumo. Esta prática é um crime econômico que pode ser motivado pela falta de recursos e metodologias com melhor sensibilidade de detecção (FURTADO, 2010), fazendo-se necessário o desenvolvimento de métodos eficazes para verificação da qualidade do leite (ABRANTES; CAMPÊLO; SILVA, 2014). Baseando-se neste fato, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de espectrofotometria, como método inovador, para detecção de fraude, a partir de leite cru adicionado intencionalmente, de diferentes concentrações de álcool etílico e água e também avaliar os efeitos desta adulteração sobre o leite cru de vaca. MATERIAL E MÉTODOS Origem do leite e avaliação da qualidade O leite cru refrigerado foi coletado, no mês de Agosto de 2017, diretamente do tanque de resfriamento da Fazenda Escola Água Limpa/Universidade de Brasília (FAL/UnB), acondicionado em recipientes limpos e secos e transportados em caixa isotérmica até o Laboratório de Análises de Leite e Derivados (Lableite) da Faculdade de Agronomia e Veterinária (FAV) da UnB. Foram realizadas as seguintes análises físico-químicas a fim de garantir a utilização de leite de qualidade satisfatória: índice crioscópico no crioscópio digital LAKTRON, acidez titulável Dornic conforme Instrução Normativa 68 (Brasil, 2006) e sólidos não gordurosos, teor de gordura, sólidos totais, proteína, lactose e densidade no equipamento ultrassônico EKOMILK. Tratamentos avaliados Foram realizados 13 tratamentos (T0, T0, T0 e T1 a T10) conforme representado no Quadro 1. T0, T0, T0, eram os tratamentos controles. De T1 a T10 concentração de água foi mantida constante (5%) variando-se as concentrações de álcool etílico em: 0,05%; 0,075%; 0,1%; 0,25%; 0,5%; 0,75%; 1%; 2%; 3%; e 4% que, corresponderam a T1, T2, T3,T4, T5, T6, T7, T8, T9 e, T10, respectivamente. Os volumes de álcool etílico 92,8% equivalente a cada concentração desejada, foram obtidos através da seguinte fórmula: Em que: = C = concentração V = volume Quadro 1. Tratamentos realizados para avaliação da adição de água e álcool etílico no leite cru de vaca. Tratamentos T0 100 ml de leite cru T0 95 ml de leite + 5 ml água destilada T0 95 ml de leite + 5 ml de álcool etílico T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 94,95 ml de leite + 5 ml de água destilada + 0,05 ml de álcool etílico 94,92 ml de leite + 5 ml de água destilada + 0,08 ml de álcool etílico 94,90 ml de leite + 5 ml de água destilada + 0,10 ml de álcool etílico 94,73 ml de leite + 5 ml de água destilada + 0,27 ml de álcool etílico 94,48 ml de leite + 5 ml de água destilada + 0,52 ml de álcool etílico 94,20 ml de leite + 5 ml de água destilada + 0,80 ml de álcool etílico 93,94 ml de leite + 5 ml de água destilada + 1,06 ml de álcool etílico 92,86 ml de leite + 5 ml de água destilada + 2,14 ml de álcool etílico Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

3 T9 91,78 ml de leite + 5 ml de água destilada + 3,22 ml de álcool etílico T10 90,70 ml de leite + 5 ml de água destilada + 4,30 ml de álcool etílico Espectrofotometria de Hunter A cor dos tratamentos foi avaliada usando o espectrofotômetro ColorQuest XE da HunterLab. O equipamento foi devidamente calibrado e os valores foram tomados de alíquotas dos tratamentos, realizando-se 10 repetições de cada amostra. Foram obtidos os valores de um sistema de coordenadas Lab Hunter que define a cor em termos de L, a e b, onde L=luminosidade; a = verde (-) x vermelho (+); b= azul (-) x amarelo (+) (HUNTERLAB, 2008). Com os valores das coordenadas L, a e b foi possível obter parâmetros relacionados à saturação da cor ou croma (C), Equação 1, à tonalidade (h), Equação 2, e diferença de cor (ΔE), Equação 3 (HUNTERLAB, 2008). = ( + ) (1). h= (/) (2). = (( ) +( ) +( ) (3). Em que: h = tonalidade da cor; C = saturação da cor ou croma; a = mensurável em termos de intensidade