DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM DISTURBIO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL

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1 C E F A C CENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA AUDIOLOGIA CLÍNICA DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM X DISTURBIO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL MARLEY CHRISTIANNE BRANDÃO DO CARMO. GOIANIA

2 C E F A C CENTRO ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA. AUDIOLOGIA CLÍNICA. DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM X DISTURBIO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL. Monografia de conclusão do curso de especialização em Audiologia Clínica II Orientadora: Mirian Goldenberg MARLEY CHRISTIANNE BRANDÃO DO CARMO. GOIANIA

3 RESUM0 Este trabalho teórico tem como objetivo comparar distúrbio de aprendizagem com processamento auditivo central. Distúrbio de aprendizagem é encontrado em crianças com retardo ou dificuldade em um ou mais processos de fala, linguagem, percepção auditiva e comportamental, leitura, escrita e aritmética. Distúrbio ou desordem no processamento auditivo central é uma alteração da audição na qual há um impedimento da habilidade de analisar e/ou interpretar padrões sonoros. Embora seja um assunto recente, já é possível encontrar nas teorias pesquisadas características semelhantes entre ambas. Elas são: problemas na comunicação oral, alterações nas regras gramaticais, inversões de grafemas, alterações de noção de direita e esquerda, disgrafias, dificuldade em compreender o que lê, eles são distraídos, agitados, hiperativos ou apáticos, desajustados ao ambiente e outros. Estes conhecimentos contribuem aos fonoaudiólogos a orientar pais e professores e contribuem para um melhor desenvolvimento escolar da criança. Com o objetivo de despertar o interesse dos fonoaudiólogos e professores a refletir sobre o assunto. Devido a falta de informações e excessivas lotações em sala de aula, os professores muitas vezes deixam da lados os alunos problemas rotulando-os de incompetentes, o que os levará a desmotivação e frustração para o processo de aprendizagem.

4 RESUME This theoretical work has as objetive to compare learning disturbance with central auditory processing. Learning disturbance is found in children with retard or difficulty in one or more speech processes, language, auditory and comportamental perception, reading, writing and arithmetic. Disturbance or disorder in the central auditory processing are na alterations of the audition in which there is na impediment of the ability of analyzing and/or to interpret sound patterns. Although it's a recent subjet, it's already possible to find in the researched similar characteristics among both. They are: problems in the oral communication, alterations in the grammatical rules, grafemas inversions, alterations of right and le.ft notions, disgrafia, difficulty in comprehend what they read, they are distracted, hiperactives or apathetic, not adjusted to their enviroment and others. These knowledge contributes to the phonologists to guide parents and teachers to promote a better development of the children in the school with the objetive of arouse the interest of the phonologists and teachers to contemplate about this subject. Due to lack of information and crowded classrooms, the teachers many times leave the students troubles sideways, labeling them of incompetent, what will take them the desmotivation and frustration for the learning process.

5 Aos meus pais, que sem eles eu não teria vencido mais esta etapa e a todos que me ajudaram e contribuíram por mais um degrau em minha vida.

6 É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfo e gloria mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nossa penumbria cinzenta que não conhece vitória e nem derrota.

7 SUMARIO Introdução...01 Anatomia e Fisiologia do Sistema Auditivo...02 Testes utilizados para Avaliação do Processamento Auditivo Central...04 Definição da Desordem ou Distúrbio do Processamento Auditivo Central...08 Características e manifestações Comportamental do Processamento Auditivo Central...09 Definição de Distúrbio de Aprendizagem...12 Características de uma criança com Distúrbio de Aprendizagem...13 Sinais na Pré-escola de Crianças com Distúrbio de Aprendizagem...15 Sinais na Idade Escolar...16 Orientação a Professora...17 Conclusão...18 Considerações Finais...19 Referencias Bibliográficas...21