de vermelho e verde; e b = mensurável em termos de intensidade de amarelo e azul. L0, a0 e b0 são os valores obtidos no tempo zero. Determinação de parâmetros fisico-químicos Para avaliar o efeito das adulterações sobre o leite cru de vaca, cada tratamento foi analisado com relação aos teores de densidade, gordura, proteína, lactose e sólidos não gordurosos utilizando-se o aparelho ultrassônico EKOMILK, do fabricante Cap-Lab. O equipamento foi previamente calibrado. Foram realizadas 10 repetições de cada tratamento. Determinação do Índice Crioscópico O índice crioscópico foi determinado utilizando-se crioscópico eletrônico digital LAKTRON. O equipamento foi devidamente calibrado, em tubos apropriados eram pipetados 2,5 ml de cada um dos tratamentos sendo realizadas 10 repetições de cada tratamento. Avaliação estatística Os testes de média foram feitos calculados pelo programa Assistat 7.7 e o desvio padrão pelo Microsoft Excel. Foi aplicado o Teste de Scott- Knott ao nível de 5% de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Os resultados obtidos pelo espectrofotômetro da HunterLab estão apresentados na Tabela 1, onde foram obtidos diferenças estatística com probabilidade de erro menor que 0,05 entre os parâmetros de saturação da cor, tonalidade, e diferença de cor, utilizando o equipamento para detecção de fraude por adição de água álcool. Tabela 1 Valores médios e desvio padrão referentes à Saturação de cor (C), tonalidade (h) e diferença de cor (ΔE) de leite cru, acrescido intencionalmente, de água e diferentes concentrações de álcool etílico 92,8%. T C H ΔE T0 10,11 ± 0,02 b 101,94 ± 0,18 a 0,00 ±0 f T0 10,14 ± 0,01 a 100,12 ± 0,06 h 0,53 ± 0,02 c T0 09,90 ± 0,02 h 100,79 ± 0,28 e 0,31 ± 0,05 e T1 09,39 ± 0,03 g 100,40 ± 0,08 g 0,35 ± 0,07 d T2 10,06 ± 0,008 d 100,62 ± 0,06 f 0,61 ± 0,04 b T3 09,98 ± 0,02 f 100,64 ± 0,12 f 0,32 ± 0,05 e T4 10,09 ± 0,04 c 100,43 ± 0,15 g 0,63 ± 0,09 b T5 10,01 ± 0,007 e 100,40 ± 0,13 g 0,38 ± 0,03 d T6 09,94 ± 0,01 g 100,38 ± 0,05 g 0,34 ± 0,01 d T7 09,88 ± 0,03 i 100,89 ± 0,19 d 0,34 ± 0,08 d T8 10,03 ± 0,02 e 100,73 ± 0,13 e 0,66 ± 0,05 b T9 09,87 ± 0,02 i 101,48 ± 0,33 b 0,26 ± 0,02 e T10 09,68 ± 0,03 j 101,06 ± 0,17 c 0,78 ± 0,16 a *T= tratamentos; T0 = 5% de água e 95% de leite; T0 =5% de álcool e 95% de leite. Do T1 ao T10 todos tratamentos possuem 5% de água e 0,05%, 0,075%, 0,1%, 0,25%, 0,5%, 0,75%, 1%, 2%, 3%, 4%, de álcool, respectivamente. As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Com relação à saturação de cor (C), T1 e T6, T5 e T8, T7 e T9 demonstraram ser iguais estatisticamente entre si. T3 aproximou-se T0. T10 é o menor valor em relação a T0. No que se Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

4 refere à tonalidade (h), T1, T4, T5 e T6, T2 e T3 demonstraram ser iguais estatisticamente entre si. T8 se iguala a um dos tratamentos controle, T0. T9 e T10 se aproximaram de T0. Na diferença de cor (ΔE) T1, T5, T6 e T7, T0, T3 e T9, T2, T4 e T8 demonstraram ser iguais estatisticamente entre si. T10 é o tratamento mais diluído e que possui maior valor estatístico. A partir dos dados obtidos inferiu-se que o equipamento não apresentou desempenho satisfatório na detecção de fraude em leite por adição de água e álcool, nas concentrações testadas no presente trabalho, é possível perceber que tratamentos que estão acrescidos de substâncias não permitidas por legislação, se assemelham ao leite puro. O espectrofotômetro é um instrumento capaz de medir a cor refletida ou transmitida de um objeto a cada comprimento de onda, e pode calcular as informações psicofísicas (colorimetria). Proporciona medições correlatas à percepção do olho humano. Baseia-se na adição das três cores primárias para formar quaisquer cores (RIBEIRO et al., 2007). Onde Saturação de cor ou croma (C) é o mesmo que