8 INTRODUÇÃO. Este trabalho bibliográfico, terá como objetivo confrontar os dados de vários autores sobre Desordem ou Processamento Auditivo Central e Distúrbio de Aprendizagem. E uma rápida descrição da fisiologia da audição e assim como avaliação do Processamento Auditivo Central. Indivíduos com problemas de processamento auditivo central apresentará dificuldade de leitura, escrita, fala, linguagem e/ou comportamentais. Para PHILIPS ( 1995), processamento auditivo envolve a detecção de eventos acústicos ; a capacidade de descriminá-los quanto ao local, espectro, amplitude, tempo, a habilidade para agrupar componentes do sinal acústico em figura fundo, como por exemplo separar o violino de um piano em uma música ou uma voz de outra voz; para identifica-los, isto é, denominá-los em termos verbais e ter acesso á sua associação semântica ( significado), além de presumivelmente também demonstrará a capacidade de introspeção consciente acerca de perceber a si mesmo. Segundo A. B. D.( Associação Brasileira de Dislexia,s/distúrbio de aprendizagem é um alteração específica de linguagem de origem constitucional caracterizada pelas dificuldades em codificar palavras simples. A evasão e a repetência escolar em larga escala, presentes nas séries do primeiro grau, são fatores preocupantes e podem estar relacionados com dificuldades de aprendizagens das crianças.

9 ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA AUDITIVO. O Sistema Auditivo é constituído de três componentes: COMPOMENTES CONDUTIVO ( orelha externa e orelha média), que tem função de conduzir o som do meio externo ( aéreo) ao meio interno (líquido) perdendo um mínimo de energia, e de proteger a cóclea de sons fortes que poderiam causar danos físicos. O COMPONENTE SENSORIAL (cóclea) tem a função de transformar o impulso sonoro em impulso elétrico. É na cóclea que se inicia a primeira separação do estímulo sonoro em seus componentes de freqüência e de intensidade. A partir da cóclea as informações sensoriais são transmitidas separadamente por frequência até o cortex. ( Woback, 1985). O COMPONENTE NEURAL tem a função de receber, analisar e programar a resposta. Este componente não está totalmente pronto ao nascimento, somente a partir da experiência sonora é que se completa a mielinização e novas conexões neurais se estabelecem para transmitir a informação sonora. Existem vários centros de processadores entre a cóclea e o cortex auditivo núcleo cóclear, complexo olivar superior, lemnisco lateral, colículo inferior e corpo geniculado medial. BOOTHROYD (1986), identificou algumas etapas ou sub processos, atenção seletiva, detecção de som, sensação, discriminação, localização, reconhecimento e memória. A atenção seletiva depende do funcionamento do Sistema Nervoso Central e é primordial para qualquer aprendizado. Está habilidade se

10 desenvolve a partir do nascimento. A complexidade do sistema e a expectativa do indivíduo parecem influir na habilidade de manter a atenção. ( Siegler, 1991). DETECÇÃO DO SOM está habilidade se refere á identificação da presença do som. Já no quinto mês de vida intra-uterina, o feto, com seu sistema auditivo periférica pronto, pode ouvir sons do corpo e a voz da mãe. ( Northem & Downs, 1991). DISCRIMINAÇÂO é o processo de detectar diferenças entre os padrões de estímulos sonoros. Podemos detectar diferenças mínimas de freqüências, intensidades e de tempo de duração de um som. LOCALIZAÇÃO para que a localização ocorra, é necessário alguns prérequisitos como detectar o som em ambas as orelhas ( audição biuricular), perceber diferenças de intensidade. Só por volta de dois meses é que a criança é capaz de nos localizar. A localização sonora pode se manifestar através de olhar em direção á fonte sonora, é um processo importante no desenvolvimento da percepção espacial e no desenvolvimento da atenção seletiva. As estruturas responsáveis são componentes sensoriais e neurais. RECONHECIMENTO é um processo totalmente aprendido. Além da informação auditiva, é importante, para o reconhecimento a informação do contexto situacional temporal. COMPREENSÃO é um comportamento totalmente aprendido; pode ser visto como um processo cognitivo geral. É através do ver, ouvir, tocar, que a criança desenvolve os aspectos cognitivos e de linguagem. MEMÓRIA é o processo que permite estocar, arquivar as informações, para poder recuperá-las quando houver necessidades.