intensidade da cor, tonalidade (h) é o indicador da cor observável e diferença de cor (ΔE) indica um padrão e o quanto as amostras se diferem dele (NEIRO et al., 2013). Os resultados obtidos pelo ECOMILK estão apresentados na Tabela 2 onde foram obtidas diferenças estatísticas com probabilidade de erro menor que 0,05 entre os parâmetros de densidade, gordura, proteína, Lactose e Sólidos não gordurosos, utilizando o equipamento para detectar fraude por adição de água e álcool. Tabela 2 Valores médios e desvio padrão referentes à Proteína (P), Lactose (L), Sólidos não gordurosos (SNG), Densidade (D) e Gordura (G) de leite cru, acrescido intencionalmente, de água e diferentes concentrações de álcool etílico 92,8%. T D G P L SNG T ,0 ± 0,10 i 3,6 ± 0,05 f 3,16 ± 0,03 h 5,49 ± 0,04 i 9,35 ± 0,08 i T ,6 ± 0,10 i 3,50 ± 0,02 g 3,10 ± 0,01 i 5,40 ± 0,01 i 9,19 ± 0,02 i T ,8 ± 0,16 a 5,97 ± 0,02 a 6,09 ± 0,01 a 9,56 ± 0,02 a 16,99 ± 0,05 a T ,0 ± 0,06 h 3,39 ± 0,02 g 3,22 ± 0,00 h 5,59 ± 0,00 h 9,52 ± 0,01 h T ,1 ± 0,08 i 3,43 ± 0,02 g 3,19 ± 0,16 h 5,46 ± 0,01 i 9,30 ± 0,02 i T ,6 ± 0,11 h 3,30 ± 0,02 h 3,17 ± 0,01 h 5,51 ± 0,01 i 9,39 ± 0,03 i T ,0 ± 0,09 h 3,58 ± 0,02 f 3,23 ± 0,01 h 5,59 ± 0,01 h 9,55 ± 0,02 h T ,5 ± 0,09 j 3,62 ± 0,02 f 3,37 ± 0,00 g 5,80 ± 0,01 g 9,93 ± 0,02 g T ,1 ± 0,14 f 3,78 ± 0,03 e 3,54 ±0,01 f 6,05 ± 0,02 f 10,40 ± 0,04 f T ,8 ± 0,45 e 3,61 ± 0,08 f 3,87 ± 0,04 e 6,52 ± 0,07 e 11,25 ± 0,12 e T ,6 ± 0,10 d 4,39 ± 0,03 d 4,28 ± 0,01 d 7,10 ± 0,01 d 12,30 ± 0,03 d T ,6 ± 0,18 c 4,70 ± 0,03 c 4,95 ± 0,02 c 8,03 ± 0,02 c 14,07 ± 0,06 c T ,2 ± 0,13 b 5,39 ± 0,01 b 5,62 ± 0,01 b 8,94 ±0,02 b 15,79 ± 0,03 b *T= tratamentos; T0 = 5% de água e 95% de leite; T0 =5% de álcool e 95% de leite. Do T1 ao T10 todos os tratamentos possuem 5% de água e 0,05%, 0,075%, 0,1%, 0,25%, 0,5%, 0,75%, 1%, 2%, 3%, 4%, de álcool, respectivamente. As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. Em relação à densidade (D), é possível observar que T1 foge dos padrões estabelecidos por legislação. T2 e T3 mantiveram-se nos padrões. Nota-se em T4, T5, T6, T7, T8, T9 e T10 que a densidade foi aumentando conforme a concentração de álcool acrescentada aumentou, se distanciando do T0 e se aproximando do T0. Entretanto um estudo feito por Silva et al. (2011), onde foi pesquisada a influencia da água e do álcool na densidade e ponto de congelamento do leite, mostrou o contrário, pequenas concentrações de álcool, em leite acrescido com 10% de água, promoveram uma diminuição da densidade. A diferença na porcentagem de água utilizada, é um motivo na divergência de resultados entre os dois estudos. Sabe-se que a densidade é uma relação entre seu peso e volume, que em média é igual a 1,032 g/ml e pode variar. Densidade abaixo do mínimo estabelecido por legislação indica adição de água no leite. Contudo, este fato depende do volume de gordura e sólidos não-gordurosos, porque a gordura do leite tem densidade menor que a da água, enquanto que os sólidos nãogordurosos têm densidade maior. A prova de densidade indicará claramente alteração somente quando mais que 5 a 10% de água for adicionada ao leite. Já densidade acima do normal pode indicar que houve adição de produto corretivo (BRITO et al., 2005). Esta informação enfatiza os resultados obtidos na presente pesquisa, onde a concentração de 5% de água não indica claramente alteração no parâmetro avaliado, e as concentrações elevadas de álcool aumentam a densidade indicando a adição de alguma substância. Os parâmetros proteína, Gordura, Lactose e Sólidos não gordurosos mantiveram a mesma tendência. Observou-se que T1, T2, T3, T4, T5, T6, T7 possuem valores muito próximos ao valor de T0, que é leite puro. T8, T9 e T10 que são os Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

5 tratamentos mais diluídos, assumiram valores próximos ao do T0, que possui leite e álcool. Nota-se que maiores concentrações de álcool geram reações, não totalmente esclarecidas, nas moléculas presentes no leite. Segundo a literatura o Teste do Álcool tem como objetivo estimar a estabilidade das proteínas do leite durante o processamento térmico e ou verificar se o leite encontra-se ácido, onde o álcool atua como um desidratante e simula as condições de aquecimento (SILVA; MÜLLER, 2011). Tal informação sugere que, provavelmente, a concentração e o volume de álcool utilizados no presente estudo desestabilizaram as moléculas de proteína e, a simulação de um aquecimento gerou hidrólise das moléculas de gordura, liberando ácidos graxos que à ela estão conectados, assim quando o equipamento ECOMILK fez sua leitura através do sistema de ultrassom, captou mais moléculas em solução nos determinados tratamentos, elevando os valores dos sólidos do leite. Os resultados obtidos pelo Crioscópio LAKTRON estão apresentados na Tabela 3, onde foram obtidas diferenças estatísticas com probabilidade de erro menor que 0,05 entre os parâmetros de índice crioscópico utilizando o equipamento para detecção de fraude por adição de água e álcool. Tabela 3 Valores médios e desvio padrão referentes ao Índice Crioscópico de leite cru, acrescido intencionalmente, de água e diferentes concentrações de álcool etílico 92,8%. T Índice Crioscópico T0-0,539± 0,001 e T0-0,505± 0,001 f T0-0,2346± 0,001 g T1-0,523± 0,001 e T2-0,533± 0,001 e T3-0,541± 0,002 e T4-0,607± 0,006 d T5-0,685± 0,001 c T6-0,806± 0,001 b T7-0,939± 0,002 a T8-0,1320± 0,0004 i T9-0,1327± 0,0003 i T10-0,2133± 0,002 h *T= tratamentos; T0 = 5% de água e 95% de leite; T0 =5% de álcool e 95% de leite. Do T1 ao T10 todos os tratamentos possuem 5% de água e 0,05%, 0,075%, 0,1%, 0,25%, 0,5%, 0,75%, 1%, 2%, 3%, 4%, de álcool, respectivamente. As médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. No que se refere a índice crioscópico, observa-se que T0, está dentro dos padrões estipulados em normas. Quando acrescido de 5% de água, T0, tem aumento de 0,034 grau Hortvet. O T0, demonstra um valor de índice crioscópico muito abaixo do que é aceitável. No T1 é perceptível queda de 0,017 grau Hortvet. No T2 o índice crioscópico caiu em mais 0,010 grau Hortvet. Em T3 o índice crioscópico caiu em mais 0,008 grau Hortvet. Em T4, T5, T6, T7, T8,T9 e T10 o índice crioscópico aprofundou de forma acentuada. Os resultados obtidos demonstram que o índice crioscópico aprofunda conforme o volume de álcool etílico aumenta e reafirmam que fraudes realizadas em quantidades equilibradas, podem não ser identificadas pelas provas determinadas por legislação. Silva et al. (2011) avaliaram a influência da água e do álcool na densidade e ponto de congelamento do leite e verificaram que concentrações de álcool de 0,05% alteram em média o índice crioscópico em 0,018º, ou seja, a adição de 0,05% de álcool a um leite com 3,8% de água e índice crioscópico igual a -0,512º H, apresentaria índice crioscópico dentro do parâmetro determinado por legislação, -0,530º H. Os resultados dessa pesquisa corroboram com o do presente estudo. CONCLUSÃO É ineficiente a utilização de espectrofotometria como método para detecção de fraude, em leite cru adicionado de água e álcool etílico, nos tratamentos que foram realizados no presente trabalho. AGRADECIMENTOS Primeiramente quero agradecer a Deus, pois sem ele nada disso seria possível. À minha família e principalmente à minha mãe, Ana Lucia Rodrigues de Brito, que sempre acreditou em mim, e ao meu pai, Marcelo Ramos Alves, por sempre me dar apoio e me ensinar o quão valioso são os estudos. Ao meu namorado, João José de Carvalho Neto, pelo companheirismo e apoio necessário para nunca desistir. À minha professora e orientadora, Stefania Marcia de Oliveira Souza, por me passar seus Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