11 TESTES UTILIZADOS PARA AVALIÁÇÃO DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL. Neste momento iremos comentar alguns testes que irá auxiliar no diagnostico das alterações do Processamento Auditivo em crianças e adultos. HATZ & SMITH (1991), proporcionaram um perfil em conjunto de quatro categorias em crianças de processamento auditivo: decodificação, perda gradual de memória (TFM), organização e integração, quanto a características comportamentais e dificuldades acadêmicas, que são: CATEGORIA E DECODIFIÇÃO: comum em Processamento Auditivo, envolve uma quebra de mensagem auditiva em nível fonêmico; onde não é comum um ouvinte com alteração na categoria de decodificação do Processamento Auditivo confundir-se quando uma rápida mensagem auditiva é dada. Além dos erros de discriminação, uma habilidade de decodificação pobre pode também ser manifestada pela dificuldade de manipular sons, resultando em uma habilidade pobre para agrupar os sons. Esses erros podem refletir a falha da criança na formação dos conceitos dos sons, o que poderá resultar em dificuldades de leitura, soletração e na habilidade para encontrar palavras, assim como os problemas articulatórios. A região temporal posterior esquerda, conhecida como área de Wernicke ( Katz, 1992), é responsável por funções de recepção da linguagem. PERDA GRADUAL DE MEMÓRIA (TFM): o paciente que apresenta um problema de Processamento Auditivo de Perda Gradual de Memória terá

12 dificuldade em memorizar sentenças longas e ordens com várias etapas. Crianças com esses problemas tem maior dificuldade na diferenciação da mensagem auditiva na presença de ruído de fundo, à medida que não podem ignorar o ruído competitivo. Essas crianças aparecem estar tão atentas ao ruído de fundo quanto à mensagem primária falada. Segundo Katz (1992), o hipotálamo e amígdala ( localizada na região temporal anterior ) são importantes centros de memória. A região do córtex frontal também é responsável por muitas características TFM. A área de Broca ( região frontal inferior ) está ligada a programação motora dos movimentos articulatórios, enquanto funções escritas são controladas pela área frontal posterior. Crianças com disfunção nessas áreas podem apresentar escrita pobre, problemas articulatórias e dificuldades de expressar a linguagem. Mesmo as crianças com categoria de perda gradual de memória ( TFM) pura possam entender os sons falados isoladamente e palavras durante a leitura, apresentam grande dificuldade em reter a informação acarretando baixa compreensão de leitura. A criança lê um parágrafo, mas não lembra os detalhes ou não pode expressar a informação solicitada sobre a história; são também observadas em crianças diagnosticadas com Desordem de Hiperatividade e de Déficits Atencional ( ADHD). ORGANIZAÇÃO: As categorias de decodificação e perda de memória são normalmente vistas de formas isoladas ou associadas. A organização não é vista isoladamente, a um problema significante de aprendizagem ou de comunicação, é mais uma categoria de Processamento Auditivo. Freqüentemente esse é um

13 indivíduo que apresenta dificuldade com números de telefones e outras informações seqüências, e é desorganizado em casa e no ambiente escolar. As disfunções do giro pré e pós central e da área temporal anterior são conhecidas como responsáveis por comportamentos associados a esse grupo. ( Efron 1965, Katz & Pack 1975, Luria 1965). INTEGRAÇÃO: Esta quarta categoria, ainda está sendo estudada. A característica do teste visto nesse grupo é do padrão tipo A do SSW, indicando função inter-hemisférica pobre. A pessoa dará a resposta correta, mas só depois de um longo período de demora. Parecem ser dois os tipos de casos de integração Tipo A e apresentam alguns grandes retardos nas respostas, mas geralmente diferem suas performances em outros testes em seu problema auditivo. Segundo Damasio & Damasio (1983) - relata que a porção posterior do corpo caloso está intimamente associada á dislexia ( problema severo de leitura e escrita). A região do corpo caloso está associada a integração auditiva, visual e auditiva- visual. Uma vez que a leitura depende bastante de visão e audição, assim como da integração dessas funções, fica clara a conexão entre o Tipo A e dificuldade severa de leitura. Integração Tipo 1: Incluem problemas severos de leitura, soletração e consciência fonêmica pobre. Esses indivíduos normalmente apresentam grande escrita manual extremamente pobre e até podem ser considerados disléxicos. Apresentam pouco conhecimento do som vocal, assim como habilidade pobre para integração auditiva visual. Outros comportamentos do grupo incluem disfunção da

14 percepção auditiva visual, assim como dificuldade em reproduzir determinadas formas geométricas, e a letra cursiva é tipicamente melhor do que a de imprensa. Integração Tipo 2 : Estes indivíduos apresentam menas dificuldades escolares do que em casos do tipo 1 e apresentam comportamento semelhante aos do grupo de Perda Gradual de Memória. Comportamento comum neste grupo incluem habilidade muito pobre de fala no ruído. Problemas de Processamento Auditivo associados a diversas desordens se interagem com outros sistemas. O Sistema Nervoso Central é complexo. Seus núcleos, centros e vias, distribuem- se ao longo de todo o tronco cerebral e com numerosas regiões do cérebro. Se nós não processamos os sons da fala de forma apropriada, não seria surpresa e como resultado tivéssemos má articulação e habilidades alteradas de linguagem. A memória de curto prazo pobre, associa-se á dificuldade de bloquear o ruído de fundo. Um dos principais centro de memória no cérebro é o hipocampo na porção inferior do lobo temporal anterior ( Isaacson & Pribram, 1986). Alteração do desenvolvimento mental circunda problemas de memória em virtude de alteração numa região particular, então as funções de fala no ruído, associada a essa região ou a região adjacente, provavelmente estarão comprometidas.

15 DESORDEM DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL. DESORDEM OU Disfunção Auditiva Central é um distúrbio da audição no qual há um impedimento da habilidade de analisar e/ ou interpretar padrões sonoros. Processamento Auditivo se refere a uma série de processos que se sucedem no tempo que permitem que um indivíduo realize uma análise metacognitiva dos eventos sonoros, os processos envolvidos podem ser classificados como detecção, sensação, discriminação, localização, reconhecimento, compreensão, memória, atenção seletivo. Processamento Auditivo Central é o termo utilizado para se referir a série de processos que envolvem predominantemente as estruturas do sistema nervoso central, vias auditivas e córtex.

16 CARACTERÍSTICAS E MANIFESTAÇÕES DO PROCESSAMENTO AUDITIVO CENTRAL. Não é esperado que os indivíduos tenham todos os sintomas e sinais da Desordem do Processamento Auditivo. Entretanto, quanto maior o número de problemas, maior a probabilidade de haver Desordem do Processamento Auditivo. Quando muitos destes sinais são observados, não se descarta a coexistência de outros problemas. (exemplo: déficit de atenção, autismo, alteração de percepção visual). Grande influência de Otite Média, é importante determinar a ocorrência na primeira infância, precoce. Inclui problemas na linguagem, na fala, aprendizagem e problemas articulatórios com Desordem Processamento Auditivo. A área de linguagem ( recepção e expressão) poderá estar relacionada com a Desordem do Processamento Auditivo. Os problemas na linguagem e fala podem ter impacto negativo na aprendizagem. Além do mais, funções auditivas pobres podem ter um efeito debilitante na habilidade do indivíduo aprender a soletrar. Os indivíduos não podem bloquear o ruído de fundo eficazmente, poderão ter problemas em certas aulas nas quais os níveis de ruído ambiental alcancem um ponto de distração ou frustração para aquela criança ou adulto em particular. Fisher (1976), observou outras características; uma pobre discriminação dos sons da fala, tempo de resposta lentificada / retardada e mostrando incerteza no que foi dito, dizendo freqüentemente Hum?, O quê?. Essa pessoa pode