6 conhecimentos, pela amizade e por confiar que eu era capaz. À Professora Marcia de Aguiar Ferreira, da Universidade de Brasília, por confiar e ceder o Laboratório de Análises de Leite e Derivados. À Jaqueline Lamounier Ribeiro, por sempre ter paciência e cuidado para comigo, e também por sempre está por perto para ajudar e auxiliar durante a execução deste trabalho. Àquelas que estiveram envolvidos na realização deste trabalho: Professor Ernandes Rodrigues, Wallas Felipe, pessoal da Fazenda Água Limpa. À minha amiga e colega de faculdade, Tatiane Ferreira, que me acompanhou durante toda a jornada de faculdade, sempre sendo parceira. À minha amiga, Pauliana Ribeiro Alves, por sempre me acalmar nos momentos de desespero. À todos professores, amigos e familiares que acreditaram e ajudaram-me na realização deste trabalho: Muito Obrigada! REFERÊNCIAS 1 - ABRANTES, M. R.; CAMPÊLO, C. S.; SILVA, J. B. A. Fraude em leite: Métodos de detecção e implicações para o consumidor. Revista Instituto Adolfo Lutz, v. 73, n. 3, p , BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 62, de 29 de dezembro Aprova o Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite Tipo A, o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Cru Refrigerado, o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Leite Pasteurizado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Lei n , de 18 de dezembro de1950 e Lei n. 7889, de 23 de novembro de 1989, alteradas pelo Decreto n , de 29 de março de 2017 e Decreto n.9.069, de 31 de maio de Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal- RIISPOA. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, BRITO, M. A.; BRITO, J. R.; ARCURI, E.; LANGE, C.; SILVA, M.; SOUZA, G. Densidade Relativa. Disponível em: < AG01/arvore/AG01_196_ html> Acesso: 07 de Novembro, FAGNANI, R. Principais fraudes em leite. Disponível em: < tecnico/leite-fluido/principais-fraudes-em-leite n.aspx.> Acesso: 12 de Setembro, FURTADO, M. A. M. Fraudes em leites de consumo. In: I Simpósio de Qualidade do Leite e Derivados UFRRJ Seropédica, Rio de Janeiro, Brasil, HUNTERLAB. ColorQuest XE User s manual. Disponível em: < > Acesso: 07 de novembro, MAREZE, J.; MARIOTO, L. R. M.; GONZAGA, N.; DANIEL, G. C.; TAMANINI, R.; BELOTI, V. Detecção de adulteração do leite pasteurizado por meio de provas oficiais. Revista Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, v. 36, n. 1, p , NEIRO, E. S.; NANNI, M. R.; ROMAGNOLI, F.; CAMPOS, R. M.; CEZAR, E.; CHICATI, M.L; OVEIRA, R. B. Análise de cor para discriminação de seis variedade de cana-de-açucar em quatro épocas de colheita do ano. In: Anais XVI Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto SBSR, Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil, RIBEIRO, S. C. A.; RIBEIRO, C. F. A.; PARK, K. J.; ARAUJO, E. A. F.; TOBINAGA, S. Alteração da cor da carne de Mapará (Hypophthalmus edentatus) desidratada osmoticamente e seca. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, v.9, n.2, p , SILVA, L. C. C.; TAMANINI, R.; BELOTI, V.; GIOMBELLI, C. J.; SILVA, M. R.; MANTOVANI, F. D. Influência da água e do álcool na densidade e no ponto de congelamento do leite. Revista Higiene Alimentar, v. 25, n. 194/195, SILVA, R. W. S. M.; MÜLLER, M. A síndrome do leite instável não ácido no leite de vacas da raça holandesa no terço inicial de lactação utilizando trens níveis de suplementação. Revista da 9º Jornada de Pósgraduação e Pesquisa, CONGREGA, Universidade da Região da Campanha, SILVA, L. C. C. Capacidade de detecção de adulterações e suficiência das provas oficiais para assegurar a qualidade do leite pasteurizado f. Tese (Doutorado em Ciência Animal) Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

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