17 também apresentar dificuldade de entender a mensagem verbal o que pode piorar quando esta é apresentada rapidamente. Outro problema comum observado em casos de informação em poucos segundos. Tais indivíduos, provavelmente, terá tempo de atenção curta, vindo a prejudicar seu aprendizado. No que se refere as manifestações comportamentais do Processamento Auditivo Centra. Segundo a literatura, poderá ser detectado problemas nas comunicação oral, na produção de fala envolvendo principalmente a fala expressiva, regras gramaticais, dificuldade em compreender em ambientes ruidosos e palavras com duplo sentido (piadas). Na comunicação gráfica apresentará inversão de letras, alteração de noção de direita e esquerda, disgrafia e dificuldade de compreender o que lê. A criança demostrará um comportamento social alterado, ou seja permanecerá distraída, agitada, hiperativa ou apática, desajustada ao ambiente ( preferindo companhias das crianças mais novas ou adultos). A tendência ao isolamento; devido ás frustrações ao notarem suas falhas na escola ou no lar. O desempenho escolar será inferiorizado em leitura, gramática, ortografia, matemática e agravará dependendo dos fatores, tais como: a posição do aluno na sala de aula, o tamanho da classe, nível de ruído ambiental, fala do professor (quanto ao nível de intensidade e clareza de voz). A memória auditiva estará prejudicada como também dificuldades no relacionamento com as crianças da mesma idade, preferindo companhia de adultos tolerantes ou isolar do meio ambiente. Quando a criança apresentar história de dificuldade em ouvir ou compreender situações de fala; será importante investigar o processamento auditivo central, para descartar ou

18 confirmar qualquer tipo de alteração auditiva. Caberá aos familiares procurar auxilio com os fonoaudiólogos, para que a criança possa ser trabalhada e superar suas dificuldades auditivas e escolares. DEFINIÇÃO E CARACTERÍSTICA DO DISTÚRBIO DE APRENDIZAGEM Muitas vezes por falta de conhecimento dos profissionais relacionados com a área da educação, como também por ser um campo novo de pesquisa, as crianças que apresentam manifestações de desordens de processamento auditivo central, são confundidas como sendo crianças dislexicas ou com distúrbio de aprendizagem. O término de distúrbio de aprendizagem foi citado pela primeira vez em 1963, refere-se a vários problemas ao processamento de informações. Segundo Mykbust (1973), distúrbio de aprendizagem é o retardo ou distúrbio específico de um ou mais processo de fala, linguagem, percepção, comportamento, leitura, escrita e aritmética. É amplo pois, normalmente vem acompanhado de outros problemas neurológicos. No que se refere a etiologia sempre tem foco neurológico, ou seja, imaturidade neurológica, desnutrição orgânica, psicológica, pedagógica e sócio cultural. Quanto as características, apresentam dificuldades nos aspectos cognitivos de linguagem (noção temporal, noção direita esquerda), alterações nos processos perceptuais, alteração na comunicação oral (sintático-semântico).

19 A.B.D. (Associação Brasileira de Dislexia) distúrbio de aprendizagem é um distúrbio específico da linguagem de origem constitucional caracterizada pelas dificuldades em codificar palavras simples. Mostram uma insuficiência no processo fonológico. Essas dificuldades na codificação de palavras simples não são esperadas a idade. Apesar de instrução convencional adequada, inteligência, oportunidades sociocultural e distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais, a criança falha no processo de aquisição de linguagem. A dislexia é apresentada em várias formas de linguagem, tendo freqüentemente incluindo problemas de leitura, na aquisição capacidade de escrever e soletrar. Cada um desses deles é um indivíduo com deficiência específica em uma ou todas áreas. A criança com distúrbio de aprendizagem apresentará algumas características que são importantes observar. As características mais encontradas são: quanto a linguagem oral terá um inicio tardio ou repetido, alteração da estrutura sintática, demonstrará dificuldade na palavra certa para expressar idéias que parecem compreender, em versões de palavras, inabilidade para se concentrar e compreender a linguagem falada. No que se refere a grafia a emissão oral será melhor, a criança apresentará dificuldade em estrutura sintática das sentenças utilizando-se de gírias, sentenças incompletas e gramaticalmente incorretas; erros ortográficos (omissões, inversões, transposições); inabilidade de copiar corretamente de um livro ou lousa, escrita lenta, desempenho gráfico pobre, incluindo letras com traçados incorretos e uso incorreto do espaço. A leitura, se apresentará lenta e com o rítmo modificado, como também o domínio fonético, a retenção e compreensão insuficiente, dificuldade em

20 identificar os pontos mais importantes do tema, confusão de palavras semelhantes e dificuldade para assimilar, o vocabulário novo. Na matemática terá domínio completo de fatos básicos (exemplo: tabuada), o indivíduo apresentará inversões de números, confusão de símbolos operacionais especialmente adição e multiplicação, na copia apresentará uso incorreto de um número de uma linha para outra, dificuldade em invocar seqüências de operações e em compreender a proposição do problema. Além desses, podemos encontrar deficiências em diversas outras áreas, como capacidade de raciocínio, habilidade de organização de estudo e habilidades sociais, dificuldades de abstração em seguir instruções com seqüências especificas, ou na interpretação detalhada de mensagens não verbais, tais como: mudança na expressão facial, ou tom de voz, poderá ser indicativo de uma inabilidade nessa área. A alguns sinais que deverá ser detectado na pré-escola e na idade escolar, para os quais devemos estar sempre atentos, quando se realiza uma avaliação fonoaldiológica ou quando os pais comparecerem com queixa: de falta de atenção, demora para falar, apresenta dificuldades de aprender rimas canções, ou quando são encaminhadas pelas professoras da pré-escola com anotações de dificuldade em visualizar detalhes de desenhos, falta de coordenação motora fina-grossa, dificuldade em quebra cabeça, falta de interesse por livros e impressos, não apresentará uma socialização adequada com os colegas. Pode-se dizer que o término de distúrbio de aprendizagem é muito elástico, há um predomínio do sexo masculino e um grande número de canhotos.

21 Segundo A.B.D. (Associação Brasileira de Dislexia), o cerebro de um disléxico estudado como os mais recentes mostraram anormalidades no cortex posterior esquerdo, na região da linguagem. Nos fonoaudiólogos devemos estar sempre atentos as queixas dos pais e professores, ambos irá nos auxiliar nos diagnósticos de distúrbio de aprendizagem. ORIENTAÇÃO A PROFESSORA A criança deve se se ntar longe dos ventiladores, apontadores de lápis, da porta da classe; deve sentar na frente e perto do professor. Quando a criança senta na primeira fileira e perde pistas visuais, neste caso a segunda fileira pode ser ainda melhor. Uma boa distância, freqüentemente recomendada é de 6 à 10 pés (1,83 a 3 metros do falante). Falar com boa articulação e em sentenças simples é melhor do que falar de forma complicada em sentenças rápidas. Se a criança não entende a mensagem falada, deve dar a oportunidade de ter informação repetida de forma simplificada. Minimizar barulhos estranhos e estímulos visuais quando a criança tiver que receber uma instrução ou uma informação nova, buscando facilitar o processo da atenção seletiva. Valorizar as iniciativas individuais para aumentar a auto-estima do aluno.

22 Usar vários materiais de suporte na aula: lousa, projetor de slide, vídeos e demonstrações práticas. CONCLUSÃO Através de dados coletados durante a pesquisa bibliográfica, observa-se que a opinião de autores brasileiros não divergem de autores internacionais e os pré requisitos básico para o processo de alfabetização são de suma importância para o aprendizado escolar. Devemos ter o máximo de cuidado ao diagnosticarmos uma criança com distúrbio de aprendizagem ou até mesmo como desordem no processamento auditivo central, é uma área nova que ainda está sendo pesquisada, como também é um termo desconhecido a muitos profissionais; ambos apresentam manifestações semelhantes que podem passar despercebidos ou confundidos pelos profissionais da área de Educação. As características do distúrbio de aprendizagem e desordem no processamento auditivo central, apresentam semelhanças presentes num grande número de pessoas, que apesar de talentos normais ou superiores em outras áreas, tem dificuldade em adquirir uma ou outra habilidade específica, e que devido a este motivo não são valorizados, sendo constantemente chamados de

23 fracassados em adquirir uma habilidade, a qual a pessoa fica excluída da sociedade moderna. Somente aqueles poucos afortunados que tem professores e pais inteligentes, compreensivos e à a oportunidade de se submeter-se a um tratamento especializado, porém de alguma forma escapam desses contínuos lembretes. Infelizmente os professores da pré escola e do primeiro grau não são preparados para trabalharem em tais dificuldades, como também a lotação de alunos em sala de aula leva-os a fornecer a atenção apenas para alguns alunos, geralmente são aquelas crianças que são estimuladas em seu meio ambiente e que desde pequeno estão em contato com papéis, lápis e outros materiais didáticos. Conclui-se portanto, que são poucas as crianças que podem ter um tratamento específico. Devido a este motivo a criança que apresenta distúrbio de aprendizagem ou distúrbio de processamento auditivo central são desestimuladas a freqüentar a escola. Quando não são colocados em sala de aula com os colegas que demonstram apresentar os mesmos problemas, por muitas vezes são rotulados como alunos fracassados.

24 CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho que realizei para esta monografia, tem como tema: distúrbio de aprendizagem com relação ao distúrbio no processamento auditivo central. O distúrbio de aprendizagem refere-se a crianças que apresentam retardo ou dificuldade em um ou mais processos de fala, linguagem, percepção auditiva, comportamental, leitura, escrita e aritmética. Distúrbio ou desordem no processamento auditivo central é uma alteração da audição, na qual hà um impedimento da habilidade de analisar e/ou interpretar padrões sonoros. Muitas vezes país ou professores chegam com queixa de que a criança é desatenta, distraída, agitada não tem concentração nas atividades escolares, apresentam omissões, substituições gráficas, não conseguem distinguir grafemas ou apresenta dificuldade no ditado. E logo o rotulam de criança problema, deixandoas de lado o que as tornam desmotivadas e frustadas. A partir dessas queixas, hà necessidade de investigar o processamento auditivo central para se confirmar ou descartar qualquer tipo de alteração. Se os fonoaudiólogos não tiverem o cuidado de realizarem uma avaliação minuciosa da criança, podem errar seu diagnóstico, empedindo assim que a mesma tenha um desenvolvimento adequado da aprendizagem ou até retardar o seu tratamento. Este trabalho contribui para que os fonoaudiólogos tenham conhecimento sobre o processamento auditivo central e se interessem pelo mesmo. Antes de rotular uma criança devemos vê-la como um todo, respeitar seus limites.

25 Se a criança é tratada como problema, será um problema. Se a criança for tratada como ser humano valioso assim será. Se for tratada com amor, confiança e compreensão, terá maiores condições de superar todos os obstáculos colocados em sua vida.

26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A.B.D. Associação Brasileira de Dislexia (S/D). Artigo International Dyslexia Association (ex: Orton Dyslexia Society) COMMITEE April (1994) BOOTHROYD, A (1986) The Sense of hearing. In Speech, acustic and perception desorders DAMASIO, A & DAMASIO, H (1983) The anatomic basic of pure Alexia Neurology EFRON, R (1965) Temporal perception, Aphasia. FISHER, L (1976) Fisher Auditory Problem. Check list. Bemidji, Minnesota, Life Products KATZ, J & SMITH (1991) The Staggered Spondaic Word. Test: A ten minute look at the central nervous system through the ears KATZ, J (1992) Classification of auditory processing dissorders. KATZ, R & PACK, G (1975) New developments in differential diagnosis using the S.S.W. test LURIA, A.R. (1965) Aspects of Aphasia J. Neurologia Sci. MYKLEBUST, Johnsow (1973) Distúrbio de Aprendizagem. NOBACK, C.R. (1985) Nuroanatomical correlates af central auditory function. NORTHEM, J.C. & DOWNS,M.P. (1991) Development of auditory Behavor. In Hearing in Children SIEGLER, R.S. (1991) Perceptual development: children s thiking.

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